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O X I G E N O T E R A P I A E A E R O S S O LT E R A P I A P R O F E S S O R A : M A B E L L E C A V A L C A N T I OXIGENOTERAPIA Administração de oxigênio em concentrações maiores do que encontramos no ar ambiente (21%), com intuito de prevenir ou tratar as manifestações clínicas da hipóxia EFEITOS COLATERAIS DO O2 •Estresse Oxidativo espécies reativas de O2 (ERO); inativação surfactante •Atelectasia de Absorção redução na [N2] com perda da estabilidade alveolar •Hipercapnia (relação V/Q) DPOC excesso O2(alto fluxo) inibe a resposta do centro respiratório, fazendo paciente reter mais CO2 e alterar nível de consciência MONITORIZAÇÃO DA OXIGENAÇÃO ARTERIAL • PaO2 normal: 80 a 100 mmHg; • Hipoxemia: PaO2 menor 60 mmhg com SaO2 menor 90% ou SpO2 (oximetria) menor 90% em AA ( ar ambiente); • Hipóxia: perda da oxigenação em órgãos e tecidos HIPOXEMIA • Achado clínico comum em pacientes criticamente enfermos, independente do diagnóstico clínico associado. É definida como níveis de PaO2 e da SaO2 abaixo dos níveis convencionalmente considerados normais. Essa redução da PaO2 e da SaO2 compromete a liberação de O2. Hiperoxia? Excesso de O2 ( altas FIO2). Risco de lesão!!! HIPOXEMIA DE ORIGEM PULMONAR • Alterações na relaçãoV/Q • Hipoventilação Alveolar ( Ex: Deformidades de Cx torácica e DNM); • Espessamento da membrana Alvéolo-capilar ( problemas de Difusão); • SHUNT IDADE X OXIGENAÇÃO ARTERIAL •Oxigenação arterial é inversamente proporcional à idade em função da queda proporcional da relação V/Q, que ocorre com o passar do tempo. SUPORTE TERAPÊUTICO DE OXIGÊNIO • Objetivo básicoOxigenação tecidual! - Clínicos: Correção da Hipoxemia aguda ( suspeitaou comprovada); Redução dos sintomas relacionados à hipoxemiacrônica; Redução da sobrecarga de trabalho imposta ao sistema cardiovascular por consequências da hipoxemia. INDICAÇÕES DO SUPORTE TERAPÊUTICO COM O2 •PaO2< 60mmHg e/ SpO2< 90% •PaO2< PaO2 ideal*; calculo •Trauma grave; • IAM; •Recuperação pós – anestésica; •Angina Instável • IRp aguda ou crônica ( agudizada) EQUAÇÕES PARA O CALCULO DA FIO2 IDEAL PaO2 ideal= 109 – (0,43 x idade) EQUIPAMENTOS A escolha do equipamento requer um conhecimento profundo tanto das características gerais do desempenho desses sistemas quanto de suas capacidades individuais Classificação dos sistemas: Baixo fluxo Alto fluxo Sistemas de oxigenoterapia Baixo fluxo Alto fluxo Cânula Nasal c/s reservatório Cateter nasal e transtraqueal Sistema com reservatório Máscara e tenda facial Sistema de arrastamento de ar (Venturi) Sistema cercado BAIXO FLUXO X ALTO FLUXO • Sistema de Baixo fluxo : fluxo inspiratório do paciente frequentemente ultrapassa o liberado pelo sistema, resultando em diluição aérea.FIO2 VARIÁVEL • Sistema deAlto Fluxo: sempre excede o do pct e, por essa razão, sempre fornece uma concentração fixa de Oxigênio. SISTEMA DE BAIXO FLUXO Cânula Nasal Dispositivo plástico descartável As pontas ou dentes são inseridas nos vestíbulos nasais É utilizado umidificador MesmInodciocmaçuãmo:idade Pexatcriae,nftleusxosessutápveeriiosresqaue nece4ssLi/tmaminpdreovopceaqmuenas concernetsrsaeçcõaemsednetooexigênio e nsangtrearmapeinato ndaosmailciliar prolongada Concentrações de O2 fluxo 25-40% 1-5 L/min SISTEMA DE BAIXO FLUXO FLUXOS ACIMA DE 5 L/MIN PODEM AUMENTAM O RISCO DE RETENÇÃO DE CO2, PORTANTO, DEVEM SER EVITADOS Concentrações de O2 fluxo 35 a 50% 6 a 10L/min MÁSCARA FACIAL SIMPLES Possuem pequenos orifícios para permitir a entrada e saída do ar SISTEMA DE BAIXO FLUXO Cateter Nasal Dispositivo composto por tubo plástico macio , com vários orifícios em sua extremidade É introduzido na cavidade do assoalho nasal , podendo ser visualizado atrás da úvula Indi PaEstimulacientes quea asecreçãoprocedi mentos(remoçã ação: erãoproduçãosub metidode oeme qsubsuetituiaçãcânulo , pelo dificulta menos a cada o acess 8 dias) o traqueal e com s a o terapia prolongada em lactentes Concentrações de O2 c fluxo s 24-30% 2-3 L/min SISTEMA DE BAIXO FLUXO Cateter transtraqueal- POUCO USADO Cateter de Teflon que é inserido cirurgicamente pelo médico, diretamente na traqueia, entre o segundo e o terceiro anel traqueal Oferece fluxo muito baixo, não necessitando de umidificador Oferece anatômico um reservatório de oxigênio nos espaços mortos tanto na traqueia quanto nas VAs Indicação: Pacientes domiciliares ou ambulatoriais que necessitam de grande mobilidade SISTEMA DE ALTO FLUXO Sistema de arrastamento de ar (Venturi) FIO2 CONSTANTE Conduzem uma fonte de O2 em alta pressão através de um jato por um orifício de entrada Quanto maior o orifício e o jato de entrada, maiores serão as concentrações de O2, onde a variação concentração é obtida pela troca das peças de entrada de jato (orifícios laterais) O corpo da máscara possui um orifício de saída para o ar expirado Concentrações de O2 fluxo 24-50% 4-15 L/min SISTEMA DE ALTO FLUXO Sistema de arrastamento de ar (Venturi) Máscara de reinalação parcial Máscara de não reinalação Concentração de O2 fluxo 50-60% 10 - 12 L/min Concentração de O2 fluxo 95% 10-15 L/min SISTEMA CERCADOS Capacetes (HALO e HOOD) Fornece uma concentração de oxigênio precisa, por meio apenas da cobertura da cabeça do paciente Geralmente indicado para recém-nascidos Indicação Pacientes com trauma facial ou para aqueles que não toleram a máscara facial Concentrações de O2 fluxo 25 a 90% 10 a 15L/min SISTEMA CERCADOS Incubadoras Permitem o aquecimento com suplementação de oxigênio e umidificação externa São indicadas para lactentes que necessitam de suplementação de oxigênio e regulação térmica precisas AEROSSOLTERAPIA AEROSSOLTERAPIA: NEBULIZAÇÃO E INALOTERAPIA •Consiste na Administração de partículas sólidas ou liquidas pela Via inalatória com objetivo terapêutico. • Geralmente utilizada para o tratamento de disfunções respiratórias Aerossol Suspensões de partículas (líquidas ou sólidas) em um gás ou em uma mistura de gases inaladores pressurizado s inaladores de pó nebulizadores ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS N A VIA INALATÓRIA DEPOSITAR FÁRMACO NO SÍTIO DEAÇÃO DO TRATO RESPIRATÓRIO (AÇÃO IMEDIATA) REDUZIR EFEITOS COLATERAIS POR REDUZIR A QUANTIDADE DE DROGA MINISTRADA OBJETIVO ALTERARA REOLOGIA DO MUCO (HIDRATAÇÃO) EFEITOS TERAPÊUTICOS PLENOS, CONSEGUIDOS COM PEQUENAS DOSES VANTAGENS • Liberação específica no sítio de ação do medicamento; • Menor exposição sistêmica; • Menor dose administrada; • Menos efeitos Colaterais; • Inicio Rápido de ação dos efeitos • Administração indolor e relativamente confortável Fatores que influenciam na penetração e deposição do aerossol na via aérea: A. Características físicas das partículas B. Anatomia da via aérea C. Interface entre o nebulizador e o paciente D. Técnica inalatória A) CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DA PARTÍCULA Tamanho da partícula Determina sua deposição ao longo do trato respiratório: Tamanho da partícula Deposição nasVVAA > 5μm boca e garganta 5-10μm boca e as VVAA superiores < 5μm pequenasVVAA 2,5μm ideal para ação alveolar < 1μm grande chance de serem exaladas sem deposição Partículas respiráveis FATORES DEPENDENTES DO FLUXO E TAMANHO DAS PARTÍCULAS • Impactação Inercial: - Tendência da partícula em movimento resistir às mudanças de velocidade e direção - Principal mecanismo de deposição das Partículas grandes e massas superiores a 5µm - Quanto maior a massa da molécula e do fluxo de uma corrente gasosa, maior será a tendência de a Partícula impactar e se depositar na VAS. FATORES DEPENDENTES DO FLUXO E TAMANHO DAS PARTÍCULAS •Sedimentação IDEAL PARA VAI DISTAIS - Separadas pela ação da gravidade;-Tempo dependente; FATORES DEPENDENTES DO FLUXO E TAMANHO DAS PARTÍCULAS •Difusão Browniana -moléculas pequenas -Choques das moléculas -Partículas menores são exaladas -Fluxo laminar favorece a deposição FATORES DEPENDENTES DO FLUXO E TAMANHO DAS PARTÍCULAS I. Trato respiratório constituído por diferentes canalículos - diferentes tipos de fluxo II. Na presença de obstrução brônquica - deposição heterogênea do aerossol III. Mecânica respiratória alterada - diminuição da Pimáx - menor fluxo e menor deposição das partículas do aerossol IV. Padrão respiratório - respiração lenta e profunda - maior volume corrente inalado - fluxo laminar V. Apneuse favorece deposição das partículas (10s) seguida de expiração lenta até a CRF - efeitogravitacional B) ANATOMIA DAS VAS C) INTERFACE ENTRE O NEBULIZADOR E O PACIENTE C) INTERFACE ENTRE O NEBULIZADOR E O PACIENTE O volume inspiratório, a velocidade inspiratória e a via pela qual se processa a inalação interferem sobre o padrão de deposição das partículas D )TÉCNICA INALATÓRIA VOLUME INSPIRATÓRIO A inspiração profunda se acompanha de uma deposição mais periférica das partículas que a inspiração normal de repouso e deve ser preferida, se o paciente for capaz de realizá-la VELOCIDADE INSPIRATÓRIA Rápida – acarreta um fluxo turbulento que provoca mais impacto das partículas nas estruturas das vias aéreas superiores Lenta e uniforme – tende a linearizar o fluxo das partículas e aumentar a proporção depositada nas vias aéreas inferiores D )TÉCNICA INALATÓRIA A realização de uma pausa no final da inspiração favorece a deposição das partículas por gravidade; a pausa terá, aproximadamente, a duração de 10 segundos A técnica inalatória ideal para uma deposição de partículas nas vias aéreas inferiores é, portanto, a inspiração profunda pela boca, seguida de pausa de cerca de 10 segundos O nariz possui passagens estreitas e tortuosas e estruturas, como os cornetos, nas quais as partículas se impactam; a inalação através da boca deve ser recomendada TIPOS DE GERADORES DE AEROSSÓIS • Nebulizadores a Jato • Nebulizadores Ultrassônicos • Inaladores: • DPI- po seco ou liofilizado • MDI- inalador dosimetrado –’’bombinhas’’ ESPAÇADORES •Dispositivos Extensores, uma interface entre o dispositivo eo paciente, consiste evitar perda farmaco e promover melhor sedimentação da droga nas VAI distais INALOTERAPIA https://www.youtube.com/watch?v=LdIDRmrB_v0
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