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CADERNO DE DISCRIMINAÇÕES TÉCNICAS PROJETO DE CLIMATIZAÇÃO AMPLIAÇÃO FORUM CIVEL ESP_TEC_VRF_FORUM CIVEL.doc 1 - INTRODUCÃO Esta especificação visa determinar as condições técnicas de fornecimento e instalação do Sistema de Ar Condicionado de expansão direta tipo VRF a ser instalado na ampliação (área de conciliação) do Fórum Cível. Deseja-se ao final dos serviços obter um sistema totalmente operacional, de modo que o fornecimento dos materiais, equipamentos e mão-de-obra deverão ser previstos de forma a incluir todos os componentes necessários para tal, mesmo aqueles que embora não claramente citados sejam necessários para atingir o perfeito funcionamento de todo sistema. 1.1 - OBJETIVO Este documento tem por objetivo complementar as informações constantes dos desenhos de projeto, apresentando especificações, parâmetros de dimensionamento, descrição dos sistemas e critérios de instalação. Omissões ou falta de especificações pressupõe que o proponente tem pleno conhecimento das condições básicas aqui indicadas e das normas de execução no que forem pertinentes, e as aplicará na execução da instalação. Deverão ser observadas as Normas e Códigos de Obras aplicáveis ao serviço em pauta, sendo que as prescrições da ABNT serão consideradas como elemento base para quaisquer serviços, ou fornecimento de materiais e equipamentos. Na falta de normas específicas da ABNT, as recomendações da ANSI, ARI, ASHRAE, ASTM, AMCA, DIN e SMACNA serão consideradas como padrões de referência. 1.2 - INSTITUIÇÕES E NORMAS Para o desenvolvimento das soluções apresentadas foram observadas as normas das seguintes instituições a seguir relacionadas: ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas (NBR 16.401). ASHRAE American Society of Heating Refrigerating and Air Conditioning Engineers. ASTM American Society for Testing and Materials. AMCA Air Movement & Control Association International. ANSI American National Standards Institute. SMACNA Sheet Metal and Air Conditioning Ministério da Saúde ANVISA: Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. ESP_TEC_VRF_FORUM CIVEL.doc 2 E outras especificadas a cada unidade particular dos sistemas de utilidades. 2 - PARÂMETROS DE PROJETO 2.1 - BASES DE CÁLCULOS 2.1.1 - CONDIÇÕES EXTERNAS - Local: Goiânia – GO - Altitude: 750 m acima do nível do mar - Temperatura de bulbo seco: 35,0 °C - Temperatura de bulbo úmido: 24,5 °C 2.1.2 - CONDIÇÕES INTERNAS Temperatura de bulbo seco: 24,0º C ± 2,0 °C Umidade relativa: 50,0 % (sem controle) 2.1.3 - ILUMINAÇÃO / PESSOAS / EQUIPAMENTOS 2.1.3.1 - Iluminação Todos os ambientes - 20,0 W/m2 2.1.3.2 - Pessoas Total - 160 pessoas 2.1.3.3 - Equipamentos Recepção e atendimento - 20,0 W/m2 Salas em geral – 20,0 W/m2 2.1.3.4 - Taxa de Ar Externo Todos os ambientes – 27 m3/h/pessoa ESP_TEC_VRF_FORUM CIVEL.doc 3 2.2- CÁLCULO DE CARGA TÉRMICA Carga Térmica Total = 52 TR 3 - FUNCIONAMENTO DA INSTALAÇÃO DE AR CONDICIONADO 3.1 - SISTEMA DE EXPANSÃO DIRETA. Para todos os ambientes foi previsto a instalação de equipamentos de climatização do tipo VRF, assim será possível o acionamento do ar condicionado somente nos ambientes que estiverem em uso, possibilitando economia de energia, aumentando a vida útil dos equipamentos e reduzindo custos com manutenção. O sistema de renovação de ar também é individual e está interligado a cada uma das evaporadoras, portanto, somente sendo acionados quando o ambiente está necessitando de climatização. O sistema VRF é composto por unidades evaporadoras do tipo cassete e suas unidades condensadoras devem ser instaladas na área externa ao lado da edificação. Todos os equipamentos devem ter controles individuais e um controle central, possibilitando o acionamento no local de uso ou um comando operado remotamente. 4 - ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS 4.1 - CONDICIONADOR DE AR CENTRAL DO TIPO VRF Sistema do tipo expansão direta do gás, com a utilização de equipamento tipo “INVERTER MULTI SPLIT SYSTEM”, deve possuir tecnologia de Fluxo de Refrigerante Variável (VRF) e condensação a ar, permitindo modulação individual de capacidade em cada unidade interna, pela variação do fluxo de gás refrigerante, visando atender as efetivas necessidades de carga térmica do sistema. A instalação deste sistema de ar condicionado terá por finalidade proporcionar condições de conforto térmico durante o ano todo, com controle individual e central de temperatura. As condições de operação da unidade interna devem ser definidas individualmente por meio de controle remoto, de operação amigável. Deverá também possuir um sistema central de controle que gerencie grupos de unidades externas e internas para supervisão e controle, com possibilidade de interligação a um sistema supervisório predial. ESP_TEC_VRF_FORUM CIVEL.doc 4 Em cada sistema, uma única unidade condensadora (unidade externa) suprirá diversas unidades evaporadoras (unidades internas), através de um único par de tubulações frigoríficas, compostas de linha de líquido e de vapor saturado. Estas unidades condensadoras devem ficar situadas em área externa ou áreas com facilidade para tomada e descarga de ar de condensação. As unidades internas ligam-se a essas linhas frigoríficas através de tubulações de cobre, sem costura, e juntas de derivação, fornecidas e especificadas pelo Fabricante do equipamento. Em função da variação de carga térmica das áreas beneficiadas, ocorrerá automaticamente uma variação na velocidade de rotação do compressor, comandada pelo inversor de freqüência (controle inverter), que irá ajustar a capacidade da unidade condensadora. O refrigerante utilizado será o R-410A que já é de nova geração sendo ambientalmente correto, ou seja, não agride a camada de ozônio. Não será permitido o uso de equipamentos que utilizem refrigerantes R22 ou R407C. 4.1.1 - ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS A construção dos equipamentos e sua instalação deverão obedecer, além das normas da ABNT, ou na omissão destas, as normas da ASHRAE. Constituído de: 4.1.1.1 - UNIDADES INTERNAS - EVAPORADORAS Trocador de calor de tubo de cobre ranhurado e aleta de alumínio, válvula de expansão eletrônica de controle de capacidade, ventilador interno. Dois termistores na linha frigorífica um para líquido outro para gás. No lado do ar dois termistores um para o ar no retorno e outro no insuflamento. As unidades devem possuir um filtro de ar lavável no retorno, de fácil remoção. A operação de cada unidade interna deve ser garantida por uma placa de circuito impresso que opera com tecnologia P.I.D. que garante que a temperatura programada (set- point). 4.1.1.1.1 - GABINETE De construção robusta, em perfis de plásticos de engenharia, alumínio ou chapa de aço com tratamento anti-corrosivo e pintura de acabamento. Providos de isolamento térmico em material incombustível e de painéis facilmente removíveis. Os painéis removíveis deverão possuir guarnições de borracha, ou similar, devidamente coladas. ESP_TEC_VRF_FORUM CIVEL.doc 5 Deverá contar com bandeja de recolhimento de condensado, com tratamento anti- corrosivo e isolamento térmico na face inferior. 4.1.1.1.2 - VENTILADOR Serão do tipo turbo de pás torcidas (tangencial) ou centrífugo de dupla aspiração com pás curvadas para frente. Serão de construção robusta e rotores balanceados estática e dinamicamente, acionado diretamente por motor elétrico. Os ventiladores deverão ter capacidade suficiente para circular as vazões de ar previstas. 4.1.1.1.3 - MOTOR DE ACIONAMENTO - Será um motor para cada evaporador. - Os evaporadores serão 220V / Monofásicos / 60Hz. - Não será permitido o uso de transformadoresde tensão para a alimentação das unidades evaporadoras. O uso de transformadores gera um aumento no consumo de energia elétrica e aumenta a possibilidade de paradas no sistema. 4.1.1.1.4 - SERPENTINA DO EVAPORADOR Construídas com tubos paralelos de cobre ranhurados internamente, sem costura, com aletas de alumínio, perfeitamente fixadas aos tubos por meio de expansão mecânica ou hidráulica dos tubos. O número de filas em profundidade será especificado pelo fabricante, de maneira que a capacidade do equipamento atenda esta especificação e seus anexos. 4.1.1.1.5 - VÁLVULA DE EXPANSÃO TERMOSTÁTICA Do tipo eletrônico, permitindo perfeito ajuste da capacidade térmica do evaporador. Movido por motor de passo que permite o controle de 0 a 2000, passos modulando de 1 em 1 passo. 4.1.1.1.6 - FILTRO DE AR Os filtros serão montados no próprio condicionador. Serão do tipo permanente, lavável. Os filtros de ar aqui especificados deverão ser montados nas entradas de ar dos condicionadores de modo a proteger o evaporador das unidades contra sujeiras e entupimentos. Outras características: Moldura metálica com elemento de vedação tipo borracha esponjosa; ESP_TEC_VRF_FORUM CIVEL.doc 6 Possuir dispositivo que permita sua fácil remoção para limpeza e/ou substituição. 4.1.1.1.7 - BANDEJA A bandeja de recolhimento de água de condensação deverá ter caimento para o lado da drenagem. A bandeja terá isolamento térmico e tratamento contra corrosão. Nota: As evaporadoras do tipo cassete deverão ser fornecidas com bomba de recalque de condensados. A bomba deverá recalcar até a altura manométrica de 800 mm, sendo acionada por uma chave de nível. Esta chave de nível ao detectar o mau funcionamento da bomba age como dispositivo de segurança, desligando a unidade evaporadora e informando a falha ao usuário do sistema. 4.1.1.1.8 - KIT RENOVAÇÃO DE AR Todas as evaporadoras devem vir com o kit de renovação de ar, composto de um colarinho a ser instalado na lateral do cassete, possibilitando a conexão dos tubos de renovação de ar. 4.1.1.2 - UNIDADES EXTERNAS - CONDENSADORAS O sistema irá operar com dois tubos de cobre interligados às unidades internas. Sua construção deverá permitir a operação com temperatura externa, para modo resfriamento, entre -5 ºC ate 43 ºC. O ciclo frigorífico será composto de compressor Scroll inverter (de velocidade variável). Deverá possuir trocadores, acumulador de sucção, separador de óleo, tanque de líquido, válvula de expansão eletrônica, válvula de quatro vias e válvulas “ON / OFF”. Não será permitido o uso de transformadores de tensão para a alimentação das unidades evaporadoras. O uso de transformadores gera um aumento no consumo de energia elétrica e aumenta a possibilidade de paradas no sistema. 4.1.1.2.1 - GABINETE METÁLICO Deverá possuir construção robusta, em chapa de aço com tratamento anti-corrosivo, pintura de acabamento e painéis frontais facilmente removíveis para manutenção. Independente da capacidade, as unidades externas deverão possuir gabinete integrado (monobloco). Esse tipo de construção garante que todas as operações de interligação das tubulações de refrigerante, dos tubos de equalização de óleo e fiação elétrica sejam executadas em ESP_TEC_VRF_FORUM CIVEL.doc 7 Fábrica, simplificando e reduzindo o tempo e custo da instalação, além de maximizar a confiabilidade ao equipamento. Não serão permitidos acoplamentos de módulos de condensadores para a formação de um equipamento de maior capacidade. Equipamentos modulares necessitam de vários pontos de força para um mesmo equipamento, interligação das tubulações de refrigerante e equalização de óleo em campo. Essas operações exigem cuidados extremos e quando realizadas fora da fábrica aumentam a possibilidade de falhas no equipamento. Em hipótese alguma será permitida montagem e interligações em campo , tudo deverá ser montado em fábrica. 4.1.1.2.2 - COMPRESSOR O compressor utilizado deverá ser do tipo Scroll de alta eficiência. Cada unidade externa será constituída de um compressor Scroll Inverter com motor de corrente contínua que varia a rotação de acordo com a freqüência selecionada. Deverá trabalhar de forma linear, variando a sua frequência entre 30 e 115Hz, permitindo um ajuste de velocidade a todo momento, garantindo o fluxo de refrigerante necessário para combater a carga térmica de resfriamento ou aquecimento. Os compressores serão montados em base anti-vibração e serão conectados as linhas de sucção e descarga por meio de porca curta. Serão pré-carregados com óleo, protegidos contra inversão de fase, resistência de cárter, sensores de pressão, de temperatura de descarga e temporizador de retardo (anti-reciclagem). O compressor hermético do tipo Scroll deverá possuir termostato interno contra superaquecimento do enrolamento, pressostato de segurança de alta pressão e sensores de alta e baixa pressão. 4.1.1.2.3 - CONJUNTO MOTOR VENTILADOR Será do tipo axial de 3 ou 4 pás, de construção robusta, em plástico injetado ou metálico, sendo a hélice estática e dinamicamente balanceada. A hélice será montada diretamente no eixo do motor. O motor do ventilador é de corrente contínua CC de grande eficiência, controlado por inversor que varia a rotação em função da massa de gás refrigerante a ser condensada. Os ventiladores e os respectivos motores elétricos deverão ser montados em uma base única, possuindo os eixos apoiados sobre mancais de rolamento, auto-alinhantes e de lubrificação permanente. As capacidades deverão ser suficientes para circular as vazões de ar com uma velocidade de descarga máxima de 9,5 m/s. ESP_TEC_VRF_FORUM CIVEL.doc 8 4.1.1.2.4 - SERPENTINA DO CONDENSADOR O trocador de calor deverá ser construído com tubos de cobre e aletas de alumínio. Para a sua proteção, deverá ser coberto com uma película anti-corrosiva. A serpentina deverá ser fabricada com tubos paralelos de cobre, com aletas de alumínio, sendo perfeitamente fixadas aos tubos por meio de expansão mecânica dos tubos. Devendo ser projetado para permitir um perfeito balanceamento em conjunto com o condensador e o evaporador. Deverá possui um trocador de calor otimizado pelo arranjo de 2 circuitos de gás para 1 circuito de líquido, melhorando o coeficiente de troca. A velocidade do ar na face da mesma não deverá ser superior a 3 m/s. 4.1.1.2.5 - PONTO DE FORÇA DAS CONDENSADORAS A tensão deve ser 380V trifásico 60 Hz. Deverá ser utilizado um ponto de alimentação para cada unidade externa. Todos os painéis e condicionadores deverão ser aterrados a partir de um cabo fornecido para esse fim. As bitolas dos cabos elétricos deverão ser selecionadas de acordo com a tabela de bitolas mínimas recomendadas pelo Fabricante, devendo ser previsto, inclusive um ponto de força individual para cada um dos condensadores. Não serão aceitas instalações de cabos e fios aparentes. 4.1.1.2.6 - CONTROLES Como solução geral, deverá ser fornecido controle remoto sem fio, com as seguintes funções: liga/desliga, “timer” para desligamento automático, seleção de temperatura do ambiente desejado (set-point) seleção de velocidade do ventilador do evaporador: alta / média / baixa seleção do modo de operação: resfriamento / aquecimento / ventilação / desumidificação. 4.1.1.2.7 - AUTOMAÇÃO E SISTEMA DE TRANSMISSÃO O sistema de cabeamento deverá possibilitar a conexão entre cada unidade interna a sua respectiva externa através de um par de cabos blindados trançados e assim permitir o perfeito funcionamento da rede. Esta ligação entre placas eletrônicas será realizada sem polaridade, para facilitar o trabalho em campo e evitar danos ao circuito eletrônico. Dessa forma pode-se centralizar o gerenciamento de toda a instalação a partir de um ponto. ESP_TEC_VRF_FORUM CIVEL.doc9 Deverá ser fornecido um controlador central para monitorar, medir e controlar todas as unidades internas e externas, garantindo o pleno funcionamento do sistema de climatização. Ele deve conter, no mínimo, as seguintes funções: Operação simplificada; Programação horária das unidades, evitando desperdício de energia; Interligação à rede, permitindo controle por um computador específico via acesso remoto. Protocolo aberto tipo gateway Bacnet; Gerenciamento do histórico de cada equipamento ligado no sistema, sendo possível gerar relatórios dos problemas e eficiência a fim de auxiliar a manutenção do sistema de climatização. 4.1.2 - MODELO DE REFERÊNCIA: 4.1.2.1 - UNIDADE CONDENSADORA DE 08 HP MARCA DE REFERÊNCIA: DAIKIN MODELO DA CONDENSADORA: RHXYQ8SYL CAPACIDADE (TR): 8,0 HP TENSÃO: 380V / 3F / 60 Hz QUANTIDADE: 01 REFRIGERANTE: R-410A DESCARGA: VERTICAL 4.1.2.2 - UNIDADE CONDENSADORA DE 10 HP MARCA DE REFERÊNCIA: DAIKIN MODELO DA CONDENSADORA: RHXYQ10SYL CAPACIDADE (TR): 10,0 HP TENSÃO: 380V / 3F / 60 Hz QUANTIDADE: 01 REFRIGERANTE: R-410A DESCARGA: VERTICAL 4.1.2.3 - UNIDADE CONDENSADORA DE 14 HP MARCA DE REFERÊNCIA: DAIKIN MODELO DA CONDENSADORA: RHXYQ14SYL CAPACIDADE (TR): 14,0 HP ESP_TEC_VRF_FORUM CIVEL.doc 10 TENSÃO: 380V / 3F / 60 Hz QUANTIDADE: 01 REFRIGERANTE: R-410A DESCARGA: VERTICAL 4.1.2.4 - UNIDADE CONDENSADORA DE 16 HP MARCA DE REFERÊNCIA: DAIKIN MODELO DA CONDENSADORA: RHXYQ16SYL CAPACIDADE (TR): 16,0 HP TENSÃO: 380V / 3F / 60 Hz QUANTIDADE: 02 REFRIGERANTE: R-410A DESCARGA: VERTICAL 4.1.2.5 - UNIDADE EVAPORADORA DE 12.300 Btu/h MARCA DE REFERÊNCIA: DAIKIN MODELO DA CONDENSADORA: FXZQ32MVE CAPACIDADE (Btu/h): 12.300 TENSÃO: 220V / 1F / 60 Hz QUANTIDADE: 27 REFRIGERANTE: R-410A TIPO: CASSETE 04 VIAS COMPACTO 4.1.2.6 - UNIDADE EVAPORADORA DE 15.400 Btu/h MARCA DE REFERÊNCIA: DAIKIN MODELO DA CONDENSADORA: FXZQ40MVE CAPACIDADE (Btu/h): 15.400 TENSÃO: 220V / 1F / 60 Hz QUANTIDADE: 03 REFRIGERANTE: R-410A TIPO: CASSETE 04 VIAS COMPACTO 4.1.2.7 - UNIDADE EVAPORADORA DE 19.100 Btu/h MARCA DE REFERÊNCIA: DAIKIN ESP_TEC_VRF_FORUM CIVEL.doc 11 MODELO DA CONDENSADORA: FXZQ50MVE CAPACIDADE (Btu/h): 19.100 TENSÃO: 220V / 1F / 60 Hz QUANTIDADE: 01 REFRIGERANTE: R-410A TIPO: CASSETE 04 VIAS COMPACTO 4.1.2.8 - UNIDADE EVAPORADORA DE 24.200 Btu/h MARCA DE REFERÊNCIA: DAIKIN MODELO DA CONDENSADORA: FXFQ63PVE CAPACIDADE (Btu/h): 24.200 TENSÃO: 220V / 1F / 60 Hz QUANTIDADE: 02 REFRIGERANTE: R-410A TIPO: CASSETE 04 VIAS 4.1.2.9 - UNIDADE EVAPORADORA DE 47.800 Btu/h MARCA DE REFERÊNCIA: DAIKIN MODELO DA CONDENSADORA: FXFQ125PVE CAPACIDADE (Btu/h): 47.800 TENSÃO: 220V / 1F / 60 Hz QUANTIDADE: 04 REFRIGERANTE: R-410A TIPO: CASSETE 04 VIAS 4.2 - DISPOSITIVOS DE RENOVAÇÃO DE AR 4.2.1 - EXAUSTOR CENTRÍFUGO EM LINHA Ventilador centrífugo em linha com corpo de polipropileno ou metálico, motor de rotor externo ou interno e pás curvadas para trás ou para frente. Equipado com motor monofásico 220V/ 1F / 60Hz, com proteção térmica interno, classe de proteção IP44 e classe climática tropical. Operar na faixa de temperatura de -15°C até 55°C e utiliza rolamentos de esferas. O kit com o ventilador deve ser fornecido juntamente com os dutos flexíveis, grelhas de exaustão e acabamento. ESP_TEC_VRF_FORUM CIVEL.doc 12 4.2.1.1 - VAZÕES DE 275 m³/h MARCA: SICFLUX MODELO: ACI 100 VAZÃO: 275 m³/h PRESSÃO ESTÁTICA: 35 mmCa TENSÃO MOTOR: 220V / 1F / 60Hz QUANTIDADE: 04 4.2.2 - EXAUSTOR AXIAL EM LINHA Equipado com motor monofásico (220V/ 1F / 60Hz) com proteção de sobrecarga térmica interna. Oferecer pelo menos duas velocidades de operação (mínimo ou máximo) que proporcionam versatilidade para sua instalação. Poder ser instalado em série ou em paralelo para aumentar a pressão ou a vazão. O kit com o ventilador deve ser fornecido juntamente com os dutos flexíveis, grelhas de exaustão e acabamento. 4.2.2.1 - VAZÕES DE 248 m³/h MARCA: SICFLUX MODELO: MAXX 100 VAZÃO: 248 m³/h PRESSÃO ESTÁTICA: 34 mmCa TENSÃO MOTOR: 220V / 1F / 60Hz QUANTIDADE: 33 4.2.3 - Unidade de filtragem Caixa de filtragem em plástico ABS com filtro G4/M5, entrada e saída circular de ar, de fácil abertura para remoção/colocação dos filtros (ref. FILBOX RED - SICFLUX) 4.2.4 - Duto Flexível (sem isolamento) Fabricados com dupla camada de folha de alumínio e filme de poliéster laminado com adesivo de poliuretano de alta performance e arame de alto carbono, de acordo com a norma NBR 16401 (ref. Aludec 60 - Multivac). Os dutos flexíveis devem ser instalados de forma a permitir sua retirada para limpeza e reinstalação com facilidade. ESP_TEC_VRF_FORUM CIVEL.doc 13 Os dutos flexíveis devem ser instalados, conforme orientação do fabricante, sem excesso de comprimento, sem atravessar instalações ou acessórios de alta temperatura, sem serem exposto às intempéries ou dobrados na saída dos colarinhos, de forma mais retilínea possível. 4.2.5 - Veneziana ar externo Grelhas em plástico ABS para captação de ar externo, dotada de colarinho para conexão de duto flexível. 4.2.6 - Registros de regulagem Deverão ser circulares e construídos em aço galvanizado ou alumínio. Deverão possuir os dispositivo de regulagem do tipo borboleta e com possibilidade de travar na posição ajustada. 4.2.7 - Inspeções, testes e balanceamento Após a fabricação e montagem dos dispositivos de renovação de ar, a Fiscalização inspecionará a construção das redes verificando a qualidade, bem como a existência de todos os acessórios necessários a perfeita captação, tratamento e insuflamento de ar. Após a conclusão de todos os serviços contratados, a CONTRATADA deverá efetuar todos os balanceamentos e ajustes necessários. Após a conclusão dos referidos ajustes todos os equipamentos e materiais deverão ser limpos para a entrega da instalação. 4.3 - LINHAS FRIGORIFICAS DO SISTEMA Deverão ser constituídas de tubos de cobre sem costura, em bitolas e paredes conforme especificação do fabricante, de modo a garantir a aplicação das velocidades cor- retas em cada trecho, bem como a execução do trajeto mais adequado. O dimensionamento da tubulação deverá ser feito levando em conta a perda de carga, em função da distância entre os evaporadores e conjunto compressor-condensador, devendo ser analisado e aprovado pelo fabricante do equipamento especificado. Deverá ter o máximo rigor na limpeza, desidratação, vácuo e testes de pressão do circuito, antes da colocação do gás refrigerante. ESP_TEC_VRF_FORUM CIVEL.doc 14 Todas as conexões entre: tubos de cobre, acessórios e derivações deverão ser executados com solda, pressurizada com nitrogênio para evitar a oxidação interna. Após a execução da solda, a rede deverá ser testada com nitrogênio à pressão de 650 psig. Todas as tubulações deverão ser devidamente apoiadas ou suspensas em suportes e braçadeiras apropriadas com pontos de sustentação e apoio espaçados a cada 1,5m. Para o preenchimento de gás refrigerante, deverá ser feito um vácuo em toda a tubulação até um nível de pressão negativa de 300 µ CA (micra de coluna de água). O isolamento das linhas deve ser individual, do tipo armaflex com espessura mínima de 13 mm para tubulações de até 15,9 mm ( 5/8") e de 20 mm para tubulações acima de superiores ou iguais a 19,1 mm (3/4"). 4.4 - SISTEMA ELÉTRICO E COMANDO A alimentação elétrica deve ser fornecida próxima a cada um dos equipamentos, conforme indicado em projeto. Cada equipamentos deve ter um circuito independente, sendo permitido a divisão de um circuito apenas entre a evaporadora e seu ventilador de renovação de ar. INFRA ESTRUTURA Os cabos para interligação dos evaporadores e condensadores deverão ser possuir blindagem total em fita poliéster + alumínio e fio dreno. Para o encaminhamento dos cabos de comando, deve ser utilizado eletroduto em PVC flexível.Eletrodutos no entre forro deverão ser galvanizado médio. Eletrodutos ao tempo, deverão ser galvanizado à fogo. 5 - CONDIÇÕES GERAIS Todos os produtos deverão ser de primeira qualidade em grau e tipo mostrado nos desenhos e especificados, ou equivalente aceito pelo Tribunal de Justiça de Goiás. Todos os produtos deverão estar em corrente produção, sem nenhuma notícia de que este esteja para ser modificado ou que esteja para ser retirado do mercado. Todos os produtos, materiais, e acessórios deverão ser fornecidos e instalados como requerido, para formar um sistema pronto para ser usado pelo Fórum Cível. O instalador deverá submeter ao Tribunal ESP_TEC_VRF_FORUM CIVEL.doc 15 de Justiça de Goiás, certificados de que os equipamentos propostos sejam próprios para a aplicação, ou seja, que tenham capacidade para tal. Deverá fornecer juntamente com a proposta, todos catálogos dos equipamentos ofertados. Estes catálogos deverão, obrigatoriamente, estar escritos em português. A proponente que vier a ser contratada obriga-se a obter licenças e franquias necessárias aos serviços a executar, comprometendo-se a pagar todos os emolumentos prescritos por leis Municipais, Estaduais e Federais, bem como as multas que por ventura venham a ser aplicadas por autoridades competentes. A inobservância da lei, regulamento e postura abrange também as exigências do CREA-GO. Os danos causados a prédios, equipamentos e/ou a terceiros, durante as implantações deverão ser corrigidos/recuperados pela contratada. Durante as execuções das implantações, todo e qualquer equipamento necessário à segurança, tanto dos operários como do material, deverá permanecer na obra. O transporte dos materiais/equipamentos deverá ser efetuado de maneira apropriada, para que não ocorram danos aos mesmos. Na fase de instalação, nas áreas em regime normal de operação, todos os operários deverão se apresentar munidos de documentos, e seus nomes deverão constar de uma relação previamente entregue ao setor de segurança e deverão estar devidamente uniformizados. Deverão ser refeitos todos os trabalhos rejeitados, logo após recebida comunicação correspondente, ficando por conta da empresa CONTRATADA as despesas decorrentes de desmontagem e custos dos materiais. Caso necessário, a fiscalização do Banco poderá suspender as obras e os pagamentos até que sejam corrigidas as falhas apontadas. 5.1 - Equipamentos e Materiais - Divergências: Quando qualquer material ou equipamento é identificado no desenho ou no memorial por referência a um nome de fabricante ou número de modelo, isto tem a intenção de estabelecer um requerido padrão de projeto e qualidade, e isto em nenhum momento, tem a intenção de limitar a concorrência. Portanto, fica entendido que a frase "equivalente ou superior" é, no presente, inserida, seguindo o nome de um fabricante, independente de esta ocorrer ou não. Todos os equipamentos e materiais fornecidos, diferentes dos aqui especificados, deverão necessariamente ser discriminados nas propostas, cabendo à engenharia do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, análise quanto a sua aceitabilidade. 5.2 - Lista de Materiais: ESP_TEC_VRF_FORUM CIVEL.doc 16 A lista de material é apenas orientativa, a firma instaladora deverá rever todos os desenhos, visitar o local, observar as dimensões, a construção e os detalhes não mostrados nos desenhos, caso esteja faltando algum item nesta lista, o instalador deverá comunicar ao fiscal do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás. 5.3 - Responsabilidade do contratado: Deverão se basear no projeto e nas especificações deste memorial, obedecendo inteiramente a sua filosofia, responsabilizando-se inteiramente pelo mesmo ou indicar na proposta os pontos discordantes, justificando-os e responsabilizando-se pelo resultado da instalação. 5.4 - Limpeza de pintura: Todos os equipamentos deverão estar totalmente limpos, remova todos os retalhos e sobras dos locais. Faça todas as correções necessárias ou repare/troque qualquer material ou equipamento danificado. Deixe todo o sistema totalmente limpo e em ordem. Qualquer superfície que tenha sido arranhada ou manchada deverá ser pintada com suas cores originais. Se qualquer parte tiver sido entortada, quebrada, ou, de qualquer forma, danificada, esta deverá ser trocada antes da entrega da obra. Todas as superfícies metálicas dentro do edifício sujeitas a corrosão e todas as expostas ao tempo deverão ser tratadas com pintura anti-corrosiva tão logo sejam instaladas. 5.5 - Embalagens Todas as partes integrantes deste fornecimento terão embalagens adequadas para proteger o conteúdo contra danos durante o transporte, desde a fábrica até o local de entrega sob condições que envolvam embarques, desembarques, transportes por rodovias não pavimentadas e/ou via marítima ou aérea. Além disto, as embalagens serão adequadas para armazenagem por período de, no mínimo 01 (um) ano, nas condições citadas anteriormente. A CONTRATADA adequará, se necessário, seus métodos de embalagem, a fim de atender às condições mínimas estabelecidas acima, independente da inspeção e aprovação das embalagens pela CONTRATANTE ou seu representante. 5.6 - Transporte Todos os materiais a serem fornecidos pela CONTRATADA, são considerados postos em local indicado pela Contratante. A CONTRATADA será responsável pelo transporte horizontal e vertical de todos os materiais e equipamentos até os locais de instalação. ESP_TEC_VRF_FORUM CIVEL.doc 17 Para todas as operações de transporte, a CONTRATADA proverá equipamento, dispositivos, pessoal e supervisão necessários às tarefas em questão. A CONTRATADA preverá em todas as operações de transporte, todos os seguros aplicáveis. 5.7 - Mão de obra: A mão de obra compreende o fornecimento e instalação, no local, dos equipamentos e acessórios, bem como dos testes finais. Fornecimento de mão de obra competente, especializada e treinada pelos fabricantes para produzir um trabalho de primeira qualidade, sob responsabilidade de engenheiro credenciado e registrado no CREA-GO. Todo o trabalho deverá ser realizado com asseio, acessível para a manutenção, e completo com todos os acessórios requeridos. Todos os equipamentos somente poderão ser entregues na obra após inspeção e aprovação prévia pela fiscalização. Ao término da obra, fornecer "AS BUILT " com desenhos atualizados da instalação, contendo todas as eventuais modificações ocorridas durante a execução. Treinar pessoal designado pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, para tomar conta da instalação. Fornecer um caderno em 02 vias, contendo todas as instruções de operação e manutenção da instalação, bem como catálogos escritos em português e folhetos de equipamentos e acessórios fornecidos. 5.7.1 - Supervisão de Montagem A Contratada manterá na obra, durante o período de montagem, engenheiro(s) e técnico(s) especializados para acompanhamento dos serviços. Estes elementos farão também a supervisão técnica da qualidade do serviço. A Contratada não permitirá que os serviços executados e sujeitos às inspeções por parte da Contratante, sejam ocultados pela construção civil, sem a aprovação ou a liberação desta. 5.7.2 - Serviços de Montagem Os equipamentos e componentes constituintes do Sistema de Ar Condicionado serão montados pela Contratada, de acordo com as indicações e especificações dos itens correspondentes. A Contratada proverá também todos os materiais de consumo e equipamentos de uso esporádico, que possibilitam perfeita condução dos trabalhos dentro do cronograma estabelecido. Deverá igualmente tomar todas as providências a fim de que os equipamentos e/ou materiais instalados ou em fase de instalação, sejamconvenientemente protegidos para ESP_TEC_VRF_FORUM CIVEL.doc 18 evitar que se danifiquem durante as fases dos serviços em que a construção civil ou outras instalações sejam simultâneas. Os serviços de montagem abrangem, mas não se limitam aos principais itens abaixo: - Fabricação e posicionamento de suportes metálicos necessários à sustentação dos componentes; - Nivelamento dos componentes; - Fixação dos componentes; - Posicionamento de tubos, dutos, conexões e dispositivos de fixação ou sustentação dos mesmos; - Interligação de linhas de fluidos aos componentes e/ou equipamentos; - Interligação de pontos de alimentação elétrica aos componentes e/ou equipamentos; - Isolamento térmico de todas as linhas de fluidos ou equipamentos conforme aplicável; - Regulagem de todos os subsistemas que compõem o Sistema de Ar Condicionado; - Balanceamento de todas as redes de fluidos do sistema. 5.8 - Start-Up Os equipamentos somente poderão ser instalados por firma que seja credenciada ou autorizada pelos respectivos fabricantes dos equipamentos. O start-up, balanceamento e testes finais deverão ser executados somente com a presença de engenheiro do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás. O instalador deverá preencher todos os relatórios fornecidos e exigidos pelos fabricantes dos equipamentos com objetivo de efetivar a garantia dos equipamentos instalados. 5.9 - Manutenção: A empresa fornecedora e instaladora de todo o sistema é a responsável pelo startup dos mesmos, pela operação e pela manutenção preventiva e corretiva durante 6 (seis) meses. O prazo para manutenção se inicia a partir do recebimento provisório e vai até 3 meses após o recebimento definitivo. A referida manutenção contempla o fornecimento de toda mão de obra, a troca de peças de qualquer natureza (por uso, desgate ou dano) e insumos, para manter o sistema em pleno funcionamento. A empresa fornecedora deve fazer visita semanal com Técnico em Ar condicionado pelo menos 1 vez por semana nas dependências do Fórum Cível entre segunda e sexta em horário comercial. 5.10 - Garantia: ESP_TEC_VRF_FORUM CIVEL.doc 19 A firma instaladora deverá fornecer uma garantia mínima de um ano, contra defeitos de fabricação e instalação dos serviços e equipamentos, partir do recebimento provisório da obra. Deverá fornecer garantia mínima de três anos para os compressores. A garantia começa apartir da data do aceite provisório emitido pelo proprietário. Esta garantia deverá ser por escrito e deverá conter cópias de todas as garantias com datas de expiração emitidas pelos fabricantes dos equipamentos utilizados na instalação. Goiânia, 13 de Agosto de 2018. ESP_TEC_VRF_FORUM CIVEL.doc 20 4.1.1.1 - UNIDADES INTERNAS - EVAPORADORAS 4.1.1.1.1 - GABINETE 4.1.1.1.2 - VENTILADOR 4.1.1.1.3 - MOTOR DE ACIONAMENTO 4.1.1.1.4 - SERPENTINA DO EVAPORADOR 4.1.1.1.5 - VÁLVULA DE EXPANSÃO TERMOSTÁTICA 4.1.1.1.6 - FILTRO DE AR 4.1.1.1.7 - BANDEJA 4.1.1.1.8 - KIT RENOVAÇÃO DE AR 4.1.1.2 - UNIDADES EXTERNAS - CONDENSADORAS 4.1.1.2.1 - GABINETE METÁLICO 4.1.1.2.3 - CONJUNTO MOTOR VENTILADOR 4.1.1.2.4 - SERPENTINA DO CONDENSADOR 4.1.1.2.5 - PONTO DE FORÇA DAS CONDENSADORAS 4.1.1.2.6 - CONTROLES 4.1.1.2.7 - AUTOMAÇÃO E SISTEMA DE TRANSMISSÃO 4.3 - LINHAS FRIGORIFICAS DO SISTEMA INFRA ESTRUTURA