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GD-1 Fisiologia Cardiovascular (1)

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GD-1 Fisiologia Cardiovascular 
Grupo: 
Carolina de Oliveira Santos (2017006445)
David Lansky (2019033342)
Isabela Fagundes Costa (2019432786)
Maria da Penha Gomes de Souza (2020103731)
Mariene Natali Silva (2019033776)
Mylene Aparecida Brito do Nascimento (2016117197)
Polyana Diniz Machado (2019111963)
Victor Guilherme Batista Freitas (2019115667)
Questão 1- Enumere os fatores que, fisiologicamente participam da modulação da FC. 
Resposta: Os dois meios pelos quais o volume bombeado pelo coração é regulado, são: a regulação intrínseca do bombeamento em resposta as alterações no volume de sangue que flui para o coração e o controle do reflexo do ritmo cardíaco e da força de contração pelo sistema nervoso autonômico. Quando se trata da frequência cardíaca, o sistema nervoso autonômico pode agir de duas formas diferentes: (1) A ativação do SNP (acetilcolina) diminui a frequência cardíaca, uma vez que diminui a frequência com que o nó sino atrial dispara potenciais de ação. Essa ação induz a hiperpolarização das células que demoram mais tempo para atingir o limiar de ativação além de diminuir a velocidade com que as células de repolarizam durante o repouso. (2) Por outro lado, a ativação do SNS (noradrenalina) aumenta a frequência cardíaca, visto que aumenta a frequência com que o nó sinoatrial dispara potenciais de ação e a frequência de despolarização das células, que atingem o limiar de ativação em um menor intervalo de tempo. Aumenta também a velocidade com que as células se repolarizam durante o repouso. 
 
Questão 2- Compare a resposta de FC ao exercício no indivíduo paraplégico e com transplante cardíaco. Como a ausência da inervação parassimpática cardíaca afeta a resposta da FC ao exercício? 
Resposta: A partir da análise do gráfico é possível concluir que no caso do indivíduo paraplégico, por não possuir a ação do sistema nervoso simpático, sua única forma de acelerar a frequência cardíaca durante o exercício físico é pela inibição do parassimpático, o que pode ser explicado pelo valor máximo de batimentos, que é bem menor se comparado com uma pessoa sem deficiência. Já no caso do transplantado, a falta de inervação local faz com que a frequência cardíaca só possa ser aumentada via hormonal, através da adrenalina liberada pela suprarrenal, sendo assim, uma resposta mais lenta e menos eficiente se comparada ao atleta ou pessoa sedentária. Além disso, a ausência da inervação parassimpática faz com que o indivíduo transplantado não consiga realizar uma redução efetiva do número de batimentos por minuto, o que pode ser explicado pelo valor elevado no gráfico mesmo estando em situação de repouso. 
 
Questão 3- Quais os fatores que contribuem para o aumento da FC nos indivíduos paraplégicos e com coração transplantado? 
Resposta: O indivíduo com o coração transplantado já é taquicardíaco em repouso, pois não tem inervação parassimpática e não apresenta um aumento rápido na FC no início do exercício, porque seu coração não possui inervação autonômica. Neste indivíduo o pequeno aumento na FC é devido ao efeito da noradrenalina liberada pela suprarrenal e das catecolaminas circulantes. Cuja concentração no sangue, aumentariam sob as mesmas condições que ativam o sistema nervoso simpático, entretanto, os efeitos cardiovasculares das catecolaminas circulantes são provavelmente mínimos já em condições normais. O indivíduo paraplégico possui aumento inicial rápido na FC, devido a inibição da atividade cardíaca parassimpática eferente, entretanto, a FC não aumenta além destes valores devido à ausência da atividade cardíaca simpática eferente, na qual sua função está danificada devido às lesões entre a C7 e C8 da medula espinhal. 
 
Questão 4- Compare a resposta de FC ao exercício nos indivíduos com coração transplantado e sedentário. Como a ausência de inervação cardíaca afeta a resposta da FC ao exercício? 
Resposta: O coração é o único órgão do corpo humano que possui automatismo. Através do nó sinoatrial o coração é estimulado para realizar os movimentos de sístole e diástole. A inervação do coração o conecta ao SN autônomo, que possui como função modular as atividades cardíacas. Por isso é possível que o coração funcione apenas com a função de seu automatismo sem inervações, mas com problemas para controlar a frequência e a contração cardíaca. O coração do sedentário possui as inervações intactas, ao contrário do paraplégico. Logo é possível concluir que o sedentarismo pode ser ainda mais prejudicial ao sistema cardiovascular do que a falta de inervação.
Questão 5- Compare a FC de repouso (considere o primeiro ponto das curvas), a variação temporal do aumento da FC e a FC máxima no atleta sedentário. Quais as diferenças? O que contribui para estas diferenças? 
Resposta: Ao comparar a frequência cardíaca entre o atleta e o sedentário, é possível chegar a perceber as diferenças entre suas curvas e assimilar as suas respectivas causas. Partindo da premissa de que ambos os indivíduos estão em situação de repouso, é possível notar uma diferença em suas frequências cardíacas como mostra o gráfico, esta divergência pode ser atribuída ao volume sistólico. Para manter o débito cardíaco de um atleta, uma pessoa sedentária deve aumentar seus batimentos, a fim de compensar o seu reduzido volume sistólico, quando comparado ao de um atleta.A variação temporal da frequência cardíaca e o seu valor máximo também estão entrelaçados ao volume sistólico. Para conseguir suprir tamanha demanda de oxigenação uma pessoa sedentária deve aumentar muito a sua frequência cardíaca para alcançar o mesmo débito cardíaco de um atleta, devido a isso, é possível analisar no gráfico uma maior inclinação de sua reta. Em relação à frequência máxima pode se atribuir as diferenças entre o gasto energético do atleta e o sedentário, por demandar mais energia o atleta necessita de um maior débito cardíaco, no intuito de suprir a oxigenação necessária para seus tecidos. Assim é possível perceber o maior consumo de O2 pelo atleta quando ele alcança a frequência cardíaca máxima, o que indica a presença de um maior débito cardíaco do atleta em relação ao sedentário. 
Expressão: VS X FC = DC

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