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Fisiologia do Sistema Respiratório - parte 2

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FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA – TROCAS GASOSAS E 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
 
1. HEMATOSE 
✓ Respiração pulmonar = hematose = troca de gases 
no pulmão. 
✓ Somente a porção respiratória (bronquíolos 
respiratórios e alvéolos) realizam hematose. 
✓ Temos cerca de 300 a 500 milhões de alvéolos. 
✓ Diferença de pressão que possibilita a troca gasosa. 
✓ Inspiração: ar atmosférico > ar pulmonar (entra) 
✓ Expiração: ar atmosférico < ar pulmonar (sai) 
 
✓ Altitude: quanto mais alto do limite do mar, menos 
oxigênio se tem. 
• Se tem menos oxigênio, logo menor 
pressão, isso vai dificultar a entrada desse 
ar no pulmão. 
• Pessoas que vivem, nesse ambiente, 
possuem mais hemácias para conseguir 
transportar mais oxigênio como forma de 
compensação. 
 
✓ Volume corrente (volume que entra e sai dos 
pulmões normalmente): 500 ml 
• Espaço morto (ar que fica aprisionado nas 
vias aéreas e não sofre trocas gasosas): 150 
ml (perdido). 
• Alvéolos: 350 ml 
✓ Respiração boca a boca: você lança o ar do espaço 
morto para a pessoa. 
 
✓ Volume Residual (VR): o ar que se mantém no seu 
pulmão mesmo após uma expiração forçada é de 
1200ml. 
✓ O surfactante e o ar impedem o colabamento dos 
alvéolos. 
 
✓ Hipóxia: estado de muito pouco oxigênio no 
sangue. 
✓ Hipercapnia: concentração elevada de dióxido de 
carbono. – altas concentrações de CO2 pode levar 
acidose e comprometer o sistema nervoso central. 
 
 
 
2. REDUÇÃO DO CONSUMO DE OXIGÊNIO: 
✓ Existem duas causas para a baixa de O2 nos 
alvéolos: 
1. Baixo conteúdo de O2 na atmosfera: Altitude. 
✓ Pressão atmosférica ao nível do mar: 
760mmHg 
✓ Pressão a 1609 metro do nível do mar: 
628mmHg 
 
2.Ventilação pulmonar inadequada: 
hipoventilação. 
✓ Caracterizada por uma redução do volume de 
ar que chega aos alvéolos: 
• Diminuição da complacência pulmonar 
• Aumento da resistência das vias aéreas 
Ar atmosférico
•PO2: 159 mmHg
•PCO2: 0,15mmHg
Ar nos alvéolos
•PO2: 104 mmHg
•PCO2: 40 mmHg
Ar nos capilares
•PO2: 40 mmHg
•PCO2: 45 mmHg
• Depressão do sistema nervoso central 
(intoxicação alcoólica e overdose por 
drogas). 
3. PROBLEMAS NA DIFUSÃO: 
✓ A transferência de oxigênio dos alvéolos para o 
sangue requer a difusão através da barreira criada 
pelos pneumócitos tipo I e pelo endotélio do 
capilar. 
Plasma sanguíneo → endotélio capilar → células 
alveolares. 
✓ A troca dos gases obedece as regras de difusão 
simples (+ concentrado para o - concentrado). 
✓ A troca de gases nos pulmões é rápida, por que o 
fluxo sanguíneo pelos capilares pulmonares é 
lento. 
 
 
✓ Mudanças patológicas afetam a troca gasosa: 
a) Redução na área da superfície alveolar: causa 
pelo enfisema pulmonar (tabagismo) em que os 
produtos químicos do tabaco ativam os 
macrófagos e esses destroem as fibras elásticas do 
pulmão e induzem a morte das células da parede 
dos alvéolos. 
 
 
b) Difusão pela barreira celular: mudanças 
patológicas como doenças fibróticas engrossam a 
parede do pulmão e dos alvéolos, tornando mais 
difícil as trocas gasosas. 
 
c) Distância de difusão: normalmente, a distância 
de difusão pulmonar é pequena uma vez que entre 
o endotélio e a célula alveolar existe pouco líquido. 
• Um edema pulmonar (excesso de 
líquido) aumenta a distancia entre o 
espaço alveolar e o sangue, 
dificultando a difusão dos gases. 
 
 
4. TRANSPORTE DE GASES NO SANGUE: 
✓ Os gases que entram nos capilares, primeiro se 
dissolvem no plasma, porém apenas uma pequena 
parcela se mantém dissolvido. A maior parte é 
transportado pelos eritrócitos, devido a proteína 
hemoglobina presente nela. 
 
✓ O conteúdo total de O2 no sangue = O2 dissolvido 
no plasma + O2 ligado a hemoglobina 
(oxihemoglobina) 
✓ A medida que a concentração de oxigênio 
aumenta, mais oxigênio se liga à hemoglobina. 
✓ O número total de sítios de ligação ao oxigênio 
depende do número de moléculas de hemoglobina 
nos eritrócitos. 
✓ Qualquer condição patológica que diminua a 
quantidade de hemoglobina nos eritrócitos afetará 
a capacidade de oxigênio no sangue. 
✓ Se todos os locais de ligação da hemoglobina 
estiverem ocupados por oxigênio, o sangue estará 
100% oxigenado, ou saturado com oxigênio. Se 
metade dos sítios de ligação disponíveis está 
transportando oxigênio, a hemoglobina está 50% 
saturada, e assim por diante. 
✓ Em outras palavras, à medida que o sangue passa 
pelos pulmões sob condições normais, a 
hemoglobina capta quase a quantidade máxima de 
oxigênio que ela pode transportar. 
 
5. SATURAÇÃO E OXÍMETRO: 
✓ Saturação de oxigênio: quanto de oxigênio tem em 
100ml de sangue. 
✓ Saturação de oxigênio normal: 95 a 100% 
✓ Abaixo de 90% é necessário verificar os sintomas 
clínicos. 
✓ O oxímetro de pulso mede o nível de saturação de 
oxigênio em uma artéria (abreviação O2sat ou 
SaO2). 
✓ Pode ser medido pela superfície da pele (lóbulo da 
orelha ou um dedo). 
✓ Caso a pessoa tenha uma doença pulmonar, seu 
nível de oxigênio poder vir menor que o normal. 
✓ O oxímetro não mensura seu nível de CO2. 
 
6. TRANSPORTE DO DIÓXIDO DE CARBONO: 
1. O CO2 difunde-se das células para os capilares. 
2. 7% se dissolve no plasma 
3. O restante se liga a hemoglobina 
(carbaminoemoglobina). 
5. O CO2 chega ao plasma novamente por troca com o 
Cloro. 
6. Nos pulmões, o CO2 dissolvido difunde-se do plasma 
para os pulmões. 
 
 
 
7. ALTITUDE 
✓ Quando estamos nas montanhas, sentimos os 
efeitos da altitude. 
✓ A hemoglobina (proteína) transporta o oxigênio 
para todas as células do corpo através da corrente 
sanguínea, possui uma quantidade adequada ao 
nosso sistema, devido a quantidade de oxigênio 
que inalamos no nosso habitat natural. Porém na 
medida que subimos de altitude, a quantidade de 
oxigênio disponível diminui, e isso ocorre devido à 
variação da pressão atmosférica. 
 
✓ Com a diminuição da pressão atmosférica, o ar vai 
se tornando rarefeito, menos denso, e o número 
de moléculas de O2 disponíveis por metro cúbico 
diminui. Ou seja, não é que exista menos oxigênio 
no ar, mas sim menos ar no ambiente. 
Consequentemente, menos oxigênio disponível 
para ser respirado. 
✓ Com menos oxigênio entrando nos pulmões, a 
hemoglobina presente no sangue não consegue 
transportar a quantidade necessária de oxigênio 
para manter o equilíbrio das funções fisiológicas do 
corpo. 
✓ Na privação de oxigênio, o corpo humano entra em 
um estado conhecido como hipóxia. É 
imprescindível uma adaptação a esse novo 
ambiente para sobreviver, 
 
✓ Nos primeiros dias em altitude, os rins, órgãos 
extremamente sensíveis à química do sangue, 
reagem secretando um hormônio conhecido como 
EPO (Eritropoietina), que aumenta a produção de 
glóbulos vermelhos na corrente sanguínea 
✓ O aumento de hemácias torna o sangue mais 
espesso, viscoso, e isso prejudica a irrigação das 
extremidades e tecidos muito capilarizados, 
facilitando o congelamento dessas partes.” 
 
✓ Quando o corpo não consegue se adaptar à 
altitude, seja por subir muito rápido, ou por outros 
fatores, inclusive genéticos, mas permanece 
exposto à altitude por um período muito 
prolongado, existe o risco da pessoa entrar em um 
estado conhecido como “síndrome de altitude”, ou 
“mal da montanha”, que nos casos mais extremos 
pode se agravar e levar a um edema pulmonar 
e/ou edema cerebral. 
✓ EXPLICAÇÃO: se a pessoa ficar exposta por muito 
tempo ao frio de grandes altitudes, os vasos 
sanguíneos sofrem constrição, produzindo um 
líquido (água) e esse líquido chega aos pulmões 
(alvéolos) causando o edema pulmonar. 
 
8. REGULAÇÃO DA VENTILAÇÃO: 
O centro de controle respiratório é o bulbo (pertence 
ao SNC). 
Os neurônios do bulbo controlam músculos inspiratório 
e expiratórios. 
A ventilação está sujeita a modulação por vários 
reflexos associados a quimiorreceptores e por centros 
encefálicos superiores. 
a) Neurônios do bulbo:No bulbo possua uma área chamada de núcleo do trato 
solitário → que contém o grupo respiratório dorsal 
(GRD) de neurônios que controlam os músculos 
inspiratórios. 
Nervos frênicos → diafragma 
Nervos intercostais → músculos intercostais 
Outro grupo, o Grupo respiratório ventral (GRV) contém 
neurônios que controlam o ritmo respiratório. 
Fibras nervosas do GRV inervam músculos da laringe e 
faringe para manter as vias aéreas superiores abertas. 
Ao final da inspiração, os neurônios inspiratórios param 
de disparar, e os músculos inspiratórios relaxam. 
Durante os próximos segundos, ocorre expiração 
passiva devido à retração elástica dos músculos 
inspiratórios 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=FTrV-iqLEDU 
 
https://www.youtube.com/watch?v=FTrV-iqLEDU

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