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GEO- modulo 5 america aspectos fisicos

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Módulo 05 - América: aspectos físicos
Geografia - 3º Bimestre - 8º Ano - Ensino Fundamental
1. Regionalizando o continente americano
A Geografia, como sabemos, procura entender nossa sociedade, nosso mundo, a partir do estudo do espaço
geográfico (produto das relações entre os homens e dos homens com a natureza) o qual é a materialização
das marcas que a sociedade vai deixando ao longo do tempo. Entender esse espaço significa, assim,
entender o processo de desenvolvimento dessa construção, colocando em evidência o trabalho humano e
permitindo que cada um de nós possa contribuir de forma consciente, nessa elaboração.
Vimos, também, que a Cartografia nos ajuda a entender essa espacialidade que vai mudando,
historicamente, com o desenvolvimento de relações diversas em cada época, com a intervenção das
diferentes tecnologias e nos permite refletir sobre as múltiplas ideias e visões do mundo.
Para, além disso, discutimos que essa espacialização nos permite criar uma regionalização – uma
construção conceitual muito utilizada para representar as várias ideias sobre um mundo de relações em que
os países são desiguais quanto à economia, à sociedade, à cultura e até quanto à influência que exercem
uns sobre os outros num mundo globalizado. Nessas discussões, destacamos que as divisões dos países em
blocos mais ou menos semelhantes representam apenas uma generalização e que, seja qual for o critério
adotado, todas elas têm limites, embora possam ser utilizadas como uma abordagem inicial. Deve-se levar
em conta que elas não apontam a especificidade e as particularidades nos diversos cantos do mundo; com
essas divisões perde-se a perspectiva de que as manifestações e a organização das diferentes sociedades
são múltiplas e que, em cada lugar, apesar da visão global, há adaptações segundo suas características
culturais, físicas ou históricas – isso vale de um país para outro, assim como para áreas de um mesmo país.
É por isso que, ao pensarmos uma regionalização do mundo em blocos de países, cabe-nos a cada
momento, fazer uma reflexão crítica sobre os conceitos nela expressos e, indo além, observar, a partir da
própria realidade, as possibilidades e a interação dos diversos aspectos que a compõem, para produzir um
conhecimento geográfico que abarque um mundo global e que permita, ao mesmo tempo, pensar o mundo
real e a sociedade como manifestações do diferente.
Dessa forma, iniciamos o nosso estudo do espaço mundial com o continente americano – para nele
descobrir como combinar e refletir sobre a importância das divisões sistemáticas e assim conhece-lo mais
profundamente.
 Suas experiências
 

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A partir do que você já aprendeu e levando em conta as considerações anteriores sobre as regionalizações,
estabeleça uma divisão regional para o continente americano.
Utilize seus conhecimentos da Cartografia, criando uma legenda e um título para o seu mapa.
Responda, agora, observando o mapa que você construiu:
a) Por que você escolheu essa divisão?
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b) Qual o critério utilizado para construí-la?
 
 
 
c) Aponte as limitações que ela apresenta, utilizando um exemplo.
 
 
 
 Exploração e descoberta
1.1. Divisão geográfica e natural
Observando o mapa que você construiu na seção anterior, é possível perceber alguns indicativos que nos
permitem identificar e analisar o posicionamento geográfico da América. Agora, responda:
a) Quais as linhas imaginárias que atravessam o continente?
 
 
b) A partir delas, em que hemisférios se encontra a América?
 
 
c) Que outras deduções você pode apontar utilizando-se dessas linhas?
 
 
A primeira coisa que chama nossa atenção é a amplitude latitudinal do continente americano, ou seja, ele se
alonga no sentido norte/sul e permite, assim, uma primeira divisão: América do Norte, América Central e
América do Sul.
América do Norte – Divisão Política
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América Central – Divisão Política
Observe que aparecem duas porções diferentes
nessa parte da América: o conjunto de ilhas,
chamado de parte insular; e a parte que dá
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continuidade ao continente, chamada de parte
ístmica.
 
América do Sul – Divisão Política
Guianas
Países Andinos
Países Platinos
A região das Guianas se caracteriza por aspectos ligados à Amazônia.
Os Países Andinos sofrem a influência da Cordilheira dos Andes.
Os Países Platinos estão interligados pela Bacia Platina.
 
A localização geográfica nos ajuda a identificar a variação das zonas térmicas e, consequentemente, das
paisagens climatobotânicas tão diversificadas no continente americano.
Ainda com relação à localização geográfica, os elementos do relevo e da hidrografia também nos permitem
entender um pouco melhor a diversidade entre os países.
Por que conhecer essas condições naturais é importante para entendermos o continente e a diversidade dos
países? Lembre que o espaço geográfico depende das várias formas de interação do homem com a
natureza, de que é nela que ele exerce seu trabalho, com mais ou menos tecnologia, construindo as
paisagens sociais. Terrenos mais ou menos planos, proximidade ou não de rios, climas mais quentes ou
mais frios, vegetação mais ou menos abundante, são dados que interferem na forma de ocupação e
apropriação do espaço geográfico.
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1.2. Divisão histórico-linguística
O continente americano, como sabemos, tem sua história profundamente ligada à primeira fase do
capitalismo – o mercantilismo – iniciada com as Grandes Navegações, que buscavam novos mercados e
produtos.
Na Europa dos séculos XVI e XVII, a descoberta de novas terras pelos portugueses e espanhóis desencadeou
uma corrida para garantir as novas riquezas, e vários outros países, como a Holanda, a França e a
Inglaterra tentaram resguardar esse direito, quer fazendo invasões às terras ibéricas quer fazendo acordos
comerciais, que desviavam desses países a maior partedos seus proventos vindos de suas colônias.
Nas áreas pertencentes aos portugueses e espanhóis, a maioria de clima tropical, com produtos exóticos e
muito lucrativos que não existiam na Europa, a colonização ocorreu como exploração: todas as riquezas
obtidas das colônias (matérias-primas agrícolas e minerais) eram monopólio de suas metrópoles, que lhes
forneciam manufaturados para atender as demandas de suas populações, além de equipamentos e
investimentos para a produção. Isso gerou o que chamamos de acumulação primitiva de capital, que se
concentrava na metrópole e que permitiu, posteriormente, o desenvolvimento industrial dos países
europeus.
Na Holanda, França e Inglaterra, num primeiro momento, acontecia a Reforma Protestante, gerando
perseguições e migrações para as novas terras da América. Esses migrantes dirigiram-se, sobretudo, ao
norte do continente, com condições naturais e produtos semelhantes aos da Europa e naquele lugar criaram
colônias que atendiam, prioritariamente, o seu mercado interno. Sua ligação com a metrópole se fazia
através do pagamento de impostos, mas parte da riqueza permanecia ali – é o que chamamos colonização
de povoamento.
Tanto num caso como no outro, os colonizadores ocuparam territórios de populações nativas, os indígenas,
impondo sua vontade de forma violenta, com o massacre, a escravidão, mas, sobretudo, com a perda de
sua identidade cultural, substituída pela do colonizador – a adoção da religião, o novo modo de vida, a
mudança de costumes e de alimentação, e, claro, a adoção da língua.
Assim, mais uma divisão pode ser observada:
– os lugares ocupados pelos ingleses, chamado de América Anglo-Saxônica;
– os lugares ocupados por povos de língua latina (portugueses, espanhóis, franceses), denominado como
América Latina.
a) No mapa a seguir, faça uma divisão entre a América Anglo-Saxônica e América Latina. Não se esqueça de
colocar sua legenda.
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Legenda
América Anglo – Saxônica
América Latina
 
b) A partir dessa regionalização identifique as línguas oficiais e o tipo de colonização.
 
 
 
 
1.3. Divisão econômica
Fazer a divisão econômica dos países do continente americano nos leva a considerar os seguintes
parâmetros:
I. Divisão Internacional do Trabalho (DIT), que nos indica o papel de cada país no contexto da
economia mundial, ou seja, se ele é:
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Desenvolvido
Subdesenvolvido
emergente
Subdesenvolvido
não
industrializado
– concentra
capitais;
– é altamente
industrializado;
– é produtor de
tecnologia e
investidor de
capitais através
da implantação
de
multinacionais
pelo mundo.
– depende de
capitais
estrangeiros;
– é produtor de
matérias-primas
(commodities) e de
produtos
industrializados de
multinacionais que
constituem a maior
parte de seu parque
industrial,
dependente de
investimentos e
tecnologias
externos.
– produtor de
matérias-primas
agrícolas e/ou
minerais;
– dependente dos
mercados
externos.
 
I I . Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que mede o nível de qualidade de vida oferecida à
população, com base na renda, saúde e educação.
Essa medição é feita anualmente pela ONU e apresenta
quatro faixas de desempenho: Muito alto, alto, médio e
baixo.
A pontuação é dada num intervalo de 0 a 1, em que os
países com melhor qualidade de vida estão mais próximos
do 1, enquanto aqueles que apresentam dados
insuficientes aparecem mais próximos do 0.
 
III. Espacialização centro/periferia, que se baseia na influência exercida pelos países sobre os outros,
controlando ou não sua economia, modo de vida e até a política. Nesta divisão estão presentes:
– os países centrais: são os países mais influentes,
expandiram suas multinacionais para várias partes do
mundo.
– periferia da área central: são países ricos, porém que
sofrem influência de outro país, seja através de parcerias,
seja pelos interesses comuns.
– subcentros de periferia: são países que recebem os
investimentos e tecnologia dos países centrais e que
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passam a ter uma influência regional, difundindo os
interesses dos países centrais.
– periferia: são países que dependem da exploração de
seus recursos naturais e que não se industrializaram.
– área marginal: devido a questões locais, como
conflitos, guerras civis, baixo nível de qualificação da mão
de obra e baixo poder aquisitivo, não desenvolveram
atividades de exportação de interesse para o mercado
mundial, nem são interessantes para o investimento
externo.
 Oficina cartográfica
Para fazer este exercício, utilize a sua Coleção de Mapas.
a) No mapa em branco da América, reproduza, usando seus conhecimentos cartográficos, uma das divisões
econômicas possíveis segundo os parâmetros econômicos apresentados.
b) Considerando o que você aprendeu sobre regionalização, qual o motivo da sua escolha? Justifique a sua
resposta.
 
 
 
 
 
 
c) Refletindo sobre as relações econômicas no mundo atual, quais as contribuições críticas que você pode
apresentar? Justifique.
 
 
 
 
 
 
 Tarefa
Ao concluir o item anterior, você já pode realizar, em casa, a tarefa 17 “A regionalização da América".
2. América: quadro natural
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 Exploração e descoberta
2.1. Relevo e hidrografia
O continente americano apresenta uma grande diversidade de formas de relevo que se estendem de norte a
sul do território. Estas formas de relevo são resultantes dos processos endógenos e exógenos, que
formam e modelam a superfície terrestre.
Os processos endógenos são resultantes das forças naturais provenientes do interior da Terra, como as
atividades tectônicas e as transformações físicas nas rochas. Os processos exógenos são resultantes das
forças naturais externas e estão relacionados à dinâmica climática, como os ventos e a chuva e também aos
fenômenos biológicos.
Monte Santa Helena, EUA.
 
Gêiseres del Tatio, Chile.
 
Vamos observar o mapa a seguir, com a disposição do relevo americano.
América – Físico
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Altitudes
(Maria Elena Simielli. Geoatlas. 34. ed. São Paulo: Ática, p.
50, 2013.)
 
a) Quais estruturas gerais do relevo podem ser observadas no mapa?
 
 
b) Qual dessas estruturas é predominante?
 
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https://conteudoonline.objetivo.br/imagens/Aula_15047/14_G.png
 
c) Que relações podemos estabelecer entre essas estruturas na América do Sul e na América do Norte?
 
 
A análise do mapa permite observar que a estrutura do relevo no continente americano não é muito
diferente na porção norte e sul. A oeste aparece o conjunto de cadeias montanhosas, Montanhas Rochosas e
Cordilheira dos Andes, sujeitas a atividades vulcânicas e terremotos, lembre-se de que aqui a estrutura
geomorfológica é recente; na porção central, aparecem as grandes planícies e a leste, os planaltos mais
antigos e desgastados pelos ventos, pelas chuvas, pelos rios.
(Wilson Teixeira et. al.. Decifrando a Terra.
2. ed. São Paulo: Companhia Editora
Nacional, p. 184, 2009.)
 
Detalhe do encontro da Placa de Nazca
(subducção) com a Placa Sul Americana.
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(Wilson Teixeira et. al.. Decifrando a Terra. 2. ed.
São Paulo: Companhia Editora Nacional, p. 101,
2009.)
 
Vamos observar o perfil topográfico da América do Norte e o perfil topográfico da América do Sul.
América do Norte – Perfil Leste-Oeste do relevo
 
América do Sul – Perfil Leste-Oeste do relevo
 
A comparação entre a disposição do relevo da América do Norte e da América do Sul permite perceber que
as Montanhas Rochosas e a Cordilheira dos Andes concentram os pontos mais altos do continente, como o
Monte Mckinley, na América do Norte com 6.187 metros e o Aconcágua, na América do Sul com 6.960
metros. Isso se deve ao fato de essas montanhas serem resultantes dos dobramentos recentes da crosta
terrestre, formados na Era Cenozoica e provocados por movimentos orogênicos, que ocorrem nos limites
das placas tectônicas.
A leste do continente predominam as formações geológicas mais antigas, datadas do pré-cambriano, como
o Planalto do Labrador, no Canadá, os Montes Apalaches, nos Estados Unidos e o Planalto Brasileiro, no
Brasil. Essas estruturas, por serem mais antigas sofreram importantes processos erosivos, são mais
desgastadas, com altitudes menores e com topos mais planos ou arredondados.
As extensas planícies centrais interligam os planaltos às grandes cadeias de montanhas. Destacam-se no
continente a Planície Amazônica, na América do Sul, a Planície do Mississipi-Missouri, nos Estados Unidos e
Planície Platina, na América do Sul.
Montes Apalaches, próximo a Blue
Ridge Parkway, Carolina do Norte,
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https://conteudoonline.objetivo.br/imagens/Aula_15047/19_G.png
https://conteudoonline.objetivo.br/imagens/Aula_15047/20_G.png
Estados Unidos. Formação doperíodo
devoniano, com mais de 400 milhões
de anos.
 
Rio Paraguai, na altura de Assunção.
Faz parte da Bacia Platina, datada do
Período Quaternário, na Era
Cenozoica.
 Atividade em grupo
Leia com atenção os infográficos a seguir.
Texto 1:
50 anos de terremotos na América
Dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na
sigla em inglês) dos últimos 50 anos registram 572 tremores
de magnitude 6 ou superior na América.
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Período
entre 1964 e 2004
últimos 10 anos
Magnitude
até 6,5
até 7,5
até 8,0
maior que 8,0
 
Números de terremotos na região, ano a ano
Apenas terremotos com magnitude 6 ou superior
Magnitude:
6 a 6,4
6,5 a 7,4
7,5 a 7,9
8 ou mais
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(Disponível em:
<http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/04/veja-os-
principais-terremotos-na-america-latina-nos-ultimos-
anos.html>. Acesso em: 25 abr. 2017.)
Texto 2:
A Falha de San Andreas
A falha geológica de San Andreas, que corta de norte a sul o Estado americano da
Califórnia, é uma das mais estudadas do planeta e também a mais temida dos Estados
Unidos.
O que muitas pessoas não sabem é que, pouco mais ao norte, em frente à costa
noroeste do país, existe outra falha geológica que, segundo os cientistas, em um
futuro próximo, poderá provocar um terremoto maior do que o que teve origem na
falha de San Andreas em 1906 e devastou a cidade de São Francisco.
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É a falha submarina de Cascadia que, com mais de 1,1 mil quilômetros, vai desde a
Província canadense da Colúmbia Britânica até o norte da Califórnia.
A Cascadia está na zona de subducção da placa de Juan de Fuca e a placa da América
do Norte e, até o meio da década de 1980, os cientistas não tinham total consciência
do perigo que ela representa. Esta falha submarina é capaz de provocar tremores de
uma magnitude acima dos nove graus, acompanhados de tsunamis parecidos com o
que arrasou a costa norte do Japão em 2011.
O desconhecimento sobre o perigo que representa a falha de Cascadia foi demonstrado
há poucos dias, depois da publicação de um artigo sobre ela na revista The New
Yorker.
Neste artigo vários pesquisadores informavam que, nas próximas décadas, esperam
que a ruptura da falha de Cascadia provoque nos Estados de Washington e Oregon o
que poderá ser a maior catástrofe natural da história dos Estados Unidos.
(Disponível em:
<http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/07/150727_falha_geologica_eua_fn>.
Acesso em: 25 abr. 2017.)
 
a) Localize no mapa a seguir cada um dos países citados nos textos 1 e 2.
Planisfério Político
1 - Kosovo
2 - Dinamarca
3 - Holanda
4 - Bélgica
5 - Luxemburgo
6 - Suíça
7 - Rep. Checa
8 - Eslováquia
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https://conteudoonline.objetivo.br/imagens/Aula_15047/37_G.png
9 - Áustria
10 - Hungria
11 - Eslovênia
12 - Croácia
13 - Bósnia-Hezergóvina
14 - Sérvia
15 - Macedônia
16 - Albânia
17 - Chipre
18 - Líbano
19 - Israel
20 - Kuwait
21 - Bahrein
22 - Catar
23 - Emirados Árabes Unidos
24 - Montenegro
b) Que relações podemos estabelecer entre o mapa com a localização dos terremotos e os textos 1 e 2?
 
 
c) Por que esses fenômenos geológicos ocorrem com tanta frequência na costa oeste da América?
 
 
 Tarefa
Ao concluir o item anterior, você já pode realizar, em casa, a tarefa 18 “A América física: Relevo".
A dinâmica do relevo, suas formas e localização estão também diretamente relacionadas com a dinâmica
atmosférica e com a dinâmica das águas, que lentamente vão esculpindo e dando forma ao nosso planeta.
Os rios correm sobre as estruturas do relevo e estas,por sua vez, determinam a direção e a velocidade de
suas águas. As montanhas e os planaltos, locais onde estes rios nascem, são chamados de centros
dispersores de águas, e os locais para onde as águas correm são chamados de vertentes. No continente
americano, estas águas seguem em diferentes direções, desaguando no Oceano Pacífico, no Oceano
Atlântico, no Golfo do México e no Oceano Glacial Ártico.
Vamos observar com atenção o mapa com o relevo e a hidrografia do continente americano, na sua coleção
de mapas, para discutirmos e refletirmos sobre essa estreita relação.
América – Hidrografica
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América – Hidrografica
Legenda
Vertente do Ártico
Vertente do Pacifico
Vertente do Atlântico
Vertente do Golfo
 
1. Com base nas informações contidas no mapa de relevo e hidrografia e nas questões desenvolvidas nas
nossas aulas, complete o quadro a seguir.
Vertente
Onde
nascem os
rios
Características
dos rios
Principais
rios
Ártico 
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Pacífico 
Atlântico 
Golfo 
 
2. Agora, usando quatro cores diferentes, uma para cada vertente, agrupe no mapa da página anterior, os
rios que você apontou para cada vertente.
 Ampliação dos saberes
Entre os Estados Unidos e o Canadá
A cidade de Duluth, localizada no estado de Minesota
(EUA), situa-se às margens do Lago Superior, a mais de
3.700 km do Oceano Atlântico. Um produto que saia dessa
cidade pode chegar ao Brasil usando exclusivamente o
navio como meio de transporte. Isso só é possível por
causa da existência de um complexo sistema flúvio-
lacustre formado pelos Grandes Lagos e o Rio São
Lourenço. Esse conjunto, espécie de litoral que penetra
profundamente em território norte-americano e
canadense, corresponde à parcela considerável da
fronteira entre Estados Unidos e Canadá. Ele só passou a
funcionar de forma efetiva em 1959, depois de serem
construídas inúmeras comportas e eclusas que pudessem
vencer os desníveis do terreno.
No entanto, os indígenas da região já usavam o São
Lourenço antes da chegada do colonizador europeu. O
primeiro deles a percorrer suas águas foi o francês
Jacques Cartier, que teve de deter suas embarcações nas
proximidades da atual cidade canadense de Montreal,
devido às perigosas corredeiras do rio.
A via de ligação entre os Grandes Lagos e o Atlântico,
através do São Lourenço, foi sendo construída de forma
gradativa desde o século XIX, e, num primeiro momento,
os Estados Unidos e o Canadá desenvolveram projetos
paralelos de integração dessa via fluvial ao contexto de
seus respectivos territórios. Só ao longo do século XX se
concretizou o projeto binacional de utilização conjunta
desse importante eixo fluvial.
Por essa via escoam atualmente matérias-primas
existentes na região, como ferro e carvão, produtos
agrícolas das pradarias centrais norte-americanas e
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canadenses e produtos manufaturados produzidos pelos
dois países. Por estar próxima das principais áreas
urbano-industriais tanto do Canadá como dos Estados
Unidos, ela constitui elemento de grande importância para
o comércio dos dois países concentrando, por exemplo,
cerca de 60% do movimento de todos os demais portos
marítimos norte-americanos.
Talvez o principal problema dessa via aquática seja de
ordem climática: entre os meses de dezembro e março a
navegação fica impedida de se realizar em virtude do
congelamento das águas, o que limita sua utilização em
cerca de 250 dias por ano.
Quebec e o Canadá
Ao longo dos 570 km do vale do São Lourenço foram
forjadas a história e a geografia do Canadá, onde estão
situadas algumas das mais importantes cidades do país,
como Montreal, Quebec, Ottawa e Toronto.
O principal problema geopolítico que afeta o Canadá diz
respeito às tentativas de separatismo por parte de uma de
suas mais importantes regiões, a província de Quebec.
Com quase 1,4 milhão de quilômetros quadrados e 7,5
milhões de habitantes, Quebec representa 15% do
território e cerca de 25% da população canadense. Cerca
de 10% da área da província localiza-se junto ao vale do
São Lourenço, onde estão situadas suas principais cidades
(Quebec e Montreal), enquanto o restante do território
compreende o escudo Canadense, formação de origem
pré-cambriana, um verdadeiro baú de riquezas minerais
do Canadá.
O que distingue Quebec das demais províncias do Canadá
é que aproximadamente 80% de seus habitantes são de
origem franco-canadense, isto é, falam o francês como
língua principal e consideram-se descendentes dos colonos
que fundaram a “Nova França" no século XVI.
Na verdade, a região foi colonizada inicialmente pela
França, passando posteriormente para o domínio da
Inglaterra em 1763, logo após o fim da Guerra dos Sete
Anos. Os habitantes da região, conhecidos como
quebecois, nunca aceitaram essa situação e promoveram
inúmeras revoltas contra o domínio britânico. Durante sua
longa dominação foram introduzidos em todo o Canadá
colonos originários das Ilhas Britânicas, tornando
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minoritários os franco-canadenses, exceção feita à
província de Quebec.
A independência do Canadá em relação à Grã-Bretanha
não fez desaparecer as sementes do descontentamento e
as ideias de separatismo de Quebec. Na raiz desses
sentimentos estava um sistema que discriminava os
franco-canadenses da província, já que os de origem
britânica eram considerados de certa forma “superiores".
Não faz muito tempo que 75% dos melhores empregos
eram exercidos pelos cidadãos de origem britânica,
enquanto os franco-canadenses (50% da força de
trabalho) ocupavam 80% dos empregos pior
remunerados. O desemprego era também maior que o
registrado em outras províncias do país.
Esse contexto propiciou a formação em 1963 da Frente de
Libertação de Quebec (FLQ), organização nacionalista
radical que chegou a praticar atos terroristas no final dos
anos 1960 e que foi desmantelada em 1970.
Em 1969, o governo canadense decretou o Official
Language Act, tornando o francês língua oficial, passando
o Canadá a ser um país bilíngue. Apesar das iniciativas do
governo para amenizar a situação, o separatismo não
desapareceu totalmente.
Uma eventual vitória dos separatistas colocaria inúmeras
indagações, entre as quais: o novo Estado seria um
integrante do Nafta? Como seriam as relações entre os
Estados Unidos e o novo país? Ocorreriam outros
movimentos separatistas no interior do Canadá? Qual
seria o destino da minoria de origem britânica no Quebec?
E das minorias franco-canadenses nas outras províncias?
(Nelson Bacic Olic. Geopolítica dos Oceano, Mares e Rios.
1ª ed.
São Paulo: Moderna, 2011.)
 
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Grandes Lagos. Lago Superior em Ontário, Canadá.
 
Rio São Lourenço.
 Tarefa
Ao concluir o item anterior, você já pode realizar, em casa, a tarefa 19 “A América física: hidrografia".
2.2. Clima e vegetação
O continente americano possui uma grande diversidade de paisagens naturais. Esta variedade está
relacionada com a sua dinâmica atmosférica e biológica. A grande extensão territorial, de norte a sul, faz
com que ele se encontre em diferentes zonas climáticas, recebendo ao longo do ano quantidades diferentes
de radiação solar.
O extremo norte, atravessado pelo Círculo Polar Ártico, é uma região muito fria, onde a incidência da
radiação solar ao longo do ano é pequena. Já o norte da América do Sul, atravessado pela Linha do
Equador, é uma região muito quente, onde a incidência da radiação solar é grande o ano todo. Fatores
como latitude, altitude, presença intensa de vegetação, massas de ar, correntes marítimas e
atuação humana, interferem para a grande variedade climática, influenciando, assim, a cobertura vegetaldo continente.
Vamos analisar o esquema a seguir para visualizarmos de que forma a variação da temperatura e da
umidade interferem nas paisagens do continente americano.
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Vamos observar atentamente o mapa e as imagens a seguir, escrevendo abaixo de cada imagem, as suas
características, estabelecendo uma relação com a sua localização no continente.
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3. Tipos climáticos do continente americano, características
e localização
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Equatorial
Tropical
Desértico
Semiárido
Subtropical
Mediterrâneo
Temperado
Frio
Frio de Montanha
Polar
 
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Com base no mapa com os climogramas do Continente Americano, da sua coleção de mapas, complete a
tabela com o número correspondente a cada clima.
Número Clima Características
 Equatorial
Região de baixa latitude
(próxima do Equador) com altos
índices de temperatura e de
pluviosidade. Característica da
Floresta Amazônica presente em
diversos países da América do
Sul.
 Tropical
Entre os Trópicos de Capricórnio
e Câncer, apresenta altas
temperaturas e chuvas
concentradas no verão.
Paisagens características,
Floresta Tropical e Cerrado
presentes na porção central do
território brasileiro.
 Subtropical
Ocorre na porção ao sul do
Trópico de Capricórnio.
Apresenta as quatro estações
bem demarcadas ao longo do
ano. Ocorre no sul do território
brasileiro, no Uruguai e no Chile.
 Desértico
Ocorre em vários locais no
continente americano.
Caracterizado pela elevada
amplitude térmica (variações de
temperatura) ao longo do dia e
por apresentar baixos índices
pluviométricos. Na região da
Patagônia, recebe a denominação
de deserto frio.
 Semiárido
Também apresenta baixos
índices pluviométricos, porém, há
chuvas que se concentram em
alguns meses do ano
possibilitando a existência de
uma vegetação característica.
Este clima é típico do sertão do
nordeste brasileiro.
Este clima, classificado
inicialmente na região ao redor
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 Mediterrâneo
do Mar Mediterrâneo na Europa,
apresenta características
semelhantes no continente
americano: os verões são
quentes e secos e os invernos
amenos e chuvosos. No
continente americano, ocorre no
litoral do Chile e litoral sudoeste
dos Estados Unidos.
 Temperado
Entre os Círculos Polares e os
Trópicos, nas médias latitudes, o
clima caracteriza-se pela
presença das quatro estações do
ano bem definidas, com variação
térmica. Destaca-se nos Estados
Unidos, áreas do Canadá e sul do
continente.
 
Frio de
Montanha
Típico das áreas de grande
altitude, como a Cordilheira dos
Andes e as Montanhas Rochosas,
o clima é caracterizado pela
pequena amplitude térmica,
sempre muito frio. A presença de
neve é comum.
 Polar
Ocorre nas regiões de grande
latitude, com precipitações de
neve e longos períodos de
variação de luminosidade. São
poucos meses com temperaturas
positivas; normalmente as
temperaturas são abaixo de
10°C. Característico do extremo
norte do continente.
 Temperado
Frio
Ocorre nas regiões localizadas ao
sul do Círculo Polar Ártico
(subpolares). Os invernos são
longos e rigorosos, os verões são
amenos e as chuvas são bem
distribuídas ao longo do ano.
4. As paisagens vegetais do continente americano
Como vimos é estreita a relação entre clima e vegetação, pois esses dois elementos naturais se
complementam e possibilitam uma grande diversidade de paisagens; portanto, a associação entre ambos é
inevitável. Ao pensarmos, por exemplo, nas áreas de clima tropical ou desértico, logo vem à nossa mente a
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paisagem desse lugar, que se reverte normalmente no tipo de cobertura vegetal e nas formas do seu
relevo, refletindo também sobre a ação humana e as alterações provocadas por ela.
América – Vegetação
Tundra
Florestas de Coníferas
Vegetação de Montanhas e Altos Planaltos
Vegetação Mediterrânea
Vegetação das Zonas Áridas e Semiáridas
Florestas Temperadas Caducifólias
Estepes/Pradarias
Floresta Tropical
Savanas/Cerrado
Floresta Equatorial
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Floresta Subtropical
 
Tundra: vegetação composta basicamente por
musgos e liquens, está associada às áreas de
clima polar. Aparece no curto período de verão,
criando um ambiente fundamental para o
desenvolvimento das espécies animais locais.
 
Floresta de coníferas: composta
predominantemente por pinheiros, está associada
às áreas de clima temperado frio, ocupando
grande parte do norte do Canadá. Apresenta
folhas em forma de agulha (aciculifoliadas) e a
exploração de sua madeira é um importante
recurso econômico.
 
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Vegetação de montanha: vegetações esparsas
de pequeno porte com solos rasos variando de
acordo com o aumento da altitude e diminuição
da temperatura. Em muitos locais encontram-se
rochas expostas e presença de gelo e neve.
 
Vegetação mediterrânea: é composta por
arbustos de pequeno porte distantes uns dos
outros com espécies herbáceas. É favorável para
cultivos de frutas, como as uvas (videiras).
 
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Vegetação das zonas áridas e semiáridas: é
formada principalmente por cactáceas
denominadas de xerófitas, que são espécies
adaptadas à aridez. Os solos presentes são
arenosos e pedregosos.
 
Floresta temperada (caducifólia):localizadas
no sul do continente americano e na América do
Norte possuem uma característica que consiste na
mudança de cor das folhas até a perda destas
com a chegada do outono e inverno. Algumas
espécies típicas são os carvalhos, as faias e as
nogueiras. Há uma grande exploração de suas
árvores comprometendo as diversas espécies
presentes.
 
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Estepes e pradarias: essa formação também
recebe a denominação de campos (sul do Brasil)
ou pampas (Uruguai e Argentina) e é formada
principalmente por gramíneas. Como as áreas em
que elas se desenvolvem são relativamente
planas, há utilização delas para criação extensiva
de animais e cultivo do trigo.
 
Floresta tropical: essa vegetação apresenta
uma grande biodiversidade e recebe a
denominação de Mata Atlântica no Brasil. São
caracterizadas como higrófilas pela grande
necessidade de água (chuvas), latifoliadas (folhas
largas) e heterogêneas (diversificadas). Está
presente ao longo da costa litorânea que, ao
longo do período da colonização, foi muito
impactada pela exploraçãode madeira (pau-
brasil), assim como outras atividades econômicas
que possibilitaram seu desmatamento provocado,
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por exemplo, pelo crescimento das cidades. Hoje,
há aproximadamente 8,5% da formação original.
 
Savanas e cerrados: as savanas são formações
que recebem a denominação de cerrados no
Brasil. Estão presentes nas regiões centrais com
espécies herbáceas e arbóreas como os buritis,
ipês e quaresmeiras. São também denominadas
de campos cerrados, porque são esparsas e
geralmente seus troncos são retorcidos. Suas
raízes são profundas para a captação de água dos
lençóis subterrâneos.
 
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Floresta equatorial: corresponde a um tipo de
formação vegetativa localizada na faixa
intertropical. Essa região é caracterizada pela
presença de altas temperaturas e chuvas
abundantes. Apresenta grande biodiversidade e
está subdividida em estratos, como a mata de
terra firme (mata de grande porte com espécies
que chegam a 40 ou 50 metros, como as
castanheiras), mata de igapós (pequeno porte ao
longo dos rios em áreas inundadas) e mata de
várzeas (localizam-se ao longo dos rios, porém,
são inundadas durante um período do ano
diferentemente dos igapós).
 
Floresta subtropical: compõe-se de formações
vegetativas que estão localizadas no sul do
território brasileiro caracterizadas pela presença
das araucárias (pinheiro-do-paraná).
 
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Manguezais: são formações vegetais presentes
no litoral tropical e subtropical. Geralmente, estão
associadas ao encontro da foz dos rios com as
águas do mar. Suas espécies arbustivas possuem
raízes aéreas para facilitar a sua sustentação,
porque seus solos são instáveis e ricos em
matéria orgânica. Essa vegetação também
apresenta uma importante função ao evitar a
erosão decorrente da ação das águas das marés.
 Tarefa
Ao concluir o item anterior, você já pode realizar, em casa, a tarefa 20 “Parques Nacionais na América “.
 Ampliação dos saberes
Brasil, alvo de tornados
Pesquisa mostra que esses fenômenos não são raros no país e propõe nova
escala para medir sua potência
Tornados, terremotos, furacões, tsunamis... Diz o senso comum que no Brasil esses
desastres naturais não têm vez. Mas essa crença não se justifica quando se trata dos
tornados. É o que mostra um estudo da Universidade Estadual de Campinas, que
resgatou registros desse fenômeno natural no país desde 1990 até hoje. Segundo a
pesquisa, nos últimos 20 anos, ocorreram no mínimo 205 tornados, o que coloca o
Brasil entre os países que mais sofrem com o evento no mundo.
No Brasil não existe um sistema de detecção articulado de tornados e os registros
oficiais são poucos. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) documentou
apenas 10 tornados na década de 1990. Por isso, o estudo recorreu também a
registros em jornais e páginas na internet sobre meteorologia e de compartilhamento
de fotos e vídeos para identificar as ocorrências.
A pesquisa mostrou um aumento no número de casos de tornados nos 10 últimos
anos, mas seu autor principal, o geógrafo Daniel Henrique Candido, ressalta que não
é possível dizer se essa é uma tendência real ou apenas uma melhoria nos registros.
“Muito provavelmente, o que temos é um aumento dos registros. Hoje, todo mundo
tem um celular com câmera filmadora e fotográfica para registrar o evento e
disponibilizar na internet", especula.
O levantamento aponta que São Paulo é o estado mais atingido por tornados, seguido
por Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Para Candido, a liderança de São Paulo foi
uma surpresa, pois as condições atmosféricas e o relevo natural dos estados do Sul
são mais propícios para a formação desses fenômenos.
O pesquisador explica que os tornados se formam basicamente quando ocorre uma
tempestade severa, do tipo supercélula, em áreas planas. Durante esses eventos, o
contraste entre massas de ar quentes e frias com diferentes pressões gera a nuvem,
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com forma de cone e movimentos de redemoinho, que atinge o solo e devasta o que
estiver em seu caminho.
Grandes Tempestades
Os passos ao lado são ingredientes propícios para a formação de nuvens,
como a de cúmulo-nimbo, e de tempestades que têm grande movimento
e geram intenso fluxo de ar à medida que se formam e crescem.
(Disponível em:
<http://jornaldesantacatarina.clicrbs.com.br/sc/noticia/2015/04/tornado-
em-xanxere-entenda-por-que-santacatarina-esta-no-caminho-dos-
tornados-4745072.html>.
Acesso em: 25 abr. 2017.)
 
O campeão em tornados no mundo são os Estados Unidos. A região central do país é
conhecida como Alameda dos Tornados, faixa que inclui Texas, Oklahoma e Kansas,
que juntos registraram 15,3 mil tornados de 1950 a 2009. No Brasil, os números são
mais tímidos e a potência destrutiva dos eventos é menor.
Enquanto nos Estados Unidos são comuns tornados com ventos de mais de 300 km/h,
aqui a maioria deles não supera 200 km/h. Graças a um relevo menos plano, os
tornados no Brasil também não avançam muito, durando apenas minutos e não
horas.
(Disponível em:
<http://www.cienciahoje.org.br/revista/materia/id/674/n/brasil,_alvo_de_tornados>.
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Acesso em: 25 abr. 2017.)
Por que os tornados passam aqui
(Disponível em:
<http://jornaldesantacatarina.clicrbs.com.br/sc/noticia/2015/04/tornado-
em-xanxere-entenda-por-que-santa-catarina-esta-nocaminho-dos-
tornados-4745072.html>. Acesso em: 25 abr. 2017.)
 
Tornados mais severos registrados no Brasil
Itu, setembro de 1991: com ventos de cerca de 300 km/h, derrubou um obelisco
de 100 toneladas, arrastou carros por 700 m e provocou 15 mortes. Fortes chuvas
associadas causaram blecaute de 18 horas que provocou mais de 300 acidentes de
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associadas causaram blecaute de 18 horas que provocou mais de 300 acidentes de
trânsito.
São Bernardo do Campo, abril de 1991: de menor escala, com ventos de 140
km/h, esse tornado derrubou árvores e tombou 10 caminhões de 25 toneladas cada
um.
Indaiatuba, maio de 2005: filmado pela câmara de uma concessionária rodoviária,
foi um tornado multivórtice, ou seja, além do funil central tinha outros menores. Até
então esse tipo de tornado só havia sido registrado nos Estados Unidos, pais campeão
em ocorrências do fenômeno. Casas foram arrancadas do chão, a energia elétrica
interrompida pela queda de árvores e 15 mortes registradas. Os ventos chegaram,
pelo menos, a 250 km/h.
(Disponível em:
<www.cienciahoje.org.br/revista/materia/id/674/n/brasil,_alvo_de_tornados>.
Acesso em: 25 abr. 2017.)
Tornados na Região Sul
 
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Agora, responda:
a) Apesar do Brasil não apresentar grandes desastres naturais a ocorrência dos tornados é grande e causa
uma série de problemas. Quais os entraves (dificuldades) que há na detecção dos tornados no Brasil?
 
 
 
b) Explique resumidamente a formação dos tornados.c) Analisando os mapas da América do Sul e da América do Norte, podemos afirmar que há uma
semelhança nas formas de relevo que favorecem o aparecimento de tornados. Explique qual é a
semelhança.
 
 
 
 
 
 Sua criação
Siga as instruções abaixo sobre os dois perfis topográficos presentes em seu encarte de mapas comparando
as formas de relevo da América (Norte e Sul) e responda às questões.
a) Recorte os dois perfis topográficos do final da apostila separando-os.
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b) Analise os perfis e o mapa que identifica a sua respectiva localização.
c) Quais os nomes dos principais rios identificados em cada perfil?
 
 
 
 
 
d) Quais as principais semelhanças em relação ao relevo dessas duas localidades? Podemos afirmar que há
semelhança em relação também aos seus climas? Explique.
 
 
 
 
 
e) Observe o mapa a seguir e construa no espaço abaixo o perfil topográfico destacado no mapa de 
México – Físico
Altitudes (metros)
 
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Professor: Alexandra
Maria Figueiredo
Aula: Regionalizando
o continente
americano (I)
Professor: Alexandra
Maria Figueiredo
Aula: Regionalizando
o continente
americano (II)
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Aula: América:
quadro natural (I)
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Maria Figueiredo
Aula: América:
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quadro natural (II)
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quadro natural (III)
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do continente
americano,
características e
localização
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vegetais do continente
americano
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aspectos físicos –
Brasil, alvo de
tornados
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