Buscar

Semiologia Veterinária

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Resumo elaborado por Júlia Madureira //@surtavet 
1
 
Semiologia: 
 Semiologia é o estudo dos sinais clínicos. Na conduta clínica, é necessário 
um linguajar adequado, usando termos técnicos com as pessoas certas, em sua 
filosofia de trabalho segue uma ordem lógica, sendo: primeiramente visual, 
anamnese e ficha clínica (podendo ser manuscrita ou no computador através do 
sistema, que é mais fácil de visualizar). Ademais, a semiologia também 
estabelece diagnóstico e prognóstico. Semeion (grego) = sinal logos (grego) = 
estudo. 
#CONCEITOS: 
ANAMNESE: é uma entrevista realizada pelo profissional de saúde ao paciente 
(cliente), que tem como objetivo ser um ponto inicial no diagnóstico de uma 
doença; 
SEMIOTÉCNICA: é a utilização, por parte do examinador, de todos os recursos 
disponíveis para se examinar o paciente, basicamente é tudo que vai facilitar o 
exame clínico; 
CLÍNICA PROPEDÊUTICA: engloba e interpreta os dados obtidos (sinais) pelo 
exame do paciente; 
SEMIOGÊNESE: busca explicar os mecanismos pelos quais os sintomas 
aparecem e se desenvolvem, ou seja, origem dos sinais clínicos// exemplo: 
cólica que pode ser por compactação, obstrução e entre outros); 
PATOGNOMÔNICOS: alterações exclusivas de uma enfermidade; 
SÍNDROME: conjunto de sinais clínicos, de múltiplas causas e que afetam 
diversos sistemas; 
DIAGNÓSTICO: é reconhecer uma dada enfermidade por suas manifestações 
clínicas, bem como prever sua evolução e prognóstico; 
a) Diagnóstico Clínico: anamnese + exame físico + exames 
complementares. 
b) Diagnóstico Terapêutico: quando se avalia o animal e suspeita-se de uma 
determinada enfermidade, realiza se um procedimento medicamentoso, e 
em caso favorável, fecha-se o diagnóstico. 
c) Diagnóstico Etiológico: é a conclusão do clínico sobre o fator determinante 
da doença // ex: Clostridium tetani = tétano 
Resumo elaborado por Júlia Madureira //@surtavet 
2
 d) Diagnóstico Histopatológico: pelo uso de microscópio para o estudo de 
tecidos afetados. 
e) Diagnóstico laboratorial e por meio de imagens. 
f) Diagnóstico Presuntivo (provável ou provisório): em ocasiões que não é 
possível estabelecer um diagnóstico de imediato. 
PROGNÓSTICO: prevê a evolução da doença e suas consequências, sendo: 
bom (quando tem chance de sair da doença), reservado (não tem certeza do 
estado do animal) e ruim (pouca ou quase nenhuma chance de sair do quadro 
clínico que se encontra); 
TRATAMENTO: é um meio utilizado para combater a doença, sendo: cirúrgicos 
– farmacológico – dietéticos – fisioterápicos – paliativos. 
- Contenção física dos animais domésticos: 
 Não se deve manipular o animal, mesmo que para a execução de 
procedimentos simples, sem que ele esteja adequadamente contido. 
 Animais bravos (canino) = focinheira/colar (protege de futuros acidentes). 
 Felinos = não é interessante tampar o rosto. 
 Grande porte = contenção com troncos, se o animal for mordedor usar 
focinheira. 
 Equinos = cachimbo (as vezes é necessário). 
 
SEMIOTÉCNICA: é a utilização, por parte do examinador, de todos os recursos 
disponíveis para se examinar o paciente, basicamente é tudo que vai facilitar o 
exame clínico; 
CLÍNICA PROPEDÊUTICA: engloba e interpreta os dados obtidos (sinais) pelo 
exame do paciente; 
SEMIOGÊNESE: busca explicar os mecanismos pelos quais os sintomas 
aparecem e se desenvolvem, ou seja, origem dos sinais clínicos// exemplo: 
cólica que pode ser por compactação, obstrução e entre outros); 
PATOGNOMÔNICOS: alterações exclusivas de uma enfermidade; 
SÍNDROME: conjunto de sinais clínicos, de múltiplas causas e que afetam 
diversos sistemas; 
 
- Sinais clínicos X sintomas: 
Resumo elaborado por Júlia Madureira //@surtavet 
3
  Gerais: são manifestações patológicas resultantes do comprometimento 
do organismo como um todo // exemplo: animal serimatoso; 
 Locais: quando manifestações patológicas aparecem claramente 
circunscritas em uma região // exemplo: claudicação; 
 
Anatômicos Possui alteração no formato do local 
atingido// ex: esplenomegalia; 
Funcional Possui alteração que não atrapalha a 
função do local atingido// ex: 
claudicação e doença renal; 
Reflexos/sinais distantes A partir de uma característica se 
percebe outra// ex: icterícia 
 
Quanto a evolução dos sinais clínicos... 
 Iniciais: são os primeiros sinais observados; 
 Tardios: quando aparecem no período de plena estabilização ou declínio 
da enfermidade; 
 Residuais: quando se verifica uma aparente recuperação do animal; 
- PRINCIPAIS METÓDOS SEMIOLÓGICOS: 
1) INSPEÇÃO: 
 Investiga-se a superfície corporal; 
 Deve ser feito em lugar bem iluminado; 
 Limita-se a descrever o que está vendo; 
 Observe se possível o animal em seu local de origem; 
 Não se precipite (não faça contenção, nem manuseie o animal antes de 
uma inspeção cuidadosa – fazer anamnese primeiro); 
 Verificar sua morfologia, tais como aspectos: localização, forma, tamanho 
e coloração, também é necessário averiguar suas secreções e excreções, 
tais como: origem, quantidade, bilateralidade e coloração; 
 Pode ser: -panorâmica ex: ECC// - Localizada// Direta ex: aumento de 
volume// Indireta ex: equipamentos auxiliares; 
 
TIPOS DE SINAIS CLÍNICOS: mecanismo de produção 
Resumo elaborado por Júlia Madureira //@surtavet 
4
 QUESTÃO DE PROVA: 
Nível de consciência > alerta, depressão, fúria (agressão), delírio, estupor 
(semicomatoso) e coma (não reponde a estímulo doloroso e sonoro). Isso varia 
de acordo com a escala de Glasgow, isto é, quanto mais profunda a anestesia = 
pior será a sua escala, tem que obter um bom resultado, pois dependendo o 
paciente pode morrer. 
 
Tipos de consistência: 
 Mole: reassume a forma normal após a aplicação de pressão; 
 Firme: oferece resistência à pressão; 
 Dura: não cede a pressão; 
 Pastosa: cede facilmente e permanece a impressão; 
 Flutuante: determinada pelo acúmulo de líquido. Pode resultar em 
movimento ondulante; 
 Crepitante: determinada pelo acúmulo de ar ou gás; 
2) PALPAÇÃO: 
 Utiliza-se o sentido táctil ou muscular; 
 Fornece informações sobre estruturas superficiais ou profundas; 
 Pode ser: Direta// Indireta// Externa// Interna; 
 Há modificações a serem observadas, tais como: tamanho, espessura, 
sensibilidade, temperatura, volume, motilidade, consistência, entre 
outros; 
Resumo elaborado por Júlia Madureira //@surtavet 
5
 3) AUSCULTAÇÃO: 
 Avaliação dos diferentes ruídos que os órgãos produzem, podendo ser 
direta (quando o animal está com um sopro por exemplo, dá para ouvir 
sem o estetoscópio) ou indireta (mais usada); 
 Tem que estar em um ambiente tranquilo, livre de barulho; 
 Atenção no ruído que está sendo produzido// ruídos respiratórios, bulhas 
cardíacas (normais e alterações), sopros e sons do sistema digestório; 
4) PERCUSSÃO: 
 É o ato de percutir, tem como objetivo delimitar a topografia dos órgãos e 
fazer uma comparação sonora entre as variadas respostas produzidas; 
 Tem técnicas de percussão, sendo direta ou mediata que percute 
diretamente com os dedos a área a ser examinada; 
 Percussão indireta ou mediata; 
 Ambiente tranquilo; 
 
Principais sons observados: 
 Claro: presença de ar. Intensidade, duração e ressonância média; 
 Maciço: regiões compactas desprovidas de ar. Intensidade, duração e 
ressonância menor; 
 Timpânico: órgãos ocos ou com paredes distendidas. Intensidade e 
ressonância maior; 
Também há outros métodos: 
 Olfato: sentido com que se distinguem os odores, tais como cheiro e faro. 
Por exemplo um animal que tem parvo vírus, você nunca mais esquece 
daquele cheiro de fezes sanguinolenta; 
Nos cães, realizam o processo “dígito-
digital” = é como se colocassem o dedo e 
o dígito por cima, para realizar a 
percussão. Já nas vacas usam o “martelo-
plessimétrica”, para tal percussão. No 
entando, é importante realizar várias 
vezes para familiarizar-secom os 
instrumentos e os sons obtidos com um 
ritmo constante. OBS = evitar costelas; 
Resumo elaborado por Júlia Madureira //@surtavet 
6
  Audição: tem que ser avançada principalmente em áreas de internação, 
pois o animal nessa hora pode fazer algo tipo de barulho que não esteja 
no seu padrão normal; 
- Exame clínico: 
 Identificação do paciente = espécie, raça, aptidão, sexo, idade, peso, 
nome do animal, pelagem, marcas, marcações e dados do proprietário; 
 Histórico ou Anamnese = fornecer informações a respeito do caso, de 
seus antecedentes e circunstâncias concomitantes. O principal é ter uma 
fonte confiável, saber interrogar o proprietário, por exemplo alguém que 
conheça o paciente, pois quanto mais informações obtiver, melhor será o 
diagnóstico, sendo importante saber diferenciar as informações objetivas 
das subjetivas, mantendo sempre uma conversa amistosa e educada 
(converse e muito), evite sempre interrupções e/ou distrações, tenha 
tempo para ouvir, e em todas as hipóteses valorize todas as informações, 
não se deixe levar pela suspeita do tutor, pois as vezes ele só olhou no 
google (nosso pior inimigo, nesse quesito rs), se você está em um dia 
ruim, guarde para você, pois os seus clientes não têm nada a ver com 
isso, as vezes o seu paciente pode reagir ao seu sentimento e 
principalmente o tutor, pois estará transparecendo estes (fúria, tristeza, 
cansaço, entre outros); 
 
 Inspeção geral = visualmente; 
 Avaliação dos Índices Paramétricos = Frequência Respiratória (rpm) // 
Frequência Cardíaca (bpm) // Pulso (ppm) // Temperatura Retal (ºC) – 
oscila com a espécie. É importante perceber que quanto menor o animal 
= maior a frequência. 
Resumo elaborado por Júlia Madureira //@surtavet 
7
 
 
 Exame clínico físico; 
 Exame clínico específico; 
 Exames complementares = radiografia, hemograma, ultrassonografia, 
etc; 
TERMOMETRIA: 
 Quem regula a temperatura é o SNC, este realiza tanto a produção quanto 
a dissipação de temperatura. A produção corresponde a termogênese e a 
dissipação é a termólise. Entretanto, a termo regulação é realizada por um 
sistema de controle fisiológico, que consiste em termo receptores centrais e 
periféricos, sistema de condução aferente, controle central de integração dos 
impulsos térmicos e sistema de respostas eferentes levando a respostas 
compensatórias. Ademais, a termogênese trata se de produção de temperatura 
e a termólise trata se dá dissipação do calor. 
 
 Os índices paramétricos variam de 
animal para animal, pois cada um tem um 
tamanho, raça, espécie, até mesmo de animais 
jovens para animais adultos, mas é válido 
lembrar que ambos os animais possuem um 
padrão de normalidade entre eles. 
Resumo elaborado por Júlia Madureira //@surtavet 
8
 Mensuração da temperatura: 
 A mensuração da temperatura pode ser aferida por via retal – vulva – 
prepúcio. Considera proibido utilizar o termômetro de mercúrio, pois este pode 
vazar dentro do animal, além de ter um tempo logo de aplicação (2-3 minutos), 
sendo o mais usual o termômetro metálico que tem duração de 1 minuto e tem 
que entrar em contato com a mucosa, mas 1 um minuto continua sendo “muito 
tempo” para os pequenos animais, porque tadinho “o bichinho fica com o 
termômetro enfiado lá e chega a ser uma situação desconfortável”, por isso tem 
o termômetro de 9 segundos também. Já os termômetros digitais, são usados 
em regiões que não tem pelo. 
 
Síndrome da febre: ↑ da temp. acima de um ponto crítico/ Indicativo de alguma 
doença subjacente/ Estimula as reações de defesa/ ↑ processos metabólicos, 
depleção glicogênio; 
 A síndrome da febre, trata se de um conjunto de sinais clínicos que deixou 
de ser uma produção de calor. A origem da febre, pode ser asséptica, onde tem 
agentes físicos: queimaduras, agentes mecânicos: traumas e agentes químicos: 
alergia, séptica (processo infeccioso) e neurogênica (convulsões e contrações 
musculares), tal síndrome, também tem fases, sendo a fase de incrementa, onde 
tem maior termogênese e menor termólise, na fase de fastígio tem termogênese 
e termólise iguais (equilíbrio), já na fase de decremento é a última, cuja a 
termogênese diminui e a termólise aumenta. Ademais, nessa síndrome “o animal 
Glossário Termométrico 
Normometria: quando os valores de 
temperatura corporal do animal 
encontram-se dentro dos limites 
estabelecidos pela espécie. 
Hipertermia: elevação da temperatura 
corporal. Alterações de origem não 
inflamatória. Não se usa fármacos, pois 
geralmente é fisiológica. Ex: convulsão, 
desidratação, exercícios e obesidade; 
Hipotermia: baixa da temperatura 
corporal. Por uma perda excessiva ou 
pela produção ineficiente. *Cuidado 
com neonatos, centro regulatório não 
está bem definido. 
#OBS = o estado nutricional do animal 
se adequa com a temp. até pelo ECC; 
QUESTÃO DE PROVA: 
Resumo elaborado por Júlia Madureira //@surtavet 
9
 morre cozido ou necrosado”, dizer que morre de calor é um termo incorreto. 
Agora no caso de ser uma pessoa com síndrome da febre, ela vai direto na 
ambulância com um coberto de prata, porque esse faz com que tenha equilíbrio 
da temperatura, tal cobertor visa obter o controle de temperatura. 
 Nessa síndrome ocorre: hipertermia, sede, calafrios, redução do apetite, 
depressão nervosa, vômitos e diarreia, ↑ frequências respiratória e cardíaca, 
diminuição de secreções, vasoconstrição periférica e ereção de pelos; 
 A princípio, há os três tipos de febre: 
 Simples ou típica = flutuação dentro de pequenos limites (1°C), precisa 
aferir a temperatura várias e várias vezes; 
 Remitente = temperatura permanece elevada o dia todo (↑1°C), caindo 
em intervalos curtos e irregulares; 
 Intermitente = perdura por um ou mais dias, sendo intercalados por 
períodos normotérmicos ou mesmo hipotérmicos, isso quer dizer que a 
febre vai e volta, ou seja, “uma hora o animal está plena e na outra hora 
está todo fodido”; 
AVALIAÇÃO DAS MUCOSAS: 
A importância de avaliar as mucosas é indicar o estado de saúde do 
animal, identificar presença ou não de enfermidades (tumores, edema e 
inflamação), alterações no sistema circulatório e doenças em outras partes do 
corpo (icterícia ou hemólise). 
Tipos de mucosas: nasal, oral, esclera, vulvar, prepucial, peniana e anal. 
Principais parâmetros: coloração, secreção, hemorragia e ulcerações. 
Avaliação da coloração: depende de vários fatores, tais como 
 Quantidade e qualidade do sangue circulante; 
 Trocas gasosas; 
 Função hepática; 
 Medula óssea; 
 
 
Resumo elaborado por Júlia Madureira //@surtavet 
1
0
 Principais alterações da mucosa: 
 
Secreções: são classificadas em uni ou bilateral, sendo: fluido: líquido, aquoso e 
transparente / seroso: mais denso que o fluido / catarral: viscoso, pegajoso e 
esbranquiçado / purulento: denso e com coloração variável / sanguinolento: 
vermelho vivo ou enegrecido; 
Tempo de preenchimento ou perfusão capilar (TPC): 
 NORMAL: 1 a 2 segundos; 
 Tempo aumentado: desidratação e vasoconstrição periférica associada a 
baixo débito cardíaco; 
 
Resumo elaborado por Júlia Madureira //@surtavet 
1
1
 AVALIAÇÃO DAS MUCOSAS E LINFONODOS: 
 
 
 
Areas de drenagem: mandibulares: metade inferior da cabeça / parotídeos: 
metade superior da cabeça / retrofaríngeos: interior da cabeça / cervicais 
superficiais: orelhas, pescoço, peito, escápulas / axilares: tronco anterior / sub-
ilíacos: tronco posterior, coxas crâniolateral / femorais: face interna coxas, 
poplíteos/ poplíteos: parte distal membros posteriores/ inguinais superficiais: gls. 
Linfonodo Submandibular: sob o ângulo da 
mandíbula. Use o polegar e o indicador e palpe os 
dois ao mesmo tempo; 
Linfonodo Cervical superficial/ Pré-escapular: Use 
sua mão em um movimento de varredura e sinta-
se bem na frente do ombro; 
Linfonodo Poplíteo: estão localizados na face 
caudaldo membro, no lado oposto do joelho; 
Linfonodo Axilar: palpe as costelas com as duas 
mãos sob as axilas, mova a mão para sentir os 
nódulos; 
Linfonodo Inguinal; 
Resumo elaborado por Júlia Madureira //@surtavet 
1
2
 mamárias, genitália externa/ ileofemorais: sub-ilíacos, poplíteos, inguinais 
superficiais / bifurcação da aorta: cavidade abdominal; 
Características examináveis: tamanho, sensibilidade, consistência, mobilidade e 
temperatura; 
- O que é um linfonodo normal? É um linfonodo cujo se encontra macio a firme, 
elástico, móvel, uniforme, liso e insensível à palpação; 
Avaliação dos linfonodos: alteração na área de drenagem, alterações sistêmicas 
e alterações no próprio órgão; 
Lesão aguda: Lesão crônica: 
Aumento de volume Aumento de volume ou não 
Macio Firme 
Aumento de temperatura Superfície rugosa 
Sensibilidade Mobilidade reduzida 
 
Exames complementares: biopsias = histopatologia e citopatologia; 
Sistema respiratório: 
 O sistema respiratório tem como função fazer a oxigenação sanguínea, 
equilíbrio acidobásico e termoregulação. 
Classificação dos movimentos respiratórios: 
 Costal anterior: só o tórax é que está ativo nas 2 fases, sem participação 
do diafragma; 
 Diafragma ou abdominal: os movimentos realizam-se essencialmente 
da variação do diâmetro do abdômen; 
 A respiração paradoxal é o processo no qual o tórax se encontra instável, 
ou seja, ocorre um deslocamento do abdome para fora, enquanto o tórax se 
movimenta para dentro, isto é, durante a inspiração. 
Frequência respiratória (RPM): 
 Taquipneia/ polipneia: rápida e superficial; 
 Hiperpneia: rápida e profunda; 
 Bradipenia: lenta, sem alterações na amplitude; 
Resumo elaborado por Júlia Madureira //@surtavet 
1
3
  Apneia: ausência da respiração; 
 Eupneia: respiração fácil e inconsciente; 
 Dispneia: respiração forçada e consistente e que cause desconforto ao 
animal; 
 
Quanto ao modo: 
 Inspiratória: vias aéreas superiores; 
 Expiratória: vias aéreas inferiores; 
 Mista; 
Quanto ao ritmo: 
 Ciclo respiratório normal: inspira/ expira /pausa; 
 
 Respiração Cheyene Stokes: aumento progressivo da amplitude, 
seguido de decréscimo progressivo até uma breve pausa; 
 
 
 
 Respiração de Biot: apresenta com movimentos de igual amplitude, 
intercalados por períodos de apneia; 
 
 Respiração de Kussmaul: respiração lenta e profunda, por grave 
intoxicação do centro respiratório. Aumento das 3 fases; 
 
 
 Ademais, os problemas se manifestam obviamente pelas alterações 
fisiológicas, sendo: idade, gestação, ambiente quente e úmido, exercícios e 
 Ortopneia é a dificuldade respiratória 
(dispneia) que ocorre quando o paciente está 
deitado, fazendo com que este tenha que dormir 
elevada na cama (usando vários travesseiros para 
dormir) ou sentado em uma cadeira. 
A ortopneia pode ser um sintoma de insuficiência 
cardíaca; 
Resumo elaborado por Júlia Madureira //@surtavet 
1
4
 estresse, mas também há os mecanismos de defesa, tais como: reflexo da tosse 
e espirro = (afeta as vias aéreas superiores e inferiores) – o da tosse se trata de 
um mecanismo de defesa inespecífico, porque remove agentes irritantes que 
chegam nas vias aéreas inferiores, já o do espirro é semelhante ao da tosse, 
porém vem das terminações nervosas. Movimentos muco ciliar = tem como 
função a remoção de partículas ou substâncias agressivas ao trato respiratório 
através do transporte pelos cílios, ou alternativamente, pela tosse e espirro, nos 
quadros de hiperprodução de muco, como rinite alérgica, rinossinusites, 
bronquite crônica, fibrose, entre outros. Macrófagos alveolares = mecanismo de 
defesa pulmonar, essas células ingerem pequenas partículas inaladas, 
resultando em degradação. E por último, como mecanismo de defesa os 
anticorpos = opsonizam os antígenos para que eles sejam eliminados ou 
fagocitados pelos macrófagos. 
Principais indícios de envolvimento do sistema respiratório: intolerância a 
exercícios, ruídos respiratórios, descarga nasal, dispneias, tosse e espirros; 
 As secreções, se classificam quanto a sua simetria, quantidade e tipo, 
sendo que pode ser seroso, mucoso, purulento ou hemorrágico – hemoptise = 
tosse com sangue. O ar expirado, pode ter força, simetria e odor. 
Sinais clínicos = espirro: reflexo protetor // Espirro reverso: esforço inspiratório 
rápido (processos envolvendo a nasofaringe); 
 Nos seios paranasais, tem que fazer inspeção, percussão e palpação; 
 Na faringe e laringe tem que fazer inspeção e percussão; 
 Na bolsa gutural, se divide em tubas auditivas, faz se inspeção e 
palpação; 
 Traqueia = inspeção, palpação e auscultação; 
 Tórax = inspeção, palpação, auscultação e percussão – claro = normal, 
maciço = preenchimento do parênquima pulmonar e timpânico = excesso 
de ar; 
 
 
 
 
 
Resumo elaborado por Júlia Madureira //@surtavet 
1
5
 SONS:

Continue navegando