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7
A análise de setups
Quando analisamos um setup, precisamos ter em mente as principais ca-
racterísticas que compõem um sistema.
Um setup é um conjunto de situações gráficas que nos oferece uma toma-
da de posição, seja comprada ou vendida, com um alvo, um estope, uma
quantidade de sinais e um índice de acerto para o alvo.
As pessoas erroneamente consideram que um setup é rentável apenas pelo
seu nível de acerto. Esse é um erro conceitual dramático. Estruturalmente fa-
lando, um setup irá ser rentável ou não, dependendo do conjunto inteiro e da
interação dessas características:
1 - Média de ganho por trade certo;
2 - Média de perda por trade errado;
3 - Índice de acerto no alvo;
4 - Quantidade de sinais;
5 - Média de ganho/média de perdas
Um sistema de trade que tenha 90% de acerto pode ser deficitário. Bem
como, sistemas de trade com apenas 20% de acerto podem ser altamente
rentáveis. O balanço de quanto se perde e quanto se ganha em cada trade
certo, somado com os níveis de acerto, é que irá produzir o resultado. Com
essas informações podemos montar a possível rentabilidade de um sistema,
usando o que se chama de expectativa matemática.
9
A expectativa
matemática
A expectativa matemática é uma fórmula criada para observar se o viés de
um sistema é de produzir lucros, ou se o viés é de prejuízo.
Conceitualmente falando, não poderíamos pensar em operar sistemas que
têm expectativa matemática negativa.
A forma de calcular está abaixo:
Expect = (( 1+ (média de ganho/média de perda)) X percentual de acerto) - 1
Quanto maior o número, poderíamos inferir que melhor seria o sistema.
Claro, que, para podermos analisar um sistema, precisaremos de um histó-
rico de trades gerados pelo método.
Podemos pensar em sistemas que tenham as seguintes características:
Quantidade de sinais Muitos Poucos
Nível de acerto Alto Baixo
Média de ganho/média de perda Alta Baixa
Os setups acabam associando essas características. Sem dúvida que o
setup perfeito seria: alta média de ganho, alto nível de acerto, muitos sinais.
Mas, infelizmente, é quase impossível encontrar um setup assim.
Resumidamente, quando queremos:
1 - Alto nível de acerto – Precisará de estopes longos, pois estopes curtos
tendem a ser violinados. Ou então, precisaremos de alvos mais curtos, para
10
que se aumente o nível de acerto. As duas medidas instantaneamente DIMI-
NUEM a média de ganho/média de perda (payoff) do sistema.
2 - Payoff alto – Para isso, precisamos de um estope curto, pois com esto-
pes curtos, quando erramos, perdemos pouco. Ao mesmo tempo, precisamos
de alvos longos. As duas medidas DIMINUEM nosso nível de acerto.
3 - Quantidade de sinais – Raramente teremos movimentos muito amplos
se apresentando seguidas vezes. Logo, alvos longos e muitos sinais não serão
encontrados juntos.
Afinal, os cenários são contraditórios. Para um setup ter alta média de ga-
nho, significa estopes curtos e alvos longos. Isso por si só já impede alto nível
de acerto. E, ainda mais, muitos sinais.
Os setups mais frequentes e rentáveis são os que têm baixo nível de acerto,
alta média de ganho/perda e sinais médios.
Ainda sobre os setups, podemos dividir o grupo de setups quanto aos indi-
cadores utilizados em sua construção ou quanto à filosofia sobre a qual o mo-
delo se instala.
Para fins didáticos, iremos dividir em cima dos indicadores usados na cons-
trução de cada um desses setups e, dentro disso, separar os modelos por sua
filosofia.
11
A filosofia dos setups
Em termos de filosofia, temos setups que usam:
1 - Seguidores de tendência;
2 - Operações contra tendência;
3 - Padrões grácos;
4 - Rompimentos;
5 - Divergências;
6 - Recuos dentro de tendência.
1 . Os sistemas seguidores de tendência:
Esse tipo de modelo tende a ter um baixo a médio nível de acerto. Produz
ótimas relações de média de ganho por trade certo, contra média de perda por
trade errado. Usualmente, abre poucos sinais.
2 . Operações contra tendência:
Esse tipo de modelo tende a ter um nível de acerto maior. Porém, seus
ganhos são menores. A relação aqui de payoff (média de ganho/média de per-
da) não é das melhores.
3 . Padrões grácos:
Esse tipo de modelo tende a ter bom nível de acerto, alvos longos e pou-
quíssimos sinais.
12
4 . Rompimentos:
 Tendem a ter bom nível de acerto, alvos curtos e estopes longos.
5 . Divergências:
Geram poucos sinais, com bom nível de acerto, alvos longos.
13
Breve glossário
Vamos falar dos termos que serão abordados no futuro:
Payoff = valor absoluto da divisão do lucro médio pela perda média.
Fator de lucro (prot factor) = o valor absoluto da divisão do lucro total bruto
auferido no período dividido pelas perdas totais brutas.
Fator de recuperação (recovery factor) = valor absoluto de todo lucro auferido
dividido pelo drawdown máximo.
Drawdown = a distância entre o topo até o fundo dentro de um gráfico de
curva de capital.
15
SETUPS BASEADOS
EM MÉDIAS MÓVEIS
Nesse volume, continuaremos nossa dissecção de modelos operacionais
sistemáticos que tenham um perfil objetivo, constante e mensurável. No pri-
meiro capítulo, abordamos os setups que não faziam uso de indicadores.
Aqui iremos começar nossa conversa pela definição de média móvel.
A média móvel é um dos métodos mais simples, objetivos e diretos de se
localizar a direção de uma tendência do mercado. É um indicador seguidor de
tendência em sua essência. Uma média móvel é basicamente uma média
constante dos preços de um determinado período de tempo, mensurada su-
cessivamente a cada nova barra. O resultado fica plotado como uma linha na
área dos preços. Essa média pode refletir a média do preço de fechamento, do
preço de abertura, do preço da mínima ou da máxima do período de tempo que
ela representa.
Sem dúvida, é a ferramenta da análise técnica mais antiga. A vantagem da
média móvel é que ela remove o barulho do mercado deixando a movimenta-
ção direcional mais facilmente visualizada.
 Vamos dar um exemplo:
Média móvel de fechamento simples de cinco dias.
Capturamos o preço de fechamento dos últimos 5 dias, somamos e dividi-
mos por 5. Temos um valor. No dia seguinte, iremos retirar o preço do primeiro
dia da série e introduzir a desse último. Teremos outro número. Esse é o tipo
mais usado de média móvel.
16
A MÉDIA MÓVEL ARITMÉTICA, OU SIMPLES
Uma média móvel ascendente traduz uma tendência de alta.
Médias curtas representam tendências curtas. Médias mais longas tradu-
zem a direção das tendências mais longas.
Podemos usar as médias de várias formas:
1- O cruzamento dos preços em relação à média.
2- O afastamento dos preços em relação à média.
3- A aproximação dos preços em relação à média.
4- O cruzamento de duas médias de períodos diferentes.
Quando usamos um modelo de médias móveis, precisamos entender
estas e seu signicado:
1- Memória recente do mercado quanto a preço “justo” do ativo.
2- Direção de tendência respectiva ao prazo que a média representa.
No primeiro modelo, afastamentos da média traduzem que o preço está
“caro“ em relação ao que a memória das pessoas as lembra de quanto elas
aceitaram pagar pelo papel recentemente. E, por isso, vemos as médias com
um efeito de ímã tão importante.
Por isso mesmo, efetuar compras com os preços afastados da média seria
algo pouco recomendável.
O momento mais interessante de possíveis entradas quando se usa o con-
ceito de “média = memória” seria quando os preços estivessem encostando
na média móvel respectiva.
Quando usamos o conceito de direção de tendência, basicamente temos
a direção na qual a média de preço de fechamentos estaria rumando no pe-
ríodo indicado.
 Todos os investidores sabem que o mercado tem dois tipos básicos de ten-
dência: alta ou baixa.
Uma tendência terá dois tipos de movimentos: pró-tendência e correção da
tendência (a correção dentro da tendência de baixa recebe o nome de repique).
17
Sabem também que, dentro dos diversos períodos de tempo, as tendênciaspodem ser diferentes.
Então, quando colocamos duas médias, uma mais longa e uma mais curta,
usualmente teremos a mais longa mostrando a tendência de prazo mais afas-
tado e a mais curta mostrando a direção menor.
Quando colocamos uma média de 5 períodos e a observamos apontando
para cima, podemos basicamente ter uma ideia de que a tendência no prazo
mais curto é de alta.
Quando ao mesmo tempo colocamos uma média de 21 períodos e vemos
essa média apontando para baixo, temos a ideia de que no prazo mais longo a
tendência é de baixa.
Dessa forma, traduzindo a situação acima citada:
Estamos com uma direção de queda no prazo mais longo, mas no curtíssi-
mo prazo o mercado se direciona para cima. Provavelmente, apenas um repi-
que dos preços, que irá levar estes até a proximidade da média mais longa
(efeito ímã), para depois reiniciar a tendência de baixa mais longa.
 Temos então um “desalinhamento” na direção das duas tendências. Elas
estão se contradizendo.
Quando temos uma média mais curta subindo na direção de uma média
mais longa, esse movimento usualmente representa apenas um repique (se a
mais longa estiver caindo) ou uma correção menor (se a mais longa estiver
subindo e a mais curta caindo).
Resumidamente falando, podemos ter:
1- As duas médias alinhadas na mesma direção = duas tendências fortes
no mesmo sentido.
2- A média mais curta desalinhada com a média mais longa = a média
mais curta representa uma correção da tendência mais longa.
A segunda situação pode levar a dois momentos de mercado:
A média mais curta recua até a mais longa, bate ali, sente e se realinha
com a mais longa, gerando sinal de compra ou de venda.
OU
A média mais curta vem e cruza, cortando a média mais longa.
18
Esse cruzamento é um antigo método de se operar no mercado. Oferece
bons resultados, dependendo da média utilizada. Basicamente, o que se vê
quando uma média mais curta rompe a mais longa é uma tentativa do merca-
do de mudar a direção da tendência mais longa.
O que podemos deduzir disso?
Que esse é um modelo que não vai funcionar muitas vezes, pois as tendên-
cias mais longas não mudam tão facilmente.
Porém, nas vezes que funcionar, estará comprando ou vendendo o início de
uma longa tendência, com isso, capturando um ótimo movimento. Dessa for-
ma, não é um setup que tenha elevado nível de acerto. Mas, tem quando
acerta e é bem remunerado.
Dependendo das médias, podemos ter ótimos níveis de acerto.
O modelo então é comprar no fechamento do candle que fez a média mais
curta cortar para cima a média mais lenta.
Vender no fechamento que fez a média mais curta cortar de cima para bai-
 xo a mais lenta.
Para se ter uma rápida ideia: se usarmos a média de 22 aritmética como
média curta e a média de 50 como longa.
 Trabalhando na ITSA4 gráfico diário, teríamos observado nos últimos 10
anos 16 sinais de compra sendo acionados. Temos poucos sinais, pois as mé-
dias são bem longas. Desses 16 sinais, 81,25% terminaram no lucro. O lucro
médio de cada um desses foi de 45,66%.
 Tivemos 18,75 % dos trades no prejuízo, com prejuízo médio de 6,12%.
Se reduzirmos o período da média para 9 aritmética, mantendo a mais
longa, ficamos com mais sinais. Passamos a ter 25 sinais. Reduzimos nosso
nível de acerto para 72%, lucro médio de 39,16%.
Uma série de pares de médias é utilizada atualmente.
A média de 9 contra a média de 21 é a mais antiga de todas.
Podemos operar com 5 contra 13, ou 13 contra 21.
Podemos operar esse modelo nos prazos mais diversos.
No gráfico semanal, no gráfico diário ou até mesmo no intraday.
19
Qual é o par mais eciente?
Sem dúvida que teremos um par mais eficiente. Mas não um par que seja
o mais eficiente em todos os prazos e em todos os papéis ao mesmo tempo.
Cada ativo terá um para melhor. Cada periodicidade gráfica, também.
A média móvel exponencial
Quando se calcula uma média móvel aritmética se impõe igual valor ao
peso de cada um dos preços que é somado. Em algumas situações, porém, é
mais importante a direção que o mercado levou nos últimos dias do que a que
ele se dirigia a quarenta dias atrás. Assim sendo, existe a média móvel expo-
nencial, que em seu cálculo dá um peso maior ao preço dos últimos dias, com
isso conseguindo um modelo mais “sensível” às últimas movimentações.
Média de Wilder 
A fórmula para calcular a média pelo método Wilder dá maior peso ainda
aos últimos preços do que a média exponencial.
MA dia 15 = ((n-1) X Ma dia 15 - 1 + Preço do dia 15)/n
A média geométrica
Uma média mais utilizada em cima de índices. É uma média móvel simples
das mudanças percentuais entre o dia prévio e o dia atual de um determinado
período de tempo.
2 SETUPS BASEADOSEM MÉDIAS MÓVEIS
22
Setup 27 – Média móvel simples ....................................................................25
27.1 – Média pelas máximas .......................................................................33
27.2 – Média pelas mínimas........................................................................36
27.3 – Média pelas aberturas ......................................................................42
27.4 – Média pelas 5 máximas e sai pelas 5 mínimas ....................................43
Setup 27.5 – Preço fechando acima da média de máximas
e vende fechando abaixo da média de mínimas .............................................46
Setup 28 –Tática da virada da média. ............................................................49
Setup 29 – Larry Williams 9.1 ........................................................................57
Setup 30 – Larry Williams 9.2. ........................................................................... 63
Setup 31 – Compra invertida .............................................................................67
Setup 32 – Cruzamento simples ........................................................................ 75
Setup 33 – Cruzamento de médias com estope na média mais lenta ............ 83
Setup 34 – Preços acima de duas médias ........................................................ 89
Setup 35 – Linha da Sombra – Larry Williams ................................................. 97
Setup 36 – Cruzamento de médias oferecendo o alvo de entrada ................. 99
Setup 37 – Média de 3 deslocada – Setup Joe Dinapolli ...............................101
Setup 38 – Setup 007 – Short term trading strategies that works ..............105
Sumário
23
Setup 39 – Ponto contínuo ............................................................................... 113
Variação 39.1. ...................................................................................113
Variação 39.2. ...................................................................................114
Variação 39.3 ....................................................................................116
Setup 40 – Duplo 7 modicado – Short term trading strategies that works ..... 121
Variação 40.1 ..........................................................................................124
Setup 41 – Média de 5 mínimas ...................................................................... 127
Setup 42 – Operando na mínima ...................................................................... 135
Setup 43 – Breakout com ltro de média móvel ............................................139
Variante 49. .......................................................................................144
Setup 44 – Variante do setup 5 ........................................................................ 147
Setup 45 – Envelopes da média ....................................................................... 151
Setup 46 – Envelopes como extremos............................................................. 155
Setup 47 – Envelopes com força ...................................................................... 159
Setup 48 – Entrada pelo 007 e saída modicada ..........................................165
Setup 49 – Operandoa média de 200 dias .....................................................169
Setup 50 – Agulhada do Didi ............................................................................ 171
Concluindo ......................................................................................................... 173
Revisão bibliográca ......................................................................................... 175
25
SETUP 27
Média móvel simples
Introduzimos uma média móvel de 5 períodos.
O sinal de compra ocorre no fechamento da barra que fizer os preços cru-
zarem de baixo para cima a média móvel de 5, fechando acima desta.
A venda da posição ocorre no fechamento da barra que ocorrer o cruzamen-
to dos preços de acima da média para abaixo da média.
O sinal pode ser trabalhado nas duas pontas, deixando o trader sempre
dentro do mercado. Ou apenas com os sinais de compra, sem assumir os si-
nais de venda alugada.
Periodicidade: 60 minutos, diário ou semanal
Quantidade de sinais: alta
Filosoa: seguidores de tendência
 Autor: Desconhecido
26
Tabela 1
Tabela 2
 Validação estatística semanal
Resultado obtido na PETR4, gráfico semanal no período entre 01/01/2000
até 01/01/2010. Todas as estatísticas apresentadas serão nesse modelo, sal-
 vo explicitamente anunciado.
Ferramentas de diagnóstico razoáveis.
27
Tabela 3
Essa é a estatística do diário. Vemos um modelo em si péssimo para esse
prazo. Olhando nua e cruamente, podemos descartar os sinais de venda pelo
modelo. Representaram mais problemas que ajuda.
No semanal, o modelo se sustenta mal; no diário, perde sua razão.
Bom, mas isso talvez porque estejamos em cima de uma média muito cur-
ta e muito volátil.
Vamos alongar o prazo da nossa média para 20 períodos. Com isso, espe-
ramos uma diminuição no número de sinais e uma melhoria no lucro médio e
no nível de acerto.
Primeiro, se tivéssemos só a ponta da compra, as ferramentas de diagnós-
tico estariam bem melhores. Olhe ali, teríamos 1,65 de profit factor, 2,64 de
recovery e 3,34 de payoff.
28
Tabela 4
Tabela 5
Olha só, o modelo no diário ficou interessante.
O baixíssimo nível de acerto foi compensado por um excelente payoff.
Este é o cenário para o gráfico semanal. Note, melhorou o lucro. Olhe as
ferramentas de diagnóstico do setup que melhoraram fortemente.
29
Tabela 6
Tabela 7
Perceba que reduziu muito o número de sinais. O nível de acerto conti-
nuou baixo.
Olhamos no diário e no semanal um modelo que produziu resultados inte-
ressantes. Observo ótimo payoff nos dois prazos. O nível de acerto ainda é
baixo, mas o elevado payoff compensa a situação.
Bom, note que existe uma forma de melhorarmos o nível de acerto. Basica-
mente implementando um alvo para vender a posição. Com isso, aumentamos
o acerto e o possível resultado.
Logo, podemos montar uma pequena alteração no modelo.
Compramos quando fechar acima da média de 20, vendemos quando fechar
abaixo da média de 20 ou se atingir 40% de lucro; o que ocorrer primeiro.
30
No diário:
Tabela 8
Tabela 9
Melhorou a rentabilidade; o nível de acerto não subiu dramaticamente.
Por que não colocamos um alvo curto? Porque sabemos que alvos curtos
tendem a reduzir muito a lucratividade. Podem até mesmo melhorar acerto,
mas não traduz mais ganho. Não acredita em mim?
Então, a seguir, você tem a estatística do modelo:
Compra fechando acima da média de 20, vende quando fecha abaixo da
média de 20 ou se atingir um alvo de 4% acima da compra.
31
Tabela 10
Tabela 11
O alvo curto melhorou o nível de acerto, mas olhe o resultado e também as
ferramentas de diagnóstico de setup.
Alvos curtos são usualmente um cemitério de malandro.
Vamos tentar outra abordagem. Vamos colocar como venda de toda posi-
ção comprada no dia seguinte ao dia de nossa compra.
O modelo aqui seria aproveitar, teoricamente, a inércia do movimento após
ter rompido a média para cima.
32
Tabela 12
Note que tivemos um aumento no nível de acerto (o que poderia tornar esse
setup um setup esporádico a ser usado). A rentabilidade aqui foi péssima.
O nível de acerto não justificaria o uso, mesmo esporádico.
Nós vimos no volume de setups puros que o modelo de superação da má-
 xima dos últimos 3 dias, com um estope na mínima dos últimos 15 dias, tinha
uma fantástica e excelente rentabilidade.
Podemos, então, pensar em uma entrada no fechamento da barra que fe-
char acima da média de 3 dias, vendendo no fechamento do dia seguinte.
Veja o desempenho:
33
Tabela 13
Péssimo resultado; o modelo não se salva.
O nível de acerto está ainda abaixo do que justificaria o uso no ativo, mes-
mo que o uso fosse esporádico.
Até aqui, usamos os sistemas apenas com a média móvel do fechamento.
Os resultados seriam diferentes se utilizássemos uma média calculada pe-
los preços de abertura? Ou de mínima? Ou de máxima? Vamos testar cada um
desses modelos para os diferentes tipos de médias.
Setup 27.1 – Média pelas máximas
Período: 60 minutos, diário ou semanal
Quantidade de sinais: alta
Filosoa: seguidores de tendência
34
Figura 14
Figura 15
O sinal de compra ocorre no fechamento da barra que fizer os preços cruza-
rem de baixo para cima a média móvel de 5 máximas, fechando acima desta.
A venda da posição ocorre no fechamento da barra que ocorrer o cruzamen-
to dos preços de acima da média de 5 máximas para abaixo desta.
 Validação estatística
Vemos no gráfico diário o cenário de PETR4. Compra-se no fechamento do
dia que fechar acima da máxima dos últimos 5 dias. Vende-se no fechamento
do dia que fechar abaixo da máxima dos últimos 5 dias.
Cruzes! Terrível. Mas isso já era de se esperar. Porém, fiquemos com a ideia
de compra no fechamento acima da máxima dos últimos 5 dias.
35
Vejamos a estatística no semanal:
Tabela 16
Tabela 17
Observe que no semanal o desempenho foi muito interessante.
O modelo de compra de força usualmente desenvolve bem no gráfico semanal.
Há indicadores de modelo bem interessantes. Observe que até o profit per bar foi
acima do buy and hold, demonstrando que, quando o modelo indicava entrada,
havia uma superação do buy and hold no período comprado. Claro, foram poucos
sinais, mas, quando eles ocorreram, a movimentação foi importante.
Resta saber se esse foi um efeito visto apenas na PETR4.
Então, coloco abaixo a estatística de todos os ativos do Ibovespa juntos, no
período de 10 anos.
36
Tabela 18
Tabela 19
Notamos que o nível de acerto diminuiu. Percebemos que a quantidade de
trades seria enorme e as corretagens já inclusas.
Ocorreu uma diminuição nos indicadores de saúde de um setup.
27.2 – MÉDIA PELAS MÍNIMAS
Descrição:
Período: 60 minutos, diário ou semanal
Quantidade de sinais: alta
Filosoa: seguidores de tendência
37
Tabela 20
Tabela 21
O sinal de compra ocorre no fechamento da barra que fizer os preços cruza-
rem de baixo para cima a média móvel de 5 mínimas, fechando acima desta.
A venda da posição ocorre no fechamento da barra que ocorrer o cruzamen-
to dos preços de acima da média de 5 mínimas para abaixo desta.
Aqui esperamos um desempenho melhor que o anterior no diário. Já que
estaremos comprando após o mercado ter corrigido.
 Validação estatística diário
Vemos aqui um modelo melhor que o fechamento acima das últimas 5
máximas para o diário. Já interessante para swing trades.
Ferramentas frágeis ainda e drawdown elevado.
38
Tabela 22
Tabela 23
O desempenho no semanal da PETR4 foi assim:
No semanal, o modelo, mesmo com corretagens, torna-se rentável; paga-
mos a corretagem e ganhamos R$ 8.106,93 ainda. Nada excepcional.
Mas com níveis de diagnóstico ruins.
Bom, mas até o momento testamos apenas compra quando os preços fe-
chavam acima da média de 5 mínimas aritmética e venda quando fechassem
abaixo da média de 5 aritmética.
Sabemos que a média de 5 aritmética anda mais afastada do ponto dos
últimos preços que a média exponencial. Se conduzirmos estopes pela aritmé-
tica, eles serão estopesmais longos.
39
Tabela 24
Tabela 25
Sabemos que estopes mais longos levam a resultados melhores nos mode-
los de setups puros.
Logo, podemos testar o seguinte modelo:
Compramos quando os preços fecharem acima da média exponencial das
últimas 5 mínimas e vendemos apenas quando fechar abaixo da média aritmé-
tica das últimas 5 mínimas.
Resultados para diário PETR4 em 10 anos:
Modelo médio, nada muito forte aqui.
 Diagnóstico médio.
40
Tabela 26
Tabela 27
Observemos no semanal: modelo de compra no fechamento da semana
que fechou acima das últimas 5 mínimas exponencial. Venda no fechamento
da semana que fechou abaixo das últimas 5 mínimas aritmética. (Corretagens
incluídas de R$ 15,99.)
Bons números.
Vamos olhar as ferramentas de diagnóstico:
A parte que me incomoda nelas é o recovery factor baixo. Demonstra que o
modelo não se recupera bem de eventuais perdas.
Mas será que esse efeito ocorre apenas na PETR4?
Vamos olhar em todos os ativos do Ibovespa no prazo de 10 anos semanal:
41
Tabela 28
Tabela 29
Baixo nível de acerto, mas rentabilidade interessante. Note por que isso
ocorre:
Ótimo payoff e recovery bem melhor.
Logo podemos ver que a entrada no fechamento acima das últimas 5 míni-
mas é superior à entrada no fechamento acima das últimas 5 máximas.
Aqui, podemos dizer que fica observado que é melhor comprar após recuos
do que após altas. Mas poderemos testar ainda essa premissa mais adiante.
42
Setup 27.3 – Média pelas aberturas
Período: 60 minutos, diário ou semanal
Quantidade de sinais: alta
Filosoa: seguidores de tendência
O sinal de compra ocorre no fechamento da barra que fizer os preços cruza-
rem de baixo para cima a média móvel de 5 aberturas, fechando acima desta.
A venda da posição ocorre no fechamento da barra que ocorrer o cruzamen-
to dos preços de acima da média de 5 aberturas para abaixo desta.
 Validação estatística
Podemos antever que não será nada expressivamente diferente do obtido
em cima de fechamentos, ou de máximas ou de mínimas.
Ruim, não representou nenhuma melhoria.
Tabela 30
43
Tabela 31
Setup 27.4 – Média pelas 5 máximas
e sai pelas 5 mínimas
Período: 60 minutos, diário ou semanal
Quantidade de sinais: alta
Filosoa: seguidores de tendência
Aqui vamos usar o seguinte modelo de compra:
1- Compramos quando o ativo fechar acima da média exponencial das últi-
mas 5 máximas.
2- Vendemos no fechamento abaixo da média aritmética das últimas 5
mínimas.
Dessa forma, estaremos comprando força e vendendo com estope mais
longo.
 Validação estatística
44
Tabela 32
Tabela 33
Tabela 34
Resultados interessantes.
Não gostei desse recovery factor. Mesmo com as corretagens, lucros bem
importantes auferidos por um modelo bem simples e objetivo.
No semanal:
Batemos buy and hold, profit bar maior que o buy and hold. Nível de acerto
interessante.
45
 Ferramentas de diagnóstico interessantes.
Vejamos se isso só ocorre na PETR4 ou se repete em todos os papéis do
Ibovespa semanal:
Podemos ver que o efeito se repete nos ativos do Ibovespa.
De todas as ações do Ibovespa, o modelo provou prejuízo em apenas 13.
Tabela 35
Tabela 36
46
Tabela 37
Setup 27.5 – Preço fechando acima da média de
máximas e vende fechando abaixo da média de
mínimas
No último setup, vimos o desempenho com a média da máxima dos últimos
5 dias e vendendo no fechamento abaixo da média das últimas 5.
Bom, sabemos que se usarmos uma média mais longa de mínimas, teremos
estopes mais longos. Isso aumentaria o número de trades que deram certo.
Sabemos também que, diminuindo a média de máximas, teremos mais si-
nais. Logo, se fizermos as duas coisas, podemos encontrar o ponto ótimo, com
mais trades e o melhor ponto de acerto.
Assim, testamos:
1- Comprar o papel no fechamento da barra que fechar acima da média das
últimas 5 máximas.
2- Vender quando o papel fechar abaixo da média das últimas 20 mínimas.
Médias aritméticas.
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Tabela 38
Tabela 39
Observando, nível de acerto não subiu muito.
Ferramentas interessantes, para um modelo simples.
As ferramentas de diagnóstico também têm excelentes índices para o diário
da PETR4.
Novamente, esse modelo teria dado prejuízo em apenas 28 ações do Ibo-
 vespa; em todas as outras, o desempenho teria sido interessante.
No semanal, esse modelo teria tido desempenho negativo em apenas 11
das 68 ações do Ibovespa.
Observe o resultado na USIM5 semanal:
Impressionante performance para um modelo tão simples.

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