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Trabalho Fisiologia

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Grupo de discussão - Módulo de Cardiovascular 
FIB035 - FARMÁCIA NOTURNO 
 
 
Nome dos alunos e número de matrícula: 
 
Anna Julia 
Eva Paula Barbosa São Miguel 2019033393 
Gabriela Reis Cussat 2018036372 
Gladston Norberto Viana da Silva 2017007026 
Henrique Bonifácio Moura 2020431763 
Letícia Eduarda Santos Duarte 2019032672 
Márcio Paulino Vieira de Macedo 2019082041 
Thalysson Rodrigues Lopes 2016083683 
Patricia Luciana Malta 2016112420 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1- Enumere os fatores que fisiologicamente modulam a frequência cardíaca: 
 
O coração é um órgão que possui particularidades, em relação a outros órgãos, 
sendo que o músculo cardíaco é o único que possui a capacidade de se auto 
regular e manter o próprio ritmo através de mecanismos eletrofisiológicos e 
químicos, não dependendo do sistema nervoso central, porém, ele pode sofrer 
influência dele, como por exemplo através da referência do sistema parassimpático 
que tem predominância de atuação sobre o nódulo sinoatrial, assim como do 
sistema simpático, em que a predominância de atuação e sobre o nódulo sinoatrial. 
A modulação da frequência cardíaca depende de fatores intrínsecos e também de 
fatores extrínsecos. 
 
Dessa forma, a frequência cardíaca não é estável a todo momento e sua 
modulação é influenciada por diversos fatores, como por exemplo, os sensores de 
pressão (barorreceptores), quimiorreceptores (estruturas que respondem a 
concentração oxigênio e monóxido de carbono no sangue), sistema respiratório, 
sistema vasomotor, sistema termorregulador e sistema 
renina-angiotensina-aldosterona. Portanto, o coração funciona de forma regular e 
padrão pela complexa interação de diversos fatores fisiológicos que influenciam nos 
seus batimentos e suas oscilações. 
 
Temos então que a modulação da frequência cardíaca pode ser dada por 
fatores internos e também externos. Durante a realização de atividades físicas a 
frequência cardíaca pode variar conforme a necessidade do organismo em manter a 
regulação fisiológica corporal. 
 
 
2- ​Compare a resposta de FC ao exercício no indivíduo paraplégico e com 
transplante cardíaco. Como a ausência da inervação parassimpática cardíaca 
afeta a resposta da FC ao exercício? 
 
O indivíduo transplantado é ausente de inervação parassimpática e simpática em 
comparação ao indivíduo paraplégico que apesar de não possuir as inervações 
simpáticas devido a lesão medular ainda possui as inervações parassimpáticas 
preservadas. Com essas condições o indivíduo paraplégico no gráfico possui uma 
frequência cardíaca inicial menor que a do transplantado já que o sistema 
parassimpático atua reduzindo a frequência de disparos do nó sinoatrial. Ao realizar 
a atividade física devido à ausência da inervação simpática o indivíduo atinge a sua 
frequência máxima em um curto período, já no transplantado a frequência cardíaca 
inicial é maior devido ao automatismo cardíaco ser o único modulador, em 
consequência da ausência de inervação simpática e parassimpática nesse 
indivíduo, esse automatismo faz com que a frequência cardíaca permaneça 
constante durante o exercício, podendo ocorrer um leve/pequeno aumento da 
frequência cardíaca ocasionada pela presença das catecolaminas circulantes 
liberadas da adrenal, durante a atividade física. 
 
 
3- Compare a resposta de FC máxima ao exercício no indivíduo paraplégico e 
com coração transplantado. O que contribui para a similaridade na resposta 
cardíaca máxima? 
 
O indivíduo que foi submetido a transplante cardíaco, passou por uma denervação 
do coração, o que ocasionou a perda do tônus simpático, impossibilitando uma 
relação de feedback para aumento da frequência cardíaca. 
No caso do indivíduo com lesão na medula, as respostas cardiovasculares ao 
exercício são dependentes da região medular lesionada. A lesão prejudica a 
interação do comando central do sistema simpático com a sua parte periférica, 
assim não é possível elevar a frequência cardíaca ao nível necessário. 
A ausência da atuação do Sistema Nervoso Autônomo Simpático nos dois casos 
altera as respostas cardiovasculares durante o exercício influenciando as respostas 
cronotrópicas (freqüência cardíaca) e inotrópicas (a contratilidade do miocárdio e o 
volume de ejeção). 
 
4 - Compare a resposta de FC ao exercício nos indivíduos com coração 
transplantado e sedentário. Como a ausência da inervação cardíaca afeta a 
resposta da FC ao exercício? 
O indivíduo transplantado têm ausência do simpático e parassimpático, sua 
frequência cardíaca se dá pelo automatismo, esse tem o débito sistólico limitado. Já 
o sedentário tem o simpático e parassimpático intactos, porém não há um 
remodelamento cardíaco, esse tem o débito sistólico alto. Diante das comparações, 
chegamos a conclusão que devido a falta de inervação não há aumento inicial 
rápido na frequência cardíaca, o aumento identificado ocorre devido às 
catecolaminas circulantes. 
 
5- Compare a FC de repouso (considere o primeiro ponto das curvas), a 
variação temporal do aumento de FC e a FC máxima no atleta e sedentário. 
Quais as diferenças? O que contribui para estas diferenças? 
O indivíduo sedentário apresenta frequência cardíaca de repouso maior que a do 
atleta, já o atleta mantém a frequência cardíaca máxima, em relação ao aumento da 
carga de trabalho. Consonante a isso, o atleta apresenta adaptações anatômicas 
em decorrência do treinamento físico, ou seja, maiores volume de ejeção, débito 
cardíaco, consumo de oxigênio durante o exercício e possui volume de ejeção de 
repouso mais elevado. Sendo assim, essas adaptações anatômicas e autonômicas 
fazem com que este indivíduo esteja especificamente adaptado para realizar 
exercício, enquanto mantém sua homeostase.

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