Buscar

AMBIENTAL - aula 4 - LICENCIAMENTO AMBIENTAL - Estatuto das cidades

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 100 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 100 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 100 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DIREITO AMBIENTAL
CRISTINE 
BRANCO
Estatuto das Cidades
Política de Desenvolvimento Urbano:
Art. 182/CF. A política de desenvolvimento urbano, executada
pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas
em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das
funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus
habitantes.
competência privativa municipal
Estatuto das Cidades
Função: ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da
cidade e garantir o bem-estar da população.
Instrumento básico: Plano Diretor
Obrigatoriedade: Cidades com mais de 20 Mil habitantes
Art. 182/CF. [...]
§ 1º O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório
para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento
básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.
Estatuto das Cidades
Plano Diretor e Zoneamento: 
• em conformidade com o artigo 9º, inciso IX da LC 140/11, na elaboração do 
Plano Diretor, os Municípios deverão levar em conta o zoneamento federal e 
estadual. 
Plano Diretor e Função Social: 
• diferente da propriedade rural, a propriedade urbana cumprirá sua função 
social, quando atender ao Plano Diretor. 
Art. 182/DF. [...]
§ 2º A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às
exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor.
Estatuto das Cidades
PDOT – DF - Macrozoneamento
Verde– Macrozona de Proteção 
Integral
Cinza – Macrozona Rural
Amarelo – Macrozona Urbana
Estatuto das Cidades
Zoneamento –DF
Estatuto das Cidades
Penalidades: 
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público
municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar
o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar
de seus habitantes. (Regulamento) (Vide Lei nº 13.311, de 11 de julho de 2016)
§ 1º O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para
cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política
de desenvolvimento e de expansão urbana.
§ 2º A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às
exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor.
§ 3º As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa
indenização em dinheiro. (REGRA GERAL)
Estatuto das Cidades
Penalidades: 
§ 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área
incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do
solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu
adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:
I - parcelamento ou edificação compulsórios;
II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no
tempo;
III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de
emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de
até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real
da indenização e os juros legais.
Estatuto das Cidades
Penalidades: 
IPTU
- progressivo
- no aspecto fiscal
- no aspecto extra-fiscal (ou progressividade no tempo)
(neste sentido o tributo é utilizado para a regulação de condutas, 
econômicas, sociais, ambientais, etc.).
O IPTU pode ser “misto”, variando conforme o uso e a 
localização.
Estatuto das Cidades
Penalidades: 
IPTU progressivo no tempo: O Município procederá aplicar o imposto sobre a propriedade predial e
territorial urbana (IPTU) progressivo no tempo, mediante a majoração da alíquota pelo prazo de cinco
anos consecutivos.
O valor da alíquota a ser aplicado a cada ano será fixado na lei específica e não excederá a duas vezes o
valor referente ao ano anterior, respeitada a alíquota máxima de quinze por cento.
Caso a obrigação de parcelar, edificar ou utilizar não esteja atendida em cinco anos, o Município manterá
a cobrança pela alíquota máxima, até que se cumpra a referida obrigação, garantida a prerrogativa
prevista no art. 8o.
É vedada a concessão de isenções ou de anistia relativas à tributação progressiva .
Se decorrido o tempo de cinco anos sem que o proprietário tenha cumprido a obrigação de
parcelamento, edificação ou utilização, o Município poderá proceder à desapropriação do imóvel, com
pagamento em títulos da dívida pública.
Estatuto das Cidades
Rebatimento da previsão Constitucional no Estatuto das Cidades.
Lei nº 10.257/2001 -
[...]
Art. 5o Lei municipal específica para área incluída no plano diretor poderá determinar
o parcelamento, a edificação ou a utilização compulsórios do solo urbano não
edificado, subutilizado ou não utilizado, devendo fixar as condições e os prazos para
implementação da referida obrigação.
§ 1o Considera-se subutilizado o imóvel:
I – cujo aproveitamento seja inferior ao mínimo definido no plano diretor ou em legislação dele decorrente;
II – (VETADO)
§ 2o O proprietário será notificado pelo Poder Executivo municipal para o cumprimento da 
obrigação, devendo a notificação ser averbada no cartório de registro de imóveis.
§ 3o A notificação far-se-á:
Estatuto das Cidades
Lei nº 10.257/2001 – (cont.)
I – por funcionário do órgão competente do Poder Público municipal, ao proprietário do imóvel 
ou, no caso de este ser pessoa jurídica, a quem tenha poderes de gerência geral ou 
administração;
II – por edital quando frustrada, por três vezes, a tentativa de notificação na forma prevista 
pelo inciso I.
§ 4o Os prazos a que se refere o caput não poderão ser inferiores a:
I - um ano, a partir da notificação, para que seja protocolado o projeto no órgão municipal 
competente;
II - dois anos, a partir da aprovação do projeto, para iniciar as obras do empreendimento.
§ 5o Em empreendimentos de grande porte, em caráter excepcional, a lei municipal 
específica a que se refere o caput poderá prever a conclusão em etapas, assegurando-
se que o projeto aprovado compreenda o empreendimento como um todo.
Estatuto das Cidades
Art. 6o A transmissão do imóvel, por ato inter vivos ou causa mortis, posterior 
à data da notificação, transfere as obrigações de parcelamento, edificação ou 
utilização previstas no art. 5o desta Lei, sem interrupção de quaisquer prazos.
Do IPTU progressivo no tempo
Art. 7o Em caso de descumprimento das condições e dos prazos previstos na
forma do caput do art. 5o desta Lei, ou não sendo cumpridas as etapas
previstas no § 5o do art. 5o desta Lei, o Município procederá à aplicação do
imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) progressivo
no tempo, mediante a majoração da alíquota pelo prazo de cinco anos
consecutivos.
Estatuto das Cidades
§ 1o O valor da alíquota a ser aplicado a cada ano será fixado na lei
específica a que se refere o caput do art. 5o desta Lei e não excederá a
duas vezes o valor referente ao ano anterior, respeitada a alíquota máxima
de quinze por cento.
§ 2o Caso a obrigação de parcelar, edificar ou utilizar não esteja atendida
em cinco anos, o Município manterá a cobrança pela alíquota máxima, até
que se cumpra a referida obrigação, garantida a prerrogativa prevista no
art. 8o.
§ 3o É vedada a concessão de isenções ou de anistia relativas à tributação
progressiva de que trata este artigo.
Estatuto das Cidades
TIPOS DE USUCAPIÃO
Usucapião extraordinário (Art. 1.238 do CC)
Usucapião ordinário (Art. 1.242 do CC)
Usucapião rural ou usucapião pro labore (Art. 1.239 do CC)
Usucapião urbana, pro misero ou pró-moradia (Art. 1.240 do CC)
➢ Usucapião coletiva (Artigo 10 do Estatuto da Cidade - Lei
nº 10.257/2001)
Estatuto das Cidades
Usucapião pro moradia: 
Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e
cinquenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem
oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o
domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
§ 1º O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à
mulher, ou a ambos, independentementedo estado civil.
§ 2º Esse direito não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.
§ 3º Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.
Estatuto das Cidades
Usucapião pro moradia (cont.)
Requisitos do Art. 183/CF:
• posse “ad usucopionem”
• Área até 250m2
• Período: 5 anos ininterruptos
• Sem oposição
• Uso para moradia
• Não possuir outro imóvel (rural ou urbano).
Estatuto das Cidades
Usucapião coletiva: 
Art. 10/CF. Os núcleos urbanos informais existentes sem oposição há mais de
cinco anos e cuja área total dividida pelo número de possuidores seja inferior a
duzentos e cinquenta metros quadrados por possuidor são suscetíveis de
serem usucapidos coletivamente, desde que os possuidores não sejam
proprietários de outro imóvel urbano ou rural.
§ 1o O possuidor pode, para o fim de contar o prazo exigido por este artigo,
acrescentar sua posse à de seu antecessor, contanto que ambas sejam
contínuas.
Estatuto das Cidades
§ 2o A usucapião especial coletiva de imóvel urbano será declarada pelo
juiz, mediante sentença, a qual servirá de título para registro no cartório de
registro de imóveis.
§ 3o Na sentença, o juiz atribuirá igual fração ideal de terreno a cada
possuidor, independentemente da dimensão do terreno que cada um
ocupe, salvo hipótese de acordo escrito entre os condôminos,
estabelecendo frações ideais diferenciadas.
Estatuto das Cidades
Usucapião coletiva
Requisitos:
- Núcleos urbanos informais
- Sem oposição
- Prazo: mais de 5 anos
- Área: Área total/por nº possuidores = < 250m2 p/possuidor
- Inexistência de outro imóvel
Estatuto das Cidades
Novas hipóteses de obrigatoriedade do PD: 
Lei nº 10.257/2001
[...]
Art. 41. O plano diretor é obrigatório para cidades: 
I – com mais de vinte mil habitantes; 
II – integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas;
III – onde o Poder Público municipal pretenda utilizar os instrumentos previstos no § 4o do 
art. 182 da Constituição Federal; 
IV – integrantes de áreas de especial interesse turístico; 
V – inseridas na área de influência de empreendimentos ou atividades com significativo 
impacto ambiental de âmbito regional ou nacional;
VI - incluídas no cadastro nacional de Municípios com áreas suscetíveis à ocorrência de 
deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou 
hidrológicos correlatos.
Estatuto das Cidades
Etapas anteriores à elaboração do PD: 
Lei nº 10.257/2001
Art. 40
[...]
I – a promoção de audiências públicas e debates com a participação da 
população e de associações representativas dos vários segmentos da 
comunidade; 
II – a publicidade quanto aos documentos e informações produzidos; 
III – o acesso de qualquer interessado aos documentos e informações 
produzidos.
Estatuto das Cidades
Plano Diretor 
Lei nº 10.257/2001
Art. 42
[...]
Conteúdo mínimo: 
I – a delimitação das áreas urbanas onde poderá ser aplicado o parcelamento, edificação
ou utilização compulsórios, considerando a existência de infraestrutura e de demanda
para utilização;
II – disposições requeridas no direito de preempção, na outorga onerosa do direito de
construir, na alteração no uso do solo, nas operações urbanas consorciadas e na
transferência do direito de construí;
III – sistema de acompanhamento e controle.
Estatuto das Cidades
Revisão do Plano Diretor: 
A lei que instituir o plano diretor deverá ser revista, pelo menos, a cada dez anos.
Legalidade:
• O plano diretor, aprovado por lei municipal, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e
expansão urbana.
Instrumentos para além do PD: 
a) Zoneamento Ambiental 
b) Tombamento de Imóveis ou de mobiliário urbano 
c) Instituição de Unidades de Conservação 
d) Estudo de Impacto Ambiental 
e) Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança 
Estatuto das Cidades
Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV): 
Art. 36.
Lei municipal definirá os empreendimentos e atividades privados ou públicos
em área urbana que dependerão de elaboração de estudo prévio de impacto
de vizinhança (EIV) para obter as licenças ou autorizações de construção,
ampliação ou funcionamento a cargo do Poder Público municipal.
O EIV será executado de forma a contemplar os efeitos positivos e negativos do
empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida da população
residente na área e suas proximidades, incluindo a análise, no mínimo, das
seguintes questões:
Estatuto das Cidades
( Cont.)
Lei nº 10.257/2001
Art. 36
I – adensamento populacional; 
II – equipamentos urbanos e comunitários; 
III – uso e ocupação do solo; 
IV – valorização imobiliária; 
V – geração de tráfego e demanda por transporte público; 
VI – ventilação e iluminação; 
VII – paisagem urbana e patrimônio natural e cultural. 
Estatuto das Cidades
• Dar-se-á publicidade aos documentos integrantes do EIV, que
ficarão disponíveis para consulta, no órgão competente do Poder
Público municipal, por qualquer interessado.
• A elaboração do EIV não substitui a elaboração e a aprovação de
estudo prévio de impacto ambiental (EIA), requeridas nos termos
da legislação ambiental.
Estatuto das Cidades
Outros instrumentos: 
a) Direito de superfície: 
O proprietário urbano poderá conceder a outrem o direito de superfície do seu 
terreno, por tempo determinado ou indeterminado, mediante escritura pública 
registrada no cartório de registro de imóveis. O direito de superfície abrange o 
direito de utilizar o solo, o subsolo ou o espaço aéreo relativo ao terreno, na 
forma estabelecida no contrato respectivo, atendida a legislação urbanística. A 
concessão do direito de superfície poderá ser gratuita ou onerosa. 
Estatuto das Cidades
b) Direito de preempção, preferência ou prelação: 
Concede a preferência ao Poder Público municipal para aquisição de imóvel
urbano objeto de alienação onerosa entre particulares, sendo fixado em lei
municipal.
Lei municipal, baseada no plano diretor, delimitará as áreas em que incidirá
o direito de preempção e fixará prazo de vigência, não superior a cinco
anos, renovável a partir de um ano após o decurso do prazo inicial de
vigência.
Estatuto das Cidades
Lei nº 10.257/2001
Art. 26. O direito de preempção será exercido sempre que o Poder Público necessitar de áreas para:
I – regularização fundiária;
II – execução de programas e projetos habitacionais de interesse social;
III – constituição de reserva fundiária;
IV – ordenamento e direcionamento da expansão urbana;
V – implantação de equipamentos urbanos e comunitários;
VI – criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes;
VII – criação de unidades de conservação ou proteção de outras áreas de interesse ambiental;
VIII – proteção de áreas de interesse histórico, cultural ou paisagístico;
IX – (VETADO)
Parágrafo único. A lei municipal prevista no § 1o do art. 25 desta Lei deverá enquadrar cada área em que incidirá o direito de preempção em uma ou mais das finalidades 
enumeradas por este artigo.
Estatuto das Cidades
c) Outorga onerosa do direito de construir: 
O plano diretor poderá fixar áreas nas quais o direito de construir poderá ser
exercido acima do coeficiente de aproveitamento básico adotado, mediante
contrapartida a ser prestada pelo beneficiário.
§ 1o Para os efeitos desta Lei, coeficiente de aproveitamento é a relação entre
a área edificável e a área do terreno.
d) Operações Urbanas Consorciadas: 
Lei municipal específica, baseada no plano diretor, poderá delimitar área para
aplicação de operações consorciadas.
Estatuto das Cidades
Considera-se operação urbana consorciada o conjunto de intervenções e
medidas coordenadas pelo Poder Público municipal, com a participação dos
proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores privados, com
o objetivo de alcançar em uma área transformações urbanísticas estruturais,
melhorias sociais e a valorização ambiental.
Estatuto das Cidades
e) Transferência do Direito de Construir: 
Lei municipal, baseada no plano diretor, poderá autorizar o proprietário de imóvel urbano,
privado oupúblico, a exercer em outro local, ou alienar, mediante escritura pública, o
direito de construir previsto no plano diretor ou em legislação urbanística dele
decorrente, quando o referido imóvel for considerado necessário para fins de:
I – implantação de equipamentos urbanos e comunitários;
II – preservação, quando o imóvel for considerado de interesse histórico, ambiental,
paisagístico, social ou cultural;
III – servir a programas de regularização fundiária, urbanização de áreas ocupadas por
população de baixa renda e habitação de interesse social.
§ 1o A mesma faculdade poderá ser concedida ao proprietário que doar ao Poder Público
seu imóvel, ou parte dele, para os fins previstos nos incisos I a III do caput.
Licenciamento Ambiental
Licenciamento Ambiental:
É o procedimento administrativo destinado a licenciar atividades
ou empreendimentos utilizadores de recursos ambientais, efetiva
ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de
causar degradação ambiental (THOMÉ).
Licenciamento Ambiental
Licenciamento Ambiental:
Art. 1º, I (Res. Nº 237/1987, Conama
Licenciamento Ambeintal: Procedimento administrativo pelo qual
o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação,
ampliação e a operação de empreendimentos e atividades
utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou
potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma,
possam causar degradação ambiental, considerando as
disposições legais e regulamentares e as normas técnicas
aplicáveis ao caso;
[...]
Licenciamento Ambiental
É por meio deste procedimento administrativo que é autorizada a
localização, instalação, ampliação e operação de
empreendimentos e/ou atividades que empregam ou impactam
recursos naturais ou que possam causar (ou vir a causar) algum
tipo de poluição ou degradação ao meio ambiente.
É por meio do licenciamento ambiental que o Poder Público exerce
o controle prévio sobre as atividades que possam, de alguma
forma, impactar o meio ambiente, buscando desta forma a
implementação dos princípios do desenvolvimento sustentável,
da prevenção ao dano (poluição) ambiental e da precaução.
Licenciamento Ambiental
Licenciamento Ambiental
Integra a tutela administrativa preventiva do meio ambiente
Tem por objetivo primário a preservação dos recursos naturais
Visa:
-> prevenir a ocorrência de impactos negativos ao meio ambiente
-> mitigar ao máximo os impactos com a imposição de 
condicionantes ao exercício da atividade ou construção do 
empreendimento.
Licenciamento Ambiental
As licenças administrativas, sob suas diversas modalidades
(ambiental, urbanística ou sanitária), estabelecem, sob o enfoque das
necessidades da coletividade, as condições mínimas de exercício da
atividade econômica, além das contrapartidas que se exigem do
particular para tanto.
Natureza Jurídica da Licença Ambiental:
-> procedimento administrativo
-> tem um conjunto de formalidades e etapas definidas em lei (norma 
ambientais), inderrogáveis, para a emissão da licença por parte do Poder Público.
Licenciamento Ambiental
Art. 225. 
[...]
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder 
Público:
[...]
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade
potencialmente causadora de significativa degradação do meio
ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará
publicidade;
Licenciamento Ambiental
Normatização.
Art. 225, § 1, IV, CF/1988
Art. 10, § 3º, Lei nº 6.803/1980 (Lei de Zoneamento Industrial)
Art. , 3º, II e Art. 9º, III, Lei nº 6.938/1981 (Política Nacional de Meio Ambiente)
Resolução nº 001/1986 CONAMA
Resolução nº 237/1997 CONAMA
Art. 11-A, § 3º Lei nº 12.651/2012 (Código Florestal)
Licenciamento Ambiental
Conceitos necessários:
Estudo Prévio de Impacto Ambiental:
Art. 3º. A licença ambiental para empreendimentos e atividades consideradas
efetiva ou potencialmente causadoras de significativa degradação do meio
dependerá de prévio estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de
impacto sobre o meio ambiente (EIA/RIMA), ao qual dar-se-á publicidade,
garantida a realização de audiências públicas, quando couber, de acordo com a
regulamentação.
Parágrafo único. O órgão ambiental competente, verificando que a atividade ou
empreendimento não é potencialmente causador de significativa degradação do
meio ambiente, definirá os estudos ambientais pertinentes ao respectivo
processo de licenciamento. (Resolução nº 237/1997, CONAMA).
Licenciamento Ambiental
Estudo Prévio de Impacto Ambiental
- Trata de estudo multidisciplinar
- Realizado por equipe multidisciplinar
- Indica os pontos favoráveis e desfavoráveis de um determinado 
empreendimento
- Sugere as medidas cabíveis para a mitigação dos possíveis impactos 
ambientais
Licenciamento Ambiental
Evolução histórica do instrumento
Art. 10, § 3º, Lei nº 6.803/1980 – Lei de Zoneamento Industrial
- 1º instrumento jurídico com previsão legal de estudos ambientais para a 
autorização do zoneamento.
Art. 10. Caberá aos Governos Estaduais, observado o disposto nesta Lei e em
outras normas legais em vigor:
[...]
§ 3º Além dos estudos normalmente exigíveis para o estabelecimento de
zoneamento urbano, a aprovação das zonas a que se refere o parágrafo anterior,
será precedida de estudos especiais de alternativas e de avaliações de impacto,
que permitam estabelecer a confiabilidade da solução a ser adotada.
Licenciamento Ambiental
Evolução histórica do instrumento
Art. 9º, III, Lei nº 6.938/1981
Art. 9º - São Instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente:
[...]
III - a avaliação de impactos ambientais;
AIA é todo e qualquer estudo de avaliação de eventuais impactos 
ambientais. (Entendimento da Res. Nº 237/CONAMA).
Esta Lei não diz qual o conteúdo mínimo ou sobre as hipóteses de 
cabimento.
Licenciamento Ambiental
Evolução histórica do instrumento
Resolução CONAMA nº 001/1986
Artigo 2º - Dependerá de elaboração de estudo de impacto
ambiental e respectivo relatório de impacto ambiental - RIMA, a
serem submetidos à aprovação do órgão estadual competente, e do
IBAMA e em caráter supletivo, o licenciamento de atividades
modificadoras do meio ambiente, tais como:
[...]
Licenciamento Ambiental
Evolução histórica do instrumento
Art. 1º, III, da Res. CONAMA 237/1997
Art. 1o Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições:
[...]
III - Estudos Ambientais: são todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos 
ambientais relacionados à localização, instalação, operação e ampliação de uma 
atividade ou empreendimento, apresentado como subsídio para a análise da 
licença requerida, tais como: relatório ambiental, plano e projeto de controle 
ambiental, relatório ambiental preliminar, diagnóstico ambiental, plano de 
manejo, plano de recuperação de área degradada e análise preliminar de risco. 
Licenciamento Ambiental
Evolução histórica do instrumento
Art. 1º, III, da Res. CONAMA 237/1997 (cont.)
• Análise preliminar de risco;
• Plano de projeto de controle ambiental;
• Diagnóstico ambiental;
• Plano de manejo;
• Plano de recuperação de área degradada;
• RAP (Relatório ambiental preliminar) e RAS (Relatório ambiental 
simplificado);
• EIV (Estudo de impacto de vizinhança) – art. 36 e 38, Lei nº 10.257/2001
• EIA/RIMA
Licenciamento Ambiental
Estudo Prévio de Impacto 
Ambiental – EPIA
Art. 225, § 1º, IV
Estudo de Impacto 
Ambiental - EIA
Res. 001/1986, CONAMA
Licenciamento Ambiental
Requisitos legais:
• Obras ou atividades potencialmente causadoras de significativa degradação do 
meio ambiente;
• Degradação da qualidade ambiental: alteração adversa das características do 
meio ambiente (art. 3º, II, da Lei nº 6.938/1981)
• ‘SIGNIFICATIVA’ E ‘POTENCIALMENTE’ são conceitos jurídicos indeterminados.
Licenciamento Ambiental
Significativa Degradação Ambiental presumida:
Art. 2º - Dependerá de elaboração de estudo de impacto ambiental e respectivo
relatório de impacto ambiental - RIMA, a serem submetidos à aprovação doórgão estadual competente, e do IBAMA e em caráter supletivo, o licenciamento
de atividades modificadoras do meio ambiente, tais como:
I - Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento;
II - Ferrovias;
III - Portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos;
IV - Aeroportos, conforme definidos pelo inciso 1, artigo 48, do Decreto-Lei nº 32,
de 18.11.66;
Licenciamento Ambiental
Significativa Degradação Ambiental presumida: (cont.)
V - Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de esgotos 
sanitários; 
VI - Linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230KV; 
VII - Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como: barragem 
para fins hidrelétricos, acima de 10MW, de saneamento ou de irrigação, abertura 
de canais para navegação, drenagem e irrigação, retificação de cursos d'água, 
abertura de barras e embocaduras, transposição de bacias, diques; 
VIII - Extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão); 
X - Aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou 
perigosos; 
Licenciamento Ambiental
Significativa Degradação Ambiental presumida: (cont.)
IX - Extração de minério, inclusive os da classe II, definidas no Código de 
Mineração; 
Xl - Usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia 
primária, acima de 10MW; 
XII - Complexo e unidades industriais e agro-industriais (petroquímicos, 
siderúrgicos, cloroquímicos, destilarias de álcool, hulha, extração e cultivo de 
recursos hídricos); 
XIII - Distritos industriais e zonas estritamente industriais - ZEI; 
XIV - Exploração econômica de madeira ou de lenha, em áreas acima de 100 
hectares ou menores, quando atingir áreas significativas em termos percentuais 
ou de importância do ponto de vista ambiental; 
Licenciamento Ambiental
Significativa Degradação Ambiental presumida: (cont.)
XV - Projetos urbanísticos, acima de 100ha. ou em áreas consideradas de
relevante interesse ambiental a critério da SEMA e dos órgãos municipais e
estaduais competentes;
XVI - Qualquer atividade que utilize carvão vegetal, em quantidade superior a dez
toneladas por dia.
Licenciamento Ambiental
Código Florestal (Lei nº 12.651/2012)
Art. 11-A. A Zona Costeira é patrimônio nacional, nos termos do § 4º
do art. 225 da Constituição Federal, devendo sua ocupação e
exploração dar-se de modo ecologicamente sustentável. (Incluído
pela Lei nº 12.727, de 2012).
§ 3º São sujeitos à apresentação de Estudo Prévio de Impacto
Ambiental - EPIA e Relatório de Impacto Ambiental - RIMA os novos
empreendimentos: (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).
Licenciamento Ambiental
I - com área superior a 50 (cinquenta) hectares, vedada a 
fragmentação do projeto para ocultar ou camuflar seu porte; 
(Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012). 
II - com área de até 50 (cinquenta) hectares, se potencialmente 
causadores de significativa degradação do meio ambiente; ou 
(Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012). 
III - localizados em região com adensamento de empreendimentos de 
carcinicultura ou salinas cujo impacto afete áreas comuns. (Incluído 
pela Lei nº 12.727, de 2012). 
Licenciamento Ambiental
No tocante ao rol apresentado na Resolução CONAMA nº 001/1986 – há 
controvérsia jurídica no tocante ao que seja incompatível com a CF/88
-> Presunção absoluta – Juris et de jure – Prof. Paulo Affonso Leme Machado
-> Presunção relativa – Juris tantum – Edis Milaré e Celso Antônio Pacheco 
Fiorillo
Licenciamento Ambiental
Havendo dúvida sobre a potencialidade da significativa degradação ambiental 
da obra?
In dubio pro natura
Pode uma lei dispensar o EIA/RIMA?
Licenciamento Ambiental
EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ARTIGO 182,
§ 3º, DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE SANTA CATARINA. ESTUDO
DE IMPACTO AMBIENTAL. CONTRAIEDADE AO ARTIGO 225, § 1º, IV,
DA CARTA DA REPÚBLICA. A norma impugnada, ao dispensar a
elaboração de estudo prévio de impacto ambiental no caso de áreas
de florestamento ou reflorestamento para fins empresariais, cria
exceção incompatível com o disposto no mencionado inciso IV do §
1º do artigo 225 da Constituição Federal. Ação julgada procedente,
para declarar a inconstitucionalidade do dispositivo constitucional
catarinense sob enfoque. (ADI 1086/SC Rel. Min. ILMAR GALVÃO
Julgamento: 10/08/2001)
Licenciamento Ambiental
Estudo de Impacto Ambiental
Momento de apresentação do EIA/RIMA
EIA/
RIMA
FLUXO DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Audiência 
Pública
Licenciamento Ambiental
Estudo de Impacto Ambiental
O Estudo de impacto ambiental antecede a expedição de qualquer licença
-> tem por escopo dar embasamento técnico, científico, logístico e jurídico do 
empreendimento e dos possíveis impactos ambientais – diretos e indiretos.
EIA:
- Levantamento da literatura científica
- Pesquisa de campo com levantamento de dados originários
- Análises biológicas e laboratoriais
- Projetos básico de engenharia e de arquitetura (exemplificativo e elucidativo)
Licenciamento Ambiental
Estudo de Impacto Ambiental
RIMA:
- Apresenta em linguagem simplificada, não técnica, as conclusões do Estudo de 
Prévio de Impacto Ambiental
- É apresentado ao órgão licenciador e disponibilizado para análise do público
Equipe Multidisciplinar
- Profissionais das mais diversas áreas 
- Cadastrados no Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de 
Defesa Ambiental (art. 17, I, da Lei nº 6.938/1981)
- Os técnicos que compõe a equipe multidisciplinar respondem legalmente pelas 
informações apresentadas.
Licenciamento Ambiental
Estudo de Impacto Ambiental
- Custo da análise do EIA/RIMA pelo órgão ambiental:
– é despesa do empreendedor (art. 11, Res. 237/1997 CONAMA).
Responsabilidade Civil
• Os técnicos que elaboram o EIA/RIMA respondem solidariamente com o
empreendedor
• Responsabilidade objetiva 9art. 14, § 1º, Lei nº 6.938/1981)
-> Ação regressiva do empreendedor contra:
• Equipe multidisciplinar; e,
• Órgão público que outorgou a licença
Licenciamento Ambiental
Estudo de Impacto Ambiental
Responsabilidade Administrativa
• Os técnicos responderão perante os Conselhos Profissionais de suas respectivas
categorias
• Os técnicos responderão perante o IBAMA (Cadastro Técnico Federal de
Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental)
• Empreendedor: responde pelas sanções estabelecidas no art. 72, Lei nº
9.605/1998)
Licenciamento Ambiental
Estudo de Impacto Ambiental
Responsabilidade Penal
Pessoas físicas e jurídicas:
• Art. 69-A. Elaborar ou apresentar, no licenciamento, concessão 
florestal ou qualquer outro procedimento administrativo, estudo, 
laudo ou relatório ambiental total ou parcialmente falso ou 
enganoso, inclusive por omissão: (Incluído pela Lei nº 11.284, de 
2006)
• Pena - reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. (Incluído pela 
Lei nº 11.284, de 2006)
Licenciamento Ambiental
Estudo de Impacto Ambiental
Responsabilidade Penal (cont.)
• § 1o Se o crime é culposo: (Incluído pela Lei nº 11.284, de 2006)
• Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos. (Incluído pela Lei nº 
11.284, de 2006)
• § 2o A pena é aumentada de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços), se 
há dano significativo ao meio ambiente, em decorrência do uso da 
informação falsa, incompleta ou enganosa. (Incluído pela Lei nº 
11.284, de 2006)
Licenciamento Ambiental
Estudo de Impacto Ambiental
Audiência Pública
A Audiência Pública é o momento, ao longo do processo de obtenção
de licença ambiental de uma obra/atividade em que a população
pode obter esclarecimentos e elucidações sobre suas características e
impactos (negativos e positivos) através da apresentação do Relatório
de Impacto Ambiental (RIMA).
• Regulada pela Resolução CONAMA 09/1987, a Audiência Pública
nem sempre será parte indispensável do processo de
Licenciamento Ambiental.
Licenciamento Ambiental
Estudo de Impacto Ambiental
Audiência Pública
Resolução 09/CONAMA
Art. 1º . A Audiência Pública referida na RESOLUÇÃO CONAMA nº 
1/86, tem por finalidadeexpor aos interessados o conteúdo do 
produto em análise e do seu referido RIMA, dirimindo dúvidas e 
recolhendo dos presentes as críticas e sugestões a respeito. 
Art. 2º . Sempre que julgar necessário, ou quando for solicitado pôr 
entidade civil, pelo Ministério Público, ou por 50 (cinqüenta) ou mais 
cidadãos, o Órgão do Meio Ambiente promoverá a realização de 
Audiência Pública. 
Licenciamento Ambiental
Estudo de Impacto Ambiental
Audiência Pública
Resolução 09/CONAMA
§ 1º . O Órgão de Meio Ambiente, a partir da data do recebimento do
RIMA, fixará em edital e anunciará pela imprensa local a abertura do
prazo que será no mínimo de 45 dias para solicitação de audiência
pública.
§ 2º . No caso de haver solicitação de audiência pública e na hipótese
do Órgão Estadual não realizá-la, a licença não terá validade.
Licenciamento Ambiental
Estudo de Impacto Ambiental
Audiência Pública
Resolução 09/CONAMA (cont.)
§ 3º . Após este prazo, a convocação será feita pelo Órgão licenciador, através de
correspondência registrada aos solicitantes e da divulgação em órgãos da
imprensa local.
§ 4º . A audiência pública deverá ocorrer em local acessível aos interessados.
§ 5º . Em função da localização geográfica dos solicitantes se da complexidade
do tema, poderá haver mais de uma audiência pública sobre o mesmo projeto e
respectivo Relatório de Impacto Ambiental - RIMA.
Licenciamento Ambiental
Estudo de Impacto Ambiental
Audiência Pública
Resolução 09/CONAMA (cont.)
Art. 3º . A audiência pública será dirigida pelo representante do Órgão
licenciador que, após a exposição objetiva do projeto e o seu respectivo RIMA,
abrirá as discussões com os interessados presentes.
Art. 4º . Ao final de cada audiência pública lavrada uma ata sucinta.
Parágrafo único . Serão anexadas à ata, todos os documentos escritos e
assinados que forem entregues ao presidente dos trabalhos durante a seção.
Art. 5º . A ata da(s) Audiência(s) Pública(s) e seus anexos, servirão de base,
juntamente com o RIMA, para a análise e parecer final do licenciador quanto à
aprovação ou não do projeto.
Licenciamento Ambiental
Estudo de Impacto Ambiental
Audiência Pública
-> não tem caráter obrigatório 
Hipóteses para convocação
➢Órgão competente para a concessão da licença julgar necessário;
➢Solicitação de entidade civil;
➢Pedido de 50 ou mais cidadãos; ou,
➢Solicitação do Ministério Público
➢Resoluções CONAMA nº 001/1986 e 009/1987 elencam os aspectos
procedimentais afetos à audiência pública.
Licenciamento Ambiental
Estudo de Impacto Ambiental
Audiência Pública
Licenciamento Ambiental
Estudo de Impacto Ambiental
Audiência Pública
caso da Usina Nuclear
de Angra III, quando 
o estado de São Paulo, 
por manifestação expressa
da Secretaria de Estado do Meio 
Ambiente, solicitou ao IBAMA
que efetuasse uma audiência
em UBATUBA, inserida na área
de impacto do empreendimento, que é situado 
no Estado do Rio de Janeiro.
Licenciamento Ambiental
Estudo de Impacto Ambiental
Audiência Pública
Empreendimento Belo Sun pode
causar danos irreparáveis a
comunidades ribeirinhas e indígenas
que vivem na região da volta grande
do Xingu, no Pará.
(Foto: Reprodução/TV Liberal)
Licenciamento Ambiental
Estudo de Impacto Ambiental
Audiência Pública
Hidroelétrica de
Belo Monte
Mobilização da
População local
Por: Philip Martin Fearnside
| 05/03/2018 às 18:16
Licenciamento Ambiental
Estudo de Impacto Ambiental
Audiência Pública
Hidroeletrica Belomonte
Foto: Greenpeace
Licenciamento Ambiental
Estudo de Impacto Ambiental
Conteúdo mínimo do Estudo de Impacto Ambiental
Resolução CONAMA 001/1986
Artigo 6º - O estudo de impacto ambiental desenvolverá, no mínimo, as seguintes 
atividades técnicas: 
I - Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto completa descrição e 
análise dos recursos ambientais e suas interações, tal como existem, de modo a 
caracterizar a situação ambiental da área, antes da implantação do projeto, 
considerando: 
a) o meio físico - o subsolo, as águas, o ar e o clima, destacando os recursos 
minerais, a topografia, os tipos e aptidões do solo, os corpos d'água, o regime 
hidrológico, as correntes marinhas, as correntes atmosféricas;
Licenciamento Ambiental
Estudo de Impacto Ambiental
Conteúdo mínimo do Estudo de Impacto Ambiental
Resolução CONAMA 001/1986 (cont.)
b) o meio biológico e os ecossistemas naturais - a fauna e a flora, destacando as
espécies indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico e econômico,
raras e ameaçadas de extinção e as áreas de preservação permanente;
c) o meio socioeconômico - o uso e ocupação do solo, os usos da água e a
socioeconômica, destacando os sítios e monumentos arqueológicos, históricos e
culturais da comunidade, as relações de dependência entre a sociedade local, os
recursos ambientais e a potencial utilização futura desses recursos.
Licenciamento Ambiental
Estudo de Impacto Ambiental
Conteúdo mínimo do Estudo de Impacto Ambiental
Resolução CONAMA 001/1986 (cont.)
II - Análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas, através 
de identificação, previsão da magnitude e interpretação da importância dos 
prováveis impactos relevantes, discriminando: os impactos positivos e negativos 
(benéficos e adversos), diretos e indiretos, imediatos e a médio e longo prazos, 
temporários e permanentes; seu grau de reversibilidade; suas propriedades 
cumulativas e sinérgicas; a distribuição dos ônus e benefícios sociais. 
III - Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, entre elas os 
equipamentos de controle e sistemas de tratamento de despejos, avaliando a 
eficiência de cada uma delas. 
Licenciamento Ambiental
Estudo de Impacto Ambiental
Conteúdo mínimo do Estudo de Impacto Ambiental
Resolução CONAMA 001/1986 (cont.)
lV - Elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento (os
impactos positivos e negativos, indicando os fatores e parâmetros a serem
considerados.
Parágrafo Único - Ao determinar a execução do estudo de impacto Ambiental o
órgão estadual competente; ou o IBAMA ou quando couber, o Município
fornecerá as instruções adicionais que se fizerem necessárias, pelas
peculiaridades do projeto e características ambientais da área.
Licenciamento Ambiental
Estudo de Impacto Ambiental
Resolução 001/1986, CONAMA
[...]
Artigo 11 - Respeitado o sigilo industrial, assim solicitando e demonstrando pelo
interessado o RIMA será acessível ao público. Suas cópias permanecerão à
disposição dos interessados, nos centros de documentação ou bibliotecas da
SEMA e do órgão estadual de controle ambiental correspondente, inclusive o
período de análise técnica,
§ 1º - Os órgãos públicos que manifestarem interesse, ou tiverem relação direta
com o projeto, receberão cópia do RIMA, para conhecimento e manifestação,
Licenciamento Ambiental
Estudo de Impacto Ambiental
Resolução 001/1986, CONAMA (cont.)
[...]
§ 2º - Ao determinar a execução do estudo de impacto ambiental e apresentação
do RIMA, o órgão estadual competente ou o IBAMA ou, quando couber o
Município, determinará o prazo para recebimento dos comentários a serem
feitos pelos órgãos públicos e demais interessados e, sempre que julgar
necessário, promoverá a realização de audiência pública para informação sobre
o projeto e seus impactos ambientais e discussão do RIMA.
Licenciamento Ambiental
Estudo de Impacto Ambiental
➢A decisão do órgão ambiental não esta vinculada ao EIA/RIMA
➢Art. 4º, VII, Lei 10.650/2003
➢A decisão deverá ser devidamente motivada, sendo passível de controle 
judicial.
Art. 4o Deverão ser publicados em Diário Oficial e ficar disponíveis, no 
respectivo órgão, em local de fácil acesso ao público, listagens e 
relações contendo os dados referentes aos seguintes assuntos:
[...]
VII - registro de apresentação de estudos de impacto ambiental e sua 
aprovação ou rejeição.
Licenciamento Ambiental
Resolução Conama nº 237/1997
II - Licença Ambiental: ato administrativo pelo qual o órgão ambiental
competente, estabeleceas condições, restrições e medidas de controle ambiental
que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para
localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras
dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou
aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental.
LC 140/2011
Art. 2o Para os fins desta Lei Complementar, consideram-se:
I - licenciamento ambiental: o procedimento administrativo destinado a licenciar 
atividades ou empreendimentos utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou 
potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar 
degradação ambiental;
Licenciamento Ambiental
-> No procedimento administrativo de licenciamento ambiental o órgão
ambiental competente licencia, nas atividades que usam recursos naturais (ou
que impactam recursos naturais)
Localização – Licença Prévia (LP)
Instalação – Licença de Instalação (LI)
Operação – Licença de Operação (LO)
Licenciamento Ambiental
Resolução Conama 237/1997
Art. 8o O Poder Público, no exercício de sua competência de controle, expedirá as 
seguintes licenças:
I - Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar do planejamento do 
empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando 
a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a 
serem atendidos nas próximas fases de sua implementação;
II - Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação do empreendimento ou 
atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e 
projetos aprovados, incluindo as medidas de controle a mbiental e demais 
condicionantes, da qual constituem motivo determinante;
Licenciamento Ambiental
Resolução Conama 237/1997 (cont.)
III - Licença de Operação (LO) - autoriza a operação da atividade ou 
empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das 
licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes 
determinados para a operação. 
Parágrafo único. As licenças ambientais poderão ser expedidas isolada ou 
sucessivamente, de acordo com a natureza, características e fase do 
empreendimento ou atividade.
Licenciamento Ambiental
LC 140/2011
Art. 14. Os órgãos licenciadores devem observar os prazos 
estabelecidos para tramitação dos processos de licenciamento.
§ 1o As exigências de complementação oriundas da análise do 
empreendimento ou atividade devem ser comunicadas pela 
autoridade licenciadora de uma única vez ao empreendedor, 
ressalvadas aquelas decorrentes de fatos novos.
§ 2o As exigências de complementação de informações, documentos 
ou estudos feitas pela autoridade licenciadora suspendem o prazo de 
aprovação, que continua a fluir após o seu atendimento integral pelo 
empreendedor.
Licenciamento Ambiental
LC 140/2011 (cont.)
§ 3o O decurso dos prazos de licenciamento, sem a emissão da 
licença ambiental, não implica emissão tácita nem autoriza a prática 
de ato que dela dependa ou decorra, mas instaura a competência 
supletiva referida no art. 15.
§ 4o A renovação de licenças ambientais deve ser requerida com 
antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias da expiração de seu 
prazo de validade, fixado na respectiva licença, ficando este 
automaticamente prorrogado até a manifestação definitiva do órgão 
ambiental competente.
Licenciamento Ambiental
Prazo para expedição das licenças
Resolução Conama 237/1997.
Art. 14. O órgão ambiental competente poderá estabelecer prazos de análise 
diferenciados para cada modalidade de licença (LP, LI e LO), em função das 
peculiaridades da atividade ou empreendimento, bem como para a formulação 
de exigências complementares, desde que observado o prazo máximo de 6 (seis) 
meses a contar do ato de protocolar o requerimento até seu deferimento ou 
indeferimento, ressalvados os casos em que houver EIA/RIMA e/ou audiência 
pública, quando o prazo será de até 12 (doze) meses. 
Licenciamento Ambiental
Resolução Conama 237/1997. (cont.)
§ 1o A contagem do prazo previsto no caput deste artigo será suspensa durante a elaboração 
dos estudos ambientais complementares ou preparação de esclarecimentos pelo 
empreendedor. 
§ 2o Os prazos estipulados no caput poderão ser alterados, desde que justificados e com a 
concordância do empreendedor e do órgão ambiental competente.
Art. 15. O empreendedor deverá atender à solicitação de esclarecimentos e 
complementações, formuladas pelo órgão ambiental competente, dentro do 
prazo máximo de 4 (quatro) meses, a contar do recebimento da respectiva 
notificação
Parágrafo único. O prazo estipulado no caput poderá ser prorrogado, desde que 
justificado e com a concordância do empreendedor e do órgão ambiental 
competente.
Licenciamento Ambiental
Resolução Conama 237/1997. (cont.)
Art. 16. O não cumprimento dos prazos estipulados nos artigos 14 e 15,
respectivamente, sujeitará o licenciamento à ação do órgão que detenha
competência para atuar supletivamente e o empreendedor ao arquivamento de
seu pedido de licença.
Art. 17. O arquivamento do processo de licenciamento não impedirá a
apresentação de novo requerimento de licença, que deverá obedecer aos
procedimentos estabelecidos no artigo 10, mediante novo pagamento de custo
de análise.
Licenciamento Ambiental
Resolução Conama 237/1997. (cont.)
Art. 18. O órgão ambiental competente estabelecerá os prazos de validade de
cada tipo de licença, especificando-os no respectivo documento, levando em
consideração os seguintes aspectos:
I - O prazo de validade da Licença Prévia (LP) deverá ser, no mínimo, o estabelecido pelo
cronograma de elaboração dos planos, programas e projetos relativos ao empreendimento ou
atividade, não podendo ser superior a 5 (cinco) anos.
II - O prazo de validade da Licença de Instalação (LI) deverá ser, no mínimo, o estabelecido pelo
cronograma de instalação do empreendimento ou atividade, não podendo ser superior a 6 (seis)
anos.
III - O prazo de validade da Licença de Operação (LO) deverá considerar os planos de controle
ambiental e será de, no mínimo, 4 (quatro) anos e, no máximo, 10 (dez) anos.
§ 1o A Licença Prévia (LP) e a Licença de Instalação (LI) poderão ter os prazos de validade
prorrogados, desde que não ultrapassem os prazos máximos estabelecidos nos incisos I e II.
Licenciamento Ambiental
Resolução Conama 237/1997. (cont.)
§ 2o O órgão ambiental competente poderá estabelecer prazos de validade
específicos para a Licença de Operação (LO) de empreendimentos ou atividades
que, por sua natureza e peculiaridades, estejam sujeitos a encerramento ou
modificação em prazos inferiores.
§ 3o Na renovação da Licença de Operação (LO) de uma atividade ou
empreendimento, o órgão ambiental competente poderá, mediante decisão
motivada, aumentar ou diminuir o seu prazo de validade, após avaliação do
desempenho ambiental da atividade ou empreendimento no período de vigência
anterior, respeitados os limites estabelecidos no inciso III.
Licenciamento Ambiental
Resolução Conama 237/1997. (cont.)
Art. 19. O órgão ambiental competente, mediante decisão motivada, poderá
modificar os condicionantes e as medidas de controle e adequação, suspender
ou cancelar uma licença expedida, quando ocorrer:
I - violação ou inadequação de quaisquer condicionantes ou normas legais;
II - omissão ou falsa descrição de informações relevantes que subsidiaram a
expedição da licença;
III - superveniência de graves riscos ambientais e de saúde.
Licenciamento Ambiental
Resolução nº 237/1997, CONAMA
Art. 10. O procedimento de licenciamento ambiental obedecerá às seguintes 
etapas: 
I - Definição pelo órgão ambiental competente, com a participação do
empreendedor, dos documentos, projetos e estudos ambientais, necessários ao
início do processo de licenciamento correspondente à licença a ser requerida;
II - Requerimento da licença ambiental pelo empreendedor, acompanhado dos
documentos, projetos e estudos ambientais pertinentes, dando-se a devidapublicidade;
III - Análise pelo órgão ambiental competente, integrante do SISNAMA , dos
documentos, projetos e estudos ambientais apresentados e a realização de
vistorias técnicas, quando necessárias;
Licenciamento Ambiental
IV - Solicitação de esclarecimentos e complementações pelo órgão ambiental
competente integrante do SISNAMA, uma única vez, em decorrência da análise
dos documentos, projetos e estudos ambientais apresentados, quando couber,
podendo haver a reiteração da mesma solicitação caso os esclarecimentos e
complementações não tenham sido satisfatórios;
V - Audiência pública, quando couber, de acordo com a regulamentação
pertinente;
VI - Solicitação de esclarecimentos e complementações pelo órgão ambiental
competente, decorrentes de audiências públicas, quando couber, podendo haver
reiteração da solicitação quando os esclarecimentos e complementações não
tenham sido satisfatórios;
VII - E missão de parecer técnico conclusivo e, quando couber, parecer jurídico;
VIII - Deferimento ou indeferimento do pedido de licença, dando-se a devida
publicidade.
Licenciamento Ambiental
§ 1o No procedimento de licenciamento ambiental deverá constar,
obrigatoriamente, a certidão da Prefeitura Municipal, declarando que o local e o
tipo de empreendimento ou atividade estão em conformidade com a legislação
aplicável ao uso e ocupação do solo e, quando for o caso, a autorização para
supressão de vegetação e a outorga para o uso da água, emitidas pelos órgãos
competentes.
§ 2o No caso de empreendimentos e atividades sujeitos ao estudo de impacto
ambiental - EIA, se verificada a necessidade de nova complementação em
decorrência de esclarecimentos já prestados, conforme incisos IV e VI, o órgão
ambiental competente, mediante decisão motivada e com a participação do
empreendedor, poderá formular novo pedido de complementação.
Licenciamento Ambiental
Art. 11. Os estudos necessários ao processo de licenciamento deverão
ser realizados por profissionais legalmente habilitados, às expensas
do empreendedor.
Parágrafo único. O empreendedor e os profissionais que subscrevem
os estudos previstos no caput deste artigo serão responsáveis pelas
informações apresentadas, sujeitando-se às sanções administrativas,
civis e penais.
Licenciamento Ambiental
Art. 13. O custo de análise para a obtenção da licença ambiental
deverá ser estabelecido por dispositivo legal, visando o
ressarcimento, pelo empreendedor, das despesas realizadas pelo
órgão ambiental competente.
Parágrafo único. Facultar-se-á ao empreendedor acesso à planilha de
custos realizados pelo órgão ambiental para a análise da licença.

Continue navegando