Buscar

Idade Moderna

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE FORMIGA - UNIFOR-MG 
CURSO DE DIREITO 
MILIANE FERREIRA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IDADE MODERNA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORMIGA - MG 
2020 
 
 
MILIANE FERREIRA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IDADE MODERNA 
 
 
 
 
Trabalho acadêmico apresentado ao 
Curso de Direito do UNIFOR-MG, como 
requisito parcial para obtenção de créditos 
na disciplina de História do Direito. 
Professora: Eliane Christine Lemos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORMIGA - MG 
2020 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 3 
 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................. 5 
2.1 Absolutismo inglês ........................................................................................... 5 
2.2 Direito inglês ..................................................................................................... 6 
2.3 Magna carta libertatum (1215) ......................................................................... 7 
2.4 Petition of right (1628) ...................................................................................... 9 
2.5 Habeas corpus act (1679) ............................................................................... 10 
2.6 Bill of right (1689) ............................................................................................ 11 
2.7 Declaração de Virgínia (1776) ........................................................................ 12 
2.8 Declaração de independência dos EUA (1776) ............................................ 13 
2.9 Revolução francesa (1789) ............................................................................. 15 
 CONCLUSÃO ................................................................................................... 17 
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 INTRODUÇÃO 
 
A história da humanidade é dividida em Idades, por isso quando um 
determinado fato importante ocorre, os historiadores identificam uma mudança de 
Idade na história (MIRANDA, 2012). 
A Idade Moderna é um período histórico descontinuado iniciado no final do 
século XV, marcado pelo seu caráter revolucionário em relação a costumes, princípios 
e valores, de ordens econômica, política, social e cultural, vigentes na Idade Média 
(FORMIGONI, 2010). 
Conforme o autor supracitado, uma complexa contradição percorre a 
Modernidade: os ideais de liberdade em relação a valores medievais fechados se 
chocam com o domínio de um governo que visa moldar a sociedade segundo um 
padrão de comportamento. A busca pela autonomia se contrapõe ao ideal de 
conformação pelo qual se impõe o controle social. 
Os grandes descobrimentos do século XV, o renascimento comercial e urbano 
e o crescimento populacional europeu contribuíram para as mudanças de paradigmas 
intelectuais da Idade Moderna. As transformações ocorridas no início do século XVI, 
ligadas ao Renascimento abalam toda a sociedade da Europa Ocidental (CHÂTELET; 
DUHAMEL; PISIER, 2009). 
Durante a Idade Moderna o homem passa a dar maior importância a si mesmo, 
valorizando sua condição humana e sua capacidade de intervenção na natureza. A 
visão teocêntrica é sobreposta pela visão antropocêntrica da realidade. Essa 
perspectiva de mudança é inter-relacionada com o individualismo, valorização do 
indivíduo, e o racionalismo, valorização da razão (RUSSELL, 2004). 
De acordo com Abrão (1999), esse período foi marcado pelo desenvolvimento 
da ciência e da técnica. Contudo, embora a ciência do Renascimento tenha elaborado 
as bases para a arrancada científica do século XVII, ainda guardava sinais do 
pensamento medieval. No plano político e religioso o papa e o imperador viam seus 
direitos ignorados, o poder que antes era centrado na figura do papa, aos poucos se 
transfere para as mãos dos reis, ocasionando o fortalecimento das monarquias 
nacionais. 
A reflexão sobre a construção dos direitos humanos é importante para se 
compreender, em termos concretos, o que significa a Idade Moderna. Os direitos 
humanos nem sempre foram os mesmos, as propostas, desejos e vontades dos 
4 
 
diferentes grupos humanos nem sempre se expressaram nas mesmas direções. O 
objetivo deste trabalho é focalizar os principais documentos que construíram a história 
dos direitos humanos em ordem cronológica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
2.1 Absolutismo inglês 
 
O absolutismo é o sistema de governo que vigorou na Europa da Idade 
Moderna, quando reis governavam com poderes totais, absolutos, sem órgãos, 
métodos ou leis que lhes limitassem a atuação. O absolutismo inglês é a fase da 
história da Inglaterra dominada por governantes que exerceram seu poder de forma 
absoluta, mesmo que se utilizassem de diversos métodos para isso (SILVA, 2008). 
O Absolutismo inglês foi o período de fortalecimento do Estado Monárquico da 
Inglaterra, ocorrido após a Guerra dos Cem Anos (1337-1453) e a Guerra das Duas 
Rosas (1455-1485). Com este fortalecimento, a sociedade inglesa criou as condições 
que a elevaram à categoria de potência imperialista, com a colonização da América 
do Norte, o domínio no comércio mercantilista e a criação das bases para a futura 
revolução industrial (PINTO, 2020). 
Consoante o autor supracitado, o Absolutismo Inglês iniciou-se com a dinastia 
Tudor (1485-1603) e encerrou com o fim do governo de Jaime II em 1688, quando 
Guilherme de Orange invadiu a Inglaterra, jurou o Bill of Rights (Declaração dos 
Direitos) e instaurou a monarquia parlamentar em substituição à monarquia 
absolutista. Nesses duzentos anos de história inglesa, a disputa pelo poder esteve 
relacionada com as influências religiosas sobre os monarcas e as consequências na 
organização do Estado inglês. Além disso, as condições estruturais da sociedade 
foram consolidadas para que o desenvolvimento capitalista industrial se verificasse a 
partir do século XVII. 
Embora as estruturas absolutistas tenham começado a ruir mais visivelmente 
ao longo do século XVIII, notadamente a partir da difusão dos ideais iluministas, este 
processo pôde ser percebido na Inglaterra já em meados do século anterior. Após os 
bem-sucedidos governos de Henrique VIII e Elizabeth I, os reinados de Jaime I (1603 
– 1625) e Carlos I (1625 – 1649) foram marcados pelo agravamento das insatisfações 
sociais, o que acabou por debilitar o poder da Coroa (MARTINS JUNIOR, 2015). 
O parlamento inglês, que há tempos buscava ampliar sua autonomia frente aos 
desmandos dos monarcas, mostrou-se ainda mais inconformado com as ações 
centralizadoras tomadas nesses dois últimos governos. A burguesia, interessada em 
um sistema econômico mais liberal, colocava-se claramente contrária ao 
https://www.infoescola.com/historia/absolutismo/
https://www.infoescola.com/historia/historia-moderna/
https://www.infoescola.com/historia/historia-moderna/
6 
 
intervencionismo estatal típico das monarquias absolutistas. Por fim, as reações de 
grupos religiosos perseguidos pelos reis anglicanos contribuíram igualmente para a 
fragilização do Absolutismo na Inglaterra. Ao fim de todo esse processo conflituoso e 
confuso, a Inglaterra se manteve monárquica, reestruturou sua economia, garantindo 
as condições que a fariam se tornar uma grande potência mundial nos séculos 
seguintes (SILVA, 2008). 
 
2.2 Direito inglês 
 
Durante todo o início da Idade Média até meados do século XII, a civil law e a 
common law eram reconhecidas como pertencentes a uma família jurídica, germânica 
e feudal na substância e no processo. A civil law está direcionada ao direito romano, 
sendo considerada a mais antiga.Já a common law ocorreu na Inglaterra em meados 
do século XIII. Visualizou-se uma ruptura histórica entre civil law e common law em 
meados do século XII e XIII, embora as diferenças rupturais já estivessem sendo 
estabelecidas nos séculos precedentes (CAENEGEM, 2010). 
Existem duas tradições jurídicas de inigualável influência no mundo 
contemporâneo. O common law e o civil law tiverem êxito como nenhuma outra 
tradição ao se exportarem, adaptarem e solidamente se firmarem em diversos 
sistemas legais, agrupando-os, apesar das estruturantes diferenças que os erguem. 
Conforme Marryman (2006), a tradição jurídica coloca o sistema legal em uma 
perspectiva cultural. 
Tradicionalmente, dizer que uma ordem jurídica adotava o common law ou o 
civil law era uma questão rígida de fontes do direito. É comum deparar-se com a 
afirmação de que o civil law é marcado pela presença e recurso absoluto aos 
códigos,enquanto o common law define-se como uma cultura jurídica em que a fonte 
do direito é o case law, havendo desaparecimento da legislação nesse contexto. O 
elevado grau de abstração que possuem as legislações dos países do civil law importa 
espaço para que a interpretação judicial e a doutrinária sejam fontes de direito. Já os 
países do common law sempre possuíram diplomas editados por parlamentos como 
fontes, e, cada vez mais, é possível que se encontrem leis nesses contextos, não 
obstante a manutenção do case law. Sendo assim, a quantidade de legislação não se 
define como critério útil para diferenciação das tradições jurídicas (ANDRADE, 2016). 
7 
 
A ideologia subjacente ao fenômeno da codificação deve ser levada em conta 
no estudo de ambas as tradições. No civil law, a criação dos códigos esteve ligada à 
segurança jurídica e à separação dos poderes. Através da positivação, o civil law 
procura antecipar as respostas jurídicas para comportamentos previamente definidos, 
demarca as fronteiras das funções do Executivo e, ressalta-se, do Judiciário, 
restringindo-as. Já no common law, a legislação não tem o papel de restringir as 
atividades jurisdicional ao método da subsunção, como pretendiam os códigos 
civilistas. Existe colisão em relação ao que foi editado pelo Legislativo em reflexo dos 
anseios populares próprios de um tempo com o que foi construído e consolidado ao 
longo do tempo no Judiciário. Disso se extrai o compromisso do common law com a 
conservação, observando-se a manutenção e a prevalência daquilo que foi produzido 
caso a caso e solidificado no tempo, em contraposição à ideia de ruptura do civil law 
(MARRYMAN, 2006). 
No fundamento do common law, suscintamente, o apreço pelo construído sobre 
a casuística consagrou a chamada regra do precedente. Diferentemente, na base do 
civil law, a codificação possui papel fundamental para que erguessem e mantivessem 
as repúblicas, sendo a legitimação popular pertencente à extração do que é o direito. 
Mas os reflexos da cultura jurídica não se restringem somente à extração e à aplicação 
do direito. O ensino jurídico também é ponto fundamental na expressão do common 
law e do civil law. No primeiro, a aprendizagem está associada ao desenvolvimento 
de competências práticas. No segundo, a aprendizagem reside na assimilação de 
teorias, fundamentando-se na abstração. O common law tem uma relação estreita 
com o direito processual, e o civil law com o direito substancial (FLETCHER; 
SHEPPARD, 2005). 
 
2.3 Magna carta libertatum (1215) 
 
O primeiro documento histórico que se reputa para o reconhecimento e para a 
evolução dos Direitos Humanos é a Magna Carta de 1215, pois se atribui o surgimento 
dos antecedentes mais diretos das declarações de direitos, sob o fundamento da 
teoria do Direito Natural, que condicionou o aparecimento do princípio das leis 
fundamentais do reino limitadoras do poder do monarca (ALVARENGA, 2016). 
Consoante o autor supracitado, apesar de ter sido um documento originado de 
um movimento das classes mais ricas da Inglaterra, que eram formadas pelos nobres, 
8 
 
pelos seus descendentes e pelo clero, com o intuito de estabelecer o reconhecimento 
de certos privilégios estamentais, representou um importante instrumento para o 
reconhecimento de certos direitos fundamentais, principalmente a propriedade, contra 
a ânsia de poder do rei. 
 
Também chamada Carta das Liberdades ou Concórdia entre o Rei João e os 
Barões para a outorga das liberdades da igreja e do reino inglês, este 
documento histórico é considerado o primeiro com características de 
Constituição, porque definia regras de governo, obrigações, limites para o Rei 
e direitos e obrigações para os altos membros da hierarquia católica, os 
barões, juízes e os demais súditos (MAGNA CARTA, 1215). 
 
A Carta Inglesa de 1215 foi uma grande inovação para a humanidade, já que, 
o respeito à liberdade física do indivíduo passou a ser uma realidade. Por meio dela, 
fez-se nascer e proliferar uma nova era, consistente na conquista da liberdade, muitas 
vezes achatada pelo abuso, pela tirania e pelo despotismo (ALBUQUERQUE, 2007). 
a Magna Carta Libertatum (1215) é primeiro documento a colocar por escrito 
alguns direitos do povo inglês, que se afirma como um texto constitucional que 
antecipa as Revoluções Inglesas do século XVII, bem como as Revoluções Americana 
e Francesa do século XVIII (ANDRADE, 2012). 
A Magna Carta ergue-se durante quatro séculos como o primeiro e singular 
texto de Direitos Fundamentais. Nela é reconhecido um conjunto de posições jurídicas 
ativas individuais frente ao poder político régio, operando-se uma limitação desse 
poder absoluto (ALEXANDRINO, 2006). 
A Magna Carta afirma uma dimensão institucional e não pessoal, atribuindo 
direitos a indivíduos e não aos grupos sociais (clero e nobreza) nos quais aqueles se 
inscrevem. Procede à positivação destes direitos, superando o anterior paradigma dos 
Direitos do Homem. Na especialidade, o objeto mais relevante da Magna Carta 
prende-se com as garantias pessoais e, sobretudo, com as garantias do foro criminal 
e processual criminal (LUÑO, 1995). 
 
Longe de ser a Carta das liberdades nacionais, é, sobretudo, uma carta 
feudal, feita para proteger os privilégios dos barões e os direitos dos homens 
livres. Ora, os homens livres, nesse tempo, ainda eram tão poucos que 
podiam contar-se, e nada de novo se fazia a favor dos que não eram livres 
(SILVA, 1992, p. 140). 
 
A Magna Carta, como outros documentos que a seguiram não constitui uma 
verdadeira declaração de direitos no sentido moderno (...) representa uma 
real e efetiva limitação do poder estatal, porém também uma pequena parcela 
9 
 
da população, possuindo, nesse sentido, caráter particularista e reduzido 
(SARLET, 2010, p. 41). 
 
A importância da Magna Carta no contexto dos direitos para o 
constitucionalismo, é irrefutável, sendo, ainda, em muitas passagens, aplicável até os 
dias atuais (COMPARATO, 2010). 
 
2.4 Petition of right (1628) 
 
A Petição de Direitos, de 1628, escrita pelos lordes espirituais e temporais e 
comuns, foi enviada ao rei Carlos I com o propósito de conter os excessos e impor 
limites àquele reinado. O objetivo principal era defender o patrimônio dos membros do 
parlamento, ainda que seu texto também versasse sobre transgressões de caráter 
moral e ético. Pela época em que foi escrita é considerada o primeiro documento da 
modernidade a expor as expectativas dos direitos contemporâneos: um requerimento 
objetivo, de poucas palavras, que manifesta a contrariedade dos parlamentares com 
os desmandos reais. O texto roga respeito e atenção às deliberações já expressas na 
Carta Magna (1215), principalmente aqueles referentes à cobrança de impostos 
ilegais e às questões que se traduzem em ofensa das leis e costumes para a grande 
queixa e vexame do povo (PETIÇÃO DE DIREITO, 1628). 
As primeiras sementes dos direitos individuais nascem nas cartas de franquia 
outorgados em benefício decomunidades locais e se manifestam, de forma mais 
definida, no pacto entre João sem Terra e os barões revoltados, que se consubstancia 
na Magna Carta de 1215 e se consolida na Petition of Rights de 1628, confirmada no 
Bill of Rights, de 1689, que afirmam o controle do Parlamento sobre a autoridade real. 
definindo o consentimento como fonte de eficácia da lei imperial (TÁCITO, 1996). 
A Petição de Direito foi criada em 1628 pelo Parlamento Inglês e enviada a 
Charles I como uma declaração de liberdades civis. A recusa do Parlamento para 
financiar a política externa impopular do rei levou seu governo a exigir empréstimos 
forçados e alojar tropas nas casas dos súditos como medida econômica. Detenção 
arbitrária e aprisionamento, por oposição a essas políticas, geraram no Parlamento 
uma hostilidade violenta a Charles e a George Villiers, o primeiro Duque de 
Buckingham. A Petição de Direito, iniciada por Sir Edward Coke, estava baseada em 
estatutos e cartas anteriores e estabelecia quatro princípios: nenhum tributo pode ser 
cobrado sem o consentimento do Parlamento; nenhum súdito pode ser preso sem 
10 
 
motivo comprovado (reafirmação do direito de habeas corpus); nenhum soldado pode 
ser alojado na casa dos cidadãos; e a Lei Marcial não pode ser usada em tempo de 
paz (CANOTILHO, 1998). 
 
Em muitos países os cidadãos buscavam maneiras de limitar os poderes dos 
governantes, em especial nas monarquias absolutistas. Era o início da 
transição do absolutismo para o Estado liberal de Direito, onde o governo 
seria norteado por leis fundamentais, as chamadas cartas constitucionais 
(CASTILHO, 2013, p. 47). 
 
A petição constituiu um meio de transação entre o Parlamento e o rei, que 
este cedeu, porquanto aquele já detinha o poder financeiro, de sorte que o 
monarca não poderia gastar dinheiro sem autorização parlamentar (SILVA, 
1992, p. 140). 
 
A resposta do rei foi radical, dissolveu o Parlamento e a Inglaterra mergulhou 
nos onze anos de tirania, que culminaria na guerra civil e na Revolução Gloriosa, 
expulsando os católicos do poder. Derrotado e cercado o monarca cedeu grande 
parte de suas prerrogativas ao Parlamento, situação que perdura até hoje 
(CANOTILHO, 1998). 
 
2.5 Habeas corpus act (1679) 
 
Embora muitos reconheçam traços do habeas corpus no direito romano 
clássico, sua melhor formulação só foi definida no direito inglês medieval, no qual o 
writ of habeas corpus consistia em diversas espécies de mandados proferidos pelas 
cortes inglesas quando se questionava alguma prisão (ALBUQUERQUE, 2007). 
O Habeas Corpus já existia na Inglaterra bem antes da Magna Carta, como 
mandado judicial em caso de prisão arbitrária, mas sem muita eficácia em virtude da 
falta de normas adequadas. A Lei de 1679, cuja denominação oficial foi uma lei para 
melhor garantir a liberdade do súdito e para prevenção das pressões no ultramar, 
trouxe as garantias processuais que criam os direitos (CAMBI, 2009). 
Segundo Castilho (2013), o Habeas Corpus Act de 1679 representou um dos 
grandes destaques do reinado de Carlos II. O documento definia e fortalecia a velha 
prerrogativa do habeas corpus, instituída na Magna Carta de 1215, segundo a qual a 
pessoa ilegalmente detida teria direito a ser levada para diante de um tribunal para 
que ali se decida a legalidade de sua detenção. 
 
11 
 
O Habeas Corpus Act reforçou as reivindicações de liberdade, traduzindo-se, 
desde logo, e com as alterações posteriores, na mais sólida garantia da 
liberdade individual, e tirando aos déspotas uma das suas armas mais 
preciosas, suprimindo as prisões arbitrárias (SILVA, 1992, p. 140). 
 
O Habeas Corpus é um instrumento hábil a viabilizar a reparação de injustiças 
que ferem o direito de liberdade das pessoas. Sua configuração como garantia 
constitucional corre o risco de ser banalizada pela criação jurisprudencial de barreiras 
ao seu uso. Exigências como o prévio esgotamento de vias recursais ou mesmo o 
impedimento de seu manejo perante a coisa julgada são irracionais. Ora, se há 
injustiça, deve sempre haver um meio para corrigi-la. Não cabe à jurisdição criar 
proteções para a injustiça por meio da restrição do uso de um instrumento tão valioso 
como o Habeas Corpus (CAMBI, 2009). 
 
2.6 Bill of right (1689) 
 
Como manifestação pública, a Petição de Direitos (1628), não teve a mesma 
notoriedade da Declaração Inglesa de Direitos, originalmente conhecida como Bill of 
Rights, e escrita com objetivos semelhantes, ainda que mais rigorosos, principalmente 
no que se refere aos limites da autoridade real (GUIMARÃES, 2010). 
Consoante o autor supracitado, na historiografia dos direitos humanos, a 
expressão dá nome ao documento elaborado pelo parlamento inglês e promulgado 
em 16 de dezembro de 1689. Para um entendimento breve, em 1688 o trono inglês 
era ocupado por Jayme II, destituído pela invasão de Guilherme de Orange. Bill of 
Right foi um documento composto de 16 cláusulas, que determinava o que o novo rei 
deveria obedecer, como condição para ser empossado. Tornou-se representativo de 
um movimento conhecido na história da Inglaterra como Revolução Gloriosa. 
Endereçado ao rei e escrito por membros do parlamento, o documento requer, 
em suas 16 cláusulas, uma série de direitos considerados importantes ou essenciais 
aos lordes e, por conseguinte, aos demais membros do reino. É uma demonstração 
de descontentamento com as proporções assumidas pelo poder real; uma petição de 
direitos e uma advertência para que não se reproduzam os atentados contra a religião, 
direitos e liberdades, no país (ALTAVILA, 1989). 
A Bill of Rights, de 1689, na Inglaterra, previa garantias de cunho parlamentar 
e político, assegurando liberdade de expressão nas sessões do Parlamento, e 
12 
 
estabelecia para os indivíduos o Direito de pedir ao rei, consolidando o Direito de 
petição das constituições modernas e também o Direito de crença, de liberdade e 
proibição de aplicação de penas cruéis (ZIPPELIUS, 1997). 
 
A Declaração de Direitos Bill of Rights é o documento mais importante que 
decorreu da Revolução de 1688, pela qual se firmara a supremacia do 
Parlamento, impondo a abdicação do rei Jaime II e designando novos 
monarcas, Guilherme III e Maria II, cujos poderes reais limitavam com a 
declaração de direitos a eles submetida e por eles aceita (...) (SILVA, 1992, 
p. 141). 
 
(...) Surge, então, para a Inglaterra, a monarquia constitucional, submetida à 
soberania popular (superou-se a realeza de direito divino), que teve em Locke 
seu principal teórico e que serviu de inspiração ideológica para a formação 
das democracias liberais da Europa e da América nos séculos XVIII e XIX 
(COMPARATO, 2010, p. 102). 
 
Significou enorme restrição ao poder estatal, prevendo, dentre outras 
regulamentações: fortalecimento ao princípio da legalidade, ao impedir que o 
rei pudesse suspender leis ou a execução das leis sem o consentimento do 
Parlamento; criação do direito de petição; liberdade de eleição dos membros 
do Parlamento; imunidades parlamentares; vedação à aplicação de penas 
cruéis; convocação frequente do Parlamento (MORAES, 2011, p. 8) 
 
Bills of Right (1689) não foi cunhado pela vontade popular. Foi uma advertência 
dos lordes ao rei, para que não mais tentasse dominar o parlamento, repetindo as 
violações cometidas pelo rei Jaime II. Ainda assim, o povo, os súditos e o país, de 
uma forma geral, são resguardados dos abusos da coroa e os direitos à liberdade de 
expressão e à propriedade privada estendidos a todos (GUIMARÃES, 2010). 
 
2.7 Declaração de Virgínia (1776) 
 
A Declaração de Direitos da Virginia, escrita em 12 de junho de 1776, é 
considerada a primeira declaração de direitos humanos da época moderna, um 
documento que assumiu um significado especial, em relação aqueles que o 
precederam. Enquanto os documentos anteriores se preocuparam em restringir o 
poder do rei e proteger os indivíduos contraas arbitrariedades, seu texto, vai além, ao 
esclarecer que existem determinados direitos que são certos, essenciais e naturais a 
todos os homens. Sobre esse princípio, de que existem direitos que são inerentes à 
condição humana e não podem ser destituídos ou violados por nenhum tipo de 
contrato, é que a Declaração vai estabelecer o fundamento e a base do governo, feito 
13 
 
pelos representantes do bom povo da Virgínia, reunidos em plena e livre convenção 
(ALTAVILA, 1989). 
A grande inovação da Declaração, que a coloca em posição de vanguarda, é 
tornar matéria constitucional, entre outras deliberações, direitos concebidos como 
inquestionáveis. Pela primeira vez, os direitos individuais assumem caráter de lei 
suprema e compulsória tanto para o governo americano vigente, como para a 
posteridade: o indivíduo é situado em primeiro plano, em relação ao estado 
(GUIMARÃES, 2010). 
Silva (1992) pontua este instrumento como a primeira declaração de direitos 
fundamentais, em sentido moderno. Comparato (2010) afirma se tratar do registro de 
nascimento dos direitos humanos na História. 
 
Em 12 de junho de 1776, o povo da colônia da Virgínia divulgou um 
documento, escrito por Thomas Jefferson, que seria precursor da Declaração 
de Independência dos Estados Unidos da América (CASTILHO, 2013, p. 65). 
 
A Declaração se preocupara basicamente com a estrutura de um governo 
democrático, com um sistema de limitação de poderes. As declarações de direito, 
iniciadas com a da Virgínia, importam em limitações do poder estatal, como tal, 
inspiradas na crença na existência de direitos naturais e imprescritíveis do homem 
(SILVA, 1992). 
 
2.8 Declaração de independência dos EUA (1776) 
 
Segundo Driver (2006), a Declaração de Independência é a pedra fundamental 
dos Estados Unidos. Estabelece as metas de uma sociedade democrática moderna, 
metas às quais os EUA, como muitos outros países, ainda aspiram. Embora não tenha 
peso legal, o caráter moral da Declaração de Independência subjaz até mesmo à lei 
constitucional. Os juízes da Suprema Corte, tanto liberais quanto conservadores, 
reconhecidamente se pautam pelas ideais da Declaração em seus julgamentos, há 
dois séculos. 
Atualmente, a Declaração é considerada uma das três cartas da liberdade nos 
EUA, exibida com orgulho ao lado da constituição e da carta de direitos civis (Bill of 
Rights). Ironicamente, quando foi elaborada não tinha tais ambições. Era um material 
informativo produzido para disseminar no país e no exterior a notícia de que o 
14 
 
Congresso Continental voltara pela independência e também para obter apoio para a 
causa norte-americana. Nas suas primeiras leituras em cidades e vilas de todas as 
colônias recém-emancipadas, a Declaração foi celebrada, mas depois foi esquecida 
durante os 50 anos seguintes. A visão entusiástica do texto deve-se ao estilo literário 
de Thomas Jefferson, que condensou uma ideia admirável de forma tão sucinta e 
elegante. A magnífica prosa permitiu que Abraham Lincoln e outros defensores de 
causas sociais, um século mais tarde, lutassem pelas promessas feitas no documento 
(DRIVER, 2006). 
Em 4 de julho de 1776, instaurou-se o comitê para escrever a Declaração da 
Independência, composto pelo próprio Benjamim Franklin, Thomas Jefferson, John 
Adams, Roger Sherman e Robert R. Livingston, o qual conquistou a aprovação por 
unanimidade de um texto que representaria a consolidação das ideias e vontades 
políticas das treze colônias britânicas que naquele momento passariam a denominar-
se de Estados Unidos da América (BOAVENTURA, 2012). 
A Declaração de independência americana é a síntese histórica da filosofia dos 
direitos naturais representando com profunda carga emocional e inspirada nos 
movimentos revolucionários do século XVII e XVIII de que a ideia fundamental que os 
direitos naturais estavam no ponto máximo de superioridade das normas jurídicas, 
eram a lei maior (BECKER, 1992). 
De acordo com a Declaração de Independência de 1776 todos os homens são 
iguais e possuidores de alguns direitos inalienáveis dentre os quais encontram-se a 
vida, a liberdade e a busca pela felicidade. Para que esses direitos sejam 
assegurados, os homens instituem os Governos derivando seus poderes do 
consentimento daquele que é governado. A Declaração afirma ainda que, toda vez 
que alguma forma de Governo destruir quaisquer desses direitos inalienáveis, é direito 
do povo modificar ou abolir tal Governo, e, então, instituir um novo (FARIA, 2006). 
A história do então rei do Reino Unido é descrito no documento como uma 
repetição de injúrias e usurpações que tinham como objetivo principal estabelecer 
uma tirania absoluta sobre as colônias norte-americanas. Inúmeros atos tiranos são 
atribuídos ao rei que negou sua aprovação ao direito necessário ao bem público, 
dissolveu entidades representativas que se opunham firmemente aos seus ataques 
ao direito dos indivíduos, obstruiu a administração da Justiça negando-se a aprovar 
as leis estabelecidas pelo Poder Judiciário, proibiu o comércio das colônias com todas 
as partes do mundo, privou os indivíduos, em muitos casos, de um processo de 
15 
 
julgamento através de Júri, extraiu as cartas de direitos que contemplavam as leis 
mais valiosas, alterando as formas de governo das colônias, suspendeu a legislação 
existente declarando-se investido de poder para legislar em prol das colônias em 
todas as circunstâncias, abdicou ao governo das colônias e as considerou fora dos 
limites de sua proteção, declarando guerra contra as mesmas (FARIA, 2006). 
Em 04 de julho de 1776 os integrantes das colônias reunidos em Congresso 
Geral declararam-se representantes dos Estados Unidos da América. Apelaram ao 
Juiz Supremo do Mundo, Deus, em nome e por meio da autoridade dos indivíduos 
dessas colônias, que fosse publicada e declarada a união das colônias. Afirmavam 
que as ex-colônias possuíam o poder e o direito de serem estados livres e 
independentes, que estavam absolvidos de toda lealdade e obrigação para com a 
Coroa Britânica. Afirmaram que todo vínculo político entre as colônias e o Reino Unido 
fora dissolvido, e que agora como estados livres e independentes, poderiam 
abandonar a guerra contra a França e outros inimigos britânicos e instituir paz, 
constituir alianças, estabelecer relações comerciais e ter direito a realizar todos os 
atos a que tem direito um estado livre (FARIA, 2006). 
 
2.9 Revolução francesa (1789) 
 
A consagração normativa dos direitos humanos fundamentais coube à França, 
quando, em 26 de agosto de 1789, a Assembleia Nacional promulgou a Declaração 
dos Direitos do Homem e do cidadão, com 17 artigos. Moraes (2011), ressalta a 
influência que a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão sofreu na 
Revolução Americana. 
Ainda que na França outras declarações fossem elaboradas em 1793 e 1795, 
o texto de 1789 tornou-se o marco definitivo, ao expandir o conceito de direito humano 
a todos e não apenas a um grupo restrito. De caráter universal, a declaração proclama 
o direito absoluto à liberdade como natural e de todos os homens: referência para os 
próximos textos que se seguirão, fonte de inspiração para propostas semelhantes que 
objetivam garantir os direitos humanos na Europa e na América Latina (GUIMARÃES, 
2010). 
Consoante Silva (1992), a Declaração da Virgínia é mais concreta, preocupada 
com a situação particular que afligia aquelas comunidades, se distinguindo da 
Declaração francesa de 1789, mais abstrata e universalizante. 
16 
 
A partir do documento de 1789, é possível se identificar quatro características 
que se tornarão frequentes em declarações de sociedades que se pretendem 
democráticas, são elas: o intelectualismo, presente no campo das ideias, no 
reconhecimento de direitos imprescritíveis, e na legitimação do poder oriundo da 
vontade popular; o mundialismo, que caracteriza os princípios defendidosnos textos 
revolucionários como universais; o negativismo, em relação à participação do Estado; 
e o individualismo, que prioriza o desenvolvimento da personalidade, da liberdade de 
expressão, de crítica, de juízo pessoal e de pensamento do indivíduo frente ao Estado 
(SOARES, 2000). 
Ferreira Filho (2010) aponta algumas características dos direitos declarados, 
seriam eles naturais, abstratos, imprescritíveis, inalienáveis, individuais (pertencentes 
a cada ser humano) e universais (pertencentes a todos os homens). Importante 
ressaltar que a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão foi inspiração para 
a Declaração Universal dos Direitos do Homem, promulgada pela Assembleia Geral 
da ONU, em 1948. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 CONCLUSÃO 
 
A Idade Moderna representou uma ruptura com as estruturas sociais, 
econômicas, políticas, religiosas e culturais da Idade Média. Com a Modernidade 
desaparece a sociedade de ordens que negava o exercício das liberdades individuais 
e favorecia os grandes organismos coletivos. Nesse período ocorre a separação 
econômica e política da Europa, além das mudanças nas concepções de autonomia 
e favorecimento da razão humana (SILVA, 2017). 
A modernidade se apresenta com características revolucionárias e de 
transformações em relação a organização econômica, social e cultural da Idade 
Média. Essas transformações estavam ligadas ao fim do feudalismo e início do modo 
de produção capitalista, bem como ao fim de uma visão de mundo emblemática, que 
tinha a igreja como elemento integrante e generalizador (CAMBI, 1999). 
Portanto, conclui-se que a Idade Moderna representou uma grande ruptura com 
as estruturas fixas da Idade Média. Nesse período da história da humanidade tiveram 
início os processos de separação do mundo moderno, possibilitando assim a 
emancipação das condições de vida, de produção e de concepção de mundo, agora 
possibilitado pelo viés racional e científico. 
Os documentos apresentados tiveram como objetivo explicar a trajetória dos 
Direitos Humanos até os dias atuais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ABRÃO, Bernadette Siqueira. Os pensadores: história da filosofia. São Paulo: 
São Paulo: Nova Cultural, 1999. 
 
ALBUQUERQUE, Márcio Vítor. A evolução histórica do habeas corpus e sua 
importância constitucional e processual como forma de resguardar o direito de 
liberdade. 2007. Dissertação (Pós-Graduação em Direito) - Universidade de 
Fortaleza, Fortaleza, 2007. 
 
ALEXANDRINO, José de Melo. A estruturação do sistema de direitos, liberdades 
e garantias na Constituição Portuguesa. Coimbra: Almedina, 2006. 
 
ALTAVILA, Jayme. Origem dos direitos dos povos. São Paulo: Ícone, 1989. 
 
ALVARENGA, Rúbia Zanotelli. Direitos humanos. São Paulo: LTR, 2016. 
 
ANDRADE, José Carlos Vieira. Os direitos fundamentais na constituição de 
1976. 5 ed., Coimbra: Almedina, 2012. 
 
ANDRADE, Priscila Carvalho. O argumento judicial no common law e no civil 
law. 2016. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel em Direito) - Universidade 
Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2016. 
 
BECKER, Carl. The declaration of independence. New York: Harcourt, Brace and 
Company, 1922. 
 
BOAVENTURA, Bruno J. R. Declaração de independência e constituição americana: 
uma história própria de federalizar o Estado. Revista de la Facultad de Ciencias 
Sociales y Jurídicas de Elche. v. 1, n. 8, p. 37-56, fev. 2012. 
 
CAENEGEM, R. C. Juízes, legisladores e professores: capítulos de história 
jurídica europeia: palestras Goodhart 1948-1985. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 
 
CAMBI, Eduardo. Neoconstitucionalismo e neoprocessualismo. São Paulo: RT, 
2009. 
 
CAMBI, Franco. História da pedagogia. São Paulo: Unesp. 1999. 
 
CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito constitucional e teoria constitucional. 
Coimbra: Almedina, 1995. 
 
CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito constitucional e teoria constitucional. 
6 ed. Coimbra: Almedina, 1998. 
 
CASTILHO, Ricardo. Direitos Humanos. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 
 
CHÂTELET, François; DUHAMEL, Olivier; PISIER, Evelyne. História das ideias 
políticas. Rio de Janeiro: Zahar, 2009. 
 
19 
 
COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos. 7 ed. 
São Paulo: Saraiva, 2010. 
 
DRIVER, Stephanie Schwartz. A declaração de independência dos Estados 
Unidos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2006. 
 
FARIA, Beatriz da Motta Nemésio. A origem do constitucionalismo na declaração 
dos EUA. In: II ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E I ENCONTRO DE 
EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA. v. 2, n. 2, 2006. 
 
FERRREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Direitos humanos fundamentais. 12 ed. 
São Paulo: Saraiva, 2010. 
 
FLETCHER, George; SHEPPARD, Steve. The language of law. In: American Law in 
a Global Context: The Basics. New York: Oxford, 2005. 
 
FORMIGONI, Beatriz de Moraes Salles. Da idade média a idade moderna: um 
panorama geral da história social e da educação da criança. Temas em Educação e 
Saúde. v. 6, p. 137-150, 2010. Disponível em: 
<https://periodicos.fclar.unesp.br/tes/article/view/9523/6313>. Acesso em: 09 mai. 
2020. 
 
GUIMARÃES, Elisabeth da Fonseca. A construção histórico-sociológica dos direitos 
humanos. Organizações e Democracia. Marília, v. 11, n. 2, p. 95-112, jul./dez. 
2010. 
 
LUÑO, Antonio Perez. Los derechos fundamentales. 6 ed. Madrid: Tecnos, 1995. 
 
MAGNA CARTA. 1215. Magna carta libertatum. Disponível em: 
<http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Documentos-anteriores-%C3%A0-
cria%C3%A7%C3%A3o-da-Sociedade-das-Na%C3%A7%C3%B5es-at%C3%A9-
1919/magna-carta-1215-magna-charta-libertatum.html>. Acesso em: 09 mai. 2020. 
 
MARRYMAN, John Henry. The civil law tradition: na introductionto the legal 
systems of Europe and Latin America. 3 ed. Califórnia: Stanford University Press, 
2006. 
 
MARTINS JUNIOR, Leandro Augusto. Revoluções inglesas do século XVII. 2015. 
Disponível em: <http://educacao.globo.com/historia/assunto/europa-em-
transformacao/revolucoes-inglesas-do-seculo-xvii.html>. Acesso em: 10 mai. 2020. 
 
MIRANDA, Fernando Silveira Melo Plentz. A mudança do paradigma econômico, a 
revolução industrial e a positivação do direito do trabalho. Revista Eletrônica 
Direito, Justiça e Cidadania. v. 3, n. 1, p. 1-24, 2012. Disponível em: 
<http://docs.uninove.br/arte/fac/publicacoes/pdf/v3-n1-2012/Fer1.pdf>. Acesso em: 
09 mai. 2020. 
 
MORAES, Alexandre. Direitos humanos fundamentais. 9 ed. São Paulo: Atlas, 
2011. 
 
https://periodicos.fclar.unesp.br/tes/article/view/9523/6313
http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Documentos-anteriores-%C3%A0-cria%C3%A7%C3%A3o-da-Sociedade-das-Na%C3%A7%C3%B5es-at%C3%A9-1919/magna-carta-1215-magna-charta-libertatum.html
http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Documentos-anteriores-%C3%A0-cria%C3%A7%C3%A3o-da-Sociedade-das-Na%C3%A7%C3%B5es-at%C3%A9-1919/magna-carta-1215-magna-charta-libertatum.html
http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Documentos-anteriores-%C3%A0-cria%C3%A7%C3%A3o-da-Sociedade-das-Na%C3%A7%C3%B5es-at%C3%A9-1919/magna-carta-1215-magna-charta-libertatum.html
http://educacao.globo.com/historia/assunto/europa-em-transformacao/revolucoes-inglesas-do-seculo-xvii.html
http://educacao.globo.com/historia/assunto/europa-em-transformacao/revolucoes-inglesas-do-seculo-xvii.html
http://docs.uninove.br/arte/fac/publicacoes/pdf/v3-n1-2012/Fer1.pdf
20 
 
PETIÇÃO DE DIREITO. 1628. Disponível em: 
<http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Documentos-anteriores-%C3%A0-
cria%C3%A7%C3%A3o-da-Sociedade-das-Na%C3%A7%C3%B5es-at%C3%A9-
1919/peticao-de-direito-1628.html>. Acesso em: 09 mai. 2020. 
 
PINTO, Tales dos Santos. O absolutismo Inglês. 2020. Disponível em: 
<https://brasilescola.uol.com.br/historiag/o-absolutismo-ingles.htm>. Acesso em 10 
mai. 2020. 
 
RUSSELL. Bertrand. História do pensamento ocidental. Rio de Janeiro: Ediouro, 
2004. 
 
SARLET, Ingo Wolfgang A eficácia dos direitos fundamentais. 10 ed. Porto Alegre: 
Livraria do Advogado,2010. 
 
SILVA, Bruno Izaías. Absolutismo na Inglaterra. 2008. Disponível em: 
<https://www.infoescola.com/historia/absolutismo-na-inglaterra/>. Acesso em: 10 mai. 
2020. 
 
SILVA, José Afonso. Curso de direito constitucional positivo. 9 ed. São Paulo: 
Malheiros, 1992. 
 
SILVA, Odair Vieira. A idade moderna e a ruptura cultural com a tradição medieval: 
reflexões sobre o renascimento e a reforma religiosa. Revista Científica Eletrônica 
da Pedagogia. ano XVI, n. 28, p. 1-7, 2017. Disponível em: 
<http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/P4zxYBJG5YWskHR
_2018-3-17-11-31-51.pdf>. Acesso em: 09 mai. 2020. 
 
SOARES, Mario Lúcio Quintão. Direitos fundamentais e direito comunitário: por 
uma metódica de direitos fundamentais aplicada às normas comunitárias. Belo 
Horizonte: Livraria Del Rey, 2000. 
 
TÁCITO, Caio. O princípio da legalidade: ponto e contraponto. Revista de Direito 
Administrativo. Rio de Janeiro, v. 1, n. 8, p. 1-8, 1996. 
 
ZIPPELIUS, R. Teoria geral do estado. 3 ed. Lisboa: Fundação Calouste 
Gulbenkian, 1997. 
http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Documentos-anteriores-%C3%A0-cria%C3%A7%C3%A3o-da-Sociedade-das-Na%C3%A7%C3%B5es-at%C3%A9-1919/peticao-de-direito-1628.html
http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Documentos-anteriores-%C3%A0-cria%C3%A7%C3%A3o-da-Sociedade-das-Na%C3%A7%C3%B5es-at%C3%A9-1919/peticao-de-direito-1628.html
http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Documentos-anteriores-%C3%A0-cria%C3%A7%C3%A3o-da-Sociedade-das-Na%C3%A7%C3%B5es-at%C3%A9-1919/peticao-de-direito-1628.html
https://www.infoescola.com/historia/absolutismo-na-inglaterra/
http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/P4zxYBJG5YWskHR_2018-3-17-11-31-51.pdf
http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/P4zxYBJG5YWskHR_2018-3-17-11-31-51.pdf

Continue navegando