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LICENCIATURA EM HISTÓRIA PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR (PCC) 1º SEMESTRE Herbet Basilio dos Santos 1418592 JACIARA/MT 2020 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 3 2. DISCIPLINAS 3 2.1 Interpretação e Produção de Textos 3 2.2 Homem e Sociedade 5 2.3 História da América Colonial 7 2.4 Teoria da História 9 3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 12 1. INTRODUÇÃO O presente arquivo de texto, contém todas as atividades realizadas da disciplina de Prática como Componente Curricular, do 1º semestre do curso de História do ano de 2018. Tendo como objetivo apresentar um breve resumo, sobre o conteúdo estudado nas disciplinas e expor uma breve reflexão sobre o tema solicitado na planilha do PCC. Sobre o tema: Levantamento bibliográfico em: www.scielo.br e outros sites acadêmicos sobre o papel das novas tecnologias na sociedade contemporânea, abordando a questão dos conflitos sociais e dos usos da história e da memória com elaboração de uma questão de prova dissertativa para aplicação em uma avaliação. A escolha deve considerar aspectos aprendidos nessa disciplina. As reflexões deste trabalho foram escritas, após a leitura dos livros textos, materiais complementares disponíveis no AVA e de artigos científicos retirados de sites confiáveis. Também foram elaboradas as questões dissertativas sobre o tema solicitado. As disciplinas que foram abordadas neste trabalho são: Interpretação e produção de texto, homem e sociedade, história da América colonial, teoria da história e comunicação e expressão. No final deste arquivo, estão relacionadas todas as referências bibliográficas utilizadas para construir as reflexões do trabalho. 2. DISCIPLINAS 2.1 Interpretação e Produção de Textos A comunicação é a forma mais antiga de relacionamento, o tempo todo estamos falando, ouvindo, lendo e escrevendo, ou seja, estamos interpretando e produzindo textos de maneira inconsciente. Ao nosso redor tudo é texto, seja, conversas no WhatsApp ou pessoalmente; informações em placas, jornais ou revistas; filmes, séries ou novelas, tudo se resume a textos que são interpretados de maneiras diferentes, por isso, a leitura é uma atividade que precisa de total participação do leitor. O livro texto desenvolvimento pela professora Ana Lúcia Machado, teve como foco mostrar a importância da leitura na atualidade, mais do saber ler, precisamos saber interpretar. Independente da área profissional em que atuamos, precisamos interpretar todos os textos que estão ao nosso redor e responder de maneira verbal cada um deles, para isso, precisamos ler mais. O livro texto, estava sempre incentivando os estudantes a lerem mais, apresentando através dos tópicos como nós lemos, as estratégias usadas antes, durante e pós-leitura; leitura de textos literários, informativos, da mídia entre tantos outros. Além de tópicos sobre texto orais e texto escritos, estilos e gêneros discursivos, gramática e qualidades do texto, a autora abordou o tema "Escrita e produção criativa e acadêmica", agregando conhecimento para os de graduação, que sempre ficam dúvidas, no momento de iniciar um resumo ou trabalho científico. Já o livro desenvolvido pela professora Tânia, aborda conceitos mais gerais sobre o texto e seus diferentes sentidos, focando na necessidade dos alunos em aprimorarem-se como leitores e produtores de textos. Um dos tópicos mais importantes do livro é “Diferença entre compreender e interpretar um texto”, nele são explicados de maneira simples e didática, a diferença entre compreensão e interpretação, o que são analfabetos funcionais e são utilizados quadrinhos para exemplificar conversas do dia a dia, com o objetivo de facilitar a interpretação e compreensão dos alunos. [...] analfabetos funcionais são pessoas que, embora identifiquem letras e números, não conseguem compreender adequadamente textos nem realizar operações matemáticas minimamente elaboradas. Essa condição limita o desenvolvimento pessoal e profissional, além de fazer com que os indivíduos sejam facilmente manipulados e enganados. (SANDRONI, p. 14, 2019). O livro-texto segue explicando muitos conceitos como: metonímia, hipérbole, eufemismo, entre outros que apesar de serem muito utilizados, seus reais significados são conhecidos por poucos. Para finalizar, tivemos alguns tópicos sobre interpretação de gráficos, tabelas e leituras conjuntas de dois ou mais textos. Todos são temas muito importantes e necessários para a vida estudantil dos licenciados. Os avanços tecnológicos estão acontecendo de uma maneira muito rápida e intensa, as pessoas não se adaptaram a uma novidade tecnológica, quando outra está sendo apresentada nas televisões, rádios, sites de notícias. Essa facilidade trouxe vantagens e desvantagens para a educação, ao mesmo tempo que facilitou o acesso às informações, deixou os alunos desinteressados ao conteúdo aprendido durante as aulas, tornando o ensino tradicional difícil de ser aceito pelas turmas, uma vez que a maioria dos alunos chegam nas escolas sabendo utilizar diversos equipamentos tecnológicos diferentes, enquanto os professores ainda estão aprendendo a inseri-los em suas aulas. O leitor contemporâneo está cercado de formas de leituras que vão além dos livros. A internet possibilita, além de novas formas de comunicação e acesso à informação, novos meios de coordenar as interações no universo de conhecimentos[...] o professor passa a ter papéis diferentes a desempenhar e, para isso, preciso preparar-se. Muitos educadores, preocupados com a importância da leitura na formação do homem, estão mudando suas metodologias. (PREVEDELLO, 2020, p.6) Durante as aulas de produção e interpretação de textos os professores podem indicar livros digitais para os alunos, que podem ser baixado em .pdf, .mobi ou .epub e lidos em qualquer aparelho celular, tablets, notebook ou computador de mesa, facilitando o acesso e distribuição do conteúdo entre os alunos da turma, uma vez que muitas deles não gostam de realizar leituras em livros físicos. Cabe ao professor mostrar para os alunos qual o caminho da leitura durante as suas aulas, incentivando eles a lerem e interpretarem os textos cada dia mais. Questão Dissertativa Para que um jovem universitário consiga um bom trabalho, precisa saber utilizar os dispositivos tecnológicos disponíveis e ler/interpretar corretamente textos e a sociedade. Como os professores escolares e universitárias podem ensinar os alunos a utilizar essas tecnologias durante suas aulas? 2.2 Homem e Sociedade Durante o primeiro semestre foi ministrada a disciplina Homem e Sociedade, que é voltada para a compreensão do comportamento humano, orientado pela cultura. Conhecemos como a vida dentro de uma comunidade garantiu a sobrevivência dos seres humanos. Essa disciplina fundamentou-se nos conceitos da antropologia como ciência, para que compreendêssemos como as relações sociais são profundamente influenciadas pelo conjunto complexo que forma a cultura. O artigo começa respondendo uma pergunta simples e complexa ao mesmo tempo: Quem é o homem? Segundo Pra 2018, p.54 apud Meneghetti, 2012, p.128: O homem é uma unidade de ação histórico espiritual constituída por um projeto ôntico em acontecimento terrestre, com faculdades ou funções inteligentes, racionais, emocionais, biológicas. É todo um composto que atual, ou melhor deveria atuar dentro da existência. Como o homem é um ser consciente e inteligente, criou para si mesmo e regras, normas conceitos que devem ser seguidas pelos outros e punições para serem aplicadas aos infratores, criou culturas diversas, religiões, crenças que ganharam muitos seguidores, entre outras coisas que são impostas a sociedade como um todo. Segundo Prá (2018, p.52)afirma que: Enquanto o indivíduo faz a sociedade, a sociedade faz o indivíduo, é uma relação mútua que não se pode fugir, ao contrário ser entendida e transcendida. Verifica-se então, que isso está presente em praticamente tudo que se conhece, ou melhor, em tudo que o homem criou e agora manobra conforme o interesse de poucas mentes que decidem qual caminho toda a uma população irá seguir. O artigo analisa teoricamente, sobre os indivíduos e como eles podem ser sucumbidos pela sociedade em que está vivendo, porque todo mundo tem sonhos e desejos não realizados e projetados em outras pessoas. Por isso, ele afirma que cada indivíduo precisa descobrir qual a sua missão no planeta e como realizá-la no meio social, para isso precisará passar por uma mudança de mente. Os animais herdam, individualmente, suas capacidades; cada rato nasce sabendo roer, cada lhama nasce com seu casaco natural, cada peixe nasce sabendo procurar seu alimento, etc; nenhum homem nasce sabendo construir casa, fabricar armas ou utilizar o pelo de um animal. Só com o exemplo dos mais velhos, ou seja, por meio da aprendizagem, é que ele chega a receber sua herança. (PINSKY, 2011, p.10) Depois de realizada a mudança de mente, não tem como parar de evoluir e crescer, porque essa mudança acontece no indivíduo como um todo, transformando suas atitudes, mentalidade, relações pessoais e de trabalho, estudos, comportamento, modo de viver em sociedade, entre outras. A sociedade nada mais é do que um agrupamento de seres vivos (humanos, animais, plantas, etc.) que vivem ou deveriam viver em harmonia em um determinado local, o ser humano é um ser social e tem necessidade de se envolver em todas as questões da mesma, com o intuito de se encaixar. Segundo Harari (2017), cada indivíduo é classificado de acordo com a sociedade em que vive, a religião que segue ou a raça a qual pertence, para algumas sociedades a raça é muito importante do que para outras, um bom exemplo dessa situação são os norte-americanos modernos que tem a raça é como questão fundamental para garantir benefícios na sociedade enquanto, para os muçulmanos a raça é insignificante. O artigo de Prá (2018), finaliza apresenta colocações sobre os estereótipos sociais e como eles padronizam as ações humanas desde a infância até a vida adulta. E chegando à conclusão de que ambos (homem e a sociedade) são partes requisitantes um do outro, ou seja, um não existe sem o outro. Em um primeiro momento é confuso para todas as pessoas viver com outras pessoas, com personalidades diversas, mas, com o tempo nos acostumamos e não conseguimos viver fora da sociedade. Questão Dissertativa “Segundo Harari (2017), cada indivíduo é classificado de acordo com a sociedade em que vive, a religião que segue ou a raça a qual pertence, para algumas sociedades a raça é muito importante do que para outras”. Após, a leitura dessa afirmação, escreva um texto explicando porque você acredita que a raça é tão importante para algumas sociedades. 2.3 História da América Colonial Durante o primeiro semestre utilizamos o livro texto desenvolvido pelo professor Di Carlo (2014), ele apresenta uma introdução a história da América Colonial iniciando com uma breve apresentação dos povos, as condições geográficas, a cultura dos povos, como aconteceu a expansão marítima, as grandes navegações, organização da colonização, entre outras informações importantes até chegar na gestação da independência. O livro-texto possui muitos mapas antigo/novos e figuras que mostram objetos criados e utilizados pelos nativos, todas essas informações auxiliam na qualidade do aprendizado da disciplina. A história da América tem origens distintas, do ponto de vista europeu inicia-se quando Cristóvão Colombo chegou no continente americano no séc. XV, mas, do ponto de vista dos nativos não foi assim, eles já estavam lá quando os europeus chegaram, possuíam identidades, povos, culturas avançadas, radicada a milhares de anos, contada através das fontes orais e pictográficas, seus territórios criavam condições naturais de geração de técnicas e organizações variadas. Alguns dos povoados existentes tinham contatos uns com os outros, características comuns e próprias, houveram também domínio de um povoado sobre o outros e construções de impérios. Os povos com os quais os espanhóis travaram contato e posteriormente conquistaram foram os Astecas, Maias e Incas. Em seu artigo sobre as contribuições das civilizações pré-colombianas, Navarro (2008) explica que os maias foram a civilização pré-colombiano mais sofisticada, habitavam na região da Mesoamericana (atual México, Guatemala, etc.) desenvolveram cidades-estados enormes, avançaram nos conhecimentos da matemática e astronomia, eram politeístas e tinha o sacrifício de humanos como uma prática ritualística muito importante. Sua organização política se desenvolvia em torna das cidades-estados, o poder dos reis estendia-se até suas cidades e cidades-satélites. Sobreviviam da agricultura, principalmente do cultivo do milho. O autor ainda afirma que a civilização Maia, foi a que mais contribuiu para os avanços tecnológicos que conhecemos hoje. Apesar das grandes obras e de suas maravilhosas cidades, os maias tiveram uma grande influência no mundo moderno pelas suas realizações intelectuais. A sua matemática avançada permitiu que se seguissem os planetas, previssem eclipses e se produzisse um calendário exato. Além disso, os maias desenvolveram uma língua lastreada em uma escrita hieroglífica. Eles também eram conhecidos por seu trabalho artístico, com murais elaborada mente decorados, estátuas e cerâmica. (NAVARRO, 2008, p.19) Navarro (2008), continua sua explanação sobre a vida dos povos pré- colombianos afirmando que o Império Inca sobreviveu apenas até a invasão dos espanhóis, onde tiveram o seu imperador assassinado. Essa civilização se desenvolveu na região andina, correspondente hoje a parte da Colômbia chegando até o Norte do Chile e Argentina. Como eram conquistadores, os povos dominados pelos Incas eram obrigados a pagar impostos e as regiões eram integradas ao seu império através de construções de estradas. Seu sistema de governo era baseado na teocracia, tendo o Sapa Inca como um deus descendentes do Sol, com poderes irrestritos. Sua economia era baseada na agricultura do milho e batata, mas, também produziam algodão e pimenta. As principais contribuições dos incas no âmbito dos materiais foram: as pontes de cordas e a prata Potosí. Os incas são talvez mais conhecidos pela extensa mineração da famosa prata Potosí. Reza a lenda que, no século XV, o soberano inca descobriu os vastos depósitos de prata em Cerro Rico de Potosí, no sudeste da Bolívia atual. Inicialmente, os povos nativos exploravam a prata esporadicamente. A partir dos anos 1540, à medida que os colonizadores espanhóis expandiram ao sul a conquista do império inca, tudo o que se relacionava a Potosí foi modificado. (NAVARRO, 2008, p.17) Os astecas também foram uma das civilizações pré-colombiana que viveram na região da Mesoamerica, sua localização atual seria localizada na Cidade do México, capital do país. Sua sociedade era baseada na hierarquia, cada qual possuindo seu papel específico e assim como os Incas, cobravam impostos das cidades dominadas por eles. Viviam da agricultura e realizavam comércio com outros povos e cidades, também eram politeístas e o sacrifício humano era extremamente importante. Questão Dissertativa Quando Cristóvão Colombo chegou na América, existiam povos nativos com culturas avançadas, povoados e até mesmo organizações políticas entre si. Fale sobre como nossa sociedade foi beneficiada pela herança cultural, deixada pelas antigas civilizações Maias, Astecas e os Incas. 2.4 Teoria da História Durante a disciplina de teoria da história,ficamos sabendo que apesar da História ser uma das fontes de conhecimento mais antigas, há pouco tempo está sendo estudada como área de conhecimento específico e com metodologia própria. E que desde então, a história foi dividida em três grandes áreas de estudo relacionadas entre si, mas, com identidades específicas que devem ser consideradas: São elas: a Teoria da História, a Metodologia e a Historiografia, que devem ser tratadas de forma articulada, mas pensadas separadamente. A teoria da história tem por objetivo analisar o que sempre foi a base do pensamento histórico em sua versão científica e que, sem a explicitação e a explicação por ela oferecidas, nunca passaria de pressupostos e de fundamentos implícitos. (MALERBA,2006, p.261 apud RÜSEN, 2001, p. 14) O professor que elaborou a apostila Judensnaider (2014), afirma que a utilização da memória é importantíssima para preservarmos a história antiga da humanidade e que “Teoria da História” estuda um modo de ver e pensar a história, mas, infelizmente, o povo brasileiro não é ensinado desde a infância a preservar a história antiga do seu povo. E quando falamos em valorização da história do “povo” brasileiro, estamos falando de quem? Porque o povo brasileiro é uma mistura de várias etnias com histórias diferentes. Afinal, contar a História do Brasil sem considerar tudo isso é esquecer como foram diferentes, em muitos aspectos, as histórias das diferentes regiões do país; de afrodescendentes, indígenas e brancos de origem europeia; de homens, mulheres e homossexuais; de camponeses, operários, industriais e profissionais liberais e tantos outros grupos que viveram e vivem em nosso país. (JUDENSNAIDER, 2014, p.09). Segundo Neto e Silva (2017), como vivermos em uma sociedade globalizada e imediatista, que tem acesso a muitas informações ao mesmo tempo, os professores de história precisam planejar aulas dinâmicas e chamativas para prenderem a atenção dos alunos, porque, apesar da facilidade no acesso a informações poucos alunos realmente sabem como utilizá-las para aprender coisas novas e úteis para sua vida. É através do estudo e ensino da história dos acontecimentos passados que poderemos construir um futuro melhor, tentando não cometer os mesmos erros dos nossos antepassados. Em seu artigo sobre “As Principais Metodologias No Ensino Da História: Positivismo, Marxismo E Escola Nova” os autores Neto e Silva (2017), abordam a problemática do ensino da história de uma maneira geral, afirmando que ele vai muito além de um bom planejamento de conteúdos didáticos, critérios de avaliação ou fundamentação teórico-metodológico dentro da sala de aula. Por esse motivo é importantíssimo que os profissionais conheçam as três principais linhas teóricas, dentro da história para que possamos compreender as metodologias utilizadas para escrever e ensinar história: metodologia positivista, marxismo e escola nova. O fundador da filosofia positivista foi o francês Isidore Auguste Marie Xavier Comte, que acreditava que a única verdade é a forma de conhecimento resultante de conclusões científicas, compreendido como uma linha teórica em que o conhecimento cientifico é derivado de observações de fenômenos concretos, que possam ser sentidos ou entendidos pelo homem. De acordo com o pensamento positivista, o historiador deve ser imparcial inexistindo interdependência entre ele e o seu objeto; a história existe em si, objetivamente e se oferece através dos documentos; os fatos devem ser extraídos dos documentos rigorosamente criticados interna e externamente e organizados em sequência cronológica (NETO e SILVA, 2017, p.4 apud AZEVEDO, 2010, p.10). Neto e Silva (2017) dizem ainda que o filósofo Karl Marx e o revolucionário Friedrich Engels, desenvolveram a metodologia marxista, sendo amplamente modificada pelos adeptos durante os anos. Ela apresenta como um método para a análise social de alguns aspectos da sociedade moderna, especialmente aqueles ligados aos conflitos de classe e a organização produtiva. O termo “marxismo” só passou a ser utilizados anos após a morte de Marx e agrega pensamentos distintos e, às vezes, até discordantes. A condição essencial da existência e da supremacia da classe burguesa é a acumulação da riqueza nas mãos dos particulares, a formação e o crescimento do capital; a condição de existência do capital é o trabalho assalariado. (NETO e SILVA, 2017, p.6 apud MARX; ENGELS, 1848. p.27). Neto e Silva (2017) afirma que, a metodologia Escola Nova ou Escola Annales, consistia em combater o positivismo histórico e no desenvolvimento de um tipo de História, levando a análises de processos de longa duração e permitindo assim, uma melhor compreensão das civilizações da mente. Essa metodologia passou por quatro grandes fases desde o seu surgimento, teve muitos representantes importantes em cada uma delas. Antes de finalizarem o artigo os autores Neto e Silva (2017), detalham as características principais do movimento Escola Nova e como foi sua aceitação no decorrer dos anos, diferenciando ela das outras linhas de pensamento abordadas. E nas suas considerações finais os autores ainda afirma que: “O nível das escolas brasileiras nos últimos anos caiu gradativamente e a ineficiência no ensino está cada vez mais visível dentro do ambiente escolar. ” (NETO e SILVA, 2017, p.10). Mas, o ensino da história é de total importância para a valorização da diversidade cultural, social e para formação crítica do cidadão. Questão Dissertativa Como os professores de história podem estar utilizando as tecnologias para dinamizar o conteúdo das aulas, tornando elas mais atrativas para os alunos? 3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABREU, C. Capítulos da história colonial. 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