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Faculdade Rebouças de Campina Grande Curso de Bacharelado em Farmácia Vias de Administração de Fármacos Profa. Dra. Narlize Silva Lira Cavalcante Vias de Administração Local de Absorção Vias de Administração Forma pela qual o fármaco é introduzido no organismo Passagem de um fármaco de seu local de administração para o plasma (R A N G , 2 0 1 2 ) Vias de Administração (RANG, 2012) Escolhidas para que o fármaco seja capaz de atravessar as barreiras apresentadas pelo corpo O fármaco precisa vencer barreiras físicas, químicas e biológicas alcança seus locais de ações moleculares. Vias de Administração (RANG, 2012) Tira proveito das moléculas de transporte e de outros mecanismos que permitem a entrada o fármaco nos tecidos corporais Necessário o conhecimento das vantagens e das desvantagens das diferentes vias de administração Vias de Administração - Classificação (RANG, 2012) Uso Interno Via Oral Via Bucal Via Sublingual Via Gastrointestinal Uso Externo Via Cutânea (Tópico) Via Retal Via Vaginal Via Oftálmica Via Otológica Via Nasal Vias de Administração - Classificação (RANG, 2012) Uso Parenteral Via Cutânea (Intradérmica) Injetável Grandes Volumes Pequenos Volumes Vias de Administração - Classificação (RANG, 2012) Tópica Enteral Parenteral Efeito Local / A substância é aplicada diretamente onde se deseja sua ação Efeito Sistêmico / A substância é administrada via Trato Gastro Intestinal (TGI) Efeito Sistêmico / Substância é administrada por outra forma sem ser via TGI Vias de Administração - Tópica (RANG, 2012) Mucosa nasal Pele Córnea Vagina Efeito Local / A substância é aplicada diretamente onde se deseja sua ação. Vias de Administração - Enteral (RANG, 2012) Efeito Sistêmico / A substância é administrada via Trato Gastro Intestinal (TGI). Oral Sublingual Retal Vias de Administração - Parenteral (RANG, 2012) Efeito Sistêmico / Substância é administrada por outra forma sem ser via TGI. Intramuscular Subcutânea Intravenoso Intratecal Vias de Administração - Enteral (RANG, 2012) Ocorre pouca absorção até chegar ao intestino delgado Expõe o fármaco a ambientes ácido (estômago) e básico (duodeno) rigorosos passíveis de limitar a sua absorção Principal local de absorção é a mucosa intestinal Vias de Administração - Enteral (RANG, 2012) Vantagens: Simples Baixo custo Conveniente Indolor Sem infecção Desvantagens: Depende da adesão do paciente A biodisponibilidade pode ser irregular Metabolismo de primeira passagem Vias de Administração - Enteral (RANG, 2012) Via Oral Via mais comum e simples de administração dos fármacos Autoadministração fácil, conveniente e segura O fármaco administrado deve permanecer estável durante a sua absorção pelo epitélio do TGI Vias de Administração - Enteral (RANG, 2012) Via Oral Vantagens: Facilidade de administração; Via de administração mais comum; A distribuição do fármaco é lenta, evitando-se a ocorrência de níveis sanguíneos elevados de uma forma rápida; Menor probabilidade de efeitos adversos; Possibilidade do uso de lavagem gástrica, em caso de intoxicação. Vias de Administração - Enteral (RANG, 2012) Via Oral Desvantagens: Absorção limitada de alguns fármacos em função de suas características ( lipossolubilidade ou permeabilidade através das membranas); Vômitos causado pela irritação da mucosa GI; Destruição de alguns fármacos pelas enzimas digestivas ou pH gástrico baixo; Vias de Administração - Enteral (RANG, 2012) Via Oral Desvantagens: Irregularidades na absorção; Irregularidade na propulsão; Necessário contar com a colaboração do paciente. Na presença de alimentos ou outros fármacos Destruição de alguns fármacos pelas enzimas da flora ou mucosa intestinal ou do fígado antes de alcançar a circulação; Vias de Administração - Enteral (RANG, 2012) Via Oral Sujeita ao metabolismo de primeira passagem no fígado. É um fenômeno do metabolismo da droga no qual a concentrção da droga é significantemente reduzida pelo fígado antes de atingir a circulação sistêmica. Vias de Administração - Enteral (RANG, 2012) Via Oral As enzimas hepáticas podem inativar uma fração do fármaco ingerido; Administração de quantidades suficientes para assegurar a presença de uma concentração efetiva do fármaco na circulação sistêmica. Circulação Hepática: Metabolismo de primeira passagem Vias de Administração - Enteral (RANG, 2012) Via Sublingual Absorção direta na cavidade oral. Efeito rápido; Útil se o fármaco é instável no pH gástrico ou rapidamente metabolizado no fígado. Ex.: Propatilnitrato (Sustrate ®) Passam diretamente para circulação sistêmica; Escapam do metabolismo de primeira passagem; Vias de Administração - Enteral (RANG, 2012) Via Retal Usada para fármacos que devem ter efeito local; Ex.: Pós-operatório Útil para pacientes em quadro emético ou incapazes de tomar medicamentos v.o. Vias de Administração - Tópico (RANG, 2012) Via Cutânea Efeito local na pele Ex.: Esteroides tópicos Pode causar efeitos sistêmicos Ex.: Organofosforados Apresentações transdérmicas Ex.: Estrógenos para terapia de reposição hormonal Vias de Administração - Tópica (RANG, 2012) Via Inalatória Útil para fármacos gasosos e voláteis; Ex.: Anestésicos e Broncodilatadores Fármacos na forma de aerossol administrados para atingir altas concentrações locais. Minimiza os efeitos colaterais sistêmicos Vias de Administração - Parenteral (RANG, 2012) Os fármacos podem ser administrados nos tecidos vascularizados ou injetados diretamente no sangue ou líquido cefalorraquidiano. Em alguns casos, é uma via essencial para que o fármaco seja liberado em sua forma ativa; Supera as barreiras capazes de limitar a eficiência dos fármacos administrados por v.o. Vantagens: Vias de Administração - Parenteral (RANG, 2012) Vantagens: Não está sujeita ao metabolismo de primeira passagem. Não está sujeita ao ambiente rigoroso do TGI; A dose eficaz pode ser administrada com uma maior precisão. Em geral, a biodispobilidade é mais rápida, ampla e previsível; Vias de Administração - Parenteral (RANG, 2012) Desvantagens: Irreversível; Infecção Assepsia deve ser mantida; Dor Administrações frequentes pode causar incômodo; Medo; Pode ser necessário um profissional experiente. Vias de Administração - Parenteral (RANG, 2012) Via mais rápida e confiável; Indicados para pacientes inconscientes, atendimento de emergência. Ex.: Anestésicos Via Intravenosa Vias de Administração - Parenteral (RANG, 2012) Via Intravenosa Altas concentrações são alcançadas; Infusões contínuas Vantagem de uma liberação controlada do fármaco. Vias de Administração - Parenteral (RANG, 2012) Via Intravenosa É necessário assepsia e pessoas treinadas; Impossível recuperar o fármaco após a administração; A toxicidade do fármaco pode chegar ao nível máximo. Desvantagens: Vias de Administração - Parenteral (RANG, 2012) Via Intramuscular Efeito mais rápido que a v.o; Início intermediário; Pode ser utilizado para fármacos a base de óleo. Vias de Administração - Parenteral (RANG, 2012) Via Intramuscular Velocidade de absorção depende do local da injeção e do fluxo sanguíneo local; Músculo esquelético: glúteo, deltoide e vasto-lateral. h tt p :/ /w w w .p d am ed .c o m .b r/ b u la n v/ p d am ed _0 00 1_ 0 01 5 1_ 0 14 0 0 .p h p h tt p :/ /e sc o la m ar ia p as to r. b lo gs p o t. co m /2 01 0 _04_ 0 1 _a rc h iv e. h tm l http://enfermagemesucri2009.blogspot.com/2011/ 05/injecao-instramuscular.html Pode causar hemorragia intramuscular dolorosa. Vias de Administração - Parenteral (RANG, 2012) Via Subcutânea Efeito mais rápido que a v.o; Possui início lento; Pode ser utilizado para fármacos a base de óleo; Vias de Administração - Parenteral (RANG, 2012) Via Subcutânea Ex.: Insulina Vias de Administração - Parenteral (RANG, 2012) Via Intratecal Injeção feita por uma agulha de punção lombar; Evita a barreira hematoencefálica. Vias de Administração - Parenteral (RANG, 2012) Via Intratecal É usada em propósitos especiais; Ex.: Leucemia, anestesias e infecções do SNC com bactérias resistentes Necessário um profissional qualificado Faculdade Rebouças de Campina Grande Curso de Bacharelado em Farmácia Vias de Administração de Fármacos narlize@gmail.com
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