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Mariana Marques – T29 Estadiamento e Graduação dos Tumores Malignos ---------------------------------------------------------------------------------- INTRODUÇÃO São métodos para quantificar a provável agressividade clínica de determinada neoplasia e sua aparente extensão e disseminação Feito o diagnóstico de um câncer, é essencial conhecer o seu estádio evolutivo para orientar o tratamento e prever a sobrevida do paciente Nível de diferenciação (Graduação do tumor) Extensão da disseminação (Estadiamento do tumor) GRADUAÇÃO Determina o comportamento biológico e a agressividade da neoplasia Significa o “status” de diferenciação da neoplasia Existe boa correlação entre diferenciação de uma neoplasia e seu prognóstico Baixo grau de diferenciação: pior prognóstico Alto grau de diferenciação: melhor prognóstico CLASSIFICAÇÃO DE NEOPLASIAS MALIGNAS GRAU DEFINIÇÃO OBSERVAÇÃO I Bem diferenciada Melhor prognóstico, tumor cresce de forma lenta II Moderadamente diferenciada III Pouco diferenciada IV Indiferenciada Pior prognóstico, tumor com alta capacidade de invasão (metástase) GX Grau não disponível Quando não é possível identificar o grau do tumor. ESTADIAMENTO Visa estabelecer o grau de desenvolvimento e a disseminação de um câncer no indivíduo, a fim de sobretudo orientar as medidas terapêuticas e estabelecer o seu prognóstico O estadiamento dos cânceres baseia-se no tamanho da lesão primária, extensão de sua disseminação para linfonodos regionais e presença ou ausência de metástases Essa avaliação normalmente baseia-se em exames clínicos e radiográficos (tomografia computadorizada e ressonância magnética) e, em alguns casos, em exploração cirúrgica Dois métodos de estadiamento estão em uso atualmente: sistema TNM ou sistema AJC TIPOS DE ESTADIAMENTO: Pode ser utilizado tanto sob a perspectiva do oncologista (CTNM) quanto do patologista (PTNM): Estadiamento clínico: baseado no exame físico e exames complementares pertinentes Estadiamento patológico: baseado nos achados cirúrgicos e no exame anatomopatológico da peça operatória, é estabelecido pós tratamento cirúrgico e determina a extensão da doença com maior precisão Mariana Marques – T29 SISTEMA TNM O sistema mais empregado para estagiar neoplasias T: indica o tamanho do tumor N: indica a existência de metástases em linfonodos M: indica a presença de metástases em outros órgãos T – TUMOR PRIMÁRIO: TX: indica que o tumor primário não pode ser avaliado (tecido insuficiente para ser avaliado) T0: não há evidencias de tumor primário: tumor oculto T1 – T4: tumores com dimensões e graus de invasão local crescentes Tis: indica carcinoma in situ (não invadiu o tecido adjacente) N – LINFONODOS REGIONAIS NX: indica que os linfonodos regionais não podem ser avaliados N0: indica ausência de envolvimento de linfonodos (não há metástase linfática) N1 a N3: indica que há comprometimento de linfonodos de acordo com as cadeias locorregionais comprometidas (há metástase linfática) M – METÁSTASE À DISTÂNCIA MX: a presença ou ausência de metástase a distância não pode ser avaliada M0: ausência de metástase à distância M1: presença de metástase à distância Observação: os critérios podem variar de acordo com o local do tumor, alguns tipos de cânceres têm seu próprio sistema de classificação (linfoma, colorretal, colo de útero)
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