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Avaliação da Disciplina Temas e Teorias da Filosofia (MFS01)

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Avaliação da Disciplina
Disciplina: Temas e Teorias da Filosofia (MFS01)
1 Enquanto Marx, por exemplo, considerava o capitalismo burguês um estágio intermediário para uma forma social justa, em que as pessoas seriam livres, não servis ao trabalho alienado para o lucro do dono do capital, Comte pensou este modelo social:
	
	A) Como o estágio intermediário para a sociedade em que a acumulação de recursos financeiros tem sua origem e destinação na produção econômica..
	
	B) Como estágio definitivo para uma sociedade que busca pela noção tanto de trabalho quanto de alienação presentes nos meios de produção.
	
	C) Como o estágio inicial para a sociedade baseada no cooperativismo
	
	D) Como estágio definitivo para a sociedade
2 A cultura grega é, entre todas as conhecidas, a mais rica no que tange à variedade e multiplicidade de mitos. O panteão dos gregos (o conjunto de deuses e deusas) apresentado nos mitos era tão complexo que requeria especialistas no assunto: o poeta. Sua função era:
	
	A) Conhecer as diferentes divindades, saber para que deveriam ser invocadas, qual seu poder, seu desígnio e, com isso, orientar a conduta e as escolhas dos homens.
	
	B) Registrar, por escrito, as histórias da mitologia,  para que fossem tomando formas sempre mais lendárias à medida que fossem lidas pelos demais povos e assimilados em outras culturas.
	
	C) Estudar os mitos, percebendo neles uma importância estrutural e estruturante, tanto da linguagem quanto da psique humana.
	
	D) Zelar para que o apelo ao universo mágico, ao fantástico fosse sempre o fundamento dos novos mitos criados pela necessidade social da época.
3 Em relação aos mitos, religião e filosofia é possível afirmar:
1 – Religião, em uma de suas acepções, significa re-ligar. Tal sentido expressa a própria condição do homem, no sentido de uma retomada mais intrínseca com a Natureza.
2 – A filosofia, os mitos e a religião estão fundados no mesmo fato: a consciência humana.
3 – O mito é uma narrativa fantasiosa, simbólica, baseada em elementos sobrenaturais, que servia apenas às mentes primitivas e selvagens.
	
	A) Apenas a frase III está correta.
	
	B) Apenas a frase I está correta.
	
	C) As frases I e III estão corretas.
	
	D) As frases I e II estão corretas.
4 Por “sociedade de controle” Deleuze entende:
I – que os dispositivos de poder que ficam circunscritos aos espaços fechados dessas instituições passam a adquirir total fluidez, o que lhes permite atuar em todas as esferas sociais.
II – a nova ordem social, a mundialização do mercado, as novas maneiras de atuação do saber e do poder.
III – que a “maquinaria” anda e por isso eu não posso ficar parado; os modos e regimes de trabalho se movem constantemente, inserem novas tecnologias, exigem aperfeiçoamento e formação contínuos.
 
	
	A)  As alternativas II e III estão corretas.
	
	B) As alternativas I e II estão corretas.
	
	C) Apenas a alternativa I está correta.
	
	D) Todas as alternativas estão corretas.
5 A modernidade do século XIX e XX, da qual ainda não saímos, teve seu corte mais radical na filosofia de Nietzsche. Sobre a filosofia de Nietzsche:
1 – Nietzsche, a rigor, usava o método histórico-filológico de pesquisa; depois desenvolveu o método arqueológico, recorrendo frequentemente à perspectiva metafísica.
2 – O conhecimento não tem origem no homem, para Nietzsche; ele é uma invenção da criatividade do intelecto. Somos parte da vida, apenas mais um entre as espécies, mas nos comportamos como se o universo inteiro nos pertencesse.
3 – Com sua crítica contumaz, Nietzsche parece destroçar o homem, no sentido do modelo de homem configurado pelos humanismos do ocidente.
	
	A) Apenas a alternativa I está correta.
	
	B) As alternativas I e III estão corretas.
	
	C) As alternativas I e II estão corretas.
	
	D) As alternativas II e III estão corretas.
6 Comte e Marx pretendem esclarecer o homem acerca de sua verdade, marcadamente no território ético, social, político e econômico. Comte acredita ter descoberto a lei primeira sobre o desenvolvimento do homem, a chamada Lei dos três estágios, à qual todos os povos estão submetidos. Segundo essa Lei, todas as nossas concepções passam por três estágios teóricos diferentes. O terceiro deles é o estágio científico ou positivo. Nesse estágio:
	
	A) Conjugam-se o raciocínio e a observação direta dos fenômenos para explicá-los a partir de suas causas imediatas.
	
	B) Os fenômenos são vistos como produto da ação de seres ou forças sobrenaturais.
	
	C) A descrença nos deuses leva a crer em relações misteriosas entre as coisas.
	
	D) Os fenômenos são explicados a partir de essências.
7 Blaise Pascal (1623 a 1662) não refuta a importância do conhecimento científico do mundo, mas, em seu pensamento, o ponto central da reflexão filosófica é o homem. O homem, para Pascal, é um misto de grandeza e de miséria. Comparado com o infinito, com Deus, ele é nada. Nesse sentido, Pascal expôs com bastante realismo:
	
	A) Os métodos adequados para a verdade no conhecimento científico.
	
	B) A miséria e a grandeza humanas.
	
	C) A necessidade de uma vida moral social voltada à saúde e à beleza.
	
	D) A aposta da inexistência de Deus.
8 Em seu modo idealista de pensar, Hegel entendeu que o princípio de tudo é espiritual. A realidade para ele não é substância, conforme se pensa na metafísica tradicional, mas Sujeito, Pensamento, Espírito. Desse modo:
	
	A) O espírito todo é finito, objetivo. É ele quem lida com os objetos do mundo e vê o real, como reflexo da sua finitude. 
	
	B) O espírito é, ao mesmo tempo, dinâmico e infinito, de modo sempre ativo. Sua atividade nunca se conclui. Não é como uma tarefa que acaba quando termina. Ele é contínua superação.
	
	C) Tudo que se vê tem forma finita, quer dizer que se constituiu em uma data específica e desaparecerá em um tempo determinado. Assim, a morte do corpo é a expressão concreta da finitude do espírito.
	
	D) O espírito está em contínua mudança, mas o mundo real, com que ele se relaciona, é diretamente finito, imóvel. É esse o fundamento da sua teoria dos contrários.
9 Por espírito trágico, em Nietzsche, entende-se:
	
	A) Essa massa discursiva, enquanto unidade que circula entre os diversos discursos. Nesse sentido é como uma metafísica da ordem, que busca as semelhanças e similitudes transcendentes.
	
	B) O não servil, o que diz um NÃO à moral de servos instaurada pelo domínio da razão. É uma forma exposta de viver a condição do homem no mundo. As escolhas, no trágico, são entre valores diferentes e não entre valores bons e valores maus.
	
	C) As catástrofes naturais a que o homem está submetido.
	
	D) A constituição antropológica que transcende a materialidade da finitude e se projeta no espírito dos deuses mais elevados, que habitam acima dos deuses do Olimpo e de lá nos asseguram uma vida feliz
10 Um importante detalhe da metafísica de Descartes, se comparada às anteriores, é que ele eliminou uma das exigências que desde Platão se impunha à razão. A Razão, para Descartes:
	
	A) Está apta para conhecer a verdade, mas para tanto ela necessita de uma Luz externa (de algo superior) que a ilumine.
	
	B) Está fundamentada na Teoria da Iluminação Divina, e somente através dela é capaz de conhecer a verdade.
	
	C) Necessita de abertura para o transcendente que fundamente a sua ação.
	
	D) Tem luz própria, é capaz, sozinha, de conhecer a verdade, sem recorrer a nada que lhe seja externo.
11 Com Platão começa propriamente o que chamamos, no Ocidente, de Filosofia, sendo que ele fundou o modelo metafísico. A sua teoria do conhecimento também é metafísica e nesse sentido é possível afirmar que:
	
	A) O método metafísico do conhecimento utilizado por Platão é chamado de maiêutica, o que significa fazer vir à luz a sabedoria que as pessoas têm em seu interior. Para chegar-se à maiêutica deve-se passar pela ironia, ou seja, depurar-se dos saberes superficiais e aparentes da vida em sociedade.
	
	B) Os assuntos de que trata a metafísica são variados, indo desde a cosmologia,a medicina, as ciências da natureza, a metafísica, a lógica (Platão foi o criador dessa disciplina), ética, política, matemática, geometria etc.
	
	C) É preciso buscar a sabedoria; para tanto, reconhecer a própria ignorância é o primeiro passo. Perguntar, duvidar, questionar, é o segundo passo. A ocupação cotidiana com a sabedoria é o caminho para uma vida metafísica, isto é, uma vida bela, justa e feliz.
	
	D) Através dos órgãos sensoriais nós conhecemos o mundo físico que, para ele, é um mundo de sombras, no qual só podemos ter opiniões sobre a aparência das coisas. O conhecimento verdadeiro, a verdadeira ciência, é puramente intelectual, provém unicamente da alma, sem nenhuma colaboração do mundo empírico.
12 Na afirmação do cogito ergo sum Descartes não estava afirmando uma simples existência pessoal no mundo. Para Descartes o homem é um composto de duas substâncias. Uma das substâncias é o corpo, feito de matéria, possui extensão, pode ser visto, tocado, percebido por nossos órgãos sensoriais. A outra substância é:
	
	A)  A natureza humana
	
	B) A filosofia.
	
	C) O pensamento.
	
	D) A alma imortal.
 
13 A palavra FILOSOFIA está diretamente ligada à palavra SABEDORIA. Filosofia (do grego: Philo Sophos) pode ser compreendida pela definição contida no Eutidemo, de Platão, como “o uso da sabedoria pelo homem”. Porém, a palavra SABEDORIA é enigmática, no sentido de que:
	
	A) A questão da sabedoria na vida humana, tal qual um enigma, é sempre questão difícil de ser resolvida.
	
	B) Confunde-se facilmente com os termos informação e conhecimento, mas o seu nível de alcance diferencia-se desses primeiros por estar pautada nos componentes do fazer e do agir.
	
	C) A palavra sabedoria não pode ser de fato considerada enigmática, pois temos, no atual contexto social, facilmente disponíveis todas as informações que nos são necessárias.
	
	D) Informação, conhecimento e sabedoria podem ser compreendidos como palavras similares, haja vista a necessidade desses três elementos no cotidiano do homem.
	
	Questão não foi respondida
14 Fenomenologia de Husserl é, por si mesma, uma dupla batalha. De uma parte ela é um combate ao empobrecimento da noção de totalidade, presente no materialismo, com sua visão mecânica de um mundo desencantado, objetivado pela racionalidade que pretende dominar a natureza, sem lugar para os questionamentos fundamentais, sem lugar para o absolutamente Outro, ou seja, aquilo que é radicalmente diverso de nossas convicções, de nossos convencimentos. Qual o sentido da palavra “outro” nessa concepção?
	
	A) O Outro enquanto não abertura para o transcendente, próprio da condição do homem.
	
	B) Refere-se à sabedoria enquanto uma elaboração de si e do mundo, na convivência com o outro, os outros.
	
	C) Que o homem é também um ser com os outros. Assim, o homem é um ser com ele, com o mundo e com os outros.
	
	D) O outro designa o sentido do não sabido, daquilo que é impossível de ser reduzido à condição de objeto de nosso conhecimento.
15 O Epicurismo, fundado em Atenas por volta de 306 a. C., por Epicuro, e o Estoicismo, fundado também em Atenas na mesma época, por Zenão de Cítio, são duas filosofias que, por praticamente meio milênio, constituíram a base da vida dos homens, desde a decadência da Grécia como potência econômica e cultural, até a queda de Roma como poderio imperial e militar. Sobre essas duas escolas de filosofia é possível dizer:
1 – Estas duas escolas, a Epicurista e a Estoica, diferem significativamente das filosofias de Platão e Aristóteles, sendo que as filosofias de Epicuro e de Zenão são monistas: a realidade é uma só, um só fundamento para a totalidade.
2 – Epicuro e Zenão instalaram suas escolas em prédios, o que acabou sendo uma forma de segregação entre iniciados, dignos de entrar na escola, e os indignos de nela entrar, por serem, talvez, muito populares.
3 – O Epicurismo e o Estoicismo aliam uma visão cosmológica e uma visão antropológica com uma visão ética. A filosofia é, para os epicuristas e estoicos, uma maneira de exercitar a ética enquanto sabedora de vida.
	
	A) As frases I e II estão corretas.
	
	B) As frases I e III estão corretas.
	
	C) Apenas a frase III está correta.
	
	D) As frases II e III estão corretas.
16 Sobre o Iluminismo é possível afirmar:
1 – O Iluminismo não propunha uma sociedade sem autoridade ou governo, buscava apenas uma nova forma de constituí-la.
2 – Na ética e na política o Iluminismo provocou rupturas definitivas. Na sua concepção, o que vale é ser moderno, uma sensação de revolução permanente.
3 – Desfeita a relação do homem com a transcendência e a alteridade radical, o Iluminismo buscou um modelo de racionalidade mais objetivo, seja para a ciência, seja para a ética e a política.
	
	A) As frases I e II estão corretas.
	
	B) As frases I e III estão corretas.
	
	C) As frases II e III estão corretas.
	
	D) As frases I, II e III estão corretas.
17 Semelhante à moral, também a ética refere-se aos costumes do éthos, termo grego que designa, inicialmente, os hábitos considerados bons, virtuosos pelo grupo social. Sobre ética e moral:
	
	A) Não há unanimidade entre os estudiosos sobre a diferenciação entre ética e moral, e para alguns não faz muito sentido querer colocar uma mais acima, na investigação mais universal e a outra mais abaixo, aplicada aos casos mais singulares.
	
	B) Ética e moral têm significados filosóficos completamente distintos, sequer fazem referência ao mesmo conjunto de saberes.
	
	C) Ética e a moral, assim como a política, são ramos da filosofia, mas que no atual contexto passaram a ser campo de estudo das ciências sociais.
	
	D) Enquanto reflexão filosófica, a moral não tem relação com os estudo dos fundamentos da conduta humana, enquanto a ética está baseada nos estudos dos fundamentos universais dos valores.
18 A ambiguidade da Modernidade mostra-se no fato de:
	
	A) Ao mesmo tempo em que oferece a alegria aos vivos, empobrece os que morrem. 
	
	B) Possibilita esclarecer a mente no mesmo movimento em que abre o espírito para novas aventuras.
	
	C) Por um lado ela nos possibilita a crítica a todos os dogmas e verdades absolutas do passado, mas, por outro lado, ela cria novos regimes de verdade, científica e técnica, que acabam se impondo de modo tirânico.
	
	D) Ela coloca Deus à esquerda e o demônio à direita.
19 O Método da Crítica, conforme foi desenvolvido por Immanuel Kant, visa estudar:
	
	A) A influência da lua cheia no ciclo de maturação do pensamento.
	
	B) As condições de possibilidade para o conhecimento verdadeiro, indicando as fontes, a extensão ou domínio de aplicação e os limites de uso legítimo do conhecimento.
	
	C) A dupla possibilidade do ente humano, enquanto ser de relações e ser de afecções.
	
	D) A exterioridade do pensamento, tentando conhecer aquilo que se estende para além de nossa imaginação.
20 Sobre a teoria mecanicista, de Descartes:
1 – Consiste na crença de que todos os movimentos do universo, dos mais simples aos mais complexos, ocorrem por determinações da substância pensante e se repetem mecanicamente, sem alterações.
2 – É uma teoria que fundamenta o problema da moral, e através dela se estabelecem os critérios para prescrever como o homem deve agir.
3 – Assim como o relógio marca, com exatidão, as horas, através de seu complexo movimento mecânico, mas determinado por princípios e leis racionais, compreensíveis e explicáveis pela razão, também o universo segue o mesmo padrão de movimento. Disso resulta a concepção mecanicista do mundo.
	
	A) As frases I e III estão corretas.
	
	B) Nenhuma das frases acima está correta.
	
	C) As frases I e II estão corretas.
	
	D) As frases II e III estão corretas.
21 A maneira encontrada por Foucault para contornar ou fazer frente aos mecanismos sociais de subjugação, através da subjetivação de verdades alheias, a serviço da obediência e da exploração, foi pesquisar maneiras com que, historicamente, indivíduos ou grupos constituíram-se como sujeitos autônomos. Nesse contexto desenvolveuo conceito de:
	
	A) estética da existência.
	
	B) cuidado de si.
	
	C) biopolítica.
  
	
	D) subjetividade.

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