Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MANEJO CORONAVÍRUS (COVID-19) 18/02/2021 Diretoria Técnica Medicina Diagnóstica Responsabilidade Social Índice 1. Como Ocorre a Transmissão do SARS-CoV-2? 2. O que considerar contato próximo de CASOS CONFIRMADOS DE COVID-19? 3. Condições e fatores de risco a serem considerados para possíveis complicações da síndrome gripal 4. Síndromes clínicas associadas ao COVID-19 5. Sequelas tardias COVID-19 6. Recontaminação COVID-19 7. Risco de doença grave • Condições que podem levar ao risco de doença grave 8. Critérios de imunossupressão 9. Síndrome Multi-inflamatória Sistêmica em Adultos – Critério CDC 10. Paciente Adulto (> 12 ANOS) • Fluxo de pacientes em geral e critérios para coleta de COVID-19 • Fluxograma Paciente >12 anos suspeito para COVID-19 nas UPAS • Critérios de internação hospitalar • Critérios de alta hospitalar • Parada Cardiorrespiratória em paciente com COVID-19 • Suporte Intensivo para pacientes com infecção suspeita ou confirmada pelo COVID-19 • Protocolo de Higiene Oral (Adulto) • Alocação de pacientes UTI, Semi, CMC • Teste rápido antígeno COVID-19 • Fluxo Clínico para Alocação de Paciente 11. Paciente Pediátrico (<12 anos) • Critérios para coleta de COVID-19 pediatria • Fluxograma Pacientes até 12 anos suspeito para COVID-19 nas UPAS • Protocolo de Higiene Oral (Pediatria >2 meses) • Oxigenioterapia em Pediatria • Comorbidades relacionadas ao pior prognóstico em pediatria • Síndrome multissistêmica inflamatória em crianças ➢ Definição do Caso ➢ Notificação Compulsória na Intranet 12. Gestantes, Puérperas e RN • Situações especiais gestantes e puérperas e Apresentação Clínica Neonatologia • Fluxograma Gestantes com Suspeita de COVID-19 • Fluxograma Pacientes Gestantes Internadas com Suspeita ou Confirmação para COVID-19 • Pós Parto de RN de mãe com suspeita ou confirmação para COVID-19 • Alocação de pacientes (RN e puérpera) em investigação ou confirmação para COVID-19 • Fluxo de pacientes transferidos externos – UTI Neo • Vacinação do RN no contexto da pandemia 13. Oncologia e Hematologia • Entrada – Centro Oncologia e Hematolgia – 3SS • Ambulatórios Adulto e Pediátrico • Fluxo Entrada e Saída Ambulatório – Casos Suspeitos, Confirmados e Contactantes • Consultórios, CITOH, Radioterapia– Casos Suspeitos Índice 13. Oncologia e Hematologia • Radioterapia: Casos Suspeitos, Confirmados e Contactantes • Suspenção das Precauções Específicas para Pacientes dos Ambulatórios ou Radioterapia • Pacientes Oncológicos com Indicação de Internação por suspeita de COVID • Pacientes Oncológicos CONTACTANTES com necessidade de internação • Pacientes ASSINTOMÁTICOS internados no 6°A ou 11D • Pacientes internados no 6°A ou 11D com desenvolvimento de sintomas durante a internação • Fluxo TMO – Pacientes Contactantes • Fluxo TMO – Pacientes Não Contactantes • Fluxo TMO – Pacientes que Desenvolvem os sintomas durante a internação • TMO – Adendo ao termo de consentimento • Pacientes Oncológicos Submetidos à procedimentos cirúrgicos • Fluxo de internação de pacientes com Histórico de COVID + • Flexibilização de internação de pacientes com Histórico de COVID + 14. Transplante de Células Hematopoiéticas • Doador • Segurança da Doação • Segurança do receptor 15. Transplante de Órgãos Sólidos • Doador falecido – órgãos, tecidos oculares e pele • Doador vivo – órgãos • Receptor aguardando transplante – doador vivo ou doador falecido Índice 16. Procedimentos cirúrgicos • Fluxo eletivo pré-operatório (CC, CO, Centro de Parto) externo ou internado ou COVID-19 prévio • Fluxo urgências e emergências (CC, CO, Centro de Parto) interno e externo • Fluxo cirúrgico urgência paciente internado COVID-19 prévio (CC, CO, Centro de Parto) • Fluxo Cirúrgico pré operatório - Recém nascido • Recomendações gerais centro cirúrgico 17. Hemodiálise • Fluxograma de atendimento para pacientes suspeitos ou confirmados 18. Centro de Reabilitação • Ações de segurança para triagem de pacientes na recepção • Recomendações para Atendimentos Presenciais 19. Atendimento Fonoaudiológico • Fluxograma de avaliação e seguimento fonoaudiológico 20. Atendimento Fisioterapia • Fluxograma de avaliação e seguimento fisioterapia 21. Medicina Diagnóstica e Consultórios • Fluxograma para Coleta de PCR ou sorologia para COVID-19 em pacientes suspeitos • Paramentação – Equipe Coleta Domiciliar • Fluxograma Paciente Suspeito para COVID-19 - MDA e Consultórios - Identificação dos Sintomas no Totem de Senhas • Fluxo pequenos procedimentos – cirurgias ambulatoriais • Fluxograma de atendimentos de casos suspeitos e confirmados de COVID – 19 Índice Índice 21. Medicina Diagnóstica e Consultórios • Ambulatório CPAP, BIPAP e Polissonografia ambulatorial • Fluxo para polissonografia paciente internado • Fluxo para polissonografia no Domicílio 22. Residencial Israelita Albert Einstein • Fluxograma de atendimentos de casos suspeitos e confirmados de COVID – 19 23. Exames • Testes disponíveis • PCR em tempo real para COVID-19 • Técnica de Coleta PCR em tempo real COVID-19 – Swab Nasofaringe + orofaringe • Técnica de Coleta Painel Molecular de Patógenos Respiratórios • Interpretação dos exames e resultados • Exames Complementares 24. Tratamento Medicamentoso • Tratamentos usuais • Remdesivir – dose e efeitos colaterais • Tratamentos em estudos 25. Protocolo de Prevenção de Tromboembolismo Venoso Suporte a Decisão 26. Suspensão das Precauções Específicas 27. Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) • Precauções Específicas • EPI´s por local de atendimento, categoria profissional e atividades • Máscara N95 • Óculos de Proteção ou Protetor Facial Índice 27. Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) • Máscara Cirúrgica • Óculos de sobrepor • Avental de Isolamento • Luvas de Procedimento • Gorro descartável • Procedimentos que são necessários o uso da paramentação completa • Procedimentos que geram aerossolização em pacientes assintomáticos em áreas não COVID-19 • Sequência de Colocação e Retirada conforme a estrutura de seu local de trabalho 28. Higiene das mãos • Produto de escolha • 5 momentos de Higienização das Mãos 29. Equipe do Transporte de Pacientes • EPI’s necessários transporte • Rotinas de Colocação de EPI’s Imediatamente antes do transporte 30. Equipe do Transporte de Pacientes • Rotinas de Colocação de EPI’s após transporte • Transporte de pacientes na VM Suspeita ou Confirmação de COVID-19 • Uso de máscara pelo paciente no transporte com dispositivos ventilatórios 31. Alocação de Pacientes • Orientações para alocação adequada • Cuidados com ambiente – pressão negativa ou positiva Índice 32. Rotina de Limpeza e Desinfecção • Superfícies, materiais e equipamentos • Processamento de roupas e resíduos 33. Encaminhamento de pertences 34. Visitas e Acompanhantes • CMC e DPG não COVID-19 • Pediatria não COVID-19 • Visita UTI 5ºA não COVID-19 • Maternidade • 3° UTI COVID-19, UTI Neonatal, Oncologia e Hematologia - 6ºA e 11°D • Áreas COVID-19 • Visitas e acompanhantes áreas COVID-19 e não COVID-19 – Orientações Gerais • Acompanhantes de pacientes internados em áreas COVID e não COVID-19 35. Orientações pós alta 36. Orientações para comunicantes e viajantes 37. Situações especiais • Doação de Sangue e Plasma convalescente 38. Óbito • Como realizar notificação • Orientações • Manejo • Fluxo de direcionamento do corpo ao Morgue em caso de pacientes suspeitos ou confirmados COVID-19 • Fluxo de visitas pré-óbito 39. Colaboradores • Orientação colaboradores • Fluxo Retorno ao Trabalho • Definição de Imunossuprimido • Fluxograma Colaborador Imunocompetentes com PCR COVID-19 positivo • Fluxograma Colaborador com PCR COVID-19 Imunossuprimido ou Internação no período 40. Vacina • Plataformas • Perguntas e respostas 40. Ensino • Orientações e Recomendações para Alunos das Unidades de Ensino e Pesquisa • Retorno de alunos com Síndrome Gripal ou Suspeita de COVID-19. • Orientações e Recomendaçõespara Profissionais das Unidades de Ensino e Pesquisa 41. Diretrizes gerais de ambientes para controle e prevenção da COVID-19 42. Aonde encontro atualização sobre o tema? Índice Como Ocorre a Transmissão do SARS-CoV-2? Transmissão por gotícula (partículas >5µm) Transmissão por contato direto Transmissão por contato indireto Transmissão por aerossol (partículas <5µm) • Uma pessoa que teve contato físico direto (por exemplo, apertando as mãos, abraço); • Uma pessoa que tenha contato direto desprotegido com secreções infecciosas (por exemplo, tosse, espirro, etc.); • Uma pessoa que teve contato frente a frente por 15 minutos ou mais e a uma distância inferior a 2 metros sem uso de máscara ou alguma barreira protetora; segundo o CDC* também vários períodos que num período de 24 horas somem 15 minutos. • Uma pessoa que esteve em um ambiente fechado (por exemplo, sala de aula, sala de reunião, sala de espera do hospital etc.) por 15 minutos ou mais e a uma distância inferior a 2 metros sem uso de máscara ou barreira protetora; • Um passageiro de uma aeronave sentado no raio de dois assentos (em qualquer direção) de um caso confirmado de COVID-19, seus acompanhantes ou cuidadores e os tripulantes que trabalharam na seção da aeronave em que o caso estava sentado. • Uma pessoa que reside na mesma casa/ambiente. Devem ser considerados os residentes da mesma casa, colegas de dormitório, creche, alojamento, etc. https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/coronavirus/sobre-a-doenca#transmissao *https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/php/contact-tracing/contact-tracing-plan/appendix.html O que considerar contato próximo de CASOS CONFIRMADOS DE COVID-19? https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/coronavirus/sobre-a-doenca#transmissao https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/php/contact-tracing/contact-tracing-plan/appendix.html Atenção: estes pacientes caso recebam alta das UPAs devem ser monitorados pelo médico titular ou retaguarda frequentemente quanto aos desenvolvimento de Síndrome Respiratória Aguda ou Deterioração Clínica. Condições e fatores de risco a serem considerados para possíveis complicações da síndrome gripal • Grávidas em qualquer idade gestacional, puérperas até duas semanas após o parto (incluindo as que tiveram aborto ou perda fetal). • Adultos ≥ 60 anos. • Crianças < 5 anos (sendo que o maior risco de hospitalização é em menores de 2 anos, especialmente as menores de 6 meses com maior taxa de mortalidade). • População indígena aldeada ou com dificuldade de acesso. • Indivíduos menores de 19 anos de idade em uso prolongado de ácido acetilsalicílico (risco de síndrome de Reye). • Indivíduos que apresentem: pneumopatias (incluindo asma). • Pacientes com tuberculose de todas as formas (há evidências de maior complicação e possibilidade de reativação). • Cardiovasculopatias (incluindo hipertensão arterial sistêmica – à luz dos atuais conhecimentos existentes sobre Covid-19) • Nefropatias. • Hepatopatias. • Doenças hematológicas (incluindo anemia falciforme). • Distúrbios metabólicos (incluindo diabetes mellitus). • Transtornos neurológicos e do desenvolvimento que podem comprometer a função respiratória ou aumentar o risco de aspiração (disfunção cognitiva, lesão medular, epilepsia, paralisia cerebral, síndrome de Down, acidente vascular encefálico – AVE ou doenças neuromusculares). • Imunossupressão associada a medicamentos (corticoide, quimioterápicos, inibidores de TNF-alfa), neoplasias, HIV/aids ou outros. • Obesidade (especialmente aqueles com índice de massa corporal (IMC) ≥ 40 em adultos). https://www.saude.gov.br/images/pdf/2020/marco/20/20200318-ProtocoloManejo-ver002.pdf https://www.saude.gov.br/images/pdf/2020/marco/20/20200318-ProtocoloManejo-ver002.pdf Síndromes clínicas associadas ao COVID-19 • Sintomas leves: – Sintomas não respiratórios como gastrointestinais (náusea e diarreia) ou neurológicos (anosmia, ageusia, cefaleia) podem surgir antes da febre e sintomas respiratórios. – Febre >37,8ºC (pode estar ausente), fadiga, tosse (seca ou produtiva), anorexia, mialgia, astenia, dor de garganta, congestão nasal ou cefaleia sem sinais de desidratação dispneia, sepse ou disfunção de órgãos. – Possível – diarreia, náusea e vômitos. Idosos e imunodeprimidos podem apresentar sintomas atípicos pois não apresentam sinais de desidratação, febre ou dificuldade para respirar. • Pneumonia sem complicações: – infecção do trato respiratório inferior sem sinais de gravidade. Criança sem pneumonias grave tem tosse ou dificuldade de respirar + respiração rápida: <2 meses: ≥ 60 irpm; 2 a 11 meses: ≥ 50 irpm; 1 a 5 anos: ≥ 40 irpm. • Pneumonia grave: – Adolescente ou adulto com febre, sintomas respiratórios + FR >30, Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA), Saturação ≤93%, cianose, disfunção orgânica. – Criança com tosse, dispneia + cianose central <90%, síndrome da angústia respiratória, sinais de pneumonia com sinais de alerta – letargia, convulsões, recusa alimentar ou de ingestão de líquidos. https://www.who.int/publications-detail/clinical-management-of-severe-acute-respiratory-infection-when-novel-coronavirus-(ncov)- infection-is-suspected https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/clinical-tips-for-healthcare-providers.html https://www.who.int/publications-detail/clinical-management-of-severe-acute-respiratory-infection-when-novel-coronavirus-(ncov)-infection-is-suspected https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/clinical-tips-for-healthcare-providers.html Síndromes clínicas associadas ao COVID-19 • Síndrome respiratória aguda grave (SRAG) – Início ou agravamento dos sintomas respiratórios, até uma semana do aparecimento da doença. Pode ainda apresentar: alterações radiológicas (infiltrados, opacidades bilaterais, atelectasia lobar/pulmonar ou nódulos); edema pulmonar não explicado por insuficiência cardíaca ou hiper-hidratação. – Tempo médio para desenvolvimento de SRAG: D8 a D12. • Sepse – Síndrome da resposta inflamatória sistêmica com disfunção orgânica na presença de infecção presumida ou confirmada. São sinais frequentes de disfunção orgânica: alteração do nível de consciência, oligúria, taqui e/ou dispneia, baixa saturação de oxigênio, taquicardia, pulso débil, extremidades frias, coagulopatia, trombocitopenia, acidose, elevação do lactato sérico ou da bilirrubina. • Choque séptico – Sepse acompanhada de hipotensão (pressão arterial média (PAM) < 65 mmHg) a despeito de ressuscitação volêmica adequada e requerendo o uso de vasopressores para manter PAM>=65 mmHg. https://www.who.int/publications-detail/clinical-management-of-severe-acute-respiratory-infection-when-novel-coronavirus-(ncov)- infection-is-suspected https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/clinical-tips-for-healthcare-providers.html https://www.who.int/publications-detail/clinical-management-of-severe-acute-respiratory-infection-when-novel-coronavirus-(ncov)-infection-is-suspected https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/clinical-tips-for-healthcare-providers.html Sequelas tardias COVID-19 Sintomas mais comuns • Fadiga • Dispneia • Tosse • Artralgia • Dor no peito Outros sintomas relatados • Disfunção cognitiva • Depressão • Mialgia • Cefaleia • Febre • Palpitações Complicações • Cardiovascular: inflamação miocárdica, disfunção ventricular. • Respiratória: anormalidades de função pulmonar. • Renal: insuficiência renal aguda. • Dermatológicas: rash, alopecia. • Neurológica: disfunção de olfato e paladar, desregulação do sono, alteração cognitiva, problemas de memória. • Psiquiátricas: depressão, ansiedade, alterações de humor. https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/clinical-care/late-sequelae.html https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/clinical-care/late-sequelae.html Recontaminação COVID-19 • Até o momento, os relatos de recontaminação são infrequentes. • Levando em consideração estudos de outros coronavirus, a possibilidade de reinfecção aumenta com o passar do tempo após a primeirainfecção, dependendo da imunidade individual ou do tipo de cepa e da nova exposição ao virus. • O CDC recomenda a retestagem caso o paciente apresente sintomas com mais de 45 dias do primeiro diagnóstico. O médico tem autonomia para realizar uma coleta antes deste período se necessário. • O sequenciamento pareado da primeira e da segunda amostra é importante para diferenciar a reinfecção da persistência de positividade. Se o PCR vier positivo, com Ct <28 entrar em contato com o laboratório Einstein. https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/duration-isolation.html https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/php/invest-criteria.html ATUALIZADO Precaução contato e aerossóis Realizar a coleta de PCR https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/duration-isolation.html https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/php/invest-criteria.html Risco de doença grave 1. Câncer, 2. Doença renal crônica, 3. Doença pulmonar obstrutiva crônica, 4. Síndrome de Down; 5. Doença cardíaca como insuficiência cardíaca, doença arterial coronariana ou cardiomiopatias, 6. Imunodepressão pós transplante de órgãos sólidos, 7. Obesidade (IMC entre 30 kg/m² ou mais mas < 40 kg/m²), 8. Obesidade severa (IMC ≥40 kg/m²), 9. Gestação 10.Tabagismo, 11.Diabetes mellitus tipo 2, 12. Anemia falciforme. https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/need-extra-precautions/people-with-medical- conditions.html?CDC_AA_refVal=https%3A%2F%2Fwww.cdc.gov%2Fcoronavirus%2F2019-ncov%2Fneed-extra- precautions%2Fgroups-at-higher-risk.html ATUALIZADO https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/need-extra-precautions/people-with-medical-conditions.html?CDC_AA_refVal=https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/need-extra-precautions/groups-at-higher-risk.html Condições que podem levar ao risco de doença grave 1. Asma moderada a severa; 2. Doença cerebrovascular; 3. Fibrose cística; 4. Hipertensão arterial; 5. Imunodepressão (transplante de medula, imunodeficiência, HIV, uso de corticoides, uso de medicação imunossupressora; 6. Condições neurológicas, como demência; 7. Doença hepática; 8. Sobrepeso (IMC > 25 kg/m² ou mais mas < 30 kg/m²); 9. Fibrose pulmonar; 10.Talassemia; 11.Diabetes mellitus tipo 1. https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/need-extra-precautions/people-with-medical- conditions.html?CDC_AA_refVal=https%3A%2F%2Fwww.cdc.gov%2Fcoronavirus%2F2019-ncov%2Fneed-extra- precautions%2Fgroups-at-higher-risk.html ATUALIZADO https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/need-extra-precautions/people-with-medical-conditions.html?CDC_AA_refVal=https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/need-extra-precautions/groups-at-higher-risk.html Critérios de imunossupressão 1. Quimioterapia; 2. Transplante de órgãos sólidos ou de medula óssea no último ano; 3. Doença causada pelo HIV não tratada com CD4 < 200; 4. Imunodeficiência primária combinada; 5. Uso de corticosteroides ≥ 15 dias (prednisona >20 mg/dia ou hidrocortisona >80 mg/dia, metilprednisolona >16 mg/dia ou dexametasona >3 mg/dia); (após 30 dias da suspensão, considerar imunocompetente). 6. Idade > 85 anos*; 7. Diabetes mellitus; 8. Doença renal terminal. https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/disposition-hospitalized-patients.html *https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/need-extra-precautions/older-adults.html ATUALIZADO https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/disposition-hospitalized-patients.html https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/need-extra-precautions/older-adults.html Síndrome Multi-inflamatória Sistêmica em Adultos Critério CDC (Multisystem Inflammatory Syndrome in Adults MIS-A) 1 - Doença severa que requer internação em indivíduo ≥21 anos. 2 - COVID-19 prévio nos últimos 3 meses. 3 - Disfunção severa de um ou mais sistemas extrapulmonares: Ex: hipotensão ou choque, disfunção cardíaca, trombose arterial ou venosa ou tromboembolismo, ou injúria hepática). 4 - Inflamação severa: Proteína C reativa, ferritina, D-dímero ou interleucina 6 elevados. 5 - Ausência de doença respiratória severa (a fim de excluir pacientes com inflamação e disfunção orgânica atribuível a hipóxia). Obs: Excluir pacientes em sepse bacteriana. TRATAMENTO – Suporte clínico e corticoterapia. https://www.cdc.gov/mmwr/volumes/69/wr/pdfs/mm6940e1-H.pdf https://www.cdc.gov/mmwr/volumes/69/wr/pdfs/mm6940e1-H.pdf PACIENTE ADULTO (> 12 ANOS) Fluxo de pacientes em geral e critérios de coleta exames detecção COVID-19 • Painel Molecular de patógenos respiratórios – a partir de fevereiro de 2021 o kit do painel molecular possui o PCR SARS-CoV 2. • Em pacientes com forte suspeita de COVID-19, independentemente da tomografia do tórax, cujo PCR SARS-CoV-2 ou Painel de patógenos foi negativo, não retirar o paciente da coorte e recoletar nova amostra com intervalo mínimo de 24 horas. • Caso paciente esteja em ventilação mecânica ou traqueostomia, coletar preferencialmente em secreção traqueal para RT-PCR SARS-CoV-2. • Diarreia presente em 2 a 50%, com abertura de quadro em 10,4%, realizar a coleta. * *D'Amico F, Baumgart DC, Danese S, Peyrin-Biroulet L. Diarrhea During COVID-19 Infection: Pathogenesis, Epidemiology, Prevention, and Management. Clin Gastroenterol Hepatol. 2020 Jul;18(8):1663-1672. Laboratório HIAE ATUALIZADO SpO2 ≥ 92% Painel de patógenos Respiratórios (kit com SARS- CoV2) TC Tórax Exames Lab. * S N Internação TC Tórax PCR COVID + Painel Respiratório Exames Lab. * Oxigenioterapia *Exames laboratoriais para disfunção orgânica: hemograma, gasometria arterial, coagulograma, função renal e eletrólitos, perfil hepático, CPK, DHL e D-Dímero **Amoxicilina-clavulanato; se alergia, Levofloxacina ou Moxifloxacina Internação N S N S *Atenção aos pacientes com comorbidades e idade > 65 anos para orientações detalhadas na alta ou internação. • Se Imagem compatível com pneumonia introduzir ATB ** SINTOMAS RESPIRATÓRIOS INFECCIOSOS AGUDOS COM OU SEM FEBRE Definir leito (CMC/SEMI/UTI) FR ≥ 24 IRPM OU Dispneia + Alteração Ausculta Pulmonar? Deterioração Clínica OU Disfunção Orgânica ? Melhora clínica E TC Tórax ≤ 50% opacidade?* • Alta com orientações • Coletar PCR COVID ou Painel Resp. • NÃO usar CE • Atestado 14 dias (CID-10 J06.9) • Isolamento domiciliar • Oseltamivir: Grupo de Risco com Sd. Gripal e considerar antibióticos N S Fluxograma Paciente >12 anos suspeito para COVID-19 nas UPAS ATUALIZADO Critérios de internação hospitalar • Saturação ≤ 92% • FR ≥24 ipm • Dispneia • Obesidade, diabetes, ICC, HAS, Doença pulmonar, gestação, idade ≥ 75 anos • Imunodepressão • Deterioração clínica • Instabilidade hemodinâmica • Hipotensão (PA sistólica <90 mmHg e diastólica <60 mmHg) • TC de tórax ≥ 50% de comprometimento • Disfunção orgânica • Evidência de sepse Comitê de especialistas Einstein. Critérios de alta hospitalar • Estabilidade hemodinâmica. • Boa aceitação de dieta via oral ou enteral. • Paciente afebril há 24 horas. • Ausência de uso de oxigênio suplementar por tempo mínimo de 24 horas com saturação mínima de ≥ 92% após criteriosa avaliação médica. • Frequência respiratória ≤ 24 ipm. • Em situações específicas (dependência de oxigenioterapia) considerar oxigênio domiciliar após criteriosa avaliação. Adaptado https://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2020/April/14/Protocolo-de-Manejo-Cl--nico-para-o-Covid-19.pdf Comitê de Especialistas Einstein https://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2020/April/14/Protocolo-de-Manejo-Cl--nico-para-o-Covid-19.pdf SUPORTE INTENSIVO PARA PACIENTES COM INFECÇÃO SUSPEITA OU CONFIRMADA PELO COVID-19 INDICAÇÕES DE ADMISSÃO NA UTI É necessário apresentar pelo menos um dos critérios abaixo: • Insuficiência respiratória aguda com necessidade de ventilação mecânica invasiva ou • Insuficiência respiratória aguda com necessidade de ventilação não invasiva quando houver: • Necessidade de FiO2 >50% ou PP com delta de >10 cmH2O ou EPAP >10 cmH2O para manter SpO2 >94% ou FR ≤24 rpm. • PaCO2 ≥ 50 mmHg epH ≤7,35 • Pacientes com instabilidade hemodinâmica ou choque, definidos como hipotensão arterial (PAS <90 mmHg ou PAM <65 mmHg) ou sinais de má perfusão orgânica ou periférica (alteração da consciência, oligúria, lactato ≥36mg/dl, entre outros), com ou sem utilização de vasopressor. • Sepse com hipotensão arterial, necessidade de vasopressor ou lactato ≥36 mg/dl. • Choque séptico INDICAÇÕES DE ADMISSÃO NA SEMI-UTI É necessário apresentar pelo menos um dos critérios abaixo: • Pacientes com necessidade de oxigênio suplementar (cateter nasal O2 >3,0 l/min) para manter SpO2 >94% ou FR ≤24 rpm • Pacientes que necessitam de suporte ventilatório não invasivo para manter SpO2 >94% ou FR ≤24 rpm. Os pacientes poderão permanecer na Semi-UTI desde que utilizem FiO2 ≤50% e PP com delta ≤10 cmH2O e o EPAP ≤10 cmH2O ou PaCO2 <50 mmHg e pH >7,35 VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA E CNAF • VNI em circuitos de BIPAP e CNAF poderão ser utilizados nos quartos com pressão negativa. • Um teste curto (30 min) de VNI pode ser realizado para pacientes com insuficiência respiratória hipoxêmica (IRpA). • Teste VNI* com parâmetros máximos de: FiO2 ≤ 50% ou PP com delta de ≤10 cmH2O e o EPAP ≤ 10 cmH2O. • Para permitir VNI com segurança devemos utilizar apenas máscara performax acoplada a um circuito especifico de VM e conectado ao ventilador mecânico. Não utilizar outras interfaces de VNI. • Uso de filtro barreira (Bactogard) na saída exalatória dos ventiladores. • Critério de sucesso na VNI: Tolerar interface e melhora do desconforto respiratório (FR <24 rpm e SpO2 ≥94% com FiO2 ≤50%) MANUSEIO DA VIA AÉREA - IOT Recomendações gerais • Todas intubações deverão ser realizadas com videolaringoscopia direta (McGrath). • Permanecer dentro do leito apenas os profissionais que participarão ativamente do procedimento. • Um profissional capacitado deverá permanecer na porta do quarto para eventual suporte durante a IOT. • Paramentação da equipe durante IOT: avental impermeável, luva estéril, máscara N95, gorro e óculos de proteção. • Preparar todo material para IOT incluindo capnógrafo, medicamentos, drogas, fluidos e vasopressores antes do início do procedimento e fora do leito. • Vasopressor (noradrenalina) e cristaloides devem ser preparados e mantidos prontos para infusão antes do início do procedimento pelo potencial risco de hipotensão pós intubação. • Utilizar sistema de aspiração fechado (Trach Care) em todos os casos. Sequência rápida de intubação (SRI): • Todos pacientes deverão ser intubados com sequência rápida (SRI). • É comum queda da SpO2 <70% imediatamente após a IOT. • O preparo adequado dos materiais para IOT e do paciente são cruciais. • Evitar ventilação com máscara e Ambu antes da intubação pelo aumento de produção de aerossóis. • Em pacientes sem VNI: Pré-oxigenação com máscara com reservatório com o menor fluxo de ar possível para manter oxigenação efetiva. Evitar ventilação assistida com o dispositivo de Bolsa-Válvula-Máscara ou o uso de dispositivos supraglóticos, pelo potencial de aerossolização e contaminação dos profissionais. • Em pacientes em VNI: iniciar SRI com o paciente em VNI. Apenas retirar a VNI para realizar a intubação. Ou seja, não retira a mascara antes da IOT. • Sequência das medicações para SRI • Fentanil 50-100 mcg EV • Etomidato 0,3 mg/kg ou propofol 2 mg/kg, 3 min após infusão do fentanil • Lidocaína 2% sem vasocosntritor 40 mg (2 ml) (ampola 5 ml com 20 mg/ml) • Bloqueio neuromuscular com succinilcolina 1,0 mg/kg ou rocurônio 1,2 mg/kg caso exista contraindicação a succinilcolina, para facilitar a intubação e evitar que o paciente tussa durante o procedimento. • Após verificação do adequado posicionamento do tubo oro-traqueal com capnógrafo e insuflação do balonete o paciente poderá ser conectado ao ventilador, com colocação de filtro apropriado na saída do circuito expiratório do ventilador para o ambiente. • Pacientes que apresentam necessidade de O2 suplementar com Venturi 50% ou CNO2 >5l/min ou VNI com FiO2 >50% ou PP com delta de >10 cmH2O ou EPAP >10 cmH2O para manter SpO2 >94% ou FR ≤24 rpm. • Pacientes que não adaptaram ou toleraram a interface de VNI • Pacientes dependentes de VNI CRITÉRIOS PARA IOT AJUSTES INICIAIS DO VENTILADOR MECÂNICO V 1.9 de 17.02.2021 ATENÇÃO: NÃO TRANSPORTAR PACIENTES COM INFECÇÃO SUSPEITA OU CONFIRMADA PELO COVID-19 COM MÁSCARA DE VENTURI. DEPENDÊNCIA DA VNI • Definição de dependência da VNI: necessidade de permanência em VNI ≥4 horas em um período de 6 horas para manutenção da FR <24 rpm e da SpO2 ≥94%. • Pacientes dependentes da VNI devem ser transferidos para UTI precocemente para realização de IOT imediata. • A decisão de realização de IOT na Semi-UTI ou em qualquer outro setor do hospital deve ser considerada nos casos de maior gravidade e/ou instabilidade respiratória, quando o risco do transporte é considerado elevado e/ou acarrete atraso inaceitável na realização da IOT. ESTRATÉGIA DE VENTILAÇÃO MECÂNICA: SEM AVALIAÇÃO DE IMAGEM PULMONAR • Modo pressão controlada (PCV) • Volume corrente de 6 ml/kg de peso predito • PEEP inicial de 12 - 15 cmH20 • FR 20-24 rpm para manter volume minuto (VM) entre 7 – 10 l/min • Driving pressure (= Pressão de platô̂ menos PEEP) ≤ 15 cmH20 • Alvo inicial de SpO2 entre 93 – 96% • Alvo inicial de ETCO2 entre 30 e 45 • Gasometria arterial após IOT para eventuais ajustes nos parâmetros iniciais. Suspeita ou Confirmação de COVID-19 IOT Ajustar PEEP conforme SpO2 Estratégia Protetora VM 2 horas à gaso arterial PaO2/FiO2 < 200 com PEEP 15 cmH2O e FiO2 > 50% SIMNÃO Realizar Mini-recrutamento Titular PEEP com impedância OU complacência estática SIMNÃO Mantém PEEP Realizar Recrutamento (PEEP35 cmH2O) *Avaliar CO2 e SpO2 *Avaliar CO2 e SpO2 Estratégia Protetora Modo: PCV VC: 6ml/kg Delta de pressão < 15 cmH2O PEEP: 12-15 cmH2O (até 6h) FR: 20-24rpm FiO2 < 50% Sedação Iniciar BNM se P/F < 150 ou se assincronia grave *Se aumento de CO2 e pH < 7,20 – avaliar possibilidade de reduzir a PEEP em 2 cmH2O e reavaliar. **Seguir protocolo de PRONA – em alguns casos pode-se considerar o mini-recrutamento em posição prona. Mini Recrutamento de PEEP Sedação e BNM PEEP: 25 cmH2O Delta de pressão: 15 cmH2O (manter por 5 min) Manter mesma FiO2 Melhora da SpO2 Redução DP com mesmo VC (6ml/kg) Prona** Titular PEEP com impedância OU complacência estática SIMNÃO PaO2/FiO2 < 150 Mantém PEEP Recrutamento Sedação e BNM PEEP: até 35 cmH2O Delta de pressão: 15 cmH2O (Iniciar PEEP 25 – aumentar 5 cmH2O a cada 2 min) Manter mesma FiO2 2 horas à gaso arterial PaO2/FiO2 < 200 ou ↓VC ou ↑CO2 ou ↑ FiO2 A té 6 h o ra s p ar a to m ad a d e d ec is ão SUPORTE INTENSIVO PARA PACIENTES COM INFECÇÃO SUSPEITA OU CONFIRMADA PELO COVID-19 VENTILAÇÃO EM POSIÇÃO PRONA Preparo para pronar Pós-prona Manter prona Após 16hs em prona Pós-supino • Monitorização • Seguir checklist (vide quadro abaixo) • Gasometria 1h antes de pronar • Gasometria 1h pós-prona • Se piora progressiva da oxigenação, interromper a posição prona • Cuidados com pontos de pressão • Gasometria 1h antes de retornar para supino • Manter monitorização • Gasometria 4hs pós-supino Fluxograma para posição prona PaO2/FiO2 > 150mmHg? SIM NÃO Manter supino e reavaliar Preparo para pronar Check-list para o preparo para posição prona: • Proteger os olhos • Realizar higiene de vias aéreas • Assegurar posicionamento do tubo com dupla fixação • Certificar posicionamento e fixação de cateteres e dispositivos • Interromper dieta e se indicado, esvaziar o estômago • Preparo de apoios de cabeça, tórax, pelve e outros • Proteger proeminências ósseas com uso de películas protetoras LEMBRETE: Na ausência de gasometria arterial, considerar o uso da tabela SpO2/FiO2 Recomenda-se o tempo em posição prona entre 16-21hs, considerar como: • Respondedor: aumento da PaO2/FiO2 ≥ 20% ou da PaO2≥ 20 mmHg, com aumento da complacência pulmonar e redução da pressão de platô. • Não respondedor: piora na troca gasosa, na mecânica pulmonar ou no estado cardiovascular. • Após 24 horas estável com PEEP incialmente ajustada no fluxograma anterior, tentar reduzir PEEP de 1 em 1 cmH2O a cada 8 horas para relação PO2/FiO2 >300. • Se hipoxêmico crônico, utilizar PO2/FiO2 >250 para reduzir PEEP. • Mudar modo ventilatório de controlado para espontâneo (apenas com PEEP ≤15 cmH2O, e FiO2 <50% e RASS > -5). SEDAÇÃO E ANALGESIA • A associação de propofol (máx 3,0 mg/kg/h) com fentanil [25-50 mcg/h (max 100 mcg/h em casos específicos)] é a primeira escolha para sedação / analgesia de pacientes submetidos a VM por COVID-19. • Na presença propofol em dose >3mg/kg/h, recomenda-se a associação de midazolam na dose de 0,02 a 0,2 mg/kg/h [concentração de 0,6 mg/mL – diluição padrão de 150mg (90mL) em SG 5% 250mL qsp] • Alvo sedação durante as primeiras 48 horas de VM: RASS -5 • Alvo sedação após as primeiras 48 horas de VM: • Relação PaO2/FiO2 >250 e PEEP ≤ 15 cmH2O e FiO2 ≤50%: RASS -3 a 0 • Relação PaO2/FiO2 ≤250 e PEEP ≥15 cmH2O: RASS -4 a -5 • Controle de agitação: • Propofol: 10 a 40 mg (1 a 4 mL) em bolus • Midazolam: 3 a 5 mg (5 a 8 mL) em bolus • Controle de dor (analgesia): • Fentanil em bolus: 50 mcg • Associação com analgésico comum com objetivo de poupar opióide • Recomenda-se utilização de cisatracúrio 0,15 mg/kg em bolus seguido de infusão em BIC de 1-4 mcg/kg/min quando houver: • Assincronia grave persistente, caracterizada por piora da oxigenação e da ventilação após ajuste da VM e ajuste de sedação, em pacientes com relação PO2/FiO2 entre 150 e 200 ou • Relação PaO2/FiO2 < 150 com PEEP >15cmH2O • Em pacientes recebendo boqueio neuromuscular, recomendamos: • BIS alvo 40-60 com supression rate (SR) > zero (ativar no monitor de BIS) • TOF: alvo 0 (avaliar um vez por dia, se possível) • Na impossibilidade de monitorização com BIS, deve-se garantir sedação profunda (RASS -5) antes do início da infusão do BNM • Se iniciou BNM, manter por 48hs. • Pacientes em uso de BNM (após 48h de uso): Se relação PO2/FiO2 >200, PEEP <20 cmH2O, retirar bloqueador neuromuscular e reavaliar em 24 horas. • Rever diariamente a possibilidade de diminuição da sedação, se pH >7,30 e: • Relação PO2/FiO2 >200, tentar trocar midazolam por propofol, caso esteja com midazolam. • Relação PO2/FiO2 >300 tentar trocar propofol por precedex (0,3 a 1,3 mcg/kg/h) • Tentar reduzir progressivamente fentanil concomitantemente. • Se durante tentativa de diminuição da sedação, paciente apresentar assincronia com queda da SpO2 e/ou instabilidade hemodinâmica: • Propofol: 10 a 40 mg (1 a 4 mL) em bolus • Fentanil: 25 a 50 mcg em bolus • Dar uma dose de neurolépitco (seroquel 25 a 50mg via SNE ou, e se não puder via SNE, utilizar haloperidol EV) • Se não melhorar após 20 minutos, aprofundar a sedação diminuindo em -2 na escala de RASS ou até RASS -5, reavaliar em 24 horas • Se necessitar de mais de dois bolus em 6 horas, pensar em aprofundar sedação, reavaliar em 24horas. • Após 48 horas de sedação, em pacientes com uso de medicações de uso crônico de drogas psicoativas, realizar reconciliação medicamentosa antes da pensar em reduzir sedação contínua. CRITÉRIOS PARA O INÍCIO DO DESMAME VENTILATÓRIO • Permanecer por 24 horas em modo PSV com PEEP =10 cmH2O, FiO2 <40% e PS ≤10 cmH2O e manter P0.1 ≤4 (colher gasometria arterial). • Nível de consciência adequado: RASS 0-2 ou próximo ao basal. • Estabilidade hemodinâmica: sem ou com noradrenalina <0,2 mcg/kg/min); dobutamina dose estável ou em desmame e marcadores de perfusão tecidual adequados. • Após as 24 horas com parâmetros acima e adequada troca gasosa (pH: 7,3 com PaCO2<55 mmHg; PaO2 ≥60 mmHg com FiO2 ≤40%; PEEP ≤10 cmH2O; PO2/FiO2 ≥250; SpO2 ≥90%, fazer TER. • Cuffleak test nos pacientes com risco de edema de glote após extubação: • VAD difícil ou IOT traumática • VM > 6 dias • Cânula orotraqueal com diâmetro > 8,0 mm • Gênero feminino • Reintubação CRITÉRIOS PARA O INÍCIO DO TRE ESTRATÉGIA DE VENTILAÇÃO MECÂNICA: COM AVALIAÇÃO DE IMAGEM PULMONAR Suspeita ou Confirmação de COVID-19 IOT Estratégia Protetora VM 2 horas --< gaso arterial Relação PaO2/FiO2 < 200 SIM Estratégia Protetora Modo: PCV VC: 6ml/kg Delta de pressão < 15 cmH2O PEEP: 12-15 cmH2O (até 6h) FR: 20-24rpm FiO2 < 50% Sedação Iniciar BNM se P/F < 150 ou se assincronia grave *Se aumento de CO2 e pH < 7,20 – avaliar possibilidade de reduzir a PEEP em 2 cmH2O e reavaliar. **Seguir protocolo de PRONA - em alguns casos pode-se considerar o mini-recrutamento em posição prona. *** Caso suspeitar de trombo pulmonar, possibilidade de análise de perfusão pela impedância. Mini Recrutamento Sedação e BNM PEEP: 25 cmH2O Delta de pressão: 15 cmH2O (manter por 5 min) Manter mesma FiO2 Avaliação com Imagem Consolidação e/ou colapsoPadrão interstício alveolar Recrutamento Sedação e BNM PEEP: até 35 cmH2O Delta de pressão: 15 cmH2O (Iniciar PEEP 25 – aumentar 5 cmH2O a cada 2 min) Manter mesma FiO2 Melhora da SpO2 Redução DP com mesmo VC (6ml/kg) Titular PEEP com impedância OU complacência estática SIM NÃO Mantém PEEP Mantém PEEP conforme SpO2 Checar possibilidade de análise de perfusão pulmonar*** *Avaliar CO2 e SpO2 Realizar Mini-recrutamento Realizar Recrutamento (PEEP 35) Titular PEEP com impedância OU complacência estática PaO2/FiO2 < 150 Mantém Supino Prona** 2 horas à gaso arterial A té 6 h o ra s p ar a to m ad a d e d e ci sã o PaO2/FiO2 < 200 ou ↓VC ou ↑CO2 ou ↑ FiO2 SIM NÃO V 1.9 de 17.02.2021 SUPORTE INTENSIVO PARA PACIENTES COM INFECÇÃO SUSPEITA OU CONFIRMADA PELO COVID-19 • Se paciente apresentar contraindicação para uso de VNI, manter em bag 100% e observar frequentemente. • Manter VNI por 18 horas seguidas pós- extubação. Após esse período, caso o paciente não consiga permanecer 2 horas fora da VNI, deve-se realizar a Re-IOT. Deixar preparado máscara Bag 100% Administrar lidocaína 2% sem vasoconstritor 40mg EV Posicionar paciente em decúbito dorsal 45º Aspiração traqueal com sistema fechado Aspiração VAS, subglótica e cavidade oral Desligar aspiração subglótica Adaptar máscara Bag 100% na face do paciente Orientar paciente a não tossir e respirar normalmente Colocar ventilador mecânico em modo espera Desconectar o ventilador e manter filtro adaptado no tubo traqueal Desinsuflar o cuff e extubar o paciente com a Bag 100% na face do paciente Retirar máscara Bag 100% *Deixar material para Re-IOT disponível *Instalar VNI APENAS no ventilador mecânico Sucesso no teste de respiração espontânea (TRE) SUPORTE CLÍNICO CUIDADOS GERAIS • Higienização das mãos sempre! • Instituir precauções de contato e aerosol. • Utilizar máscara N95, óculos, luvas, avental e gorro. • Não passar PICC na fase inicial da doença (10 dias). • Atenção ao balanço hídrico: vide fluxo de hemodinâmica. • Evitar drogas que alargam o intervalo QT (Ex: zofran, bromoprida, fluconazol, plasil, antiarrítmicos), sobretudo se em uso de macrolídeo e cloroquina. • Não realizar inaloterapia objetivando evitar aerossolização. • Utilizar broncodilatadores com espaçador em caso de broncoespasmo. ANTIBIOTICOTERAPIA • O tratamento específico para pacientes que evoluem para Síndrome Respiratória Aguda ou choque associado ao COVID-19: de acordo com protocolos institucionais. • Tratamento empírico inicial – casos sem hipoxemia documentada: • Oseltamivir 75mg VO/VS 12/12h por 5 dias – aguardar resultado do painel viral para suspensão da medicação antes do 5º dia • Tratamento empírico inicial – casos com hipoxemia documentada: • Oseltamivir – conforme orientação acima + • Ceftriaxone 1g EV 12/12 hs por 7 a 10 dias. • Azitromicina 500mg VO ou VS 1x/dia por 5 dias • Lembrar de descalonar a ATBterapia CONTROLE GLICÊMICO • Glicemia de 6/6 ou 4/4h, conforme valores de controle glicêmico e manter protocolode controle glicêmico institucional • Evitar bomba de infusão contínua de insulina e assim dar insulina longa duração precocemente conforme controles glicêmico do dia prévio • Se paciente com noradrenalina > 0,2mcg/kg/min, evitar insulina SC PROFILAXIAS • Profilaxia para úlcera de estresse: pantoprazol 40mg EV 1x/dia • Profilaxia trombose venosa profunda: • Compressor pneumático (sem meias elásticas) e • Iniciar hemofol 5000 UI SC 8/8 horas para todos os pacientes, salvo contraindicações (Ex; antecedente de HIT, plaquetopenia, eventos hemorrágicos recentes). • O valor do D-Dímero não alterará a conduta em relação a dose de anticoagulação profilática. ANTICOAGULAÇÃO • Não instituir anticoagulação plena com base no valor isolado de D-Dímero. • Indicar anticoagulação plena apenas se evento tromboembólico confirmado. CORTÍCÓIDE • Se choque séptico: hidrocortisona: 200mg/d em BIC (vide protocolo de hemodinâmica) • Se paciente evoluir para necessidade de VM e não estiver em uso de hidrocortisona devido choque séptico, iniciar metilprednisolona EV 0,5 mg/kg/dia DROGAS PARA TRATAMENTO DO COVID-19 • Hidroxicloroquina, macrolídeos, tocilizumab, lopinavir/ritonavir, remdesivir, soro covalescente: NÃO recomendamos utilização rotineira. Apenas para pacientes selecionados e em protocolo de pesquisa após obtenção de TCLE. • ATENÇÃO: Paciente com piora clínica tardia e/ou DMOS persistente ou recorrente (> 2 DMOS) pensar em síndrome hemofagocítica: colher exames e aplicar HSescore: ver citopenias + ferritina + triglicerídeos + TGO + hepatomegalia e/ou esplenomegalia + estado febril. Tratamento: imunoglobulina 1mg/ Durante atendimento de uma parada cardiorrespiratória, recomendamos: • Paciente com via aérea avançada (IOT): Manter conexão com respirador. Quando a PCR ocorrer em pacientes sob ventilação mecânica, deve-se manter o paciente conectado ao ventilador em circuito de ventilação fechado e comprimir 100-120 bpm. Parâmetros de VM: • FiO2 100% • Volume controlado 6ml/kg • Ti 1s • FR 10 rpm • PEEP 0 cmH2O • Alarme pressão 60 cmH2O • Sensibilidade: ajustar ao menos sensível (“mais difícil”) • Alguns ventiladores apresentam a função “RCP/PCR”, que ajusta automaticamente os limites de alarme e aciona os parâmetros acima. • Paciente sem via aérea avançada: • 1º tentativa: Realizar IOT com videolaringoscopia direta (McGrath) • 2º tentativa: Acionar código VAD. Acionar segundo médico da UTI com experiência em VAD. Realizar IOT com videolaringoscopia direta (McGrath). • 3º tentativa: Se não houver tempo hábil para aguardar anestesista do cod VAD, garantir via aérea com dispositivo supraglótico [Máscara laríngea (1 opção) ou tubo laríngeo]. VM DURANTE PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA FLUXOGRAMA PARA DESMAME VENTILATÓRIO V 1.87 de 17.02.2021 SUPORTE INTENSIVO PARA PACIENTES COM INFECÇÃO SUSPEITA OU CONFIRMADA PELO COVID-19 SUPORTE HEMODINÂMICO * Monitorização PAi + CVC se noradrenalia >0,1 mcg/kg/min e em ascensão - Se nora >0,5 mcg/kg/min, iniciar adrenalina 0,01 mcg/kg/min - Hidrocortisona 200mg BIC se noradrenalina >0,2 mcg/kg/min ao final de 6 horas **Monitorar débito cardíaco se dois ou mais parâmetros de perfusão estiverem alterados: Ecografia: Na avaliação inicial inclusive pulmonar. Evitar reavaliações pelo risco de contaminação. Análise contorno de pulso: No choque séptico se não houver comprometimento pulmonar grave Termodiluição transpulmonar: Na SDRA grave + IRA em HD/CVVHDF (APEV/IPVP para o manejo da UF) Cateter de artéria pulmonar: Na suspeita de disfunção VD e/ou VE (preferência ao CEDV) *** Checar BH a cada 6h, ajustar dose do diurético conforme a meta (BH zerado ou negativo) Considerar (BH zerado / positivo) em caso de aumento de vasopressor, alteração dos marcadores de de perfusão, sinais laboratoriais de desidratação (hipernatremia/alcalose metabólica), alteração das escórias renais, fontes de perdas não mensuráveis (febre/diarreia). R ES G A T E C O R R EÇ Ã O IM ED IA TA D A H IP O TE N SÃ O O T IM IZ A Ç Ã O (1 as 6 h s) A D EQ U A Ç Ã O D A P ER FU SÃ O T EC ID U A L ES TA B IL IZ A Ç Ã O ( 1 a s 2 4 h s) EV IT E SO B R EC A R G A H ÍD R IC A D E- R ES SU SC IT A Ç Ã O ( > 4 8 h s) R ET IR E O E X C ES SO D E LI Q U ID O PERFUSÃO: ≥ 2 dos marcadores abaixo presentes? Lactato >18mg/dL ou GapCO2 >6mmHg ou TEC >3seg PERFUSÃO OK Fluido Ringer Lactato 500ml DOBUTAMINA Iniciar 2,5mcg/Kg/min (Max 20 mcg/Kg/min) REAVALIAR MARCADORES DE PERFUSÃO / FLUIDORRESPONSIVIDADE Não exceder 1L de cristaloide. Após 1 L, dar preferência a albumina 20% 100ml FLUIDORRESPONSIVIDADE Monitorar DC** SIM NÃO HIPOTENSÃO ARTERIAL PAS <90 mmHg ou PAM <65 mmHg ou ¯ 40mmHg PAS basal *NORADRENALINA → Alvo PAM 60-65 mmHg E AVALIAÇÃO DA PERFUSÃO (Lactato / GapCO2 / TEC) PERFUSÃO NORMALIZADA COM OU SEM VASOPRESSOR BH ZERADO FUROSEMIDA SE NECESSÁRIO *** MONITORAR MARCADORES DE PERFUSÃO PERFUSÃO NORMALIZADA COM OU SEM VASOPRESSOR (NORA <0,1 mcg/Kg/min) BH NEGATIVO 500 a 1000ml/dia FUROSEMIDA SE NECESSÁRIO*** MONITORAR MARCADORES DE PERFUSÃO / ACRÉSCIMO DE DVA NÃO SIM COLETA DIÁRIA • Hemograma completo • Função renal (Cr e Ur) • Eletrólitos incluindo Mg, Cai e Fósforo (manter Mg >2,0 mEq/l e K >4,0 mEq/L) • Gasometria arterial e lactato (se em VM hipoxêmico e/ou choque) e/ou gasometria venosa central (se sem PAI ou se em desmame de VM ou fora da VM e sem hipoxemia e sem choque) • PCR • Suspeita de infecção secundária: colher culturas e seriar biomarcadores: PCR e pro- calcitonina • D-Dimero a cada 48 horas (servirá como marcador de gravidade) • Rx de tórax se piora clínica e após procedimentos (Ex: IOT, passagem de CVC) • Se em uso de macrolídeo fazer ECG diário ADMISSÃO NA UTI • Exames descritos em coleta diária e • Troponina • BNP • Função hepática e DHL • Ferritina • D-dímero • TP, TPPA, fibrinogênio e tromboelastograma • Pro-calcitonina e Culturas • ECG E Rx de tórax • Ecocardiografia nas primeiras 24 horas EXAMES LABORATORIAIS E DE IMAGEMSUPORTE NUTRICIONAL • Infecção por COVID pode causar diarreia. Se diarreia: colher inicia/ PCR para Clostridium, se negativo, iniciar loperamida (2mg de 2 a 4x/d) e/ou tiorfan (1cap – 2 a 4x/d) • Se constipação: não evacua há > 48 h: gutalax ou muvinlax 1env – 3x/d V 1.9 de 17.02.2021 SUPORTE INTENSIVO PARA PACIENTES COM INFECÇÃO SUSPEITA OU CONFIRMADA PELO COVID-19 SEQUENCIA PARA COLOCAR PARAMENTAÇÃO ANTES de entrar na UNIDADE de COORTE: • Higienizar as mãos • Colocar a máscara N95 • Higienizar as mãos • Colocar o óculos de proteção • Higienizar as mãos • Colocar o gorro • Higienizar as mãos ANTES de entrar no quarto: • Higienizar as mãos • Colocar avental descartável • Higienizar as mãos • Face Shield s/n DENTRO do quarto: • Higienizar as mãos • Calçar luvas de procedimento DENTRO do quarto • Retirar luvas de procedimento • Higienizar as mãos • Retirar avental descartável • Higienizar as mãos FORA do quarto • Higienizar as mãos; • Colocar a luva de procedimento; • Retirar o face Shield realizar desinfecção rigorosa internamente e depois externamente (Utilizar detergente desinfetante - Oxivir® ou Optigerm®) e limpeza da superfície da a mesa de apoio se contato utilizando um novo pano • Retirar as luvas • Higienizar as mãos FORA da unidade de Coorte: • Higienizar as mãos • Retirar o gorro • Higienizar as mãos • Colocar as luvas de procedimento • Retirar óculos ou protetor facial, realizar desinfecção rigorosa internamente e depois externamente (Utilizar detergente desinfetante - Oxivir® ou Optigerm®) e limpeza da superfície da a mesa de apoio se contato utilizando um novo pano • Retirar as luvas • Higienizar as mãos • Retirar N95 e colocá-la em um saco plástico identificado • Higienizar as mãos SEQUENCIA PARA RETIRAR A PARAMENTAÇÃO CUIDADOS DE FISIOTERAPIA • Paciente com 04 atendimentos de fisioterapia (em VM) • Uso de filtro HME proximal ao paciente • Seguira guia de orientação de uso de filtrobarreira conforme o informativo do resumo dos ventiladores • Usar apenas sistema de aspiração fechado (Trach Care) para aspiração (existe Trach Care específico para IOT e outro para TQT) • Troca de filtro HME e Trach Care a cada 72h – com ventilador em espera (no Bennet 980 ele precisa estar desligado para desconectar e conectar à ventilação) • Troca de filtro barreira (Bactogard) a cada 30 dias • Após as primeiras 48 horas de VM seguir fisioterapia motora conforme Diretrizes de Mobilização Precoce (pacientes sem condições de exercícios assistidos, considerar início de eletroestimulação neuromuscular) • Não tirar os pacientes do leito (risco de desconexão do ventilador) CUIDADOS DE ENFERMAGEM A. Cuidados com higiene • Banho no leito com bag bath nas primeiras 96h pós intubação. • Higiene oral: manter rotina institucional. B. Cuidados com aspiração traqueal • Aspiração traqueal em sistema fechado • Apenas o fisioterapeuta troca o filtro e Trach Care (ventilador em standby) C. Coleta e encaminhamento de exames laboratoriais: Os exames coletados devem ser embalados em plástico duplo (sendo a segunda embalagem fora do leito/ limpa) D. Programar e planejar os cuidados para reduzir a exposição dos profissionais: As atividades devem ser agrupadas para execução em momento único. Programar SSVV, medicação, mudança de decúbito, banho no leito e coleta de exames para realização simultânea evitando exposições recorrentes. CUIDADOS COM PARAMENTAÇÃO EPI utilizado: Gorro, óculos de proteção, máscara N95, avental descartável E luva nitrílica • Situações específicas (exposição a GRANDES volumes de fluidos durante : banho no leito, diálise, troca de fralda em pacientes com diarreia, ressuscitação cardiopulmonar, intubação, manejo de ECMO): • Avental Impermeável • Protetor facial (face shield) • Luva de plástico azul • Sequência de paramentação impressa e fixada nas portas de todos os leitos • Dentro do ala coorte utilizar gorro, óculos de proteção e máscara N95 o tempo todo, sem necessidade de troca. O avental descartável e as luvas de procedimentos devem ser substituídas ao término de cada atendimento. V 1.7 de 17.02.2021 Higiene Oral Adulto Pacientes confirmados ou com suspeita de COVID-19 que estiverem submetidos a traqueostomia ou intubação orotraqueal: - Seguir rotina institucional padrão de higiene oral. *As escovas dentárias com sucção devem ser trocadas diariamente. Pacientes confirmados ou com suspeita de COVID-19 conscientes orientados: - Seguir rotina padrão de escovação. https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/dental-settings.html https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/alertas/item/covid-19?category_id=244 https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/dental-settings.html https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/alertas/item/covid-19?category_id=244 Alocação de pacientes Clínica médico-cirúrgica: • Sem complicação clínica (ex: disfunções orgânicas agudas, sinais de Sepse ou Choque Séptico). • Aporte de O2 máximo de 3L/min em cateter nasal para SpO2 > 95% e FR < 24. Semi e UTI: • Pacientes com necessidade de oxigênio suplementar (cateter nasal O2 > 3,0 l/min) para manter SpO2 >94% ou FR ≤24 rpm. • Pacientes que necessitam de suporte ventilatório não invasivo para manter SpO2 >94% ou FR ≤24 rpm. – Utilizar FiO2 ≤50% e PP com delta ≤10 cm H2O e o EPAP ≤10 cmH2O ou PaCO2 ≥ 50 mmHg e pH≥ 7,35. NEAR ou Teste rápido antígeno COVID-19 - UPA Na UPA, existe a possibilidade da realização do teste molecular ou teste rápido de antígeno ou NEAR para agilidade no direcionamento do paciente. Paciente sem sintomas respiratórios Teste positivo Teste negativo Manter precaução aérea e contato Paciente com sintomas respiratórios (ATÉ 5 DIAS de sintomas) Teste positivo Teste negativo Solicitar RT-PCR e manter precaução aérea e contato Retirar precaução aérea e contato Manter precaução aérea e contato ATUALIZADO Paciente sem sintomas respiratórios, com outros diagnóstico ou diarreia ou fluxo cirúrgico ou suspeita de AVC ou Síndrome Coronariana Aguda Caso solicitado RT-PCR para COVID-19 pela UPA ou médico assistente Alocação em área não COVID-19 em precaução aérea e contato até resultado PCR NEGATIVO MANTER EM ÁREA não COVID-19 PCR POSITIVO ENCAMINHAR para área COVID- 19 Paciente internado por outro motivo, evolui com sepse ou outro quadro infeccioso durante a internação Caso solicitado RT- PCR para COVID-19 pelo médico assistente Manter paciente no leito original até resultado do PCR em precaução aérea e contato PCR NEGATIVO MANTER EM ÁREA não COVID-19 PCR POSITIVO ENCAMINHAR para área COVID- 19 Alocação de pacientes - Fluxo clínico PEDIATRIA Atenção: Máscaras estão vetadas para menores de 2 anos de idade Para maiores de 2 anos: máscara cirúrgica infantil código 216788 Critérios para coleta de COVID-19 Pediatria • Painel Molecular de patógenos respiratórios – a partir de fevereiro de 2021 o kit do painel molecular contém o PCR SARS-CoV 2. • Em pacientes com forte suspeita de COVID-19, independentemente da tomografia do tórax, cujo PCR COVID-19 ou Painel de patógenos foi negativo, não retirar o paciente da coorte e recoletar nova amostra com mais de 24 horas de intervalo. • Caso paciente esteja em ventilação mecânica ou traqueostomia, coletar preferencialmente em secreção traqueal o PCR COVID-19. ATUALIZADO Laboratório HIAE ATUALIZADO Higiene Oral Pediatria Pacientes confirmados ou com suspeita de COVID-19 que estiverem submetidos a traqueostomia ou intubação orotraqueal: - Seguir rotina institucional padrão de higiene oral. *As escovas dentárias com sucção devem ser trocadas diariamente. Pacientes confirmados ou com suspeita de COVID-19 conscientes orientados: - Seguir rotina padrão de escovação. https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/dental-settings.html https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/alertas/item/covid-19?category_id=244 https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/dental-settings.html https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/alertas/item/covid-19?category_id=244 • Máscara não reinalante ou cateter nasal. • VNI – em ventilador com circuito fechado e filtros insp/exp + filtro umidificador. • IOT – com videolaringoscópio; evitar uso BVM; aspiração em sistema fechado. • Pacientes em uso de cateter nasal de alto fluxo, independentemente da suspeita ou confirmação do diagnóstico de COVID-19, utilizar EPI´s para Precaução aerossóis. Oxigenioterapia em Pediatria Atenção: estes pacientes caso recebam alta das UPA´s devem ser monitorados pelo médico titular ou retaguarda frequentemente quanto ao desenvolvimento de Síndrome Respiratória Aguda ou Deterioração Clínica. https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/need-extra-precautions/people-with-medical-conditions.html Comorbidades possivelmente relacionadas com prognóstico em pediatria • Obesidade; • Complexidade médica; • Doença genética severa; • Doença neurológica severa; • Doença metabólica herdada; • Doença cardíaca congênita; • Diabetes; • Anemia falciforme; • Doença renal; • Asma; • Doenças pulmonares crônicas; • Imunodepressão secundária ao câncer ou medicações imunossupressoras. ATUALIZADO https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/need-extra-precautions/people-with-medical-conditions.html Síndrome inflamatória multissistêmica Pediátrica Multisystem Inflammatory Syndrome in Children (MIS-C) • Febre persistente, fadiga e uma variedade de sinais e sintomas incluindo envolvimento de múltiplos sistemas (Cardíaco, TGI, Renal, Hematológico, dermatológico, neurológico) e marcadores inflamatórios elevados. • Apresentação clínica multivariada. • Semanas após infecção pelo SARS-CoV-2. A criança pode ter sido contaminada por um portador assintomático e em alguns casos, a criança e cuidador nem possuem idéia da infecção prévia. • Alguns indivíduos podem preencher critério pleno ouparcial para doença de Kawasaki, mas devem ser reportados sem preenchem critério para MIS-C. https://www.cdc.gov/mis-c/hcp/ https://www.cdc.gov/mis-c/hcp/ Síndrome multissistêmica inflamatória Pediátrica Multisystem Inflammatory Syndrome in Children (MIS-C) Definição de caso Caso que foi hospitalizado ou óbito com: • Presença de febre elevada (considerar mínimo de 38ºC) e persistente (≥3 dias) em crianças e adolescents (0 a 19 anos de idade). E Pelo menos 2 dos seguintes sinais e sintomas: • Conjuntivite não purulenta ou erupção cutânea bilateral ou sinais de inflamação mucocutânea (oral, mãos, pés), • Hipotensão arterial ou choque. • Manifestações de disfunção miocárdica, pericardite, valvulite ou anormalidades coronárias inlcuindo achados do ecocardiograma ou elevação de troponina?NT-porBNP), • Evidência de coagulopatia (por TP, TTPa, D-dímero elevados). • Manifestações gastrointestinais agudas (diarreia, vômito ou dor abdominal). E Marcadores de inflamação elevados, como VHS, PCR ou procalcitonina, entre outros. E Afastadas quaisquer outras causas de origem infecciosa óbvia de inflamação, incluindo sepese bacteriana, síndromes de choque estafilocóccico ou estreptocóccica. E Evidência de COVID-19 (biologia molecular, teste antigênico ou sorológico positivos) ou história de Contato com caso de COVID-19 Comentários adicionais: Podem ser incluídos crianças e adolescantes que preencherem critérios totais ou parciais para a síndrome de Kawasaki ou choque tóxico, com evidência de infeccção pelo SARS_CoV-2. Nota Técnica nº 16/2020-CGPNI/DEIDT/SVS/MS Notificação compulsória Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica Intranet Fichas de Doenças de Notificação Compulsória GESTANTES, PUÉRPERAS e RN Situações especiais gestantes e puérperas • Gestante ou puérpera contato de caso CONFIRMADO DE COVID-19 e assintomática pode visitar o bebê. • Acompanhante previamente COVID-19 deverá estar assintomático há 24 horas e sem uso de antitérmicos neste período após 20 dias do início dos sintomas. Só deverá apresentar 2PCR´s negativos consecutivos com intervalo mínimo de 24 horas se imunossuprimido. Apresentação clínica em Neonatologia • Febre, letargia, rinorreia, tosse, taquipneia, aumento do esforço respiratório, vômito, diarreia, baixa ingesta, taquipnéia transitória e síndrome respiratória neonatal. • Evidências atuais demonstram que a infecção neonatal são incomuns. Caso apresentem infecção, a grande maioria são assintomáticas ou leves. Doença grave é rara. • Neonatos com doenças de base e pretermos possuem maior risco de complicação. https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/caring-for-newborns.html https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/caring-for-newborns.html Fluxograma Gestantes com Suspeita COVID-19 UPA Sim Colher PCR COVID-19 e/ou outros testes diagnósticos (painel viral ou PCR para influenza). Atestado de afastamento por 14 dias (CID -10: J06.9 - IVAS). Considerar tratamento para influenza. PCR COVID-19 positivo PCR COVID-19 negativo Isolamento domiciliar por 7 dias* (pensar em outros vírus respiratórios) pois haverá revisão do atestado de acordo com os resultados Isolamento domiciliar por 14 dias*. Procurar assistência médica se aparecimento de sinais de alerta como febre alta, dispneia, confusão mental, cianose, etc... Não é necessário coletar PCR SARS-CoV 2 e seguir investigação de outras quadros. Não SINTOMAS RESPIRATÓRIOS INFECCIOSOS AGUDOS COM OU SEM FEBRE *Gestante deve entrar em contato com Médico obstetra e seguir com as recomendações de exames e consultas de Pré-natal. Internação hospitalar em quarto de pressão negativa em Precaução de Contato e Aerossol PCR COVID-19 negativo Retirar da Precaução Específica PCR COVID-19 positivo Monitorização materna: Sinais vitais 4x/dia RX de tórax s/n Monitorização fetal: FC fetal 1x/dia Corticoide* Avaliar necessidade de antibioticoterapia com Ceftriaxone e Claritromicina e/ou Oseltamivir. PACIENTE INSTÁVEL UTI quando mais de 1 dos critério (Quick SOFA) -Sistólica <100mmHg - FR >22 bpm - Glasgow <15 Via de parto: de acordo com a indicação obstétrica PACIENTE ESTÁVEL - Via de parto: de acordo com a indicação obstétrica - Clampeamento precoce Indução do Parto deve ser realizada no 5ºC (Internação) Proibida visita da mãe COVID-19 positiva para o RN quando este estiver nas UTIs Se início de sintomas instituir Precaução Específica e seguir fluxo para suspeita de COVID. * Conforme indicação obstétrica Gestante com suspeita ou confirmação para COVID-19 deve realizar o trabalho de parto nos leitos da maternidade destinados à coorte, e não no centro de parto. Fluxograma Pacientes Gestantes Internadas com Suspeita ou Confirmação para SARS-CoV 2 RN termo ou prematuro > 35 semanas sem necessidade de UTI Neo RN termo ou prematuro com necessidade de UTI-NEO Alojamento conjunto obrigatório. Precaução de contato e aerossol. Transporte do RN em incubadora. Puérpera deve utilizar máscara cirúrgica durante todo tempo e ser orientada a higienizar* as mãos antes e após contato com RN . Proibida visita e permitida amamentação Instituir precaução de contato e aerossol. Coletar PCR COVID-19 de pele e sangue do cordão ao nascimento (cadastro outros materiais) + PCR de via respiratória com 24 horas de vida. PCR de vias aéreas NEGATIVO: Coletar PCR COVID-19 de via respiratória de RN após 48h de vida Manter precaução por 14 dias Banho do RN obrigatório após o parto Puérpera não pode frequentar o banco de leite Interromper fluxo caso a suspeita da Mãe para Covid-19 apresente resultado negativo. *Utilizar gel alcoólico 70% por 20 a 30 segundos ou Água e sabonete por 40 a 60 segundos Pós Parto de RN de mãe com suspeita ou confirmação para SARS-CoV 2 NEGATIVO: Suspender precaução Se RN sintomático colher amostra de via respiratória a qualquer momento. PCR de vias aéreas POSITIVO RN termo ou prematuro > 35 semanas sem necessidade de UTI Neo RN termo ou prematuro com necessidade de UTI- NEO Alojamento conjunto obrigatório. Precaução de contato e aerossol. Puérpera deve utilizar máscara cirúrgica durante todo tempo e ser orientada a higienizar* as mãos antes e após contato com RN . - Priorizar leitos com pressão negativa. - Na ausência de leitos com pressão negativa, internar em leito da maternidade em precaução de contato e aerossol. Alocar paciente no CI externo (capacidade para 2 pacientes) Na ausência de leito no CI externo, alocar em leito de pressão negativa no CTI-P Na ausência do leito no CTI-P e CI externo alocar o paciente em leito de maternidade provendo estrutura de pressão negativa *Utilizar gel alcoólico 70% por 20 a 30 segundos ou Água e sabonete por 40 a 60 segundos Visita proibida (permitido somente pai se assintomático) Alocação de pacientes (RN e puérpera) em investigação ou confirmação para COVID-19 Fluxo de pacientes transferidos externos UTI Neo • Precaução contato e aerossol por 5 dias em CI externo desde que assintomático. • Coletas: ➢ Cultura em swab retal – (KPC e VRE). ➢ Cultura de secreção traqueal quantitativa se em ventilação mecânica. ➢ Painel de patógenos respiratórios. ➢ PCR COVID-19 na entrada e 5º dia de internação. ➢ Sem necessidade de recoletas caso procedimentos cirúrgicos. Vacinação de RN no contexto da pandemia • RN estável, com ou sem suspeita de COVID-19: seguir calendário Nacional de Vacinação - Hepatite B nas primeiras 24 horas. - BCG ao nascimento ou o mais cedo possível. • RN positivo assintomático ou quadro leve - Adiar e administrar a vacina de hepatite B antes da alta, exceto para RN´s de mães com HBsAg/HBeAg positivas, prosseguir com a vacinação durantes as primeiras 24 horas de vida ou o mais rápido possível. - BCG adiar e administrar antes da alta. • RN positivo com quadro moderado ou grave - Adiar e administrar a vacina de hepatite B antes da alta, exceto paraRN´s de mães com HBsAg/HBeAg positivas, quando se a situação clínica permitir, vacinar durante as primeiras 24 horas de vida ou assim que estabilidade clínica. - BCG adiar e administrar antes da alta. ONCOLOGIA e HEMATOLOGIA Entrada – Centro Oncologia e Hematologia – 3SS *Permanece orientação de restrição de visitas e acompanhantes na Oncologia Ambulatórios Adulto e Pediátrico Todos os pacientes agendados terão contato telefônico prévio, pela equipe do ambulatório. O paciente será interrogado em relação à questões abaixo: • O(A) Sr (a) está com tosse, coriza, dor de garganta ou febre? • Apresenta manchas vermelhas pelo corpo? • Está com diarreia? • Teve retorno de viagem ao exterior e febre? • Teve diagnóstico de COVID-19 nos últimos 30 dias? • Teve contato com alguém com COVID-19 nos últimos 14 dias? Se todas as respostas forem negativas, o paciente seguirá o fluxo normal de entrada pela recepção da Oncologia. Caso uma das respostas for positiva e o paciente ainda não tiver sido avaliado, o paciente deverá ser orientado que o médico será informado e que faremos contato para orientar a conduta. Direcionar o caso para o navegador da equipe médica que o acompanha, ou para Dra Juliana e Dra Kira nos casos dos paciente da Hematologia, para que façam as orientações necessárias e encaminhamento ao pronto atendimento, se necessário. Caso a resposta seja positiva e o paciente já tiver sido avaliado, o paciente deverá ser orientado que a recepção entrará em contato para orientação da entrada e início do fluxo de entrada para casos suspeitos, confirmados ou contactantes. Entrada e Saída - Ambulatório – Casos Suspeitos, Confirmados e Contactantes EPIs: *Hospitalidade e Transporte utilizam máscara N95 **Transporte – seguir rotina institucional ***Hospitalidade utiliza máscara N95 Consultórios, CITOH, Radioterapia – Casos Suspeitos *Sinais de Gravidade: • SaO2<93%; • FR>24rpm; • Dispneia; • Alteração ausculta pulmonar; • Outros sinais de deterioração clínica Radioterapia Casos Suspeitos, Confirmados e Contactantes • Necessário aguardar 2hs para liberação da sala entre os tratamentos (As 2hs horas serão contadas a partir do momento em que o paciente sai da sala de tratamento) durante esse período a limpeza pode ser realizada e a porta deve ficar sempre fechada. Atenção: • Casos confirmados não devem ser atendidos um na sequencia do outro, sem respeitar a espera de 2h; • Caso o paciente tolere ficar de máscara cirúrgica sob supervisão durante todo procedimento, não é necessário esperar as 2hs, seguir com a limpeza dos equipamentos e superfícies tocadas pelo paciente e profissionais de saúde; • Preferencialmente agendar para o último tratamento do dia; EPIs: • Todos os profissionais envolvidos no tratamento devem utilizar máscara N95, óculos, avental e luvas; • Para procedimentos que geram aerossol, como intubação orotraqueal, os profissionais devem utilizar máscara N95, protetor facial (Face Shield), gorro, avental impermeável e luva. Radioterapia Procedimentos com anestesia • Não é necessário filtro adicional ao circuito; • A cal sodada deve ser trocada após procedimentos de casos suspeitos ou confirmados de COVID -19, o responsável pela troca é a engenharia clínica; Coleta de PCR para COVID-19 • Procedimentos cirúrgicos, como Braquiterapia Oftálmica, seguem o fluxo do CC, com coleta prévia ao procedimento; • Procedimentos em que o paciente já está em tratamento de teleterapia, como HDR ginecológica, não é necessário a coleta de PCR prévio. Suspensão das Precauções Específicas para Pacientes dos Ambulatórios ou Radioterapia Cenários: 1. Paciente de alta com PCR positivo e continuidade de tratamento ambulatorial; Manter as precauções durante o contato e aérea. Necessário 2 PCR´s COVID-19 negativos consecutivos de vias aéreas para suspender as precauções: - Coletas a partir do 20º dia do início de sintomas; - Paciente deve estar assintomático por 24 horas, sem uso de antitérmicos neste período; - Coleta com intervalo mínimo de 24 horas. 2. Paciente de alta com 1 PCR negativo e continuidade de tratamento ambulatorial; Manter as precauções durante o contato e aérea para suspender as precauções: - Necessário mais um 1 PCR; - O paciente precisa estar assintomático; - Coleta com intervalo mínimo de 24 horas do primeiro negativo. 3. Paciente de alta com 2 PCR´s negativos e continuidade de tratamento ambulatorial; Atendimento em Precaução Padrão e paciente com máscara. 4. Paciente positivo em atendimento ambulatorial (QT/Radio) Manter as precauções durante o contato e aérea. Necessário 2 PCR´s COVID-19 negativos consecutivos de vias aéreas para suspender as precauções: - Coletas a partir do 20º dia do início de sintomas; - Paciente deve estar assintomático por 24 horas, sem uso de antitérmicos neste período; - Coleta com intervalo mínimo de 24 horas. Pacientes Oncológicos com Indicação de Internação por suspeita de COVID *Para retirada do isolamento e retorno à especialidade são necessários 2 PCR’s COVID-19 negativos consecutivos de vias aéreas (intervalo mínimo de 24hs). A coleta deve ocorrer a partir do 20° dia do início dos sintomas com o paciente assintomático por 24hs, sem uso de antitérmico neste período. Caso o paciente esteja traqueostomizado ou em ventilação mecânica, a coleta deve ser preferencialmente em material de secreção traqueal. Pacientes Oncológicos CONTACTANTES com necessidade de internação * Preferencialmente nos quartos de pressão negativa **Para retirada do isolamento e retorno à especialidade é necessário 1 exame RT- PCR COVID-19 negativo de vias. A coleta deve ocorrer a partir do 15°dia do início dos sintomas com o paciente assintomático por 24hs, sem uso de antitérmico neste período. Caso o paciente esteja traqueostomizado ou em ventilação mecânica, a coleta deve ser preferencialmente em material de secreção traqueal. ATENÇÃO: Seguir fluxo de suspensão da precaução para imunossuprimido caso o paciente apresente resultado positivo no intervalo de 14 dias. ATUALIZADO Pacientes ASSINTOMÁTICOS internados no 6°A ou 11D *Encaminhar acompanhante assintomático para coleta no I3; ** Para retirada do isolamento e retorno à especialidade são necessários 2 PCR’s COVID-19 negativos consecutivos de vias aéreas (intervalo mínimo de 24hs). A coleta deve ocorrer a partir do 20°dia do início dos sintomas com o paciente assintomático por 24hs, sem uso de antitérmico neste período. Caso o paciente esteja traqueostomizado ou em ventilação mecânica, a coleta deve ser preferencialmente em material de secreção traqueal; Atenção para procedimentos que geram aerossolização: Nessas circunstâncias o paciente deve ser mantido em precaução aérea. *** Os profissionais devem permanecer sempre de máscara cirúrgica, exceto no atendimento dos pacientes em precaução aérea . Pacientes ASSINTOMÁTICOS internados no 6°A ou 11D Observações: • Não é necessário a coleta de PCR para COVID-19 para pacientes com programação de internação inferior à 72hs. Estes pacientes devem ser atendidos empiricamente em Precaução durante o Contato e Precaução Aérea. • Pacientes provenientes de transferência interna deverão coletar COVID de vigilância ao serem admitidos na unidade. Caso tenham coleta prévia, essa poderá ser considerada se tiver sido coletada nas 72hs que antecederam a transferência; • Permanece a orientação de restrição de visitas e permanência de acompanhantes quando necessário. Casos pontuais serão tratados com a liderança da área; • Acompanhantes deverão ser encaminhados para coleta no I3; • Acompanhantes que forem afastados por resultados de COVID positivo, deverão ser orientados quanto ao isolamento social , sinais e sintomas para buscar atendimento médico; • Entregar carta com orientações aos acompanhantes cujo paciente foi transferido para unidades de referência de casos suspeitos e confirmados; • Após a retirada das precauções equipe volta a utilizar máscara cirúrgica em tempo integral. Pacientes internados no 6°A ou 11Dcom desenvolvimento de sintomas durante a internação *Preferencialmente nos quartos de pressão negativa; **Para retirada do isolamento e retorno à especialidade são necessários 2 PCR’s COVID-19 negativos consecutivos de vias aéreas (intervalo mínimo de 24 hs). A coleta deve ocorrer a partir do 20° dia do início dos sintomas com o paciente assintomático por 24hs, sem uso de antitérmico neste período. Caso o paciente esteja traqueostomizado ou em ventilação mecânica, a coleta deve ser preferencialmente em material de secreção traqueal. *PCR para COVID 19: Via coleta Domiciliar Fluxo TMO – Pacientes Contactantes Fluxo TMO – Pacientes Não Contactantes *PCR para COVID 19: Via coleta Domiciliar Fluxo TMO – Pacientes que Desenvolvem os sintomas durante a internação *Sinais de Gravidade: • Necessidade de suporte ventilatório; • Necessidade de Droga vasoativa; • Diálise • Outros sinais de deterioração clínica. TMO – Adendo ao termo de consentimento Durante a Pandemia o adendo (TCLE para transplantes – COVID-19) deverá ser aplicado junto ao TCLE do TMO, antes do início do processo de transplante. Medical Suite - Serviços > Documentos e Formulários > Consentimento Informado https://medicalsuite.einstein.br/Servicos/Paginas/c onsentimentos-informados.aspx Intranet - Diretoria Médica > Manual do Prontuário > Termos de Consentimento http://web.telaviva/home/prontuario/Termos_de_ Consentimento.htm https://medicalsuite.einstein.br/Servicos/Paginas/consentimentos-informados.aspx http://web.telaviva/home/prontuario/Termos_de_Consentimento.htm Pacientes Oncológicos Submetidos à procedimentos cirúrgicos • Não é necessário coleta COVID-19: Procedimentos rápidos como Mielograma, coleta de LCR e QT Intratecal quando não houver entubação ou uso de máscara laríngea. • Passagem e retirada de CVC – realizar coleta de PCR COVID-19 – procedimento gerador de aerossóis se ausência de PCR em paciente internado. • O PCR para COVID-19 tem validade de 7 dias, tanto para pacientes internados, como externos. Fluxo de internação de pacientes com Histórico de COVID + na Onco-Hematologia *Todos os CTs dos genes presentes no laudo devem ser avaliados **Paciente deve ser mantido em quarto de pressão negativa e em precaução aérea e contato Observações: – Pacientes com histórico de COVID-19, que já possuem dois PCRs negativos e estão internados na Onco-Hematologia devem realizar coletas de vigilância semanal em duas situações: • Pacientes submetidos à protocolos terapêuticos com risco e evolução de Neutropenia (leucócitos<1000); • Pacientes submetidos à transplante de medula óssea, coletas devem iniciar durante o condicionamento. Flexibilização de internação de pacientes com Histórico de COVID + na Onco-Hematologia TRANSPLANTE DE CÉLULAS HEMATOPOÉTICAS Doador de células-tronco hematopoiéticas Doador Conduta Em caso de exposição a situações que impliquem em risco aumentado de infecção por SARS-CoV-2, ocorrida há menos de 14 dias, os doadores somente poderão ser considerados aptos se: a) Forem testados por RT-PCR para SARS-CoV-2 duas vezes, com aproximadamente 1 semana de intervalo entre os testes, e forem obtidos resultados negativos; ou b) Caso não seja possível realizar a testagem, deve-se aguardar, preferencialmente, o decurso de 28 dias do evento de exposição para realizar a doação ou 14 dias, no mínimo. Em caso de confirmação clínico- epidemiológica ou laboratorial de infecção pelo SARS-CoV-2, os doadores devem ser considerados inaptos para doação até que: a) Sejam testados por RT-PCR para SARS-CoV-2 duas vezes, com aproximadamente 1 semana de intervalo entre os testes, obtendo-se resultados negativos; ou b) Caso não seja possível realizar a testagem deve-se aguardar, preferencialmente, o decurso de 28 dias do desaparecimento dos sintomas ou 14 dias, no mínimo. Nota técnica nº36/2020-CGSNT/DAET/SAES/MS Nota técnica nº36/2020-CGSNT/DAET/SAES/MS Segurança da doação células-tronco hematopoiéticas • Testar todos os doadores por RT-PCR para SARS-CoV-2 cerca de 24h antes da coleta da medula, sempre que possível, ainda que o doador não tenha sido considerado um doador de risco aumentado e independente de sintomas; • Em caso de necessidade médica urgente, sem que haja um doador negativo alternativo, a decisão por indicar o uso das células de doadores positivos ou com risco aumentado de infecção por SARS-CoV-2 (potencialmente positivos) cabe ao médico responsável pelo tratamento do paciente, após análise do risco-benefício do uso das células pelo receptor, devendo considerar também a opinião técnica das equipes médicas dos serviços onde serão feitas a coleta e o transplante; • Ainda que haja indicação médica, a decisão final sobre o uso das células será do paciente, obtendo-se para tanto a assinatura de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, assinado pelo receptor ou seus responsáveis legais; • Suspender as coletas de células-tronco hematopoéticas de sangue de cordão umbilical e placentário para uso alogênico não-aparentado, pela Rede BrasilCord, enquanto durar o estado de pandemia de COVID-19. • Estas recomendações são aplicáveis também aos doadores de linfócitos para infusão (DLI). • Estas recomendações devem ser consideradas também quando da realização de busca internacional de doadores, avaliando-se os dados epidemiológicos internacionais para liberação da importação de unidades de CTH. Nota técnica nº36/2020-CGSNT/DAET/SAES/MS Segurança do receptor de células-tronco hematopoiéticas • Orientar os candidatos a transplante para que adotem medidas que minimizem o risco de infecção por SARS-CoV-2, tais como o isolamento domiciliar e adequada higiene das mãos, por pelo menos 14 dias antes do início do condicionamento; • Consultas não essenciais devem ser evitadas, adotando-se o uso de telemedicina quando possível. • Não realizar qualquer procedimento relacionado ao transplante de células-tronco hematopoiéticas – tal como a mobilização para coleta por aférese, a coleta por punção medular e o condicionamento do receptor – antes de realizar criteriosa análise epidemiológica quanto à presença de evidências clínicas de infecção por SARS-CoV-2; • Caso o paciente tenha do contato com pessoa infectada por SARS-CoV-2, deve-se adiar os procedimentos relativos ao TCTH por 14 dias no mínimo (preferencialmente por 28 dias); • Testar os pacientes por RT-PCR para SARS-CoV-2 na pré-admissão, ainda que assintomáticos, sempre que possível, obtendo-se resultado negativo antes do início do condicionamento; Nota técnica nº36/2020-CGSNT/DAET/SAES/MS Segurança do receptor de células-tronco hematopoiéticas • Adiar por 3 meses o transplante de pacientes cujo resultado de RT-PCR para SARS-CoV-2 der positivo. Se isso não for possível por razões médicas, adiar por 28 dias, até que o candidato a transplante esteja assintomático e sejam obtidos dois resultados de RT- PCR para SARS-CoV-2 negativos, com intervalo de 24 horas entre a realização dos testes; • Preferencialmente, iniciar o regime de condicionamento do paciente somente após o recebimento das células pelo centro de transplante. Caso necessário, recomenda-se que as células sejam criopreservadas, para que o tempo máximo de 48 horas entre o término da coleta das células e o início da infusão a fresco não seja ultrapassado. Um intervalo de tempo superior às 48 horas da coleta, conforme definido pelo estabelecimento de saúde, poderá ser aceito caso o novo prazo tenha sido devidamente validado, com comprovação técnico científica acerca da qualidade e segurança do produto, nos termos da legislação vigente. TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS SÓLIDOS Doador falecido – órgãos, tecidos oculares e pele Doador Conduta - Doador com COVID-19 confirmada, ou - Doador com teste de PCR para SARS-CoV-2 positivo, ou - Doador com Síndrome Respiratória Aguda Grave sem etiologia definida e teste laboratorial não disponível; - Doador com tomografia de tórax sugestiva de infecção pelo COVID 19,
Compartilhar