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INTRODUÇÃO A GERIATRIA

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João Vitor Freire – MEDUNIME 2019.2 
INTRODUÇÃO A GERIATRIA 
TERMOS E DEFINIÇÕES 
 
 Senescência ou senectude e senilidade: Senescência é 
definida como o envelhecimento compreendido como um 
processo natural, de diminuição progressiva da reserva 
funcional dos indivíduos o que, em condições normais, não 
costuma provocar qualquer problema. Já a senilidade é 
cracterizada como o processo de envelhecimento em condições 
de sobrecarga (doenças, acidentes e estresse emocional) 
compreendidas como uma condição patológica que requeira 
assistência. A distinção entre senescência ou senectude, que 
resulta do somatório de alterações orgânicas, funcionais e 
psicológicas próprias do envelhecimento normal, e senilidade, 
que é caracterizada por modificações determinadas por 
afecções que frequentemente acometem a pessoa idosa, é, por 
vezes, extremamente difícil. 
 Geriatria: É a especialidade médica que se integra na área da 
Gerontologia com o instrumental específico para atender aos 
objetivos da promoção da saúde, da prevenção e do tratamento 
das doenças, da reabilitação funcional e dos cuidados 
paliativos. Abrange desde a promoção de um envelhecer 
saudável até o tratamento e a reabilitação do idoso. Geriatra é 
o médico que se especializou no cuidado de pessoas idosas. Ele 
se torna especialista após ter feito residência médica 
credenciada pela Comissão Nacional de Residência Médica 
e/ou ter sido aprovado no concurso para obtenção do Título de 
Especialista em Geriatria da SBGG/AMB. 
 Gerontologia: É o estudo do envelhecimento nos aspectos – 
biológicos, psicológicos, sociais e outros. Os profissionais da 
Gerontologia têm formação diversificada, interagem entre si 
e com os geriatras. Compreende um campo científico e 
profissional dedicado às questões multidimensionais do 
envelhecimento e da velhice, tendo por objetivo a descrição e a 
explicação do processo de envelhecimento nos seus mais 
variados aspectos. É, por esta natureza, multi e interdisciplinar. 
Na área profissional, visa a prevenção e a intervenção para 
garantir a melhor qualidade de vida possível dos idosos até o 
momento final da sua vida. O especialista em gerontologia é o 
profissional com formação de nível superior nas diversas áreas 
do conhecimento (Psicologia, Serviço Social, Nutrição, 
Terapia Ocupacional, Direito etc), titulado pela SBGG, apto 
para lidar com questões do envelhecimento e da velhice, com 
um olhar interdisciplinar a partir da sua área original de 
conhecimento. Podem atuar: Na prevenção: propõe 
intervenções que se antecipem aos problemas mais comuns que 
afetam os idosos e orienta a criação de condições adequadas 
para um envelhecimento com qualidade. Na 
ambientação: orienta a criação de condições ambientais para 
uma vida com qualidade na velhice, focando os mais variados 
espaços por onde circulam ou vivem pessoas idosas. Na 
reabilitação: propõe intervenções quando ocorreram perdas 
que são resgatáveis e, quando irreversíveis, orienta a criação de 
condições individuais e ambientais para uma vida digna. Nos 
cuidados paliativos: propõe intervenções quando ocorrem 
doenças progressivas e irreversíveis, abrangendo aspectos 
físicos, psíquicos, sociais e espirituais, com atenção estendida 
aos familiares, visando o maior bem-estar possível e a 
dignidade do idoso até a sua morte. 
 Idade cronológica, biológica, psicológica e social: A idade 
cronológica refere-se somente ao número de anos que tem 
decorrido desde o nascimento da pessoa, portanto não é um 
índice de desenvolvimento biológico, psicológico e social, pois 
ela por si só não causa o desenvolvimento. A idade biológica 
é definida pelas modificações corporais e mentais que 
ocorrem ao longo do processo de desenvolvimento e 
caracterizam o processo de envelhecimento humano, que pode 
ser compreendido como um processo que se inicia antes do 
nascimento do indivíduo e se estende por toda a existência 
humana. As mudanças e as perdas fazem parte do 
envelhecimento. O limite de idade entre o indivíduo adulto e o 
idoso é 65 anos para as nações desenvolvidas e 60 anos para os 
países em desenvolvimento. É importante assinalar o conceito 
de idade funcional, que possui estreita relação com a idade 
biológica, e que pode ser definida como grau de conservação 
do nível de capacidade adaptativa em comparação com a 
idade cronológica. O conceito de idade psicológica, à 
semelhança do significado da idade biológica, refere-se à 
relação que existe entre a idade cronológica e as capacidades, 
tais como percepção, aprendizagem e memória, as quais 
prenunciam o potencial de funcionamento futuro do indivíduo. 
Paralelamente, a idade psicológica tem sido relacionada 
também com o senso subjetivo de idade, isto é, como cada 
pessoa avalia a presença de marcadores biológicos, sociais e 
psicológicos do envelhecimento, comparando-se com outros 
indivíduos de mesma idade. A idade social é definida pela 
obtenção de hábitos e status social pelo indivíduo para o 
preenchimento de muitos papéis sociais ou expectativas em 
relação às pessoas de sua idade, em sua cultura e em seu 
grupo social. Um indivíduo pode ser mais velho ou mais jovem 
dependendo de como ele se comporta dentro de uma 
classificação esperada para sua idade em uma sociedade ou 
cultura particular. A medida da idade social é composta por 
performances individuais de papéis sociais e envolve 
características como tipo de vestimenta, hábitos e linguagem, 
bem como respeito social por parte de outras pessoas em 
posição de liderança. 
 Autonomia e independência: Define-se autonomia como a 
capacidade de decisão, de comando; e independência como a 
capacidade de realizar algo com seus próprios meios. Vários 
significados são encontrados na literatura, além dos dois 
citados, e que podem tornar mais fácil a compreensão e a 
importância do tema. Evans (1984) chama de autonomia o 
estado de ser capaz de estabelecer e seguir suas próprias 
regras, e diz que, para um idoso, a autonomia é mais útil que a 
independência como um objetivo global, pois pode ser 
restaurada por completo, mesmo quando o indivíduo continua 
dependente. Assim, uma senhora com fratura do colo do fêmur, 
que ficou restrita a uma cadeira de rodas, poderá exercer sua 
autonomia, apesar de não ser totalmente independente. 
Independência e dependência são conceitos ou estados que só 
podem existir em relação a alguma outra coisa. Na mesma 
pessoa é possível identificar, por exemplo, independência 
financeira e dependência afetiva. Wilkin (1990) conceitua 
dependência como sendo um estado no qual um indivíduo 
confia em outro (ou em outros) para ajudá-lo a alcançar 
necessidades previamente reconhecidas. Essas definições e 
tantas outras transmitem a impressão de que a dependência 
sempre se refere a uma relação social. Ela, portanto, não é um 
atributo individual, mas sim de um indivíduo em relação a 
outros. 
 Idosos jovens, idosos velhos e idosos mais velhos: O termo 
idosos jovens geralmente se refere a pessoas de 65 a 74 anos, 
que costumam estar ativas, cheias de vida e vigorosas. Os 
idosos velhos, de 75 a 84 anos, e os idosos mais velhos, de 85 
anos ou mais, são aqueles que têm maior tendência para a 
fraqueza e para a enfermidade, e podem ter dificuldade para 
desempenhar algumas atividades da vida diária. Embora esta 
categorização seja bastante usual, cada vez mais as pesquisas 
revelam que o processo de envelhecimento é uma experiência 
heterogênea, vivida como uma experiência individual. 
Algumas pessoas, aos 60 anos, já apresentam alguma 
incapacidade; outras estão cheias de vida e energia aos 85 anos. 
 
 
 
João Vitor Freire – MEDUNIME 2019.2 
AVALIAÇÃO GERIÁTRICA AMPLA 
 
A avaliação geriátrica ampla (AGA) geralmente inclui a avaliação 
do paciente em vários domínios, sendo mais comumente incluídos 
o físico (médico), o mental, o social, o funcional e o ambiental. A 
condiçãofuncional do paciente com idade avançada é um dos 
parâmetros mais importantes da avaliação geriátrica. O termo 
funcional é usado em seu sentido estrito, cujo significado é a 
habilidade do idoso de funcionar na arena da vida diária. A evidência 
de declínio funcional faz pressupor a existência de doença ligada ao 
quadro e que, algumas vezes, não está diagnosticada, decorrente, em 
geral, das manifestações clínicas atípicas inerentes a essa faixa 
etária, constituindo um desafio à prática clínica. 
 
Para facilitar a avaliação geriátrica, são usados instrumentos 
capazes de detectar sinais de demência, delirium, depressão, 
efeitos colaterais medicamentosos, fragilidade, déficits visuais e 
auditivos etc., bem como de grandes síndromes geriátricas e perda 
do equilíbrio e da capacidade funcional. Esses instrumentos também 
são úteis para predizer prognóstico, tolerabilidade ao tratamento e 
riscos de morte e incapacidade. O conjunto dos instrumentos de 
avaliação – procedimentos, regras e técnicas – tem como meta 
avaliar o idoso de forma global. Com a identificação das condições 
funcionais do paciente, associadas ou não às doenças crônicas e às 
síndromes geriátricas, é possível desenvolver um plano adequado de 
intervenção que vise não só ao tratamento das doenças 
diagnosticadas como também retardar o aparecimento de 
incapacidades, amenizá-las ou mesmo revertê-las. 
 
A AGA é um processo diagnóstico multidimensional, geralmente 
interdisciplinar, para determinar as deficiências, incapacidades e 
desvantagens do idoso e planejar o seu cuidado e assistência a médio 
e longo prazos, tanto do ponto de vista médico como psicossocial e: 
funcional. A diferença da AGA para um atendimento médico 
habitual é que ela prioriza o estado funcional e a qualidade de 
vida, utilizando instrumentos de avaliação (testes, índices e 
escalas), facilitando a comunicação entre os membros da equipe 
interdisciplinar e a comparação evolutiva. É utilizada 
preferencialmente nos idosos frágeis e portadores de 
multimorbidades. A AGA é também conhecida como avaliação 
geriátrica multidimensional (AGM) ou avaliação geriátrica global 
(AGG) e é considerada o padrão-ouro para a avaliação de idosos, 
ou seja, é chamada de “coração e alma da medicina geriátrica”. 
 
Os seus objetivos principais são realizar um diagnóstico global e 
desenvolver um plano de tratamento e reabilitação, gerenciando 
os recursos necessários para as intervenções terapêuticas e 
reabilitatórias. Se uma avaliação médica padrão obtém bons 
resultados em uma população de não idosos, os resultados tendem a 
falhar na detecção dos problemas prevalentes na população idosa. 
Esses desafios referem-se, principalmente, às síndromes geriátricas 
e às doenças inaparentes com manifestações atípicas, cuja 
identificação é fundamental para a adequação terapêutica e para a 
prevenção da incapacidade nessa população. Ela faz parte do exame 
clínico do idoso, sendo fundamental nos pacientes portadores de 
multimorbidades e em uso de vários medicamentos. A avaliação 
clínica detalhada faz parte desse processo, devendo ser 
fundamentada em uma anamnese criteriosa e com peculiaridades 
que são indispensáveis à boa comunicação entre o médico e o 
paciente. 
 
Resumindo, a AGA é processo diagnóstico multidimensional que 
tem como meta determinar as condições médicas, funcionais e 
psicossociais do idoso e como objetivo desenvolver um plano global 
de tratamento e acompanhamento a médio e longo prazos. 
 
Benefícios da AGA: 
 
 Complementa a avaliação clínica tradicional e melhora a 
precisão diagnóstica 
 Define se há diminuições da capacidade e limitações das 
atividades, sejam elas de causa motora mental ou psíquica 
 Detecta problemas médicos inaparentes 
 Identifica o risco de declínio funcional 
 Avalia os riscos nutricionais 
 Identifica riscos de iatrogenia 
 Prediz desfechos desfavoráveis, como mortalidade, perda 
funcional e fragilização 
 Orienta para as medidas de preservação e restauração da saúde 
 Define os parâmetros de acompanhamento do paciente 
 Direciona para as modificações e adaptações ambientais 
 Define critérios para hospitalização e institucionalização. 
 
Vários estudos confirmam os benefícios da AGA. Dentre eles, 
encontram-se maior precisão diagnóstica; melhora do estado 
funcional e mental; melhora do humor; redução da mortalidade; 
diminuição de internação hospitalar e de institucionalização; 
diminuição da necessidade de assistência domiciliar; redução do uso 
medicamentos e da iatrogenia; diminuição do uso e dos custos do 
sistema de saúde; além de maior satisfação com o atendimento. A 
AGA também é útil nas unidades de emergência. Os autores 
sugerem que a AGA tem potencial para identificar os idosos 
atendidos na emergência com maiores risco de ficarem 
hospitalizados bem como de serem readmitidos logo após a alta. 
 
Os princípios e processos da AGA têm sido gradativamente 
incorporados a outras especialidades médicas, incluindo a 
oncologia, cardiologia e ortopedia. Entretanto, elas, à exceção da 
oncologia, têm utilizado os dados obtidos na AGA mais como 
índices prognósticos do que para planejamento de cuidado. As 
evidências, no entanto, têm demostrado que a AGA só é eficaz se 
existir um processo de identificação dos idosos que realmente 
possam se beneficiar de sua aplicação, a avaliação resultar em um 
plano de cuidado, e o plano de cuidado for implementado, 
preferencialmente, por equipe interdisciplinar. 
 
Para lidar com a complexidade dos problemas desses idosos, o 
profissional necessita coletar, organizar e usar adequadamente, de 
forma sistemática e com objetivos definidos, uma vasta gama de 
informações clínicas e funcionais relevantes. Por isso, a AGA tem 
que ser completa de modo a permitir um diagnóstico funcional e a 
identificação dos indivíduos em risco e estruturada para que possa 
servir para acompanhamento da evolução do paciente e para avaliar 
prognóstico. Entretanto, não pode ser extensa e precisa ter custo 
razoável. Ela tem uma estrutura que pode variar dependendo da 
expertise da equipe que a aplica e do local onde é realizada. 
Entretanto, apesar dessa variação, tem características constantes 
como o fato de ser sempre multidimensional, utilizar instrumentos 
padronizados para avaliar todos os fatores que interferem na saúde 
do idoso, e de avaliar no mínimo as quatro principais dimensões, que 
são a capacidade funcional, as condições médicas, o funcionamento 
social e a saúde mental. 
 
Os parâmetros avaliados pela AGA são: 
 Equilíbrio, mobilidade e risco de quedas 
 Função cognitiva 
 Condições emocionais 
 Deficiências sensoriais 
 Capacidade funcional 
 Estado e risco nutricional 
 Condições socioambientais 
 Polifarmácia e medicações inapropriadas 
 Comorbidades e multimorbidade 
 Outros.
João Vitor Freire – MEDUNIME 2019.2 
Cabe ressaltar que o profissional só utilizará as escalas que 
envolvam o problema específico identificado na avaliação rápida. 
Como exemplo: se o profissional detectar problemas cognitivos após 
a realização do teste rápido (falar três objetos que a pessoa deverá 
repeti-los após 3 minutos) e na incapacidade de repeti-los o 
profissional deve aplicar o Mini Exame do Estado Mental – MEEM. 
Caso o profissional permaneça em dúvida ele poderá utilizar como 
complemento o teste do desenho do relógio e o teste de fluência 
verbal por categorias semânticas. Ainda há a possibilidade combinar 
o MEEM com o Questionário de Pfeffer - indica uma maior 
especificidade para a medida de declínio cognitivo mais grave. 
 
 Equilíbrio, mobilidade e risco de quedas 
 
 Get up and Go (Teste de levantar e andar) → o paciente 
levantando-se de uma cadeira reta e com encosto, 
caminhando três metros, voltando, após girar 180o, para o 
mesmo local e tornando a sentar-se. Com isso, é possível 
avaliar o equilíbrio do paciente sentado,o equilíbrio 
durante a marcha e a transferência. A interpretação 
deste teste é a seguinte: (1) normalidade; (2) anormalidade 
leve; (3) anormalidade média; (4) anormalidade 
moderada; (5) anormalidade grave. Sendo que escore de 3 
e mais pontos indica risco aumentado de quedas. 
 Timed Get up and Go (Teste de levantar e andar 
cronometrado) → É uma variante do teste anterior, que 
além de avaliar os itens relacionados, mede o tempo de 
realização da tarefa. A interpretação é a seguinte: menor 
ou igual a 10 s – independente, sem alterações; entre 11 e 
20 s – independente em transferências básicas, baixo risco 
de quedas; maior ou igual a 20 s – dependente em várias 
atividades de vida diária e na mobilidade, alto risco de 
quedas. 
 Teste de equilíbrio e marcha (Tinetti ou Performance 
Oriented Mobility Assessment – POMA Brasil) → 
Quanto menor a pontuação maior o problema. Pontuação 
menor que 19 indica risco 5 vezes maior de quedas. A 
pontuação máxima é 28 (16 de equilíbrio e 12 de marcha).
 
- Itens avaliados do equilíbrio: equilíbrio sentado, 
levantado, tentativas de levantar, assim que levanta 
(primeiros 5s), equilíbrio em pé, teste dos 3 tempos de 
olhos abertos e depois de olhos fechados (empurra o 
esterno do paciente de pés juntos), equilíbrio girando 360º, 
sentado. 
- Itens avaliados da marcha: Início da marcha, 
comprimento e altura dos passos, simetria dos passos, 
continuidade dos passos, direção, tronco, distância dos 
tornozelos. 
 Avaliação de Sarcopenia → O desempenho muscular é 
avaliado principalmente pela velocidade da marcha e pelo 
teste do levantar e andar cronometrado (Timed Get up ad 
Go) e a força muscular é avaliada principalmente pela 
força de preensão palma. 
 
 Funções cognitivas 
 
 Sugere-se para uma primeira avaliação a realização do 
teste rápido, que consiste em solicitar à pessoa idosa que 
repita o nome dos objetos: Mesa, Maçã e Dinheiro. Após 
3 minutos, pedir que os fale novamente. Se for incapaz de 
repeti-los, há necessidade de uma investigação mais 
aprofundada. 
 O Mini Exame do Estado Mental (MEEM) → é uma das 
escalas mais comuns para avaliar o estado cognitivo, por 
sua rapidez e facilidade de aplicação. Pontuação total = 30 
pontos. As notas de corte sugeridas são: Analfabetos = 19. 
1 a 3 anos de escolaridade = 23. 4 a 7 anos de escolaridade 
= 24. > 7 anos de escolaridade = 28. 
 Desenho do Relógio → avalia as funções executivas, 
memória, habilidades visuoconstrutivas, abstração e 
compreensão verbal. Solicite ao indivíduo que desenhe 
um relógio com todos os números e os ponteiros marcando 
2:45 (duas horas e 45 min). 
 Teste de Fluência Verbal por Categorias Semânticas 
→ avalia predominante a linguagem e a memória 
semântica, além da função executiva. Trata-se de teste 
com notas de corte definidas pela escolaridade. Solicita-se 
ao paciente relacionar o maior número de itens de uma 
categoria semântica (p. ex., frutas, animais) ou fonêmica 
(palavras que se iniciam com determinada letra) em um 
minuto. Em nosso meio, utiliza-se mais frequentemente a 
categoria semântica nomeando animais/minuto. A 
interpretação é a contagem do número de itens, excluindo 
as repetições, as oposições regulares de gênero (p. ex., 
gato/gata computa apenas 1 e boi/vaca computa 2). O 
normal para indivíduos com escolaridade menor que 8 
anos é de no mínimo 9 itens e para indivíduos com 
escolaridade de oito e mais anos é de no mínimo 13 
itens. 
 Questionário Pfeffer (QPAF – Questionário Pfeffer de 
Avaliação Funcional) → É uma escala de 11 questões 
aplicada ao acompanhante ou cuidador da pessoa idosa 
discorrendo sobre a capacidade desse em desempenhar 
determinadas funções. As respostas seguem um padrão: 
sim é capaz (0); nunca o fez, mas poderia fazer agora (0); 
com alguma dificuldade, mas faz (1); nunca fez e teria 
dificuldade agora (1); necessita de ajuda (2); não é capaz 
(3). A pontuação de seis ou mais sugere maior 
dependência. A pontuação máxima é igual a 33 pontos. 
Quanto mais elevado o escore maior a dependência de 
assistência. 
 
Condições emocionais 
 
 Geriatric Depression Scale (GDS) ou Escala Geriátrica 
de Depressão → A GDS é utilizada para rastreio de 
quadros depressivos em idosos, pois nesta faixa etária as 
manifestações são muito atípicas. Ela é de fácil aplicação 
e o paciente tem que replicar questões com resposta 
dicotômica sim/não. A versão original é de 30 questões, 
mas há versões de 15 e menos. A versão de 15 itens é a 
mais utilizada em nosso meio, tendo sido validada em 
nosso país. É bom lembrar que eles têm caráter de rastreio 
e não de diagnóstico.Uma pontuação entre 0 e 5 se 
considera normal, 6 a 10 indica depressão leve e 11 a 15 
depressão severa. 
 
Deficiências Sensoriais 
 
 Visão → Cerca de 90% das pessoas idosas necessitam do 
uso de lentes corretivas para enxergar adequadamente. Ao 
avaliar essa função, pergunte à pessoa idosa se ela sente 
dificuldade ao ler, assistir televisão, dirigir ou para 
executar qualquer outra atividade da vida cotidiana. 
Aqueles que responderem afirmativamente devem ser 
avaliados com o uso do Cartão de Jaeger. 
 Audição → Cerca de um terço das pessoas idosas referem 
algum grau de declínio na acuidade auditiva. A 
presbiacusia - perda progressiva da capacidade de 
diferenciar os sons de alta frequência – é uma das causas 
mais comuns relacionadas a essa queixa. Muitas vezes, o 
idoso pode não perceber essa perda e, por essa razão, não 
referi-la. Para auxiliar nessa verificação pode-se utilizar o 
“teste do sussurro”. 
 
Capacidade Funcional 
 
 Importante definir: Atividades de Vida Diária (AVD) 
são as relacionadas ao autocuidado e que, no caso de 
limitação de desempenho, normalmente requerem a 
presença de um cuidador para auxiliar a pessoa idosa a 
desempenhá-las. São elas: • Alimentar-se • Banhar-se • 
Vestir-se • Mobilizar-se • Deambular • Ir ao banheiro • 
João Vitor Freire – MEDUNIME 2019.2 
Manter controle sobre suas necessidades fisiológicas. 
Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVD) são 
as relacionadas à participação do idoso em seu entorno 
social e indicam a capacidade de um indivíduo em levar 
uma vida independente dentro da comunidade. São elas: • 
Utilizar meios de transporte • Manipular medicamentos • 
Realizar compras • Utilizar o telefone • Preparar refeições 
• Cuidar das próprias finanças. 
 Escala de Katz (INDEX DE INDEPENDÊNCIA NAS 
ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA DE KATZ) → 
Observa as AVDs. As escalas utilizadas baseiam-se em 
informações dos pacientes e dos cuidadores e devem ser 
simples e de rápida avaliação, podendo ser utilizadas por 
todos os membros da equipe interdisciplinar. As escalas 
mais utilizadas para avaliação das atividades básicas de 
vida diária (ABVD) no nosso meio são a Escala de Katz 
e o Índice de Barthel. A Escala de Katz está incluída na 
maioria das avaliações multidimensionais. Sua elaboração 
é baseada na conclusão de que a perda funcional segue um 
padrão igual de declínio, isto é, primeiro se perde a 
capacidade de banhar-se, seguida pela incapacidade de 
vestir-se, transferir-se e alimentar-se e, quando há 
recuperação, ela ocorre em ordem inversa. Esta escala, 
tem a grande limitação de não avaliar o item 
deambulação. Apresenta adaptação transcultural para o 
Brasil, o que facilita o seu uso de forma adequada em 
nosso meio. Avalia a independência no desempenho de 
seis funções (banho, vestir-se, ir ao banheiro, 
transferência, continência e alimentação) classificando 
as pessoas idosas como independentes ou dependentes. 
Classificação varia de A ou 0 (independentes para todas) 
até G ou 6 (dependente para todas). 
 Índice de Barthel → Observa as AVDs. Avalia dez 
funções: banhar-se, vestir-se, promover higiene, usar o 
vaso sanitário, transferir-se da cama para cadeira e 
vice-versa, manter continências fecal e urinária, 
capacidade para alimentar-se,deambular e subir e 
descer escadas. Essa escala permite ainda uma gradação 
mais ampla na classificação da dependência, indo desde a 
dependência total (0 ponto) até independência máxima 
(100 pontos). Foi validada no Brasil para idosos em 
atendimento ambulatorial. Interpretação: < 20 pontos: 
dependência total 20 a 35 pontos: dependência grave; 40 a 
55 pontos: dependência moderada; 60 a 95 pontos: 
dependência leve. 
 Escala de Lawton → Observa as AIVDs. A escala de 
Lawton é uma das mais utilizadas para avaliação das 
AIVD. A pontuação máxima é de 27 pontos, 
correspondendo à maior independência, enquanto a 
pontuação mínima de 9 pontos relaciona-se à maior 
dependência. Em algumas circunstâncias, deve ser 
relevada a incapacidade de uma pessoa realizar tarefas 
para as quais não tenha habilidade, como cozinhar, por 
exemplo, prejudicando a análise de sua independência. 
Esta escala não está validada em nosso meio. As questões 
4 (preparar refeições) a 7 (lavar e passar roupa) podem ter 
variações conforme o sexo e podem ser adaptadas para 
atividades como subir escadas ou cuidar do jardim. 
 MIF – Medida de Independência Funcional → Observa 
AVDs e AIVDs. A MIF verifica o desempenho 
(funcionalidade motora e cognitiva) da pessoa idosa 
para a realização de um conjunto de 18 tarefas, referentes 
às subescalas de autocuidados, controle esfincteriano, 
transferências, locomoção, comunicação e cognição 
social. Diferentemente das outras escalas de avaliação 
funcional, a MIF consegue quantificar de forma mais 
objetiva a necessidade de ajuda ou a dependência 
parcial, o que facilita a elaboração do projeto terapêutico. 
Cada item pode ser classificado em uma escala de graus 
de dependência de 7 níveis, sendo o valor 1 
correspondente à dependência total e o valor 7 
correspondente à normalidade na realização de tarefas 
de forma independente. O nível de independência 
funcional segundo a MIF é classificado da seguinte forma: 
Independência completa (7 - INDEPENDÊNCIA 
COMPLETA - Todas as tarefas descritas que constituem 
a atividade em questão são realizadas em segurança, sem 
modificação, sem ajuda técnica e em tempo razoável.), 
Independência modificada (6 - INDEPENDÊNCIA 
MODIFICADA - A atividade requer uma ajuda técnica, 
adaptação, prótese ou órtese, um tempo de realização 
demasiado elevado, ou não pode ser realizada em 
condições de segurança suficientes), Supervisão, 
estímulo ou preparo (5 - SUPERVISÃO OU 
PREPARAÇÃO – A pessoa só necessita de um controle, 
ou uma presença, ou uma sugestão, ou um encorajamento, 
sem contato físico. Ou ainda o ajudante (a ajuda) arranja 
ou prepara os objetos necessários ou coloca-lhe a órtese 
ou prótese (ajuda técnica)), Assistência mínima (4 - 
ASSISTÊNCIA MÍNIMA - O contato é puramente “tátil’, 
com uma ajuda leve, a pessoa realiza a maior parte do 
esforço), Assistência moderada (3 - ASSISTÊNCIA 
MODERADA – A pessoa requer mais que um contato 
leve, uma ajuda mais moderada, realiza um pouco da 
metade do esforço requerido para a atividade), 
Assistência máxima (2 - ASSISTÊNCIA MÁXIMA - A 
pessoa desenvolve menos da metade do esforço requerido, 
necessitando de ajuda ampla ou máxima, mas ainda realiza 
algum esforço que ajuda no desempenho da atividade) 
Dependência total (1 - DEPENDÊNCIA COMPLETA – 
A pessoa efetua menos da metade do esforço requerido 
para a atividade. Uma ajuda máxima ou total é requerida, 
sem a qual a atividade não pode ser realizada. 
ASSISTÊNCIA TOTAL – A pessoa efetua esforço 
mínimo, necessitando de ajuda total para desempenhar as 
atividades). 
 
Estado e risco nutricional 
 
 A Miniavaliação Nutricional (MAN), de Guigoz et al. 
(1994), foi o primeiro e é ainda o único instrumento 
validado para avaliação nutricional especificamente do 
idoso. O objetivo da MAN é avaliar o risco de desnutrição 
para poder intervir quando necessário. Inclui 18 itens, 
atingindo um escore máximo de 30 pontos, sendo que 
entre 17 e 23,5 há risco de desnutrição; abaixo de 17, 
caracteriza desnutrição; e, acima de 24, considera-se 
bom o estado nutricional. As perguntas são sobre 
medidas antropométricas, como peso, altura, perda de 
peso, informações dietéticas, referentes à alimentação, 
informações sobre estilo de vida, medicação, além da 
autopercepção sobre o estado de saúde. 
 As medidas antropométricas fazem parte da avaliação 
nutricional. O IMC Apesar de ter limitações para uso na 
população idosa, devido às alterações na composição 
corporal com o processo de envelhecimento, é muito 
utilizado para avaliação da composição corporal de 
idosos. Não há consenso sobre quais os pontos de corte 
ideais para esta população, se os parâmetros definidos pela 
Organização Mundial da Saúde ou os valores definidos 
por Lipschitz (1994): baixo peso ≤ 22 kg/m2, eutrofia 22 
a 27 kg/m2 e obesidade ≥ 27 kg/m2. Estes têm sido os 
valores mais aceitos para população idosa. 
 
 Condições Socioambientais 
 
Esta talvez seja a dimensão mais complexa e difícil de ser 
quantificada, provavelmente pela heterogeneidade dos seus 
componentes. 
 
 Devem ser avaliadas as relações e as atividades sociais, 
os recursos disponíveis de suporte (social, familiar e 
financeiro), sabendo com que tipo de ajuda o idoso pode 
contar, caso necessite. Esses fatores influenciam 
diretamente o planejamento terapêutico. A ausência de 
João Vitor Freire – MEDUNIME 2019.2 
suporte social adequado ao idoso piora as condições de 
saúde, reduz capacidade funcional, portanto faz-se 
necessária a avaliação adequada desse item. 
 Deve-se perguntar sobre sua vida social e utilizar o Apgar 
da família e dos amigos. → Pontue a escala para os 
familiares e para os amigos separado. Escore: < 3 pontos: 
acentuada disfunção nas relações familiares e de amizade: 
4 a 6 pontos: moderada disfunção nas relações familiares 
e de amizade; > 6 pontos: disfunção leve ou ausente. 
 Outros aspectos que devem ser avaliados são as 
necessidades especiais e a adaptação do ambiente. A 
residência do idoso deve ser adaptada às suas limitações, 
de forma a preservar ou recuperar a independência, além 
de evitar quedas e todas as suas consequências. 
 Importante avaliar se o cuidador é um cuidador formal 
ou informal, se é capacitado e bem treinado e 
principalmente se apresenta estresse, pois cuidador não 
capacitado e não treinado e/ou estressado não conseguirá 
manter um bom padrão de atendimento ao idoso com 
consequências na sua saúde e qualidade de vida. 
 A sexualidade da pessoa idosa também deve integrar a 
avaliação da mesma. Estudos mostram que 74% dos 
homens e 56% das mulheres casadas mantêm vida sexual 
ativa após os 60 anos. A identificação de disfunção nessa 
área pode ser indicativa de problemas psicológicos, 
fisiológicos ou ambos. Devem fazer parte da avaliação 
sistemática das pessoas idosas sexualmente ativas a 
investigação de doenças sexualmente 
transmissíveis/AIDS. 
 
Polifarmácia e Medicamentos inapropriados 
 
 A polifarmácia, muitas vezes, não é errada. É até 
necessária, porém não deixa de ser uma situação de risco, 
pois existe uma relação direta entre o número de 
medicamentos usados e o risco de eventos adversos, 
incluindo aqueles mais graves com óbito. 
 Existem listas validadas, com recomendações baseadas 
em evidências, de medicamentos considerados 
inapropriados para idosos. As mais usadas são os critérios 
de Beers, da Sociedade Americana de Geriatra, e o 
critério STOPP/START. Na última versão dos critérios 
de Beers, atualizada em 2015, a AGS apresentou também 
uma lista de alternativas aos medicamentos de alto risco 
para idosos e as interações fármaco-doença 
potencialmente danosas. O critério STOPP/START 
discute o que os autores chamam de prescrição 
potencialmente inapropriada, a qual engloba os 
medicamentos potencialmente inapropriados (STOPP) e 
as potenciais omissões prescritórias (START). Essa últimarefere-se aos medicamentos que, se omitidos, poderiam 
causar danos e que algumas vezes não são prescritos para 
idosos por medo de efeitos adversos, como é o caso de 
antiagregantes e estatinas na doença arterial coronariana. 
 A melhor forma de se obter a relação das medicações 
utilizadas, prescritas ou não, é fazer um inventário 
medicamentoso, também conhecido como “teste da 
sacola de remédios” (no agendamento solicite que ele 
traga uma sacola com todos os medicamentos que usa > 
mostre cada um pergunte a posologia, tempo que usa e 
para que foi indicado > pergunte se usou outros 
medicamentos no último mês e se mudou algum dosagem 
recentemente > pergunte sobre medicação injetável, tópica 
ou aerosóis, fitoterápicos e sobre automedicação > insistir 
sobre uso de analgésicos, anti-inflamatórios, sedativos e 
hipinótios, antigripais e antialérgicos > (...). A avaliação 
dos medicamentos somada aos demais parâmetros 
avaliados na AGA tem grande importância para nortear o 
que se convencionou chamar de “desprescrição”, ou seja, 
o processo sistemático de identificação e descontinuação 
de medicamentos nas situações nas quais os danos 
existentes ou potenciais suplantam os benefícios 
existentes ou potenciais, dentro do contexto dos objetivos 
de cuidado individual de cada paciente, do seu estado 
funcional, expectativa de vida, valores e preferências. 
 
 Comorbidades e Multimorbidades 
 
Da mesma forma que a lista de medicamentos usados, a lista de 
doenças deve ser obtida durante a anamnese no exame clínico 
tradicional do qual a AGA não deve ser dissociada. Índices de 
comorbidades, no entanto, não são simplesmente lista de doenças, 
mas escalas nas quais o paciente recebe ponto por cada doença que 
apresente e essa pontuação é relacionada a prognósticos, 
principalmente a risco de morte. 
 
 Um dos mais utilizados é o Índice de Comorbidade de 
Charlson (ICC) que inclui 19 condições clínicas 
selecionadas, registradas como diagnóstico secundário, 
por seu poder de associação à mortalidade. As condições 
clínicas mais frequentes na coorte de pacientes estudados 
foram incluídas na escala, sendo estabelecidos pesos para 
cada uma delas, a partir dos valores dos riscos relativos de 
mortalidade em 1 ano na população estudada. 
Posteriormente, os próprios Charlson et al. validaram a 
escala acrescendo um ponto para cada década acima dos 
50 anos, sendo esse valor somado ao escore obtido na 
escala de Charlson original. Eles concluíram que a escala 
combinada era um bom preditor do prognóstico e ela 
passou a ser chamada de Índice ComorbidadeIdade de 
Charlson (ICIC). Apesar de muito utilizado no Brasil em 
vários estudos de mortalidade hospitalar, não existe 
nenhum estudo de validação no país. Escore: mortalidade 
em 1 ano – 0 ponto (12%); 1 a 2 pontos (26%); 3 a 4 
pontos (52%); ≥ 5 pontos (85%). 
 
Psiu!!! Caiu no TBL de LPI!! 
* As escalas de avaliação de risco de quedas são ferramentas 
que atribuem valores numéricos a diversos fatores de risco. 
O somatório destes fatores prediz se o doente tem um risco 
de queda baixo, médio ou elevado. 
* Existem diversos estudos descritivos de avaliação do risco 
de queda, mas apenas cinco instrumentos foram testados 
quanto à forma como predizem as quedas. Dentre esses 
instrumentos temos a Escala de Quedas de Morse. 
* A Escala de Depressão Geriátrica (EDG) é composta por 
perguntas fáceis de serem entendidas e possui pequena 
variação nas possibilidades de respostas (sim/não), pode ser 
auto aplicada ou aplicada por um entrevistador treinado, 
demandando de cinco a 15 minutos para a sua aplicação. 
* A medida de independência funcional é um instrumento 
que avalia e quantifica o desempenho do idoso na realização 
de tarefas referentes às funções motoras e cognitivas.

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