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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP
Ad1 de Relações Internacionais- Resenha sobre o texto: "O Estado da Arte das Intervenções Humanitárias".
Aluna: Endreluzes Aparecida Pecoraro de Souza Pinto
Matricula:17213110126 Polo: Três Rios
 O Estado da Arte das Intervenções Humanitárias
Introdução 
 Apesar do tema intervenções humanitárias ser bastante antigo só nos dias atuais veio ser abordados nos assuntos sistemas internacionais. Com a falta de uma perspectiva histórica dificulta uma abordagem mais ampla sobre o assunto, que nos proporcione o entendimento e clareza da evolução do conceito de intervenção humanitária. 
Após o advento da Segunda Grande Guerra, percebeu-se uma movimentação para que fossem garantidos certos direitos e a segurança de certas condições necessárias aos homens, tais como a reivindicação de liberdade e dos direitos humanos. Esse ideal humanitário passou a fazer parte da agenda internacional, encontrando apoio em um conjunto de forças sociais com capacidade de promovê-lo e de assegurá-lo um certo respeito (BOBBIO, 2000). Foram incansáveis as ocasiões em que se constatou a utilização da questão dos direitos humanos como pretexto para intervenção numa outra nação. Apesar de todo esse idealismo criado em torno da figura dos direitos humanitários e dos respectivos conflitos gerados com o pretexto de promovê-los, nota-se uma certa dose de interesses unilaterais que fazem parte da política externa de parte dos países que se envolvem nesses confrontos.
Metodologia
Nesse contexto de conflitos de interesses estatais que surge a Carta da ONU como uma tentativa de constitucionalizar as relações internacionais, tratado da discussão de temas de interesse global que remetem diretamente aos interesses difusos, tais como direitos humanos, meio ambiente, etc. Prova disso têm-se vários encontros internacionais que culminaram na Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), Declaração sobre o Direito ao Desenvolvimento (1986), Ação para Igualdade, Desenvolvimento e Paz (1995), onde esses eventos fazem parte da pauta de política externa de vários países atualmente, inclusive tomando grande relevo na atuação diplomática brasileira. Em meio a todo esse esforço de procurar conciliar interesses difusos e amenizar o sofrimento humano, protegendo seus direitos e promovendo uma vida digna, independente da nacionalidade do indivíduo, surge o questionamento levantado a partir dos próprios princípios adotados na Carta da ONU e a tentativa de garantir os direitos dos indivíduos.
No tocante à questão jurídica, sabe-se que há dois tipos de normas basicamente; aquelas que são criadas a partir da vontade do legislador e aquelas que supõem existir anteriormente, não como um direito natural e divino tal qual pregavam certas escolas durante o período medieval, vindo a lei , em seu sentido amplo, com o intuito de garantir esses direitos, os chamados direitos e garantias fundamentais, quando no plano interno dos Estados, e os direito humanos, quando no âmbito externo. É no sentido de tratar sobre esses últimos que girou a discussão desse trabalho. A Carta da ONU trata de uma série de direitos, não só dos indivíduos como também dos Estados, tais como o direito de autodeterminação, não-intervenção. É aqui que surge a contraposição desses princípios e a necessidade da garantia dos direitos que procuram ser defendidos no documento discutido. Portanto, notou-se uma aparente contradição entre preceitos contidos nos artigos 1º.2º e os contidos no capítulo VII dentre outros espalhados ao longo da legislação. O conflito de opiniões tornou-se bastante acirrado no caso da intervenção humanitária prevista na Carta da ONU, mas parar tratar dessa questão é necessário bastante cautela por envolver uma série de contradições tanto no plano da teoria quanto no plano da prática. No tocante à teoria tem-se a contraposição de princípios, já na prática notasse que nem sempre quando há casos de violação dos direitos humanos, há a questão da intervenção. Dessa maneira, conforme pregam os realistas, há uma certa seletividade de atividades quanto à atuação dos Estados conforme seus próprios interesses.
Resumo
O presente trabalho tem por objetivo analisar a evolução histórica da caminhada dos direitos humanos na busca de uma maior proteção e garantia dessas condições aos seres humanos. Justamente no intuito de garantir esses direitos, surge a questão da intervenção humanitária, que consiste em um ato muitas vezes agressivo e arbitrário, devido à falta de um mecanismo imparcial que venha a coordenar a ação interventora. A prática da intervenção possui muitas disparidades quando comparada à teoria, levando a contradições e chegando a se pensar que os Estados agem em prol de seus próprios interesses egoísticos norteados pela vontade de auferir vantagens para si, em detrimento da convivência pacífica no cenário internacional.
Referencia: https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-65/intervencao-humanitaria-e-a-questao-da-soberania-nacional-no-atual-contexto-da-sociedade-internacional/. 
file:///C:/Users/Endy%20Pecoraro/Downloads/O_Estado_da_Arte_das_Intervencoes_Humanitarias.pdf.

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