2017 03 28_Gerenciamento dos Resultados Contábeis

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Gerenciamento dos
Resultados Contábeis
Contabilidade Gerencial
Patrícia P. Castro
ctcastro@globo.com
• O Custeio Variável utiliza o conceito de Margem de Contribuição
unitária (MCun) que é o valor que cada unidade traz à empresa de sobra
entre sua receita e o custo que de fato provocou (custos variáveis/diretos),
as despesas variáveis também podem entrar nesse cálculo.
MC unitária = Preço de venda unitário 
(-) custos e despesas variáveis unitário
Ponto de Equilíbrio
• Ponto de equilíbrio nada mais é do que o valor que a empresa precisa
vender para cobrir o custo das mercadorias vendidas, as despesas variáveis
e as despesas fixas. No Ponto de Equilíbrio, a empresa não terá lucro nem
prejuízo.
• Atualmente na busca da competitividade é fundamental que as empresas
conheçam o seu Ponto de Equilíbrio, para tanto, precisam desenvolver essa
ferramenta gerencial.
Ponto de Equilíbrio Contábil
• A empresa obterá seu ponto de equilíbrio contábil quando suas receitas
totais forem iguais aos seus custos e despesas totais (fixos e variáveis).
Ponto de Equilíbrio = Custos + Despesas fixas
Contábil M.C.Unit
Ponto de equilíbrio Econômico
• Lucro desejado é o lucro mínimo desejado pela empresa
• PEE é o valor das receitas menos os custos e despesas totais mais o lucro
desejado.
PEE = Custos e Despesas Fixas + Lucro Desejado
MC unitária
Ponto de Equilíbrio Financeiro
• Despesas não-desembolsáveis: depreciação
• Despesas desembolsáveis não apuradas nos custos: parcela de um
financiamento para compra de material para produção
PEF = CDF - despesas não desembolsáveis +
despesas não contabilizadas nos custos
MC unitária
Gráfico do Ponto de Equilíbrio
Fonte: MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos, 2003. 9ª ed.
Alavancagem Operacional
• Vem medir qual será a proporção do risco relacionado com os gastos fixos
para as atividades operacionais da empresa.
• Analisando o ponto de equilíbrio: quanto maior for o volume de vendas
acima do ponto de equilíbrio, a empresa terá uma margem maior de
segurança em se conseguir pagar os custos fixos e consequentemente
ocorrerá em menor risco.
• Caso a empresa possua uma elevada alavancagem operacional, existirá um
risco maior devido aos gastos fixos, que não serão reduzidos pela queda do
volume de vendas.
• Maior alavancagem operacional, maior o risco e vice-versa.
• A alavancagem operacional é medida em vezes.
Alavancagem = % de acréscimo no lucro
Operacional % de acréscimo no volume de vendas
Alavancagem Operacional
Também pode ser dada pela equação:
(Preço de venda – Custo Variável) x Volume de vendas
(Preço de Venda – Custo Variável) x Volume de vendas – Custo Fixo
Margem de Segurança Operacional
• Corresponde à quantidade de produtos ou valor de receita em que se opera
acima do Ponto de Equilíbrio.
• Quanto maior for a MSO, maior a capacidade de geração de lucro e
também, maior segurança de que a empresa não incorrerá em prejuízos.
MSO = Volume de Unidades Vendidas 
(-) Quantidade no Ponto de Equilíbrio
Margem de Segurança Operacional
• A MSO coincide com lucro.
• Quanto maior a margem de segurança operacional, maior o lucro,
menor o risco (menor a alavancagem operacional) e vice-versa.
Lucro empresarial
• O lucro é o resultado da receita após a empresa haver pago todas
as despesas, tais como: despesas variáveis, despesas fixas e
Imposto de Renda (IR), Contribuição Social Sobre o Lucro (CSSL), e
ainda sobrar recursos para dar continuidade às atividades da
empresa e para a subsistência dos proprietários.
• Lucro da empresa, é a quantia máxima que a firma pode distribuir
como dividendos e ainda esperar estar tão bem no final do período
como ela estava no começo.
• Gestores dependem de uma Contabilidade moderna para apurar
quais os tipos de despesas eles têm.
• A Contabilidade passa de um fardo, de um custo, para as empresas,
para um aliado, servindo como ferramenta para tomadas de
decisões e análise mais detalhada sobre o impacto sofrido por
qualquer alteração, investimento em uma determinada área ou
produção.
Natureza do problema do preço
• A sobrevivência da empresa, no longo prazo, depende de sua habilidade em
obter preços para seu produtos que cubram todos os seus custos, estando
incluído um razoável índice de retorno.
• Para administrar preços de venda, sem dúvida é necessário conhecer o
custo do produto, porém essa informação por si só, embora necessária, não
é suficiente.
• A economia do país e do mundo têm um papel fundamental nessa
precificação, porque é preciso saber o grau de elasticidade da demanda, os
preços de produtos concorrentes, os preços de produtos substitutos, a
estratégia de marketing da empresa e tudo isso também depende do tipo de
mercado em que a empresa atua, etc.........
Resumo dos problemas de fixação do preço
• Fatores Internos 
– Objetivos da Empresa 
– Estratégia do Mix de Marketing 
– Os Custos 
– A organização 
• Fatores Externos 
– O Mercado e a Demanda 
– Fixação de Preço em Diferentes Mercados 
– Percepção Sobre Preço e Valor 
– Relação Preço-Demanda 
– Custos x Preços dos Concorrentes 
• Os preços podem ser fixados, com base nos custos, com base no mercado
ou com base numa combinação de ambos.
• O importante é que os sistema de custos produza informações úteis e
consistentes com a filosofia da empresa, particularmente com sua política de
preços.
Não tem como uma empresa ser bem-
sucedida, se não tiver uma Contabilidade 
bem elaborada, com relatórios confiáveis e 
rápidos. E, também, do que adiantaria 
para a empresa ter uma Contabilidade 
ótima, voltada para a área de 
gerenciamento de resultado, se não tiver 
um administrador e um contador que 
saibam consultar, entender e avaliar as 
informações recebidas.
Exercício Ponto de Equilíbrio
• A empresa Toshimp, produtora de televisores, tem patrimônio líquido (PL)
de R$12.000.000 e produz um único modelo, de um único tamanho. Esse
produto é vendido, em média, por R$555 cada unidade, e nesse preço estão
incluídos impostos de 10%.
• O Custo de matéria-prima, material de embalagem, peças, partes e
componentes é de R$299,50 por unidade; os custos fixos atingem
R$1.600.000 por período; 20% desse valor correspondem à depreciação de
máquinas e equipamentos da fábrica; e as despesas fixas de administração
e vendas, R$400.000, também por período.
• A empresa possui dívida de R$600.000, de curto prazo, contraída junto a um
banco comercial, para financiar seu capital circulante, a vencer no período
objeto de análise.
• Pede-se para calcular:
Fonte: MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos, 2003. 9ª ed.
a) O ponto de equilíbrio contábil (PEC) em unidades físicas (q) e em valor
monetário ($) relativo à receita líquida;
b) O ponto de equilíbrio financeiro (PEF) em unidades físicas (q) e em valor
monetário ($) relativo à receita líquida;
c) O ponto de equilíbrio econômico (PEE) em unidades físicas (q), considerando
que o lucro mínimo desejado é de 10% do PL, já descontados o Imposto
de Renda sobre o lucro, que é de 20%.
Fonte: MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos, 2003. 9ª ed.
Gerenciamento dos Resultados Contábeis
A Empresa AWR apresenta a seguinte estrutura de 
preço, custos e despesas:
• Preço de Venda por unidade, líquido de tributos....................... $ 500
• Despesas Variáveis de venda: dez por cento do preço de venda 10%
• Custo Variável por unidade ........................................................ $ 200
• Custos Fixos por período .........................................................$400.000
• Despesas Fixas por período ....................................................$100.000
Fonte: MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos, 2003. 9ª ed.
PEDE-SE PARA CALCULAR:
a) o Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC), em
unidades físicas (q) ;
b) o Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC), em valor
monetário ($) relativo à receita líquida;
c) o Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE), em
unidades físicas (q), considerando-se que o lucro
desejadopelos acionistas é de 10% da receita
total;
Fonte: MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos, 2003. 9ª ed.
MC unitária = Preço de venda unitário 
(-) custos e despesas variáveis unitário
Ponto de Equilíbrio = Custos + Despesas fixas
Contábil M.C.Unit
PEE = Custos e Despesas Fixas + Lucro Desejado
MC unitária
Fonte: MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos, 2003. 9ª ed.
a) o Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC), em unidades físicas (q) ;
b) o Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC), em valor monetário ($) relativo à 
receita líquida; 
MC unitária = Preço de venda unitário 
(-) custos e despesas variáveis unitário
Fonte: MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos, 2003. 9ª ed.
Ponto de Equilíbrio = Custos + Despesas fixas
Contábil M.C.Unit
Fonte: MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos, 2003. 9ª ed.
PEE = Custos e Despesas Fixas + Lucro Desejado
MC unitária
c) o Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE), em unidades físicas (q), considerando-se que o lucro 
desejado pelos acionistas é de 10% da receita total; 
Fonte: MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos, 2003. 9ª ed.
Análises de Custos e Rentabilidade de Produtos
Considere os seguintes dados para a decisão de comprar ou fabricar.
Pede-se: qual deve se a decisão da empresa se:
a) Analisando a situação atual, compensa fabricar ou comprar?
b) Se houver um desconto de 20% no preço de compra, porém a inclusão
do frete no valor de $10 por produto, fabricar ou comprar?
c) E se a empresa conseguir um desconto de 15% nos matérias, porém,
conseguiu 20% desconto no preço de compra e uma boa negociação no
frete firmando o valor de $4,85 por produto, fabricar ou comprar?
• Suponhamos que o gerente de uma empresa seja
solicitado a decidir se deverá continuar a fabricar
determinado componente de seu produto, ou
adquirir de um fornecedor externo. Essa empresa
fabrica 1.000 unidades/mês do produto, e
apropria os custos diretos e indiretos à base de
hora-máquina (Horas trabalhadas por unidade 0,5
horas). A proposta do fornecedor é entregar o
componente a $ 1.710,00 a unidade.
a) Fretes de $ 2,00/un;
b) Manutenção de MOI para recebimento físico,
totalizando $ 100.000 mensais.
Com base nas informações anteriores, apure os
custos totais de produção para 1.000 unidades.
Quantidade 
de produção 
unidades
Custo 
unitário $
Custos 
totais $
Materiais 684
Mão de obra 
direta
478
Mão de obra 
indireta
825,00 x 0,5 
horas
Energia
420,00 x 0,5 
horas
Outros custos 
indiretos
270,00 x 0,5 
horas
Quantidade 
de produção 
unidades
Custo 
unitário $
Custos 
totais $
Materiais 1.000 684 684.000
Mão de obra 
direta
1.000 478 478.000
Mão de obra 
indireta
1.000
825,00 x 0,5 
horas
412.500
Energia 1.000
420,00 x 0,5 
horas
210.000
Outros custos 
indiretos
1.000
270,00 x 0,5 
horas
135.000
Monte o quadro Comparativo: Comprar x Fabricar
Fabricando 
a peça $
Comprando 
 a peça $
Matéria-prima
Valor das peças
Fretes
MOI
MOD
Energia/outros
Manutenção de MOI para 
recebimento físico
Total
Custos
Comprar x Fabricar?