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DADOS VITAIS DADOS VITAIS Temperatura Corporal Frequência Respiratória Frequência Cardíaca Pressão Arterial Dor Centro Universitário UNA Processo de Cuidar em Saúde da Criança e Adolescente Profa. MSc. Paula Adriana Freitas E rika Coelho A temperatura corporal é a medida do conteúdo de calor no corpo. No lactente é menos constante do que em adultos. Cuidado com atividade física e choro Pediatria há falta de consenso sobre a normotermia para cada criança Tipos de termômetros mércúrio digital infravermelho MINISTERIO DA SAÚDE, 2012 Hipotermia Temperatura menor que 36ºc Febre 37,5ºC Temperatura Normal 36,4ºc a 37,5ºc Temperatura Corporal Temperatura Corporal Métodos Mais Usados em Pediatria Axilar- Menos sensível que as demais medidas, porém mais acessível. Alterada quando acima 37,3 c Timpânica- pode não refletir com precisão a temperatura, deve ser usada cautelosamente. Alterada quando acima 38,0 c Retal- Padrão ouro e está contra indicado em menores de 1 mês. Alterada quando acima 38,0 c Oral- Indica mudanças rápidas na temperatura central. Alterada quando acima 37,6 c TIPOS DE TERMÔMETROS 4 Mercúrio de vidro Digital Membrana timpânica NÃO CAUSA CANCER! 5 Raio infravermelho na testa Frequência Cardíaca Medida através do pulso que é a expansão e a retração de uma artéria, produzida pela onda de sangue, forçada através da artéria pela contração cardíaca. Frequência: número de batimentos por minuto (contar em 1 minuto) OBS: a frequência varia de acordo com sexo, esforço, biotipo, emoções, choro, sono. Ritmo: rítmicos, arrítmicos Força da batida: cheio (forte) e filiforme (fraco) Métodos verificação do pulso: palpação ausculta (pulso apical) Frequência Cardíaca Palpação Artéria carótida; femoral; apical; radial (mais de 2 anos); braquial; poplítea; pediosa ou dorsal do pé; tibial posterior. O pulso braquial (palpação) e apical (ausculta) são os melhores para avaliar a pulsação de um bebê ou de uma criança pequena (POTTER, 2013). Pulso Ausculta Pulso apical: utilizado frequentemente com lactentes, onde normalmente é difícil a verificação de pulso por palpação. O estetoscópio deve ser colocado à esquerda da linha hemiclavicular esquerda no quarto ou quinto espaço intercostal e a frequência verificada durante 60 segundos. Obs: Verificar aparelho frio, para que a criança não se assuste estimulando o choro e alternando os dados. Locais Para Aferição de Pulso Frequência Cardíaca Ausculta Pulso apical: utilizado frequentemente com lactentes, onde normalmente é difícil a verificação de pulso por palpação. O estetoscópio deve ser colocado à esquerda da linha hemiclavicular esquerda no quarto ou quinto espaço intercostal e a frequência verificada durante 60 segundos. Obs: Verificar aparelho frio, para que a criança não se assuste estimulando o choro e alternando os dados. Em crianças graves, palpar pulsos centrais! Pulsos periféricos ficam finos, fracos, difíceis de palpar. Frequência Cardíaca Frequência Respiratória Frequência respiratória: Inspeção do tórax e abdome ou ausculta pulmonar. Criança geralmente apresentam respiração periódica e, por isso, não se pode aferir a FR em tempo menor que 1 minuto OBS: Importante avaliar a oximetria de pulso (saturação de oxigênio): quanto oxigênio o sangue está transportando. Cianose clínica geralmente é percebida quando a saturação periférica é menor que 85%. Criança que apresentam saturação entre 85 e 95% geralmente não manifestam cianose, mas apresentam hipoxemia Frequência Respiratória Frequência Respiratória Pressão Arterial Pressão Arterial Para medida de pressão arterial em lactentes e crianças deve-se ter muita atenção: Tamanho do membro e braçadeira Pressão excessiva na fossa cubital Ansiedade, choro, barulho Relação com idade, altura, peso e massa corporal. Falha na técnica A pressão arterial varia com a idade da criança e está estreitamente relacionada com a altura e o peso. Aumentos importantes ocorrem durante a adolescência Um manguito pequeno demais resulta em leituras falsamente altas, enquanto um manguito que é grande demais registra pressão ligeiramente diminuída. Pressão Arterial Pressão Arterial Pressão Arterial IDADE MÉDIA PRESSÃO ARTERIAL até 3 anos 80 X 50 mmHg 4 a 5 anos 85 X 55 mmHg 6 a 8 anos 90 X 60 mmHg 9 a 10 anos 100 X 60 mmHg ´Média de Pressão Arterial Há consenso na literatura, de que a pressão arterial deve ser aferida a partir dos 3 anos de idade nas consultas de rotina anual. De acordo com protocolo do Ministério da Saúde sugere-se que se faça uma medida aos 3 anos e outra no início da idade escolar (6 anos) Pressão Arterial Pressão Arterial Pressão Arterial Pressão Arterial A pressão diferencial do membro inferior é de 10 mmHg a mais que o membro superior Pressão Arterial 1. Manômetro 2. Pêra a. Pré-cordial G para ECG b.Pré-cordial P para ECG 03- Válvula 04- Manguitos (tamanho) a. Recém nascido b. Infantil c. Adolescente d. Adulto e. Obeso 05- Braçadeiras disponíveis em brim e nylon nos tamanhos: a. Recém nascido b. Infantil c. Adolescente d. Adulto e. Obeso 06- Braçadeiras de nylon coloridas Dor o 5° Sinal Vital Experiência sensorial e emocional desagradável; A dor é sempre subjetiva. Leva a alterações nos padrões de sono, apetite; irritabilidade; alterações de energia; diminuição da capacidade de concentração, além de dificuldades em atividades familiares. Direito da Criança e Adolescente hospitalizado “Direito de não sentir dor quando existem meios de evitá-la” Resolução nº 41 de 13 de outubro de 1995, relativa aos Direitos da Criança e do Adolescente hospitalizados. Porque Dor como 5° Sinal Vital ? “Direito de não sentir dor quando existem meios de evitá-la” Resolução nº 41 de 13 de outubro de 1995, relativa aos Direitos da Criança e do Adolescente hospitalizados. Os sinais vitais são mensurados sistematicamente; Os valores dos sinais vitais são anotados no prontuário; Quando os sinais vitais estão alterados a equipe médica é informada; Quando os sinais vitais estão alterados eles são tratados; Dor o 5° Sinal Vital “Direito de não sentir dor quando existem meios de evitá-la” Resolução nº 41 de 13 de outubro de 1995, relativa aos Direitos da Criança e do Adolescente hospitalizados. O controle da dor é responsabilidade e compromisso do profissional de saúde Há relatos na literatura especializada de que a dor é subtratada. A avaliação da dor na criança é realizada através de escalas -Facilita o planejamento da assistência e a tomada de decisões; -Otimiza o acompanhamento da eficácia do tratamento; -Torna o atendimento mais humanizado e atento às necessidades do paciente. Dor o 5° Sinal Vital “Direito de não sentir dor quando existem meios de evitá-la” Resolução nº 41 de 13 de outubro de 1995, relativa aos Direitos da Criança e do Adolescente hospitalizados. Dor o 5° Sinal Vital “Direito de não sentir dor quando existem meios de evitá-la” Resolução nº 41 de 13 de outubro de 1995, relativa aos Direitos da Criança e do Adolescente hospitalizados. A intensidade da dor pode ser avaliada por meio de uma escala visual analógica (EVA): • Varia da ausência de dor à pior dor possível; • Determinar a localização da dor pode auxiliar na determinação de sua etiologia. (https://neuroup.com.br/tres-ferramentas-para-mensurar-dor-muscular-de- seus-pacientes/) Obrigado pela atenção !!!!!! INDICAÇÃO DE LIVRO PARA ESTUDO – Livro Semiologia da Criança e do Adolescente disponível na minha bibliotecaLink: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786557830666/pageid/1 57 Capítulo 18 _ Sinais Vitais FERREIRA, MARTINS, Maria Aparecida; VIANA, Maria Regina de Almeida; VASCONCELLOS, Marcos Carvalho D. Semiologia da criança e do adolescente. MedBook Editora, 2010. [Minha Biblioteca].