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Relação Cidade-Campo e Industrialização

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A postila 4A postila 4A postila 4A postila 4 Industrialização e U rbanizaçãoIndustrialização e U rbanizaçãoIndustrialização e U rbanizaçãoIndustrialização e U rbanização 
 
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A postila 4A postila 4A postila 4A postila 4 Industrialização e U rbanizaçãoIndustrialização e U rbanizaçãoIndustrialização e U rbanizaçãoIndustrialização e U rbanização 
 
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ÍNDICE 
 
 
 
 
 
� Relação Cidade-Campo 
 
� Reorganização do Espaço Rural 
 
� Circulação de Pessoas e Mercadorias 
 
� O PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO DO BRASIL 
� Densidade Demográfica por Estados 
� Brasil - Densidade Demográfica 
� A Evolução do Crescimento Vegetativo Brasileiro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A postila 4A postila 4A postila 4A postila 4 Industrialização e U rbanizaçãoIndustrialização e U rbanizaçãoIndustrialização e U rbanizaçãoIndustrialização e U rbanização 
 
E nsino F undam ental E nsino F undam ental E nsino F undam ental E nsino F undam ental w w w .ceesvo.com .brw w w .ceesvo.com .brw w w .ceesvo.com .brw w w .ceesvo.com .br 3
 
 
 
 
 
 
 Roteiro: 
Relação cidade-campo 
 
Você observará que há uma interdependência entre cidade e campo, ou seja, que 
as pessoas da cidade necessitam dos produtos do campo e as pessoas que moram no 
campo, dos produtos da cidade. 
 
Você verá que a produção agrícola depende de vários elementos que formam a 
natureza e determinam uma boa produtividade, tais como: clima, solo e relevo. 
 
Partindo da observação da topografia existente em volta do CEESVO, você 
entenderá melhor as várias formas de relevo que existem em nosso planeta. 
 
Reorganização do espaço rural 
 
Você irá perceber que o espaço rural foi reorganizado e existem várias indústrias 
no campo. Através deste estudo, você poderá entender o que é uma agroindústria e qual 
sua importância. 
 
Circulação de pessoas e mercadorias 
 
Através da percepção de como funciona o CEASA de Sorocaba, você irá 
compreender que as mercadorias feitas, tanto no campo como na cidade, circulam 
juntamente com as pessoas. Verá que esse movimento é o elo de ligação entre esses 
dois espaços e que necessita de uma infra-estrutura bem formada para manter sempre a 
relação entre a cidade e o campo. 
 
Industrialização e Urbanização 
 
Você verá que o sudeste do Brasil se situa na região Centro-Sul. 
� Também perceberá que essa região é a mais desenvolvida e que nela estão 
instalados grandes parques industriais, como por exemplo, o de Sorocaba. 
� Terá um histórico da industrialização brasileira, ligada à urbanização. 
� Observará as características da população Sorocabana, em função da 
industrialização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A postila 4A postila 4A postila 4A postila 4 Industrialização e U rbanizaçãoIndustrialização e U rbanizaçãoIndustrialização e U rbanizaçãoIndustrialização e U rbanização 
 
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Atmosfera: é a camada de ar que envolve a Terra. 
RELAÇÃO CIDADE-CAMPO 
 
Na apostila anterior, você conheceu as áreas mais industrializadas do Brasil e do 
mundo. 
Percebeu que as áreas mais industrializadas são as mais urbanizadas. 
 
Mesmo as áreas mais industrializadas e urbanizadas estão ligadas ao campo, pois 
a natureza está introduzida em cada produto consumido, quer dizer, cada produto que 
você usa, tem origem na natureza. 
 
Os alimentos que você compra nos supermercados (tais como ervilha, milho verde 
e extrato de tomate) são produzidos no campo, mas, nem sempre são consumidos no seu 
estado natural, porque, são processados pela indústria para aumentar o seu período de 
conservação. Podemos concluir, então, que a indústria utiliza a matéria-prima que vem do 
meio rural e o meio rural utiliza produtos industrializados para aumentar sua produção 
(máquinas, adubos, inseticidas etc.). 
 
Além das ferramentas e adubos, pense quais são os outros fatores responsáveis 
pelo aumento da produção. 
 
Você deve ter pensado nas condições naturais: solo, clima etc. Entretanto, outro 
fator bastante comum é o agricultor relacionar a sua colheita às boas condições do tempo. 
 
O que você entende por tempo? 
 
Além do tempo que contamos através das horas, dias e meses, existe o tempo 
relacionado com o clima, que é o estado momentâneo, passageiro da atmosfera. 
 
Como estava o tempo 
quando você saiu de sua 
casahoje de manhã? 
 
Você pode observar que durante o mesmo dia, existem vários tipos de tempo: de 
manhã pode estar frio, ao meio dia pode esquentar e a noite pode até chover em 
condições naturais ou artificiais. 
A agricultura depende do tempo, ou seja, do clima. 
 
Atualmente, a tecnologia moderna pode alterar as condições do clima de um lugar, 
modificando o tipo de produção agrícola. Exemplo: nas estufas reguladas conforme a 
temperatura, umidade e pressão atmosférica adequada, pode-se cultivar um produto 
tropical em países frios e um produto de clima frio, em países tropicais. 
 
Como podemos identificar o clima de um 
lugar? 
 
Através da observação das condições de tempo: 
sua temperatura (quantidade de calor existente no ar), 
freqüência e quantidade de chuvas, ventos e umidade do 
ar. Com isso, podemos caracterizar o clima desse lugar, 
tomando como referência esses elementos, juntamente 
com a posição geográfica em relação ao Equador. 
 
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SAIBA QUE... O que 
limita uma zona climática 
de outra são as linhas 
imaginárias, ou seja, os 
paralelos principais 
(Círculos Polares, Ártico e 
Antártico, Trópico de 
Câncer e Trópico de 
Capricórnio). 
 
A região mais aquecida e iluminada da superfície da Terra é a região do Equador. 
Quanto mais nos afastamos do Equador, em direção aos pólos, mais a temperatura vai 
diminuindo. Como você pode notar observando o mapa a seguir com as zonas climáticas 
da Terra. 
 
 
ZONAS CLIMÁTICAS: regiões da superfície da 
Terra, com características climáticas semelhantes. 
 
A Terra se divide em 3 zonas climáticas: 
 
Zona Tropical: região compreendida entre os dois 
trópicos (Câncer e Capricórnio): apresenta as mais altas 
temperaturas da Terra e grande quantidade de chuva. 
 
Zonas Temperadas (norte e sul): compreendidas entre os trópicos e os Círculos 
Polares: apresenta temperaturas mais amenas (suaves) e as estações do ano bem 
definidas (primavera, verão, outono e inverno). 
 
Zonas Polares: são as áreas mais distantes do Equador. Portanto, as áreas mais 
frias (geladas) do Globo. Localizam-se entre os Círculos Polares e os Pólos (norte e sul). 
 
Confira a seguir os principais produtos cultivados nas duas Zonas Climáticas: 
 
Zona Tropical: cana-de-açúcar, café, cacau, frutas tropicais, laranja, banana, 
abacaxi, melancia etc; 
 
Zona Temperada: trigo, aveia, soja, cevada, beterraba, batata, frutas (pêra, maçã, 
uva...) etc. 
 
Como você já viu, o Brasil tem a maioria de seu território localizado na Zona 
Tropical. Por isso, produz e exporta produtos tropicais, tais como: a cana, o café, o cacau 
etc. 
 
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Entretanto, nem sempre é o clima que determina o tipo de produção, porque, com o 
uso da tecnologia, o clima nem sempre é obstáculo para a produção de determinados 
produtos. Existem áreas desérticas produzindo com irrigação e existem estufas que 
garantem a produção em lugares muito frios. 
 
 
 
SOLO 
 
Outro elemento natural importante para a produção agrícola é o solo. 
 
 
Veja o perfil do solo no gráfico a 
seguir: 
 
Perfil ou horizonte do solo. 
Observando a figura ao lado, debaixo do 
solo, vemos pedaços maiores de rocha já 
desagregados porque recebem a ação da 
água da chuva que se infiltra. Abaixo 
desta camada se encontra a rocha-mãe ou 
matriz, que deu origem às outras camadas 
e que não sofre a ação do intemperismo. 
 
 
O solo é um recurso básico, pois sem ele outros recursos não podem existir, 
como é o caso da flora. 
 
Como se forma o solo? 
 
Pela decomposição das rochas e materiais orgânicos que sofrem a ação do tempo 
(chuva, umidade, vento etc). 
 
Exercícios. Responda em Seu Caderno: 
 
01. Em seu caderno cite, produtos que, na sua opinião, sejam: 
 
� Cultivados na Zona Tropical 
� Cultivados na Zona Temperada 
02. Escreva como a tecnologia pode influenciar no aumento da produção agrícola. 
SOLO: é a camada superficial da crosta terrestre, que tem vida microbiana 
(micróbios) e permite o crescimento das plantas. 
Intemperismo é o conjunto de 
processos condicionados pela ação de 
agentes atmosféricos e biológicos que 
ocasionam a destruição física e a 
decomposição química de minerais e rochas. 
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TOPOGRAFIA s.f. Arte de 
representar num plano as 
formas de um terreno com os 
acidentes naturais ou artificiais 
que contém descrição de um 
lugar, de seus acidentes. 
 
Horizonte A - É o solo 
propriamente dito, ou 
seja, a rocha totalmente 
decomposta. 
É bastante rico em 
matéria orgânica e 
microrganismos. 
Horizonte B - 
Representa um estado 
intermediário entre A e 
C. É a rocha em 
decomposição. 
Horizonte C - É 
essencialmente 
mineral. Representa 
o primeiro estágio 
de decomposição 
da rocha. 
Rocha matriz- 
(Calcário) 
 
Para melhor compreender 
o que é o solo, observe o quintal 
de sua casa, um jardim, uma rua 
de terra, uma estrada. 
 
 Observe que a rocha já 
está bastante decomposta, 
tornando-se arável e permitindo o 
plantio. O solo mais adequado 
para uma boa produção agrícola 
deve conter, além de matéria 
orgânica, uma grande variedade 
de elementos minerais. 
 
Também o relevo e a 
topografia plana, favorecem a 
atividade agrícola. 
 
RELEVO 
 
O que você entende por relevo? 
 
A superfície da Terra é bastante irregular, 
apresentando regiões mais altas e mais baixas. Se você sair 
do Shopping Center Esplanada e descer a Avenida São 
João em direção ao CEESVO, e deste, em relação ao bairro 
do Rio Acima, poderá perceber que a topografia apresenta 
desníveis (subidas e descidas). 
 
Ou seja, se você for viajar para outra cidade qualquer, ao olhar pela janela do carro 
(ou ônibus) poderá observar as diferentes formas de relevo: montanhas, planaltos, 
planícies e depressões. 
 
 
 
 
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O Parque Nacional 
Montanhas do 
Tumucumaque, no 
Amapá, tem uma área 
maior do que o território 
da Bélgica e abriga 
espécies raras, como o 
macaco-aranha e a 
onça pintada. Na região 
estão as nascentes dos 
rios Oiapoque e Jari. O 
parque foi criado em 
2002 pelo governo 
brasileiro em parceira 
Com a WWF-Brasil. 
Montanhas: são elevações naturais de terreno. Em geral a palavra montanha é 
usada para denominar grandes elevações. 
 
Um conjunto de montanhas constitui uma serra e um conjunto de serras formam 
uma cordilheira. 
 
Para classificar o relevo de um país leva-se em consideração a altitude (nível 
altimétrico), a erosão (desgaste das rochas) e a sedimentação (acúmulo de materiais 
rochosos). A classificação mais antiga considerava o nível altimétrico do relevo. A 
classificação mais moderna dá ênfase ao processo de erosão-sedimentação. 
 
Segundo este critério, você tem: 
Planalto: 
superfície irregular com 
altitudes superiores a 
300 metros. Originado 
pela erosão sobre as 
rochas; 
Planície: é uma 
superfície plana 
originada pelo acúmulo 
recente de sedimentos; 
Depressão: é 
uma superfície 
geralmente mais plana 
que os planaltos, com 
altitudes entre 100 e 
500 metros, resultantes 
de prolongados 
processos erosivos. 
Sorocaba fica 
numa depressão 
(relativa). As terras são mais baixas em relação às terras vizinhas. 
 
Compare os mapas de relevo do Brasil a seguir: 
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A NOVA CLASSIFICAÇÃO DO REVELO DO BRASIL 
CLASSIFICAÇÃO TRADICIONAL DO RELEVO DO BRASIL 
 A produção agrícola é maior em terras planas, onde o solo é mais fácil de ser arado, 
ou seja, 
manipulado pelo 
agricultor. 
Entretanto, a 
produção agrícola 
também se torna 
possível em terras altas, 
quando o agricultor usa 
técnicas de plantio como 
curvas de nível, terraços 
etc. 
Portanto, as 
condições naturais são 
importantes para 
produção agrícola, 
assim também as 
técnicas de plantio que 
colaboram para o 
aumento da produção. 
 
 
 
 
 
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PRODUÇÃO AGRÍCOLA 
 
Para onde vai o que é produzido? 
 
Tudo que é produzido no campo serve para o sustento (subsistência) do grupo que 
produziu, ou para gerar excedentes (sobras) que vão para o comércio. 
 
Agricultura de Subsistência 
 
É um tipo de agricultura na qual são cultivados produtos básicos para o sustento da 
família (arroz, feijão, milho, mandioca). Essa produção é pequena, devido ao uso de 
técnicas rudimentares. Geralmente, produz pouca quantidade de excedentes que são 
comercializados. 
 
 
 
Agricultura Comercial 
 
Quando o agricultor produz uma grande quantidade para ser vendida, a sua 
produção é chamada agricultura comercial. Caracteriza-se pelo cultivo de produtos de 
grande aceitação comercial, geralmente em extensas áreas ou grandes propriedades, 
com uso intenso de tecnologia, visando a uma elevada produção e grandes lucros. 
 
Exemplos: soja, cana-de-açúcar, café, trigo, tabaco (fumo). 
 
Atualmente, para que isto aconteça, o Governo e os grandes produtores estão 
reunindo no campo, a produção agrícola, a indústria e a pecuária. 
Exercícios. Responda em seu caderno: 
 
05. Conceitue, quer dizer, escreva o que você entende por solo. 
06. As condições naturais e as técnicas de plantio são importantes para o 
aumento da produção? Justifique sua resposta. 
07. O que você entendeu por relevo? Cite as principais formas de relevo. 
A farinha de mandioca é o 
principal ingrediente da 
gastronomia amazonense. O Pará 
é um dos maiores produtores 
nacionais de raízes, entre elas a 
mandioca, mas ainda tem práticas 
de cultivo com baixo nível 
tecnológico. O sistema 
predominante ainda é a tradicional 
coivara, na qual o produtor 
derruba a mata equeima o 
material orgânico antes do plantio 
da mandioca. 
 Crédito: Pedro Martinelli 
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Agroindústria 
 
É a unificação das atividades agropecuárias e industriais num só local: a 
agroindústria. 
 
Geralmente se instala na zona rural. As 
empresas agrícolas se caracterizam por: 
 
� Transformações imediatas da 
matéria-prima no local; 
� Elevada mecanização; 
� Mão-de-obra local. 
 
Exemplos: indústria de sucos de laranja, 
indústria de laticínios, usinas de açúcar e 
álcool, indústrias de óleo de soja etc. 
 
 
PECUÁRIA 
 
Uma das bases da alimentação das pessoas são os produtos derivados da carne e 
do leite. Esses produtos são originários da pecuária, ou seja, criação de gado (bovinos, 
suínos, ovino, etc.). 
 
Muitos desses produtos fazem parte de nossa mesa diariamente, principalmente o 
leite, a manteiga, o queijo, o requeijão, o bife, a salsicha, a mortadela, etc. 
 
Isto demonstra um relacionamento muito grande entre o setor industrial e a 
pecuária. Produtos do campo são industrializados para o consumo da população em 
geral. 
Mas o que é a pecuária? 
PECUÁRIA: é atividade econômica que visa à criação de animais. 
A palavra pecuária pode ser entendida como a criação de bovinos (bois), suínos 
(porcos), eqüinos (cavalos), caprinos (cabras) e ovinos (ovelhas). 
Também é importante a avicultura (criação de aves) para produção de carne e 
ovos. 
O Brasil está 
entre os maiores 
exportadores de algodão 
do mundo. O líder na 
produção é Mato 
Grosso, que vem 
recebendo incentivos 
fiscais do governo e 
investindo na qualidade 
das novas safras do 
produto. O cultivo do 
algodão está se 
expandindo para outros 
estados, como Bahia e 
Goiás. 
Crédito: Ana Araújo 
Plantação de algodão 
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O aumento da população urbana provoca maior consumo dos derivados da 
pecuária. 
A pecuária também se modernizou com o uso de vacinas, rações balanceadas 
para o gado, forragens novas e nutritivas, máquinas, tecnologias. 
 
 
A atividade criatória é feita de duas formas: 
 
Pecuária Extensiva: praticada em grandes propriedades rurais, onde o gado é 
criado solto em grandes rebanhos com a finalidade de produzir carne e couro. (gado de 
corte). 
 
 
Pecuária Intensiva: criação de gado estabulado, com maiores cuidados, tais como 
assistência de veterinário e rações especiais. Sua finalidade é a produção de leite para os 
laticínios, (gado leiteiro). 
 
 
 
 
EXTRATIVISMO 
 
Além da agricultura e da pecuária (agropecuária), temos outras atividades ligadas 
ao campo e a natureza: o extrativismo. 
Saiba que... A industrialização da carne é feita nos frigoríficos e a 
industrialização do leite é feita nos laticínios. 
Exercícios. Responda em seu caderno: 
08. Conceitue, quer dizer, escreva o que é agroindústria. 
09. Qual a diferença entre agricultura de subsistência e agricultura comercial? 
A maior região 
alagável do mundo, banhada 
pelo rio Paraguai e seus 
afluentes, o pantanal mato-
grossense tem suas terras 
inundadas utilizadas como 
pasto natural durante o 
período das secas. Nas 
terras mais altas, chamadas 
de cerradões, desenvolvem-
se a pecuária extensiva e as 
grandes monoculturas, 
principais atividades 
econômicas de Mato Grosso 
do Sul. 
 Crédito: Valdemir 
Pecuária extensiva 
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Exemplos de extrativismo. 
 
 
Temos basicamente três fontes do extrativismo: 
 
Subsolo: minérios, combustíveis; 
 
Rios e mares: pescado; 
 
Florestas e matas: madeiras, castanha, plantas medicinais e resinas. 
 
O extrativismo hoje ganha muita importância como 
atividade produtora de matérias-primas para as indústrias, 
principalmente os minérios, largamente utilizados na 
indústria siderúrgica e metalúrgica, que têm um alto valor 
econômico. 
 
Temos também os combustíveis minerais tais como 
petróleo, gás natural, ou carvão, ainda largamente utilizado. 
 
Outro exemplo é o pescado, que hoje é bastante industrializado, principalmente em 
países desenvolvidos. Em alguns países subdesenvolvidos, ainda é usado. 
 
 
 
EXTRATIVISMO: atividade que consiste em extrair ou coletar riquezas diretamente da 
natureza. Pode ser de subsistência e comercial: 
 
� Subsistência: para o próprio sustento, consumo, sobrevivência familiar. 
� Comercial: destinado ao comércio para obter lucros, grande quantidade. 
 Saiba que... Muitos produtos 
de extrativismo vegetal, tais 
como madeiras nobres, 
castanhas, frutos e ervas 
tendem a ser cultivados 
quando a procura se torna 
grande. 
A postila 4A postila 4A postila 4A postila 4Industrialização e U rbanizaçãoIndustrialização e U rbanizaçãoIndustrialização e U rbanizaçãoIndustrialização e U rbanização 
 
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Hoje, leis ambientais protegem áreas de florestas e matas virgens da extração. A 
consciência ecológica que se espalha pelo mundo também traz o questionamento sobre a 
destruição do meio ambiente para atender interesses econômicos. 
 
A REORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO RURAL 
 
Todo trabalhador rural é dono da terra e dos instrumentos com que trabalha? 
 
Você já percebeu através de noticiários da TV e jornais, que a maioria dos 
pequenos produtores rurais perdeu as suas terras e é obrigada a trabalhar como 
assalariados na cidade ou como trabalhadores temporários rurais (bóias-frias) e 
arrendatários. 
 
Arrendatários: 
são aqueles que 
alugam a terra e 
pagam ao proprietário 
em dinheiro. 
 
A falta de 
incentivos 
governamentais e as 
dívidas com o 
financiamento da 
produção fizeram com 
que muitos agricultores 
perdessem suas terras 
e tivessem que vender 
sua força de trabalho 
para sobreviver. 
 
Isto aconteceu 
porque esses 
agricultores não 
conseguiram sobreviver à concorrência dos grandes produtores, pois a produção depende 
não só das condições naturais, mas também do uso de técnicas modernas e de grande 
capital. 
 
Uma dessas técnicas modernas é o uso de agrotóxicos para combater as pragas. 
Eles aumentam a produtividade e o lucro de quem produz, mas também trazem prejuízos 
para quem consome o produto. Exemplo: se comermos uma alface, temos que lavá-la 
muito bem, não só como medida de higiene, mas também para tirar o agrotóxico 
concentrado nela, que faz mal à saúde. 
 
Como você pode ver esses agrotóxicos, insumos, fertilizantes, máquinas e 
irrigação, fazem parte de novas tecnologias. 
 
A busca da elevada produção e do lucro faz com que o plantio dos gêneros 
alimentícios seja substituído por produtos destinados à industrialização e à exportação. 
Exemplo: soja, laranja, cana-de-açúcar, café e algodão. As indústrias começam a se 
instalar nos campos, para garantir lucros maiores. 
 
 
O analfabetismo, principal 
indicador do atraso de um 
país, abrange 14,7% da 
população brasileira. 
Segundo o PNAD (Pesquisa 
Nacional de Amostra 
Domiciliar), o analfabetismo 
é maior entre a população 
mais velha, nas regiões 
menos desenvolvidas e entre 
os habitantes da zona rural. 
Para diminuir seus índices, o 
governo federal e 
instituições sociais e 
religiosas, como a CNBB, 
têm desenvolvido vários 
programas de alfabetização 
de adultos, que são postos 
em prática, sobretudo,nas 
regiões Norte e Nordeste. 
Crédito: Nani Gois 
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Podemos observar então, que não apenas o espaço urbano foi reorganizado pela 
atividade industrial; a atividade rural também o foi, a partir da instalação das 
agroindústrias, unificando as indústrias e a agropecuária num só local. Exemplo: curtume, 
indústria de sucos, usina de álcool e açúcar, frigoríficos etc. 
 
 
DISTRIBUIÇÃO E CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E PESSOAS. 
 
Você percebeu que tudo o quanto é produzido depende da ligação entre a cidade e 
o campo, entre o dono do capital (dinheiro) e o trabalhador? 
 
Da mesma forma, para que o produto 
chegue ao consumidor, existem ligações 
importantes entre o local em que foi produzido e 
as pessoas que consomem o produto: rodovias, 
meios de transporte, meios de comunicação, 
portos, ferrovias, meios de comunicação, etc. Para 
que uma mercadoria seja produzida, além desses 
elementos, há muitos outros que também são 
importantes, ou seja, os elementos que o 
proprietário de uma fábrica de tecidos necessita 
(consome): 
 
� Fios de algodão (matéria-prima) 
� Fios de seda (matéria-prima) 
� Teares (maquinaria) 
� Energia elétrica (insumos) 
� Mão de obra (força de trabalho) 
 
Tudo isso tem como principal finalidade obter uma mercadoria; o tecido, que 
percorre os seguintes caminhos: 
 
O tecido é transportado para as lojas ou para as confecções onde será comprado 
pelo consumidor como tecido ou como roupa feita. 
 
Quando você compra uma roupa, ela já percorreu este longo caminho, desde a 
matéria-prima que produz o tecido até a confecção e a venda na loja. 
 
Portanto, os produtos que uma sociedade consome, circulam, isto é, vão de um 
lugar para o outro, de um proprietário para o outro, cada um destes comprando, 
“consumindo” um produto de acordo com o que necessita. 
 
O acesso às mercadorias depende do poder de compra dos indivíduos, isto é, cada 
um compra de acordo com o que ganha. Você acha que as pessoas compram apenas o 
necessário? Analise as últimas compras que você fez e veja se você realmente comprou 
o que precisava. 
 
Provavelmente, você deve ter observado que compramos muito além do que a 
nossa renda permite e do que, realmente estamos precisando. Isso não acontece por 
acaso. 
 
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Com a transferência do controle das rodovias para o setor privado, o 
número de pedágios vem aumentando drasticamente no país. Apesar 
de a privatização trazer benefícios, como a melhoria da sinalização, do 
asfaltamento e da assistência em casos de acidente e quebra de 
veículos, ela é Responsável pelo alto custo do transporte de carga, 
bem como das viagens de lazer. Na maior parte dos deslocamentosrodoviários, o dinheiro gasto com o pedágio equivale a 50% ou mais do 
valor gasto com combustível. Crédito: Rogério Voltan 
INFRA-ESTRUTURA: são as 
condições necessárias para que haja 
um bom desempenho em uma 
determinada situação 
Junto com a produção, existe o consumo e, principalmente, a indução ao consumo. 
As propagandas da TV, dos jornais, e das rádios criam necessidades e o desejo de 
comprar e adquirir mercadorias que nem sempre são muito úteis. 
 
A maneira como os produtos são colocados na prateleira dos supermercados é 
intencional, tudo é feito para que o consumidor, ao ver determinadas mercadorias, acabe 
por adquiri-Ias mesmo que tenha entrado na loja para comprar um só produto. 
 
A circulação de Mercadorias como elo entre os espaços 
 
Se você for ao CEASA de 
Sorocaba, que é um centro de 
distribuição de mercadorias vindas 
do campo (hortifrutigranjeiros), você 
irá observar caminhões de várias 
cidades. 
O que é necessário para que 
esses caminhões possam trazer 
essas mercadorias para a cidade? 
 
É necessária uma infra-
estrutura para que esses produtos 
possam circular. 
 
Na distribuição e circulação 
das mercadorias, a infra-estrutura é 
necessária para que haja um bom 
desempenho na compra e venda de 
produtos. A infra-estrutura é formada 
por rodovias, ferrovias, portos, meios 
de transporte e comunicação, 
bancos, energia elétrica, lojas, etc. No Brasil, os governos, tanto o Federal como o 
Estadual e Municipal, são encarregados de planejar, construir e manter muitos dos 
elementos da infra-estrutura necessária à produção, circulação, distribuição e consumo. 
 
Além da criação de postos centrais de abastecimento, os poderes públicos também 
são responsáveis pela construção de vias de transporte tais como rodovias, ferrovias e 
hidrovias. Constroem centros de produção de energia (usinas hidrelétricas), pontes, 
terminais, redes de água e esgotos, além de criar instituições financeiras que fazem 
empréstimos aos produtores e comerciantes. 
 
Essa infra-estrutura forma uma ligação entre um espaço e outro, ou seja, do campo 
à cidade, do bairro ao centro, cidades produtoras a cidades consumidoras, países que 
produzem aos países que consomem. 
 
 
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Leitura Complementar. De onde vem o dinheiro público? 
 
O dinheiro para financiar as atividades do Setor Público vem do cidadão que paga tributos 
aos municípios, aos estados e à União. No Brasil, a carga tributária corresponde atualmente cerca 
de um terço do Produto Interno Bruto, o PIB. Carga tributária é a parte destinada ao Setor Público 
de tudo o que é produzido anualmente no país. 
Há três espécies de tributos: as contribuições de melhorias, as taxas e os impostos. 
A contribuição de melhoria é um tributo que pode ser cobrado pela União, pelos estados ou 
pelos municípios em razão de obras que beneficiem propriedades imobiliárias de particulares. 
 A taxa é cobrada do cidadão quando o Poder Público presta-lhes diretamente um serviço, 
como a emissão de uma certidão, ou quando coloca um serviço à sua disposição, como, por 
exemplo, coleta de lixo ou limpeza urbana. O Poder Público também cobra taxas em razão do 
poder de regular as relações entre particulares. É o caso, por exemplo, do fornecimento de 
alvarás ou de licenças. 
Os impostos são a principal fonte de receita do Poder Público. Trata-se de tributos cuja 
cobrança, diferentemente das contribuições de melhorias e das taxas, não está vinculada com 
uma ação pública específica e previamente definida. A destinação do dinheiro arrecadado com os 
impostos é feita no Orçamento. 
Além dos tributos, há as contribuições sociais que a União cobra dos cidadãos para fazer 
em face de despesas relacionadas principalmente com assistência médica e aposentadoria; por 
exemplo, as contribuições para o INSS descontadas em folhas de pagamentos e a Contribuição 
Provisória sobre Movimentação Financeira – CPMF. 
Estados e municípios somente cobram contribuição social de seus respectivos funcionários 
para fins previdenciários. 
As tarifas embora controladas pelo Poder Público, não são cobrados por eles. Tarifas, 
portanto, não são tributos. Por exemplo: tarifas de pedágio cobradas pelas empresas que prestam 
serviços nas rodovias. 
Os impostos podem ser federais, estaduais ou municipais. Federal temos o Imposto de 
Renda, o Imposto sobre Produtos Industrializados e outros. Já estaduais são ICMS o IPVA e 
outros, municipais temos o IPTU, o ISS. 
 
A importância da nota fiscal. 
 
O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS é indireto porque o 
comprador da mercadoria ou tomador de serviço é quem paga o imposto, que está incluído no 
preço, e o vendedor da mercadoria ou prestador do serviço, que recebe o dinheiro do imposto, é 
quem deve repassá-lo ao Estado. 
O principal risco no processo de arrecadação do dinheiro público é a sonegação. Ela 
ocorre, por exemplo, sempre que vendedor da mercadoria ou prestador do serviço não repassa ao 
Estado o valor do imposto pago pelo comprador da mercadoria ou pelo tomador do serviço. 
Outra característica do ICMS é a regressividade. A alíquota do imposto não varia com 
renda ou com o patrimônio do contribuinte. Por exemplo, se um menino de rua junta algumas 
moedas para comprar um pacote de salgadinhos e o faz num mesmo bar em que um milionário 
estrangeiro, em visita ao Brasil, tivesse comprado um pacote dos mesmos salgadinhos, ambos 
pagariam, de ICMS, os mesmos 18% do valor da compra. 
Para atenuar a regressividade, o ICMS é seletivo, ou seja, são aplicadas alíquotas 
diferentes para diferentes produtos, conforme a sua essencialidade. No Estado de São Paulo, 
hortifrutigranjeiros, por exemplo, são isentos: produtos da Cesta Básica pagam 7%; a maioria dos 
produtos paga 18% e os supérfluos pagam 25%. 
Quando você compra qualquer mercadoria e pede nota fiscal o comerciante paga o ICMS 
que já vem embutido no valor da mercadoria, quando você compra sem nota fiscal é o 
comerciante que fica com o valor do ICMS. Portanto sempre peça Nota Fiscal é um direito seu. 
 
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O PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇAO NO BRASIL 
 
Como você viu na apostila anterior, os espaços regionais eram organizados a partir de 
atividades econômicas agrárias exportadoras, formando regiões específicas. Esta 
organização dificultou a integração do território nacional, criando espaços regionalizados, 
muito fechados entre si. 
Em 1930, a partir do desenvolvimento industrial na região sudeste, todos os espaços 
passaram a se organizar no sentido de combinar suas atividades com as exigências 
desses centros produtores. 
Por que o Sudeste se tornou a região centralizadora do processo industrial? 
� Porque, principalmente a cidade de São Paulo que era a sede do comércio 
cafeeiro, tinha muito dinheiro que passou a ser usado na instalação de indústrias e 
produção industrial. 
� Dessa forma, como tinham mais capital, as indústrias paulistas eram melhor 
equipadas e, portanto, produziam em larga escala, a preços menores. 
� A integração do sudeste com outras regiões aumentou com a abertura de estradas 
de rodagem e ferrovias. 
� As indústrias do Sudeste passaram a ter muito lucro, que era aplicado na própria 
atividade industrial, provocando uma expansão cada vez maior das indústrias 
dessa região. 
� A maior parcela de consumidores estava concentrada no sudeste. 
� Foi formada uma infra-estrutura pelo próprio Estado, favorecendo o 
desenvolvimento industrial do sudeste. 
� A agricultura se organizou de forma a abastecer o mercado das cidades 
industrializadas. 
 
Sorocaba faz parte deste processo, sendo atualmente um grande parque industrial. 
Você sabe como se desenvolveu a indústria em Sorocaba? 
Iniciou-se com a fábrica de ferro São João de Ipanema, que foi o marco do primeiro 
ciclo industrial e produziu grande quantidade de ferro. 
Em 1852, foram instalados os primeiros teares de algodão, dando início à atividade 
têxtil na cidade. 
Com o declínio do tropeirismo, os sorocabanos passaram a investir na cultura do 
algodão, que era exportado principalmente para a Inglaterra. 
O volume de cargas de algodão levado para o porto de Santos era tão grande que 
havia necessidade de um transporte mais rápido e eficiente, surgindo daí em 1865, a 
Estrada de Ferro Sorocabana. 
Você já ouviu falar que Sorocaba é a Manchester Paulista? 
Esse cognome (apelido) foi dado à nossa cidade porque ela foi comparada com a 
primeira cidade da Inglaterra a ter uma indústria têxtil, a cidade de Manchester. 
 
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O segundo ciclo iniciou-se em 1882, com o estabelecimento das fábricas de tecidos 
Nossa Senhora da Ponte, Votorantim e Santa Maria, foram criadas também as fábricas de 
chapéus e de metalurgia que fabricavam enxadas. 
O terceiro ciclo industrial iniciou-se em 1968, foi o período em que a industrialização se 
desenvolveu em todo o país. O governo local (prefeitura) criou condições para a 
instalação de indústrias no município: isenções de impostos, criação de uma zona 
industrial etc. Exemplo: ZF, Conal. 
A partir de 1974, com a construção da rodovia Castelo Branco, houve um novo impulso 
na industrialização de Sorocaba. As indústrias passaram a comprar as áreas para se 
instalarem e o governo do estado incentivou a vinda de indústrias de grande porte, para 
aliviar a Grande São Paulo, que já estava com seu parque industrial por demais 
congestionado. 
A partir de 1974, vieram instalar-se a Alber-Flex, Mapol, Case, Metalac, ZF, Yashica, 
Pirelli e outras. 
Você percebeu que Sorocaba se desenvolveu e se transformou em um grande parque 
industrial. 
Como começou o processo de industrialização no Brasil? 
O processo de industrialização brasileira iniciou-se com a produção de bens de 
consumo não duráveis (alimentos, tecidos, tijolos, calçados etc.). Essas indústrias não 
exigem grandes investimentos para sua instalação e costumam dar bons lucros em pouco 
tempo. 
 A partir de 1920 as indústrias de bens de consumo já tinham crescido o suficiente e o 
setor industrial precisava se diversificar. No entanto, para a instalação de outros tipos de 
fábricas era necessário produzir indústrias de bens de produção (máquinas e 
equipamentos). 
Isso começou a ocorrer lentamente, por causa da dificuldade que o país tinha de 
conseguir dinheiro para a importação de máquinas e equipamentos, pois o Brasil não 
possuía tecnologia. É por esse motivo que a industrialização brasileira se caracterizou 
pela dependência aos países capitalistas desenvolvidos. 
Apenas em 1941 se iniciou a construção da primeira grande usina siderúrgica brasileira: 
a Companhia Siderúrgica Nacional (Volta Redonda - RJ) que consolidou a industrialização 
no Brasil. 
Na década de 50 o Brasil deixou de ser um país 
essencialmente dependente da agricultura de exportação: a 
indústria passou a comandar a economia brasileira. 
Nos dias atuais a industrialização e a urbanização caminham 
sempre juntas. 
Por que você acha que isso acontece? 
1° Porque a industrialização moderna se concentra no espaço 
urbano; 
2° Porque a partir da revolução industrial, desenvolveu-se um enorme processo de 
urbanização em toda a sociedade humana. 
 
Saiba que... 
Quando a atividade 
industrial passa a ser a 
mais importante 
atividade econômica de 
um país, este se torna 
um país urbano. 
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Você sabe o que é processo de urbanização? 
Processo de urbanização é quando a população urbana passa a crescer bem mais que 
a população rural. 
Com a industrialização, a mecanização da agricultura diminuiu a necessidade de mão-
de-obra do campo, enquanto crescia a necessidade de mão-de-obra (trabalhadores) das 
fábricas, que se desenvolviam cada vez mais. 
Isso fez com que os moradores do campo se deslocassem para as cidades dando 
origem às migrações rural-urbanas (êxodo rural).Outros fatores também podem ser apontados como responsáveis pelo êxodo rural: 
� Elevado custo de financiamentos rurais; 
� Os baixos preços dos produtos durante a safra; 
� A falta de assistência (médica, hospitalar, escolar); 
� As questões agrárias (distribuição de terras); 
� A política econômica voltada para a exportação. 
 
 
 
 
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Além do êxodo rural existem outros movimentos populacionais: 
Migrações internas: ocorrem dentro do próprio país. Um exemplo são os nordestinos 
que vêm para São Paulo à procura de trabalho. 
Migrações externas: são movimentos de populações. Podem ser de dois tipos: 
emigrações (saídas). Por exemplo, os brasileiros que saem do país para trabalhar no 
Japão; e imigrações (entradas). Por exemplo, no início do século XX japoneses vieram 
para o Brasil trabalhar nas lavouras cafeeiras. 
Esses movimentos existem constantemente dentro e fora dos países e são responsáveis 
pelo crescimento populacional de um país. 
Você sabe o que é população? 
É o termo usado para definir o conjunto de habitantes de um país, região, cidade etc. 
A população pode ser definida de 
duas maneiras: 
População absoluta: é o total de 
habitantes de uma área. 
População relativa ou densidade 
demográfica: indica o número de 
habitantes por quilômetro quadrado 
(Km2). A população relativa indica se 
uma região é muito ou pouco 
povoada. 
Para calcular a densidade 
demográfica de uma área, divide-se 
o número de habitantes por sua 
extensão territorial. 
As áreas pouco povoadas 
possuem menos de 3 
habitantes/Km2 e as áreas de 
grandes concentrações 
populacionais apresentam uma 
população superior a 200 hab/Km2. 
Observando o mapa ao lado, você 
nota que, embora o Brasil seja um 
país populoso (175 milhões de 
habitantes), não é um país bem 
povoado. Sua população está 
irregularmente distribuída, 
apresentando áreas densamente 
povoadas e outras apresentando 
vazios demográficos (pouca 
população). 
 
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CRESCIMENTO POPULACIONAL 
A população cresce de duas maneiras: 
Veja os dados numéricos do Brasil no gráfico abaixo. 
� Pela diferença entre imigração (entrada de pessoas) e a emigração (saída de 
pessoas). 
� Pela diferença entre nascimentos (natalidade) e mortes (mortalidade). 
 
 
 
 
 
 
Exercícios. Responda em seu caderno: 
10. Quais são as causas da irregular distribuição da população brasileira? 
11. Diferencie imigração de emigração. 
 
A diferença entre a natalidade e mortalidade de uma população chama-se 
crescimento natural ou vegetativo. 
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Atualmente, o índice de mortalidade 
vem diminuindo com a queda da 
mortalidade infantil e o aumento da 
duração média de vida do homem. Isto 
se deve a: 
 
� Industrialização; 
� Urbanização; 
� Avanços da medicina (vacinas, 
medicamentos); 
� Melhoria na alimentação; 
� Saneamento básico etc. 
 
Os índices de natalidade (número de 
nascimentos) vêm caindo 
progressivamente no mundo todo. 
 
A queda nas taxas de natalidade 
estão relacionadas a fatores como: 
 
� Acesso a métodos 
anticoncepcionais; 
� A urbanização. 
� A participação da mulher no 
mercado de trabalho. 
 
 
Qual a relação entre a urbanização e a queda nas taxas de natalidade? 
Quando a maioria da população era rural, os filhos ajudavam os pais na lavoura e na 
criação, aumentando os rendimentos da família. Hoje com a maioria da população 
vivendo nas cidades, os pais já não contam com a ajuda dos filhos nas despesas 
familiares e os filhos passaram a representar grandes despesas (educação, saúde, 
alimentação, vestimenta etc.). Isso faz com que a maioria dos casais não tenha muitos 
filhos, dois ou três no máximo. As mulheres são obrigadas a trabalhar para completar o 
orçamento doméstico. Dessa forma, os casais estão controlando a natalidade. 
 
 
� Taxa de natalidade. 3,0% 
� Taxa de mortalidade. 1,0% 
� Crescimento vegetativo. 2,0% 
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No Brasil, os índices de mortalidade diminuíram muito e a natalidade está caindo num 
ritmo superior à mortalidade o que reduz o crescimento da população. 
Distribuição da população brasileira por idade: 
� 7% idosos 
� 46,5% adultos 
� 46,5% jovens 
 
A proporção de jovens na população brasileira ainda é muito grande se comparada à 
dos países desenvolvidos. Atualmente o número de jovens tende a diminuir, e o de 
adultos a aumentar, aumentando também o número de pessoas que trabalham, isto é, a 
população economicamente ativa. Porém haverá um envelhecimento da população, 
resultando em encargos para o país, como: aposentadorias, assistência médica etc. 
 
 
 
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Votorantim 
IBGE 2000 
 
Você faz parte da população do município de Votorantim. Como se caracteriza 
essa população? 
 
Observe o gráfico: 
� População rural: - 1,91% 
� População urbana: - 98,09% 
 
 
Como você pode observar a maioria da 
população do seu município vive na área urbana 
porque a base econômica do nosso município é 
a atividade industrial e comercial. 
A população de Votorantim é composta por: 
� 42,% jovens 
� 49,% adultos 
� 9,% idosos 
 
 
 
 
Exercícios. Responda em seu caderno: 
13. O que mudou na estrutura familiar com a urbanização? 
14. Cite os fatores responsáveis pela queda das taxas de natalidade e mortalidade no 
Brasil. 
15. O que é o crescimento natural ou vegetativo da população? 
Por ser a população de Votorantim em sua grande maioria urbana, a população 
ativa exerce atividades ligadas aos setores secundário e terciário. 
Você sabe quais são os setores da economia? 
Setor Primário: agricultura, pecuária e atividades extrativas. 
Setor Secundário: indústrias de transformação. 
Setor Terciário: prestações de serviços (bancários, funcionalismo, comércios, 
transportes etc.) 
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Observando o quadro anterior, você pode concluir que por ser um município 
eminentemente industrial, a maioria da população exerce atividades ligadas à indústria, 
comércio e prestação de serviços. 
 
 
Leitura Complementar. A MORTALIDADE INFANTIL EM QUEDA NO 
BRASIL. 
 
A mortalidade infantil - Caem 
os índices em todo o Brasil, o Instituto 
Brasileiro de Geografia e Estatística 
(IBGE) divulga dados consolidados do 
Censo 2000, que mostram, entre 
outras coisas, que a mortalidade 
infantil caiu de maneira generalizada 
em todos os estados brasileiros e mais 
fortemente na Região Nordeste. 
Enquanto no Brasil a queda foi de 
37,50%, no Nordeste atingiu quase 
40% (39,03%) de 1990 a 2000. Entre 
os estados do Nordeste, o Ceará 
registrou a maior queda (45,1%), 
seguido do Piauí (43,1%). Apesar da 
forte queda, a região Nordeste ainda 
registra níveis de mortalidade infantil 
que são praticamente o dobro dos 
encontrados nas regiões Sudeste, Sul 
e Centro-Oeste. Em 2000, a taxa de 
mortalidade infantil na região Nordeste 
era de 44,73 por mil nascidos vivos, 
enquanto no Sudeste era de 21,28, no 
Sul, de 18,87, e no Centro-Oeste, de 
21,61. De um modo geral, as regiões 
Sul, Sudeste e Centro-Oeste exibem 
as menores taxas de mortalidade 
infantil, próximas de 20 óbitos por mil 
nascidos vivos, sendo que o Rio 
Grande do Sul é o estado com a taxa 
mais baixa, de 16 por mil. Na região 
Sudeste, São Paulo tem a menor taxa, 
de 18,6 por mil, seguido do Rio de Janeiro, com 20,61. 
 
Exercícios. Responda em seu caderno: 
10. Que tipos de atividades têm nos seguintes setores: 
►Setor Primário. 
► Setor Secundário. 
► Setor Terciário. 
A postila 4A postila 4A postila 4A postila 4 Industrialização e U rbanizaçãoIndustrialização e U rbanizaçãoIndustrialização e U rbanizaçãoIndustrialização e U rbanização 
 
E nsino F undam ental E nsino F undam ental E nsino F undam ental E nsino F undam ental w w w .ceesvo.com .brw w w .ceesvo.com .brw w w .ceesvo.com .brw w w .ceesvo.com .br 27
Alguns programas de alfabetização de adultos, como o Movimento de Educação de Base (MEB), criado 
pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), foram desenvolvidos para atender a população 
carente e os adultos analfabetos. Inspirado no MEB, que oferece cursos em paróquias, sindicatos e 
centros comunitários, o governo federal lançou o Comunidade Solidária, cuja meta é reduzir a taxa de 
analfabetismo das cidades brasileiras mais pobres. 
 Crédito: Oscar Cabral 
 
Saiba Mais... Analfabetismo funcional. 
 
Principal indicador do atraso educacional de um país, o analfabetismo atinge quase 
13% da população brasileira com mais de 10 anos de idade, segundo o último censo do 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 
em 2000. O índice coloca o Brasil entre as sete 
nações latino-americanas com taxa de 
analfabetismo superior a 10%, ao lado de 
Honduras, El Salvador, República Dominicana, 
Bolívia, Guatemala e Haiti. São consideradas 
analfabetas as pessoas incapazes de ler e escrever 
um bilhete simples, as que apenas assinam o 
próprio nome e as que aprenderam a ler e a 
escrever,mas esqueceram. 
 
Analfabetismo funcional – Além dos 16 
milhões de analfabetos absolutos, que não sabem 
ler nem escrever, outros 30 milhões são 
considerados analfabetos funcionais – pessoas 
acima dos 15 anos que têm menos de quatro anos 
de escolaridade. Elas conseguem ler e escrever de 
maneira rudimentar, mas são incapazes de 
entender textos mais longos. Quase metade dos 
brasileiros nessa condição está na Região 
Nordeste. Em segundo lugar vêm as regiões Sul e 
Sudeste, com aproximadamente 23% cada uma. 
 
Erradicação – Uma das estratégias do governo 
brasileiro para acabar com o analfabetismo 
foi oferecer, até 2003, escola gratuita a 
94% da população em idade de 
escolarização obrigatória, objetivo já 
alcançado. Essa medida, porém, não 
atinge o maior grupo de analfabetos do 
país – o das pessoas com idade a partir 
dos 60 anos, que representa um terço da 
população analfabeta. O atendimento a 
esse grupo se dá por meio das classes de 
alfabetização. Em 2003, 590 mil 
brasileiros estudavam nessas classes. A 
meta do MEC é erradicar o analfabetismo 
até 2006. 
 
 
A postila 4A postila 4A postila 4A postila 4 Industrialização e U rbanizaçãoIndustrialização e U rbanizaçãoIndustrialização e U rbanizaçãoIndustrialização e U rbanização 
 
E nsino F undam ental E nsino F undam ental E nsino F undam ental E nsino F undam ental w w w .ceesvo.com .brw w w .ceesvo.com .brw w w .ceesvo.com .brw w w .ceesvo.com .br 28
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A postila 4A postila 4A postila 4A postila 4 Industrialização e U rbanizaçãoIndustrialização e U rbanizaçãoIndustrialização e U rbanizaçãoIndustrialização e U rbanização 
 
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EQUIPE DE GEOGRAFIA CEESVO 2005 
 
 
 
Jaime Aparecido da Silva 
Maria de Fátima Pinto 
Deise Quevedo Bertaco 
 
 
 
COLABORAÇÃO 
 
 PCP - Neiva Aparecida Ferraz Nunes 
Equipe de Geografia do CEESSO 2004 
 
DIREÇÃO 
 
Elisabete Marinoni Gomes 
Maria Isabel R. de C. Kupper 
 
 
 
APOIO. 
 
 Prefeitura Municipal de Votorantim. 
Atualizada em 2007.

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