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HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL
Camila De Siqueira Cortes 
Centro Universitário Polo Sítio Cercado - EAD 
Resumo
O presente trabalho tem por finalidade mostrar a importância da História da educação e as suas contribuições na formação dos povos no período do Brasil republicano. A história da educação inicia em 1549, com a companhia de Jesus, que foi fundada para contrapor-se ao avanço da reforma protestante, eles se preocupavam em catequisar os índios e mais tarde o ensino das primeiras letras aos filhos dos colonos. A catequese assegurou a conversão da população indígena à fé católica e sua passividade aos senhores Brancos. Em 1759, Sebastião José de Carvalho, o marquês de Pombal, expulsou os jesuítas de toda as colônias portuguesas, segundo PIletti (1991)” o motivo de todo o conflito é o fato de os jesuítas se oporem ao controle do governo português.”
Palavra-chave: história; educação; jesuítas; índios; catequização. 
Introdução
O Brasil vem passando pelo processo de evolução continuo na educação desde a chegada dos jesuítas (companhia de Jesus) em 1549, que trouxe o Governador-geral Tomé de Sousa, Liderado pelo Padre Manuel da Nobrega, que chegou com a missão de conversão dos índios ao catolicismo.	
Até a expulsão dos jesuítas do brasil por decreto do marquês de Pombal Sebastião José de Carvalho, acreditava que os jesuítas atrapalhavam os seus planos. Com a expulsão dos jesuítas o governo passou assumir pela primeira vez os encargos da educação.
Objetivo 
Ao final deste trabalho, você será capaz de reconhecer a importância da companhia de Jesus, principal instituição responsável pela a educação no Brasil Colonial. 
Desenvolvimento 
Em 1534, foi criada a principal ordem religiosa: a Companhia de Jesus. Fundada pelo espanhol Inácio de Loyola, a companhia de Jesus teve atuação destacada na propagação da fé católica. Os jesuítas se espalharam pelo mundo, a fim de cumprir sua missão. 
É com a chegada do elemento europeu a terras brasileiras em 1549, na colônia portuguesa na América, que essa situação inicia-se provocando um choque cultural que rebaixa o índio e posteriormente, o negro e enaltece o branco, seu projeto de colonização e seu desejo de expandir-se territorialmente e econômico.
Os primeiros jesuítas desembarcaram no Brasil, trazidos pelo Governador-geral Tomé de Souza, liderados pelo padre Manuel da Nobrega, que sua principal missão era a conversão dos índios ao catolicismo.
Tiveram dificuldades logo de início com a linguagem, pois os religiosos não sabiam falar Tupi. Então o Padre José de Anchieta escreveu:” A arte da gramática da língua mais usada na Costa do Brasil”, que continha os fundamentos da língua tupi.
Com a pesquisa do Padre José de Anchieta, surgiu a Língua Geral, que foi um idioma que misturava o português com o tupi. Esse idioma chegou a ser a língua mais falado no litoral brasileiro. 
A companhia de Jesus, que foi fundada para contrapor-se ao avanço da Reforma Protestante, eles fundaram escolas, universidades, mosteiros e etc. 
Os índios abriram mão de sua cultura original para receberem uma cultura totalmente estranha para eles. Este processo de aculturamento vai tornar o índio mais dóceis e, consequentemente, mais fáceis de serem aproveitados como mão de obra. “A organização escolar na Colônia está como não poderia deixar de ser estreitamente vinculada à política colonizadora dos portugueses” (Ribeiro, 1986, p. 24).
Segundo Piletti (1991, p. 34), “os jesuítas responsabilizaram-se pela educação dos filhos dos senhores de engenhos, dos colonos, dos índios e dos escravos”. Ribeiro (1986, p. 29) elucida que “o plano legal (catequisar e instruir os índios) e o plano real se distanciaram. Os instruídos eram descendentes dos colonizadores. Os indígenas foram apenas catequisados”. Nesse sentido, não só o índio como todos aqueles que não faziam parte dos altos extratos da sociedade (pequena nobreza e seus descendentes) estavam excluídos da educação.
Todas as escolas jesuíticas eram regulamentadas por um documento, escrito por Inácio de Loiola, o Ratio at que Instituto Studiorum, chamado abreviadamente de Ratio Studiorum. Os jesuítas não se restringiram ao ensino das primeiras letras; além do curso elementar, eles mantinham os cursos de Letras e Filosofia, considerados secundários, e o curso de Teologia e Ciências Sagradas, de nível superior, para a formação de sacerdotes. No curso de Letras estudava-se Gramática Latina, Humanidades e Retórica; no curso de Filosofia estudava-se Lógica, Metafísica, Moral, Matemática e Ciências Físicas e Naturais. Os que pretendiam seguir as profissões liberais iam estudar na Europa, na Universidade de Coimbra, em Portugal, a mais famosa no campo das ciências jurídicas e teológicas, e na Universidade de Montpellier, na França, a mais procurada na área de medicina (Bello, 1992. p. 2).
Os jesuítas espanhóis haviam fundado uma imensa colônia chamada de Sete Povos das Missões, foi alvo de disputa entre Portugal e Espanha. Assim surgiu o Tratado de Madri em 1750, até atingir um momento crucial, em 1759, com a expulsão desta ordem religiosa das colônias brasileiras, pelo Marquês de Pombal Sebastião José de Carvalho, suprindo todas as suas escolas. A razão para esse conflito apontada por Piletti (1991) é o fato dos jesuítas se oporem ao controle do governo português. 
A reforma pombalina dos estudos menores objetivou, segundo Laert Ramos de Carvalho, criar a escola útil aos fins do Estado e, nesse sentido, ao invés de preconizar uma política de difusão intensa e extensa do trabalho escolar, pretenderam os homens de Pombal organizar a escola que, antes de servir aos interesses da fé, servisse aos imperativos da Coroa (Piletti, 1992. p. 36).
Após a expulsão dos jesuítas, toda a estrutura de ensino desmoronou e o estado passou a assumir pela primeira vez os encargos da educação. Com isso, o quadro professores mudou e até rebaixou o nível de ensino, porém não houve interrupção em suas estruturas, pois os substitutos foram pessoas preparadas pelos jesuítas e, aos serem recrutados, passaram a dar continuidade à sua ação pedagógica. “O ensino brasileiro, ao iniciar o século XIX, estava reduzido a pouco mais que nada” (Piletti, 1992, p. 37), já que com a reforma pombalina, nenhum sistema educativo comparado ao jesuítico passou a existir.
Considerarações Finais
Através desta breve analise da história da educação percebemos o quanto a história e a pedagogia andam lado alado. 
Conforme o tema discutido acima, podemos perceber a dificuldade que os jesuítas enfrentaram em solo brasileiro, de início passando apuros com a linguagem e dificuldade de expansão da cristandade e mais para frente até traição pelos próprios participantes da ordem. Podemos ver também o quanto a ganância e o poder podem influenciar o homem a cometer traição contra seu próprio povo.
 Referências
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ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Brasil no Século XX: o desafio da educação. In: História da Educação. 2ª ed. rev. e atual. São Paulo: Moderna, 1996.
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BARROS, Aidil Jesus Paes de; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos de metodologia: Um guia para a iniciação cientifica. São Paulo: McGraw-Hill, 1986.
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FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1993.
GADOTTI, M. História das ideias pedagógicas. 8ª ed. São Paulo: Ática, 1999.
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LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos da Metodologia Científica. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2003.Fundamentosde metodologia científica. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2001.
PILETTI, Claudino. Filosofia da Educação. 9ª ed. São Paulo: Ática, 1997.História da Educação no Brasil. 2ª ed. São Paulo: Ática, 1986.
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