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Diabetes 
O diabetes, termo comumente utilizado para a diabetes mellitus Diabetes 
Mellitus é uma doença caracterizada pela elevação da glicose no sangue 
(hiperglicemia). Pode ocorrer devido a defeitos na secreção ou na ação do 
hormônio insulina, que é produzido no pâncreas, pelas chamadas células beta . 
A função principal da insulina é promover a entrada de glicose para as células 
do organismo de forma que ela possa ser aproveitada para as diversas 
atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação resulta 
portanto em acúmulo de glicose no sangue, o que chamamos de hiperglicemia. 
Tipos: 
- Tipo 1: causada pela destruição das células produtoras de insulina, em 
decorrência de defeito do sistema imunológico em que os anticorpos atacam as 
células que produzem a insulina. Ocorre em cerca de 5 a 10% dos diabéticos. 
- Tipo 2: resulta da resistência à insulina e de deficiência na secreção de insulina. 
Ocorre em cerca de 90% dos diabéticos. 
- Diabetes Gestacional: é a diminuição da tolerância à glicose, diagnosticada 
pela primeira vez na gestação, podendo ou não persistir após o parto. Sua causa 
exata ainda não é conhecida. 
- Outros tipos: são decorrentes de defeitos genéticos associados com outras 
doenças ou com o uso de medicamentos. Podem ser: defeitos genéticos da 
função da célula beta; defeitos genéticos na ação da insulina; doenças do 
pâncreas exócrino (pancreatite, neoplasia, hemocromatose, fibrose cística, etc.); 
induzidos por drogas ou produtos químicos (diuréticos, corticoides, 
betabloqueadores, contraceptivos, etc.). 
Principais sintomas do DM tipo 1: vontade de urinar diversas vezes; fome 
frequente; sede constante; perda de peso; fraqueza; fadiga; nervosismo; 
mudanças de humor; náusea; vômito. 
Principais sintomas do DM tipo 2: infecções frequentes; alteração visual (visão 
embaçada); dificuldade na cicatrização de feridas; formigamento nos pés; 
furúnculos. 
Etiologia 
O diabetes é definido como uma síndrome de etiologia múltipla, decorrente da 
falta de insulina e/ou da incapacidade da insulina de exercer adequadamente 
seus efeitos. Caracteriza-se por hiperglicemia crônica, frequentemente 
acompanhada de dislipidemia, hipertensão arterial e disfunção endotelial. Pode 
apresentar complicações agudas, como a cetoacidose e estado hiperosmolar, e 
complicações crônicas tanto microvasculares, como nefropatia, neuropatia, 
quanto macrovasculares, como doença arterial periférica e doença coronariana. 
 
 Fisiopatologia da diabetes tipo 1 
Nessa condição, o sistema imunológico ataca e destrói as células beta 
produtoras de insulina do pâncreas. Há deficiência de células beta levando à 
completa deficiência de insulina. Assim, é denominada doença auto imune 
onde existem anticorpos anti insulina ou anti células das ilhotas presentes no 
sangue. Estes causam infiltração linfocítica e destruição das ilhotas do 
pâncreas. A destruição pode levar tempo, mas o início da doença é rápido e 
pode ocorrer de alguns dias a semanas 
Pode haver outras condições autoimunes associadas à diabetes tipo 1, 
incluindo vitiligo e hipotireoidismo. A diabetes tipo 1 sempre requer terapia com 
insulina e não responde a drogas orais estimulantes à insulina. 
Fisiopatologia da diabetes tipo 2 
Esta condição é causada por uma deficiência relativa de insulina e não por uma 
deficiência absoluta. Isso significa que o corpo é incapaz de produzir insulina 
adequada para atender às necessidades. Há deficiência de células beta 
associada à resistência periférica à insulina. 
A resistência periférica à insulina significa que, embora os níveis sanguíneos 
de insulina sejam altos, não há hipoglicemia ou baixa taxa de açúcar no 
sangue. Isto pode ser devido a alterações nos receptores de insulina que 
provocam as ações da insulina. 
A obesidade é a principal causa de resistência à insulina. Na maioria dos 
casos, ao longo do tempo, os pacientes precisam tomar insulina quando os 
medicamentos orais não estimulam a liberação adequada de insulina. 
SINAIS E SINTOMAS DO DIABETES NA FASE INICIAL 
Os 10 sinais e sintomas precoces mais comuns do diabetes são: 
• Poliúria (urinar a toda hora). 
• Polidipsia (excessiva sensação de sede). 
• Cansaço e falta de energia. 
• Perda de peso. 
• Polifagia ou hiperfagia (fome frequente). 
• Visão embaçada. 
• Cicatrização lenta. 
• Infecções frequentes. 
• Mau hálito. 
• Cetoacidose diabética. 
Excesso de urina 
https://controledadiabetes.com.br/o-que-e-diabetes-tipo-1/
https://controledadiabetes.com.br/o-que-e-diabetes-mellitus-tipo-2/
O excesso de urina, chamado em medicina de poliúria, é um dos primeiros 
sinais do diabetes. 
Em condições normais, não há glicose na urina, pois toda a glicose que chega 
aos túbulos renais é reabsorvida de volta para o sangue. Porém, quando há 
hiperglicemia, geralmente com valores acima de 180 mg/dl, a quantidade de 
açúcar que chega aos rins é tão grande, que o mesmo não é capaz de 
reabsorver tudo, permitindo a perda de glicose pela urina. 
Como não podemos urinar açúcar puro, o rim precisa diluir a glicose para poder 
eliminá-la. Portanto, quanto maior for a glicemia (concentração de glicose no 
sangue), mais intensa será a glicosúria (perda de glicose na urina) e maior será 
o volume de urina produzido ao longo do dia. 
Sede excessiva 
Como vimos, o paciente diabético urina em excesso. Com isso, ele acaba 
perdendo mais água do que era suposto, ficando desidratado. Como a sede é o 
principal mecanismo de defesa do organismo contra a desidratação, não é 
surpresa nenhuma o fato dos diabéticos terem necessidade de beber mais 
água que o. 
O paciente diabético que não controla adequadamente sua glicemia, seja por 
má aderência ao tratamento ou simplesmente porque ainda não descobriu que 
tem diabetes, acaba por entrar em um ciclo vicioso. O excesso de glicose 
aumenta a quantidade de água perdida na urina, fazendo o paciente urinar com 
grande frequência. A perda de água causa desidratação, que por sua vez 
desencadeia uma sede excessiva. O paciente bebe muita água, mas como a 
glicose continua muito alta no sangue, ele mantem-se urinando a toda hora. 
Cansaço 
O cansaço crônico é outro sintoma comum do diabetes e ocorre por dois 
fatores: 
a. Pela desidratação, cujo mecanismo foi explicado no tópico anterior. 
b. Pela incapacidade das células em receber glicose. 
A glicose é a principal fonte de energia das células; é o combustível do nosso 
organismo. Quem promove a entrada de glicose do sangue para dentro das 
células é a insulina, que no diabetes tipo 1 é inexistente e no diabetes tipo 2 
não funciona bem. 
Portanto, como as células recebem menos glicose que o necessário, o 
organismo como um todo produz menos energia, o que leva a sintomas como 
fadiga e sensação de falta de energia. 
Perda de peso 
A perda de peso é um sintoma muito comum no diabetes tipo 1. Pode também 
ocorrer no diabetes tipo 2, mas não é tão frequente. 
A insulina também é o hormônio responsável pelo armazenamento de gordura 
e pela síntese de proteínas no organismo. Como no DM1 há ausência de 
insulina, o paciente para de armazenar gordura e de produzir músculos. Além 
disso, como não há glicose para gerar energia, as células acabam tendo que 
gerá-la a partir da quebra de proteínas e dos estoques de gordura do corpo. 
Resumindo, o corpo sem insulina não gera músculos nem gorduras e ainda 
precisa consumir as reservas existentes. 
Como no diabetes tipo 2 há insulina circulando no sangue, estes efeitos são 
menos evidentes. Além disso, no DM2, a resistência à ação da insulina vai se 
estabelecendo lentamente e de forma progressiva ao longo de anos, conforme 
o paciente vai engordando e ficando mais velho. Já o diabetes tipo 1 não está 
relacionado ao sobrepeso, é uma doença de origem imunológica na qual a 
produção de insulina cessa de modo relativamente abrupto. 
Em geral, o paciente com DM1 é magro e o paciente com DM2 tem sobrepeso 
ou obesidade. 
Fome excessiva 
Como as célulasnão conseguem obter glicose suficiente para gerar energia, o 
corpo interpreta a situação como se o paciente estivesse em jejum. O 
organismo precisa de energia e o único modo que ele conhece para obtê-la é 
através da alimentação. 
Uma das características do emagrecimento do diabetes tipo 1 é que ele ocorre 
apesar do paciente alimentar-se com frequência. O paciente come, mas a 
glicose ingerida não é aproveitada e acaba sendo eliminada pela urina. Como 
as células recebem menos glicose que o necessário, o paciente rapidamente 
sente necessidade de comer novamente. Em fases mais avançadas da 
doença, esse ciclo costuma ser interrompido, e paciente começa a perder o 
apetite, o que contribui ainda mais para a perda de peso. 
O paciente diabético tipo 2, por sua vez, não costuma emagrecer porque ele 
produz insulina. Essa insulina tem dificuldade de pôr a glicose para dentro da 
célula, mas ela ainda consegue transformar o excesso de glicose no sangue 
em reservas de gordura. O paciente come, uma pequena parte vai pras células, 
outra sai na urina e o restante é transformado em gordura. 
Visão embaçada 
Um sintoma muito comum do diabetes é a visão turva. O excesso de glicose no 
sangue causa um inchaço do cristalino, a lente do olho, mudando sua forma e 
flexibilidade, diminuindo a capacidade de foco, o que torna a visão embaçada. 
A visão costuma ficar turva quando a glicemia está muito elevada, voltando ao 
normal após o controle do diabetes. 
Essa alteração nos olhos não tem nada a ver com a retinopatia diabética, a 
complicação oftalmológica que pode surgir após anos de diabetes. 
Cicatrização deficiente 
O excesso de glicose no sangue, quando corre de modo crônico, causa 
inúmeros distúrbios no funcionamento do organismo. A dificuldade em 
cicatrizar feridas ocorre por uma diminuição da função das células 
responsáveis pela reparação dos tecidos, diminuição da proliferação celular e 
dificuldade de gerar novos vasos sanguíneos. 
Com o passar do tempo, o diabetes também causa lesão dos nervos, fazendo 
com que o paciente tenha menos sensibilidade na pele, principalmente nos 
membros inferiores. Lesões nos pés podem surgir e se agravar sem que o 
paciente sinta muita dor ou incômodo. Pequenas feridas podem demorar a se 
fechar ou até piorar com o tempo, se o paciente não tiver cuidado com elas. 
Infecções 
O diabetes também provoca distúrbios no sistema imunológico por alterar o 
funcionamento das células de defesa. O diabético pode ser considerado um 
paciente imunossuprimido e apresenta maior risco de desenvolver infecções, 
nomeadamente infecção urinária, infecções de pele, candidíase e pneumonia. 
Mau Hálito 
Como há deficiência de insulina, as células não recebem a quantidade 
adequada de glicose e precisam utilizar os estoques de gordura do corpo como 
fonte de energia. A quebra das gorduras gera três substâncias conhecidas 
como cetonas ou corpos cetônicos: β-hidroxibutirato, acetoacetato e acetona. 
A cetonas são eliminadas na urina e pelos pulmões através da respiração, 
motivo pelo qual o paciente pode desenvolver um hálito ruim, com um odor 
meio adocicado e azedo. Esse quadro é chamado de hálito cetônico e pode 
ocorrer também em pessoas saudáveis que fazem jejum prolongado ou que 
tenham uma dieta com muita restrição de carboidratos. 
O mau hálito no paciente diabético também pode ser provocado por infecção 
das gengivas ou dos dentes, que são mais comuns nos diabéticos do que na 
população em geral. 
Se você quiser conhecer outras causas de halitose. 
Cetoacidose diabética 
A cetoacidose diabética é uma complicação do diabetes tipo 1, sendo muitas 
vezes o primeiro sinal da doença. 
Conforme explicado no tópico anterior, a falta de glicose nas células leva à 
produção dos corpos cetônicos. O β-hidroxibutirato e o acetoacetato são 
substâncias ácidas, que, quando geradas em grande quantidade, podem 
causar acidificação do sangue, um quadro chamado de cetoacidose. 
Em situações de jejum prolongado, dietas restritivas ou até mesmo no DM2, a 
quantidade de cetoácidos produzida não é grande o suficiente para provocar 
acidose grave. No DM1, porém, como há completa ausência de insulina, a 
produção de cetoácidos é imensa e acidose gerada pode ser bem grave, 
https://www.mdsaude.com/nefrologia/infeccao-urinaria/cistite/
https://www.mdsaude.com/dermatologia/erisipela-celulite/
https://www.mdsaude.com/doencas-infecciosas/candidiase/
https://www.mdsaude.com/pneumologia/pneumonia/
fazendo com que o pH do sangue caia a níveis perigosos, potencialmente 
fatais. 
A cetoacidose diabética é uma emergência médica e costuma ocorrer quando 
os níveis de glicose no sangue ultrapassam os 500 mg/dl. 
Os sinais e sintomas mais comuns da cetoacidose são náuseas, vômitos, dor 
abdominal, confusão mental, prostração e dificuldade respiratória. 
Sintomas de pré-diabetes 
O pré-diabetes é a situação clínica que precede o diagnóstico do diabetes tipo 
2. Geralmente não é acompanhada de sintomas. Por isso, é uma condição de 
saúde que muitas vezes não é diagnosticada. 
No entanto, se o indivíduo apresentar ganho de peso, ter casos de diabetes na 
família, ingerir uma dieta rica em alimentos hipercalóricos e for sedentário, é 
importante procurar orientação médica para investigar como estão os níveis de 
glicose no sangue. 
Sintomas de diabetes tipo 1 
Pessoas com diabetes tipo 1 podem apresentar os seguintes sintomas: 
• Vontade frequente de urinar 
• Fome excessiva 
• Sede excessiva 
• Emagrecimento 
• Fraqueza 
• Fadiga 
• Nervosismo 
• Mudanças de humor 
• Náuseas 
• Vômito 
O diabetes tipo 1 pode ocorrer por uma herança genética em conjunto com 
infecções virais. A doença pode se manifestar em qualquer idade, mas é mais 
comum ser diagnosticada em crianças, adolescentes ou adultos jovens. 
Sintomas de diabetes tipo 2 
Pessoas com diabetes tipo 2 não apresentam sintomas iniciais e podem manter 
a doença assintomática por muitos anos. 
Porém, devido a uma resistência à insulina causada pela condição de saúde é 
possível manifestar os seguintes sintomas: 
• Fome excessiva 
• Sede excessiva 
• Infecções frequentes (como de bexiga, rins e pele) 
• Feridas que demoram para cicatrizar 
• Alteração visual (visão embaçada) 
• Formigamento nos pés 
• Furúnculos 
Qualquer indivíduo pode manifestar diabetes tipo 2. Contudo, ter idade acima 
de 45 anos, apresentar obesidade ou sobrepeso e ter histórico familiar de 
diabetes tipo 2 podem aumentar o risco de ter a doença. 
Sintomas de diabetes gestacional 
O diabetes gestacional, na maioria das vezes, não causa sintomas e o quadro 
é descoberto durante os exames periódicos. Porém, devido ao aumento da 
glicemia durante a gravidez é possível manifestar os seguintes sintomas: 
• Fome excessiva 
• Sede excessiva 
• Vontade frequente de urinar 
• Visão turva 
Toda e qualquer mulher pode manifestar o diabetes gestacional. Entretanto, ter 
histórico familiar de diabetes, excesso de peso antes da gravidez e ganho de 
peso durante a gestação podem favorecer o quadro. 
Diagnóstico de Diabetes 
O diagnóstico de diabetes normalmente é feito usando três exames: 
Glicemia de jejum 
A glicemia de jejum é um exame que mede o nível de açúcar no seu sangue 
naquele momento, servindo para monitorização do tratamento de diabetes.Os 
valores de referência ficam entre 70 a 99 miligramas de glicose por decilitro de 
sangue (mg/dL). 
O que significam resultados anormais: 
• Resultados entre 100 mg/dL e 125 mg/dL são considerados anormais 
próximos ao limite e devem ser repetidos em uma outra ocasião. 
• Valores acima de 140 mg/dL já são bastante suspeitos de diabetes, 
mas também devendo ser repetido em uma outra ocasião (sempre é 
necessária uma avaliação médica). 
Hemoglobina glicada 
Hemoglobina glicada (HbA1c) é o exame que avalia a fração da hemoglobina 
(proteína dentro do glóbulo vermelho) que se liga à glicose. 
Durante o período de vida da hemácia (90 dias em média) a hemoglobina vai 
incorporandoglicose, em função da concentração deste açúcar no sangue. 
Se as taxas de glicose estiverem altas durante todo esse período ou sofrer 
aumentos ocasionais, haverá necessariamente um aumento nos níveis de 
hemoglobina glicada. 
Dessa forma, o exame de hemoglobina glicada consegue mostrar uma média 
das concentrações de hemoglobina em nosso sangue nos últimos 3 meses . 
Os valores da hemoglobina glicada irão indicar se você está ou não com 
hiperglicemia, iniciando uma investigação para o diabetes. Valores normais da 
hemoglobina glicada: 
• Para as pessoas sadias: entre 4,5% e 5,7% 
• Para pacientes já diagnosticados com diabetes: abaixo de 7% 
• Anormal próximo do limite: 5,7% e 6,4% e o paciente deverá 
investigar para pré-diabetes 
• Consistente para diabetes: maior ou igual a 6,5% 
Curva glicêmica 
https://www.minhavida.com.br/saude/tudo-sobre/16493-glicemia-de-jejum
https://www.minhavida.com.br/saude/tudo-sobre/16497-hemoglobina-glicada
O exame de curva glicêmica simplificada mede a velocidade com que seu 
corpo absorve a glicose após a ingestão. O paciente ingere 75g de glicose e é 
feita a medida das quantidades da substância em seu sangue após duas horas 
da ingestão. 
No Brasil, é usado para o diagnóstico o exame da curva glicêmica simplificada, 
que mede no tempo zero e após 120 minutos. 
Os valores de referência são: 
• Em jejum: abaixo de 100mg/dl 
• Após 2 horas: 140mg/dl. 
Curva glicêmica maior que 200 mg/dl após duas horas da ingestão de 75g de 
glicose é suspeito para diabetes. 
A Sociedade Brasileira de Diabetes recomenda como critério de diagnóstico 
de diabetes as seguintes condições: 
• Hemoglobina glicada maior que 6,5% confirmada em outra ocasião 
(dois testes alterados). 
• Uma dosagem de hemoglobina glicada associada à glicemia de jejum 
maior que 200 mg/dl na presença de sintomas de diabetes. 
• Sintomas de urina e sede intensas, perda de peso apesar de ingestão 
alimentar, com glicemia fora do jejum maior que 200 mg/dl. 
• Glicemia de jejum maior ou igual a 126 mg/dl em pelo menos duas 
amostras em dias diferentes. 
• Glicemia maior que 200 mg/dl duas horas após ingestão de 75g de 
glicose. 
Tratamento de Diabetes 
O tratamento de diabetes tem como objetivo controlar a glicose presente no 
sangue do paciente evitando que apresenta picos ou quedas ao longo do dia. 
Como aplicar insulina 
Os pacientes com diabetes tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina 
para manterem a glicose no sangue em valores normais. 
Para fazer essa medida é necessário ter em casa um glicosímetro, dispositivo 
capaz de medir a concentração exata de glicose no sangue. 
A insulina deve ser aplicada diretamente no tecido subcutâneo (camada de 
células de gordura), logo abaixo da pele. 
Os melhores locais para a aplicação de insulina são: 
• Abdômen (barriga) 
• Coxa (frente e lateral externa) 
• Braço (parte posterior do terço superior) 
• Região da cintura 
• Glúteo (parte superior e lateral das nádegas) 
Medicamentos para diabetes tipo 1 
Além de prescrever injeções de insulina para baixar o açúcar no sangue, 
alguns médicos solicitam que o paciente inclua também medicamentos via oral 
em seu tratamento. 
Os medicamentos mais usados para tratar o diabetes tipo 1 são: 
• Glifage 
• Glifage XR 
• Metformina 
Monitorização cuidadosa do seu bebê 
O tratamento para mulheres que apresentam diabetes gestacional visa diminuir 
os níveis de açúcar na corrente sanguínea da mãe, a fim de evitar que também 
prejudique o desenvolvimento do bebê. 
Mulheres que apresentem uma condição de diabetes gestacional precisam 
observar como está o crescimento do bebê e desenvolvimento do bebê, com 
ultrassons e outros exames. 
Caso uma dieta acompanhada exercícios não seja suficiente, a gestante pode 
precisar de injeções de insulina para baixar o açúcar no sangue. Alguns 
médicos prescrevem também medicamentos via oral para controlar o açúcar no 
sangue. 
Pessoas que apresentam diabetes tipo 2 contam com práticas específicas no 
tratamento da condição de saúde. No geral, o diabetes tipo 2 vem 
acompanhados de outros problemas, como obesidade e sobrepeso, 
sedentarismo, triglicerídeos elevados e hipertensão. 
Dessa forma, é importante consultar seu médico e cuidar também dessas 
outras doenças e problemas que podem aparecer junto com o diabetes tipo 2. 
Medicamentos para diabetes tipo 2 
Entre os medicamentos que podem ser usados para controlar o diabetes tipo 2 
estão: 
• Inibidores da alfaglicosidase: são medicamentos que impedem a 
digestão e absorção de carboidratos no intestino. 
• Sulfonilureias: Estimulam a produção pancreática de insulina pelas 
células beta do pâncreas, tem alto potencial de redução de A1C (até 
2% em média), mas podem causar hipoglicemia. 
• Glinidas: nateglinida e repaglinida, via oral. Agem também 
estimulando a produção de insulina pelo pâncreas. 
Tratamento para impedir evolução do diabetes 
Na maior parte dos casos, o tratamento do pré-diabetes vai se iniciar com as 
orientações para modificação de hábitos de vida: dieta com redução de 
calorias, gorduras saturadas e carboidratos, principalmente os simples, além do 
estímulo à atividade física. 
Em alguns casos, o médico responsável poderá optar, junto com o paciente, 
por iniciar tratamento com medicação para prevenir a evolução para o diabetes. 
Nos pacientes com pré-diabetes, se estão em sobrepeso ou obesidade, a 
perda de cerca de 5% a 7% do peso corporal já leva a uma melhora metabólica 
importante. 
Corte o cigarro 
Diabetes e cigarro multiplicam em até cinco vezes o risco de infarto. As 
substâncias presentes no cigarro ajudam a criar acúmulos de gordura nas 
artérias, bloqueando a circulação. 
Consequentemente, o fluxo sanguíneo fica mais e mais lento, até o momento 
em que a artéria entope. Além disso, fumar também contribui para 
a hipertensão no paciente com diabetes. 
Cuide da saúde bucal 
A higiene bucal após cada refeição para o paciente com diabetes é 
fundamental. Isso porque o sangue dos portadores de diabetes, com alta 
concentração de glicose, é mais propício ao desenvolvimento de bactérias. 
Por ser uma via de entrada de alimentos, a boca também recebe diversos 
corpos estranhos que, somados ao acúmulo de restos de comida, favorecem a 
proliferação de bactérias. Realizar uma boa escovação e ir ao dentista uma vez 
a cada seis meses é essencial 
Medicamentos para Diabetes 
Existem alguns medicamentos normalmente indicados para diabetes 
dependendo do caso, como: 
• Azukon MR 
• Cloridrato de metformina (como Glifage XR) 
• Galvus 
• Glibenclamida 
• Januvia 
• Victoza 
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu 
caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à 
risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. 
Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se 
tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, 
siga as instruções na bula. 
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/infarto
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/hipertensao
https://www.minhavida.com.br/saude/bulas/1080-victoza-solucao-injetavel
Em pacientes com diabetes, pode ocorrer hipoglicemia (baixa taxa de açúcar 
no sangue) durante a terapia com cloridrato de fluoxetina e hiperglicemia (alta 
taxa de açúcar no sangue) após a suspensão do medicamento. 
Portanto, a dose de insulina e/ou hipoglicemiante oral deve ser ajustada 
quando o tratamento com este medicamento for estabelecido e após a sua 
suspensão. 
Referências 
https://www.endocrino.org.br/o-que-e-diabetes/ 
http://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/2052-
diabetes#:~:text=Diabetes%20Mellitus%20(DM)%20%C3%A9%20uma,insulina
%20exercer%20adequadamente%20seus%20efeitos 
https://controledadiabetes.com.br/fisiopatologia-da-diabetes/ 
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/diabetes#:~:text=%20Pessoas%20
com%20diabetes%20tipo%201%20podem%20apresentar,de%20humor%209%20N%C3%A1useas%2010%20V%C3%B4mito%20More%20 
https://www.mdsaude.com/endocrinologia/sintomas-diabetes/ 
http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/7597/classificacao_diagnost
ico_e_etiologias_do_diabetes_mellitus_tipo_2.htm#:~:text=O%20diabetes%20
%C3%A9%20definido%20como,hipertens%C3%A3o%20arterial%20e%20disfu
n%C3%A7%C3%A3o%20endotelial 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.minhavida.com.br/saude/bulas/26-cloridrato-de-fluoxetina-capsula
https://www.endocrino.org.br/o-que-e-diabetes/
http://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/2052-diabetes#:~:text=Diabetes%20Mellitus%20(DM)%20%C3%A9%20uma,insulina%20exercer%20adequadamente%20seus%20efeitos
http://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/2052-diabetes#:~:text=Diabetes%20Mellitus%20(DM)%20%C3%A9%20uma,insulina%20exercer%20adequadamente%20seus%20efeitos
http://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/2052-diabetes#:~:text=Diabetes%20Mellitus%20(DM)%20%C3%A9%20uma,insulina%20exercer%20adequadamente%20seus%20efeitos
https://controledadiabetes.com.br/fisiopatologia-da-diabetes/
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/diabetes#:~:text=%20Pessoas%20com%20diabetes%20tipo%201%20podem%20apresentar,de%20humor%209%20N%C3%A1useas%2010%20V%C3%B4mito%20More%20
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/diabetes#:~:text=%20Pessoas%20com%20diabetes%20tipo%201%20podem%20apresentar,de%20humor%209%20N%C3%A1useas%2010%20V%C3%B4mito%20More%20
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/diabetes#:~:text=%20Pessoas%20com%20diabetes%20tipo%201%20podem%20apresentar,de%20humor%209%20N%C3%A1useas%2010%20V%C3%B4mito%20More%20
https://www.mdsaude.com/endocrinologia/sintomas-diabetes/

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