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FOLHA DE ROSTO ORIENTATIVA PARA PROVA OBJETIVA
LEIA AS ORIENTAÇÕES COM CALMA E ATENÇÃO!
INSTRUÇÕES GERAIS
● Atenção ao tempo de duração da prova, que já inclui o preenchimento da folha de respostas. 
● Cada uma das questões da prova objetiva está vinculada ao comando que imediatamente a 
antecede e contém orientação necessária para resposta. Para cada questão, existe apenas UMA 
resposta válida e de acordo com o gabarito. 
● Faltando uma hora para o término do simulado, você receberá um e-mail para preencher o cartão-
resposta, a fim de avaliar sua posição no ranking. Basta clicar no botão vermelho de PREENCHER 
GABARITO, que estará no e-mail, ou acessar a página de download da prova. Você deve fazer o 
cadastro em nossa plataforma para participar do ranking. Não se preocupe: o cadastro é grátis e 
muito simples de ser realizado.
– Se a sua prova for estilo Certo ou Errado (CESPE/CEBRASPE): 
marque o campo designado com o código C, caso julgue o item CERTO; ou o campo designado 
com o código E, caso julgue o item ERRADO. Se optar por não responder a uma determinada 
questão, marque o campo “EM BRANCO”. Lembrando que, neste estilo de banca, uma resposta 
errada anula uma resposta certa. 
Obs.: Se não houver sinalização quanto à prova ser estilo Cespe/Cebraspe, apesar de ser no 
estilo CERTO e ERRADO, você não terá questões anuladas no cartão-resposta em caso de 
respostas erradas.
– Se a sua prova for estilo Múltipla Escolha: 
marque o campo designado com a letra da alternativa escolhida (A, B, C, D ou E). É preciso 
responder a todas as questões, pois o sistema não permite o envio do cartão com respostas 
em branco.
● Uma hora após o encerramento do prazo para preencher o cartão-resposta, você receberá um e-mail 
com o gabarito para conferir seus acertos e erros. Caso você seja aluno da Assinatura Ilimitada, você 
receberá, com o gabarito, a prova completa comentada – uma vantagem exclusiva para assinantes, 
com acesso apenas pelo e-mail e pelo ambiente do aluno.
Em caso de solicitação de recurso para alguma questão, envie para o e-mail:
treinodificil_jogofacil@grancursosonline.com.br. 
Nossa ouvidoria terá até dois dias úteis para responder à solicitação.
Desejamos uma excelente prova!
DEPEN – AGENTE FEDERAL DE EXECUÇÃO PENAL
DEPEN – AGENTE FEDERAL DE EXECUÇÃO PENAL
• Nas questões a seguir, marque, para cada uma, a única opção correta, de acordo com o respectivo comando. Para as devidas 
marcações, use a Folha de Respostas, único documento válido para a correção da sua prova.
• Em seu caderno de prova, caso haja opção(ões) constituída(s) pela estrutura Situação hipotética:... seguida de Assertiva:..., os 
dados apresentados como situação hipotética deverão ser considerados premissa(s) para o julgamento da assertiva proposta.
• Eventuais espaços livres – identificados ou não pela expressão “Espaço livre” – que constarem deste caderno de prova pode-
rão ser utilizados para rascunhos.
� Baseado no formato de prova
� aplicado pela banca Cebraspe
CONHECIMENTOS BÁSICOS
LÍNGUA PORTUGUESA
Márcio Wesley
Texto a seguir para responder aos itens de 1 a 13.
 � O meu propósito é examinar a biologia do egoísmo e do 
altruísmo. Para além de seu interesse acadêmico, a importân-
cia humana desta questão é óbvia. Ela toca de perto todos os 
aspectos da nossa vida social, o nosso amor e o nosso ódio, 
a luta e a cooperação, o dar e o roubar, a nossa ganância e a 
nossa generosidade.
 � Se nos dissessem que um homem viveu uma vida longa 
e próspera no mundo dos gângsteres de Chicago, nos sentirí-
amos autorizados a fazer certas especulações sobre que tipo 
de homem ele era. Seria de esperar que tivesse algumas qua-
lidades, tais como valentia, rapidez no gatilho e habilidade 
de atrair amigos leais. Embora tais deduções não sejam infa-
líveis, podemos inferir algumas coisas sobre o caráter de um 
homem se tivermos conhecimento das condições em que ele 
sobreviveu e prosperou. O argumento deste livro é que nós, e 
todos os outros animais, somos máquinas criadas pelos nos-
sos genes. Como os bem-sucedidos gângsteres de Chicago, 
nossos genes sobreviveram — em alguns casos, por milhões 
de anos — num mundo altamente competitivo. Isso nos per-
mite esperar deles algumas qualidades. Sustentarei a ideia de 
que uma qualidade predominante que se pode esperar de um 
gene bem-sucedido é o egoísmo implacável. Em geral o ego-
ísmo do gene originará um comportamento individual egoís-
ta. No entanto, existem circunstâncias especiais em que um 
gene pode atingir mais efetivamente seus próprios objetivos 
egoístas cultivando uma forma limitada de altruísmo, que se 
manifesta no nível do comportamento individual. “Especiais” 
e “limitada” são palavras importantes na última frase. Por 
mais que desejemos acreditar no contrário, o amor universal 
e o bem-estar da espécie como um todo são conceitos que 
simplesmente não fazem sentido do ponto de vista evolutivo.
 � Se o leitor desejar, como eu, construir uma sociedade em 
que os indivíduos cooperem generosa e desinteressadamente 
para o bem-estar comum, ele não deve esperar grande ajuda 
por parte da natureza biológica. Tratemos então de ensinar a 
generosidade e o altruísmo, porque nascemos egoístas. Tra-
temos de compreender o que pretendem os nossos próprios 
genes egoístas, pois só assim teremos alguma chance de per-
turbar os seus desígnios, algo que nenhuma outra espécie ja-
mais aspirou fazer.
DAWKINS, Richard. O gene egoísta. Tradução de 
Rejane Rubino. 
São Paulo: Companhia das Letras, 2017. (trechos selecionados 
e adaptados)
Acerca das informações do texto, julgue os itens seguintes.
1 Depreende-se do texto que generosidade e altruísmo não in-
tegram a natureza biológica humana e devem, por isso, ser 
ensinados, caso queiramos promover cooperação desinteres-
sada entre os indivíduos.
2 Segundo o autor, a fim de atingir seus objetivos egoístas, um 
gene deve cultivar certo altruísmo.
3 Em seu raciocínio, o autor dispõe o interesse acadêmico do 
problema tratado em uma posição aquém da importância hu-
mana da questão.
4 Pode-se inferir do texto que um verdadeiro interesse pelo 
bem-estar comum é inviável, porque a própria genética hu-
mana é implacavelmente egoísta, a ponto de se basear no ego-
ísmo até quando parece agir de modo altruísta.
5 A coerência textual garante que o pronome “isso” em “Isso 
nos permite” (l. 19-20) retoma a frase anterior como um todo.
Considerando os aspectos linguísticos do texto e suas informa-
ções, julgue os itens subsequentes.
6 Preserva-se a correção gramatical e o sentido textual, caso 
se empreguem dois-pontos em lugar do ponto imediatamen-
te após “ele era” (l. 10), contanto que sejam feitos os devi-
dos ajustes.
7 Na frase inicial do segundo parágrafo, houve erro no emprego 
de próclise após a vírgula, o que requer a correção mediante a 
troca para a ênclise, da seguinte forma: sentiríamo-nos.
8 A seguinte reescrita preserva as informações e a correção 
gramatical do terceiro período do segundo parágrafo do tex-
to: Apesar de falíveis, são possíveis inferências sobre traços 
do caráter de um sobrevivente e bem-sucedido, com base em 
condições superadas por ele.
9 A inserção de sinal indicativo de crase implicaria incorreção 
gramatical no segmento “a nossa ganância e a nossa genero-
sidade” (l. 5-6).
1
5
10
15
20
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30
35
40
DEPEN – AGENTE FEDERAL DE EXECUÇÃO PENAL
10 A supressão da vírgula imediatamente após “forma limitada 
de altruísmo” (l. 26) altera informações do texto, embora pre-
serve sua correção gramatical.
11 Em “que tivesse algumas qualidades...” (l. 10-11), a conjun-
ção “que” introduz oração que complementa sintaticamente a 
forma verbal “esperar” (l. 10).
12 Na redação “um homem viveu uma vida longa e próspera” 
(l. 7-8), verifica-se um vício de linguagem conhecido como 
pleonasmo.
13 Em “que os indivíduos cooperem generosa e desinteressada-
mente para o bem-estar comum” (l. 33-34), a forma feminina 
“generosa” não pode assumir a forma masculina plural “ge-
nerosos”, poisisso prejudicaria relações sintático-semânticas 
em um paralelismo.
A respeito de orientações do Manual de Redação da Presidên-
cia da República (MRPR), 3ª edição, de 27/12/2018, julgue os 
itens a seguir.
14 Em um ofício assinado por superior hierárquico do destinatá-
rio, fica inadequado aplicar o fecho “Respeitosamente,”.
15 Quando um ofício se dirige ao ministro de Estado da Justiça e 
Segurança Pública, é correto empregar no vocativo a expres-
são “Senhor Ministro,” seguida de vírgula, mas não do nome 
próprio do ocupante do cargo.
ÉTICA
Kátia Lima/Diego Henrique
16 A moral estuda a ética e a partir dela define regras de condu-
tas necessárias para bem viver em sociedade.
17 O servidor público jamais deve renunciar o elemento ético da 
sua conduta, mesmo em situações em que pode existir alega-
ções de que fins justificam os meios.
18 As pessoas jurídicas serão responsabilizadas objetivamente, 
nos âmbitos administrativo e civil, pelos atos lesivos previs-
tos na Lei n. 12.846/2013 praticados em seu interesse ou be-
nefício, desde que exclusivo.
RACIOCÍNIO LÓGICO
Marcelo Leite
Considere as premissas a seguir verdadeiras.
P1: Se Paulo é Agente Penitenciário, então ele é servidor público.
P2: Se Paulo é servidor público, então ele possui graduação.
Com base nessas premissas, julgue os itens a seguir:
19 O número de linhas na tabela-verdade da sentença P1 ^P2 é 
igual a 4.
20 A sentença “Se Paulo é Agente Penitenciário, então ele é ser-
vidor público e se Paulo é servidor público, então ele possui 
graduação” é equivalente a “Se Paulo é Agente Penitenciário, 
então ele possui graduação”.
21 A negação de P2 é equivalente a “Paulo é servidor público ou 
ele não possui graduação”.
22 Caso estejam lotados trinta Agentes Penitenciários em cer-
to Presídio Federal e dentre esses agentes serão escolhidos 
aleatoriamente dez agentes para trabalharem na próxima 
segunda-feira, então a quantidade de maneiras que essas dez 
pessoas poderão ser escolhidas é igual a .
23 Considere que os eventos A e B são independentes e que P(A) 
= 1/5 e que P(B) = 3/4, então P(A∪B) é superior a 80%.
24 Em dezembro de 2020, estavam lotados, no Presídio Fede-
ral de Mossoró-RN, setenta e dois Agentes Penitenciários e 
essa quantidade representa 20% a mais que a quantidade de 
Agentes Penitenciários que estavam lotados, nesse presídio, 
em novembro de 2020. Com base nessas informações, é cor-
reto concluir que em novembro de 2020 estavam lotados, no 
presídio citado, mais de 58 Agentes Penitenciários.
INFORMÁTICA
Fabrício Melo
Sobre o Power BI, julgue o próximo item.
25 O Quick Insights permite que o usuário encontre informações 
úteis em seus dados de todas as formas possíveis. Ao exami-
nar todos os conjuntos de dados e realçar todas as informa-
ções que possam ser relevantes.
Com relação a Sistemas de armazenamento em disco, Sistemas 
de replicação de dados e Procedimentos de backup, julgue o item.
26 É possível a realização de backups em fitas do tipo DAT.
DEPEN – AGENTE FEDERAL DE EXECUÇÃO PENAL
Sobre conceitos relacionados a ferramentas, aplicativos comerciais 
de navegação, acesso à distância a computadores, transferência de 
informaçaões e arquivos, aplicativos de áudio, vídeo e multimídia, 
julgue o próximo item.
27 O envio de um arquivo de um usuário para um servidor é 
conhecido como um download, ao passo que o recebimen-
to de um arquivo por parte do usuário vindo do servidor é 
um upload.
Sobre o texto e conceitos de proteção e segurança, julgue o 
próximo item.
De acordo com a Cartilha do Cert.br:
“registrar as tentativas de acesso aos serviços habilitados no seu 
computador;
bloquear o envio para terceiros de informações coletadas por inva-
sores e códigos maliciosos;
bloquear as tentativas de invasão e de exploração de vulnerabili-
dades do seu computador e possibilitar a identificação das origens 
destas tentativas;
analisar continuamente o conteúdo das conexões, filtrando diver-
sos tipos de códigos maliciosos e barrando a comunicação entre 
um invasor e um código malicioso já instalado;
evitar que um código malicioso já instalado seja capaz de se pro-
pagar, impedindo que vulnerabilidades em outros computadores 
sejam exploradas.”
28 É correto inferir que as características citadas são relaciona-
das a um Firewall pessoal.
Sobre conhecimento em edição de textos, planilhas e apresentações 
(ambientes Microsoft Office e LibreOffice), julgue os pró-
ximos itens.
29 No Microsoft Excel, a fórmula =SOMA($B$1:$C$7), ao ser 
inserida com sucesso na célula A1 e logo depois copiada e 
colada da célula A1 para a célula D5, não sofrerá alterações 
em suas referências.
30 Situação hipotética: em um computador com o sistema ope-
racional Windows 10 com o Word e o Writer abertos, suas 
janelas visualizadas lado a lado, e apenas o Writer com um 
texto digitado com 3 parágrafos, um agente do DEPEN cli-
cou na janela do Writer e selecionou um trecho do primeiro 
parágrafo e pressionou a combinação de teclas CTRL+X. 
Logo após, clicou na janela do Word e pressionou CTRL+V e 
logo em seguida CTRL+Z. Assertiva: é correto afirmar que 
o trecho movido do Writer será apagado no Word e colado 
novamente no Writer.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
DIREITO CONSTITUCIONAL
Ricardo Blanco
Julgue os itens em relação aos direitos individuais.
31 A lei regulará a individualização da pena, mas não adotará a 
pena de multa.
32 As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais 
não têm aplicação imediata.
Julgue os itens em relação à nacionalidade.
33 Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que ti-
ver cancelada sua naturalização, por decisão administrativa, 
em virtude de atividade nociva ao interesse nacional.
34 A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos 
e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.
Julgue os itens em relação aos direitos políticos.
35 A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal 
e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, 
nos termos da lei, mediante plebiscito, referendo e iniciati-
va popular.
36 O Presidente da República, os Governadores de Estado e do 
Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou 
substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para 
um único período subsequente.
Julgue os itens em relação à segurança pública.
37 Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carrei-
ra, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções 
de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto 
as militares.
38 Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preser-
vação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, 
além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de 
atividades de defesa civil.
DEPEN – AGENTE FEDERAL DE EXECUÇÃO PENAL
DIREITO PENAL (GERAL E 
ESPECIAL)
Wallace França
A seguir será dada uma situação hipotética e uma assertiva a ser 
julgada à luz da aplicação da lei penal. 
39 Situação hipotética: o Presidente da República Federativa 
do Brasil edita medida provisória criando novo tipo penal. 
Assertiva: a medida provisória editada vai de encontro ao 
princípio da legalidade, logo havendo vício no processo 
legislativo.
A seguir será dada uma situação hipotética e uma assertiva a ser 
julgada à luz da aplicação das excludentes de ilicitude.
40 Situação hipotética: Manoel, durante discussão com Alon-
so, o agride de maneira devida, tendo em vista agressão de 
Alonso contra ele. Após imobilizar Alonso, Manoel continua 
a agredi-lo, Alonso em um golpe de sorte atinge Manoel e se 
livra da agressão dele. Assertiva: Alonso, após imobilizado, 
mesmo tendo dado início a agressão agiu em legítima defesa. 
A seguir serão dadas situações hipotéticas e assertivas a serem jul-
gadas à luz da aplicação da lei penal.
41 Situação hipotética: Samuel estava a bordo de aeronave bra-
sileira que estava a serviço da República Federativa do Brasil 
no exterior. Após discussão com Fábio que, também, estava 
abordo, desfere contra ele golpes de faca. Fábio vem a fale-
cer. Assertiva: considera-se que Samuel cometeu crime em 
território brasileiro. 
42 Situação hipotética: Alberto, em 10/10/2019, tinha 17 anos 
e 11 meses de idade. Após discussão, nesta data, com seu ami-
go Plínio, efetua contra ele vários disparos de arma de fogo. 
Plínio é socorrido ao hospital e passa por várias cirurgias, e 
em 11/11/2019 vem a falecer. Assertiva: Alberto cometeu o 
crime de homicídio qualificado, devendo ser responsabiliza-
do pelos ditames do Código Penal, pois na época da consu-
mação do delito, 11/11/2019, já tinha 18 anos completos.
À luz dos crimes contra o patrimônio, julgue os itens a seguir.
43 O crime de estelionato, praticado contra pessoa maior de 70 
anos, é considerado de natureza pública condicionada à re-
presentação do ofendido após o pacote anticrime.
44 Comete roubo qualificado o agente que comete o delito com 
o uso de arma de fogo.
À luz dos crimes contra o patrimônio, julgue o item a seguir.
45 O furto qualificado pelo emprego de explosivo é cri-
me hediondo.
À luz dos crimes contra a vida, julgue o item a seguir.
46 Agente que comete homicídio culposo e foge para livrar-se da 
prisão em flagrante, terá sua pena aumentada em dois terços.
À luz dos crimes contra a pessoa, julgue o item a seguir.
47 Agente que agride mulher grávida (sabendo de sua condição 
gravídica) e que dela resulta aceleração do parto, responderá 
por lesão corporal de natureza grave.
DIREITO PROCESSUAL PENAL
Érico Palazzo
Texto das questões 48 a 49.
Marcelo Costa, maior imputável, praticou estelionato em desfa-
vor de Andressa Santos, também maior de idade, em 14/01/2021. 
Levando em consideração que o crime de estelionato se procede 
mediante representação da vítima, julgue os itens a seguir:
48 A autoridade policial deverá instaurar inquérito policial in-
dependentemente da manifestação da vítima, tendo em vista 
que esta só é necessária quando do oferecimento da denúncia.
49 Se houver requisição da autoridade judiciária ou do Minis-
tério Público, a autoridade policial deverá instaurar o inqué-
rito policial independentemente da representação da víti-
ma, Andressa.
Texto das questões 50 e 51:
Levando em consideração que o crime de roubo tem pena de reclu-
são de 4 a 10 anos e multa, e que o crime de peculato tem pena de 
reclusão de 2 a 12 anos e multa, julgue os itens a seguir:
50 Não é cabível o acordo de não persecução penal ao crime de 
roubo tentado, pois, apesar da pena ser inferior a 4 anos, trata-
-se de crime que envolve violência ou ameaça contra a pessoa.
51 É cabível o oferecimento de acordo de não persecução penal 
ao crime de peculato, desde que o agente tenha confessado 
formal e circunstancialmente a prática do delito.
52 O flagrante assimilado é aquele em que o agente é encontra-
do, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis 
que façam presumir ser ele autor da infração.
DEPEN – AGENTE FEDERAL DE EXECUÇÃO PENAL
53 Flagrante presumido é aquele em que o agente é persegui-
do, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer 
pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração.
54 No processo e julgamento dos crimes de responsabilidade dos 
funcionários públicos a resposta preliminar deve ser realizada 
no prazo de 15 dias a contar do recebimento da notificação 
pelo acusado.
55 Um juiz de igual ou inferior jurisdição não é competente para 
julgar pedido de habeas corpus quando a coação provier de 
outra autoridade judiciária, de igual ou superior jurisdição.
DIREITO ADMINISTRATIVO
Ricardo Blanco
Julgue o item em relação ao poder disciplinar.
56 O poder disciplinar não é desdobramento do poder hierárquico.
Julgue o item em relação ao poder de polícia.
57 A multa aplicada pelo Detran a um particular é exercício do 
poder de polícia.
Julgue os itens em relação à responsabilidade civil do Estado.
58 Entidade privada, prestadora de serviço público, responde de 
forma subjetiva pelos atos praticados pelos seus agentes.
59 A teoria do risco administrativo não admite excludente de 
responsabilidade sobre o nexo causal.
Julgue os itens em relação à Lei n. 8.112/1990.
60 São requisitos básicos para investidura em cargo público a 
nacionalidade brasileira, o gozo dos direitos políticos, a qui-
tação com as obrigações militares e eleitorais, o nível de es-
colaridade exigido para o exercício do cargo, a idade mínima 
de dezoito anos e a aptidão física e mental.
61 A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo 
anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua trans-
formação, quando invalidada a sua demissão por decisão 
administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as 
vantagens.
62 Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer 
interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, 
comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação 
exigidos no edital para execução de seu objeto.
63 Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interes-
sados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as 
condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia an-
terior à data do recebimento das propostas, observada a ne-
cessária qualificação.
DIREITOS HUMANOS E 
PARTICIPAÇÃO SOCIAL
Thiago Medeiros
Julgue os itens a seguir de acordo com o atual Programa Nacional 
de Direitos Humanos.
64 O PNDH-3 entrou em vigor no governo Lula. Possui 6 eixos 
orientadores e 25 diretrizes com força normativa.
65 A garantia da igualdade na diversidade é um eixo orientador 
do PNDH-3.
66 O combate às desigualdades estruturais e à violência institu-
cional são diretrizes pertencentes ao mesmo eixo orientador.
67 O PNDH-3 apresenta no Eixo IV propostas para que o Poder 
Público se aperfeiçoe no desenvolvimento de políticas públi-
cas de prevenção ao crime e à violência, reforçando a noção 
de acesso universal à Justiça como direito fundamental.
Julgue os itens a seguir de acordo as Regras Mínimas das Nações 
Unidas para o Tratamento de Presos (Regras de Mandela).
68 As Regras de Mandela foram incorporadas ao ordenamento 
jurídico brasileiro com equivalência de norma supralegal.
69 Em nenhuma circunstância o preso condenado poderá ser au-
torizado a sair da unidade prisional sem escolta.
70 Os funcionários das unidades prisionais devem possuir um 
padrão adequado de educação e receber as condições e os 
meios necessários para exercerem suas funções de forma pro-
fissional. A administração prisional deve garantir a capacita-
ção contínua desses funcionários.
Julgue os itens a seguir de acordo a Declaração Universal dos 
Direitos Humanos.
71 A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi um docu-
mento elaborado durante a Revolução Francesa de 1789, e 
que iria refletir a partir de sua divulgação, um ideal de liber-
dade, igualdade e fraternidade humanas, acima dos interesses 
do Estado e de qualquer particular.
DEPEN – AGENTE FEDERAL DE EXECUÇÃO PENAL
LEGISLAÇÃO ESPECIAL
Diego Fontes
72 De acordo com a Lei n. 12.850/2013, a pena é aumentada de 
1/6 (um sexto) a 2/3 (dois terços) se na atuação da organiza-
ção criminosa houver emprego de arma de fogo.
73 Segundo a jurisprudência do STF, o mero recebimento de va-
lores em dinheiro não tipifica o delito de lavagem, seja quan-
do recebido pelo próprio agente público, seja quando recebi-
do por interposta pessoa.
74 O disposto na Lei n. 9.455/1997 aplica-se ainda quando o 
crime não tenha sido cometido em território nacional, sendo 
a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob 
jurisdição brasileira.
75 Na aplicação das sanções previstas na Lei n. 12.846/2013, 
não se levará em consideração a cooperação da pessoa jurídi-
ca para a apuração das infrações.
76 Comete crime de abuso de autoridade, nos termos da Lei 
n.13.869/2019, aquele que, por mero capricho, deixa de en-
tregar ao preso, no prazo de 12 (doze) horas, a nota de culpa, 
assinada pela autoridade, com o motivo da prisão e os nomes 
do condutor e da testemunha.
77 Osatos de improbidade administrativa atingem apenas enti-
dades do Poder Executivo.
78 De acordo com a Lei n. 10.826/2003 (Estatuto do Desarma-
mento), compete ao SINARM cadastrar os armeiros em ati-
vidade no País, bem como conceder licença para exercer a 
atividade.
79 Em determinada propriedade rural, com mais de 20 hectares, 
foi encontrada plantação de cannabis sativa, conhecida popu-
larmente como maconha, com mais de 200 metros quadrados. 
De acordo com a jurisprudência do STF, deverá ocorrer a ex-
propriação apenas da área na qual se deu a plantação ilícita, e 
não a de toda a propriedade rural.
80 A Lei n. 13.964/2019, conhecida como Pacote Anticri-
me, inseriu na Lei de Improbidade Administrativa (Lei n. 
8.429/1992) a possibilidade de celebração de acordo de não 
persecução cível.
CONHECIMENTOS 
COMPLEMENTARES
EXECUÇÃO PENAL
Diego Fontes/Rafael de Oliveira/Eduardo Galante
81 De acordo com a Lei de Execução Penal, deve ser viabilizado 
ao titular de dados genéticos o acesso aos seus dados cons-
tantes nos bancos de perfis genéticos, bem como a todos os 
documentos da cadeia de custódia que gerou esse dado, de 
maneira que possa ser contraditado pela defesa.
82 O condenado por crime praticado, dolosamente, com vio-
lência de natureza grave contra pessoa, ou por qualquer dos 
crimes previstos no art. 1º da Lei n. 8.072, de 25 de julho de 
1990, que não tiver sido submetido à identificação do per-
fil genético por ocasião do ingresso no estabelecimento pri-
sional, não poderá ser submetido ao procedimento durante o 
cumprimento da pena. 
83 Segundo a Lei de Execução Penal, será assegurado acompa-
nhamento médico à mulher, principalmente no pré-natal e no 
pós-parto, não extensivo ao recém-nascido. 
84 As Unidades da Federação deverão ter serviços de assistência 
jurídica, integral e gratuita, pela Defensoria Pública, dentro e 
fora dos estabelecimentos penais.
85 As tarefas executadas pelos condenados como prestação de 
serviço à comunidade deverão ser remuneradas.
86 A prestação de trabalho externo à entidade privada Depende 
do consentimento expresso do preso.
87 É garantida a liberdade de contratar médico de confiança pes-
soal do internado ou do submetido a tratamento ambulatorial, 
por seus familiares ou Dependentes, a fim de orientar e acom-
panhar o tratamento.
88 De acordo com o STJ, a inobservância do perímetro estabele-
cido para monitoramento de tornozeleira eletrônica configura 
falta disciplinar de natureza grave.
89 O regime disciplinar diferenciado terá, entre outras caracte-
rísticas, visitas quinzenais, de 3 (três) pessoas por vez, a se-
rem realizadas em instalações equipadas para impedir o con-
tato físico e a passagem de objetos, por pessoa da família ou, 
no caso de terceiro, autorizado judicialmente, com duração 
de 2 (duas) horas.
DEPEN – AGENTE FEDERAL DE EXECUÇÃO PENAL
90 O regime disciplinar diferenciado também será aplicado aos 
presos provisórios ou condenados, nacionais ou estrangeiros, 
sob os quais recaiam fundadas suspeitas de envolvimento ou 
participação, a qualquer título, em organização criminosa, as-
sociação criminosa ou milícia privada, independentemente da 
prática de falta grave.
91 As recompensas previstas na Lei de Execução Penal têm em 
vista o bom comportamento reconhecido em favor do conde-
nado, de sua colaboração com a disciplina e de sua dedicação 
ao trabalho.
92 Ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, 
no exercício de suas atividades, em âmbito federal ou estadu-
al, incumbe declarar extinta a punibilidade.
93 O mesmo conjunto arquitetônico poderá abrigar estabe-
lecimentos de destinação diversa desde que devidamen-
te isolados.
94 A pena privativa de liberdade será executada em forma pro-
gressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a 
ser determinada pelo juiz, quando o preso, entre outros requi-
sitos, tiver cumprido ao menos 40% (quarenta por cento) da 
pena, se o apenado for reincidente em crime cometido com 
violência à pessoa ou grave ameaça.
95 De acordo com o anexo I da Portaria Ministerial 4.226/2010, 
o uso da força por agentes de segurança pública deverá obe-
decer aos princípios da impessoalidade, celeridade e con-
veniência. 
96 Ainda de acordo com a mencionado portaria, o ato de apon-
tar arma de fogo contra pessoas durante os procedimentos 
de abordagem não deverá ser uma prática rotineira e in-
discriminada.
Nos termos do Plano Nacional de Política Criminal e Penitenciária 
(2020-2023), julgue os itens a seguir.
97 Um grande empecilho enfrentado pelos operadores da inves-
tigação policial diz respeito à dificuldade em pesquisar e con-
firmar dados dos investigados em tempo hábil, bem como o 
compartilhamento dessas informações entre os órgãos, não 
somente os congêneres da área de segurança e justiça, mas 
também com aqueles que dão o suporte necessário nos gran-
des casos, a exemplo da Receita Federal, Conselho de Con-
trole de Atividades Financeiras (COAF), Controladoria-Geral 
da União (CGU) etc. 
98 Com as benesses da legislação penal brasileira e, principal-
mente, a processual penal, notadamente no quantum e pouco 
rigor das penas aplicadas, que servem muitas vezes de estí-
mulo à prática criminosa e de impunidade, o grande impacto 
que o Estado causa ao agente criminoso é aumentar o quanti-
tativo da pena aplicada. 
99 A visão capitalista da repressão é medida que se impõe no 
direcionamento do modus operandi dos governos e dos po-
deres estatais. 
100 Todo o trabalho do aparelho repressivo visa a provar a exis-
tência do crime e a sua autoria para que haja a efetiva conde-
nação dos envolvidos na prática dos ilícitos.
101 Não há como pensar em um sistema penal e penitenciário jus-
to sem que a fase de investigação penal, primeiro passo da 
persecução penal, funcione de forma célere e eficiente.
102 Conforme destacado no Atlas da Violência de 2019, “a cri-
minalidade violenta constitui um grande problema político”.
103 Crimes econômicos, tributários e de lavagem de dinhei-
ro merecem atenção específica, uma vez que seu resultado 
atinge severamente o Estado, dado seu impacto nas finan-
ças públicas.
104 Organizações criminosas cada vez mais complexas e sofisti-
cadas devem ser combatidas com o uso de armas modernas 
e de agentes bem treinados, sob pena de a atuação do Estado 
ser inócua.
DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO 
NACIONAL
Deusdedy Solano/Diego Fontes/Rafael de Oliveira
Conforme prevê a Lei n. 11.671/2008 e seu Decreto Regulamentar 
n. 6.877/2009, julgue o item a seguir:
105 O processo de inclusão e de transferência de presos para es-
tabelecimento penal federal de segurança máxima será de 
caráter excepcional e temporário, terá início mediante reque-
rimento da autoridade judiciária, do Ministério Público ou do 
próprio preso, que são os legitimados pela Lei. O requerimen-
to deverá conter os motivos que justifiquem a necessidade 
da medida e estar acompanhado da documentação pertinente. 
DEPEN – AGENTE FEDERAL DE EXECUÇÃO PENAL
Conforme prevê a Lei que dispõe sobre a transferência e inclusão 
de presos em estabelecimentos penais federais e seu decreto regu-
lamentar, julgue o item a seguir:
106 Na hipótese de obtenção de liberdade ou progressão de re-
gime de preso custodiado em estabelecimento penal federal, 
caberá ao Departamento Penitenciário Nacional providenciar 
o seu retorno ao local de origem ou a sua transferência ao 
estabelecimento penal indicado para cumprimento do novo 
regime. Se o egresso optar em não retornar ao local de ori-
gem, deverá formalizar perante o juiz da execução penal sua 
manifestação de vontade, ficando o Departamento Penitenci-
ário Nacional dispensado de providenciar o seu retorno.
Conforme prevê a Lei que dispõe sobre a transferência e inclu-
são de presos em estabelecimentos penais federais de segurança 
máxima, analise a situação hipotética a seguir e julgue o item.
107 No estabelecimento penal federal de segurança máxima em 
Mossoró/RN, durante uma visita de presos na segunda se-
mana do mês dejaneiro de 2021, houve o monitoramento de 
áudio e vídeo no parlatório e nas áreas comuns durante a visi-
ta, para fins de preservação da ordem interna e da segurança 
pública, ocorre que em uma das gravações da visita foi des-
coberta a prática de uma infração criminal. Assim, é correto 
afirmar que a gravação não poderá ser utilizada como meio de 
prova se a infração penal descoberta foi anterior ao ingresso 
do preso no estabelecimento.
Conforme dispõe a Lei n. 11.671/2008, julgue o item a seguir:
108 A decisão que admitir o preso no estabelecimento penal fede-
ral de segurança máxima indicará o período de permanência.
Conforme prevê a Lei n. 11.671/2008 e seu Decreto Regulamentar 
n. 6.877/2009, julgue o item a seguir:
109 Para a inclusão ou transferência de um réu colaborador ou 
delator premiado, essa condição deve representar risco à sua 
integridade física no ambiente prisional de origem.
Conforme dispõe a Lei n. 11.671/2008, julgue o item a seguir:
110 Caberá à Defensoria Pública do Estado onde se situa o esta-
belecimento prisional a assistência jurídica ao preso que esti-
ver em estabelecimento penal federal de segurança máxima. 
111 As indenizações previstas na Lei n. 11.473/2007 excluem ou-
tros direitos e vantagens previstos em legislação específica.
112 A União, por intermédio do Ministério da Justiça, poderá 
colocar à disposição dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, em caráter permanente, servidores públicos fe-
derais, ocupantes de cargos congêneres e de formação técnica 
compatível, para execução do convênio de cooperação fede-
rativa de que trata esta Lei, sem ônus.
113 À Divisão de Gestão Processual compete gerenciar, supervi-
sionar, controlar, acompanhar, orientar, avaliar e executar as 
atividades inerentes à gestão de protocolo, arquivo, trâmite 
de correspondências, preservação digital e acervo histórico.
114 Wilson é um dos Chefes de divisão e serviços do Depen, 
razão pela qual, segundo a legislação pertinente, é compe-
tência de Wilson propor a realização de operações conjuntas 
com outras unidades do Departamento ou outros órgãos go-
vernamentais.
115 Segundo a Portaria n. 199/2018, propor a inclusão e a bai-
xa do registro de inadimplência dos instrumentos de repasse 
compete à Coordenação de Análise e Acompanhamento de 
Prestação de Contas e Tomada de Contas Especial.
116 Conforme consta na Portaria n. 199/2018, as competências 
nela previstas são taxativas, não abrindo margem para outras 
competências, além das previstas no documento.
117 De acordo com a Portaria Ministerial a Lei 11.907/2009, os 
vencimentos dos cargos de Especialista em Assistência Peni-
tenciária e Técnico de Apoio à Assistência Penitenciária serão 
compostos por subsídio, não sendo autorizado o acréscimo de 
qualquer tipo de gratificação.
118 Possuir certificação em eventos de capacitação, totalizando 
no mínimo 180 (cento e oitenta) horas, e qualificação pro-
fissional com experiência mínima de 6 (seis) anos, ambas no 
campo específico de atuação de cada cargo são, segundo a 
Lei n. 11.907/2019, pré-requisitos mínimos para promoção 
à classe B dos cargos de nível superior de Especialista em 
Assistência Penitenciária.
119 É vedado aos estabelecimentos penais federais abrigarem 
presos, provisórios ou condenados, sujeitos ao regime disci-
plinar diferenciado.
120 Ainda de acordo com o mencionado decreto, os presos con-
denados não manterão contato com os presos provisórios e 
serão alojados em alas separadas.
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PROVA DISCURSIVA
Vânia Araújo
• Nesta prova, faça o que se pede, usando, caso deseje, o espaço para rascunho indicado no presente caderno. Em seguida, transcreva 
o texto para a FOLHA DE TEXTO DEFINITIVO DA PROVA DISCURSIVA, no local apropriado, pois não serão avaliados frag-
mentos de texto escritos em locais indevidos.
• Qualquer fragmento de texto que ultrapassar a extensão máxima de linhas disponibilizadas será desconsiderado.
• Na folha de texto definitivo, identifique-se apenas na primeira página, pois não será avaliado o texto que apresentar qualquer assi-
natura ou marca identificadora fora do local apropriado.
• Ao domínio do conteúdo serão atribuídos até 20,00 pontos, dos quais até 1,00 ponto será atribuído ao quesito apresentação (legibi-
lidade, respeito às margens e indicação de parágrafos) e estrutura textual (organização das ideias em texto estruturado).
TEXTO MOTIVADOR
 Pesquisa recente sobre o hábito da leitura indica que o brasileiro lê menos de cinco livros por ano. Essa média muda radical-
mente, porém, se o público analisado for o dos presidiários. Na infinitude das palavras, essas pessoas encontram alternativa para viver 
o mundo do outro lado do muro: detentos leem nove vezes mais que a média nacional.
 Uma recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) permite aos presos, além da oportunidade de leitura dos mais varia-
dos títulos, produzir resenhas das obras – cada resenha é avaliada por uma comissão e pode resultar em quatro dias a menos da pena.
 Nesse contexto nasceu o projeto Resenha Livre, em que essas sinopses e análises ganham vida e voz em uma iniciativa orga-
nizada pela agência Artplan, em parceria com a Editora Carambaia. A ideia é baseada em dois pontos: apoiar a leitura a produção de 
resenha entre os detentos e desconstruir o estigma negativo em relação à população carcerária brasileira.
 Para isso, inúmeros exemplares da editora foram doados para o Centro de Progressão Penitenciária de Hortolândia, onde a edu-
cadora Elisande de Lourdes Quintino realiza um trabalho que vai desde rodas de leitura à produção de textos entre os detentos. “Num 
momento em que a intolerância e a segregação parecem ganhar força, achamos importante apoiar um projeto de inclusão, principal-
mente para um dos grupos mais marginalizados social e culturalmente”, ressalta Fabiano Curi, Editor da Carambaia. 
 No papel de educadora, como você vê a importância de um projeto como este?
 Elisande de Lourdes – É fundamental a viabilização de projetos de leitura nas unidades prisionais, muitos presos realizam 
leitura de livros para ocupar o tempo, sair do ócio, inDependentemente do regime em que estão inseridos. Como já apontado em diversos 
estudos, entendo que a literatura promove a aprendizagem, a difusão de conhecimentos, o lazer, a curiosidade, a possibilidade de enxer-
gar o mundo de forma mais ampla e reflexiva, trazendo muitos benefícios como: aumento intelectual, de conhecimento, de vocabulário, 
de visão de mundo, além de fazer com que a pessoa em privação de liberdade conheça outros lugares, culturas, fatos históricos e sociais. 
Incentiva que o leitor se coloque no lugar do outro, fator importante para refletir os motivos que o levaram para a prisão, ações impor-
tantes para a ressocialização.
Extraído de https://catracalivre.com.br/cidadania/projeto-incentiva-leitura-e-producao-de-resenhas-entre-detentos/ (com adaptações).
 “Perdi muitos anos da minha vida procurando atalhos que me fizeram regredir. Perdi muitos anos trancado aqui e o que eu 
penso para o futuro é fazer faculdade, estudar Administração. Quero tocar meu próprio negócio e consertar minha vida”. Com 23 anos 
de idade, cinco deles vividos dentro do Instituto Penal de Campo Grande (IPCG), Pedro* faz análises profundas sobre seu passado e 
suas chances de futuro. Todas passam pela Educação.
 “Terminei o ensino médio aqui dentro e vi que a oportunidade de recomeçar é o estudo”, afirma. Pedro conheceu o projeto 
“Remição pela Leitura” enquanto cursava o ensino regular dentro na cadeia. Por recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), 
30 dias de leitura no cárcere reduzem quatro do tempo de prisão. “Já li cinco livros e quero ler mais. Quando vi o projeto me interessei 
por causa da remição e entrei na primeira turma. Peguei gosto pela leitura”, conta.
 O rapaz que confessou nunca ter lido um exemplar enquanto estava em liberdade disse que aprendeu a apreciar a leitura por 
causa das obras de Aluísio deAzevedo e José de Alencar, “O Cortiço” e “Senhora”. “Fiquei admirado com a linguagem complexa do 
Século 19”, comenta. Para comprovar que absorveu a história de cada obra, ele tem que escrever uma resenha seguindo critérios técnicos 
estabelecidos pelo CNJ. O material é avaliado por uma comissão de professores.
 Em Mato Grosso do Sul, o projeto da “Remição pela Leitura” é utilizado em presídios da Agência Estadual de Administração 
do Sistema Penitenciário (Agepen) desde 2014. Em parceria com o Judiciário, começou pela vara criminal da comarca de Paranaíba e 
foi estendida para Aquidauana, Nova Andradina e Campo Grande. No mês passado, uma Portaria conjunta normatizou a expansão do 
programa para os juízos criminais de todas as comarcas sul-mato-grossenses.
Extraído de https://www.agepen.ms.gov.br/leitura-que-liberta-presos-usam-tempo-ocioso-do-carcere-para-ler-livros-e-diminuir-pena/. Publicado: 
segunda-feira, maio 27, 2019 as 12:37 (com adaptações).
https://catracalivre.com.br/cidadania/projeto-incentiva-leitura-e-producao-de-resenhas-entre-detentos/
https://www.agepen.ms.gov.br/leitura-que-liberta-presos-usam-tempo-ocioso-do-carcere-para-ler-livros-e-diminuir-pena/
DEPEN – AGENTE FEDERAL DE EXECUÇÃO PENAL
Considerando os fragmentos de texto anteriores como meramente motivadores, redija um texto dissertativo acerca do seguinte tema: 
LEITURA NO CÁRCERE: CAMINHO PARA O FUTURO
Ao elaborar seu texto, aborde os seguintes aspectos:
• A importância da leitura na vida do ser humano, de modo geral; (Valor: 6,50 pontos)
• Os benefícios que a leitura pode ocasionar aos presos, tanto na vida intramuros quanto após o seu reingresso na sociedade; (Valor: 
6,50 pontos)
• Medidas a serem adotadas pelo Estado, além das já existentes, para incentivar a leitura e propiciar acesso aos livros a todos as pes-
soas privadas de liberdade no Brasil. (Valor: 6,00 pontos)
SIMULADO PREPARATÓRIO PARA CONCURSO PÚBLICO
DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO NACIONAL
AGENTE FEDERAL DE EXECUÇÃO PENAL
GABARITO
Item 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Gabarito C E C E E C E C C C E E C C C E C E E C
Item 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
Gabarito E C E C C C E C C E E E E C C C C C C C
Item 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
Gabarito C E E E C E C E E C C C E C C E C E E C
Item 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
Gabarito C C C E E E C E E C E E C C E E E C E C
Item 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
Gabarito C E E C E C C C E C C E C E E C C E E C
Item 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120
Gabarito C E C E E E C C C E E E C E C E E C E C
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DEPEN – AGENTE FEDERAL DE EXECUÇÃO PENAL
DEPEN – AGENTE FEDERAL DE EXECUÇÃO PENAL
• Nas questões a seguir, marque, para cada uma, a única opção correta, de acordo com o respectivo comando. Para as devidas 
marcações, use a Folha de Respostas, único documento válido para a correção da sua prova.
• Em seu caderno de prova, caso haja opção(ões) constituída(s) pela estrutura Situação hipotética:... seguida de Assertiva:..., os 
dados apresentados como situação hipotética deverão ser considerados premissa(s) para o julgamento da assertiva proposta.
• Eventuais espaços livres – identificados ou não pela expressão “Espaço livre” – que constarem deste caderno de prova pode-
rão ser utilizados para rascunhos.
� Baseado no formato de prova
� aplicado pela banca Cebraspe
CONHECIMENTOS BÁSICOS
LÍNGUA PORTUGUESA
Márcio Wesley
Texto a seguir para responder aos itens de 1 a 13.
 � O meu propósito é examinar a biologia do egoísmo e do 
altruísmo. Para além de seu interesse acadêmico, a importân-
cia humana desta questão é óbvia. Ela toca de perto todos os 
aspectos da nossa vida social, o nosso amor e o nosso ódio, 
a luta e a cooperação, o dar e o roubar, a nossa ganância e a 
nossa generosidade.
 � Se nos dissessem que um homem viveu uma vida longa 
e próspera no mundo dos gângsteres de Chicago, nos sentirí-
amos autorizados a fazer certas especulações sobre que tipo 
de homem ele era. Seria de esperar que tivesse algumas qua-
lidades, tais como valentia, rapidez no gatilho e habilidade 
de atrair amigos leais. Embora tais deduções não sejam infa-
líveis, podemos inferir algumas coisas sobre o caráter de um 
homem se tivermos conhecimento das condições em que ele 
sobreviveu e prosperou. O argumento deste livro é que nós, e 
todos os outros animais, somos máquinas criadas pelos nos-
sos genes. Como os bem-sucedidos gângsteres de Chicago, 
nossos genes sobreviveram — em alguns casos, por milhões 
de anos — num mundo altamente competitivo. Isso nos per-
mite esperar deles algumas qualidades. Sustentarei a ideia de 
que uma qualidade predominante que se pode esperar de um 
gene bem-sucedido é o egoísmo implacável. Em geral o ego-
ísmo do gene originará um comportamento individual egoís-
ta. No entanto, existem circunstâncias especiais em que um 
gene pode atingir mais efetivamente seus próprios objetivos 
egoístas cultivando uma forma limitada de altruísmo, que se 
manifesta no nível do comportamento individual. “Especiais” 
e “limitada” são palavras importantes na última frase. Por 
mais que desejemos acreditar no contrário, o amor universal 
e o bem-estar da espécie como um todo são conceitos que 
simplesmente não fazem sentido do ponto de vista evolutivo.
 � Se o leitor desejar, como eu, construir uma sociedade em 
que os indivíduos cooperem generosa e desinteressadamente 
para o bem-estar comum, ele não deve esperar grande ajuda 
por parte da natureza biológica. Tratemos então de ensinar a 
generosidade e o altruísmo, porque nascemos egoístas. Tra-
temos de compreender o que pretendem os nossos próprios 
genes egoístas, pois só assim teremos alguma chance de per-
turbar os seus desígnios, algo que nenhuma outra espécie ja-
mais aspirou fazer.
DAWKINS, Richard. O gene egoísta. Tradução de 
Rejane Rubino. 
São Paulo: Companhia das Letras, 2017. (trechos selecionados 
e adaptados)
Acerca das informações do texto, julgue os itens seguintes.
1 Depreende-se do texto que generosidade e altruísmo não in-
tegram a natureza biológica humana e devem, por isso, ser 
ensinados, caso queiramos promover cooperação desinteres-
sada entre os indivíduos.
Certo.
O último parágrafo, sobretudo, deixa claras essas ideias. No pri-
meiro e no segundo parágrafos, o autor mostra que a base ge-
nética bem-sucedida está associada ao egoísmo, sob o ponto de 
vista evolutivo. Depois, ele conclui, no último parágrafo, que 
nascemos egoístas por natureza e precisamos, portanto, ensinar 
a generosidade e o altruísmo. Tópico cobrado: compreensão e 
interpretação (pressupostos e inferências). Nível: fácil.
2 Segundo o autor, a fim de atingir seus objetivos egoístas, um 
gene deve cultivar certo altruísmo.
Errado. 
A relação estabelecida pelo autor não foi uma finalidade, mas 
sim uma ressalva. O egoísmo é a regra. Um certo altruísmo 
é concedido, quando agir assim pode trazer maior efetivida-
de para os objetivos egoístas. Leiamos no segundo parágrafo: 
“existem circunstâncias especiais em que um gene pode atingir 
mais efetivamente seus próprios objetivos egoístas cultivando 
uma forma limitada de altruísmo”. Notemos, nesta passagem, 
que se trata de “circunstâncias especiais”, e não de uma regra 
vinculante entre finalidade e meio a ser adotado (o enunciado 
da questão afirma: “um gene deve cultivar certo altruísmo”). 
Notemos, ainda na passagem do texto, a noção de possibilida-
de em “um gene pode atingir mais efetivamente seus próprios 
objetivos egoístas”: trata-se de algo possível, mas o enunciado 
afirmou uma relação necessária de finalidade como regra geral. 
Tópicos cobrados: significação das palavras, compreensão e in-
terpretação (pressupostos e inferências). Nível: difícil.
3 Em seu raciocínio, o autor dispõe o interesse acadêmico do 
problema tratado em uma posição aquém da importância hu-
manada questão.
Certo.
Lemos nas primeiras linhas do texto: “Para além de seu inte-
resse acadêmico, a importância humana desta questão é óbvia.” 
Aqui, podemos compreender que a importância humana está 
além do interesse acadêmico. Ou seja, o interesse acadêmico 
está mesmo aquém da importância humana da questão biológi-
ca do egoísmo e do altruísmo. Tópicos cobrados: significação 
das palavras, compreensão e interpretação (pressupostos e infe-
rências). Nível: moderado.
1
5
10
15
20
25
30
35
40
DEPEN – AGENTE FEDERAL DE EXECUÇÃO PENAL
4 Pode-se inferir do texto que um verdadeiro interesse pelo 
bem-estar comum é inviável, porque a própria genética hu-
mana é implacavelmente egoísta, a ponto de se basear no ego-
ísmo até quando parece agir de modo altruísta.
Errado. 
Principalmente o último parágrafo mostra que a natureza bio-
lógica humana é implacavelmente egoísta, porque o egoísmo 
se mostrou eficiente nas questões evolutivas e na sobrevivência 
da espécie. Porém, o autor não declara inviável um verdadei-
ro interesse (cooperar de modo desinteressado) pelo bem co-
mum. Ele apenas alerta que não devemos esperar grande ajuda 
de nossa natureza biológica para isso. Então, ele conclui que é 
necessário compreender as pretensões de nossos genes egoístas, 
para que tenhamos uma chance (é viável) de perturbar esse ego-
ísmo e ensinar a generosidade desinteressada. Tópico cobrado: 
compreensão e interpretação (pressupostos e inferências). Ní-
vel: moderado.
5 A coerência textual garante que o pronome “isso” em “Isso 
nos permite” (l. 19-20) retoma a frase anterior como um todo.
Errado. 
A frase iniciada com o pronome “isso” é: “Isso nos permite es-
perar deles algumas qualidades.” Esta frase trata de qualidades 
que podemos esperar de nossos genes sobreviventes. Ora, o 
trecho que trata precisamente de nossos genes sobreviventes, 
na frase anterior, é: “nossos genes sobreviveram — em alguns 
casos, por milhões de anos — num mundo altamente competi-
tivo”. Então, o pronome “isso” retoma de modo coerente ape-
nas esse trecho da frase anterior relacionado diretamente com 
o sucesso de nossos genes. Na frase anterior, o trecho “Como 
os bem-sucedidos gângsteres de Chicago” serve de comparação 
apenas ilustrativa da competitividade presente no mundo onde 
nossos genes sobreviveram e tiveram sucesso. Porém, os gângs-
teres de Chicago não estão inclusos na duração de nossos genes: 
“em alguns casos, por milhões de anos”. Essa exclusão reforça 
que o pronome “isso” só retoma de modo coerente o trecho de 
“nossos genes” até “competitivo”. Tópicos cobrados: emprego 
de elementos de referenciação, compreensão textual, significa-
ção das palavras, coerência textual. Nível: difícil.
Considerando os aspectos linguísticos do texto e suas informa-
ções, julgue os itens subsequentes.
6 Preserva-se a correção gramatical e o sentido textual, caso 
se empreguem dois-pontos em lugar do ponto imediatamen-
te após “ele era” (l. 10), contanto que sejam feitos os devi-
dos ajustes.
Certo.
A frase inicial do segundo parágrafo termina indicando “certas 
especulações” que depois são lidas na segunda frase desse pa-
rágrafo, a partir de “Seria de esperar que...”. Ora, essa sequên-
cia permite ver que a segunda frase possui conteúdo que traduz 
um termo da frase anterior (certas especulações). Essa relação 
pode ser explicitada com o emprego de dois-pontos. O ajuste 
devido é a troca da inicial maiúscula em “Seria” para inicial 
minúscula (seria) após dois-pontos. Tópicos cobrados: sinais de 
pontuação, ortografia oficial (emprego de inicial maiúscula ou 
minúscula), compreensão textual, domínio da estrutura morfos-
sintática do período. Nível: moderado.
7 Na frase inicial do segundo parágrafo, houve erro no emprego 
de próclise após a vírgula, o que requer a correção mediante a 
troca para a ênclise, da seguinte forma: sentiríamo-nos.
Errado. 
É verdade que houve erro no emprego de próclise após a vírgu-
la, porque essa vírgula encerrou uma oração, e o verbo logo a 
seguir iniciou outra oração. Cuidado para não pensar que basta 
haver vírgula para ser proibida a próclise, pois só fica proibida 
a próclise quando a vírgula indica início de nova oração. Po-
rém, o verbo seguinte está no futuro do pretérito e, assim, não é 
admitida a ênclise (sentiríamo-nos). A única colocação correta 
aí seria a mesóclise: sentir-nos-íamos. Tópicos cobrados: co-
locação pronominal, domínio da estrutura morfossintática do 
período. Nível: moderado.
8 A seguinte reescrita preserva as informações e a correção 
gramatical do terceiro período do segundo parágrafo do tex-
to: Apesar de falíveis, são possíveis inferências sobre traços 
do caráter de um sobrevivente e bem-sucedido, com base em 
condições superadas por ele.
Certo.
No segundo parágrafo, lemos: “Embora tais deduções não se-
jam infalíveis, podemos inferir algumas coisas sobre o caráter 
de um homem se tivermos conhecimento das condições em que 
ele sobreviveu e prosperou.” A locução “apesar de” recupera o 
sentido concessivo de “Embora”. A negação dupla no original 
“não sejam infalíveis” equivale ao adjetivo “falíveis”. Esse ad-
jetivo (falíveis) vai referir-se a “possíveis inferências”, na re-
escritura, assim como “não sejam infalíveis” se referia a “tais 
deduções” e a “podemos inferir”, no original. A redação “traços 
do caráter de um sobrevivente e bem-sucedido” recupera resu-
midamente o trecho original “o caráter de um homem” combi-
nado com “ele sobreviveu e prosperou”. Por fim, o original “se 
tivermos conhecimento das condições em que ele sobreviveu” 
tem seu sentido recuperado na reescrita “com base em condi-
ções superadas por ele”. Tópicos cobrados: significação de pa-
lavras, substituição de palavras ou de trechos, reorganização da 
estrutura de orações e de períodos, reescrita de textos, emprego 
das classes de palavras (conjunções, locuções prepositivas), 
mecanismos de coesão gramatical. Nível: difícil.
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9 A inserção de sinal indicativo de crase implicaria incorreção 
gramatical no segmento “a nossa ganância e a nossa genero-
sidade” (l. 5-6).
Certo.
No terceiro período do texto, o verbo “tocar” (Ela toca de per-
to...) foi empregado como transitivo direto. Aparece depois uma 
lista de objetos diretos para ele: “todos os aspectos da nossa 
vida social, o nosso amor e o nosso ódio, a luta e a cooperação, 
o dar e o roubar, a nossa ganância e a nossa generosidade.” Sen-
do objetos diretos, todos esses elementos da lista iniciam sem 
preposição, portanto não ocorre crase. Aparece somente artigo 
em “a nossa ganância e a nossa generosidade” — aliás, cabe 
lembrar que aqui o artigo fica facultativo diante do pronome 
possessivo adjetivo “nossa” (Ela toda de perto ... nossa ganân-
cia e nossa generosidade — sem artigos). Tópicos cobrados: 
emprego do sinal indicativo de crase, emprego das classes de 
palavras (emprego do artigo definido), relações de subordina-
ção entre termos da oração (verbo e complemento), regência/
transitividade verbal. Nível: moderado.
10 A supressão da vírgula imediatamente após “forma limitada 
de altruísmo” (l. 26) altera informações do texto, embora pre-
serve sua correção gramatical.
Certo.
Logo após essa vírgula, aparece pronome relativo “que”. Pro-
nome relativo introduz oração subordinada adjetiva. Com a 
vírgula original, o sentido é explicativo e, assim, informa ha-
ver apenas uma forma limitada de altruísmo e que essa forma 
limitada se manifesta no nível do comportamento individual. 
Sem a vírgula, o sentido é restritivo e, assim, informa agora 
haver outras formas limitadas de altruísmo e que uma delas se 
manifesta no nível do comportamento individual. A correção 
gramatical é mantida, pois a oração subordinada adjetiva em 
questão apareceu no final da frase e tem o ponto ao final, ou 
seja, não era preciso haver duas vírgulas nem retirar duas vírgu-
las para essa oração adjetiva — bastava aquela vírgula antes do 
“que”. Tópicos cobrados: domínio da estrutura morfossintáticado período, relações de subordinação entre orações (oração su-
bordinada adjetiva), compreensão textual. Nível: fácil.
11 Em “que tivesse algumas qualidades...” (l. 10-11), a conjun-
ção “que” introduz oração que complementa sintaticamente a 
forma verbal “esperar” (l. 10).
Errado. 
O período sintático iniciou com a locução verbal “Seria de espe-
rar”. A prioridade da análise sintática é encontrar primeiro o su-
jeito. Só depois vamos procurar complementos verbais. Então, 
vamos perguntar “o que é que seria de esperar?”, e a resposta é 
o sujeito oracional: “que tivesse algumas qualidades...”. Pode-
mos reescrever resumidamente: isso seria de esperar. O sujeito 
de “tivesse” fica subentendido na oração e retoma “um homem” 
já citado no período sintático anterior. Além dessa análise gra-
matical, podemos aplicar uma análise semântica e perceber que 
o sentido de “seria de esperar que” é o mesmo que “é possível 
que”; dessa forma, fica mais claro enxergar como sujeito de “é 
possível” a oração “que (um homem) tivesse algumas quali-
dades...” (isso é possível, isso seria de esperar; aqui o verbo 
“esperar” assume sentido), e não como complemento verbal. 
Tópicos cobrados: domínio da estrutura morfossintática do pe-
ríodo, relações de subordinação entre orações (oração subor-
dinada substantiva), compreensão textual. Nível: muito difícil.
12 Na redação “um homem viveu uma vida longa e próspera” 
(l. 7-8), verifica-se um vício de linguagem conhecido como 
pleonasmo.
Errado. 
O pleonasmo está presente nessa redação, mas não como vício, 
e sim como recurso estilístico de ênfase. Vamos explicar. O ver-
bo “viver” possui a mesma raiz do núcleo de seu objeto escrito 
em seguida: “uma vida longa e próspera”. O núcleo desse ob-
jeto é o substantivo “vida”. Assim, temos aí um objeto direto 
pleonástico, também chamado objeto cognato (o núcleo tem a 
mesma raiz que o verbo). Porém, esse núcleo está especificado 
por adjuntos adnominais que o enfatizam e caracterizam: longa 
e próspera. Sendo assim, o pleonasmo em questão é estilísti-
co, enfático, literário, mas não vicioso. O pleonasmo é vicioso 
quando ocorre mera repetição sem nenhum aspecto enfático, 
isto é, uma repetição gratuita e sem finalidade estilística nem 
literária. São exemplos de pleonasmo vicioso: erário público 
(pois todo erário já é público por natureza), decapitar a cabe-
ça (pois decapitar já significa, sozinho, cortar a cabeça, e não 
houve aí nenhum adjunto adnominal que enfatizasse). Tópico 
cobrado: relações de subordinação entre termos da oração. Ní-
vel: moderado.
13 Em “que os indivíduos cooperem generosa e desinteressada-
mente para o bem-estar comum” (l. 33-34), a forma feminina 
“generosa” não pode assumir a forma masculina plural “ge-
nerosos”, pois isso prejudicaria relações sintático-semânticas 
em um paralelismo.
Certo.
O paralelismo ocorre quando dois ou mais termos exercem a 
mesma função sintática como subordinados de outro, que é seu 
regente ou seu referente sintático e ou semântico; essa igual-
dade sintática impõe igualdade morfológica. No segmento em 
questão, o verbo “cooperem” (regente/referente) recebeu dois 
advérbios de modo: generosamente e desinteressadamente. Não 
se tratava de qualificar “os indivíduos” como generosos (não 
era essa relação semântica, não era esse sentido no texto), en-
tão a forma “generosa” não podia mesmo dar lugar à flexão 
masculina plural “generosos”. O motivo para a escrita original 
feminina “generosa” é que advérbios de modo são formados 
a partir da flexão feminina de um adjetivo com acréscimo do 
sufixo “-mente”; além disso, a fim de evitar o eco na repetição 
do sufixo “-mente” em dois advérbios coordenados por “e”, en-
tão é comum manter esse sufixo somente no último advérbio e 
retirar dos anteriores. A conjunção “e” impõe o paralelismo e, 
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assim, impõe a igualdade como dois advérbios de modo; por 
isso, fica errado tomar “generosa/generosos” como adjetivo e 
associá-lo com “indivíduos”. Tópicos cobrados: emprego das 
classes de palavras, relações de coordenação e de subordinação 
entre termos da oração. Nível: difícil.
A respeito de orientações do Manual de Redação da Presidên-
cia da República (MRPR), 3ª edição, de 27/12/2018, julgue os 
itens a seguir.
14 Em um ofício assinado por superior hierárquico do destinatá-
rio, fica inadequado aplicar o fecho “Respeitosamente,”.
Certo.
O enunciado informa que o ofício foi assinado por um supe-
rior hierárquico (o remetente) em relação ao destinatário. Nessa 
situação, deve aplicar-se o fecho “Atenciosamente,”. Então, é 
verdade que fica inadequado aplicar o fecho “Respeitosamen-
te,”. Tópico cobrado: correspondência oficial, padrão ofício. 
Nível: fácil.
15 Quando um ofício se dirige ao ministro de Estado da Justiça e 
Segurança Pública, é correto empregar no vocativo a expres-
são “Senhor Ministro,” seguida de vírgula, mas não do nome 
próprio do ocupante do cargo.
Certo.
O vocativo padrão é mesmo formado de “Senhor” e do cargo, 
seguido de vírgula, e não deve mencionar o nome do ocupante 
do cargo, segundo o MRPR. Cuidado para não confundir com o 
endereçamento, escrito logo após “local, data” no alto do docu-
mento: o endereçamento inicia com “Ao Senhor”, numa linha, e 
depois “Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública”, na 
outra linha; em seguida se complementa com dados postais nas 
linhas seguintes. Já o vocativo é escrito após indicar “Assunto:” 
e antes do primeiro parágrafo, uma linha acima, com o mesmo 
espaçamento de início do parágrafo. Tópico cobrado: corres-
pondência oficial, padrão ofício. Nível: moderado.
ÉTICA
Kátia Lima/Diego Henrique
16 A moral estuda a ética e a partir dela define regras de condu-
tas necessárias para bem viver em sociedade.
Errado. 
A ética estuda a moral. A partir das reflexões éticas, as normas 
são criadas dentro do aspecto moral daquilo que é bom em de-
terminados contextos.
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