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TCC 2

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BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
 NEIDIANA MARIA DA FONSECA SOUZA¹
 RESUMO
O presente trabalho tem como tema brincadeiras na educação infantil, o mesmo tem como objetivo analisar a importância das brincadeiras e as práticas lúdicas dentro da sala de aula, esse tema nos leva a uma reflexão sobre uma nova perspectiva de ensino. A pesquisa bibliográfica a qual falaremos sobre alguns benefícios das brincadeiras na educação infantil?
Acredita-se que muitos devem perguntar meu filho(A) vai pra escola para brincar? Isso ele já faz em casa. Mas ao decorrer do trabalho percebemos que a metodologia adotada para inserção das brincadeiras na educação infantil vão além de um passar de tempo. O lúdico permite novas maneiras de ensinar, brincando a criança cria sua identidade, as brincadeiras são essenciais para o desenvolvimento cognitivo, coordenação motora, saúde física, De acordo com Wallon (2007) o mesmo caracteriza as brincadeiras a partir de categorias e estágios as etapas são claramente definidas em uma lógica simples de entender que o brincar está relacionado através de estagio e categorias.
Palavras-chave: Brincadeiras, Educação infantil, Jogos, Lúdico.
RESUME
The present work has as theme games and games in the learning process: teaching in a playful way, a theme by which it leads to a reflection on a new teaching perspective. During the bibliographic theoretical research I raised the following question: what are the benefits of play in early childhood education?
It is believed that many should ask my son (A) to go to school to play? This he already does at home. But in the course of the work, we realized that the methodology adopted for inserting games in early childhood education goes beyond a period of time. The playful allows for new ways of teaching, playing the child creates his identity, play is essential for cognitive development, motor coordination, physical health, According to Wallon (2007) it characterizes play based on categories and stages the stages they are clearly defined in a simple logic of understanding that playing is related through stage and categories.
Keywords: Play, Early childhood education, Games, Playful.
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 Mini currículo do Autor- Neidiana Maria da Fonseca Souza, Professora da Rede Estadual de ensino do Estado de MG. Licenciada normal superior pela UNEC (Centro Universitário de Caratinga). E-mail: neidiana.souza@ufv.br.
 
1. INTRODUÇÃO 
O tema escolhido brincadeiras na educação infantil se deu pelo fato de entender a importância das brincadeiras na vida de uma criança, como ela pode se desenvolver através de atividades lúdicas.
Portanto esse trabalho tem como objetivo levar a uma reflexão sobre pontos importantes no processo de ensino-aprendizagem, demonstrando o quanto as brincadeiras lúdicas podem influenciar na educação infantil. As brincadeiras podem ser vista e trabalhadas como ferramentas pedagógicas as quais são importantes no desenvolvimento da capacidade das crianças. Entende-se que existe um grande desafio em adequar-se a novas práticas, é desafiador para o docente colocar nas mãos das crianças materiais concretos uma vez que as mesmas chegam nas escolas já conectados com um mundo totalmente voltado para a tecnologia, onde elas veem tudo pronto em uma tela, mudar esse cenário é contudo desafiador para o docente. 
Entende-se que a educação infantil é o alicerce para o desenvolvimento pedagógico, a educação infantil é o pilar para o desenvolvimento cognitivo da criança, é brincando que a mesma aprende as diferenças entre certo e errado, cores, tamanhos, proporções, divisões, dentre outros como coordenação motora e raciocínio logico. Portando os jogos e as brincadeiras vem ocupando cada vez mais um espaço dentro da educação infantil, são recursos os quais visam o desenvolvimento da intelectual e social. 
Portanto o presente trabalho nos leva a uma reflexão sobre a seguinte pergunta: qual a importância de trabalhar as brincadeiras na educação infantil? 
Alguns pais podem relatar que para brincar as crianças brincam em casa, ou que brincando crianças não aprendem, pois existe pessoas as quais estão literalmente ligado ao método antigo de ensino, veremos alguns relatos de grandes autores os quais decorrem sobre as brincadeiras no processo de desenvolvimento da criança. De acordo com Maluf (2009) nos diz que: “Acredito que através do brincar a criança prepara-se para aprender. Brincando ela aprende novos conceitos, adquire informações e tem um crescimento saudável”. (MALUF, 2009, p. 20-21). 
Ainda um pouquinho a frente o mesmo diz que: “Toda criança que brinca vive uma infância feliz. Além de tornar-se um adulto muito mais equilibrado física e emocionalmente, conseguirá superar com mais civilidade problemas que possam surgir no seu dia a dia […]”. (MALUF, 2009, p. 20-21). O brincar é um ato comum entre os seres humanos as brincadeiras devem começar bem cedo na vida das crianças de acordo com psicanalista Winnicott o mesmo diz que: "(...) é a brincadeira que é universal e que é própria da saúde; o brincar conduz aos relacionamentos grupais; o brincar pode ser uma comunicação na psicoterapia; e a psicanálise foi desenvolvida como forma altamente especializada do brincar, a serviço da comunicação consigo mesmo e com os outros." 
Ainda sobre as brincadeiras O Referencial Curricular Nacional da educação infantil assegura que: “Para brincar é preciso que as crianças tenham certa independência para escolher seus companheiros e os papéis que irão assumir (…), cujos desenvolvimentos dependem unicamente da vontade de quem brinca” (BRASIL, 1998, vol. 1, p. 28).
Para Vygostsky (1984) o mesmo afirma que: “Pela repetição daquilo que já conhecem, utilizam a ativação da memória, atualizam seus conhecimentos prévios ampliando-os e transformando-os por meio da criação de uma situação imaginária”. (Vygotsky, 1984, p. 97). Entende-se que através dos jogos e brincadeiras podemos interagir mais com as crianças, conhecer suas habilidades flexibilizando o aprender pedagógico com as novas ferramentas educacionais.
O presente trabalho foi realizado com base teóricas por levantamento de dados embasados em pesquisas já existentes
2. BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
As brincadeiras estão presentes na vida do ser humano mesmo antes de nascer, o bebe com 17 semanas ele segura fortemente o cordão umbilical, esse é portanto seu primeiro brinquedo, as mães brincam com seu filho antes do nascimento.
De acordo com Machado (2003) diz, “a mãe também brinca com seu bebê mesmo antes de ele nascer, pois fica imaginando como será ser mãe, e associa as lembranças de quando brincava com sua boneca. Assim, quando o bebê nasce, já há uma relação criada da mãe para com o bebê e do bebê para com a mãe, pois esse já reconhece sua voz. No princípio, a relação acontece como se o bebê fosse o brinquedo de sua mãe e ao interagir com ele diariamente, a criança vai aprendendo a linguagem do brincar e se apropriando dela” o ato de brincar nos torna mais alegres, através das brincadeiras criam-se vínculos de amizades, vinculo de aprendizagem, muitos se diziam que brincar era apenas um passar de tempo, mas como o tempo passa veremos que as brincadeiras ganharam vidas nas salas de aulas e que as mesmas são ferramentas que auxiliam no ensino aprendizagem os quais transformam o dia a dia do docente e dos discentes. O brincar é algo natural na vida das crianças é algo prazeroso que elas não se cansam. As brincadeiras são universais em qualquer lugar do mundo encontraremos crianças brincando, logico que são culturas diferentes, mas as brincadeiras não deixam de existir, hoje temos uma certa limitação no brincar, o mundo mudou muito as áreas geográficas, meios urbanos e rurais vem sofrendo com algumas mudanças, por exemplo a tecnologia com o a vida corrida dos pais crianças estão cada vez mais presas em uma tela, e deixando de lado as brincadeiras muitas das vezes por falta de tempo dos pais. 
Veremos que as brincadeiras
são importantes que elas surgiram A.C que elas são naturais dos seres humanos. “Achados arqueológicos do século IV a.C., na Grécia, descobriram bonecos em túmulos de crianças. Há referências a brincadeiras e jogos em obras tão diferentes como a Odisséia de Ulisses e o quadro jogos infantis de Pieter Brughel, pintor do século XVI. Nessa tela, de 1560, são apresentadas cerca de 84 brincadeiras que ainda hoje estão presentes em diversas sociedades”. 
De acordo com Wajskop (2007), “a brincadeira, desde a antiguidade, era utilizada como um instrumento para o ensino, contudo, somente depois que se rompeu o pensamento românico passou-se a valorizar a importância do brincar, pois antes, a sociedade via a brincadeira como uma negação ao trabalho e como sinônimo de irreverência e até desinteresse pelo que é sério. Mas mesmo com o passar do tempo o termo brincar ainda não está tão definido, pois ele varia de acordo com cada contexto, os termos brincar, jogar e atividade lúdica serão usados como sinônimos”. Por meio das brincadeiras as crianças constroem seus próprios pensamentos, elas libertam seu entusiasmo, suas emoções e contudo elas conseguem demostrar suas habilidades através das brincadeiras. 
De acordo com Piaget (1973, p. 160) 
O jogo é, portanto, sob suas duas formas essenciais de exercício sensório-motor e de simbolismo, uma assimilação da real à atividade própria, fornecendo a esta seu alimento necessário e transformando o real em função das necessidades múltiplas do eu. Por isso, os métodos ativos de educação das crianças exigem todos que se forneça às crianças um material conveniente a fim de que jogando elas cheguem a assimilar às realidades intelectuais que, sem isso, permanecem exteriores a inteligência infantil.
Segundo o autor através das brincadeiras as crianças podem transformar a realidade, ele mostra que os jogos tem sua essencialidade para o aprender das crianças. Kishimoto (1996, p. 24), afirma: “brincadeira é a ação que a criança desempenha ao concretizar as regras do jogo, ao mergulhar na ação lúdica.”
Nas brincadeiras, as crianças transformam os conhecimentos que já possuíam anteriormente em conceitos gerais com os quais brinca. Por exemplo, para assumir um determinado papel numa brincadeira, a criança deve conhecer alguma de suas características. Seus conhecimentos provêm da imitação de alguém ou de algo conhecido, de uma experiência vivida na família ou em outros ambientes, do relato de um colega ou de um adulto, de cenas assistidas na televisão, no cinema ou narradas em livros etc. A fonte de seus conhecimentos é múltipla, mas estes encontram-se, ainda, fragmentados (BRASIL, 1998, p.27).
Com as brincadeiras as crianças aprendem a respeitar regras, elas aprendem o limite, elas desenvolvem seu lado sensorial, emocional.
Através dos jogos e brincadeiras, a criança molda sua personalidade, autonomia, criatividade, locomoção e tantas outras áreas. O importante é que as crianças se sintam livres para criar, reformar e construir tendo um pleno contato com a natureza, em que o mesmo aprenderá brincando, construindo sempre um respeito para com suas limitações e para com o ciclo natural da vida. (LACERDA, p.15)
 
O ato de brincar na sala de aula deve ser um trabalho continuo, o professor deve preparar as brincadeiras de acordo com o conteúdo, aplicando de forma lúdica, oferendo brincadeiras e ensino com qualidade.
Vale ressaltar que a escola precisa atingir seus objetivos de desenvolver ações voltadas para suprir as reais necessidades das crianças que envolva o cuidar, o brincar e o educar, pois a criança aprende brincando e interagindo com o adulto. Esse tripé da educação é essencial para o desenvolvimento da aprendizagem, uma vez que através da interação com outras crianças e a mediação do educador a criança se sinta protegida e adaptada ao ambiente. (LACERDA, p.15)
TELES, 1999, apud GRÜBEL e BEZ, 2006
Brincar se coloca num patamar importantíssimo para a felicidade e realização da criança, no presente e no futuro. Brincando, ela explora o mundo e constrói e seu saber, aprende a respeitar o outro, desenvolve o sentimento de grupo, ativa a imaginação e se auto realiza. (TELES, 1999, apud GRÜBEL e BEZ, 2006, p.7)
De acordo com Savi e Ulbricht (2008), “Os jogos educacionais aparecem nas instituições de ensino como um recurso didático contendo características que podem trazer benefícios para as práticas de ensino e de aprendizagem” 
Mas para serem utilizados com fins educacionais, os jogos precisam ter objetivos de aprendizagem bem definidos e ensinar conteúdo das disciplinas aos usuários, ou então, promover o desenvolvimento de estratégias ou habilidades importantes para ampliar a capacidade cognitiva e intelectual dos alunos. (SAVI e ULBRICHT, 2008, p.2)
 
3. O LUDICO NA SALA DE AULA
Trabalhar a ludicidade na sala de aula é importante para o ensino aprendizagem para que o trabalho seja satisfatório é necessário uma parceria que sempre dá certo essa parceria chama se escola x família, é fundamental que a família seja informada sobre as atividades realizadas de forma diferenciadas na sala de aula que o lúdico traz benefícios significativos para a criança. 
 
Uma abordagem teórica considera uma criança como um organismo que cresce quase como uma planta, com a implicação de quem contem, em si, a semente do adulto. Nesse caso, a tarefa dos pais e professores consiste apenas em fornecer o meio adequado para que essa semente possa florescer. (LUCENA; 2005, p. 7)
Informar a família sobre a importância da ludicidade é essencial, pois o lúdico contribui para a saúde física e mental do ser humano.
O trabalho com jogos e brincadeiras e com linguagens artísticas pode ser um caminho para construção do conhecimento da criança na pré – escolar. É preciso resgatar os jogos simbólicos, os jogos regrados, as atividades de recreação e etc. Tanto com suas manifestações verbais como não verbais, para que a linguagem verbal e socializada possa se transformar em um verdadeiro instrumento do pensamento. (LUCENA; 2005, p. 10)
As brincadeiras fazem parte da infância, e existem razoes suficientes para acreditar que as brincadeiras ajudam no desenvolvimento das crianças, portanto as escolas devem aderir as brincadeiras e jogos como uma conexão entre o ensinar e ao aprender. 
Para o autor os jogos com regras, são instituições sociais, medida em que são transmitidos de geração a geração e suas características são independentes da vontade do indivíduos que participam deles. Alguns são transmitidos com a participação dos adultos, outros permanecem especificamente infantis. (LUCENA; 2005, p. 31)
As atividades devem ser elaboradas de acordo com a necessidade e realidade de cada aluno, os professores devem conhecer seus alunos e suas respectivas famílias para que seja adaptada de acordo com cada um. 
As atividades de ensino devem ser organizadas com intuito de estabelecer um desafio e um convite ao raciocínio. Para isso, elas devem ser ancoradas no conceito já conhecidos pelas crianças, porem devem ter um nível que exija a reorganização do aprendido e a apropriação de conceitos novos. (LUCENA; 2005, p. 18)
Segundo Almeida (1987), “a formação de professores para uma plena introdução do lúdico na escola é uma tarefa das mais difícil, pois o verdadeiro sentido da educação lúdica estará garantindo se o educador estiver realmente preparado para realizá-lo”.
Todos nós sabemos que os alunos de hoje estão na situação de só acreditar nos professores que ainda sabem participar, sabem transforma suas aulas em trabalho-jogo (seriedade e prazer), sabem manter um relacionamento de irmãos mais velhos. Sabemos também que quando os alunos gostam do professor, acabam gostando daquilo que ele ensina e se esforçam cada vez mais para aprender e não decepcionar. Quando uma criança sente que é amada, respeitada pelo professor e pela escola, sua permanência na escola se fortalece, e só uma coisa muito forte a faz abandonar a escola (ALMEIDA, 1987, p. 42, 43).
Segundo Gomes (2004, p.47), a ludicidade é a linguagem humana,
que possibilita a “expressão do sujeito criador que se torna capaz de dar significado à sua existência, resinificar e transformar o mundo”. E mais adiante Gomes (2004) conclui que: “Dessa forma, a ludicidade é uma possibilidade e uma capacidade de se brincar com a realidade, resinificando o mundo” (GOMES, 2004, p. 145).
Falando de ludicidade é importante destacar que (GOMES, 2004, p. 146) fala que o lúdico representa uma oportunidade de [...]
Como expressão de significados que tem o brincar como referência, o lúdico representa uma oportunidade de (re) organizar a vivência e (re) elaborar valores, os quais se comprometem com determinado projeto de sociedade. Pode contribuir, por um lado, com a alienação das pessoas: reforçando estereótipos, instigando discriminações, incitando a evasão da realidade, estimulando a passividade, o conformismo e o consumismo; por outro, o lúdico pode colaborar com a emancipação dos sujeitos, por meio do diálogo, da reflexão crítica, da construção coletiva e da contestação e resistência à ordem social injusta e excludente que impera em nossa realidade. (GOMES, 2004, p. 146)
Segundo Almeida (1995) a educação lúdica “[…] é uma ação inerente na criança e aparece sempre como uma forma transacional em direção a algum conhecimento, que se redefine na elaboração constante do pensamento […]” (ALMEIDA, 1995, p. 11).
A autora afirma ainda que:
A educação lúdica contribui na formação da criança, possibilitando um crescimento sadio, um enriquecimento permanente, integrando-se ao mais alto espírito democrático enquanto investe em uma produção séria do conhecimento. A sua prática exige a participação franca, criativa, livre, critica, promovendo a interação social e tendo em vista o forte compromisso da transformação e modificação do meio (ALMEIDA, 1995, p. 41).
Entende-se que cabe ao professor adaptar, reorganizar para que as brincadeiras passam ser uma forma prazerosa de aprendizagem. Almeida (1995) afirmar que “a ludicidade nos permite trabalhar de várias formas para todos estarem interagindo em forma de igualdade e sabendo que cada qual tem sua habilidade e seu limite”. (Almeida, 1995, p. 41).
De acordo com Carvalho (1992) “o brincar se torna importante no desenvolvimento da criança de maneira que as brincadeiras e jogos que vão surgindo gradativamente na vida da criança desde os mais simples até os de regras” (Carvalho, 1992, p.14)
De acordo com o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (BRASIL,1998, p. 22) 
Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. O fato de a criança, desde muito cedo, poder se comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde representar determinado papel na brincadeira faz com que ela desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da interação e da utilização e experimentação de regras e papéis sociais.
Ainda de acordo com O Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 22),
 Mostra que Nas brincadeiras, as crianças transformam os conhecimentos que já possuíam anteriormente em conceitos gerais com os quais brinca. Por exemplo, para assumir um determinado papel numa brincadeira, a criança deve conhecer alguma de suas características. Seus conhecimentos provêm da imitação de alguém ou de algo conhecido, de uma experiência vivida na família ou em outros ambientes, do relato de um colega ou de um adulto, de cenas assistidas na televisão, no cinema ou narradas em livros etc. [...] É no ato de 12 brincar que a criança estabelece os diferentes vínculos entre as características do papel assumido, suas competências e as relações que possuem com outros papéis, tomando consciência disto e generalizando para outras situações.
4. CONCLUSÃO 
Durante a pesquisa percorremos a vários autores que relatam a importância das brincadeira e jogos em sala de aula conclui se que o diferencial na educação principalmente no requisito de educação infantil que os jogos as brincadeiras e as atividades lúdicas podem ajudar significativamente para o desenvolvimento da crianças e vários aspectos. De acordo com Antunes (2004, p. 35) 
As atividades lúdicas têm um papel fundamental na construção do psiquismo da criança, é no ato de brincar que a criança utilizando elementos da fantasia e realidade e começa a distinguir o real do imaginário. É através da ludicidade que ela não desenvolve somente a imaginação, mas também fundamenta afetos, elabora conflitos e ansiedade, explora habilidades e à medida que explora múltiplos papeis fecunda competências cognitivas e interativas.
No decorrer do trabalho foi se observando a importância dos jogos das brincadeiras e forma geral como o lúdico é importante para o ensino aprendizagem das crianças, acredita-se que esse processo de ludicidade crescera ainda mais no âmbito escolar que o conhecimento adquirido por meios dessa pesquisa contribuirá significativamente para o desenvolvimento e crescimento em sala de aula, contudo percebe se que uma criança que brinca, cria, constrói é uma criança mais alegre e consequentemente no futuro elas serão bem sucedidas. De acordo com o PCN: (Jean Piaget 1896-1980).
“O jogo tornou-se objeto de interesse de psicólogos, educadores e pesquisadores como decorrência da sua importância para a criança e da ideia de que é uma prática que auxilia o desenvolvimento infantil, a construção ou potencialização de conhecimentos. A educação infantil, historicamente, configurou-se como o espaço natural do jogo e da brincadeira, o que favoreceu a ideia de que a aprendizagem de conteúdos matemáticos se dá prioritariamente por meio dessas atividades. A participação ativa da criança e a natureza lúdica e prazerosa inerentes a diferentes tipos de jogos. (Volume 03, pags. 210-211)
Contudo pode-se perceber por meio dessa pesquisa, a importância do lúdico, dos jogos e das brincadeiras na educação infantil e, como esses recursos devem ser utilizados pelos educadores em sala de aula.
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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE. OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas. http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2013/2013_unicentro_hist_pdp_salete_sonaglio_moraes.pdf. Visitado em: 06 DEZ 2020.

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