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MANEJO CORONAVÍRUS (COVID-19)
18/02/2021
Diretoria Técnica
Medicina Diagnóstica
Responsabilidade Social
Índice
1. Como Ocorre a Transmissão do SARS-CoV-2?
2. O que considerar contato próximo de CASOS CONFIRMADOS DE COVID-19?
3. Condições e fatores de risco a serem considerados para possíveis complicações da síndrome gripal
4. Síndromes clínicas associadas ao COVID-19
5. Sequelas tardias COVID-19
6. Recontaminação COVID-19
7. Risco de doença grave
• Condições que podem levar ao risco de doença grave
8. Critérios de imunossupressão
9. Síndrome Multi-inflamatória Sistêmica em Adultos – Critério CDC
10. Paciente Adulto (> 12 ANOS)
• Fluxo de pacientes em geral e critérios para coleta de COVID-19
• Fluxograma Paciente >12 anos suspeito para COVID-19 nas UPAS
• Critérios de internação hospitalar
• Critérios de alta hospitalar
• Parada Cardiorrespiratória em paciente com COVID-19
• Suporte Intensivo para pacientes com infecção suspeita ou confirmada pelo COVID-19
• Protocolo de Higiene Oral (Adulto)
• Alocação de pacientes UTI, Semi, CMC
• Teste rápido antígeno COVID-19
• Fluxo Clínico para Alocação de Paciente
11. Paciente Pediátrico (<12 anos)
• Critérios para coleta de COVID-19 pediatria
• Fluxograma Pacientes até 12 anos suspeito para COVID-19 nas UPAS
• Protocolo de Higiene Oral (Pediatria >2 meses)
• Oxigenioterapia em Pediatria 
• Comorbidades relacionadas ao pior prognóstico em pediatria
• Síndrome multissistêmica inflamatória em crianças
➢ Definição do Caso
➢ Notificação Compulsória na Intranet
12. Gestantes, Puérperas e RN 
• Situações especiais gestantes e puérperas e Apresentação Clínica Neonatologia 
• Fluxograma Gestantes com Suspeita de COVID-19
• Fluxograma Pacientes Gestantes Internadas com Suspeita ou Confirmação para COVID-19
• Pós Parto de RN de mãe com suspeita ou confirmação para COVID-19
• Alocação de pacientes (RN e puérpera) em investigação ou confirmação para COVID-19
• Fluxo de pacientes transferidos externos – UTI Neo
• Vacinação do RN no contexto da pandemia
13. Oncologia e Hematologia
• Entrada – Centro Oncologia e Hematolgia – 3SS
• Ambulatórios Adulto e Pediátrico
• Fluxo Entrada e Saída Ambulatório – Casos Suspeitos, Confirmados e Contactantes
• Consultórios, CITOH, Radioterapia– Casos Suspeitos
Índice
13. Oncologia e Hematologia
• Radioterapia: Casos Suspeitos, Confirmados e Contactantes
• Suspenção das Precauções Específicas para Pacientes dos Ambulatórios ou Radioterapia
• Pacientes Oncológicos com Indicação de Internação por suspeita de COVID
• Pacientes Oncológicos CONTACTANTES com necessidade de internação
• Pacientes ASSINTOMÁTICOS internados no 6°A ou 11D
• Pacientes internados no 6°A ou 11D com desenvolvimento de sintomas durante a internação
• Fluxo TMO – Pacientes Contactantes
• Fluxo TMO – Pacientes Não Contactantes
• Fluxo TMO – Pacientes que Desenvolvem os sintomas durante a internação
• TMO – Adendo ao termo de consentimento
• Pacientes Oncológicos Submetidos à procedimentos cirúrgicos
• Fluxo de internação de pacientes com Histórico de COVID +
• Flexibilização de internação de pacientes com Histórico de COVID +
14. Transplante de Células Hematopoiéticas
• Doador
• Segurança da Doação
• Segurança do receptor
15. Transplante de Órgãos Sólidos 
• Doador falecido – órgãos, tecidos oculares e pele
• Doador vivo – órgãos
• Receptor aguardando transplante – doador vivo ou doador falecido
Índice
16. Procedimentos cirúrgicos
• Fluxo eletivo pré-operatório (CC, CO, Centro de Parto) externo ou internado ou COVID-19 prévio
• Fluxo urgências e emergências (CC, CO, Centro de Parto) interno e externo
• Fluxo cirúrgico urgência paciente internado COVID-19 prévio (CC, CO, Centro de Parto)
• Fluxo Cirúrgico pré operatório - Recém nascido
• Recomendações gerais centro cirúrgico
17. Hemodiálise
• Fluxograma de atendimento para pacientes suspeitos ou confirmados
18. Centro de Reabilitação
• Ações de segurança para triagem de pacientes na recepção
• Recomendações para Atendimentos Presenciais
19. Atendimento Fonoaudiológico
• Fluxograma de avaliação e seguimento fonoaudiológico
20. Atendimento Fisioterapia
• Fluxograma de avaliação e seguimento fisioterapia
21. Medicina Diagnóstica e Consultórios
• Fluxograma para Coleta de PCR ou sorologia para COVID-19 em pacientes suspeitos
• Paramentação – Equipe Coleta Domiciliar 
• Fluxograma Paciente Suspeito para COVID-19 - MDA e Consultórios - Identificação dos Sintomas no 
Totem de Senhas
• Fluxo pequenos procedimentos – cirurgias ambulatoriais
• Fluxograma de atendimentos de casos suspeitos e confirmados de COVID – 19
Índice
Índice
21. Medicina Diagnóstica e Consultórios
• Ambulatório CPAP, BIPAP e Polissonografia ambulatorial
• Fluxo para polissonografia paciente internado
• Fluxo para polissonografia no Domicílio
22. Residencial Israelita Albert Einstein
• Fluxograma de atendimentos de casos suspeitos e confirmados de COVID – 19
23. Exames
• Testes disponíveis
• PCR em tempo real para COVID-19
• Técnica de Coleta PCR em tempo real COVID-19 – Swab Nasofaringe + orofaringe
• Técnica de Coleta Painel Molecular de Patógenos Respiratórios
• Interpretação dos exames e resultados
• Exames Complementares
24. Tratamento Medicamentoso
• Tratamentos usuais
• Remdesivir – dose e efeitos colaterais
• Tratamentos em estudos
25. Protocolo de Prevenção de Tromboembolismo Venoso Suporte a Decisão
26. Suspensão das Precauções Específicas
27. Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) 
• Precauções Específicas
• EPI´s por local de atendimento, categoria profissional e atividades
• Máscara N95
• Óculos de Proteção ou Protetor Facial
Índice
27. Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) 
• Máscara Cirúrgica
• Óculos de sobrepor
• Avental de Isolamento
• Luvas de Procedimento
• Gorro descartável 
• Procedimentos que são necessários o uso da paramentação completa
• Procedimentos que geram aerossolização em pacientes assintomáticos em áreas não COVID-19 
• Sequência de Colocação e Retirada conforme a estrutura de seu local de trabalho
28. Higiene das mãos
• Produto de escolha
• 5 momentos de Higienização das Mãos
29. Equipe do Transporte de Pacientes
• EPI’s necessários transporte
• Rotinas de Colocação de EPI’s Imediatamente antes do transporte
30. Equipe do Transporte de Pacientes
• Rotinas de Colocação de EPI’s após transporte
• Transporte de pacientes na VM Suspeita ou Confirmação de COVID-19
• Uso de máscara pelo paciente no transporte com dispositivos ventilatórios
31. Alocação de Pacientes
• Orientações para alocação adequada
• Cuidados com ambiente – pressão negativa ou positiva
Índice
32. Rotina de Limpeza e Desinfecção
• Superfícies, materiais e equipamentos
• Processamento de roupas e resíduos
33. Encaminhamento de pertences
34. Visitas e Acompanhantes
• CMC e DPG não COVID-19
• Pediatria não COVID-19
• Visita UTI 5ºA não COVID-19
• Maternidade
• 3° UTI COVID-19, UTI Neonatal, Oncologia e Hematologia - 6ºA e 11°D
• Áreas COVID-19
• Visitas e acompanhantes áreas COVID-19 e não COVID-19 – Orientações Gerais
• Acompanhantes de pacientes internados em áreas COVID e não COVID-19 
35. Orientações pós alta
36. Orientações para comunicantes e viajantes
37. Situações especiais
• Doação de Sangue e Plasma convalescente
38. Óbito 
• Como realizar notificação 
• Orientações 
• Manejo
• Fluxo de direcionamento do corpo ao Morgue em caso de pacientes suspeitos ou confirmados 
COVID-19
• Fluxo de visitas pré-óbito
39. Colaboradores
• Orientação colaboradores
• Fluxo Retorno ao Trabalho
• Definição de Imunossuprimido
• Fluxograma Colaborador Imunocompetentes com PCR COVID-19 positivo
• Fluxograma Colaborador com PCR COVID-19 Imunossuprimido ou Internação no período 
40. Vacina
• Plataformas
• Perguntas e respostas
40. Ensino
• Orientações e Recomendações para Alunos das Unidades de Ensino e Pesquisa
• Retorno de alunos com Síndrome Gripal ou Suspeita de COVID-19.
• Orientações e Recomendaçõespara Profissionais das Unidades de Ensino e Pesquisa
41. Diretrizes gerais de ambientes para controle e prevenção da COVID-19
42. Aonde encontro atualização sobre o tema? 
Índice
Como Ocorre a Transmissão do SARS-CoV-2?
Transmissão por 
gotícula 
(partículas 
>5µm)
Transmissão por contato direto
Transmissão por contato indireto
Transmissão por 
aerossol 
(partículas 
<5µm)
• Uma pessoa que teve contato físico direto (por exemplo, apertando as mãos, 
abraço);
• Uma pessoa que tenha contato direto desprotegido com secreções 
infecciosas (por exemplo, tosse, espirro, etc.);
• Uma pessoa que teve contato frente a frente por 15 minutos ou mais e a uma 
distância inferior a 2 metros sem uso de máscara ou alguma barreira 
protetora; segundo o CDC* também vários períodos que num período de 24 
horas somem 15 minutos.
• Uma pessoa que esteve em um ambiente fechado (por exemplo, sala de aula, 
sala de reunião, sala de espera do hospital etc.) por 15 minutos ou mais e a 
uma distância inferior a 2 metros sem uso de máscara ou barreira protetora; 
• Um passageiro de uma aeronave sentado no raio de dois assentos (em 
qualquer direção) de um caso confirmado de COVID-19, seus acompanhantes 
ou cuidadores e os tripulantes que trabalharam na seção da aeronave em que 
o caso estava sentado.
• Uma pessoa que reside na mesma casa/ambiente. Devem ser considerados os 
residentes da mesma casa, colegas de dormitório, creche, alojamento, etc.
https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/coronavirus/sobre-a-doenca#transmissao
*https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/php/contact-tracing/contact-tracing-plan/appendix.html
O que considerar contato próximo de CASOS 
CONFIRMADOS DE COVID-19?
https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/coronavirus/sobre-a-doenca#transmissao
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/php/contact-tracing/contact-tracing-plan/appendix.html
Atenção: estes pacientes caso recebam alta das UPAs devem ser monitorados pelo médico titular ou retaguarda 
frequentemente quanto aos desenvolvimento de Síndrome Respiratória Aguda ou Deterioração Clínica.
Condições e fatores de risco a serem considerados para possíveis 
complicações da síndrome gripal
• Grávidas em qualquer idade gestacional,
puérperas até duas semanas após o
parto (incluindo as que tiveram aborto
ou perda fetal).
• Adultos ≥ 60 anos.
• Crianças < 5 anos (sendo que o maior
risco de hospitalização é em menores de
2 anos, especialmente as menores de 6
meses com maior taxa de mortalidade).
• População indígena aldeada ou com
dificuldade de acesso.
• Indivíduos menores de 19 anos de idade
em uso prolongado de ácido
acetilsalicílico (risco de síndrome de
Reye).
• Indivíduos que apresentem:
pneumopatias (incluindo asma).
• Pacientes com tuberculose de todas as
formas (há evidências de maior
complicação e possibilidade de
reativação).
• Cardiovasculopatias (incluindo hipertensão
arterial sistêmica – à luz dos atuais
conhecimentos existentes sobre Covid-19)
• Nefropatias.
• Hepatopatias.
• Doenças hematológicas (incluindo anemia
falciforme).
• Distúrbios metabólicos (incluindo diabetes
mellitus).
• Transtornos neurológicos e do
desenvolvimento que podem comprometer a
função respiratória ou aumentar o risco de
aspiração (disfunção cognitiva, lesão medular,
epilepsia, paralisia cerebral, síndrome de
Down, acidente vascular encefálico – AVE ou
doenças neuromusculares).
• Imunossupressão associada a medicamentos
(corticoide, quimioterápicos, inibidores de
TNF-alfa), neoplasias, HIV/aids ou outros.
• Obesidade (especialmente aqueles com índice
de massa corporal (IMC) ≥ 40 em adultos).
https://www.saude.gov.br/images/pdf/2020/marco/20/20200318-ProtocoloManejo-ver002.pdf
https://www.saude.gov.br/images/pdf/2020/marco/20/20200318-ProtocoloManejo-ver002.pdf
Síndromes clínicas associadas ao COVID-19
• Sintomas leves:
– Sintomas não respiratórios como gastrointestinais (náusea e diarreia) ou
neurológicos (anosmia, ageusia, cefaleia) podem surgir antes da febre e sintomas
respiratórios.
– Febre >37,8ºC (pode estar ausente), fadiga, tosse (seca ou produtiva), anorexia,
mialgia, astenia, dor de garganta, congestão nasal ou cefaleia sem sinais de
desidratação dispneia, sepse ou disfunção de órgãos.
– Possível – diarreia, náusea e vômitos. Idosos e imunodeprimidos podem apresentar
sintomas atípicos pois não apresentam sinais de desidratação, febre ou dificuldade
para respirar.
• Pneumonia sem complicações:
– infecção do trato respiratório inferior sem sinais de gravidade. Criança sem
pneumonias grave tem tosse ou dificuldade de respirar + respiração rápida: <2
meses: ≥ 60 irpm; 2 a 11 meses: ≥ 50 irpm; 1 a 5 anos: ≥ 40 irpm.
• Pneumonia grave:
– Adolescente ou adulto com febre, sintomas respiratórios + FR >30, Síndrome da
Angústia Respiratória Aguda (SARA), Saturação ≤93%, cianose, disfunção orgânica.
– Criança com tosse, dispneia + cianose central <90%, síndrome da angústia
respiratória, sinais de pneumonia com sinais de alerta – letargia, convulsões, recusa
alimentar ou de ingestão de líquidos.
https://www.who.int/publications-detail/clinical-management-of-severe-acute-respiratory-infection-when-novel-coronavirus-(ncov)-
infection-is-suspected
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/clinical-tips-for-healthcare-providers.html
https://www.who.int/publications-detail/clinical-management-of-severe-acute-respiratory-infection-when-novel-coronavirus-(ncov)-infection-is-suspected
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/clinical-tips-for-healthcare-providers.html
Síndromes clínicas associadas ao COVID-19
• Síndrome respiratória aguda grave (SRAG)
– Início ou agravamento dos sintomas respiratórios, até uma semana do 
aparecimento da doença. Pode ainda apresentar: alterações 
radiológicas (infiltrados, opacidades bilaterais, atelectasia 
lobar/pulmonar ou nódulos); edema pulmonar não explicado por 
insuficiência cardíaca ou hiper-hidratação.
– Tempo médio para desenvolvimento de SRAG: D8 a D12.
• Sepse
– Síndrome da resposta inflamatória sistêmica com disfunção orgânica 
na presença de infecção presumida ou confirmada. São sinais 
frequentes de disfunção orgânica: alteração do nível de consciência, 
oligúria, taqui e/ou dispneia, baixa saturação de oxigênio, taquicardia, 
pulso débil, extremidades frias, coagulopatia, trombocitopenia, 
acidose, elevação do lactato sérico ou da bilirrubina.
• Choque séptico
– Sepse acompanhada de hipotensão (pressão arterial média (PAM) < 65 
mmHg) a despeito de ressuscitação volêmica adequada e requerendo 
o uso de vasopressores para manter PAM>=65 mmHg. 
https://www.who.int/publications-detail/clinical-management-of-severe-acute-respiratory-infection-when-novel-coronavirus-(ncov)-
infection-is-suspected
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/clinical-tips-for-healthcare-providers.html
https://www.who.int/publications-detail/clinical-management-of-severe-acute-respiratory-infection-when-novel-coronavirus-(ncov)-infection-is-suspected
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/clinical-tips-for-healthcare-providers.html
Sequelas tardias COVID-19
Sintomas mais comuns
• Fadiga
• Dispneia
• Tosse
• Artralgia
• Dor no peito
Outros sintomas relatados
• Disfunção cognitiva
• Depressão
• Mialgia
• Cefaleia
• Febre
• Palpitações
Complicações
• Cardiovascular: inflamação 
miocárdica, disfunção ventricular.
• Respiratória: anormalidades de 
função pulmonar.
• Renal: insuficiência renal aguda.
• Dermatológicas: rash, alopecia.
• Neurológica: disfunção de olfato 
e paladar, desregulação do sono, 
alteração cognitiva, problemas de 
memória.
• Psiquiátricas: depressão, 
ansiedade, alterações de humor.
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/clinical-care/late-sequelae.html
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/clinical-care/late-sequelae.html
Recontaminação COVID-19
• Até o momento, os relatos de recontaminação são infrequentes.
• Levando em consideração estudos de outros coronavirus, a possibilidade
de reinfecção aumenta com o passar do tempo após a primeirainfecção, 
dependendo da imunidade individual ou do tipo de cepa e da nova 
exposição ao virus.
• O CDC recomenda a retestagem caso o paciente apresente sintomas com 
mais de 45 dias do primeiro diagnóstico. O médico tem autonomia para 
realizar uma coleta antes deste período se necessário.
• O sequenciamento pareado da primeira e da segunda amostra é 
importante para diferenciar a reinfecção da persistência de positividade. 
Se o PCR vier positivo, com Ct <28 entrar em contato com o laboratório
Einstein.
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/duration-isolation.html
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/php/invest-criteria.html
ATUALIZADO
Precaução contato 
e aerossóis
Realizar a coleta 
de PCR
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/duration-isolation.html
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/php/invest-criteria.html
Risco de doença grave
1. Câncer,
2. Doença renal crônica,
3. Doença pulmonar obstrutiva crônica,
4. Síndrome de Down;
5. Doença cardíaca como insuficiência cardíaca, doença arterial coronariana 
ou cardiomiopatias,
6. Imunodepressão pós transplante de órgãos sólidos,
7. Obesidade (IMC entre 30 kg/m² ou mais mas < 40 kg/m²),
8. Obesidade severa (IMC ≥40 kg/m²),
9. Gestação
10.Tabagismo,
11.Diabetes mellitus tipo 2,
12. Anemia falciforme.
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/need-extra-precautions/people-with-medical-
conditions.html?CDC_AA_refVal=https%3A%2F%2Fwww.cdc.gov%2Fcoronavirus%2F2019-ncov%2Fneed-extra-
precautions%2Fgroups-at-higher-risk.html
ATUALIZADO
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/need-extra-precautions/people-with-medical-conditions.html?CDC_AA_refVal=https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/need-extra-precautions/groups-at-higher-risk.html
Condições que podem levar ao risco de doença grave
1. Asma moderada a severa;
2. Doença cerebrovascular;
3. Fibrose cística;
4. Hipertensão arterial;
5. Imunodepressão (transplante de medula, imunodeficiência, HIV, uso de 
corticoides, uso de medicação imunossupressora;
6. Condições neurológicas, como demência;
7. Doença hepática;
8. Sobrepeso (IMC > 25 kg/m² ou mais mas < 30 kg/m²);
9. Fibrose pulmonar;
10.Talassemia;
11.Diabetes mellitus tipo 1.
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/need-extra-precautions/people-with-medical-
conditions.html?CDC_AA_refVal=https%3A%2F%2Fwww.cdc.gov%2Fcoronavirus%2F2019-ncov%2Fneed-extra-
precautions%2Fgroups-at-higher-risk.html
ATUALIZADO
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/need-extra-precautions/people-with-medical-conditions.html?CDC_AA_refVal=https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/need-extra-precautions/groups-at-higher-risk.html
Critérios de imunossupressão 
1. Quimioterapia;
2. Transplante de órgãos sólidos ou de medula óssea no último 
ano;
3. Doença causada pelo HIV não tratada com CD4 < 200;
4. Imunodeficiência primária combinada;
5. Uso de corticosteroides ≥ 15 dias (prednisona >20 mg/dia ou 
hidrocortisona >80 mg/dia, metilprednisolona >16 mg/dia ou 
dexametasona >3 mg/dia); (após 30 dias da suspensão, 
considerar imunocompetente).
6. Idade > 85 anos*;
7. Diabetes mellitus;
8. Doença renal terminal.
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/disposition-hospitalized-patients.html
*https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/need-extra-precautions/older-adults.html
ATUALIZADO
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/disposition-hospitalized-patients.html
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/need-extra-precautions/older-adults.html
Síndrome Multi-inflamatória Sistêmica em Adultos
Critério CDC (Multisystem Inflammatory Syndrome in Adults MIS-A)
1 - Doença severa que requer internação em indivíduo ≥21 anos.
2 - COVID-19 prévio nos últimos 3 meses.
3 - Disfunção severa de um ou mais sistemas extrapulmonares: Ex: hipotensão ou 
choque, disfunção cardíaca, trombose arterial ou venosa ou tromboembolismo, ou 
injúria hepática).
4 - Inflamação severa: Proteína C reativa, ferritina, D-dímero ou interleucina 6 elevados.
5 - Ausência de doença respiratória severa (a fim de excluir pacientes com inflamação e 
disfunção orgânica atribuível a hipóxia).
Obs: Excluir pacientes em sepse bacteriana.
TRATAMENTO – Suporte clínico e corticoterapia.
https://www.cdc.gov/mmwr/volumes/69/wr/pdfs/mm6940e1-H.pdf
https://www.cdc.gov/mmwr/volumes/69/wr/pdfs/mm6940e1-H.pdf
PACIENTE ADULTO
(> 12 ANOS)
Fluxo de pacientes em geral e critérios 
de coleta exames detecção COVID-19
• Painel Molecular de patógenos respiratórios – a partir de fevereiro de 2021 o kit do painel
molecular possui o PCR SARS-CoV 2.
• Em pacientes com forte suspeita de COVID-19, independentemente da tomografia do
tórax, cujo PCR SARS-CoV-2 ou Painel de patógenos foi negativo, não retirar o paciente da
coorte e recoletar nova amostra com intervalo mínimo de 24 horas.
• Caso paciente esteja em ventilação mecânica ou traqueostomia, coletar preferencialmente
em secreção traqueal para RT-PCR SARS-CoV-2.
• Diarreia presente em 2 a 50%, com abertura de quadro em 10,4%, realizar a coleta. *
*D'Amico F, Baumgart DC, Danese S, Peyrin-Biroulet L. Diarrhea During COVID-19 Infection: Pathogenesis, Epidemiology, Prevention, and Management. Clin Gastroenterol Hepatol. 2020 Jul;18(8):1663-1672.
Laboratório HIAE
ATUALIZADO
SpO2 ≥ 92%
Painel de patógenos 
Respiratórios (kit com SARS-
CoV2)
TC Tórax
Exames Lab. *
S
N
Internação
TC Tórax
PCR COVID + Painel 
Respiratório
Exames Lab. *
Oxigenioterapia
*Exames laboratoriais para disfunção
orgânica: hemograma, gasometria
arterial, coagulograma, função renal e
eletrólitos, perfil hepático, CPK, DHL e
D-Dímero
**Amoxicilina-clavulanato; se alergia,
Levofloxacina ou Moxifloxacina
Internação
N
S
N S
*Atenção aos pacientes com
comorbidades e idade > 65 anos para
orientações detalhadas na alta ou
internação.
• Se Imagem compatível 
com pneumonia 
introduzir ATB **
SINTOMAS RESPIRATÓRIOS INFECCIOSOS AGUDOS
COM OU SEM FEBRE
Definir leito
(CMC/SEMI/UTI)
FR ≥ 24 IRPM
OU
Dispneia + Alteração 
Ausculta Pulmonar? 
Deterioração Clínica 
OU
Disfunção Orgânica ?
Melhora clínica
E
TC Tórax ≤ 50% 
opacidade?*
• Alta com orientações
• Coletar PCR COVID ou Painel 
Resp.
• NÃO usar CE
• Atestado 14 dias (CID-10 J06.9)
• Isolamento domiciliar
• Oseltamivir: Grupo de Risco 
com Sd. Gripal e considerar 
antibióticos
N
S
Fluxograma Paciente >12 anos suspeito para COVID-19 nas UPAS
ATUALIZADO
Critérios de internação hospitalar
• Saturação ≤ 92%
• FR ≥24 ipm
• Dispneia
• Obesidade, diabetes, ICC, HAS, Doença pulmonar, gestação, idade 
≥ 75 anos
• Imunodepressão
• Deterioração clínica
• Instabilidade hemodinâmica
• Hipotensão (PA sistólica <90 mmHg e diastólica <60 mmHg)
• TC de tórax ≥ 50% de comprometimento
• Disfunção orgânica
• Evidência de sepse
Comitê de especialistas Einstein.
Critérios de alta hospitalar
• Estabilidade hemodinâmica.
• Boa aceitação de dieta via oral ou enteral.
• Paciente afebril há 24 horas.
• Ausência de uso de oxigênio suplementar por 
tempo mínimo de 24 horas com saturação mínima 
de ≥ 92% após criteriosa avaliação médica.
• Frequência respiratória ≤ 24 ipm.
• Em situações específicas (dependência de 
oxigenioterapia) considerar oxigênio domiciliar 
após criteriosa avaliação.
Adaptado
https://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2020/April/14/Protocolo-de-Manejo-Cl--nico-para-o-Covid-19.pdf
Comitê de Especialistas Einstein
https://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2020/April/14/Protocolo-de-Manejo-Cl--nico-para-o-Covid-19.pdf
SUPORTE INTENSIVO PARA PACIENTES COM INFECÇÃO SUSPEITA OU CONFIRMADA PELO COVID-19
INDICAÇÕES DE ADMISSÃO NA UTI
É necessário apresentar pelo menos um dos critérios abaixo: 
• Insuficiência respiratória aguda com necessidade de ventilação mecânica invasiva ou
• Insuficiência respiratória aguda com necessidade de ventilação não invasiva quando 
houver:
• Necessidade de FiO2 >50% ou PP com delta de >10 cmH2O ou EPAP >10 
cmH2O para manter SpO2 >94% ou FR ≤24 rpm.
• PaCO2 ≥ 50 mmHg epH ≤7,35
• Pacientes com instabilidade hemodinâmica ou choque, definidos como hipotensão 
arterial (PAS <90 mmHg ou PAM <65 mmHg) ou sinais de má perfusão orgânica ou 
periférica (alteração da consciência, oligúria, lactato ≥36mg/dl, entre outros), com 
ou sem utilização de vasopressor. 
• Sepse com hipotensão arterial, necessidade de vasopressor ou lactato ≥36 mg/dl.
• Choque séptico
INDICAÇÕES DE ADMISSÃO NA SEMI-UTI
É necessário apresentar pelo menos um dos critérios abaixo: 
• Pacientes com necessidade de oxigênio suplementar (cateter nasal O2 >3,0 l/min) 
para manter SpO2 >94% ou FR ≤24 rpm
• Pacientes que necessitam de suporte ventilatório não invasivo para manter SpO2
>94% ou FR ≤24 rpm. Os pacientes poderão permanecer na Semi-UTI desde que 
utilizem FiO2 ≤50% e PP com delta ≤10 cmH2O e o EPAP ≤10 cmH2O ou PaCO2 <50 
mmHg e pH >7,35
VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA E CNAF
• VNI em circuitos de BIPAP e CNAF poderão ser utilizados nos quartos com pressão 
negativa.
• Um teste curto (30 min) de VNI pode ser realizado para pacientes com insuficiência 
respiratória hipoxêmica (IRpA).
• Teste VNI* com parâmetros máximos de: FiO2 ≤ 50% ou PP com delta de ≤10 
cmH2O e o EPAP ≤ 10 cmH2O.
• Para permitir VNI com segurança devemos utilizar apenas máscara performax
acoplada a um circuito especifico de VM e conectado ao ventilador mecânico. Não 
utilizar outras interfaces de VNI.
• Uso de filtro barreira (Bactogard) na saída exalatória dos ventiladores. 
• Critério de sucesso na VNI: Tolerar interface e melhora do desconforto 
respiratório (FR <24 rpm e SpO2 ≥94% com FiO2 ≤50%)
MANUSEIO DA VIA AÉREA - IOT
Recomendações gerais
• Todas intubações deverão ser realizadas com videolaringoscopia direta (McGrath).
• Permanecer dentro do leito apenas os profissionais que participarão ativamente do 
procedimento. 
• Um profissional capacitado deverá permanecer na porta do quarto para eventual 
suporte durante a IOT.
• Paramentação da equipe durante IOT: avental impermeável, luva estéril, máscara N95, 
gorro e óculos de proteção. 
• Preparar todo material para IOT incluindo capnógrafo, medicamentos, drogas, fluidos e 
vasopressores antes do início do procedimento e fora do leito.
• Vasopressor (noradrenalina) e cristaloides devem ser preparados e mantidos prontos 
para infusão antes do início do procedimento pelo potencial risco de hipotensão pós
intubação. 
• Utilizar sistema de aspiração fechado (Trach Care) em todos os casos. 
Sequência rápida de intubação (SRI): 
• Todos pacientes deverão ser intubados com sequência rápida (SRI). 
• É comum queda da SpO2 <70% imediatamente após a IOT. 
• O preparo adequado dos materiais para IOT e do paciente são cruciais.
• Evitar ventilação com máscara e Ambu antes da intubação pelo aumento de produção de 
aerossóis. 
• Em pacientes sem VNI: Pré-oxigenação com máscara com reservatório com o menor 
fluxo de ar possível para manter oxigenação efetiva. Evitar ventilação assistida com o 
dispositivo de Bolsa-Válvula-Máscara ou o uso de dispositivos supraglóticos, pelo 
potencial de aerossolização e contaminação dos profissionais. 
• Em pacientes em VNI: iniciar SRI com o paciente em VNI. Apenas retirar a VNI para 
realizar a intubação. Ou seja, não retira a mascara antes da IOT. 
• Sequência das medicações para SRI
• Fentanil 50-100 mcg EV
• Etomidato 0,3 mg/kg ou propofol 2 mg/kg, 3 min após infusão do fentanil
• Lidocaína 2% sem vasocosntritor 40 mg (2 ml) (ampola 5 ml com 20 mg/ml)
• Bloqueio neuromuscular com succinilcolina 1,0 mg/kg ou rocurônio 1,2 mg/kg 
caso exista contraindicação a succinilcolina, para facilitar a intubação e evitar 
que o paciente tussa durante o procedimento. 
• Após verificação do adequado posicionamento do tubo oro-traqueal com capnógrafo e 
insuflação do balonete o paciente poderá ser conectado ao ventilador, com colocação de 
filtro apropriado na saída do circuito expiratório do ventilador para o ambiente.
• Pacientes que apresentam necessidade de O2 suplementar com Venturi 50% ou 
CNO2 >5l/min ou VNI com FiO2 >50% ou PP com delta de >10 cmH2O ou EPAP >10 
cmH2O para manter SpO2 >94% ou FR ≤24 rpm.
• Pacientes que não adaptaram ou toleraram a interface de VNI
• Pacientes dependentes de VNI
CRITÉRIOS PARA IOT
AJUSTES INICIAIS DO VENTILADOR MECÂNICO
V 1.9 de 17.02.2021
ATENÇÃO: NÃO TRANSPORTAR PACIENTES COM INFECÇÃO SUSPEITA OU 
CONFIRMADA PELO COVID-19 COM MÁSCARA DE VENTURI.
DEPENDÊNCIA DA VNI
• Definição de dependência da VNI: necessidade de permanência em VNI ≥4 horas em 
um período de 6 horas para manutenção da FR <24 rpm e da SpO2 ≥94%. 
• Pacientes dependentes da VNI devem ser transferidos para UTI precocemente para 
realização de IOT imediata.
• A decisão de realização de IOT na Semi-UTI ou em qualquer outro setor do hospital 
deve ser considerada nos casos de maior gravidade e/ou instabilidade respiratória, 
quando o risco do transporte é considerado elevado e/ou acarrete atraso 
inaceitável na realização da IOT.
ESTRATÉGIA DE VENTILAÇÃO MECÂNICA: SEM AVALIAÇÃO DE IMAGEM 
PULMONAR
• Modo pressão controlada (PCV)
• Volume corrente de 6 ml/kg de peso predito
• PEEP inicial de 12 - 15 cmH20
• FR 20-24 rpm para manter volume minuto (VM) entre 7 – 10 l/min
• Driving pressure (= Pressão de platô̂ menos PEEP) ≤ 15 cmH20
• Alvo inicial de SpO2 entre 93 – 96%
• Alvo inicial de ETCO2 entre 30 e 45
• Gasometria arterial após IOT para eventuais ajustes nos parâmetros iniciais.
Suspeita ou Confirmação de COVID-19
IOT
Ajustar PEEP 
conforme SpO2
Estratégia Protetora VM
2 horas à gaso arterial
PaO2/FiO2 < 200 com PEEP 
15 cmH2O e FiO2 > 50%
SIMNÃO
Realizar Mini-recrutamento
Titular PEEP com impedância OU 
complacência estática
SIMNÃO
Mantém PEEP
Realizar 
Recrutamento 
(PEEP35 cmH2O) 
*Avaliar CO2 
e SpO2
*Avaliar CO2 e 
SpO2
Estratégia Protetora
Modo: PCV
VC: 6ml/kg
Delta de pressão < 15 cmH2O
PEEP: 12-15 cmH2O (até 6h)
FR: 20-24rpm 
FiO2 < 50%
Sedação
Iniciar BNM se P/F < 150 ou se 
assincronia grave
*Se aumento de CO2 e pH < 7,20 – avaliar possibilidade de reduzir a PEEP em 2 cmH2O e reavaliar.
**Seguir protocolo de PRONA – em alguns casos pode-se considerar o mini-recrutamento em posição prona.
Mini Recrutamento de PEEP
Sedação e BNM
PEEP: 25 cmH2O
Delta de pressão: 15 cmH2O
(manter por 5 min)
Manter mesma FiO2
Melhora da SpO2
Redução DP com mesmo VC 
(6ml/kg)
Prona**
Titular PEEP com 
impedância OU 
complacência estática
SIMNÃO
PaO2/FiO2 < 150
Mantém 
PEEP
Recrutamento
Sedação e BNM
PEEP: até 35 cmH2O
Delta de pressão: 15 cmH2O
(Iniciar PEEP 25 – aumentar 5 
cmH2O a cada 2 min)
Manter mesma FiO2
2 horas à gaso arterial
PaO2/FiO2 < 200 ou ↓VC ou 
↑CO2 ou ↑ FiO2
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SUPORTE INTENSIVO PARA PACIENTES COM INFECÇÃO SUSPEITA OU CONFIRMADA PELO COVID-19
VENTILAÇÃO EM POSIÇÃO PRONA
Preparo 
para 
pronar
Pós-prona
Manter 
prona
Após 16hs 
em prona
Pós-supino
• Monitorização
• Seguir checklist 
(vide quadro 
abaixo)
• Gasometria 1h 
antes de pronar
• Gasometria 1h 
pós-prona
• Se piora 
progressiva da 
oxigenação, 
interromper a 
posição prona
• Cuidados com 
pontos de 
pressão
• Gasometria 1h 
antes de retornar 
para supino
• Manter 
monitorização
• Gasometria 4hs 
pós-supino
Fluxograma para posição prona
PaO2/FiO2 > 
150mmHg?
SIM
NÃO
Manter supino e reavaliar
Preparo para pronar
Check-list para o preparo para posição prona:
• Proteger os olhos
• Realizar higiene de vias aéreas
• Assegurar posicionamento do tubo com dupla fixação
• Certificar posicionamento e fixação de cateteres e dispositivos
• Interromper dieta e se indicado, esvaziar o estômago
• Preparo de apoios de cabeça, tórax, pelve e outros
• Proteger proeminências ósseas com uso de películas protetoras
LEMBRETE: Na ausência de gasometria arterial, considerar o uso da tabela SpO2/FiO2
Recomenda-se o tempo em posição prona entre 16-21hs, considerar como:
• Respondedor: aumento da PaO2/FiO2 ≥ 20% ou da PaO2≥ 20 mmHg, com aumento da
complacência pulmonar e redução da pressão de platô.
• Não respondedor: piora na troca gasosa, na mecânica pulmonar ou no estado
cardiovascular.
• Após 24 horas estável com PEEP incialmente ajustada no fluxograma anterior, tentar 
reduzir PEEP de 1 em 1 cmH2O a cada 8 horas para relação PO2/FiO2 >300.
• Se hipoxêmico crônico, utilizar PO2/FiO2 >250 para reduzir PEEP.
• Mudar modo ventilatório de controlado para espontâneo (apenas com PEEP ≤15 
cmH2O, e FiO2 <50% e RASS > -5).
SEDAÇÃO E ANALGESIA
• A associação de propofol (máx 3,0 mg/kg/h) com fentanil [25-50 mcg/h (max 100 
mcg/h em casos específicos)] é a primeira escolha para sedação / analgesia de 
pacientes submetidos a VM por COVID-19.
• Na presença propofol em dose >3mg/kg/h, recomenda-se a associação de 
midazolam na dose de 0,02 a 0,2 mg/kg/h [concentração de 0,6 mg/mL – diluição 
padrão de 150mg (90mL) em SG 5% 250mL qsp]
• Alvo sedação durante as primeiras 48 horas de VM: RASS -5
• Alvo sedação após as primeiras 48 horas de VM: 
• Relação PaO2/FiO2 >250 e PEEP ≤ 15 cmH2O e FiO2 ≤50%: RASS -3 a 0
• Relação PaO2/FiO2 ≤250 e PEEP ≥15 cmH2O: RASS -4 a -5
• Controle de agitação:
• Propofol: 10 a 40 mg (1 a 4 mL) em bolus
• Midazolam: 3 a 5 mg (5 a 8 mL) em bolus
• Controle de dor (analgesia):
• Fentanil em bolus: 50 mcg
• Associação com analgésico comum com objetivo de poupar opióide
• Recomenda-se utilização de cisatracúrio 0,15 mg/kg em bolus seguido de infusão em
BIC de 1-4 mcg/kg/min quando houver:
• Assincronia grave persistente, caracterizada por piora da oxigenação e da
ventilação após ajuste da VM e ajuste de sedação, em pacientes com relação
PO2/FiO2 entre 150 e 200 ou
• Relação PaO2/FiO2 < 150 com PEEP >15cmH2O
• Em pacientes recebendo boqueio neuromuscular, recomendamos:
• BIS alvo 40-60 com supression rate (SR) > zero (ativar no monitor de
BIS)
• TOF: alvo 0 (avaliar um vez por dia, se possível)
• Na impossibilidade de monitorização com BIS, deve-se garantir
sedação profunda (RASS -5) antes do início da infusão do BNM
• Se iniciou BNM, manter por 48hs.
• Pacientes em uso de BNM (após 48h de uso): Se relação PO2/FiO2 >200, PEEP
<20 cmH2O, retirar bloqueador neuromuscular e reavaliar em 24 horas.
• Rever diariamente a possibilidade de diminuição da sedação, se pH >7,30 e:
• Relação PO2/FiO2 >200, tentar trocar midazolam por propofol, caso esteja
com midazolam.
• Relação PO2/FiO2 >300 tentar trocar propofol por precedex (0,3 a 1,3
mcg/kg/h)
• Tentar reduzir progressivamente fentanil concomitantemente.
• Se durante tentativa de diminuição da sedação, paciente apresentar assincronia com
queda da SpO2 e/ou instabilidade hemodinâmica:
• Propofol: 10 a 40 mg (1 a 4 mL) em bolus
• Fentanil: 25 a 50 mcg em bolus
• Dar uma dose de neurolépitco (seroquel 25 a 50mg via SNE ou, e se não puder
via SNE, utilizar haloperidol EV)
• Se não melhorar após 20 minutos, aprofundar a sedação diminuindo em -2 na
escala de RASS ou até RASS -5, reavaliar em 24 horas
• Se necessitar de mais de dois bolus em 6 horas, pensar em aprofundar
sedação, reavaliar em 24horas.
• Após 48 horas de sedação, em pacientes com uso de medicações de uso crônico de
drogas psicoativas, realizar reconciliação medicamentosa antes da pensar em reduzir
sedação contínua.
CRITÉRIOS PARA O INÍCIO DO DESMAME VENTILATÓRIO
• Permanecer por 24 horas em modo PSV com PEEP =10 cmH2O, FiO2 <40% e PS ≤10 
cmH2O e manter P0.1 ≤4 (colher gasometria arterial).
• Nível de consciência adequado: RASS 0-2 ou próximo ao basal.
• Estabilidade hemodinâmica: sem ou com noradrenalina <0,2 mcg/kg/min); dobutamina
dose estável ou em desmame e marcadores de perfusão tecidual adequados.
• Após as 24 horas com parâmetros acima e adequada troca gasosa (pH: 7,3 com 
PaCO2<55 mmHg; PaO2 ≥60 mmHg com FiO2 ≤40%; PEEP ≤10 cmH2O; PO2/FiO2 ≥250; 
SpO2 ≥90%, fazer TER.
• Cuffleak test nos pacientes com risco de edema de glote após extubação:
• VAD difícil ou IOT traumática
• VM > 6 dias
• Cânula orotraqueal com diâmetro > 8,0 mm
• Gênero feminino
• Reintubação
CRITÉRIOS PARA O INÍCIO DO TRE
ESTRATÉGIA DE VENTILAÇÃO MECÂNICA: COM AVALIAÇÃO DE IMAGEM 
PULMONAR
Suspeita ou Confirmação de COVID-19
IOT
Estratégia Protetora VM
2 horas --< gaso arterial
Relação PaO2/FiO2 < 200
SIM
Estratégia Protetora
Modo: PCV
VC: 6ml/kg
Delta de pressão < 15 cmH2O
PEEP: 12-15 cmH2O (até 6h)
FR: 20-24rpm 
FiO2 < 50%
Sedação
Iniciar BNM se P/F < 150 ou se 
assincronia grave
*Se aumento de CO2 e pH < 7,20 – avaliar possibilidade de reduzir a PEEP em 2 cmH2O e reavaliar.
**Seguir protocolo de PRONA - em alguns casos pode-se considerar o mini-recrutamento em posição prona.
*** Caso suspeitar de trombo pulmonar, possibilidade de análise de perfusão pela impedância.
Mini Recrutamento
Sedação e BNM
PEEP: 25 cmH2O
Delta de pressão: 15 cmH2O
(manter por 5 min)
Manter mesma FiO2
Avaliação com Imagem
Consolidação e/ou colapsoPadrão interstício alveolar
Recrutamento
Sedação e BNM
PEEP: até 35 cmH2O
Delta de pressão: 15 cmH2O
(Iniciar PEEP 25 – aumentar 
5 cmH2O a cada 2 min)
Manter mesma FiO2
Melhora da SpO2
Redução DP com mesmo VC 
(6ml/kg)
Titular PEEP com impedância OU 
complacência estática
SIM
NÃO
Mantém 
PEEP
Mantém PEEP conforme 
SpO2
Checar possibilidade de 
análise de perfusão 
pulmonar***
*Avaliar CO2
e SpO2
Realizar Mini-recrutamento
Realizar 
Recrutamento 
(PEEP 35) 
Titular PEEP com 
impedância OU 
complacência 
estática
PaO2/FiO2 < 150
Mantém 
Supino
Prona**
2 horas à gaso arterial
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PaO2/FiO2 < 200 ou ↓VC ou 
↑CO2 ou ↑ FiO2
SIM
NÃO
V 1.9 de 17.02.2021
SUPORTE INTENSIVO PARA PACIENTES COM INFECÇÃO SUSPEITA OU CONFIRMADA PELO COVID-19
• Se paciente
apresentar
contraindicação para 
uso de VNI, manter
em bag 100% e 
observar
frequentemente. 
• Manter VNI por 18 
horas seguidas pós-
extubação. Após
esse período, caso o 
paciente não consiga
permanecer 2 horas 
fora da VNI, deve-se 
realizar a Re-IOT.
Deixar preparado máscara Bag 100%
Administrar lidocaína 2% sem vasoconstritor 40mg EV
Posicionar paciente em decúbito dorsal 45º 
Aspiração traqueal com sistema fechado 
Aspiração VAS, subglótica e cavidade oral
Desligar aspiração subglótica 
Adaptar máscara Bag 100% na face do paciente
Orientar paciente a não tossir e respirar normalmente
Colocar ventilador mecânico em modo espera
Desconectar o ventilador e manter filtro adaptado no tubo 
traqueal
Desinsuflar o cuff e extubar o paciente com a Bag 100% 
na face do paciente
Retirar máscara Bag 100%
*Deixar material para Re-IOT disponível
*Instalar VNI APENAS no ventilador mecânico
Sucesso no teste de respiração espontânea (TRE)
SUPORTE CLÍNICO
CUIDADOS GERAIS
• Higienização das mãos sempre!
• Instituir precauções de contato e aerosol.
• Utilizar máscara N95, óculos, luvas, avental e gorro.
• Não passar PICC na fase inicial da doença (10 dias).
• Atenção ao balanço hídrico: vide fluxo de hemodinâmica.
• Evitar drogas que alargam o intervalo QT (Ex: zofran, bromoprida, fluconazol, plasil, 
antiarrítmicos), sobretudo se em uso de macrolídeo e cloroquina. 
• Não realizar inaloterapia objetivando evitar aerossolização.
• Utilizar broncodilatadores com espaçador em caso de broncoespasmo.
ANTIBIOTICOTERAPIA
• O tratamento específico para pacientes que evoluem para Síndrome Respiratória
Aguda ou choque associado ao COVID-19: de acordo com protocolos institucionais.
• Tratamento empírico inicial – casos sem hipoxemia documentada:
• Oseltamivir 75mg VO/VS 12/12h por 5 dias – aguardar resultado do painel viral
para suspensão da medicação antes do 5º dia
• Tratamento empírico inicial – casos com hipoxemia documentada:
• Oseltamivir – conforme orientação acima +
• Ceftriaxone 1g EV 12/12 hs por 7 a 10 dias.
• Azitromicina 500mg VO ou VS 1x/dia por 5 dias
• Lembrar de descalonar a ATBterapia
CONTROLE GLICÊMICO
• Glicemia de 6/6 ou 4/4h, conforme valores de controle glicêmico e manter protocolode controle glicêmico institucional
• Evitar bomba de infusão contínua de insulina e assim dar insulina longa duração
precocemente conforme controles glicêmico do dia prévio
• Se paciente com noradrenalina > 0,2mcg/kg/min, evitar insulina SC
PROFILAXIAS
• Profilaxia para úlcera de estresse: pantoprazol 40mg EV 1x/dia
• Profilaxia trombose venosa profunda:
• Compressor pneumático (sem meias elásticas) e
• Iniciar hemofol 5000 UI SC 8/8 horas para todos os pacientes, salvo
contraindicações (Ex; antecedente de HIT, plaquetopenia, eventos
hemorrágicos recentes).
• O valor do D-Dímero não alterará a conduta em relação a dose de anticoagulação
profilática.
ANTICOAGULAÇÃO
• Não instituir anticoagulação plena com base no valor isolado de D-Dímero.
• Indicar anticoagulação plena apenas se evento tromboembólico confirmado.
CORTÍCÓIDE
• Se choque séptico: hidrocortisona: 200mg/d em BIC (vide protocolo de
hemodinâmica)
• Se paciente evoluir para necessidade de VM e não estiver em uso de hidrocortisona
devido choque séptico, iniciar metilprednisolona EV 0,5 mg/kg/dia
DROGAS PARA TRATAMENTO DO COVID-19
• Hidroxicloroquina, macrolídeos, tocilizumab, lopinavir/ritonavir, remdesivir, soro 
covalescente: NÃO recomendamos utilização rotineira. Apenas para pacientes 
selecionados e em protocolo de pesquisa após obtenção de TCLE.
• ATENÇÃO: Paciente com piora clínica tardia e/ou DMOS persistente ou recorrente (> 2 
DMOS) pensar em síndrome hemofagocítica: colher exames e aplicar HSescore: ver 
citopenias + ferritina + triglicerídeos + TGO + hepatomegalia e/ou esplenomegalia + 
estado febril. Tratamento: imunoglobulina 1mg/ 
Durante atendimento de uma parada cardiorrespiratória, recomendamos:
• Paciente com via aérea avançada (IOT): Manter conexão com respirador. Quando a PCR
ocorrer em pacientes sob ventilação mecânica, deve-se manter o paciente conectado ao
ventilador em circuito de ventilação fechado e comprimir 100-120 bpm. Parâmetros de
VM:
• FiO2 100%
• Volume controlado 6ml/kg
• Ti 1s
• FR 10 rpm
• PEEP 0 cmH2O
• Alarme pressão 60 cmH2O
• Sensibilidade: ajustar ao menos sensível (“mais difícil”)
• Alguns ventiladores apresentam a função “RCP/PCR”, que ajusta
automaticamente os limites de alarme e aciona os parâmetros acima.
• Paciente sem via aérea avançada:
• 1º tentativa: Realizar IOT com videolaringoscopia direta (McGrath)
• 2º tentativa: Acionar código VAD. Acionar segundo médico da UTI com
experiência em VAD. Realizar IOT com videolaringoscopia direta (McGrath).
• 3º tentativa: Se não houver tempo hábil para aguardar anestesista do cod
VAD, garantir via aérea com dispositivo supraglótico [Máscara laríngea (1
opção) ou tubo laríngeo].
VM DURANTE PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
FLUXOGRAMA PARA DESMAME VENTILATÓRIO
V 1.87 de 17.02.2021
SUPORTE INTENSIVO PARA PACIENTES COM INFECÇÃO SUSPEITA OU CONFIRMADA PELO COVID-19
SUPORTE HEMODINÂMICO
* Monitorização PAi + CVC se noradrenalia >0,1 mcg/kg/min e em ascensão 
- Se nora >0,5 mcg/kg/min, iniciar adrenalina 0,01 mcg/kg/min
- Hidrocortisona 200mg BIC se noradrenalina >0,2 mcg/kg/min ao final de 6 horas
**Monitorar débito cardíaco se dois ou mais parâmetros de perfusão estiverem 
alterados:
Ecografia: Na avaliação inicial inclusive pulmonar. Evitar reavaliações pelo risco de 
contaminação.
Análise contorno de pulso: No choque séptico se não houver comprometimento 
pulmonar grave
Termodiluição transpulmonar: Na SDRA grave + IRA em HD/CVVHDF (APEV/IPVP para o 
manejo da UF)
Cateter de artéria pulmonar: Na suspeita de disfunção VD e/ou VE (preferência ao CEDV)
*** Checar BH a cada 6h, ajustar dose do diurético conforme a meta (BH zerado ou 
negativo)
Considerar (BH zerado / positivo) em caso de aumento de vasopressor, alteração dos
marcadores de de perfusão, sinais laboratoriais de desidratação (hipernatremia/alcalose
metabólica), alteração das escórias renais, fontes de perdas não mensuráveis
(febre/diarreia).
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U
ID
O
 
PERFUSÃO: ≥ 2 dos marcadores abaixo presentes?
Lactato >18mg/dL ou GapCO2 >6mmHg ou TEC >3seg
PERFUSÃO
OK
Fluido
Ringer Lactato 500ml
DOBUTAMINA
Iniciar 2,5mcg/Kg/min (Max 20 mcg/Kg/min) 
REAVALIAR MARCADORES DE PERFUSÃO / FLUIDORRESPONSIVIDADE
Não exceder 1L de cristaloide. Após 1 L, dar preferência a albumina 20% 100ml 
FLUIDORRESPONSIVIDADE
Monitorar DC**
SIM NÃO
HIPOTENSÃO ARTERIAL 
PAS <90 mmHg ou PAM <65 mmHg ou
 ¯ 40mmHg PAS basal
*NORADRENALINA → Alvo PAM 60-65 mmHg
E
AVALIAÇÃO DA PERFUSÃO (Lactato / GapCO2 / TEC) 
PERFUSÃO NORMALIZADA COM OU SEM 
VASOPRESSOR 
BH ZERADO 
FUROSEMIDA SE NECESSÁRIO ***
MONITORAR MARCADORES DE PERFUSÃO
PERFUSÃO NORMALIZADA COM OU SEM 
VASOPRESSOR (NORA <0,1 mcg/Kg/min)
BH NEGATIVO 500 a 1000ml/dia 
FUROSEMIDA SE NECESSÁRIO***
MONITORAR MARCADORES DE PERFUSÃO / ACRÉSCIMO DE DVA 
NÃO
SIM
COLETA DIÁRIA
• Hemograma completo
• Função renal (Cr e Ur)
• Eletrólitos incluindo Mg, Cai e Fósforo (manter Mg >2,0 mEq/l e K >4,0 mEq/L)
• Gasometria arterial e lactato (se em VM hipoxêmico e/ou choque) e/ou gasometria
venosa central (se sem PAI ou se em desmame de VM ou fora da VM e sem hipoxemia
e sem choque)
• PCR
• Suspeita de infecção secundária: colher culturas e seriar biomarcadores: PCR e pro-
calcitonina
• D-Dimero a cada 48 horas (servirá como marcador de gravidade)
• Rx de tórax se piora clínica e após procedimentos (Ex: IOT, passagem de CVC)
• Se em uso de macrolídeo fazer ECG diário
ADMISSÃO NA UTI
• Exames descritos em coleta diária e
• Troponina
• BNP
• Função hepática e DHL
• Ferritina
• D-dímero
• TP, TPPA, fibrinogênio e tromboelastograma
• Pro-calcitonina e Culturas
• ECG E Rx de tórax
• Ecocardiografia nas primeiras 24 horas
EXAMES LABORATORIAIS E DE IMAGEMSUPORTE NUTRICIONAL
• Infecção por COVID pode causar diarreia. Se diarreia: colher inicia/ PCR para Clostridium, 
se negativo, iniciar loperamida (2mg de 2 a 4x/d) e/ou tiorfan (1cap – 2 a 4x/d)
• Se constipação: não evacua há > 48 h: gutalax ou muvinlax 1env – 3x/d
V 1.9 de 17.02.2021
SUPORTE INTENSIVO PARA PACIENTES COM INFECÇÃO SUSPEITA OU CONFIRMADA PELO COVID-19
SEQUENCIA PARA COLOCAR PARAMENTAÇÃO
ANTES de entrar na UNIDADE de COORTE: 
• Higienizar as mãos
• Colocar a máscara N95
• Higienizar as mãos
• Colocar o óculos de proteção
• Higienizar as mãos
• Colocar o gorro
• Higienizar as mãos
ANTES de entrar no quarto: 
• Higienizar as mãos
• Colocar avental descartável
• Higienizar as mãos
• Face Shield s/n
DENTRO do quarto: 
• Higienizar as mãos
• Calçar luvas de procedimento
DENTRO do quarto 
• Retirar luvas de procedimento
• Higienizar as mãos
• Retirar avental descartável
• Higienizar as mãos
FORA do quarto
• Higienizar as mãos; 
• Colocar a luva de procedimento; 
• Retirar o face Shield realizar desinfecção rigorosa internamente e depois 
externamente (Utilizar detergente desinfetante - Oxivir® ou Optigerm®) e 
limpeza da superfície da a mesa de apoio se contato utilizando um novo pano
• Retirar as luvas
• Higienizar as mãos
FORA da unidade de Coorte: 
• Higienizar as mãos
• Retirar o gorro
• Higienizar as mãos
• Colocar as luvas de procedimento
• Retirar óculos ou protetor facial, realizar desinfecção rigorosa internamente e 
depois externamente (Utilizar detergente desinfetante - Oxivir® ou Optigerm®) 
e limpeza da superfície da a mesa de apoio se contato utilizando um novo 
pano
• Retirar as luvas
• Higienizar as mãos
• Retirar N95 e colocá-la em um saco plástico identificado
• Higienizar as mãos
SEQUENCIA PARA RETIRAR A PARAMENTAÇÃO
CUIDADOS DE FISIOTERAPIA
• Paciente com 04 atendimentos de fisioterapia (em VM)
• Uso de filtro HME proximal ao paciente
• Seguira guia de orientação de uso de filtrobarreira conforme o informativo do resumo 
dos ventiladores
• Usar apenas sistema de aspiração fechado (Trach Care) para aspiração (existe Trach
Care específico para IOT e outro para TQT)
• Troca de filtro HME e Trach Care a cada 72h – com ventilador em espera (no Bennet 
980 ele precisa estar desligado para desconectar e conectar à ventilação)
• Troca de filtro barreira (Bactogard) a cada 30 dias
• Após as primeiras 48 horas de VM seguir fisioterapia motora conforme Diretrizes de 
Mobilização Precoce (pacientes sem condições de exercícios assistidos, considerar 
início de eletroestimulação neuromuscular)
• Não tirar os pacientes do leito (risco de desconexão do ventilador)
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
A. Cuidados com higiene
• Banho no leito com bag bath nas primeiras 96h pós intubação.
• Higiene oral: manter rotina institucional.
B. Cuidados com aspiração traqueal
• Aspiração traqueal em sistema fechado
• Apenas o fisioterapeuta troca o filtro e Trach Care (ventilador em standby)
C. Coleta e encaminhamento de exames laboratoriais: Os exames coletados devem ser 
embalados em plástico duplo (sendo a segunda embalagem fora do leito/ limpa)
D. Programar e planejar os cuidados para reduzir a exposição dos profissionais: As 
atividades devem ser agrupadas para execução em momento único. Programar SSVV, 
medicação, mudança de decúbito, banho no leito e coleta de exames para realização 
simultânea evitando exposições recorrentes.
CUIDADOS COM PARAMENTAÇÃO
EPI utilizado: Gorro, óculos de proteção, máscara N95, avental descartável E luva nitrílica
• Situações específicas (exposição a GRANDES volumes de fluidos durante : banho no leito, 
diálise, troca de fralda em pacientes com diarreia, ressuscitação cardiopulmonar, 
intubação, manejo de ECMO):
• Avental Impermeável
• Protetor facial (face shield)
• Luva de plástico azul 
• Sequência de paramentação impressa e fixada nas portas de todos os leitos
• Dentro do ala coorte utilizar gorro, óculos de proteção e máscara N95 o tempo todo, 
sem necessidade de troca. O avental descartável e as luvas de procedimentos devem ser 
substituídas ao término de cada atendimento.
V 1.7 de 17.02.2021
Higiene Oral Adulto
Pacientes confirmados ou com suspeita de COVID-19 que estiverem submetidos a
traqueostomia ou intubação orotraqueal:
- Seguir rotina institucional padrão de higiene oral.
*As escovas dentárias com sucção devem ser trocadas diariamente.
Pacientes confirmados ou com suspeita de COVID-19 conscientes orientados:
- Seguir rotina padrão de escovação.
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/dental-settings.html
https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/alertas/item/covid-19?category_id=244
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/dental-settings.html
https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/alertas/item/covid-19?category_id=244
Alocação de pacientes
Clínica médico-cirúrgica:
• Sem complicação clínica (ex: disfunções orgânicas agudas, sinais de Sepse ou 
Choque Séptico).
• Aporte de O2 máximo de 3L/min em cateter nasal para SpO2 > 95% e FR < 24.
Semi e UTI:
• Pacientes com necessidade de oxigênio suplementar (cateter nasal O2 > 3,0 l/min) 
para manter SpO2 >94% ou FR ≤24 rpm.
• Pacientes que necessitam de suporte ventilatório não invasivo para manter SpO2 
>94% ou FR ≤24 rpm.
– Utilizar FiO2 ≤50% e PP com delta ≤10 cm H2O e o EPAP ≤10 cmH2O ou PaCO2 
≥ 50 mmHg e pH≥ 7,35.
NEAR ou Teste rápido antígeno COVID-19 - UPA
Na UPA, existe a possibilidade da realização do teste molecular ou teste rápido de 
antígeno ou NEAR para agilidade no direcionamento do paciente.
Paciente sem 
sintomas 
respiratórios
Teste positivo
Teste 
negativo
Manter precaução 
aérea e contato
Paciente com 
sintomas 
respiratórios (ATÉ 
5 DIAS de 
sintomas)
Teste positivo
Teste 
negativo
Solicitar RT-PCR e 
manter precaução 
aérea e contato
Retirar precaução aérea 
e contato
Manter precaução 
aérea e contato
ATUALIZADO
Paciente sem sintomas 
respiratórios, com outros 
diagnóstico ou diarreia 
ou fluxo cirúrgico ou 
suspeita de AVC ou 
Síndrome Coronariana 
Aguda
Caso solicitado RT-PCR 
para COVID-19 pela UPA 
ou médico assistente
Alocação em área não 
COVID-19 em precaução 
aérea e contato até 
resultado
PCR NEGATIVO
MANTER EM ÁREA 
não COVID-19
PCR POSITIVO
ENCAMINHAR 
para área COVID-
19
Paciente internado por 
outro motivo, evolui com 
sepse ou outro quadro 
infeccioso durante a 
internação
Caso solicitado RT-
PCR para COVID-19 
pelo médico 
assistente
Manter paciente no leito 
original até resultado do 
PCR em precaução aérea 
e contato
PCR NEGATIVO
MANTER EM ÁREA 
não COVID-19
PCR POSITIVO
ENCAMINHAR 
para área COVID-
19
Alocação de pacientes - Fluxo clínico
PEDIATRIA
Atenção: Máscaras estão vetadas para menores de 2 anos de idade
Para maiores de 2 anos: máscara cirúrgica infantil código 216788
Critérios para coleta de COVID-19 
Pediatria 
• Painel Molecular de patógenos respiratórios – a partir de fevereiro de 2021 o kit do
painel molecular contém o PCR SARS-CoV 2.
• Em pacientes com forte suspeita de COVID-19, independentemente da tomografia do
tórax, cujo PCR COVID-19 ou Painel de patógenos foi negativo, não retirar o paciente da
coorte e recoletar nova amostra com mais de 24 horas de intervalo.
• Caso paciente esteja em ventilação mecânica ou traqueostomia, coletar
preferencialmente em secreção traqueal o PCR COVID-19.
ATUALIZADO
Laboratório HIAE
ATUALIZADO
Higiene Oral Pediatria
Pacientes confirmados ou com suspeita de COVID-19 que estiverem submetidos a
traqueostomia ou intubação orotraqueal:
- Seguir rotina institucional padrão de higiene oral.
*As escovas dentárias com sucção devem ser trocadas diariamente.
Pacientes confirmados ou com suspeita de COVID-19 conscientes orientados:
- Seguir rotina padrão de escovação.
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/dental-settings.html
https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/alertas/item/covid-19?category_id=244
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/dental-settings.html
https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/alertas/item/covid-19?category_id=244
• Máscara não reinalante ou cateter nasal.
• VNI – em ventilador com circuito fechado e filtros insp/exp
+ filtro umidificador.
• IOT – com videolaringoscópio; evitar uso BVM; aspiração 
em sistema fechado.
• Pacientes em uso de cateter nasal de alto fluxo, 
independentemente da suspeita ou confirmação do 
diagnóstico de COVID-19, utilizar EPI´s para Precaução 
aerossóis.
Oxigenioterapia em Pediatria
Atenção: estes pacientes caso recebam alta das UPA´s devem ser monitorados pelo médico titular 
ou retaguarda frequentemente quanto ao desenvolvimento de Síndrome Respiratória Aguda ou 
Deterioração Clínica.
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/need-extra-precautions/people-with-medical-conditions.html
Comorbidades possivelmente relacionadas com prognóstico 
em pediatria
• Obesidade;
• Complexidade médica;
• Doença genética severa;
• Doença neurológica severa;
• Doença metabólica herdada;
• Doença cardíaca congênita;
• Diabetes;
• Anemia falciforme;
• Doença renal;
• Asma;
• Doenças pulmonares crônicas;
• Imunodepressão secundária ao câncer ou medicações imunossupressoras.
ATUALIZADO
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/need-extra-precautions/people-with-medical-conditions.html
Síndrome inflamatória multissistêmica Pediátrica
Multisystem Inflammatory Syndrome in Children (MIS-C)
• Febre persistente, fadiga e uma variedade de sinais e 
sintomas incluindo envolvimento de múltiplos sistemas
(Cardíaco, TGI, Renal, Hematológico, dermatológico, 
neurológico) e marcadores inflamatórios elevados.
• Apresentação clínica multivariada.
• Semanas após infecção pelo SARS-CoV-2. A criança
pode ter sido contaminada por um portador
assintomático e em alguns casos, a criança e cuidador
nem possuem idéia da infecção prévia.
• Alguns indivíduos podem preencher critério pleno ouparcial para doença de Kawasaki, mas devem ser 
reportados sem preenchem critério para MIS-C.
https://www.cdc.gov/mis-c/hcp/
https://www.cdc.gov/mis-c/hcp/
Síndrome multissistêmica inflamatória Pediátrica
Multisystem Inflammatory Syndrome in Children (MIS-C)
Definição de caso
Caso que foi hospitalizado ou óbito com:
• Presença de febre elevada (considerar mínimo de 38ºC) e persistente (≥3 dias) em crianças e adolescents (0 a 19 
anos de idade).
E
Pelo menos 2 dos seguintes sinais e sintomas:
• Conjuntivite não purulenta ou erupção cutânea bilateral ou sinais de inflamação mucocutânea (oral, mãos, pés),
• Hipotensão arterial ou choque.
• Manifestações de disfunção miocárdica, pericardite, valvulite ou anormalidades coronárias inlcuindo achados do 
ecocardiograma ou elevação de troponina?NT-porBNP),
• Evidência de coagulopatia (por TP, TTPa, D-dímero elevados).
• Manifestações gastrointestinais agudas (diarreia, vômito ou dor abdominal).
E
Marcadores de inflamação elevados, como VHS, PCR ou procalcitonina, entre outros.
E
Afastadas quaisquer outras causas de origem infecciosa óbvia de inflamação, incluindo sepese bacteriana, síndromes de 
choque estafilocóccico ou estreptocóccica.
E
Evidência de COVID-19 (biologia molecular, teste antigênico ou sorológico positivos) ou história de Contato com caso de 
COVID-19
Comentários adicionais:
Podem ser incluídos crianças e adolescantes que preencherem critérios totais ou parciais para a síndrome de Kawasaki ou
choque tóxico, com evidência de infeccção pelo SARS_CoV-2.
Nota Técnica nº 16/2020-CGPNI/DEIDT/SVS/MS
Notificação compulsória
Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica
Intranet
Fichas de Doenças de Notificação
Compulsória
GESTANTES, PUÉRPERAS e RN
Situações especiais gestantes e 
puérperas
• Gestante ou puérpera contato de caso CONFIRMADO DE COVID-19 e assintomática pode visitar
o bebê.
• Acompanhante previamente COVID-19 deverá estar assintomático há 24 horas e sem uso de
antitérmicos neste período após 20 dias do início dos sintomas. Só deverá apresentar 2PCR´s
negativos consecutivos com intervalo mínimo de 24 horas se imunossuprimido.
Apresentação clínica em Neonatologia
• Febre, letargia, rinorreia, tosse, taquipneia, aumento do esforço respiratório, vômito, diarreia,
baixa ingesta, taquipnéia transitória e síndrome respiratória neonatal.
• Evidências atuais demonstram que a infecção neonatal são incomuns. Caso apresentem
infecção, a grande maioria são assintomáticas ou leves. Doença grave é rara.
• Neonatos com doenças de base e pretermos possuem maior risco de complicação.
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/caring-for-newborns.html
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/caring-for-newborns.html
Fluxograma Gestantes com Suspeita COVID-19 UPA 
Sim
Colher PCR COVID-19 e/ou outros 
testes diagnósticos (painel viral ou 
PCR para influenza).
Atestado de afastamento por 14 
dias
(CID -10: J06.9 - IVAS). 
Considerar tratamento para 
influenza.
PCR COVID-19 
positivo 
PCR COVID-19 
negativo 
Isolamento domiciliar por 
7 dias* (pensar em 
outros vírus 
respiratórios) pois haverá 
revisão do atestado de 
acordo com os resultados
Isolamento domiciliar por 
14 dias*. 
Procurar assistência médica se 
aparecimento de sinais de 
alerta como febre alta, 
dispneia, confusão mental, 
cianose, etc...
Não é necessário coletar PCR 
SARS-CoV 2 e seguir investigação 
de outras quadros.
Não
SINTOMAS 
RESPIRATÓRIOS 
INFECCIOSOS 
AGUDOS
COM OU SEM 
FEBRE *Gestante deve entrar em
contato com Médico obstetra e
seguir com as recomendações de
exames e consultas de
Pré-natal.
Internação hospitalar em 
quarto de pressão negativa 
em Precaução de Contato e 
Aerossol
PCR COVID-19 
negativo
Retirar da Precaução 
Específica
PCR COVID-19 
positivo
Monitorização materna:
Sinais vitais 4x/dia
RX de tórax s/n
Monitorização fetal:
FC fetal 1x/dia
Corticoide*
Avaliar necessidade de antibioticoterapia com 
Ceftriaxone e Claritromicina e/ou Oseltamivir.
PACIENTE INSTÁVEL
UTI quando mais de 1 dos critério (Quick 
SOFA)
-Sistólica <100mmHg
- FR >22 bpm
- Glasgow <15
Via de parto: de acordo com a indicação 
obstétrica
PACIENTE ESTÁVEL
- Via de parto: de acordo 
com a indicação 
obstétrica
- Clampeamento precoce
Indução do Parto deve ser realizada no 5ºC 
(Internação)
Proibida visita da mãe COVID-19 positiva para o 
RN quando este estiver nas UTIs
Se início de sintomas instituir Precaução 
Específica e seguir fluxo para suspeita 
de COVID.
* Conforme indicação obstétrica
Gestante com suspeita ou confirmação para 
COVID-19 deve realizar o trabalho de parto nos 
leitos da maternidade destinados à coorte, e 
não no centro de parto.
Fluxograma Pacientes Gestantes Internadas com 
Suspeita ou Confirmação para SARS-CoV 2
RN termo ou prematuro 
> 35 semanas sem 
necessidade de UTI Neo
RN termo ou prematuro com 
necessidade de UTI-NEO
Alojamento conjunto obrigatório.
Precaução de contato e aerossol.
Transporte do RN em incubadora. 
Puérpera deve utilizar máscara cirúrgica 
durante todo tempo e ser orientada a 
higienizar* as mãos antes e após contato 
com RN .
Proibida visita e permitida 
amamentação
Instituir precaução de contato e aerossol.
Coletar PCR COVID-19 de pele e sangue do cordão ao 
nascimento (cadastro outros materiais) + PCR de via 
respiratória com 24 horas de vida.
PCR de vias aéreas NEGATIVO:
Coletar PCR COVID-19 de via 
respiratória de RN após 48h de vida
Manter precaução 
por 14 dias
Banho do RN obrigatório após o parto
Puérpera não pode frequentar o banco de leite
Interromper fluxo caso a suspeita da Mãe para Covid-19 apresente resultado 
negativo.
*Utilizar gel alcoólico 70% por 20 a 30 segundos 
ou 
Água e sabonete por 40 a 60 segundos
Pós Parto de RN de mãe com suspeita ou confirmação
para SARS-CoV 2
NEGATIVO:
Suspender 
precaução
Se RN sintomático colher amostra de via respiratória a qualquer momento.
PCR de vias aéreas POSITIVO
RN termo ou prematuro 
> 35 semanas sem 
necessidade de UTI Neo
RN termo ou prematuro 
com necessidade de UTI-
NEO
Alojamento conjunto obrigatório.
Precaução de contato e aerossol.
Puérpera deve utilizar máscara cirúrgica durante 
todo tempo e ser orientada a higienizar* as mãos 
antes e após contato com RN .
- Priorizar leitos com pressão negativa.
- Na ausência de leitos com pressão 
negativa, internar em leito da 
maternidade em precaução de contato e 
aerossol.
Alocar paciente no CI externo (capacidade 
para 2 pacientes)
Na ausência de leito no CI externo, alocar em 
leito de pressão negativa no CTI-P
Na ausência do leito no CTI-P e CI externo 
alocar o paciente em leito de maternidade 
provendo estrutura de pressão negativa
*Utilizar gel alcoólico 70% por 20 a 30 segundos 
ou 
Água e sabonete por 40 a 60 segundos
Visita proibida (permitido somente pai se 
assintomático)
Alocação de pacientes (RN e puérpera) em investigação 
ou confirmação para COVID-19
Fluxo de pacientes transferidos externos 
UTI Neo
• Precaução contato e aerossol por 5 dias em CI externo 
desde que assintomático.
• Coletas:
➢ Cultura em swab retal – (KPC e VRE).
➢ Cultura de secreção traqueal quantitativa se em ventilação 
mecânica.
➢ Painel de patógenos respiratórios.
➢ PCR COVID-19 na entrada e 5º dia de internação.
➢ Sem necessidade de recoletas caso procedimentos 
cirúrgicos.
Vacinação de RN no contexto da pandemia
• RN estável, com ou sem suspeita de COVID-19: seguir 
calendário Nacional de Vacinação
- Hepatite B nas primeiras 24 horas.
- BCG ao nascimento ou o mais cedo possível.
• RN positivo assintomático ou quadro leve
- Adiar e administrar a vacina de hepatite B antes da alta, exceto para RN´s
de mães com HBsAg/HBeAg positivas, prosseguir com a vacinação 
durantes as primeiras 24 horas de vida ou o mais rápido possível.
- BCG adiar e administrar antes da alta.
• RN positivo com quadro moderado ou grave
- Adiar e administrar a vacina de hepatite B antes da alta, exceto paraRN´s
de mães com HBsAg/HBeAg positivas, quando se a situação clínica 
permitir, vacinar durante as primeiras 24 horas de vida ou assim que 
estabilidade clínica.
- BCG adiar e administrar antes da alta.
ONCOLOGIA e HEMATOLOGIA
Entrada – Centro Oncologia e Hematologia – 3SS
*Permanece orientação de restrição de visitas e acompanhantes na Oncologia
Ambulatórios Adulto e Pediátrico
Todos os pacientes agendados terão contato telefônico prévio, pela equipe do ambulatório. O paciente será
interrogado em relação à questões abaixo:
• O(A) Sr (a) está com tosse, coriza, dor de garganta ou febre?
• Apresenta manchas vermelhas pelo corpo?
• Está com diarreia?
• Teve retorno de viagem ao exterior e febre?
• Teve diagnóstico de COVID-19 nos últimos 30 dias?
• Teve contato com alguém com COVID-19 nos últimos 14 dias?
Se todas as respostas forem negativas, o paciente seguirá o fluxo normal de entrada pela recepção da
Oncologia.
Caso uma das respostas for positiva e o paciente ainda não tiver sido avaliado, o paciente deverá ser
orientado que o médico será informado e que faremos contato para orientar a conduta. Direcionar o caso
para o navegador da equipe médica que o acompanha, ou para Dra Juliana e Dra Kira nos casos dos paciente
da Hematologia, para que façam as orientações necessárias e encaminhamento ao pronto atendimento, se
necessário.
Caso a resposta seja positiva e o paciente já tiver sido avaliado, o paciente deverá ser orientado que a
recepção entrará em contato para orientação da entrada e início do fluxo de entrada para casos suspeitos,
confirmados ou contactantes.
Entrada e Saída - Ambulatório – Casos Suspeitos, 
Confirmados e Contactantes
EPIs:
*Hospitalidade e Transporte utilizam máscara N95
**Transporte – seguir rotina institucional
***Hospitalidade utiliza máscara N95
Consultórios, CITOH, Radioterapia – Casos Suspeitos
*Sinais de Gravidade:
• SaO2<93%;
• FR>24rpm;
• Dispneia;
• Alteração ausculta pulmonar;
• Outros sinais de deterioração clínica
Radioterapia
Casos Suspeitos, Confirmados e Contactantes
• Necessário aguardar 2hs para liberação da sala entre os tratamentos (As 2hs horas serão
contadas a partir do momento em que o paciente sai da sala de tratamento) durante
esse período a limpeza pode ser realizada e a porta deve ficar sempre fechada.
Atenção:
• Casos confirmados não devem ser atendidos um na sequencia do outro, sem respeitar a
espera de 2h;
• Caso o paciente tolere ficar de máscara cirúrgica sob supervisão durante todo
procedimento, não é necessário esperar as 2hs, seguir com a limpeza dos equipamentos
e superfícies tocadas pelo paciente e profissionais de saúde;
• Preferencialmente agendar para o último tratamento do dia;
EPIs:
• Todos os profissionais envolvidos no tratamento devem utilizar máscara N95, óculos,
avental e luvas;
• Para procedimentos que geram aerossol, como intubação orotraqueal, os profissionais
devem utilizar máscara N95, protetor facial (Face Shield), gorro, avental impermeável e
luva.
Radioterapia
Procedimentos com anestesia
• Não é necessário filtro adicional ao circuito;
• A cal sodada deve ser trocada após procedimentos de casos suspeitos ou confirmados
de COVID -19, o responsável pela troca é a engenharia clínica;
Coleta de PCR para COVID-19
• Procedimentos cirúrgicos, como Braquiterapia Oftálmica, seguem o fluxo do CC, com
coleta prévia ao procedimento;
• Procedimentos em que o paciente já está em tratamento de teleterapia, como HDR
ginecológica, não é necessário a coleta de PCR prévio.
Suspensão das Precauções Específicas para 
Pacientes dos Ambulatórios ou Radioterapia
Cenários:
1. Paciente de alta com PCR positivo e continuidade de tratamento ambulatorial;
Manter as precauções durante o contato e aérea.
Necessário 2 PCR´s COVID-19 negativos consecutivos de vias aéreas para suspender as precauções: 
- Coletas a partir do 20º dia do início de sintomas;
- Paciente deve estar assintomático por 24 horas, sem uso de antitérmicos neste período;
- Coleta com intervalo mínimo de 24 horas.
2. Paciente de alta com 1 PCR negativo e continuidade de tratamento ambulatorial;
Manter as precauções durante o contato e aérea para suspender as precauções:
- Necessário mais um 1 PCR;
- O paciente precisa estar assintomático;
- Coleta com intervalo mínimo de 24 horas do primeiro negativo.
3. Paciente de alta com 2 PCR´s negativos e continuidade de tratamento ambulatorial;
Atendimento em Precaução Padrão e paciente com máscara.
4. Paciente positivo em atendimento ambulatorial (QT/Radio)
Manter as precauções durante o contato e aérea.
Necessário 2 PCR´s COVID-19 negativos consecutivos de vias aéreas para suspender as precauções:
- Coletas a partir do 20º dia do início de sintomas;
- Paciente deve estar assintomático por 24 horas, sem uso de antitérmicos neste período;
- Coleta com intervalo mínimo de 24 horas.
Pacientes Oncológicos com Indicação de 
Internação por suspeita de COVID
*Para retirada do isolamento e retorno à especialidade são necessários 2 PCR’s COVID-19 negativos
consecutivos de vias aéreas (intervalo mínimo de 24hs). A coleta deve ocorrer a partir do 20° dia do início
dos sintomas com o paciente assintomático por 24hs, sem uso de antitérmico neste período. Caso o
paciente esteja traqueostomizado ou em ventilação mecânica, a coleta deve ser preferencialmente em
material de secreção traqueal.
Pacientes Oncológicos CONTACTANTES com necessidade de internação
* Preferencialmente nos quartos de pressão negativa
**Para retirada do isolamento e retorno à especialidade é necessário 1 exame RT- PCR COVID-19 negativo de
vias. A coleta deve ocorrer a partir do 15°dia do início dos sintomas com o paciente assintomático por 24hs,
sem uso de antitérmico neste período. Caso o paciente esteja traqueostomizado ou em ventilação mecânica,
a coleta deve ser preferencialmente em material de secreção traqueal.
ATENÇÃO: Seguir fluxo de suspensão da precaução para imunossuprimido caso o paciente apresente
resultado positivo no intervalo de 14 dias.
ATUALIZADO
Pacientes ASSINTOMÁTICOS internados no 
6°A ou 11D
*Encaminhar acompanhante assintomático para coleta no I3;
** Para retirada do isolamento e retorno à especialidade são necessários 2 PCR’s COVID-19 negativos 
consecutivos de vias aéreas (intervalo mínimo de 24hs). A coleta deve ocorrer a partir do 20°dia do início 
dos sintomas com o paciente assintomático por 24hs, sem uso de antitérmico neste período. Caso o 
paciente esteja traqueostomizado ou em ventilação mecânica, a coleta deve ser preferencialmente em 
material de secreção traqueal;
Atenção para procedimentos que geram aerossolização: Nessas circunstâncias o paciente deve ser mantido 
em precaução aérea.
*** Os profissionais devem permanecer sempre de máscara cirúrgica, exceto no atendimento dos pacientes 
em precaução aérea . 
Pacientes ASSINTOMÁTICOS internados no 
6°A ou 11D
Observações:
• Não é necessário a coleta de PCR para COVID-19 para pacientes com programação de internação inferior
à 72hs. Estes pacientes devem ser atendidos empiricamente em Precaução durante o Contato e
Precaução Aérea.
• Pacientes provenientes de transferência interna deverão coletar COVID de vigilância ao serem admitidos
na unidade. Caso tenham coleta prévia, essa poderá ser considerada se tiver sido coletada nas 72hs que
antecederam a transferência;
• Permanece a orientação de restrição de visitas e permanência de acompanhantes quando necessário.
Casos pontuais serão tratados com a liderança da área;
• Acompanhantes deverão ser encaminhados para coleta no I3;
• Acompanhantes que forem afastados por resultados de COVID positivo, deverão ser orientados quanto
ao isolamento social , sinais e sintomas para buscar atendimento médico;
• Entregar carta com orientações aos acompanhantes cujo paciente foi transferido para unidades de
referência de casos suspeitos e confirmados;
• Após a retirada das precauções equipe volta a utilizar máscara cirúrgica em tempo integral.
Pacientes internados no 6°A ou 11Dcom 
desenvolvimento de sintomas durante a internação
*Preferencialmente nos quartos de pressão negativa;
**Para retirada do isolamento e retorno à especialidade são necessários 2 PCR’s COVID-19 negativos
consecutivos de vias aéreas (intervalo mínimo de 24 hs). A coleta deve ocorrer a partir do 20° dia do início
dos sintomas com o paciente assintomático por 24hs, sem uso de antitérmico neste período. Caso o
paciente esteja traqueostomizado ou em ventilação mecânica, a coleta deve ser preferencialmente em
material de secreção traqueal.
*PCR para COVID 19: Via coleta Domiciliar
Fluxo TMO – Pacientes Contactantes
Fluxo TMO – Pacientes Não Contactantes
*PCR para COVID 19: Via coleta Domiciliar
Fluxo TMO – Pacientes que Desenvolvem os sintomas 
durante a internação
*Sinais de Gravidade:
• Necessidade de suporte ventilatório;
• Necessidade de Droga vasoativa;
• Diálise
• Outros sinais de deterioração clínica.
TMO – Adendo ao termo de consentimento
Durante a Pandemia o adendo (TCLE para transplantes – COVID-19) deverá ser aplicado junto 
ao TCLE do TMO, antes do início do processo de transplante.
Medical Suite - Serviços > Documentos e 
Formulários > Consentimento Informado
https://medicalsuite.einstein.br/Servicos/Paginas/c
onsentimentos-informados.aspx
Intranet - Diretoria Médica > Manual do 
Prontuário > Termos de Consentimento
http://web.telaviva/home/prontuario/Termos_de_
Consentimento.htm
https://medicalsuite.einstein.br/Servicos/Paginas/consentimentos-informados.aspx
http://web.telaviva/home/prontuario/Termos_de_Consentimento.htm
Pacientes Oncológicos Submetidos à 
procedimentos cirúrgicos
• Não é necessário coleta COVID-19: Procedimentos rápidos como Mielograma, coleta de
LCR e QT Intratecal quando não houver entubação ou uso de máscara laríngea.
• Passagem e retirada de CVC – realizar coleta de PCR COVID-19 – procedimento gerador de
aerossóis se ausência de PCR em paciente internado.
• O PCR para COVID-19 tem validade de 7 dias, tanto para pacientes internados, como
externos.
Fluxo de internação de pacientes com Histórico de COVID + na Onco-Hematologia
*Todos os CTs dos genes presentes no laudo devem ser avaliados
**Paciente deve ser mantido em quarto de pressão negativa e em precaução aérea e contato
Observações:
– Pacientes com histórico de COVID-19, que já possuem dois PCRs negativos e estão
internados na Onco-Hematologia devem realizar coletas de vigilância semanal em
duas situações:
• Pacientes submetidos à protocolos terapêuticos com risco e evolução de
Neutropenia (leucócitos<1000);
• Pacientes submetidos à transplante de medula óssea, coletas devem iniciar
durante o condicionamento.
Flexibilização de internação de pacientes com Histórico de COVID + na Onco-Hematologia
TRANSPLANTE DE CÉLULAS 
HEMATOPOÉTICAS
Doador de células-tronco hematopoiéticas
Doador Conduta
Em caso de exposição a situações que
impliquem em risco aumentado de infecção
por SARS-CoV-2, ocorrida há menos de 14
dias, os doadores somente poderão ser
considerados aptos se:
a) Forem testados por RT-PCR para SARS-CoV-2 
duas vezes, com aproximadamente 1 semana 
de intervalo entre os testes, e forem
obtidos resultados negativos; ou
b) Caso não seja possível realizar a testagem, 
deve-se aguardar, preferencialmente, o 
decurso de 28 dias do evento de exposição 
para realizar a doação ou 14 dias, no mínimo.
Em caso de confirmação clínico-
epidemiológica ou laboratorial de infecção
pelo SARS-CoV-2, os doadores devem ser
considerados inaptos para doação até que:
a) Sejam testados por RT-PCR para SARS-CoV-2 
duas vezes, com aproximadamente 1 semana 
de intervalo entre os testes, obtendo-se 
resultados negativos; ou
b) Caso não seja possível realizar a testagem 
deve-se aguardar, preferencialmente, o 
decurso de 28 dias do desaparecimento dos 
sintomas ou 14 dias, no mínimo.
Nota técnica nº36/2020-CGSNT/DAET/SAES/MS
Nota técnica nº36/2020-CGSNT/DAET/SAES/MS
Segurança da doação células-tronco hematopoiéticas
• Testar todos os doadores por RT-PCR para SARS-CoV-2 cerca de 24h antes da coleta da 
medula, sempre que possível, ainda que o doador não tenha sido considerado um doador de 
risco aumentado e independente de sintomas;
• Em caso de necessidade médica urgente, sem que haja um doador negativo alternativo, a 
decisão por indicar o uso das células de doadores positivos ou com risco aumentado de 
infecção por SARS-CoV-2 (potencialmente positivos) cabe ao médico responsável pelo 
tratamento do paciente, após análise do risco-benefício do uso das células pelo receptor, 
devendo considerar também a opinião técnica das equipes médicas dos serviços onde serão 
feitas a coleta e o transplante;
• Ainda que haja indicação médica, a decisão final sobre o uso das células será do paciente, 
obtendo-se para tanto a assinatura de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, assinado 
pelo receptor ou seus responsáveis legais;
• Suspender as coletas de células-tronco hematopoéticas de sangue de cordão umbilical e 
placentário para uso alogênico não-aparentado, pela Rede BrasilCord, enquanto durar o 
estado de pandemia de COVID-19.
• Estas recomendações são aplicáveis também aos doadores de linfócitos para infusão (DLI).
• Estas recomendações devem ser consideradas também quando da realização de busca 
internacional de doadores, avaliando-se os dados epidemiológicos internacionais para 
liberação da importação de unidades de CTH.
Nota técnica nº36/2020-CGSNT/DAET/SAES/MS
Segurança do receptor de células-tronco 
hematopoiéticas
• Orientar os candidatos a transplante para que adotem medidas que minimizem o 
risco de infecção por SARS-CoV-2, tais como o isolamento domiciliar e adequada 
higiene das mãos, por pelo menos 14 dias antes do início do condicionamento;
• Consultas não essenciais devem ser evitadas, adotando-se o uso de telemedicina 
quando possível.
• Não realizar qualquer procedimento relacionado ao transplante de células-tronco 
hematopoiéticas – tal como a mobilização para coleta por aférese, a coleta por 
punção medular e o condicionamento do receptor – antes de realizar criteriosa 
análise epidemiológica quanto à presença de evidências clínicas de infecção por 
SARS-CoV-2;
• Caso o paciente tenha do contato com pessoa infectada por SARS-CoV-2, deve-se 
adiar os procedimentos relativos ao TCTH por 14 dias no mínimo 
(preferencialmente por 28 dias);
• Testar os pacientes por RT-PCR para SARS-CoV-2 na pré-admissão, ainda que 
assintomáticos, sempre que possível, obtendo-se resultado negativo antes do 
início do condicionamento;
Nota técnica nº36/2020-CGSNT/DAET/SAES/MS
Segurança do receptor de células-tronco 
hematopoiéticas
• Adiar por 3 meses o transplante de pacientes cujo resultado de RT-PCR 
para SARS-CoV-2 der positivo. Se isso não for possível por razões médicas, 
adiar por 28 dias, até que o candidato a transplante esteja assintomático e 
sejam obtidos dois resultados de RT- PCR para SARS-CoV-2 negativos, com 
intervalo de 24 horas entre a realização dos testes;
• Preferencialmente, iniciar o regime de condicionamento do paciente 
somente após o recebimento das células pelo centro de transplante. Caso 
necessário, recomenda-se que as células sejam criopreservadas, para que 
o tempo máximo de 48 horas entre o término da coleta das células e o 
início da infusão a fresco não seja ultrapassado. Um intervalo de tempo 
superior às 48 horas da coleta, conforme definido pelo estabelecimento 
de saúde, poderá ser aceito caso o novo prazo tenha sido devidamente 
validado, com comprovação técnico científica acerca da qualidade e 
segurança do produto, nos termos da legislação vigente.
TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS SÓLIDOS
Doador falecido – órgãos, tecidos oculares e pele
Doador Conduta
- Doador com COVID-19 confirmada, ou
- Doador com teste de PCR para SARS-CoV-2 positivo, ou
- Doador com Síndrome Respiratória Aguda Grave sem 
etiologia definida e teste laboratorial não disponível;
- Doador com tomografia de tórax sugestiva de infecção pelo 
COVID 19,

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