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1 Módulo Genérico MANUAL de Instalação, Operação e Manutenção A SUA SOLUÇÃO EM ENERGIA MANUAL de Instalação, Operação e Manutenção 1 Módulo Genérico SUMÁRIO 1. Atendimento e identificação Boas Vindas 2. Segurança 3. Apresentação do Equipamento 4. Transporte, Recebimento, Armazenamento e Desembalagem 5. Instalação 7. Operação 8. Manutenção, lubrificação, conservação e diagnósticos de falhas 6. Garantia, Entrega Técnica e Revisão Obrigatória 7 9 11 17 23 27 35 41 43 MENSAGEM DE BOAS-VINDAS AO CLIENTE Parabéns! Você acaba de adquirir um produto com a qualidade STEMAC, empresa líder na fabricação e comercialização de grupos gera- dores e certificada com a ISO 9001. Os equipamentos STEMAC são submetidos a rigorosos testes para garantir aos nossos clientes produtos com a maior confiabilidade. Este manual contém as informações de instalação, operação e manutenção necessárias para você operar o grupo gerador corre- tamente e com segurança assim como canais STEMAC para buscar as informações que sejam necessárias. Leia com atenção. 1 9 Atendimento e Identificação 1. Atendimento e identificação Prezado cliente, Ao adquirir produtos STEMAC você passa a contar com serviços personalizados de nossa Di- visão de Serviços e Peças (DSP): Entrega Técnica: primeira partida do grupo gerador realizada nas dependências do cliente, exe- cutada por técnicos da STEMAC, garantindo segu- rança e perfeito funcionamento dos equipamentos. Manutenção Preventiva: : serviço ofereci- do pela STEMAC de forma planejada de acordo com a necessidade de cada cliente, onde desen- volvemos módulos de atendimentos programa- dos e periódicos que garantem a confiabilidade e disponibilidade dos equipamentos. Manutenção Corretiva: a STEMAC oferece a seus clientes serviço de telediagnose com técni- cos especializados que através do Canal Nacio- nal de Serviços e Peças, identificam e solucionam eventuais falhas, encaminhando para atendimen- to em campo quando necessário. A STEMAC disponibilizou uma linha exclusiva para você solicitar atendimento técnico e com- prar peças para seu grupo gerador, através no número 0300 789 38 00. Ao entrar em contato conosco, tenha em mãos o nº do motor e/ou ge- rador e garanta um atendimento ágil e a maior vida útil ao seu equipamento. Atendimento 1.1 Canal Nacional de Serviços e Peças Telefone: 0300 7893800 Tarifação: Custo de ligação local 1.2 Objetivos Disponibilizar aos clientes STEMAC um canal exclusivo para o acesso a solicitações de serviços e peças, onde pode ser obtido atendimento para solicitações de informações técnicas, serviços de entrega técnica dos equipamentos, manutenções corretivas, preventivas, compra de peças e con- tratação de serviços. 1.3 Informações Esclarecimento sobre cada uma das cinco op- ções disponíveis: a) Solicitar atendimento técnico: utilizar para a so- licitação de informações técnicas sobre os gru- pos geradores, solicitações serviços de entrega técnica, manutenção corretiva e preventiva; b) Informações sobre o atendimento: utilizar para obter informações sobre a programa- ção dos serviços solicitados. Necessariamen- te deverá ter existido um contato prévio do cliente onde foi solicitado o serviço e gerado protocolo Ordem de Serviço (OS); c) Comprar serviços e peças: utilizar para a compra exclusiva de peças e contratos de manutenção preventiva; 1 10 Atendimento e Identificação d) Registrar critica ou sugestões através do ca- nal de atendimento ao cliente (SAC), telefone 0800 7023800; e) Falar com atendentes: telefonistas. 1.4 Identificação Quando o cliente necessitar obter informação ou solicitar atendimento é importante para agili- zar a identificação ter em mãos dados do equipa- mento (número do motor, gerador, ST ou CNPJ). 1.5 Fluxo de serviço Esclarecer ao cliente sobre os fluxos do atendi- mento e procedimentos para equipamentos em: a) Garantia c/ônus: será enviada tabela técni- ca ao cliente com os custos de deslocamento e despesas para aprovação previa antes do atendimento; b) Pós garantia: será enviado orçamento ao cliente com os custos do atendimento para aprovação prévia antes do atendimento; c) Preventiva: será executado atendimento e em caso de necessidade de substituição de peças será encaminhado ao cliente orçamento para aprovação. 1.6 Protocolos de atendimento Orientação sobre os registros de atendimento: a) Nº do chamado: registro do atendimento efetuado pelo call center , deve ser solicitado pelo cliente e utilizado em caso de novo con- tato enquanto estiver tratando sobre o mes- mo assunto, agilizando assim o acesso ao histórico de informações que foram passadas previamente; b) Nº da EDV: registro da solicitação de Orça- mento; c) Nº da OS: registro de uma Ordem de serviço; d) Nº do RAT: registro do relatório de Serviços. 2 11 Segurança Nas instalações e serviços em eletricidade, devem ser observadas no projeto, execução, operação, ma- nutenção, reforma e ampliação, as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na falta destas, as normas internacionais vigentes. 2.1 Instalações 2.1.1 Proteção contra o risco de contato • Todas as partes das instalações elétricas de- vem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios segu- ros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes. • As partes de instalações elétricas a serem operadas, ajustadas ou examinadas, devem ser dispostas de modo a permitir um espaço suficiente para trabalho seguro. • As partes das instalações elétricas, não cober- tas por material isolante, na impossiblida-de de se conservarem distâncias que evitem con- tatos casuais, devem ser isoladas por obstácu- los que ofereçam, de forma segura, resistência a esforços mecânicos usuais. • Toda instalação ou peça condutora que não faça parte dos circuitos elétricos, mas que, eventualmente, possa ficar sob tensão, deve ser aterrada, desde que esteja em local aces- sível a contatos. • O aterramento das instalações elétricas de- vem ser executado obedecendo às normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na falta destas, as normas in- ternacionais vigentes. • As instalações elétricas que estejam em con- tato direto ou indiretas com a água e que possam permitir fuga de corrente devem ser projetadas e executadas, obedecendo às normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na falta destas, as normas internacionais vigentes, em especial quanto à blindagem, estanqueidade, isola- mento e aterramento. 2.2 Serviços 2.2.1 Proteção do trabalhador • No desenvolvimento de serviços em instala- ções elétricas, devem ser previstos Sistemas de Proteção Coletiva - SPC, através de isola- mento físico de áreas, sinalização, aterramen- to provisório e outros similares, nos trechos onde os serviços estão sendo desenvolvidos. • Quando, no desenvolvimento dos serviços, os sistemas de proteção coletiva forem insu- ficientes para o controle de todos os riscos de acidentes pessoais, devem ser utilizados Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC e Equipamentos de Proteção Individual - EPI, tais como varas de manobra, escadas, de- tectores de tensão, cintos de segurança, ca- pacetes e luvas, observadas as prescrições previstas nas normas técnicas oficiais estabe- lecidas pelos órgãos competentes e, na falta destas, as normas internacionais vigentes. • As ferramentas manuais utilizadas nos servi- ços em instalações elétricas devem ser eletri- camente isoladas, merecendo especiais cui- dados as ferramentas e outros equipamentos destinados a serviços em instalações elétricas sob tensão. 2.2.2 Procedimentos Os grupos geradores não devem operar com carga muito abaixo da sua capacidade nominal, sob risco de trazer danos ao motor e também re- duzir sua vida útil. 2. Segurança 2 12 Segurança Os motores diesel são projetados e seus com- ponentes internos normalmente dimensionados para condiçõesde carga próximas da nominal, ocasião em que seus sistemas internos atingem temperaturas cujas dilatações térmicas permitem vedações mais eficientes, como é o caso dos anéis de vedação dos cilindros do motor. Com cargas reduzidas, os sistemas de água de arrefecimento, óleo lubrificante e outros, trabalham em tempera- turas mais baixas, caracterizando uma anomalia às condições do equipamento. Muito embora dar-se ênfase de que cargas in- feriores a 30% são proibitivas, outras cargas re- duzidas, mesmo que superiores a indicada, igual- mente podem implicar nos seguintes problemas : • maior consumo específico de óleo lubrificante • maior consumo específico de óleo combustível • surgimento de óleo na tubulação de gases de descarga • desgaste prematuro de anéis e espelhamento de camisas Os riscos de problemas e intensidade dos des- gastes no motor, estarão diretamente associados ao tempo de operação que o grupo gerador ficar submetido a estas condições de baixa carga. Em particular, além de danos ao motor, a ope- ração com baixa carga também pode provocar acúmulo de óleos não queimados pelo motor no interior do silencioso da tubulação de gases de des- carga. Esta situação pode trazer risco de explosão ao silencioso, caso o motor passe a operar com cargas elevadas e consequentes altas temperaturas no interior desse acessório. • Durante a construção ou reparo de instalações elétricas ou obras de construção civil, próximas de instalações sob tensão, devem ser tomados cuidados especiais quanto ao risco de contatos eventuais e de indução elétrica. • Quando forem necessários serviços de ma- nutenção em instalações elétricas sob tensão, estes deverão ser planejados e programados, determinando-se todas as operações que en- volvam riscos de acidente, para que possam ser estabelecidas as medidas preventivas ne- cessárias. • Toda ocorrência, não programada, em instala- ções elétricas sob tensão deve ser comunicada ao responsável por essas instalações, para que sejam tomadas as medidas cabíveis. • É proibido acesso e permanência de pesso- as não autorizadas em ambientes próximos a partes das instalações elétricas que ofereçam riscos de danos às pessoas e às próprias ins- talações. • Os serviços de manutenção ou reparo em partes de instalações elétricas que não es- tejam sob tensão, só podem ser realizados quando as mesmas estiverem liberadas. • Entende-se por instalação elétrica liberada para estes serviços, aquela cuja ausência de tensão pode ser constatada com dispositivos específicos para esta finalidade. • Para garantir a ausência de tensão no circui- to elétrico, durante todo o tempo necessário para o desenvolvimento destes serviços, os dispositivos de comando devem estar sina- lizados e bloqueados, bem como o circuito elétrico aterrado. • Os serviços de manutenção e/ou reparos em partes de instalações elétricas, sob tensão, só podem ser executados por profissionais qua- lificados, devidamente treinados, em cursos especializados, com emprego de ferramentas e equipamentos especiais. Observar os re- quisitos tecnológicos e as prescrições previs- tas nas normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na falta destas, as normas internacionais vigentes. • As instalações elétricas devem ser inspecio- nadas por profissionais qualificados, desig- nados pelo responsável pelas instalações elétricas nas fases de execução, operação, manutenção, reforma e ampliação. • Devem ser colocadas placas de aviso, inscri- ções de advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem a atenção quanto ao risco das instalações elétricas sob tensão, sujeitas a risco de contato durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário. 2 13 Segurança • Os espaços dos locais de trabalho, situados nas vizinhanças de partes elétricas expostas, não devem ser utilizados como passagem. • É proibido guardar objetos estranhos próximo às partes condutoras da instalação. • Devem ser utilizados cordões elétricos ali- mentados por transformador de segurança ou por tensão elétrica não superior a 24 volts quando da realização de serviços em locais úmidos ou encharcados, bem como quan- do o piso oferecer condições propícias para condução de corrente elétrica. 2.3 Situações de emergência • Os equipamentos automáticos são providos de Botoeira/Botão de Emergência e deverão ser prontamente acionados, por pessoal res- ponsável em casos de emergência. • Os equipamentos automáticos também são providos de controladores lógicos progra- máveis que monitoram a performance do equipamento. Em caso de funcionamento irregular do equipamento, automaticamente ocorrerá seu desligamento. • Os equipamentos manuais são providos de Botões de Parada ou Chave, que deverão ser prontamente acionados por pessoal respon- sável em casos de emergência. 2.4 Equipamentos de Proteção Individual (EPI) Devem ser utilizados quando da instalação, en- tre-ga técnica, limpeza, manutenção ou movimen- ta-ção do(s) grupo(s) gerador(es), seja por parte do cliente ou de funcionário STEMAC os equipamen- tos de proteção aplicáveis a cada situ-ação. Suge- rido o demonstrativo abaixo, (Tabela 1) EPI - Equipamento de Proteção Individual Técnico Eletrônico Técnico Mecânico ou Técnico Operador Limpeza Manutenção Movimentação Capacete 1 1 Óculos de proteção incolor 1 1 1 1 Proteção auricular tipo concha 1 1 1 1 Proteção auricular tipo plug (silicone) 1 1 Luvas para eletricidade 1 Luvas de cobertura 1 Luvas de vaqueta 1 1 1 1 Luvas de malha com garra 1 1 1 1 1 Luvas de silicone para limpeza 1 1 1 1 Creme dermoprotetor 1 1 1 1 1 Sapatos de proteção 1 1 1 1 1 Cinto de segurança 1 1 1 Máscara descartável 1 1 1 1 Tabela 1 2 14 Segurança 2.5 Etiquetas de Identificação 2.5.1 Etiquetas de identificação para trans- porte, instalação ou movimentação de equipamento Verificar no equipamento a presença das eti- quetas ver Figuras 1, 2, 3, 4 e 5. Considerações: • O equipamento (grupo gerador) não pode ser içado pela alça do gerador ou pelo motor (Figura 1); • Somente içar o equipamento conforme pre- visto no Capítulo 4 deste manual; • Qualquer outra forma de içamento pode da- nificar o equipamento, bem como trazer risco à segurança. • Quando da movimentação do equipamen- to (grupo gerador) observar a ilustração de como proceder (Figura 2). 2.5.2 Etiquetas de identificação de instalação e entrega técnica • Atentar no equipamento (grupo gerador) o correto aterramento antes de acionar o equi- pamento (Figura 3); • O aterramento do equipamento (grupo gera- dor) deve estar conforme previsto no Capítu- lo 4 deste manual; • A não observância do aterramento pode da- nificar o equipamento, bem como trazer risco à segurança e risco de vida. • Etiqueta lacre do equipamento (grupo gerador) (Figura 4); • Somente um técnico da STEMAC, no mo- mento da entrega técnica, poderá romper a mesma. • Atentar no equipamento (grupo gerador) a presença da etiqueta ao lado (Figura 5); Figura 1 Quando disponível alça de içamento Figura 2 2 15 Segurança • O circuito de comando somente deverá ser interligado pelos técnicos da STEMAC duran- te entrega técnica, conforme Capítulo 6 deste manual; • A não observância da entrega técnica por técnicos da STEMAC podem trazer risco de vida assim como a perda da garantia. • Etiqueta de advertência sobre a utilização do anticorrosivo conforme manual do fabricante. No caso de motores Volvo é colada a inden- tificação (Figura 6). Para todos os motores deve ser consultado o manual do fabricante. 2.5.3 Etiquetas de identificação de ligação do gerador e condição de recebimento de motor • Ligações do gerador conforme tensão do Equipamento (grupo gerador) (Figura 7). Figura 4 Figura 3 FIGURA 5 Figura 6 2 16 Segurança Figura 8 Figura 7 • Atentar no equipamento (grupo gerador) a presença da etiqueta ao lado fixada do motor (Figura 8); • Em alguns casos, o motor é fornecido SEMo óleo lubrificante, devendo o mesmo ser abastecido quando da instalação/entrega técnica; • A não observância à presença de óleo lubrifi- cante no motor e, a partida do mesmo nessas condições, pode danificar o motor. 3 17 Apresentação do equipamento 3. Apresentação de Equipamentos 3.1 Linha de Grupos Geradores STEMAC Diesel - 60 Hz 53 a 2500kVA 325 a 700kVA 2040 e 2500kVA 757kVA 40 a 350kVA 290 e 380kVA 625 a 1500kVA 20kVA 111 a 220kVA 100 e 750kVA 3 18 Apresentação do equipamento Filtros AFIC - os filtros da Absolute Filtration, oferecem as últimas inovações tecnológicas em sistemas de filtragem de água produzida. A linha Hydroflow com filtros da casaca de nozes como meio filtrante, que remove mais de 98% dos con- taminantes e a linha Flowguard de filtros com retrolavagem. Motores a óleo pesado Mitsubishi - utilizados pelo mercado de Geração Distribuida de Energia, são largamente empregados no segmento industrial e localidades isoladas da rede elétrica. A linha de grupos geradores STEMAC, conta com equipamentos de 3.750 a 5.880 kW, construídos dentro dos mais elevados padrões de qualidade e tecnologia. UPS Diesel Hitec - no-break dinâmico à diesel que dis- ponibiliza energia ininterrupta, além de proteção contra sur- tos de tensão, distorção harmônica, quedas de tensão, rádio- interferência e correção de fator de potência. Disponíveis nas potências de 500 a 2200 kVA. Filtros Peco - os filtros e separadores para gases e líqui- dos empregam alta tecnologia, proporcionando excelentes resultados na remoção de contaminantes e uma ampla apli- cação na indústria petrolífera, plantas de gás, estações de compressão e equipamentos industriais. Motobombas STEMAC - equipadas de motor diesel, acoplada a bomba, além de painel de controle micropro- cessado. Aplicadas para combate a incêncio (projetadas conforme normas internacionais NFPA), irrigação, sanea- mento e uso industrial. Soluções integradas 3 19 Apresentação do equipamento Banco de cargas resistivas STEMAC - possibilita um teste seguro de capacidade e performance sob carga de equi- pamentos, tais como: grupos geradores, no-breaks, transfor- madores, entre outros. As cargas podem ser monofásicas ou trifásicas atendendo aos níveis de tensões 440/380/220V bastando adequar as interligações. Geração Offshore - A STEMAC e a MAN Diesel, uniram tecnologias para atender ao mercado de geração offshore na fabricação de grupos geradores de alta performance. Geradores de Solda - em um mesmo equipamento você tem agora duas máquinas de solda de até 400A e um gerador de energia de até 18,7kVA para atendimento de cargas periféricas, montado em carenagem à prova de intempéries e insonorizada. Torres de Iluminação - oferece uma forma contínua de iluminação. Torre regulável com altura de até 9 metros, retrátil para transporte, com autonomia de até 100 horas. Sistema de reboque com quatro holofotes de 1000 watts alimentados por um grupo gerador a diesel de 10kVA mon- tado em carenagem à prova de intempéries e insonorizada. 3 20 Apresentação do equipamento Os grupos geradores STEMAC, equipados com motores a gás natural, produzem energia limpa na geração de eletricidade e térmicos. A versatilidade destes motores, permite as mais diversas aplicações. Motores a Gás Natural Série Modelo Potência 60 Hz Nº Cilindros Rotação (RPM) Cilindradas (Litros)Contínuo1 Intermitente2 kW kVA kW kVA VSG 11GSI3 140 188 160 200 6L 1800 11 VGF 18GL4 305 381 315 394 6L 1800 18 VGF 24GSID 375 469 410 513 8L 1800 24 VGF 24GL4 406 508 425 531 8L 1800 24 VGF 36GSID 560 700 620 775 12V 1800 36 VGF 36GL4 615 769 645 806 12V 1800 36 VGF 48GL4 830 1038 860 1075 16V 1800 48 VHP 3604GSI 600 750 650 813 6L 1200 58 VHP 7100G 725 906 810 1013 12V 1200 116 VHP 5904GSI 980 1225 1080 1350 12V 1200 95 VHP 5904LT5 1075 1344 1075 1344 12V 1200 95 VHP 7100GL 1100 1375 1210 1513 12V 1200 116 VHP 7100GSI 1100 1375 1350 1688 12V 1200 116 VHP 7104GSI 1200 1500 1300 1625 12V 1200 116 VHP 9500GL 1400 1750 1540 1925 16V 1200 154 VHP 9500GSI 1475 1844 1824 2281 16V 1200 154 APG APG10005 1100 1375 110 1375 16V 1800 48 APG AGP20005 2800 3500 1860 2325 12V 1200 110 APG AGP30005 2800 3500 2800 3500 18V 1200 164 AT-GL 12V-27GL 2000 2500 2200 2750 12V 900 214 AT-GL 16V-27GL 2960 3100 3875 3775 16V 900 285 Grupo Gerador a Gás Natural 800 kW APLICAÇÕES Geração de energia elétrica (265 a 2960 kW); Cogeração; Compressão de gás; Bombeamento; Acionamento mecânico. TECNOLOGIA Construção robusta com mate- riais de última geração; Sistema de gerenciamento da mistura ar/combustível; Ignição eletrônica; Controle de detonação. VGF VHP APG ATGL 3 21 Apresentação do equipamento A linha de grupos geradres de média rotação da STEMAC, utiliza motores GE de baixo consumo de combustível e re- duzido nível de emissões. São três ver- sões com injeção eletrônica de 8, 12 e 16 cilíndros, com potências entre 1753 e 5955 HP, próprios para geração de energia. Motores diesel de média rotação Potências Modelo Continua - 60 Hz Emergência - 60 Hz kWe kVA kWe kVA 8V228 1240 1550 1364 1705 12V288 1880 2350 2068 2585 16V228 2500 3125 2750 3437 12V250 2600 3250 2860 3575 16V250 3460 4325 3806 4757 Potências Modelo 8V228 12V228 16V228 12V250 16V250 Número de cilindros 8 12 16 12 16 Disposição dos cilindros V - 45º V - 45º V - 45º V - 45º V - 45º Aspiração Turbo/Aftercooler Turbo/Aftercooler Turbo/Aftercooler Turbo/Aftercooler Turbo/Aftercooler Ciclo 4 tempos 4 tempos 4 tempos 4 tempos 4 tempos Diâmetro x Curso (mm) 228.6 c 266.7 228.6 x 266.7 228.6 x 266.7 250 x 320 250 x 320 Cilindrada Total (L) 87,6 131,4 175,2 188,40 251,20 Taxa de Compressão 15.7:1 15.7:1 15.7:1 16.8:1 16.8:1 Potência Contínua (KW) 900 RPM 1308 1962 2616 2726 3632 Potência Máxima (KW) 900 RPM 1438 2158 2877 2998 3997 Dimensões do Motor Comprimento (mm) 3298 4136 4975 4154 4988 Largura (mm) 1734 1734 1734 1708 1708 Altura (mm) 2555 2555 2555 2717 2717 Massa (kg) 13469 18788 22038 20185 24400 Grupo Gerador a Gás Equipamento 100% Nacional. Aplicações em Gás Natural e Biogás. Powered by Potências - 60Hz Motor Grupo Gerador Stand-by Prime Base Marca Modelo CV Nº Cil. RPM Dimensões (mm) Massa (Kg)kVA kW kVA kW kVA kW C L A 30 24 25 20 20 16 MWM/INTERNATIONAL G229-3 37 3 1800 1850 850 1350 570 50 40 40 32 32 26 MWM/INTERNATIONAL G229-4 60 4 1800 2060 880 1400 640 80 64 70 56 58 46 MWM/INTERNATIONAL G4.12T 97 4 1800 2165 860 1500 950 120 96 104 83 87 70 MWM/INTERNATIONAL G6.12T 146 6 1800 2550 960 1500 1150 330 264 300 240 255 204 SCANIA SGI12A 400 6 1800 3156 1120 1915 2700 3 22 Apresentação do equipamento 3.2 Especificações Técnicas 3.2.1 Especificações Técnicas As especificações dos principais componentes do grupo gerador encontram-se nos manuais es- pecíficos de cada componente (motor, gerador, controlador). A principal aplicação de um grupo gerador é o fornecimento de energia. Os regimes de trabalho podem ser: Intermitente/Stand-by (Emergência): Aplicado em locais onde há fornecimento de energia elé- trica pela concessionária, trabalhando até 300 h/ ano não admitindo sobrecarga Contínua/prime (Horário de ponta): Aplicado em locais onde há fornecimento de energia elétrica pela concessio- nária, trabalhando até 1000 h/ano não admitin- do sobrecarga Básica/Base Power: Aplicado em locais onde há fornecimento de energia elétrica pela concessionária, trabalhando por tempo ili- mitado, não admitindo sobrecarga. 3.2.2 Convenção Lado Direito e Lado Esquerdo Já foi esclarecido que para Grupos Geradores é usual a denominação frente e atrás. Em conseqüência, lado esquerdo e direito são considerados do ponto de vista de quem se en- contra atrás do gerador, de frente para ele. 4 23 Transporte Recebimento, Armazenamento e Desembalagem 4. Transporte, Recebimento, Armazenamento e Desembalagem 4.1 Transporte Responsabilidades, quem transporta: o transporte dos Grupos Geradores(GMG’s)po- derá ser realizado pela STEMAC ou pelo cliente, conforme acertado na negociação.Quando o transporte for realizado pela STEMAC, este po- derá ser diretamente com caminhão próprio ou terceirizado, por uma transportadora que aten- da as necessidades de transporte dos produtos STEMAC. Fixação sobre o caminhão: os GMG’s são fixados sobre a carroceria do caminhão por cin- tas, catracas, tirantes, tacos, etc., de modo que fique totalmente fixo e se respeitando o espaça- mento necessário para não ocorrer avarias no transporte. Requisitos do caminhão: que esteja em perfeitas condições para rodar. Para acomodar e fixar de modo correto e seguro os GMG’s, existe a neces- sidade de o veículo ter seu assoalho de madeira para poder fixar os tacos que servem como travas para não permitindo o deslocamento dos equipa- mentos ao serem transportados. Demais cuidados no transporte: o trans- porte dos GMG’s e acessórios deverá sempre ser feito com proteção às intempéries do tempo com a utilização de lonas sobre os equipamen- tos, podendo ficar sem enlonamento apenas os conteineres, os quais apenas poderão ser emba- lados com plástico-bolha. Um cuidado especial deve-se ter com os Quadros de Comando, por se tratar de equipamento com componentes eletro- eletrônicos sensíveis. Seguro: quando o transporte for de responsa- bilidade da STEMAC a carga fica completamen- te segurada, porém quando transportada pelo cliente o seguro fica a critério do mesmo. 4.2 Recebimento Inspeção da carga antes de descarregar: Inspeção da carga antes de descarregar: quan- do o transporte é realizado pela STEMAC, no momento da entrega o motorista irá realizar uma inspeção visual do estado do GMG em conjunto com o responsável pelo recebimento do clien- te. Devem ser confirmados os componentes do GMG que está sendo entregue de acordo com o descrito na Nota Fiscal. Em caso de verificação de alguma diferença em componentes deverá ser contatado com a STEMAC para averiguação e tomada de providências. Em caso de constatação de avarias deverá ser anotado o problema veri- ficado no canhoto da Nota Fiscal e o motorista deverá registrar. 4.3 Descarregamento Cuidados ao descarregar: ao descarregar o GMG será necessário a utilização de caminhão munck, guindaste ou empilhadeira. Para tanto, deve-se ter alguns cuidados, como: verificarar o peso do equipamento e capaci- dade de carga do veículo; verificar condições gerais de funcionamento do veículo; utilizar operador habilitado e com disponibi- lidade integral para o serviço; verificar se as sapatas do veículo estão firme- mente apoiadas; verificar as condições de cabos de aço, cin- tas e cordas. verificar etiquetas ilustrativas para descarre- 4 24 Transporte Recebimento, Armazenamento e Desembalagem gamento figuras Deve-se utilizar os olhais de içamento das car- gas, quando for aplicado, para fixação dos cabos do munck ou guindaste. Os GMG’s que são montados em conteineres possuem local específico na sua base, onde de- vem ser fixados os cabos de aço do guincho ou onde deve ser suspenso pelos garfos da empilha- deira. Em caso de içamento com cintas, devem ser utilizadas cintas duplas entrelaçadas e tam- bém espaçadores para evitar danos na carena- gem externa. Os GMG’s menores vêm instalados sobre um chassi que possui etiquetas indicativas dos pon- tos para içamento e/ou introdução dos garfos da empilhadeira. Nos GMG’s de maior dimensão deverá ser utili- zado roletes nas bases para prender os cabos ou cintas para içamento. Também deve ser verificada a necessidade de espaçadores para os cabos ou cintas não danificar nenhum componente perifé- rico do grupo, ou carenagem externa, no caso específico de conteineres: • Atentar no equipamento (Grupo Gerador) a presença da etiqueta ao lado. • O equipamento (Grupo Gerador) não pode ser içado pela alça do gerador ou pelo mo- tor; • Somente içar o Equipamento conforme pre- visto neste capítulo. • Qualquer outra forma de içamento pode da- nificar o equipamento, bem como trazer risco à segurança. • Quando da movimentação do equipamen- to (Grupo Gerador) observar a ilustração de como proceder a mesma, conforme etiqueta ao lado. 4.4 Armazenamento Cuidados no armazenamento até a ins- talação: sempre que o GMG tiver que ficar por al- gum período de tempo armazenado na proprieda- de do cliente, em local diferente da sua instalação final, manter o mesmo coberto, livre de umidade e poeira, preferencialmente em ambientes fecha- dos. Na inexistência de local adequado descrito anteriormente, o cliente deve providenciar imedia- Quando disponível alça de içamento 4 25 Transporte Recebimento, Armazenamento e Desembalagem tamente após descarga, o enlonamento dos equi- pamentos e acessórios de modo a se ter proteção às intempéries do tempo e impregnação de poeira. Apenas os conteineres podem ficar sem enlona- mento, os quais apenas poderão ser embalados com plástico-bolha. Um cuidado especial e redo- brado deve-se ter com os Quadros de Comando, por se tratar de equipamento com componentes eletro-eletrônicos sensíveis às intempéries do tem- po. No caso dos equipamentos ficarem instalados em locais onde estão ou estarão sendo executadas obras civis, além dos cuidados descritos acima, os equipamentos devem ficar devidamente protegidos de caliças, entulhos e áreas de circulação de ma- terial, de forma a não danificar os equipamentos. Casos onde fique comprovado o não cumprimen- to dos devidos cuidados de armazenamento por parte do cliente, a garantia do equipamento pode ser afetada, bem como eventuais custos de conser- tos serem de responsabilidade do cliente. Observar nos manuais específicos cuidados com relação a longos períodos de inatividade. Após 90 dias de armazenamento o grupo é considerado como ativação. Neste caso serão realizadas na Entrega técnica as verificações de óleo, bateria, gerador, etc. Estes custos serão por conta do cliente. 4.5 Desembalagem Que tipo de embalagem é usada: que tipo de embalagem é usada: o GMG pode ser embala- do por uma camada de plástico bolha, filme plás- tico, normalmente somente nos itens que possuem superfície com pintura de acabamento, incluindo os atenuadores de ruído. Os Quadros de Comando são transportados embalados com plástico-bolha e geralmente com embalagem de madeira externa. Como desembalar: somente removendo o plástico-bolha manualmente e retirando a estru- tura de madeira. Com que ferramentas: não há necessida- de de ferramentas para retirar o plástico-bolha e para retirar a base de madeira deve ser utilizado um pé-de-cabra. Destinação do material de embalagem: após a desembalagem, os materiais remanescen- tes (plástico, madeira, etc.) devem ser devidamen- te encaminhados para destinação final de resídu- os, conforme política adotada pelo Cliente. Um cuidado redobrado deve ser feito com as emba- lagens de madeira, que ao serem desmontadas, podem ficar com pregos ou grampos expostos, lascas ou felpas de madeira. A recomendação é pela remoção completa de pregos e grampos, bem como de lascas ou felpas de madeira, de modo a não trazer riscos de segurança. Instalação 5 27 InstalaçãoInstalação 5. Instalação Esse capítulo detalha as condições mínimas a serem observadas e seguidas conforme aplicabi- lidade, pelos Instaladores (contratados pelo clien- te) ou pelos próprios Clientes, quando da instala- ção do Grupo ou Grupos Geradores. Em caso de dúvidas por parte do Instalador, a STEMAC deve sempre ser contatada e questionada de forma a esclarecer e dar a devida orientação técnica. O não seguimento das condições mínimas descritas a seguir, conforme sua aplicabilidade, pode com- prometer o funcionamento dos equipamentos. Nesses casos, a STEMAC não se responsabiliza pelo não cumprimento e possível mal funciona- mento do Grupo ou Grupos Geradores, uma vez caracterizado o problema de instalação por parte de Instaladores (contratados pelo cliente). 5.1 Construção Civil (adequações civisconforme layout) 5.1.1 Estudo do solo Obrigatório, a cargo do cliente. Este serviço deve ser efetuado por uma empresa de engenha- ria civil. 5.1.2 Fundações Obrigatório. Pode ser fundação por estaca, por vigas normais, “radier”. Este projeto é a cargo do cliente e deve ser executado por uma empresa de engenharia civil. 5.1.3 Piso estruturado Obrigatório. Em concreto, do tipo armado, não armado, etc., deve ser definido pela em- presa contratada para execução da civil consi- derando as características apontadas no layout STEMAC. A responsabilidade na execução é do cliente, e este deve contratar empresa de enge- nharia civil. O piso estruturado servirá para o assentamento do grupo gerador em sala ou em conteiner, para receber os esforços estáticos e dinâmicos deste. A área estruturada (reforçada) deverá ser maior que a base metálica do grupo gerador em todas suas extremidades em no mínimo 150mm. Atentar na execução do piso para e existência ou não de canaletas para acondicionamento das interligações elétricas, ou tubulações de diesel. Em instalações de Grupos Geradores sobre la- jes pré-existentes, deverá ser adotado pelo clien- te o mesmo critério, avaliando com empresa de engenharia civil se a estrutura da laje comporta os esforços estáticos e dinâmicos gerados pelo equipamento. Avaliar a necessidade de reforços estruturais e ainda a instalação de amortecedo- res de vibração, ou niveladores. 5.1.4 Nivelamento do piso O piso a ser instalado o equipamento deve es- tar perfeitamente nivelado, instalações que não cumpram com o nivelamento pode causar danos ao equipamento 5.1.5 Bacia de Contenção para Tanque Principal e Recipientes Diários do consumo de combustível Obrigatório. As dimensões das bacias depen- dem da capacidade do tanque e porte do grupo gerador. Devem ser impermeabilizadas e com dre- no. A responsabilidade na execução é do cliente, que deve contratar empresa de engenharia civil. A bacia de contenção, se instalada ao tempo, deverá ser dotada de um dreno na sua parte inferior (normalmente fechado), e este deverá ser tubulado á uma Caixa Separadora de 5 28 Instalação Água e Óleo – C.S.A.O. de responsabilidade do cliente. Separadora de Água e Óleo – C.S.A.O. de responsabilidade do cliente. Essas bacias deve- rão ter suas paredes internas impermeabilizadas através de pintura com tinta base EPÓXI AMIDA. Segue uma sugestão de procedimento: • 01 demão 50µ de SHERILE CLEAR SUMARÉ, ou similar. • 03 demãos 120µ de PHENICOM ACABA- MENTO SUMARÉ, ou similar. 5.1.6 Lajes de cobertura: Obrigatório para sala atenuada. O concreto pode ser do tipo armado, ou pré-moldado, am- bos deverão ser devidamente calculados para receber a sustentação das tubulações de escapa- mento e silenciosos. A responsabilidade na exe- cução é do cliente, que deve contratar empresa de engenharia civil. 5.1.7 Abertura de aspiração e exaustão: Obrigatório. O projeto, porém, depende de cada fornecimento em particular. Seguir orienta- ções do layout de instalação. A responsabilidade na execução é do cliente, que deve contratar em- presa de engenharia civil. Em salas atenuadas as aberturas destinadas à instalação dos atenuadores de ruídos deverão ser executadas previamente, com dimensões de no mínimo 50 mm maiores que as dimensões dos atenuadores, conforme indicado no layout. O acabamento junto destas aberturas deverá ser executado após a instalação dos atenuadores, não podendo haver folgas entre a alvenaria e os caixilhos metálicos dos mesmos. 5.1.8 Caixa coletora para respiro do cárter: Obrigatória. A responsabilidade de execução é do cliente que deve contratar empresa de enge- nharia civil para executar caixa de alvenaria im- permeabilizada, com tampa vedada para evitar a entrada de água, e com respiro sobre a tampa (curva 180º). Deverão ser instaladas tubulações metálicas ou em PVC rígido para alta temperatu- ra com bitola imediatamente superior a saída do motor para interligação do cárter do motor até a caixa coletora. 5.1.9 Recomendações gerais antes do início da instalação: • O instalador deve inspecionar cuidadosa- mente o local de montagem, tendo em mãos o layout de instalação; • Verificar se os equipamentos e acessórios for- necidos estão de acordo com o indicado em projeto; • Não é permitido que o instalador ou opera- dor use qualquer tipo de ferramenta improvi- sada ou inadequada ao serviço; • Todos os equipamentos devem permanecer cobertos e protegidos durante a execução dos serviços. 5.2 Instalação Elétrica 5.2.1 Acondicionamentos: • Leitos • Eletrocalhas - lisas ou perfuradas • Canaletas no piso - com tampas • Eletrodutos - PVC ou metálicos 5.2.2 Interligação de Força - Baixa Tensão: • Conforme norma NBR 5410. • Deverá ser utilizado conector do tipo YA (bar- ril longo, duplo aperto). Não é permitido uso de terminais tipo sapata. • O terminal de neutro de cada gerador deve ser interligado à barra de neutro da USCA ou do QTA, através de cabos de força para neutros dimensionados conforme projeto es- pecífico. 5 29 InstalaçãoInstalação 5.2.3 Interligações de comando: Para interligação dos cabos de comando, se- guir projetos elétricos - Diagramas de Interligação de Comando. • Acondicionamentos: eletroduto metálico fle- xível SEALTUBO. • Cabo reserva. • Cabos de comunicação: conforme projeto específico (CAN, Fibra ótica, RS 232, RS 485, Ethernet). 5.2.4 Elétrica - Aterramento: • Deve ser instalado uma barra de cobre (barra de equipotencialização) na sala (s) do(s) Gru- po (s) Gerador (s), o mais próximo possível, que será conectada ao ponto de aterramento disponibilizado pelo cliente. • Todas as interligações do sistema de aterra- mento devem ser executadas utilizando-se cabos de cobre nu ou isolados (na cor verde), conforme especificado em tabela. • Leitos, eletrocalhas, cabos blindados e ele- trodutos metálicos devem ter suas blindagens aterradas nas suas extremidades . • O sealtubo, utilizado para acondicionar os cabos de comando, deve ser aterrado em uma de suas extremidades. • A impedância máxima admitida para a ma- lha de aterramento do cliente é de 10 ohms. • A proteção contra descargas atmosféricas- SPDA: é a cargo do cliente. Este serviço deve ser efetuado por uma empresa especializada. • As carcaças dos painéis elétricos, tanques metálicos, ventiladores e eletrobombas, se- rão aterrados na barra de terra da sala. • Estarão conectados ao grupo gerador o es- capamento, o caixilho metálico dos atenua- dores e a base metálica do grupo gerador, tendo um único ponto de saída localizado na carcaça do gerador, que deverá ser interliga- do à barra de terra dentro da sala. •A barra de terra da USCA deverá ser interliga- da à barra de terra da sala através de condu- tor específico para o terra, não podendo ser utilizado o condutor de neutro. 5.2.5. Interligação de Força - Média Tensão • Conforme norma NBR-14039. • O terminal de neutro de cada gerador deve ser conectado a barra de terra (equipotencia- lização, item 5.2.4 - Aterramento) através de cabos de força para neutro conforme projeto específico. 5.3 Mecânica-sistema de escapamento Isolamento Térmico... .Necessidade; em salas com pé direito muito baixo, onde o esca- pamento fique a uma altura que ofereça risco ao toque pelo operadores, ou em salas muito peque- nas, reduzindo a dissipação de calor para o am- biente melhorando o conforto térmico. Material: Manta de lã de rocha com arame, e acabamento em alumínio liso. Passagem da Tubulação pela Alvena- ria. Obrigatório... . Realizar abertura de diâme- tro maior que a bitola do escapamento, preen- cher espaço entre alvenaria e tubulação em lã de rocha, e acabamento em flange bi-partido insta- lados na área interna e externa da sala, permitin- do a dilatação da tubulação e evitando calor na alvenaria. OBS: O mesmo deve ser considerado para passagem da tubulação pelo teto, lajes, ou telhados, considerando trabalho de funilaria por empresa especializada de modoa evitar a entra- da de água da chuva. O cliente não deve conectar cabos de comando, apenas acondicioná-lo, identificá-los com anilhas. NOTA Em tubulações de escapamento com comprimento acima do padrão é indicado o emprego de juntas de expansão a cada 15m de trecho reto. NOTA 5 30 Instalação Silenciosos: os silenciosos utilizam fibra de vidro como material fonoabsorvente, portanto durante sua instalação deve-se evitar qualquer tipo de solda em seus corpos. Monte o silencioso o mais próximo possível do motor para manter sua eficiência e durabilidade. Preferencialmente monte-os na posição horizontal, observando-se seu correto nivelamento. Para perfeita vedação entre flanges de acoplamento e tubulação, utilize juntas de amianto grafitadas. Catalisador: para manter sua eficiência, deve ser montado o mais próximo possível do motor e antes do silencioso. Instalados preferencialmen- te na posição horizontal, observando-se o nive- lamento correto dos mesmos e para a perfeita vedação entre os flanges de acoplamento utilize juntas de amianto grafitadas. Por questões de ir- radiação de calor, o catalisador pode necessitar de isolamento térmico. Segmento elástico: utilizado para evitar a propagação das vibrações geradas pelo funcio- namento do grupo gerador, o mesmo é acopla- do diretamente no coletor de gases do motor. O segmento elástico deve ser em inox, e tem como finalidade compensar os movimentos relativos (vi- brações) e expansões térmicas, o segmento elás- tico é montado tracionado 15mm em relação a sua posição de descanso. • Flanges: os flanges deverão ser adquiridos e/ ou confeccionados com base nos silencio- sos, segmento elásticos, e de acordo com as características da tubulação adquirida. • Isolamento térmico de tubulações: conforme projeto Stemac ou responsabilidade do cliente. • Sustentações: conforme desenhos de instala- ção com base no projeto de instalação ou responsabilidade do cliente. • Pintura: conforme procedimento padrão: Preparação da superfície: limpeza mecâni- ca - SP3. Primer: aplicar 1 x 20 µm de silicato de zin- co, refêrencia Zinc Clad BR SP Sumaré, ou similar. Acabamento: aplicar 1 x 15 µm de alumí- nio silicone referência Sumaterm 400 alu- mínio Sumaré, ou similar. • Passagem da tubulação pela alvenaria: Con- forme projeto Stemac ou responsabilidade do cliente. • Ponteiras: utilizar tampas oscilantes para ter- minações na vertical e corte chanfrado 45° na horizontal. 5.4 Mecânica - Sistema Diesel: Acondicionamento: pode ser acondiciona- do em canaletas ou fixados sobre o piso. Con- templar sempre proteção mecânica dos tubos ou mangueira. Tipos de interligação utilizados no sistema die- sel: Tubos de aço ASTM A53, A160 SCH 40, ou tubo de aço preto DIN2440 Aplicação: Para todos os GMG’s em para- lelos ou GMG’s singelos acima de 500kVA. Conexões roscáveis do mesmo material, ou união por solda Mangueiras translúcidas Mangotes Aeroquip e Goodyear GOG • Mangueira Translúcida. Aplicação: Para todos os GMG’s singelos até 500kVA ( inclusive ). • Mangotes Aeroquip e Goodyear GOG. Aplicação: Para interligação entre a Tubu- lação metálica e o motor, de modo à evitar vibrações. O segmento elástico deve ser montado sobre o coletor do motor tracionado 15mm em relação a sua posição de descanso. NOTA 5 31 InstalaçãoInstalação • Pintura: Preparação da superfície: limpeza mecâni- ca manual. Sistema de pintura: aplicar uma demão úni- ca de SUMASTIC 90 Alumínio - SUMARÉ ou similar, com espessura de película seca de 100 µ. As ferragens deverão receber o mesmo tratamento. • Nível entre motor e tanque: Recipientes Diário de Consumo. Os reservatórios que alimentam diretamente o grupo gerador devem obdecer as alturas reco- mendadas abaixo: Nível A = nível da bomba injetora Nível B = nível de saída de alimentação do recipiente diário de consumo Nível C = nível máximo de óleo do recipien- te diário de consumo Nível D = nível dos cabeçotes do motor Tabelas de Alturas Manométricas tanques Diários Motor Altura MWM Preferencialmente com nível “A” entre níveis “B” e “C” Cummins linhas N, Q, V e K Com nível “C” até 1,5m acima do nível “A”. Com nível “B” acima do nível “A”. Mercedes Com nível “C” até 1,5m acima do nível “A”. Com nível “B” até 1m abaixo do nível “A”. Mitsubishi Com nível “C” até 2m acima do nível “A”. Com o nível “B” até 1m abaixo do nível “A”. Perkins Com nível “C” até 4m acima do nível “A”. Com o nível “B” até 1,8m abaixo do nível “A”. Volvo Com nível “C” até 1,5m acima do nível “A”. Com o nível “B” até 1,5m abaixo do nível “A”. Daewoo Com nível “C” até 1m acima do nível “A”. Com o nível “B” até 1m abaixo do nível “A”. Hyundai Com nível “C” até 1m acima do nível “A”. Com o nível “B” até 1m abaixo do nível “A”. MTU Com nível “C” até 1m acima do nível “A”. Com o nível “B” até 1m abaixo do nível “A”. Scania Com nível “C” até 2 m acima do nível “A”. Com o nível “B” até 1m abaixo do nível “A”. Para instalações em que o tanque diário será instalado em altura superior aos limites acima expostos, deverá ser utilizado um “float tank” para a redução das pressões de linha, conforme figura abaixo. É terminantemente proibido o uso de tubulação galvanizada, esta reage com o diesel e impregnando os filtros do motor. NOTA Em instalações de GMG´s em paralelo e/ou STR faz se necessário à elevação da base do tanque diário de forma a manter a bomba injetora afogada. 5 32 Instalação • Tipos de tanque (principal): Subterrâneo: devem ser instalados aten- dendo a norma NBR 13781 com todos os periféricos ecológicos da mesma maneira que a forma construtiva deve atender a nor- ma NBR 13785 (para tanque jaquetado). Atenção para legislação local. Aéreo: devem ser instalados com base na norma NBR 17505-1. O tanque aéreo principal pode alimentar os tanques diários por gravidade ou por meio de eletrobom- ba. A forma construtiva destes tanques deve atender a norma NBR 17505-2 De modo a atender as normas de seguran- ça prescritas na norma NBR 17505-1, os tanques de combustível devem ser circun- dados por uma mureta de contenção im- permeabilizada de altura tal, que permita armazenar todo volume destes em caso de vazamento. Para tanto, a execução desta deverá considerar o volume do tanque e o volume ocupado pelos apoios (pés) dos tanques. Tipos de Recipientes Diário de Consumo: Aéreos; auto - portantes ou skid na base dos Grupos Geradores • Tipos de abastecimento (entre tanque princi- pal e tanques diários): Abastecimento por Eletrobomba: no abastecimento por eletrobomba, sempre tenha instalado nos Recipientes Diários de Consumo, chave bóia NA/NB para coman- dar o acionamento e a parada de eletro- bomba e mais válvula solenóide na linha de abastecimento ( entrada de alimentação externa recipiente diário de consumo). Ins- tale a eletrobomba o mais próximo possível do tanque principal, diminuindo ao máxi- mo a distância de sucção. Em instalações que se empregam eletrobombas MINOR modelo BJE ou fabricante de Bombas modelo FBE, as mesmas deverão ser locadas o mais próximo dos tanques principais, de modo a permitir um preferencial trabalho de recalque e não de sucção. Em instalações alimentadas por eletrobomba deve possuir a presença de uma tubulação de retorno de diesel do tanque diário para o tanque principal (ladrão), prevenindo as- sim um transbordamento por eventual falha da chave-bóia. Deve ser prevista nos tanques aére- os a instalação de visores de nível, para permitir Nas instalações em que um tanque principal alimenta por gravidade um tanque diário ou float tank, os respiros destes de- vem ser prolongados até uma latura no mínimo igual à do respiro do primeiro, de modo a evitarem-se transbordamentos em caso de falha das torneiras bóias 5 33 InstalaçãoInstalação inspeções visuais. Esta tubulação deverá ter no mínimo duas vezes o diâmetro da tubulação de alimentação dos tanques diários O sistema de alimentaçãodeve ter a tubulação dimensionada respeitando a vazão e a perda de carga admitida pela eletrobomba dimensionada. Abastecimento por gravidade: neste abastecimento o tanque principal deverá ser elevado de modo a manter o abasteci- mento natural por gravidade. É fundamen- tal elevar o suspiro dos tanques diários ao mesmo nível da altura máxima do suspiro do tanque principal assim prevenindo um transbordamento por eventual falha da torneira-bóia. É importante salientar que a torneira bóia admite no máximo 8 mCA. Para recipientes diário de consumo Skid na base dos Grupos Geradores obrigató- riamente deve ser instalada chave bóia ou sensor de nível e válvula solenóide. • Respiro de cárter: executar seu prolonga- mento para área externa a sala dos grupos geradores. Deve ser construída caixa coleto- ra de óleo em sua extremidade. • Filtros diesel: recomendamos a utilização de filtro separador de água e óleo na linha de alimentação diesel devido a desconhecermos a as características do diesel adquirido para consumo dos grupos geradores de modo a aumentar a vida útil dos filtros dos motores. 5.5 Diversos • Amortecimento de vibrações: Calços niveladores - Vibrastop: é in- dicado para nivelamento do grupo gerador em caso de pisos existentes que não este- jam perfeitamente nivelados. Amortecedores de vibração - Gerb ou Vibrashoc: indicados para aplicações em grupos geradores que estejam instala- dos sobre lajes e/ou salas geminadas. • Atenuação de ruídos: o sistema de tratamen- to acústico destina-se a redução dos níveis de ruído, gerados com o funcionamento dos grupos geradores, a fim de atender as nor- mas que regulamentam os níveis permitidos. A STEMAC fornece projeto e instala o sistema completo de tratamento acústico, sendo eles dois modelos: Atenuadores de Ruído tipo Células Verticais - ACV Atenuadores de Ruído tipo Veneziana Acús- tica - VA 6 35 Garantia Entrega Técnica e Revisão Obrigatória 6. Garantia, Entrega Técnica e Revisão Obrigatória 6.1 Termo de Garantia STEMAC Cobertura Esta garantia cobre exclusivamente equipamen- tos novos dentro dos limites do que foi fornecido pela STEMAC S/A GRUPOS GERADORES, tais como: motores, geradores, quadros de coman- do, quadros de transferências, contêineres, carre- tas, bombas hidráulicas, tanques de combustível, baterias, silenciosos e seus componentes. Redes hidráulicas, redes de combustível, redes elétricas, redes de escape, isolamento térmico e isolamento acústico estarão cobertos sempre que fornecidos e instalados pela STEMAC S/A GRUPOS GERADO- RES. No caso de instalação sob responsabilidade do Cliente, todos os itens devem estar instalados em conformidade com as normas da STEMAC e respectivos fabricantes. Prazo de validade O prazo de validade da garantia se estende pelo período de 12 (doze) meses a partir da En- trega Técnica (primeiro funcionamento do equi- pamento), desde que esta seja solicitada até 90 (noventa) dias da data da Nota Fiscal de embar- que do equipamento e executada pela STEMAC S/A GRUPOS GERADORES. Caso não ocorra a situação citada acima, a garantia passa a ter um prazo de validade de 12 (doze) meses a partir da data da entrega do equi- pamento. Garantia Básica A Garantia Básica aplica-se exclusivamente ao escopo do fornecimento da STEMAC S/A GRUPOS GERADORES. É limitada a defeitos de fabricação de materiais, peças, acessórios e redes, desde que o equipamento esteja instalado conforme detalha- do no manual de instruções do produto, em condi- ções normais de uso e operação, de acordo com regime de funcionamento estabelecido no ato da compra (emergência ou stand by, contínuo em ho- rário de ponta, contínuo Base Power). Limitações a Garantia Esta garantia não se aplica aos defeitos ou fa- lhas advindas de acidentes, descargas atmosféri- cas, descargas elétricas, falta ou falha de aterra- mento, ambientes inadequados (ácidos, maresia, alta umidade, etc), aplicação de líquido de arre- fecimento fora das especificações do manual do fabricante do motor, maus tratos ou negligência do operador, não observância das normas de manutenção e instalação, prática incorreta de armazenagem e utilização de componentes e/ou acessórios não recomendados e homologados pela STEMAC S/A GRUPOS GERADORES. A STEMAC S/A GRUPOS GERADORES não se responsabiliza por perdas do tipo lucro cessante, multas, aluguel de equipamento e quaisquer ou- tros tipos de perdas pessoais ou financeiras. No caso específico de garantia dos motores e geradores, a garantia é concedida ou negada conforme descrito nos manuais específicos de ga- rantida dos fabricantes dos motores e geradores, cujos manuais são entregues juntamente com o grupo gerador. A STEMAC S/A grupos geradores reserva-se ao direito de modificar as especificações e/ ou introduzir aperfeiçoamentos nos projetos e configurações de seus produtos, em qualquer época, sem incorrer na obrigação de aplicá-los em produtos anteriormente vendidos. NOTA 6 36 Garantia Entrega Técnica e Revisão Obrigatória Fica a cargo do cliente a leitura detalhada e a responsabilidade de seguimento das recomen- dações dos fabricantes, sob pena de perda da garantia. Além disso, nos casos de manuten- ções durante o período de garantia, o Cliente deve seguir exatamente os procedimentos que constam nos respectivos manuais dos fabrican- tes. Em caso de dúvidas referentes a garantia, a STEMAC pode ser contatada pelo número 0300 789 38 00. A garantia perderá seu efeito se o equipamen- to e/ou seus acessórios tiverem sido alterados ou reparados por mão-de-obra não autorizada pela STEMAC S/A GRUPOS GERADORES. Não estão cobertas por esta garantia peças ou produtos considerados itens de manutenção ou reposição rotineira tais como: filtros, correias, mangueiras, fusíveis, lâmpadas, óleo lubrifican- te, líquido de arrefecimento, etc., exceto quando sua substituição for à falha recorrente coberta em garantia. A garantia é considerada nas oficinas STEMAC S/A GRUPOS GERADORES, nos respectivos fa- bricantes ou na sua Rede Autorizada. Portanto, não cobre as despesas de deslocamento, estadia e alimentação dos nossos técnicos durante o pe- ríodo de manutenção nem despesas de transporte e seguro do equipamento, a menos que seja esta- belecido em contrário contratualmente. Obs. 1: Quando a instalação do grupo gera- dor é de responsabilidade da Stemac, há melho- res condições de acompanhamento do serviço e por esta razão, não existe a necessidade de soli- citar star-up / entrega técnica. Obs. 2: O procedimento de start-up consiste de uma verificação geral na Instalação e em se- guida o acionamento do grupo gerador. 6.1.1 Instalação não Stemac: a) O cliente contrata uma empresa de sua pre- ferência para efetuar a instalação. b) Após a instalação, deve ser contatado o call center e preenchido o check-list para entre- ga técnica ou check-list de Instalação o que deixa o equipamento apto para star-up / en- trega técnica. Obs.1: Cabe ao cliente coordenar com a ins- taladora contratada, o preenchimento do check- list de instalação. c) O check-list da instalação deve ser enviado a filial Stemac, via fax ou e-mail. d) Além de enviar o check-list para filial, o clien- te deve entrar em contato com a matriz Ste- mac (POA-RS), pelo fone 0300 7893800, para solicitar start-up. A Matriz entra em contato com a filial Stemac para dar encaminhamento a execução da Entre- ga Técnica, mediante abertura da ordem de ser- viço, considerando sempre que a instalação está completa e o check-list corretamente preenchido. Obs.2: A Stemac reserva-se o prazo de 15 dias, a contar do envio do check-list de instalação, para a realização do start-up / entrega técnica. e) A Matriz aciona a filial que agenda a execu- ção da entrega técnica propriamente dita. Obs.3: Se o técnico Stemac chegar na insta- lação e encontrar não conformidades, a Stemac reserva-se o direito de cobrar nova visita*. Obs. 4: Para o start-up, as condições de tensão e cargadevem estar de acordo com o estabeleci- do. Do contrário, a Stemac também reserva-se o direito de cobrar nova visita. Para casos onde não houverem condições de atendimento aos requisitos e/ou efetuar as alte- rações no mesmo dia. 6 37 Garantia Entrega Técnica e Revisão Obrigatória É de responsabilidade do proprietário a corre- ta operação e a manutenção do equipamento , conforme especificado no manual de operações e manutenção. Nos componentes com garantia do fornecedor, o laudo decisório sobre cobertura em garantia, será emitido pelo fornecedor. Por exemplo, forne- cedores de baterias, turbo comprressores, moto- res, bombas injetoras, geradores, etc. É item de restrição de garantia a não observân- cia dos limites de potência elétrica do GMG esti- pulados pelos fabricantes do motor e do gerador. Este limite deverá ser adequado ao funcionamen- to do GMG, de acordo com os regimes PRIME, BASE POWER ou STANDY BY conforme o caso, descritos no capítulo 8 deste manual. Para grupos geradores usados, revisados e co- mercializados pela Stemac, o prazo de validade é de 6 meses, ou diferente deste, se formalizado em contrato. 6.2 Instruções gerais 6.2.1 O presente manual: • Deve ser mantido sempre conservado e pró- ximo ao Grupo Gerador. • No caso de Grupos Geradores operando no mesmo local e em paralelo, é entregue um só manual para os mesmos. OBS: Para manter o controle, os números de série do equipamento são registrados. No caso de diversos grupos geradores instalados num mesmo local, é normal estes possuírem um outro número de identificação seqüencial, bem vi- sível. Tal numeração é registrada e servirá de iden- tificação em check-list de Entrega Técnica. 6.2.2 O presente manual: A documentação de controle é composta pela seguinte documentação, conforme aplicabilidade: Fichas de identificação; Relatórios de assistência; • Caso o start-up seja feito nos primeiros 90 dias (a contar da data da nota fiscal ou expedição da fábrica), a garantia passa a contar a partir da data de execução do start-up. • Se, porém, a solicitação do start-up for feita após os 90 dias, a Entrega Técnica é denominada de “Ativação do Equipamento” e o início da garantia passa a considerar o dia em que ocorreu o desembarque junto ao cliente. • Neste caso, é necessário que se observem com rigor as recomendações do capítulo 5 deste manual, no que se refere a correta armazenagem do equipamento. NOTA O cumprimento da data acordada para finalização da entrega técnica (instalação e funcionamento do equipamento) está condicionado a adequação e ajustes de outros equipamentos quando estes forem de responsabilidade de terceiros. NOTA Se o equipamento for acionado pela primeira vez (start-up) por pessoa não autorizada STEMAC, fica sujeito a perda da garantia se for comprovado que a falha tenha sido gerada por tal atitude. O que é feito na Entrega Técnica? 1- Verificação geral da instalação, interligações, etc. 2- Condições do motor: níveis de óleo e água, sistema de alimentação de combustível, etc. 3- Execução dos testes de funcionamento, nas condições de tensão e carga previstas no projeto. Obs.: Os dados destes testes serão repassados para o relatório de serviço. 4- Start-up: o técnico irá colocar o Grupo Gerador em funcionamento. 5- Preenchimento do cartão de identificação, explicação do seu objetivo, como e quando utilizá-lo. ATENÇÃOATENÇÃO 6 38 Garantia Entrega Técnica e Revisão Obrigatória Check-list de Instalação; Check-list de entrega técnica; Relatórios de planilha dedicada; 6.3 Termo de Garantia STEMAC A Entrega Técnica é efetuada por um técnico STEMAC, da Divisão de Serviços e Peças - DSP. O agendamento da Entrega Técnica depende da forma com que foi instalado o grupo gera- dor: 6.3.1 Equipamento com instalação STEMAC O agendamento é feito pelo Departamento ADCON/INSTALAÇÕES após ser acionado pelo cliente. A Adcon/Instalações aciona uma empre- sa instaladora credenciada STEMAC para a ins- talação e monitora constantemente o andamento do serviço. Ao final, a instaladora preenche o check-list de instalação (ou check-list para Entrega Técnica) e o encaminha a filial STEMAC da região. A filial designa um técnico para fazer a Entrega Técnica. Orientações repassadas ao cliente A nível geral: Utilização do Manual: apresente a estru- turação em Módulos e os índices de cada Módulo. Apresente também, o manual de compo- nentes fornecidos por terceiros. Identificação do equipamento (números de série): ver capítulo 2 do presente Módulo. Formas e procedimentos de atendimento ao Cliente: ver capítulo 2 do presente Mó- dulo. Falar do canal de atendimento 0300 789- 3800: Qual o canal que deve ser utilizado na URA para cada tipo de solicitação. Quais os dados que o cliente deve ter em mãos. Esclarecer que o cliente sempre deve solici- tar o protocolo para a atendente. Condições de Garantia e Revisões: ver ca- pítulo 7 do presente Módulo. Regras de segurança: ver capítulo 3 do pre- sente Módulo. Características da máquina: ver capítulo 4 do presente Módulo. Operação: ver capítulo 8 do presente Mó- dulo e os demais Módulos pertinentes a cada sistema. Identificar todos os controles. Instruir sobre a operação do equipamento, ou seja, familiarizar-se com os comandos. Procedimento para iniciar e finalizar a ope- ração. Explicar a importância de observar os limi- tes de alcance e carga. Manutenção: ver capítulo 9 do presente Módulo e os demais Módulos pertinentes a cada sistema. Cronograma de Manutenção Periódica. Lubrificantes e aditivos recomendados. Antes de iniciar a Entrega Técnica, o entregador deve definir, juntamente com o cliente: 1- Os participantes da Entrega Técnica; 2- O representante titular do cliente para quaisquer contatos da STEMAC sobre o(s) Grupo(s) Gerador(es) em questão. Obs. 1: As informações “1 e 2” devem constar no check-list de Entrega Técnica. No caso do representante , devem constar também as respectivas formas de contato: fone e email. Obs. 2: O check-list de Entrega Técnica só tem valor se for devidamente assinado pelo “representante titular do cliente” e pelo técnico que efetuou a Entrega. ATENÇÃOATENÇÃO Todas as instruções deve ser repassadas com o manual em mãos. NOTA 6 39 Garantia Entrega Técnica e Revisão Obrigatória Pontos de lubrificação e a importância da mesma. Cuidados especiais com o Grupo Gera- dor. A correta conservação do sistema de arre- fecimento: uso de aditivo e trocas periódi- cas do líquido de arrefecimento. Alertar sobre os itens que mais afetam a vida útil do equipamento. Cuidados gerais para a conservação do Grupo Gerador, em especial, para perío- dos inativos. Controles da Entrega Técnica: Após a Entrega, o Técnico preenche o check-list de Entrega Técnica. Ao final, o check-list deve ser devidamente assi- nado pelo “representante titular do cliente” e pelo técnico que efetuou a revisão. Vias do check-list / destino: 1ª via: para matriz da STEMAC (POA - RS), onde é lançada no sistema e arquivada. 2ª via: cliente (permanece dentro do manual). 3ª via: para a filial ou o técnico que efetuou a revisão. 6.4 Revisão Obrigatória A revisão deve ser efetuada conforme manual do fabricante de acordo com o equipamento ad- quirido, de preferência, na semana que antecede o término do período de garantia - 250 horas ou 6 meses, o que ocorrer primeiro. O que é feito na Revisão Obrigatória: Troca de óleo e filtros (todos); Inspeção geral; Teste de funcionamento; Estado geral. Controles da Revisão: Após a revisão, o Técnico faz um relatório onde constam, entre outros dados: As peças trocadas; Os fluídos trocados; Comentários técnicos. Obs. 2: O relatório de assitência técnica (RAT) deve ser devidamente assinado pelo “represen- tante titular do cliente” e pelo técnico que efetuou a revisão. Vias do relatório de Assistência técnica (RAT) devem ter o seguintedestino: 1ª via: para matriz da STEMAC (POA - RS), onde é lançada no sistema e arquivada. 2ª via: cliente (permanece dentro do manual). 3ª via: para a filial ou o técnico que efetuou a revisão. 7 41 Operação 7. Operação 7.1 Regimes de Operação De acordo com o definido e especificado no momento da venda do(s) Grupo(s) Gerador(es), a partir da necessidade identificada, bem como aceite do Cliente, o enquadramento do produto é feito em um dos seguintes Regimes de Opera- ção: Intermitente (Stand-by Power): Grupos geradores classificados neste regime são disponíveis para suprimento de energia por todo tempo de duração na falta da rede comer- cial. Não admite sobrecarga. Este regime deve ser utilizado em locais supridos por rede comercial confiável. Grupos geradores classificados neste regime são dimensionados para operar com car- gas variáveis por um período de até 300 horas/ ano, respeitando-se os intervalos de manutenção determinados pela STEMAC S/A GRUPOS GERA- DORES. Contínua (Prime Power): Grupos geradores classificados neste regime são disponíveis para acionamento das cargas va- riáveis por um período de até 1000 horas/ano, respeitando-se os intervalos de manutenção de- terminados pela STEMAC S/A GRUPOS GERA- DORES. São indicados para uso em situações onde as faltas de energia da rede comercial são programadas, tais como horários de ponta. Neste regime não há necessidade de reserva de potên- cia ou potência de sobrecarga. Básica (Base-Power): Grupos geradores classificados neste regime são disponíveis para acionamento de cargas constan- tes por um período ilimitado de tempo, respeitan- do-se os intervalos de manutenção determinados pela STEMAC S/A GRUPOS GERADORES. Neste regime não há necessidade de reserva de potên- cia ou potência de sobrecarga. Obs: Estes regimes de potências são baseados nas normas ISO 8528. Posteriormente a Entrega Técnica realizada pela STEMAC S/A GRUPOS GERADORES, caso o re- gime de operação utilizado pelo Cliente seja alte- rado e diferente do regime definido e especifica- do, na proposta de venda, o mesmo passa a ser item de restrição da garantia conforme previsto no capítulo 8 - Item 8.1 - Termo de Garantia STE- MAC (Limitações a Garantia). Exceções poderão ocorrer desde de que acordadas e oficializadas pela STEMAC S/A GRUPOS GERADORES. 7.2 Acionamento e Operação Todas as verificações e testes iniciais de opera- ção devem obrigatoriamente ser executados por Técnicos da STEMAC no momento da Entrega Técnica, conforme descrito no capítulo 7 deste manual. No momento da Entrega Técnica serão repas- sadas todas as informações quanto à forma de operação e cuidados com o Grupo Gerador, in- clusive sendo comentados os modos de operação (Manual ou Automático), dependendo do pedido comercial, através dos manuais específicos que são entregues juntamente com o equipamento. Excepcionalmente caso a Entrega Técnica não seja efetuada por Técnico da STEMAC, o acio- namento e operação somente deve ocorrer por pessoal técnico capacitado para tal, com supor- te técnico da STEMAC. Seja através dos manu- ais de operação específicos do Grupo Gerador ou pelo atendimento técnico através do número 7 42 Operação 0300 789 38 00. Ao entrar em contato conosco, tenha em mãos o nº do motor e/ou gerador e garanta um atendimento ágil. 7.3 Modos de Operação Os Grupos Geradores dependendo do modelo adquirido, conforme pedido comercial, pode ser do tipo Manual ou Automático. No caso de Controle Manual, toda operação é iniciada, controlada e encerrada manualmen- te através de operador capacitado. Existem al- gumas proteções, que automaticamente podem agir e encerrar a operação, de modo a proteger o Grupo Gerador contra danos operacionais que poderiam trazer danos graves ao equipamento e/ ou instalações. No caso de Controle Automático, toda opera- ção pode ser iniciada, controlada e encerrada au- tomaticamente através de Controladores Lógicos Programáveis específicos da STEMAC. Nos casos de partidas automáticas (Horário de Ponta, Falta de Luz, Operações de Grupos em Paralelo, etc.) este tipo de controle é o utilizado. Existem uma série de proteções que automaticamente podem agir e encerrar a operação de modo a proteger o Grupo Gerador contra danos operacionais que poderiam trazer danos graves ao equipamento e/ ou instalações. Em caso de necessidade, todos os Controladores permitem fazer o controle e operação no modo Manual, através de operador capacitado. Tanto no caso de modo de operação Manual ou Automático, no momento da Entrega Técnica o modo de funcionamento é repassado pelo Téc- nico da STEMAC. Junto com a entrega do Grupo Gerador são entregues manuais específicos que detalham passo a passo da operação, de acordo com o tipo de equipamento adquirido pelo clien- te, seja manualmente ou através de controlador lógico programável. 7.4 Riscos na Operação Os grupos geradores não devem operar com carga muito abaixo da sua capacidade nominal, sob risco de trazer danos ao motor e também re- duzir sua vida útil. Os motores diesel são projetados e seus com- ponentes internos normalmente dimensionados para condições de carga próximas da nominal, ocasião em que seus sistemas internos atingem temperaturas cujas dilatações térmicas permitem vedações mais eficientes, como é o caso dos anéis de vedação dos cilindros do motor. Com cargas reduzidas, os sistemas de água de arrefecimento, óleo lubrificante e outros, trabalham em tempera- turas mais baixas, caracterizando uma anomalia às condições do equipamento. Muito embora dar-se ênfase de que cargas in- feriores a 50% são proibitivas, outras cargas re- duzidas, mesmo que superiores a indicada, igual- mente podem implicar nos seguintes problemas : • maior consumo específico de óleo lubrificante • maior consumo específico de óleo combustível • surgimento de óleo na tubulação de gases de descarga • desgaste prematuro de anéis e espelhamento de camisas Os riscos de problemas e intensidade dos des- gastes no motor, estarão diretamente associados ao tempo de operação que o grupo gerador ficar submetido a estas condições de baixa carga. Em particular, além de danos ao motor, a ope- ração com baixa carga também pode provocar acúmulo de óleos não queimados pelo motor no interior do silencioso da tubulação de gases de des- carga. Esta situação pode trazer risco de explosão ao silencioso, caso o motor passe a operar com cargas elevadas e consequentes altas temperaturas no interior desse acessório. Recomenda-se a operação do equipamento com cargas entre 65 e 100%. 8 43 Manutenção lubrificação, conservação e diagnósticos de falhas 8. Manutenção, lubrificação, conservação e diagnósticos de falhas O objetivo da manutenção é garantir operacio- nalidade do grupo gerador em condições apro- priadas, que além de proporcionar um melhor desempenho e rendimento ao equipamento, tam- bém evita a incidência de falhas. Além das recomendações e orientações da STE- MAC, o Cliente deve cumprir com o descrito nos Manuais específicos da garantia dos fabricantes dos motores e geradores, cujos manuais são en- tregues juntamente com o Grupo Gerador. Fica a cargo do Cliente a leitura detalhada e a respon- sabilidade de seguimento das recomendações dos fabricantes, sob pena de perda da garantia e/ou danos irreparáveis. Além disso, nos casos de manutenções durante o período de garantia, o Cliente deve seguir exatamente os procedimentos que constam nos respectivos manuais dos fabri- cantes. Em caso de dúvidas referentes à garan- tia a STEMAC pode ser contatada pelo número 0300 789 38 00. Para efeito de procedimento classificamos a manutenção em dois tipos distintos, manutenção preventiva e manutenção corretiva. 8.1 Manutenção Preventiva Consiste na verificação periódica das condições do equipamento, seguindo recomendações do fabricante, de forma a manter uma boa condição de funcionamento. Na tabela figura 9.1.1., apresentamos o plano de manutençõespreventivas e respectiva periodi- cidade de execução, que atende a toda a linha de grupos geradores diesel da STEMAC. Verificações conforme aplicabilidade de modelo do Grupo Gerador. Em caso de dúvidas, entrar em contato o Canal Nacional de Serviços e Peças STEMAC (sempre de posse do numero de Série motor ou gerador) conforme descrito no capítulo 2 deste manual. Obs. As informações especificas de manuten- ção de cada equipamento estarão contidas nos manuais respectivos do motor e gerador. Plano de Manutenção Verificação e Tarefas de Manutenção a Executar Diária 250h ou 6 meses 1500h ou 18 meses 4500h SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO Verificar vazamentos Verificar nível de óleo lubrificante Trocar o óleo lubrificante do motor Trocar o elemento do filtro de óleo Trocar o elemento do filtro de óleo lubrificante Trocar o elemento do filtro desvio óleo (By-Pass) Verificar o nível de óleo do regulador hidráulico Anotas a pressão do lubrificante SISTEMA DE COMBUSTÍVEL Verificar vazamentos Verificar trincas na tubulação de combustível Drenar água ou sedimentos do tanque e filtros de combustível Trocar o elemento do filtro de combustível Verificar a pressão da bomba de combustível SISTEMA DE ARREFECIMENTO Verificar nível do refrigarante Trocar elemento do filtro anti- corrosivo Limpar o radiacor externamente 8 44 Manutenção lubrificação, conservação e diagnósticos de falhas Verificação e Tarefas de Manutenção a Executar Diária 250h ou 6 meses 1500h ou 18 meses 4500h SISTEMA DE ADMINSSÃO DE AR Verificar e limpar filtro de ar Limpar o pó da cuba do filtro Verificar o indicador de restrição (se houver) Verificar conexão de ar entre AFC e coletor de admissão Drenar a água dos tanques de ar Examinar a tubulação de ar Trocar o elemento do filtro de ar Examinar a folga axial do tubo compressor Limpar a turbina e o difusor do turbo compressor Reapertar os coletores de admissão OUTRAS MANUTENÇÕES Verificar articulações externas de comando Verificar nível de eletrólito na bateria e aperto dos Observar ruídos estranos com motor em movimento Verificar todas as sinalizações e presença de alerme sonoro Examinar as condições de funcionamento do retificador Examinar as condições de funcionamento do sistema de pré- aquecimento Verificar tensão das correias Limpar ou substituir elemento do respiro do cárter Verificar conexões elétricas do sistema Verificar e testar sensores do grupo gerador Ajustar injetores e válvulas Inspecionar a polia tensora da bomba d’água Examinar a parte elétrica Verificar folga axial do virabrequim Limpar e calibrar os injetores Limpar e calibrar a bomba de combustível Recondicionar e/ou substituir o turbo compressor Verificação e Tarefas de Manutenção a Executar Diária 250h ou 6 meses 1500h ou 18 meses 4500h Recondicionar e/ou substituir amortecedor de vibrações Recondicionar e/ou substituir o compressor de ar Recondicionar e/ou substituir a bomba d’ágtua Recondicionar e/ou substituir o cubo do ventilador Recondicionar e/ou substituir a polia tensora GERADORES SÍNCRONOS Observar ruídos estranos com o gerador em movimento Inspecionar a ventilação (fluxo de ar) Verificar resistência de isolamento Verificar e reapertar os parafusos e terminais de ligação Verificar níveis de vibração e ruído Inspecionar rolamentos Limpar o gerador interna e externamente Inspecionar o funcionamento e ligações dos acessórios (resistência de aquecimento e detectores de temperatura Inspecionar os diodos Inspecionar veristores (se houver) Lubrificar os rolamentos (vide manual do fabricante) Trocar os rolamentos (vide manual do fabricante) Revisão completa do gerador 8.1.1. Recomendações Limpeza Em casos onde o Grupo Gerador ficar exposto à intempérie, a carenagem do grupo deve ser lim- pa, mensalmente, de forma a evitar o acúmulo de óleo, poeira, maresia ou umidade na sua parte externa. Os detritos impregnados de óleo, maresia, poeira ou umidade podem ser limpos com pano embebido em solvente adequado (não reagente com a pintu- ra), álcool ou produto de limpeza leve (multiuso). Também, em seu interior, os geradores devem ser mantidos limpos, isentos de poeira, detritos e 8 45 Manutenção lubrificação, conservação e diagnósticos de falhas óleos. Para limpá-los, deve-se utilizar escova ou pano de algodão, limpos. Se a poeira não for abrasiva, deve-se empregar um jateamento de ar comprimido, soprando a sujeira da tampa defle- tora e eliminando todo o acúmulo de pó contido nas pás do ventilador e da carcaça. Os detritos impregnados de óleo ou umidade podem ser limpos com pano embebido em sol- vente adequado ou em álcool. Nos casos dos escapamentos de Grupos Ge- radores em Contêineres, a tampa oscilante deve permanecer com livre movimento, isento de oxi- dações e lubrificada no seu eixo de movimento. Quando não em operação, a tampa oscilante deve tampar a extremidade do tubo de escapa- mento que fica na área externa do Contêiner. A não observância dessa questão pode trazer danos irreparáveis ao motor caso haja entrada de água pelo escape (calço hidráulico no motor). A não observância das questões de limpeza po- dem com o tempo trazer danos ao Grupo Gera- dor que podem restringir à Garantia da STEMAC, conforme descrito no capítulo 8 deste manual Motor Diesel Água de Arrefecimento Os motores diesel para serviço pesado requerem uma mistura refrigerante balanceada, constituída de água potável, anticongelante e aditivos suple- mentares, deve ser consultado manual da fabrican- te que é fornecido juntamente com este manual. O reaproveitamento do refrigerante poderá in- troduzir contaminantes no sistema e / ou resultar em uma super concentração de agentes químicos e subseqüentes falha em componentes do siste- ma. O líquido refrigerante para arrefecimento dos motores, deve ser composto por uma mistura de “água limpa”, com anti-congelante e/ou adi- tivos anti-oxidantes. As proporções e referências para cada parcela destes componentes, são en- contradas nos Manuais de Manutenção, especí- ficos para cada tipo de motor e acompanham os respectivos equipamentos. Quanto à “água limpa”, deve ser observado que a qualidade da mesma é de suma importância para a vida útil dos motores, tanto em instalações de motores com radiadores, como com trocadores de calor e torres de arrefecimento. Excessivos níveis de cálcio e magnésio na água, contribuem para o aparecimento de incrustações e o excesso de cloretos e/ou sulfatos, causa pro- blemas de corrosão. A água de refrigeração deve ser abrandada ou desmineralizada em qualquer enchimento ou re- posição do sistema. A qualidade da água deve respeitar os limites abaixo: Cálcio (Ca) .............................Menos de 1 ppm Magnésio (Mg) ........................Menos de 1 ppm Dureza Total (CaCO3) .............Menos de 1 ppm Cloretos ...............................Menos de 25 ppm Sulfatos ................................Menos de 25 ppm No circuito externo de água (lado das torres de arrefecimento), a água de refrigeração deverá ter no mínimo a qualidade abaixo: PH: .................................................entre 6 e 9 Sulfatos: ............................máximo 15 mg/ litro Cloretos: ............................máximo 50 mg/litro Enxofre: ............................ 100 ppm como SO4 Manganês: ........................máximo 0,5 mg/litro Cálcio: ...... máximo 200 mg/litro como CaCO3 Sólidos em suspensão: .........máximo 50 mg/litro Obs.: As instalações com trocadores de calor refrigerados por água salgada (embarcações e plataformas marítimas), estão desobrigadas ao atendimento das recomendações acima, exceto para sólidos em suspensão. Ao fazer qualquer serviço de manutenção no motor, que exija a drenagem do sistema de arrefecimento, sempre descartar a mistura refrigerante removida. NOTA 8 46 Manutenção lubrificação, conservação e diagnósticos de falhas Óleos lubrificantes Conforme especificadona manuais específicos Indicação de Óleos Lubrificantes PETROBRÁS MOBIL ATLANTIC IPIRANGA SHELL Lubrax MD 400 Delvac 1400 Super Ultramo Super Turbo Brutus T5 Rimula Super MV Lubrax Extra Turbo Combustível • Abastecer o reservatório de combustível com óleo diesel de boa qualidade isento de água e impurezas; • Abrir o registro de saída do reservatório e certificar que o combustível chega até o fil- tro de entrada no motor. Caso necessário, desconectar a mangueira do filtro e baixar a mesma até o combustível fluir pela extremi- dade; • Antes do primeiro funcionamento é conve- niente sangrar a linha de combustível. • Observar limpeza da tubulação e do tanque Filtros •Utilizar sempre os filtros originais recomenda- dos pelo fabricante. Bateria chumbo-ácida • Verificar o nível de eletrólito e completá-lo se necessário, utilizando somente água destilada; • Verificar o aperto correto dos terminais de ca- bos. Baterias com elementos em recipientes plásticos: • Verifique se existe espaçamento de 5 (cinco) milímetros entre os elementos; • Verifique se as barras de ligação e as barras terminais estão fixadas corretamente aos pó- los dos elementos; • Verifique se os cabos de interligação estão dimensionados adequadamente, levando-se em conta a corrente (A) e a distância; • Verifique se os terminais dos cabos estão cor- retamente fixados às barras terminais, e na posição correta; • Verifique se os terminais estão corretamente fixados aos cabos; • Verifique se as barras de ligações e barras terminais não apresentam defeitos de nique- lação e se estão convenientemente protegi- das com graxa protetora; • Verifique se os recipientes não apresentam avarias devido a choque mecânico, isto é, recipientes plásticos trincados; • Verifique se as roscas das porcas e dos pólos não apresentam avarias (amassadas, oxida- das, etc.); • Nos elementos em recipientes plásticos, o nível do eletrólito deve ser entre as marcas máximo e mínimo (aproximadamente 10mm abaixo do nível máximo); • Verifique se a densidade está na faixa certa, entre 1.260 e 1.250g/cm³ ,na temperatura de 27°C; • Verifique limpeza geral. Relação de Instrumentos Necessários • Densímetro de vidro com chupeta de borra- cha para sucção, e dotado de escala 1200- 1300g/cm3; • Multímetro para medição de tensão das ba- terias; • Termômetro para medição da temperatura ambiente, com coluna interna de álcool e es- cala 0ºC à 60°C. As baterias não necessitam de ensaio de capacidade, visto que possuem certificado de garantia do fabricante. NOTA 8 47 Manutenção lubrificação, conservação e diagnósticos de falhas Sensores SENSOR Faixa de ajuste Valor ajustado Pressostato de baixa pressão de oléo lubrificante 0,5 à 3,0 kgf/cm2 1,0 kgf/cm2 Termostato de temperatura de pré-aquecimento 20º à 120º C 50º C Termostato de corte da água de arrefecimento 96º à 98º C 97,2º C Sensor de sobrevelocidade 1850 a 2000 rpm 1950 rpm Gerador Síncrono Enrolamentos Remover o pó, sujeiras e graxas acumuladas sobre os enrolamentos utilizando jato de ar, pano ou pincel. O jato de ar deve, sempre que possível, ser substituído por aspirador de pó. Observar para que o jato de ar não seja muito forte para evitar danos no isolamento dos enrolamentos. Para melhor remoção de sujeiras e graxas, lavar os enrolamentos com pincel ou pano embebido em diluente G.E. - 1001 ou G.E. 1002. Para a secagem utilizar jato de ar e elevação de tem- peratura. Ventilação Má ventilação incorre em aumento de tempera- tura que ocasiona menor rendimento do gerador e possibilita danos no isolamento. Disco de Retificadores É aconselhável periodicamente examinar se os terminais estão com bom contato e se não há pa- rafusos soltos, ou falta de amarração dos lides da excitatriz. Examinar cuidadosamente as soldas dos diodos retificadores. 8 48 Manutenção lubrificação, conservação e diagnósticos de falhas Rolamentos Para efetuar a limpeza dos rolamentos deve-se desmontar o gerador e sem retirar os rolamentos do eixo, retirar o excesso de graxa e lavá-los com diluente G.E. 1001 ou 1002, até ficarem comple- tamente limpos. Depois de secos, colocar algumas gotas de óleo mineral leve e em seguida, lubrificá-los com gra- xa nova, que deve ser forçada entre as esferas. Os alojamentos dos mancais devem ser igual- mente limpos, lavados e lubrificados, colocando- se graxa até ¼ de sua capacidade, no máximo. Todas as operações devem ser efetuadas dentro da mais rigorosa limpeza e imediatamente antes de se montar o gerador. O controle da tempera- tura num mancal também faz parte da manuten- ção de rotina. A sobrelevação de temperatura não deverá ul- trapassar os 60ºC, medido no anel externo do rolamento. A temperatura poderá ser controlada permanentemente com termômetros, colocados do lado de fora do mancal, ou com termoele- mentos embutidos. As temperaturas de alarme e desligamento para mancais de rolamento, po- dem ser ajustadas, respectivamente, para 90ºC e 100ºC. Lubrificação O gerador com rolamentos de esferas é forne- cido com lubrificação suficiente para o funciona- mento inicial de um período determinado, depen- dendo do regime de serviço. A renovação da lubrificação deve ser feita: A cada três (3) anos para geradores de emergência; A cada dois (2) anos para geradores que funcionam oito (8) horas por dia; A cada um (1) ano para geradores de regi- me contínuo de funcionamento. Para lubrificação adequada é necessário: Limpar bem com pano ou pincel as pro- ximidades dos orifícios de lubrificação e remover os bujões de entrada e saída de graxa; Desobstruir os orifícios de eventuais depósi- tos de graxa endurecida e montar pinos de lubrificação tipo “Alemite” nos orifícios de entrada de graxa; Adicionar graxa de qualidade aprovada, por meio de pistola ou engraxadeira ma- nual, até que a graxa nova comece a sair pelo orifício de saída, indicando a expulsão total da graxa usada. Não usar graxa em demasia. O excesso de graxa é mais pre- judicial do que a falta de graxa, para os rolamentos. Recomenda-se graxa das se- guintes características, para a lubrificação: penetração trabalhada - 300/320 (ASTM); ponto de escorrimento - acima de 138º; óleo mineral - não menor de 79%; base de sabão - sódio ou lítio; alcalinidade livre - 0,3% ou menos; água - 0,2% ou menos, ácido livre-nenhuma. Ensaio de Resistência de Isolação Com o regulador de tensão e ligações da caixa do gerador desconectados, aplicar o Megger, re- gistrando os valores da resistência de isolamento. Resistência de Isolamento Antes de ligar o gerador após um longo período parado, deve-se medir a resistência de isolamen- to dos enrolamentos à carcaça e, entre os mes- 8 49 Manutenção lubrificação, conservação e diagnósticos de falhas mos. Para a medida, utiliza-se um megôhmetro de magneto de 500 Volts (tipo Megger). O valor mínimo da resistência de isolamento à 40ºC pode ser calculado pela seguinte fórmula: Ri = Resistência de Isolamento Ainda pode ser encontrado na tabela abaixo: a) Resistência de isolamento com Megohms, de acordo com a temperatura; ( ver tabela) b) Se este valor não for alcançado, durante a medição, significa que o gerador absorveu em seu enrolamento umidade durante a ar- mazenagem; c) Quando a resistência de isolamento estiver baixa, indicando que os enrolamentos estão úmidos, deve-se proceder a uma secagem, que pode ser feita em estufas, a uma tempe- ratura de 100ºC ou colocando-se em curto- circuito os terminais do alternador, fazendo-o funcionar em corrente nominal. Para o último método, tenha muito cuidado com o controle da temperatura do gerador. TEMPERATURA 220V 380V 440V 5ºC 47 82 94 15ºC 22 38 44 25ºC 5 8,5 10 45ºC 2,2 3,8 4,4 55ºC 1 1,7 2 65ºC 0,5 0,8 1 75ºC 0,2 0,7 0,5 75ºC 0,2 0,7 0,5 85ºC 0,1 0,17 0,2 Limpeza • A carcaça deve ser mantida limpa, sem acú- mulo de óleo ou poeira na sua parte externa, para facilitar a troca de calor com o meio; • Também,em seu interior, os geradores de- vem ser mantidos limpos, isentos de poeira, detritos e óleos. Para limpá-los, deve-se uti- lizar escova ou pano de algodão, limpos. Se a poeira não for abrasiva, deve-se empregar um jateamento de ar comprimido, soprando a sujeira da tampa defletora e eliminando todo o acúmulo de pó contido nas pás do ventilador e da carcaça; • Os detritos impregnados de óleo ou umidade podem ser limpos com pano embebido em solvente adequado ou em álcool; • Os bornes limpos, sem oxidação, em perfei- tas condições mecânicas e sem depósitos de pós nos espaços vazios. Em ambiente agressivo, recomenda-se o uso de geradores com proteção IP(W)55. Unidade de Supervisão (Usca) Retificador de Baterias (Grupos Automáticos) Tem como função, manter as baterias de par- tida e comando do GMG em um nível de carga desejável. 1+ tensão nominal (em Megohm) 1000 Ri = 8 50 Manutenção lubrificação, conservação e diagnósticos de falhas Este retificador é destinado a carga de acumu- ladores do tipo chumbo-ácido. Uma comutação da tensão de carga permite a carga de uma bateria de 12Vcc, bem como de uma bateria de 24Vcc. A comutação é feita atra- vés de uma chave deslizante na parte frontal. A comutação de CARGA para FLUTUAÇÃO e vice- versa é efetuada através da medição de transi- tórios característicos de corrente, com a conse- qüente redução ou elevação da tensão de saída. A máxima corrente de carga disponível é de 10 A. Os retificadores possuem um relé de sinalização, com um contato de comutação, e um LED para a indicação das funções. Os seguintes estados de falha são sinalizados: • Atuação da proteção da alimentação; • Atuação da proteção no lado da saída, por inversão de polaridade, sobretensão ou falha no conversor; • As entradas e saídas são realizadas por meio de conector H15 conforme DIN 41612. A carcaça é adequada tanto para montagem em rack de 19”, bem como em chapas de montagem, em painéis. 8.2 Manutenção Corretiva Consiste na eliminação de quaisquer tipos de defeitos relacionados aos equipamentos. Para proceder a uma boa manutenção corretiva é re- comendado que sua execução seja por técnicos de manutenção, onde a leitura dos manuais téc- nicos é extremamente importante para auxiliar na manutenção de eventuais defeitos que venham a ocorrer, e em caso de duvidas, entrar em contato o Canal Nacional de Serviços e Peças (sempre de posse do numero de Serie motor ou gerador) conforme descrito no Capítulo 2 deste manual, para obter maiores informações de como proce- der para a solução efetiva do defeito. 8.2.1 Diagnóstico de Falhas É chamado diagnóstico de falhas o estudo or- ganizado do problema e o método planejado de investigação e correção da falha. Na tabela 02 informamos alguns dos problemas mais comuns que o operador poderá ter que enfrentar durante a vida útil de um motor e possíveis verificações e ações corretivas. 8.2.2 Verificar antes de começar a desmontar o motor ou componentes A causa da maioria das avarias poderá não estar somente numa determinada peça, mas na relação que existe no funcionamento entre uma peça e outra. Por exemplo, o consumo excessivo de combustível poderá não ser devido à má re- gulagem da bomba de combustível, mas sim ao entupimento parcial do filtro de ar, a uma obstru- ção no sistema de escapamento, causando con- trapressão excessiva. Inúmeras vezes um motor é totalmente desmontado na procura da causa de uma determinada falha, sendo que a evidência é, às vezes, destruída durante a desmontagem, por falta de atenção. Antes de desmontar qualquer coisa, reverificar novamente a possibilidade de uma causa simples que tenha passado desper- cebida. 8 51 Manutenção lubrificação, conservação e diagnósticos de falhas DEFEITO CAUSAS PROVÁVEIS Baixa rotação de partida 01-02-03-04 Motor não pega 01-05-06-07-08-09-10-12-13-14-18-19-20-22-31-33 -65 Motor custa a pegar 05-07-08-09-10-11-12-13-14-18-19-20-21-22-24-29-31-32-33 -65 Falta de potência 08-09-10-11-12-13-14-18-19-20-21-22-23-24-25-26-27-31-32-33-59-61-62 Motor falhando 08-09-10-12-13-14-18-19-20-25-26-28-29-30-32 Consumo excessivo de combustível 11-13-14-18-19-20-22-23-24-25-27-28-29-31-32-33-62 Fumaça preta 11-13-14-18-19-20-22-24-25-27-28-29-31-32-33-59 Fumaça branco-azulada 04-18-19-20-25-27-31-33-34-44-60 Baixa pressão de óleo 04-35-36-37-38-39-41-42-43-57 Motor com batidas internas 14-18-19-22-26-28-29-31-33-35-44-45-58 Funcionamento irregular 07-08-09-10-11-12-13-14-20-21-23-26-28-29-30-33-44-58 Vibração excessiva 13-14-20-23-25-26-29-30-33-44-46-47-48 Alta pressão de óleo 04-37-40 Superaquecimento 11-13-14-18-19-24-25-44-49-50-51-52-53-56 Excessiva pressão no cárter com possíveis vazamentos de óleo 25-31-33-34-44-54 Baixa compressão 11-19-25-28-32-33-34-45-58 Motor pega e morre 10-11-12- Motor dispara 07-13- Alto consumo de óleo lubrificante 04-16-17-20-31-33-34-54-63-64 Água misturada ao óleo lubrificante 15-25-57 DEFEITO CAUSAS PROVÁVEIS 01 Bateria com carga baixa Carregar ou substituir 02 Mal contato nas conexões elétricas Limpar e reapertar 03 Motor de partida defeituoso Consertar 04 Óleo lubrificante de viscosidade inadequada Substituir o óleo 05 Baixa rotação de partida Verificar conexões, baterias e motor de partida 06 Falta de combustível Abastecer o tanque 07 Estrangulador de combustível defeituoso Verificar a liberdade de cabos/solenóide cremalheira da bomba injetora 08 Tubo de alimentação de combustível obstruído Limpar o sistema 09 Bomba alimentadora de combustível defeituosa Reparar a bomba 10 Filtros de combustível obstruídos Limpar ou substitui-los 11 Restrição no sistema de admissão de ar Desobstruir o sistema ou limpar o elemento do filtro de ar 12 Ar no sistema de combustível Sangrar o sistema 13 Bomba injetora defeituosa Enviar a um posto de serviço 14 Injetores defeituosos ou incorretos Verificar o tipo de injetores ou corrigí-los 15 Vazamento pelos anéis de vedação das camisas do cilindro Substituir 16 Assentamento irregular dos anéis Substituir 8 52 Manutenção lubrificação, conservação e diagnósticos de falhas DEFEITO CAUSAS PROVÁVEIS 17 Nível elevado de óleo no cárter Substituir 18 Bomba injetora fora do ponto Corrigir o ponto de injeção da bomba 19 Sincronismo das engrenagens do eixo comando de válvulas incorreto Corrigir sincronismo 20 Baixa compressão Medir compressão e corrigir falha 21 Respiro do tanque de combustível obstruído Limpar ou substituir 22 Combustível inadequado Substituir 23 Acelerador preso ou com movimento limitado Liberar ou regular as ligações do acelerador 24 Escapamento obstruído Limpar canos, silencioso, etc. 25 Vazamento na junta do cabeçote Substituir a junta e verificar as causas do vazamento 26 Superaquecimento Verificar sistema de arrefecimento, ponto do motor e condições de operação e instalação 27 Motor demasiadamente frio Verificar válvula termostática 28 Folga das válvulas incorreta Regular folga de válvulas 29 Válvulas presas Corrigir operação das válvulas 30 Tubos de alta pressão incorretos Substituir 31 Desgaste dos cilindros Corrigir e substituir 32 Válvulas e sedes de válvulas queimadas Recondicionar ou substituir 33 Anéis queimados, gastos ou presos Substituir 34 Hastes e guias de válvulas desgastadas Substituir 35 Mancais danificados ou gastos Substituir 36 Nível baixo de óleo no cárter Completar 37 Instrumento indicador de pressão (manômetro) deficiente Substituir 38 Bomba de óleo lubrificante com desgaste interno Substituir ou recondicionar. 39 Válvula de alívio de pressão da bomba de óleo travada aberta Liberar e corrigir defeito 40 Válvula de alívio de pressão da bomba de óleo travada fechada Liberar e corrigir defeito 41 Mola da válvula de alívio de pressão quebrada Substituir 42 Tubo de sucção da bomba de óleo combustível defeituoso Corrigir 43 Filtro de óleo lubrificante entupido Substituir elemento 44 Pistão engripado Reparar cilindros 45 Altura do pistão em relação a face usinada do bloco incorretaUsar pistões adequados 46 Ventilador danificado Substituir 47 Coxins de suportação do motor defeituoso Substituir/corrigir montagem 48 Carcaça do volante ou volante desalinhado Alinhar 49 Válvula termostática defeituosa Substituir 50 Restrição nas galerias de água/camisas de cilindro com crostas Limpar o sistema 8 53 Manutenção lubrificação, conservação e diagnósticos de falhas DEFEITO CAUSAS PROVÁVEIS 51 Correias do ventilador frouxas Tensionar 52 Radiador entupido externa ou internamente Limpar 53 Bomba de água defeituosa Reparar ou substituir 54 Tubo de respiro do cárter entupido Limpar 55 Vazamento no intercambiador de óleo lubrificante Corrigir 56 Falta de água no sistema de arrefecimento Completar nível 57 Peneira do tubo de sucção da bomba de óleo entupida Limpar 58 Mola da válvula quebrada Substituir 59 Turboalimentador danificado ou necessitando limpeza Reparar ou limpar 60 Vazamento pelos retentores de óleo do turboalimentador Substituir retentores 61 Coletor de escape ligado ao turboalimentador, vazando pela junta Substituir juntas 62 Pressão de sobrealimentação de ar baixa Verificar turboalimentador/corrigir vazamentos 63 Vazamentos externos (juntas, retentores, etc.) Corrigir 64 Ângulo de inclinação do motor inadequado Corrigir 65 Comando resseta na partida Verificar baterias de partida e bateria do comando substituir 8.3 Peças de Reposição Solicite à Divisão de Serviços e Peças da STE- MAC um “kit” de peças de manutenção para 1500 horas. De imediato, enviaremos lista suges- tiva para pronto fornecimento. 8.4 Inspeção Visual Deve ser feita, com bastante freqüência (o que é facilitado pelos dispositivos de testes existentes),a verificação do perfeito estado das sinalizações óticas (lâmpadas), para garantia de que estas sinalizações estejam sempre aptas a indicarem qualquer tipo de anormalidade do sistema e de seus componentes. Além destes testes, devem ser observados, com relativa freqüência, todos os pontos de barramen- to, cabos, fiação, módulos em geral que apresen- tem qualquer anormalidade de mau contato. A existência de coloração escura por aquecimento, aspecto de carbonização, bolhas nas pinturas, são indícios visuais da existência de mau contato. A verificação de sinais de oxidação de contatos em conectores tipo “plug-in” integram, também, uma adequada inspeção visual. A inspeção visual pode ser complementada pelo tato (exame manual de peças soltas, isola- ção, carbonizada etc.), outras vezes pelo olfato e até mesmo pela audição. O pessoal encarregado de determinado equi- pamento deve acostumar-se a seu ruído normal, a tal ponto que, vários tipos de anomalias (peças soltas, irregularidades como oscilações ou assi- metrias, etc.) possam ser percebidas facilmente. Quando solicitar um kit de peças, identifique o equipamento, devido a constantes trocas de referências do fabricante. Ex.: Motor *** Modelo *** Gerador *** Modelo *** NOTA 8 54 Manutenção lubrificação, conservação e diagnósticos de falhas 8.5 Freqüência de Manutenção A manutenção pode ser executada diária, se- manal, mensal e trimestral, bastando para isto que sejam executadas todas as operações neces- sárias. A seguir, a título de recomendação, apre- sentaremos um roteiro de execução. 8.5.1 Manutenção Semanal • Inspeção visual, principalmente no que diz respeito aos contatos dos relés; • Examinar as condições das baterias de parti- da dos GMG`s, verificando o nível do eletró- lito, o aperto dos terminais de conexão dos cabos e a tensão por elemento, com o retifi- cador desligado; • Examinar as condições de funcionamento do retificador; • Verificação de todas as sinalizações e alarme sonoro; • Examinar as condições de funcionamento do sistema de pré-aquecimento, observando a temperatura, com o motor parado; • Verificação de funcionamento das chaves seletoras, checando a área de contato das mesmas. 8.5.2 Manutenção Mensal • Verificação de componentes; • Inspeção visual, principalmente no que diz respeito aos contatos dos relés; • Examinar possíveis chamuscamentos nos contatos auxiliares dos relés, assim como dos disjuntores do circuito de força, trocando-os quando a superfície de contato não apresen- tar mais condições de trabalho; • Examinar os conectores de interligação inter- na e externa, observando qualquer mal con- tato que por ventura possa surgir; • Retirar a poeira acumulada na parte interna do quadro usando, de preferência, aspirador de pó com ponteira plástica e um pequeno pincel isento de óleos, tintas, graxas, etc. 8.5.3 Manutenção Trimestral • Fazer um reaperto geral em todos os parafu- sos que contenham ligações elétricas; • Verificar a precisão de ajuste dos sensores, bem como da sua atuação; • Verificar ajustes dos temporizadores em geral; • Testar todos os sobressalentes; • Testar o sistema de sinalização e comando por interrupção de fusível, usando um fusível de alarme queimado como simulador. Fazer o GMG funcionar, manual ou automaticamente, pelo menos duas vezes por mês, de preferência com carga, comprovando assim o bom funcionamento do mesmo. Examinar durante o funcionamento do GMG, a temperatura dos relés, contatores, transformadores, etc. NOTA Av. Sertório, n°905 | CEP: 91020-001 | Porto Alegre | RS | Brasil | Telefone: (51) 2131.3800 www.stemac.com