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UFC – UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ – CAMPUS SOBRAL CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DISCIPLINA: CIRCUITOS ELÉTRICOS II PROFESSOR: MARCOS ROGERIO DE CASTRO PRÁTICA Nº 03 IMPEDÂNCIA ALUNO MATRÍCULA FRANCISCO DENILSON MESQUITA RIBEIRO 400306 SOBRAL – CE 2020 SUMÁRIO 1. Introdução ................................................................................................................................ 3 2. Objetivos da Prática ................................................................................................................ 4 3. Material Utilizado ................................................................................................................... 4 4. Procedimento Experimental ................................................................................................... 5 5. Questionário ........................................................................................................................... 26 6. Conclusão ............................................................................................................................... 28 7. Referências Bibliográficas .................................................................................................... 29 1. Introdução A impedância é um parâmetro passivo de um circuito elétrico e indica a oposição que o circuito oferece à passagem de corrente elétrica alternada. Ela é definida como a relação entre tensão e corrente e embora tensão e corrente possam ser representadas por fasores, a impedância não é um fasor, no que tange seja expressa como um número complexo, possuindo uma parte real, equivalente à resistência R, e uma parte imaginária, dada pela reatância X. O símbolo da impedância é Z e a unidade é ohms (Ω) 𝑍 = 𝑅 ± 𝑗𝑋 (1) Impedância é um conceito que pertence ao domínio da frequência e não ao domínio do tempo, com seus componentes dependentes da frequência (Hayt and Kemmerly, 1973). A resistência de um condutor varia com o aumento da frequência e a temperatura. Enquanto a reatância indutiva é diretamente proporcional à frequência, a reatância capacitiva varia inversamente com a frequência. 𝑋 = 𝜔𝐿 (2) 𝑋 = (3) Em (2) pode ser visto que para altas frequências, um indutor se comporta como um elemento em aberto, sendo um curto circuito para 𝑓 = 0 𝐻𝑧. Por outro lado, um capacitor em altas frequências se comporta como um elemento em curto circuito e para baixas frequências se comporta como um elemento em aberto. 2. Objetivos da Prática Fixar o conceito de impedância; Medir ângulo de desfasamento entre tensão e corrente; Observar a existência de componente resistiva no indutor e capacitor. 3. Material Utilizado Fonte de Alimentação CA em 220/110V; Variac 0-240VCA; Banco de resistores Mod. 111A432 Valor Nominal 125Ω ± 10% Tensão de Alimentação 80V; Banco de Indutores Mod. 111A434 Valor Nominal 1,47H ±10% Tensão de Alimentação 220V; Banco de Capacitores Mod. 111A433 Valor Nominal 9,22μF ±10% Tensão de Alimentação 220V; Voltímetro ca 0-250V; Amperímetro ca 0-1200Ma; Osciloscópio ou Fasímetro. 4. Procedimento Experimental A pratica iniciou montando-se o circuito RL-série mostrado na Figura 01 com a fonte de tensão ca ajustada para 100 V (tensão fase-neutro), onde L representa a combinação em paralelo de indutores e R resistores em paralelo predefinidos. Figura 01 – Circuito RL-série Fonte: Manual da Prática A primeira associação contava com 9 resistores e 9 indutores, como pode ser visto na figura 02. Os multímetros mostram o valor rms da tensão de entrada e da corrente no circuito. Figura 02 – 9 R e 9 L Fonte: Autoria própria Com o osciloscópio, usando ponteira de corrente e ponteira de tensão, mediu-se o valor da corrente eficaz I do circuito e o ângulo de defasagem θ entre a tensão de alimentação V e I para a associação. A figura 03 mostra o resultado no osciloscópio. Figura 03 – Defasagem V e I Fonte: Autoria própria Como se pode ver, a defasagem no tempo é 3,106𝑚𝑠, assim é só transformar para graus. No caso, 𝑓 = 60 𝐻𝑧, portanto 𝑇 = 16,66𝑚𝑠 (360°) Logo, 𝜃 = ∙ , , = 67,12°. A resistência equivalente (dos 9 resistores em paralelo) do circuito pode ser calculada por 𝑅 = = 13,89Ω. Já a indutância equivalente (dos 9 indutores em paralelo) pode ser calculada por 𝐿 = , = 0,16𝐻, ou seja, a reatância 𝑋 = 𝜔𝐿 = 2𝜋 ∙ 60 ∙ 0,16 = 61,57Ω. Ou seja, a impedância equivalente é 𝑍 = 13,89 + 𝑗61,57Ω. Mediu-se também a defasagem entre 𝑉 e 𝑉, como mostra a figura 04. Figura 04 – Defasagem 𝑉 e V Fonte: Autoria própria Logo, < 𝑉 /𝑉 = ∙ , , = 67,12°. Depois mediu-se a defasagem entre 𝑉 e 𝑉, como mostra a figura 05. Figura 05 – Defasagem 𝑉 e V Fonte: Autoria própria Logo, < 𝑉 /𝑉 = − ∙ , , = −12,28°. A segunda associação contava com 9 resistores e 3 indutores, como pode ser visto na figura 06. Os multímetros mostram o valor rms da tensão de entrada e da corrente no circuito. Figura 06 – 9 R e 3 L Fonte: Autoria própria Com o osciloscópio, usando ponteira de corrente e ponteira de tensão, mediu-se o valor da corrente eficaz I do circuito e o ângulo de defasagem θ entre a tensão de alimentação V e I para a associação. A figura 07 mostra o resultado no osciloscópio. Figura 07 – Defasagem V e I Fonte: Autoria própria Como se pode ver, a defasagem no tempo é 4,015𝑚𝑠, assim é só transformar para graus. No caso, 𝑓 = 60 𝐻𝑧, portanto 𝑇 = 16,66𝑚𝑠 (360°) Logo, 𝜃 = ∙ , , = 86,76°. A resistência equivalente (dos 9 resistores em paralelo) do circuito pode ser calculada por 𝑅 = = 13,89Ω. Já a indutância equivalente (dos 3 indutores em paralelo) pode ser calculada por 𝐿 = , = 0,49𝐻, ou seja, a reatância 𝑋 = 𝜔𝐿 = 2𝜋 ∙ 60 ∙ 0,49 = 184,73Ω. Ou seja, a impedância equivalente é 𝑍 = 13,89 + 𝑗184,73Ω. Mediu-se também a defasagem entre 𝑉 e 𝑉, como mostra a figura 08. Figura 08 – Defasagem 𝑉 e V Fonte: Autoria própria Logo, < 𝑉 /𝑉 = ∙ , , = 52,38°. Depois mediu-se a defasagem entre 𝑉 e 𝑉, como mostra a figura 09. Figura 09 – Defasagem 𝑉 e V Fonte: Autoria própria Logo, < 𝑉 /𝑉 = − ∙ , , = −4,09°. A terceira associação contava com 3 resistores e 9 indutores, como pode ser visto na figura 10. Os multímetros mostram o valor rms da tensão de entrada e da corrente no circuito. Figura 10 – 3 R e 9 L Fonte: Autoria própria Com o osciloscópio, usando ponteira de corrente e ponteira de tensão, mediu-se o valor da corrente eficaz I do circuito e o ângulo de defasagem θ entre a tensão de alimentação V e I para a associação. A figura 11 mostra o resultado no osciloscópio. Figura 11 – Defasagem V e I Fonte: Autoria própria Como se pode ver, a defasagem no tempo é 2,576𝑚𝑠, assim é só transformar para graus. No caso, 𝑓 = 60 𝐻𝑧, portanto 𝑇 = 16,66𝑚𝑠 (360°) Logo, 𝜃 = ∙ , , = 55,66°. A resistência equivalente (dos 3 resistores em paralelo) do circuito pode ser calculada por 𝑅 = = 41,67Ω. Já a indutância equivalente (dos 9 indutores em paralelo) pode ser calculada por 𝐿 = , = 0,16𝐻, ou seja, a reatância 𝑋 = 𝜔𝐿 = 2𝜋 ∙ 60 ∙ 0,196 = 61,57Ω. Ou seja, a impedância equivalente é 𝑍 = 41,67 + 𝑗61,57Ω. Mediu-se também a defasagem entre 𝑉 e 𝑉, como mostra a figura 12. Figura 12 – Defasagem 𝑉 e V Fonte: Autoria própria Logo, < 𝑉 /𝑉 = ∙ , , = 55,66°. Depois mediu-se a defasagem entre 𝑉 e 𝑉, como mostra a figura 13. Figura 13 – Defasagem𝑉 e V Fonte: Autoria própria Logo, < 𝑉 /𝑉 = − ∙ , , = −34,38°. Assim, a tabela 01 preenchida com os valore medidos e calculados ficou como segue. Tabela 01 – Valores Medidos e Calculados Associação 𝑉 (V) I (A) 𝜃 (°) R (Ω) 𝑋 (Ω) < 𝑉 /𝑉 < 𝑉 /𝑉 R=9 L=9 100 1,579 67,12 13,89 61,57 67,12° -12,28° R=9 L=3 100 538,087m 86,76 13,89 184,73 52,38° -4,09° R=3 L=9 100 1,342 55,66 41,67 61,57 55,66° -34,38° Fonte: Autoria própria Como pode-se notar, o ângulo de defasagem entre corrente e tensão nos três casos é positivo, o que faz sentido, já que temos uma impedância indutiva. Notemos também que nos casos em que a quantidade de indutores era maior ou igual a de resistores, a defasagem entre as tensões do resistor e de entrada eram praticamente iguais. Em seguida, repetiu-se os procedimentos substituindo os indutores por capacitores. A primeira associação contava com 3 resistores e 6 capacitores, como pode ser visto na figura 14. Os multímetros mostram o valor rms da tensão de entrada e da corrente no circuito. Figura 14 – 3 R e 6 C Fonte: Autoria própria Com o osciloscópio, usando ponteira de corrente e ponteira de tensão, mediu-se o valor da corrente eficaz I do circuito e o ângulo de defasagem θ entre a tensão de alimentação V e I para a associação. A figura 15 mostra o resultado no osciloscópio. Figura 15 – Defasagem V e I Fonte: Autoria própria Como se pode ver, a defasagem no tempo é 2,235𝑚𝑠, assim é só transformar para graus. No caso, 𝑓 = 60 𝐻𝑧, portanto 𝑇 = 16,66𝑚𝑠 (360°) Logo, 𝜃 = − ∙ , , = −48,29°. A resistência equivalente (dos 3 resistores em paralelo) do circuito pode ser calculada por 𝑅 = = 41,67Ω. Já a capacitância equivalente (dos 6 capacitores em paralelo) pode ser calculada por 𝐶 = 6 ∙ 9,22𝜇 = 55,32𝜇, ou seja, a reatância 𝑋 = = ∙ ∙ , = 47,95Ω. Ou seja, a impedância equivalente é 𝑍 = 41,67 − 𝑗47,95Ω. Mediu-se também a defasagem entre 𝑉 e 𝑉, como mostra a figura 16. Figura 16 – Defasagem 𝑉 e V Fonte: Autoria própria Logo, < 𝑉 /𝑉 = − ∙ , , = −48,71°. Depois mediu-se a defasagem entre 𝑉 e 𝑉, como mostra a figura 17. Figura 17 – Defasagem 𝑉 e V Fonte: Autoria própria Logo, < 𝑉 /𝑉 = ∙ , , = 41,34°. A segunda associação contava com 6 resistores e 6 capacitores, como pode ser visto na figura 18. Os multímetros mostram o valor rms da tensão de entrada e da corrente no circuito. Figura 18 – 6 R e 6 C Fonte: Autoria própria Com o osciloscópio, usando ponteira de corrente e ponteira de tensão, mediu-se o valor da corrente eficaz I do circuito e o ângulo de defasagem θ entre a tensão de alimentação V e I para a associação. A figura 19 mostra o resultado no osciloscópio. Figura 19 – Defasagem V e I Fonte: Autoria própria Como se pode ver, a defasagem no tempo é 3,068𝑚𝑠, assim é só transformar para graus. No caso, 𝑓 = 60 𝐻𝑧, portanto 𝑇 = 16,66𝑚𝑠 (360°) Logo, 𝜃 = − ∙ , , = −66,29°. A resistência equivalente (dos 6 resistores em paralelo) do circuito pode ser calculada por 𝑅 = = 20,83Ω. Já a capacitância equivalente (dos 6 capacitores em paralelo) pode ser calculada por 𝐶 = 6 ∙ 9,22𝜇 = 55,32𝜇, ou seja, a reatância 𝑋 = = ∙ ∙ , = 47,95Ω. Ou seja, a impedância equivalente é 𝑍 = 20,83 − 𝑗47,95Ω. Mediu-se também a defasagem entre 𝑉 e 𝑉, como mostra a figura 20. Figura 20 – Defasagem 𝑉 e V Fonte: Autoria própria Logo, < 𝑉 /𝑉 = − ∙ , , = −66,29°. Depois mediu-se a defasagem entre 𝑉 e 𝑉, como mostra a figura 21. Figura 21 – Defasagem 𝑉 e V Fonte: Autoria própria Logo, < 𝑉 /𝑉 = ∙ , , = 23,73°. A terceira associação contava com 6 resistores e 3 capacitores, como pode ser visto na figura 22. Os multímetros mostram o valor rms da tensão de entrada e da corrente no circuito. Figura 22 – 6 R e 3 C Fonte: Autoria própria Com o osciloscópio, usando ponteira de corrente e ponteira de tensão, mediu-se o valor da corrente eficaz I do circuito e o ângulo de defasagem θ entre a tensão de alimentação V e I para a associação. A figura 19 mostra o resultado no osciloscópio. Figura 23 – Defasagem V e I Fonte: Autoria própria Como se pode ver, a defasagem no tempo é 3,561𝑚𝑠, assim é só transformar para graus. No caso, 𝑓 = 60 𝐻𝑧, portanto 𝑇 = 16,66𝑚𝑠 (360°) Logo, 𝜃 = − ∙ , , = −76,95°. A resistência equivalente (dos 6 resistores em paralelo) do circuito pode ser calculada por 𝑅 = = 20,83Ω. Já a capacitância equivalente (dos 3 capacitores em paralelo) pode ser calculada por 𝐶 = 3 ∙ 9,22𝜇 = 27,66𝜇, ou seja, a reatância 𝑋 = = ∙ ∙ , = 95,90Ω. Ou seja, a impedância equivalente é 𝑍 = 20,83 − 𝑗95,90Ω. Mediu-se também a defasagem entre 𝑉 e 𝑉, como mostra a figura 24. Figura 24 – Defasagem 𝑉 e V Fonte: Autoria própria Logo, < 𝑉 /𝑉 = − ∙ , , = −77,75°. Depois mediu-se a defasagem entre 𝑉 e 𝑉, como mostra a figura 25. Figura 25 – Defasagem 𝑉 e V Fonte: Autoria própria Logo, < 𝑉 /𝑉 = ∙ , , = 12,69°. Assim, a tabela 02 preenchida com os valore medidos e calculados ficou como segue. Tabela 02 – Valores Medidos e Calculados Associação 𝑉 (V) I (A) 𝜃 (°) R (Ω) 𝑋 (Ω) < 𝑉 /𝑉 < 𝑉 /𝑉 R=3 L=6 100 1,577 -48,29 41,67 47,95 -48,71° 41,34° R=6 L=6 100 1,918 -66,29 20,83 47,95 -66,29° 23,73° R=6 L=3 99,99 1,022 -76,95 20,83 95,90 -77,75° 12,69° Fonte: Autoria própria Cabe ressaltar que o ângulo de defasagem entre a tensão de entrada e a corrente é negativo, o que faz sentido já que temos uma impedância capacitiva. Note também que a defasagem entre a tensão no resistor e a tensão de entrada é praticamente a mesma, independente da proporção de resistores e capacitores. 5. Questionário 01 - Calcule a potência complexa para os arranjos de circuito das Tabelas 01 e 02. R: Circuitos RL: R=9 e L=9 𝑉 = 100𝑉 𝐼 = 1,579𝐴 𝜃 = 67,12° 𝑆 = |𝑆| = 𝑉 𝐼 = 100 ∙ 1,579 = 157,9𝑉𝐴 𝑃 = 𝑆 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜃 = 157,9 ∙ 𝑐𝑜𝑠(67,12°) = 61,39𝑊 𝑄 = 𝑆 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜃 = 157,9 ∙ 𝑠𝑒𝑛(67,12°) = 145,48𝑉𝐴𝑟 R=9 e L=3 𝑉 = 100𝑉 𝐼 = 538,087𝑚𝐴 𝜃 = 86,76° 𝑆 = |𝑆| = 𝑉 𝐼 = 100 ∙ 538,087𝑚 = 53,81𝑉𝐴 𝑃 = 𝑆 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜃 = 53,81 ∙ 𝑐𝑜𝑠(86,76°) = 3,04𝑊 𝑄 = 𝑆 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜃 = 53,81 ∙ 𝑠𝑒𝑛(86,76°) = 53,72𝑉𝐴𝑟 R=3 e L=9 𝑉 = 100𝑉 𝐼 = 1,342𝐴 𝜃 = 55,66° 𝑆 = |𝑆| = 𝑉 𝐼 = 100 ∙ 1,342 = 134,2𝑉𝐴 𝑃 = 𝑆 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜃 = 134,2 ∙ 𝑐𝑜𝑠(55,66°) = 75,70𝑊 𝑄 = 𝑆 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜃 = 134,2 ∙ 𝑠𝑒𝑛(55,66°) = 110,81𝑉𝐴𝑟 Circuitos RC: R=3 e C=3 𝑉 = 100𝑉 𝐼 = 1,577𝐴 𝜃 = −48,29° 𝑆 = |𝑆| = 𝑉 𝐼 = 100 ∙ 1,577 = 157,7𝑉𝐴 𝑃 = 𝑆 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜃 = 157,7 ∙ 𝑐𝑜𝑠(−48,29°) = 104,93𝑊 𝑄 = 𝑆 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜃 = 157,7 ∙ 𝑠𝑒𝑛(−48,29°) = −117,73𝑉𝐴𝑟 R=6 e C=6 𝑉 = 100𝑉 𝐼 = 1,918𝐴 𝜃 = −66,29° 𝑆 = |𝑆| = 𝑉 𝐼 = 100 ∙ 1,918 = 191,8𝑉𝐴 𝑃 = 𝑆 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜃 = 191,8 ∙ 𝑐𝑜𝑠(−66,29°) = 77,12𝑊 𝑄 = 𝑆 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜃 = 191,8 ∙ 𝑠𝑒𝑛(−66,29°) = −175,61𝑉𝐴𝑟 R=6 e C=3 𝑉 = 99,999𝑉 𝐼 = 1,022𝐴 𝜃 = −76,95° 𝑆 = |𝑆| = 𝑉 𝐼 = 99,999 ∙ 1,022 = 102,2𝑉𝐴 𝑃 = 𝑆 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜃 = 102,2 ∙ 𝑐𝑜𝑠(−76,95°) = 23,08𝑊 𝑄 = 𝑆 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜃 = 102,2 ∙ 𝑠𝑒𝑛(−76,95°) = −99,56𝑉𝐴𝑟 02 - O que é efeito pelicular? Explique o fenômeno. R: O efeito pelicular, ou efeito “skin”, é resultado da distribuição não-uniforme da corrente em um condutor, com a maior densidade de corrente na periferia dele e a menor no seu interior. Essa distribuição não-uniforme é causada pelas tensões induzidas criadas dentro do condutor pelo seu próprio campo magnético variável, que força os elétrons para a periferia do condutor. Assim, a área efetiva do condutor é diminuída, causando o aumento da sua resistência aparente. 6. Conclusão Esta prática realmente cumpriu com o seu objetivo, que era fixar o conceito de impedância, medir ângulode defasamento entre tensão e corrente e observar a existência de componente resistiva no indutor e capacitor. No pós-laboratório pôde-se praticar o cálculo das potências complexas de cada circuito montado, além de conhecer um pouco sobre o efeito pelicular. . 7. Referências Bibliográficas [1] HAYT, Jr., W.H., KEMMERLY, J.E. Análise de Circuitos em Engenharia. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1973 [2] SINTONIA FINA. Efeito Pelicular. 2013. Disponível em: https://sintoniafinadotcom.wordpress.com/. Acesso em: 25 ago. 2020.
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