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13A4 - ÉTICA PROFISSIONAL_Mara_Rubia_de_Morais_Jesus_Conteudo 9

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22/09/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/11
 
MÓDULO 8: AS NOVAS INTERFACES DA PSICOLOGIA BRASILEIRA 
Objetivos:
Esse módulo busca abrir um campo de discussão das novas práticas profissionais
desempenhadas pelo psicólogo na atualidade. Apresenta as interfaces conquistadas pela
ciência psicológica nos últimos anos, que contribuíram para o trabalho multiprofissional do
psicólogo na área judiciária, no Sistema Único de Saúde (SUS), nas Unidades Básicas de
Saúde (UBSs), em unidades hospitalares, cujos relatos dos profissionais buscam qualificar e
ampliar a atuação psicológica coletiva para conceituar a Psicologia nesse processo contextual.
Introdução
A história da Psicologia no Brasil relata um cenário profissional múltiplo, porém nem sempre foi
assim. Em seus primórdios, na década de 1950 e 1960, o saber psicológico dialogava com as
áreas da medicina, educação e o universo organizacional. Com a crescente hegemonia da área
clínica, baseada no modelo biomédico, com predomínio de um fazer remediativo, que tinha 
como objetivo curar, atacar o sintoma já instaurado. Uma ação que englobava as atividades de
psicodiagnóstico, psicoterapias e seleção de pessoal, visando ajustar os sujeitos a padrões
estabelecidos pelas instituições com poderio econômico e cultural.
 Esse percurso marcou uma visão de psicologia clínica tradicional, calcada no modelo
liberal, que visava resolver conflitos mentais, com enfoque intraindividual, e que compreendia o
sujeito como instância universal a ser ajustado ao convívio social.
 Na década de 1980, com as crises econômicas no Brasil, o avanço das neurociências, a
inovação paradigmática, com a inserção das idéias emergentes sobre a complexidade na
multideterminação dos fenômenos psicológicos e o inchaço do mercado clínico, houve uma
crise instaurada nesse cenário clássico da Psicologia brasileira. Esse contexto demarcou um
novo desenho de fazeres, que se espalhou da Psicologia da Saúde Pública às mais diversas
instituições, em Organizações Não Governamentais (ONGs) e instâncias jurídicas.
 Bomfim ( 2006) afirma que a partir da década de 1970, espalharam-se diversas
experiências profissionais, de psicólogos sociais em comunidades carentes aos postos de saúde
pública. Já na década de 1980, houve a marca da intensificação das trocas entre os
profissionais e as discussões teóricas, com a ampliação dos centros de pós graduações scricto
sensu. Paralelamente, indica-se a emergência de novas práticas, como os trabalhos com o meio
ambiente e os movimentos sociais. Na década de 1990 houve um empobrecimento da
população, inúmeras crises econômicas, e ao mesmo tempo, presenciou-se um avanço da
vivência democrática, com a conquista de direitos sociais no mundo do trabalho, o que
coadunou com a inserção dos psicólogos em lugares até então desconhecidos pela psicologia
tradicional.
Bomfim ( 2006) nos relata que:
 
As atividades psicossociais que, em maior escala, passaram a ser aplicadas a uma
clientela que não dispunha destes atendimentos, a partir da década de 80, caminham hoje
na direção de se desenvolverem abordagens mais específicas em função das
características dos grupos, instituições, comunidades e movimentos sociais. Assim, as
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práticas de dinâmica de grupo, grupos operativos, intervenção psicossociológica e análise
institucional, aliadas às metodologias de pesquisa do tipo da pesquisa participantes,
história, estudo de caso com pespectiva histórica e outras. (BOMFIM, 2006, p 208)
 
Segundo Yamamoto e Gouveia (2003) mesmo na área clínica, houve mudanças significativas,
passou-se de uma prática tradicional exercida no âmbito privado, para um amplo espectro de
atuação, onde o psicólogo clínico esteve presente também nas instituições, nas comunidades e
em outras diferentes frentes de trabalho. Dessa forma, acumulou funções, demarcando o campo
da dupla jornada do psicólogo brasileiro.
Bianco, Bastos, Nunes e Silva (2006) afirmam ainda que o campo clínico abriu-se para o
contexto social, e consequentemente, houve uma mudança nos referenciais teóricos, que
deixaram de considerar somente o aspecto individual para contemplar uma visão
multideterminada de homem e do seu sofrimento, buscando teorias que contemplem a
subjetividade como processo relacional e não apenas como instância intrapessoal.
Esse novo cenário demandou do psicólogo brasileiro uma nova formação e por consequência
uma revisão urgente das teorias, métodos e fazeres. Mudanças na grade curricular universitária
se fizeram necessárias, por exemplo, exigindo uma maior relação entre a psicologia aplicada e
as novas visões epistêmicas.
Essas revisões alçaram e provieram ao mesmo tempo, das novas interfaces e os desafios
profissionais. Por exemplo, na mudança do lugar da psicologia clínica. Houve uma maior
preocupação com os aspectos sócio culturais e o movimento mais destacado foi a expansão do
trabalho psicológico ao campo da saúde, onde houve um intricado jogo de forças sociais e
interesses dos empresários da saúde às políticas públicas.
Essa transição foi marcada pela inserção do psicólogo em instituições, como hospitais,
ambulatórios, unidades básicas de saúde, e outras, como escolas e ONGs. Como orientação
geral de atuação, o psicólogo no âmbito da saúde, reconhece “o caráter global da saúde de
indivíduos e o chamamento à multidisciplinaridade, o reconhecimento da qualidade de vida e da
educação dos grupos e indivíduos como fontes essenciais de sobrevivência da humanidade”
(BIANCO, BASTOS, NUNES E SILVA ,2006, p 33).
O psicólogo na rede básica de saúde, tem sido chamado a atuar com a atenção primária, com
ações que vão desde as ações preventivas complexas até as mais pontuais e especializadas.
Porém, esse tipo de atuação requer do profissional uma inserção diferenciada, pois
costumeiramente o psicólogo foi formado para lidar com doenças ou distúrbios psicológicos já
instalados nos sujeitos, para serem tratados ou removidos, ou seja, com enfoque na atenção
terciária. Outro problema muito recorrente, segundo Bianco, Bastos, Nunes e Silva (2006), é que
há uma confusão entre ações de promoção de saúde e preventivas no nível secundário. O que
demanda uma formação diferenciada também nas universidades, que precisam instruir e educar
os novos psicólogos a atuarem no nível primário, com ações mais complexas e integradoras.
A área da saúde pública tem oferecido diversos desafios ao psicólogo, tais como: ações
profissionais com base em necessidades coletivas, a demanda em lidar com um número maior
de indivíduos, levando o profissional a escolher estratégias grupais, além do contato mais
próximo com as condições concretas de uma população mais carente de recursos financeiros e
culturais.
Com relação ao trabalho em grupo, a Psicologia tem sido chamada a compor equipes
multiprofissionais, compostas por outros integrantes da área da saúde, como enfermeiros,
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médicos e terapeutas ocupacionais e a negociar fronteiras de atuação, nem sempre tão claras e
objetivas.
Neto (2004) afirma ainda, que existem três tendências nesse novo panorama da interface com a
área da saúde: a flexibilização do setting terapêutico, a pluralidade de recursos, procedimentos e
técnicas e a permeabilidade entre concepções teóricas.
Nas últimas décadas, tem-se assistido, ainda, a diferentes interfaces da Psicologia com outras
áreas, tais como: a jurídica, a informática e o esporte.
1. A aliança da Psicologia com a área jurídica, refletindo sobre o Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA) e as diretrizes éticas contidas na assistência psicossocial das crianças e
jovens emsituação de vulnerabilidade social.
Segundo Bomfim (2006), a psicologia jurídica surgiu a serviço das demandas da justiça,
principalmente através da construção de laudos psicológicos. Possuiu por muito tempo, uma
ênfase positivista, marcada pela visão dos juristas, com laudos conclusivos e fechados.
Atualmente, os psicólogos jurídicos não estão somente a serviço das instituições jurídicas, mas
a serviço da cidadania, superando o viés do controle social.
Existem psicólogos atuando junto às Varas das Famílias, junto a casos de adoção, separação,
além de atuar nas Varas da Infância e Juventude, junto as crianças e jovens em situação de
vulnerabilidade social, com a elaboração de laudos para decisões judiciais.
Os desafios éticos nessa interface dizem respeito principalmente a elaboração desses laudos e
relatórios psicológicos, desde aspectos técnicos até questões éticas, como a devolutiva ao
sujeito, a assertiva conclusiva, entre outros.
 
2. A aliança da Psicologia com a Informática, refletindo sobre as novas possibilidades
terapêuticas mediadas pelas novas tecnologias, assim como, investigando os processos de
subjetivação multideterminados pela inserção crescente do homem no mundo globalizado. A
dimensão ética presente nessa interface repensa a questão do sigilo profissional possibilitado ou
não pelas terapêuticas mantidas e mediadas pelas novas tecnologias.
3. A aliança da Psicologia com a área esportiva, com estudos motivacionais e liderança em
equipes desportivas. É uma área recente, datando da década de 1950, num mundo
crescentemente competitivo em que o esporte torna-se profissional e altamente comandado pela
lógica do mercado. Dentro desse cenário, surge o trabalho do psicólogo atento ao desportista e
seu desenvolvimento psicossocial. Bomfim ( 2006) afirma que:
O trabalho do psicólogo do esporte orienta-se para o alcance de um melhor desempenho,
sendo em vários aspectos, semelhantes as demais atividades de psicólogos que lidam
com a questão do trabalho. Trata-se de um profissional que busca valorizar ao máximo o
potencial de seu cliente, ao mesmo tempo, que tenta minimizar ou neutralizar suas
deficiências. Atua no sentido de melhorar o desempenho e otimizar as relações entre
esportistas, técnicos e dirigentes. (BOMFIM, 2006, p 223)
 Uma das questões éticas mais prementes nessa interface diz respeito a função social do
psicólogo, como no campo organizacional. Por exemplo, se o profissional trabalha em prol da
saúde mental do esportista ou em prol dos ganhos de produtividade das empresas que mantém
os clubes e os desportistas.
Atualmente, segundo Yamamoto e Gouveia (2003), a Psicologia desenvolveu um amplo corpo
de conhecimentos e métodos interventivos, que alcançaram virtualmente diferentes campos de
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atividade humana. Ainda, conforme os autores, hoje a questão essencial que se coloca para a
Psicologia em sua diversidade diz respeito em como essas interfaces tem respondido às
demandas contemporâneas colocadas para a sociedade brasileira, nos seguintes pontos: ( a) à
produção de conhecimento; ( b) ao avanço tecnológico; (c) a renovação dos profissionais.
Todas as novas interfaces da Psicologia precisam se organizar continua e criticamente para
responder e criar conhecimento frente a uma sociedade em transformação.
 
BIBLIOGRAFIAS BÁSICAS:
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Psicólogo Brasileiro - práticas emergentes para a
formação. São Paulo: Ed. Casa do Psicólogo, 2006.
MAIORINO, F. A intertextualidade ética para além do Código de Ética do Psicólogo. Texto
mimeo, 2005.
ROMARO, R. A. Ética na psicologia. São Paulo: Ed. Vozes, 2006.
YAMAMOTO E GOUVEIA (orgs). Construindo a Psicologia Brasileira: desafios da ciência e
prática psicológica. Ed Casa do Psicólogo, 2003.
 BIBLIOGRAFIAS COMPLEMENTARES
BIANCO, BASTOS, NUNES E SILVA. Concepções e atividades emergentes na psicologia
clínica: implicações para a formação. IN CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Psicólogo
Brasileiro - práticas emergentes para a formação. São Paulo: Ed. Casa do Psicólogo, 2006.
BOMFIM, E. Psicologia Social, Psicologia do Esporte e Psicologia Jurídica. IN CONSELHO
FEDERAL DE PSICOLOGIA. Psicólogo Brasileiro - práticas emergentes para a formação.
São Paulo: Ed. Casa do Psicólogo, 2006.
NETO, J. A formação do psicólogo: clínica, social e mercado. SP: Ed FUMEC/FCH, 2004.
Uma Reflexão Inquietante: Apesar da diversidade de campos de trabalhos da Psicologia
Brasileira na atualidade, quais seriam as habilidades e competências que são comuns a todas
essas interfaces?
Sugestão hipermidiática:
Visite o link externo do Conselho Federal de Psicologia e saiba mais sobre as novas interfaces
da Psicologia:
A regulação dos serviços de saúde mental no Brasil: Inserção da Psicologia no Sistema
Único de Saúde e na Saúde Suplementar,
Disponível em http://site.cfp.org.br/publicacao/a-regulacao-dos-servicos-de-saude-mental-no-
brasil-insercao-da-psicologia-no-sistema-unico-de-saude-e-na-saude-suplementar/, acesso em
novembro 2013.
Referências Técnicas para Atuação de Psicólogas(os) no CAPS – Centro de Atenção
Psicossocial. Disponível<http://site.cfp.org.br/publicacao/referencias-tecnicas-para-
atuacao-de-psicologasos-no-caps-centro-de-atencao-psicossocial/> acesso
novembro/2013.
http://site.cfp.org.br/publicacao/a-regulacao-dos-servicos-de-saude-mental-no-brasil-insercao-da-psicologia-no-sistema-unico-de-saude-e-na-saude-suplementar/
http://site.cfp.org.br/publicacao/referencias-tecnicas-para-atuacao-de-psicologasos-no-caps-centro-de-atencao-psicossocial/
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Atividade Teórico Prática: Leia o trecho presente no preâmbulo do nosso CEP (2005) e
escreva um texto, refletindo sobre quais seriam as novas interfaces da psicologia na pós
modernidade:
“Toda profissão define-se a partir de um corpo de práticas que busca atender demandas sociais,
norteado por elevados padrões técnicos e pela existência de normas éticas que garantam a
adequada relação de cada profissional com seus pares e com a sociedade como um todo. Um
Código de Ética profissional, ao estabelecer padrões esperados quanto às práticas referendadas
pela respectiva categoria profissional e pela sociedade, procura fomentar a auto-reflexão exigida
de cada indivíduo acerca de sua práxis, de modo a responsabilizá-lo, pessoal e coletivamente,
por suas ações e suas conseqüências no exercício profissional. A missão do código de ética
profissional não é a de normatizar a natureza técnica do trabalho, e, sim, a de assegurar, dentro
dos valores relevantes para a sociedade e para as práticas desenvolvidas, um padrão de
conduta que fortaleça o reconhecimento social daquela categoria.”
 
Exercício comentado: 
A inserção do psicólogo no atendimento público de saúde exigiu a produção de um novo
conhecimento científico. Essa produção de conhecimento parte de algumas necessidades e cria
outras. O código de ética, respeitando a diversidade interna da psicologia nas suas teorias e
fazeres, absorve e baliza a prática e a nova produção de conhecimento, deste novo lugar de
trabalho. Assinale a alternativa que em vez de revelar as exigências que levaram à produção
deste novo conhecimento, revela o desrespeito à diversidade.
a) foi necessário repensar referências teóricos para enfrentar uma nova realidade de uma
população carente de recursos básicos e cuidados.
b) foi necessário conhecer novas e desconhecidas subjetividades, produzidas por uma
realidade social e econômica injusta.
c) foi necessário uma reflexão sobre a idéia da saúde como um bem fundamental e
universal, sobre os valores bioéticos da justiça e equidade.
d) foi necessário abandonar e denunciar os referenciais teóricos existentes até então como
elitistas e comprometidos com uma política individualista e de exclusão,e começar do zero.
e) foi necessário, no desenvolvimento das pesquisas, reflexão e atenção aos cuidados
éticos que devem ser tomados em pesquisas com seres humanos, para que seus direitos
(por exemplo de autonomia e consentimento) sejam assegurados, de acordo com a
resolução do Conselho Nacional de Saúde.
 
Comentários do exercício: o aluno deve refletir sobre a interface da psicologia com o cenário da
saúde pública, compreendendo que apesar da necessidade da construção de novos referenciais
teóricos e práticos, o conhecimento psicológico até aqui construído é parte desse movimento
de uma nova postura profissional. Desse modo, a resposta correta é a D.
 
 
 
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Exercício 1:
A inserção do psicólogo em hospitais psiquiátricos é mais antiga, embora em número
reduzido e ocupando um lugar bastante secundário. Normalmente, neste tipo de
instituição, ele tinha um papel muito restrito, condizente com a primazia do tratamento
médico: pertencia a um serviço de psicologia, prioritariamente voltado para avaliação
psicodiagnóstica. O ingresso de maior número de psicólogos “ajuda a mudar a
correlação de forças na hegemonia da prática psiquiátrica”, inclusive porque entram na
condição de terem que demonstrar a sua capacidade ou a sua utilidade dentro da
instituição, valendo-se de uma crítica ao instituído.
Assinale a alternativa correta no que diz respeito à inovação do trabalho do psicólogo
nos hospitais psiquiátricos:
 
I Uma das inovações diz respeito ao trabalho do psicólogo junto aos NAPS (Núcleo de
Atenção Psicossocial). Em que funcionam núcleos de trabalhos nos quais os pacientes
são inseridos e que envolvem o trabalho remunerado junto à comunidade (fabricação
de tijolo, organização de lixo, etc) assim como a produção cultural e artística.
II O marco importante desse caminho inovador na assistência aos chamados pacientes
psiquiátricos refere-se a busca de alternativas à internação, cuja expressão mais
importante é o movimento antimanicomial.
III Algumas inovações referem-se aos dispositivos institucionais típicos do modelo
psicossocial, tais como Centros de Atenção Social (CAPS), Núcleo de Atenção
Psicossocial (NAPS), hospital-dia, ambulatório de saúde mental, equipes
multiprofissionais.
 
É correto o que se afirma em:
( 
e) ( ) III apen
A)
I, II E III
B)
I E III
C)
I APENAS
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D)
II E III 
E)
III
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
C) 
A) 
Exercício 2:
Quando o psicólogo G articula-se numa instituição de saúde pública, implementando
um projeto de orientação sexual com jovens grávidas, podemos afirmar que esse é
um típico projeto que inaugura as novas interfaces da psicologia, porque:
A)
enfrenta um novo campo de atuação, com os desafios provindos de práticas que tem
como público populações excluídas e constrói novas ferramentas para promover
saúde nessa interface com a saúde pública, por exemplo.
B)
promove uma atuação remediativa com populações carentes.
C)
promove um projeto social, em que se supera apenas o viés individualizante e
pensa-se algo na direçao de prevenção de doenças.
D)
é um projeto terapêutico em campo novo, como é o hospitalar na história da
psicologia.
E)
projetos como esse superam o viés promotor de saúde.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
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Comentários:
A) 
Exercício 3:
Em recente pesquisa do CFP ( 1989), afirma-se que as atividades desempenhadas
pelo psicólogo organizacional tem se localizado ainda no rol tradicional tais como
38,4% de seleção pessoal, 16% de treinamento e 11,3% para recrutamento
pessoal. Porém o campo está se movimentando, assinale a alternativa que
exemplifique com uma prática inovadora no campo organizacional. 
A)
acompanhamento de pessoal com testes psicológicos.
B)
psicoterapia grupal.
C)
desenvolvimento de recursos humanos, com uso de dinâmicas grupais e novas
ferramentas tecnológicas.
D)
consultoria.
E)
nenhum delas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) 
Exercício 4:
A partir das leituras aqui indicados para seu estudo em ética profissional, qual das
interfaces é indicada pelos autores como uma das essenciais para a transformação
da psicologia brasileira, em direção ao compromisso social :
A)
psicologia jurídica
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B)
psicologia e informática
C)
psicologia da saúde ( hospitalar)
D)
psicologia do trânsito
E)
psicologia do esporte.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) 
Exercício 5:
Continuando o assunto sobre “Psicologia e mídia”, leia a situação abaixo: 
Num programa de rádio, a fim de esclarecer a população acerca do trabalho do
psicólogo, o profissional, mestre em psicologia, declara as seguintes afirmações:
I- Os psicólogos, diferente dos médicos psiquiatras, não receitam remédios; não se
utilizam de técnicas místicas tais como baralhos e quiromancia.
II- Os psicólogos podem utilizar de recursos promocionais dos seus serviços como
forma de atrair clientes;
III - Os psicólogos não têm como oferecer garantias exatas de resultado de seus
serviços;
IV- Os psicólogos não se utilizarão do sofrimento humano como forma de promover
seus serviços.
Assinale a alternativa correta: é correto APENAS o que se afirma em:
A)
I
B)
I e III
C)
II e III
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D)
I, II e IV
E)
I, III e IV
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
D) 
E) 
C) 
B) 
Exercício 6:
Em pesquisa na Revista Brasileira de Orientação Profissional (2008, 9(2), pp. 113-125) encontramos o artigo d
Scorsolini-Comin, Souza e Santos intitulado “Tornar-se psicólogo: Experiência de estágio de Psico-oncologia em equip
multiprofissional de saúde”. Extraímos o trecho abaixo que se refere ao retrospecto histórico da prática psi.
 
No âmbito da saúde, especificamente, a atuação do psicólo go se iniciou sem que houvesse
uma revisão de concepções teóricas e modelos práticos, o que provocou um enfoque
centrado em uma noção de indivíduo abstrato e a-histórico. (Spink, M. J. P. (2003).
Psicologia da Saúde: A estruturação de um novo campo do saber. Em M. J. P. Spink (Org.),
Psicologia social e saúde: Práticas, saberes e sentidos. Petrópolis, RJ: Vozes).
 
Considerando o trecho acima, podemos afirmar que:
 I. Trata do início da prática emergente da Psicologia no campo da saúde, especificamente na Oncologia, onde 
modelo profissional era o tradicional;
 II. Trata do início da prática emergente da Psicologia no campo da saúde, especificamente na Oncologia, onde 
modelo profissional era o liberal;
 III. Discute a prática atual do psicólogo, cuja demanda maior está concentrada nos atendimentos em consultóri
particular;
 IV. Faz uma crítica às carências na formação continuada do psicólogo, que desconsidera o olhar para as condições d
vida e para o investimento criativo do conhecimento disponível;
 V. Discute as dificuldades encontradas pela Psicologia para atender as novas demandas profissionais e para su
integração em equipes multidisciplinares.
 
Podemos afirmar que:
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A)
a. Está correta somente a alternativa II;
B)
b. Estão corretas as alternativas I, III e V, somente;
C)
c. Estão incorretas as alternativas I, III e IV;
D)
d. Está incorreta somente a alternativa III;
E)
e.Está incorreta somente a alternativa V
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
B) 
C) 
D) 
E)

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