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Nova Síntese PMSUS (Abordagem Familiar)

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NOVA SÍNTESE
1. O que é e qual a importância do Genograma?
O genograma é o mapa da família. A partir da sua construção, a estrutura e a dinâmica familiar ficam evidentes de forma gráfica e, portanto, de fácil visualização.
O genograma baseia-se no modelo do heredograma, mostrando, graficamente, a estrutura e o padrão de repetição das relações familiares, as repetições de padrões de doenças, o relacionamento e os conflitos resultantes do adoecer (DITTERICH; GABARDO; MOYSES, 2009). 
O genograma permite identificar, de maneira mais rápida, a dinâmica familiar e suas possíveis implicações, com criação de vínculo entre o profissional e a família/indivíduo.
Referências:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_atencao_domiciliar_melhor_casa.pdf
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/nps/v26n58/n26a06.pdf
2. Como e quando é realizada a abordagem familiar no contexto de ESF?
 A Estratégia Saúde da Família (ESF) foi implantada para reorganizar o Sistema Único de Saúde, e nela cada equipe é levada a conhecer a realidade das famílias pelas quais é responsável.
A ESF tem como objetivo promover atenção centrada na família, no âmbito dos serviços de atenção primária à saúde. Isso acontece num território de abrangência, com uma população adstrita a uma equipe, na qual as famílias devem ser cadastradas, classificadas por riscos e ter acompanhamento através de ferramentas de abordagem familiar (MENDES, 2012).
A Abordagem Familiar é um dos princípios propostos por Starfield para a Atenção Primária à Saúde e remete ao conhecimento, pela equipe de saúde, dos membros da família e dos seus problemas de saúde. Ao compreender os padrões das famílias atendidas dá-se um passo importante para realização de intervenções condizentes com o contexto social em que estão inseridas. Nesse sentido, as ferramentas de abordagem familiar são úteis e assertivas no trabalho com famílias.
Dentre as ferramentas de abordagem familiar o Genograma, [...]O Ciclo de Vida Familiar [...]A ferramenta FIRO (Fundamental Interpersonal Relations Orientation) [...]A Conferência familiar [...] entre outros.
Referências:
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342011000500031
file:///C:/Users/SAVIO%20SOUZA/Downloads/953-Texto%20do%20artigo-7870-2-10-20160426.pdf
https://www.efdeportes.com/efd202/abordagem-familiar-na-estrategia-saude.htm
3. Descrever as informações que devem estar contidas em um genograma.
Em medicina Geral e Familiar, o genograma familiar é o mais importante método de estudo de uma família. Ao longo de pelo menos três gerações, o genograma coleta informação, usando regras e simbologia próprias, sobre a estrutura familiar, os dados demográficos, a história clínica e as relações entre os elementos da família. È uma ferramenta muito útil para o trabalho clínico diário.
Na configuração proposta, o genograma reúne informações sobre a doença da pessoa identificada, as doenças e os transtornos familiares, a rede de apoio psicossocial, os antecedentes genéticos, as causas da morte de pessoas da família, além dos aspectos psicossociais apresentados, que, com as informações colhidas na anamnese, enriquecem a análise a ser feita pelo profissional (MUNIZ; EISENSTEIN, 2009).
Referências:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_atencao_domiciliar_melhor_casa.pdf
https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/4425.pdf
4. O que é o Ecomapa e qual a sua importância?
Complementar ao genograma, o ecomapa consiste na representação gráfica dos contatos dos membros da família com os outros sistemas sociais, das relações entre a família e a comunidade. Ajuda a avaliar os apoios, os suportes disponíveis, sua utilização pela família, e pode apontar a presença de recursos, sendo o retrato de um determinado momento da vida dos membros da família, portanto, dinâmico.
Por ser um instrumento com importantes ganhos, tanto no aspecto relacional (de melhoria do vínculo) quanto na programação do trabalho, pode ser aplicado a todas as famílias, sendo ideal para aquelas com maiores dificuldades relacionais, tanto intrafamiliares quanto sociais, para o melhor estudo e compreensão do sistema a ser trabalhado.
São características do ecomapa: registrar membros da família e suas idades no centro do círculo; utilizar a mesma simbologia do genograma; registrar, em círculos externos, os contatos da família com membros da comunidade ou com pessoas e grupos significativos; e linhas que indicam o tipo de conexão.
Figura 6 – Símbolos utilizados no diagrama de vínculos
 __________ linhas contínuas: ligações fortes, relações sólidas
 -------------- linhas tracejadas: ligações frágeis, relações tênues
 ___//___ linhas com barras ou talhadas: aspectos estressantes, relações conflituosas setas: fluxo de energia e/ou recursos 
Ausência de linhas: ausência de conexão 
Fonte: (HORTA, 2008).
Referências:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_atencao_domiciliar_melhor_casa.pdf
5. Conceituar o ciclo vital e os tipos de estrutura familiar encontrado nas ESF?
Representa as várias etapas pelas quais as famílias passam e os desafios/tarefas a cumprir em cada uma delas, desde a sua constituição em uma geração até a morte dos indivíduos que a iniciaram (CERVENY, 1997).
 O Ciclo de vida familiar divide a história da família em estágios de desenvolvimento, onde se caracterizam papéis e tarefas específicas a cada um desses estágios. 
Os estágios podem ser agrupados da seguinte forma: estágio I - iniciando a vida a dois; estágio II - famílias com filhos pequenos; estágio III - famílias com crianças pré-escolares; estágio IV - famílias com crianças em idade escolar; estágio V - famílias com adolescentes; estágio VI - famílias como centro de partida; estágio VII - casais de meia idade; estágio VIII - famílias envelhecendo.
 O entendimento do ciclo vital permite visão panorâmica e focal simultaneamente. O estudo do ciclo vital permite que o profissional da AD perceba os entraves pelos quais a família está atravessando, seja por uma crise previsível ou não (CERVENY, 2009).
Na prática da AD, os profissionais deparam-se com variadas composições familiares. Além das ditas convencionais, há pelo menos mais nove (KASLOW, 2001): família nuclear de duas gerações, unidas pelo matrimônio e com seus filhos biológicos; famílias extensas, incluindo três ou quatro gerações; famílias adotivas temporárias; famílias adotivas birraciais ou multiculturais; casais que podem morar separadamente; famílias monoparentais, chefiadas por pai ou mãe; casais homossexuais com ou sem crianças; famílias resultantes de divórcios anteriores com ou sem filhos do casamento anterior (remarried/step families); e várias pessoas vivendo juntas, sem laços legais, mas com forte compromisso mútuo. Uma visão integral dos tipos familiares aponta variáveis que podem ocorrer quando trabalhamos com família: as diversas conjunturas podem criar variadas formas de conflito, tendo em mente que as preconcepções dos profissionais de Saúde não devem influenciar no tratamento do usuário.
Referências:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_atencao_domiciliar_melhor_casa.pdf
https://www.efdeportes.com/efd202/abordagem-familiar-na-estrategia-saude.htm

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