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4
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL
ADRIANA PEIXOTO LIMA COELHO DA COSTA 
O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL COM A QUESTÃO DAS DROGAS NA ADOLESCÊNCIA
 
CAMPINA GRANDE
2020
 ADRIANA PEIXOTO LIMA COELHO DA COSTA 
O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL COM A QUESTÃO DAS DROGAS NA ADOLESCÊNCIA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Serviço Social.
Tutor a Distancia: Mariana Barcellos Pinheiro
 
CAMPINA GRANDE
2020
COSTA, Adriana. Trabalho de Conclusão de Curso de Serviço Social: O trabalho do Assistente Social com a questão das drogas na Adolescência. Efeito e Consequências. 2019. 48 paginas. Universidade Norte do Paraná, Campina Grande, 2020.
RESUMO
Este artigo aborda um assunto importante sobre as drogas na adolescência, focando as principais causas da dependência, os riscos a influencia e a importância do apoio familiar. Pois, muito tem se falado sobre as atitudes dos adolescentes em relação ás drogas. A escolha do tema se deu pelo fato de querer atender melhor como de fato funciona a atuação do Assistente Social com famílias de dependente químico. Considerando que o dependente não é o único afetado pelo vicio, a família é um grande alvo dessa doença. Portanto, esta pesquisa tem por objetivo geral é de conhecer o papel e a importância da intervenção profissional do Assistente Social no Tratamento da Dependência Química e, por meio dessa, analisar, segundo o profissional, os desafios e as possibilidades encontrados para a capacitação da família acerca da dependência química. Foi realizada uma revisão bibliográfica sobre dependência química no contexto da atenção primária à saúde. Dessa forma foram utilizados livros, sites e revista, os quais abordam de maneira detalhada a referida temática, sendo fontes de grande utilidade para pesquisadores do assunto, para aqueles que almejam obtenção de conhecimentos e para os que laboram nesse contexto.
Palavras-Chave: Drogas. Lícitas e Ilícitas. Adolescentes. Família
ABREVIATURAS
SISNAD - Sistema Nacional de Políticas Públicas Sobre Drogas 
SENAD - Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas 
CONAD - Conselho Nacional Sobre Drogas 
PNAD - Política Nacional Sobre Drogas 
CAPS-AD - Centros de Atendimento Psicossociais Álcool e Drogas
AA - Alcoólicos Anônimos
NA - Narcóticos Anônimos
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	.................................................06
2 FUNDAMENTAÇÃO TEORICA..............................................................................	08
2.1 Compreendendo a Adolescência.....................................................................08
2.2 Uso de drogas na adolescência e as relações familiares...............................10
2.2.1 os principais fatores que levam um adolescente ao uso indevido de drogas................................................................................................................13
2.2.2 A escolha da droga e suas conseqüência ..............................................14
2.2.3 As drogas mais comuns entre os adolescentes......................................17
2.2.4 Drogas – Aspectos Conceituais................................................................22
2.2.5 Como saber se seu filho (a) é usuário ...................................................23
2.2.6 Que conduta tomar com filhos adolescentes usuários de drogas...........25
2.2.7 Sentimento dos pais ao terem tido conhecimento sobre o uso de drogas por seus filhos....................................................................................................28
2.3 O PAPEL DO ASSISTENTE SOCIAL NA PREVENÇÃO DO CONSUMO DE DROGAS................................................................................................................28
2.4 AS POLÍTICAS PÚBLICAS............................................................................30
3 CONCLUSÃO	36
4. REFERÊNCIAS	38
 1 INTRODUÇÃO
Sabe-se que a adolescência é um período de muitas mudanças, sejam físicas, hormonais, emocionais ou sociais que afetam diretamente a vida dos indivíduos, porém, em meio a tantas alterações, infelizmente, alguns jovens acabam por se perder em suas ideologias. Mediante a realidade atual relacionada entre adolescência e drogas, e suas conseqüências, este trabalho aborda um tema que preocupa famílias, educadores e profissionais da saúde. Tem aumentado, nas últimas décadas, o interesse nesse fenômeno por parte dos pesquisadores. Os estudos investigam desde a idade em que ocorreu o primeiro uso até as principais influências ou fatores de risco para o estabelecimento do comportamento de consumo de substâncias, como também os aspectos familiares envolvidos no processo.
 Esta pesquisa trata da atuação do assistente social na redução de danos em relação aos usuários drogas, buscando analisar como esta categoria profissional vem discutindo a questão do uso de drogas na sociedade e como se dá sua prática profissional na perspectiva da redução de danos. Para isso, serão tratados aspectos das suas dimensões teórico-metodológica, ético-política que embasam o trabalho profissional e o vincula com os princípios e valores do Projeto Ético Político do Serviço Social. 
Os objetivos deste estudo busca realizar uma averiguação descritiva sobre drogas lícitas e ilícitas na adolescência, demonstrar teoricamente seus efeitos e classe de acesso bem como suas causas e conseqüências. Além disso, pretende-se com o preste estudo contribuir com as discussões acerca do trabalho profissional do assistente social, possibilitando reflexões sobre as intervenções utilizadas nessa realidade, na qual a atuação do profissional de serviço social é de grande importância e, ao mesmo tempo, desafiadora.
O que justificou a escolha deste tema foi o anseio de um estudo mais detalhado sobre a dependência química na adolescência, as suas causas, seus efeitos na vida do individuo e no ciclo familiar. 
O processo metodológico adotado nesta pesquisa é de natureza bibliográfica descritiva com uma abordagem sobre os crescentes números de adolescentes que consumem drogas. É uma revisão bibliográfica, de forma dissertativa, de um levantamento de discussão sobre as drogas nos jovens de idade escolar. Foi necessário consultar diversas obras de vários autores, baseada na abordagem qualitativa, ou seja, sem a preocupação com estatísticas, considerando, assim, como Silva e Menezes, o “vínculo indissociável entre o mundo subjetivo e a subjetividade do sujeito, que não pode ser traduzido em números” (2001, p. 20).
Segundo Bogdan, Biklen (1994, p.16), a investigação qualitativa tem como características: o ambiente natural como fonte direta dos dados, “a compreensão dos comportamentos a partir da perspectiva dos sujeitos da investigação; a investigação qualitativa é descritiva; os pesquisadores que trabalham com pesquisa qualitativa valorizam mais o processo do que os resultados ou produtos, tendem a analisar os dados de forma indutiva e dão especial importância aos significados.
Para melhor entendimento o estudo foi dividido em x capítulos, a fim de identificar o montante de publicações que discutem a questão do trabalho do assistente social e o uso de drogas.
No primeiro capítulo, busca-se compreender como se da adolescência, pois, sabe-se que, assim como qualquer outra etapa de desenvolvimento, a adolescência requer estudo, investigação, atualização e acompanhamento. 
O segundo capitulo discute o quanto o apoio do serviço social e a orientação familiar são importantes, é a base para ajudar os adolescentes em suas transformações.
O terceiro capítulo procurou compreender o papel do assistente social na prevenção e combate ao consumo de drogas entre os adolescentes.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
2.1 COMPREENDENDO A ADOLESCÊNCIA
A adolescência é um período de muitas mudanças que ocorrem na vida do ser humano, é uma fase turbulenta de transição davida infantil para a vida adulta, são varias as mudanças e transformações biológicas e psicológicas é um momento em que buscam sua identidade não apenas se orientando com os pais mais nas relações que constroem em grupos de convivência que são os amigos da escola ou do bairro.
O adolescente anseia por novos prazeres e sensações e tem um sentimento natural de onipotência, que o faz adotar comportamentos de risco sem levar em consideração os perigos envolvidos. Em alguns casos esquece até mesmo da educação que receberam em casa e na escola.
A adolescência é um momento crucial da vida de um homem e constitui a etapa decisiva de um processo de desprendimento que começou com o nascimento. As modificações psicológicas que produzem nesse período e que são o correlato de modificações corporais, levam a uma nova relação com os pais e o mundo. (FREITAS, 2002, p. 37) 
Os pais precisam perceber que a adolescência pode ser um momento de muito conflito para os jovens. Eles sofrem com as mudanças que ocorrem no corpo, no emocional e nos relacionamentos. Ao mesmo tempo em que não se identificam mais com o mundo infantil, eles ainda não têm acesso ao grupo de adultos, muitas vezes os adolescentes assumem uma postura adulta sem estar preparado psicologicamente para enfrentar os desafios e as dificuldades da nova condição. Diante dessa situação ele pode buscar nas drogas uma alternativa de segurança que precisa para enfrentar o mundo adulto.
Içami Tiba (2006, p. 86), apresenta o conceito de alterações que acontecem na educação de uma geração para a outra como:
 Os costumes dos nossos filhos não dependem só do que eles aprendem dentro de casa. A educação familiar escapou ao controle porque, desde pequena, a criança já recebe influencias da escola, dos amigos, da televisão e da internet. Desse modo, entra em contato com modelos diferentes de funcionamento muito mais cedo. 
Se por um lado o jovem conquista autonomia em relação aos pais, por outro lado desenvolve um apego aos colegas e amigos, copiando comportamentos para ser aceito no grupo. Um adolescente inseguro, com baixa auto-estima, ficará mais vulnerável á pressão dos amigos e aos modismos e poderá encontrar nas drogas uma forma de integração e de alívio para os conflitos internos.
Segundo Nery Filho e Torres ( 2002 ) ambos apontam que a amizade torna-se uma relação de pessoas especificas no qual o adolescente cria novos laços afetivos estabelecendo assim, um circulo social reduzido e homogêneo em que os jovens encontram sua própria identidade num processo de interação social. 
Essa fase é passageira, mas precisa ser bem administrada pela família para que não produza efeitos emocionais adversos para o adolescente.
2.2 USO DE DROGAS NA ADOLESCÊNCIA E AS RELAÇÕES FAMILIARES
Levando em consideração que não se deve generalizar as situações, é percebido que muitos adolescentes que se envolvem com o mundo das drogas, geralmente não tem uma relação aberta e de amizade com seus familiares. Isso não tem nada a ver com maus tratos e nem com falta de amor, mas sim, pela falta de tempo dos pais para se dedicarem a conversar e estreitar os laços com os filhos e esse fato faz com que os mesmos procurem amizades que os levam a usar drogas ou ter comportamentos que não condizem com a vontade dos pais. Ao ler obras escritas por Piaget, temos a certeza de que o convívio, o amor e a atenção dos familiares, são indispensáveis para que os adolescentes se mantenham afastados das drogas.
É comum se ouvir, que a educação vem de berço, portanto é necessário compreender que a educação não começa somente após a criança aprender falar, e sim desde o momento em que nasce, pois mesmo que estas não saibam manifestar ou expressar de forma clara os seus sentimentos, já é possível perceber os sinais de inteligência, desde os primeiros meses de vida.
Ao sugerir uma meditação sobre a família como agente fundamental na formação do ser humano, constata-se que é trabalho primordial tanto dos pais, como também dos educadores o trabalho de transformar uma criança imatura em cidadão maduro, participativo, atuante e consciente de seus deveres e direitos. Pois para que este ser em desenvolvimento seja futuramente um cidadão com essas qualidades ele deve espelhar-se em indivíduos que também retenham esses predicados.
Conforme Oliveira:
Tudo que os pais fazem desperta certa curiosidade na criança. Se o pai está fazendo ginástica a criança quer tentar também, quando a mãe está passando creme a criança quer passar também, se a mãe está cozinhando ela quer cozinhar também (2004, p. 17).
Ou seja, os filhos espelham-se nos pais, de modo que os pais devem ter condutas e atitudes que os filhos possam seguir sem ter o seu futuro comprometido.
O autor segue dizendo que:
Em relação ao álcool tanto quanto nos demais aspectos, o principal é que os pais observem os filhos, saibam o que estão fazendo e onde estão indo. O controle absoluto é impossível e também, creio, não recomendado. O que não pode é os pais ficarem alheios ao cotidiano dos filhos, de modo a sequer perceberem quando, reiteradamente, chegam em casa embriagados. Acredito que a orientação quanto aos riscos, o diálogo, o exemplo e uma intervenção enérgica quando necessária  sejam a melhor estratégia para os pais inibirem a compra e o consumo de bebidas alcoólicas pelos filhos. Creio também equivocadas campanhas que superestimem os danos, e operem na base do amedrontamento, já que o discurso do ‘terror’ parece ineficaz para adolescentes (2004, p 18).
Nessa expectativa, a família deve aproveitar ao máximo as possibilidades de estreitamento de relações, porque adequação entre ambas e a união de valores para a instrução das crianças e adolescentes devem ser considerado como elemento facilitador de aprendizagens e de formação pessoal.
Dessa forma, sugere-se que a sociedade sinta-se desafiada a repensar sobre a situação destes jovens, atualmente considerando que estes apresentem características individuais e únicas, e por isso se faz necessário manter um trabalho em parceria com as famílias.
As crianças e os adolescentes vão começar a agir de acordo com o que lhes for atribuído por seus pais, desde o seu alimentar nos horários certos, até o momento do dormir, entre outras coisas do cotidiano. Ao desenvolver dos anos, os modos, cultura e os preceitos dos pais os auxiliaram na sua formação moral e ética. Piaget compara o desenvolvimento psíquico ao orgânico em busca do equilíbrio.
Para o autor, esta forma de desenvolvimento é explicada pelo amadurecimento dos indivíduos, afirmando que o desenvolvimento humano é variável devido às transformações que cada pessoa sofre, tanto externa como interna, e na fase adolescente essas mudanças são mais intensas fazendo com que estes adolescentes permaneçam em uma invariável busca pela readaptação e o reequilíbrio, buscando através destas circunstancias, a sua identidade junto aos amigos que nem sempre são boas influências para eles. Para Caldeira:
A droga aparece como um atrativo para o adolescente que pode estar vivenciando uma relação conflituosa com a família, ou estar sofrendo influência da própria família ou do grupo de amigos. Quando a droga surge, os conflitos sofridos na adolescência se atenuam e são sentidos na família, causando um abalo na estrutura familiar. Isso ficou claro em nossa pesquisa na qual os familiares declararam que ao tomarem conhecimento de que o filho fazia uso de drogas psicoativas, o primeiro sentimento foi de revolta. E da revolta vieram às agressões físicas e verbais (1999, p. 6).
São nesses momentos que o grupo de amigos passa a ter bastante importância na vida do adolescente, o qual se compõe de um ambiente similar, onde os assuntos debatidos são os mesmo, enfim, um espaço em que eles se encontram e se entendem. De acordo com os autores utilizados no decorrer deste estudo, a adolescência é uma etapa da vida onde existe as mais variáveis curiosidades, onde estes adolescentes tendem o desejos de experimentar as novidades e de querer conhecer o mundo. E é por esse anseio dequerer experimentar que ele tem o infeliz encontro com as drogas.
Rappaport (1995, p. 80), esclarece que: 
Os jovens, de modo geral, e os rapazes com maior intensidade, costumam associar (ou são pressionados e isso pelo grupo de amigos) ser adulto, virilidade e masculinidade ao fumo e à bebida. Parece que para ser homem, é preciso “tomar todas”, embriagar-se. Ou, outras vezes, por timidez ou insegurança quando à sua aceitação pelas meninas, bebem para tentar desinibir-se e partir para a conquista. Na maior parte das vezes, tudo não passa de tremenda ressaca; muitas vezes provoca brigas violentas entre pessoas ou grupos, ou acidentes de carro ou moto. 
A descoberta de que o filho esta usando drogas podem demorar anos, de acordo com algumas pesquisas, mostram que os pais podem levar certa de 5 anos para descobrir que seu filho(a) é um dependente de química. O importante nesse momento de descoberta não é apenas se culpa pelos fatos ocorridos na família, pois o uso das drogas pode acontecer em qualquer classe social, em famílias tristes ou não, o certo a fazer é aceitar e tentar levá-lo a um centro de recuperação, a família é a base e o apoio é fundamental.
A orientação familiar é a base para ajudar os adolescentes em suas transformações, o apoio e o diálogo são fundamentais para uma relação saudável entre pais e filhos, em alguns casos, confrontar estes adolescentes não é uma tarefa nada fácil, o aconselhável seria atrelar as duvidas que o adolescente tenha e tentar resolver em conjunto. Pois, o primeiro e o mais importante centro de apoio e recuperação que estes jovens possam encontrar é a família, geralmente um dependente químico nega o problema ela não reconhece as dificuldades provocadas pelo uso compulsivo de substancias químicas e insiste que pode parar quando bem desejar, os familiares devem usar do bom senso por se tratar de uma situação de risco é necessário buscar ajuda e as formas de tratamento. Não vai adiantar de nada o dependente químico querer a mudança se a principal base, a família não mudar, é indispensável uma construção de uma atmosfera solida na família mais sadia para lidar com a situação. 
A melhor arma contra o abuso de entorpecentes é a prevenção, a melhor maneira de combater e diminuir essas atividades realizadas pelos adolescentes é através das orientações, os pais são os responsáveis por seus filhos e a todo o tempo necessitam estarem vigilantes a quaisquer mudanças de conduta e comportamento, o acompanhamento familiar deve ser realizado com cautela. A decisão de ter filhos é analisada pelo casal e atualmente são vários os casais que fazem uma preparação e uma analise antes dessa decisão, pois observamos que independentes de qual é o sexo ambos estão expostos as circunstâncias externas, ou seja, fora do mundo domestico é de responsabilidade dos pais cuidarem dos seus filhos desde seu nascimento.
2.2.1 os principais fatores que levam um adolescente ao uso indevido de drogas
Quando falamos em adolescentes e drogas, torna-se relevante o questionamento sobre os motivos que levam um adolescente a se envolver com as drogas e outros não, mesmo que ambos já tinham sidos orientados e acompanhados desde cedo sobre este assunto. Diversos são os fatores envolvidos neste processo e não sabemos se existe um mais importante que o outro. O que sabemos é que os cuidados e a prevenção dos pais é muito mais eficiente do que buscar tratamento após o problema estiver instalado.
Segundo Tania Zagury (1996) em seu livro “O Adolescente por Ele Mesmo”, os principais fatores que influenciam no uso de drogas são:
Características Pessoais:  as características individuais influenciam a maneira pela qual cada um percebe e interpreta os acontecimentos a sua volta; isto acontece em qualquer etapa da vida, seja na infância, na adolescência ou na vida adulta. A forma de solucionar os problemas é diferente para cada pessoa: algumas preferem brigar e tentar encontrar uma solução, enquanto outras buscam fugir da situação, muitas vezes se refugiando no uso de substâncias que as ajudarão e se alienarem do problema, como as drogas.
O meio em que vive: ações positivas dentro da família podem minimizar as características negativas ou aperfeiçoar as potencialidades de cada indivíduo; em contrapartida, ações negativas podem levar a problemas sérios, principalmente na adolescência, onde o jovem é muito influenciado pelo grupo social. Quanto mais cedo o jovem for levado a assumir  responsabilidades, a cooperar, a ser solidário, a ter objetivos de vida e a ser independente, maiores as chances de ele tornar-se uma pessoa íntegra e produtiva. Adolescentes precisam de engajamento e objetivos. A inércia, a ociosidade e a certeza que terão tudo o que querem sem esforço próprio é o caminho mais rápido para o desânimo e o adoecimento.
O grupo, a escola e os locais que freqüenta:  o grupo ganha uma importância muito grande na adolescência. Entretanto, o jovem que experimentou relações familiares harmoniosas sofrerá menos influência do grupo. Ele pode até experimentar um cigarro de maconha ou uma droga mais pesada em uma festa (o que não é incomum), mas não passará disso, pois terá condições de dizer não sem medo de ser criticado ou excluído pelo grupo. Em relação à escola, sabe-se que quanto maior o nível educacional da pessoa, maior será seu conhecimento, sua consciência e seu senso crítico sobre as situações que lhes são favoráveis ou não.
2.2.2 A escolha da droga e suas conseqüência 
Hoje em dia os índices apontam que houve um acréscimo no consumo do uso de drogas entre os estudantes brasileiros, as drogas mais usadas por estesadolescentes são os solventes da maconha, e anabolizantes. De acordo com os especialistas, a dependência não esta fundamentalmente ligada à família, mas os procedimentos comportamentais e as situações familiares podem facilitar o uso de drogas. Um exemplo é quando nem sempre os pais utilizam desse papel que é educar, instruir e ensinar a eles lidarem com as limitações e frustrações.  O não estabelecimento de valores, a falta de impor os limites gera crianças inseguras e sujeitas a uma influencia maior por parte do grupo. Outro fator, que é apontado muitas vezes como a causa de desorganização que leva o adolescente às drogas são os divórcio, a separação dos pais gera no adolescente uma confusão mental e muitas das vezes a desestrutura do seu cotidiano. Especialistas observam que, no entanto que não é a separação em si que desorganiza a criança ou o adolescente, mas a pressão provocada pela falta de respeito em relação aos pais, pelas acusações e pelos abusos verbais e físicos. 
Os usuários de drogas apresentam o um comportamento físico e mental alterado após o consumo das drogas, em alguns casos deixando a pessoa agressiva e violenta. As vitimas das drogas não são apenas os usuários, mas todo aquele que o convivem acabam sendo uma vitima dessa destruição que a droga causa, a violência domestica é uma das conseqüências.
Há outras drogas como a maconha, cocaína, que não é de fácil acesso, pelo seu elevado custo financeiro, e dão lugar para outras substâncias serem utilizadas. Porém continua com a mesma finalidade, a procura pelo prazer imediato. As drogas proporcionam uma sensação agradável por um período de tempo, mas este mesmo objeto de prazer é capaz de levar a um caminho sem volta - a morte, não só apenas pela conhecida overdose, mas, por acidentes de trânsito, assaltos seguidos de morte, entre outros que os meios de comunicação nos mostram.
Todos os tipos de drogas, através dos seus efeitos ocasionam algum tipo de deficiência para o usuário, afetando o seu desenvolvimento psíquico, a sua memória e sua aprendizagem, fazendo com que o rendimento escolar, por exemplo, diminua. O consumo de drogas entre crianças e adolescente tem inicio em torno dos 09 anos de idade, o risco aumenta quando se trata de crianças de rua. O crescimento do numero de menores que já consumiram algum tipo de droga licita como álcool, tabaco e solventes, dar-se-á facilidade de se adquirir esses produtosem bares, padarias, lanchonetes e outros comércios vizinhos a escola, isso acontece ao fato de ninguém da escola ou do Poder Publico, notificar e dar ciência ao estabelecimento de que é proibida a venda de drogas como o álcool e o cigarro á menores de idade.
Dados extraídos do V Levantamento Nacional sobre o consumo de Drogas psicotrópicas entre estudantes do Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública de Ensino nas 27 capitais brasileira, realizado pela Senad em parceria com o CEBRID no ano 2004, mostra a porcentagem de alunos que usaram álcool 65,2%, tabaco 24,9%, solventes 15,5%, maconha 5,9%, ansiolíticos (calmante) 4,1%, anfetamínicos (estimulantes).
Geralmente, o individuo vai em busca dos prazeres por meio das drogas como refugio dos seus problemas. Eles se drogam porque usufruem de uma sensação transitória de bem estar produzida pela droga psicoativa. Quase todas as drogas psicotrópicas induzem a liberação em maior ou menor grau dos neurotransmissores que agem em parte do cérebro onde libera as sensações de prazer, como, por exemplo, a serotonina e a dopamina. As escalas da dependência, pela química inicia a partir do uso experimental, somente por brincadeira, muitas vezes para ser aceito, como já fora dito. Depois vem o uso social, em seguida passa para o uso habitual e daí se torna continuo e passa a ser abusivo, por compulsão, pela procura excessiva ao prazer que a droga trás. A questão é, que essa sensação transitória de prazer vem acompanhada da necessidade de mais e mais prazer, pois há um desequilíbrio neuroquímico induzido, causando a dependência psicológica e/ou física. 
A dependência é quando a pessoa não consegue parar de consumir a droga, porque o organismo acostumou-se com a substância e sua ausência provoca sintomas físicos aversivos (síndrome da abstinência), isso acontece porque o individuo acostumou-se a viver sob os fortes efeitos da droga, sente-se um enorme impulso de usá-la com frequência (fissura). 
Existem duas formas principais em que a dependência se apresenta: a física e a psicológica.
Dependência física: A dependência física ocorre pela adaptação das células à presença de substâncias químicas reassumindo sua função parcialmente normal. Para que o organismo tenha as reações semelhantes às do primeiro contato com a droga, são necessárias doses cada vez mais altas e com maior freqüência. A dependência celular também implica uma adaptação de células isoladas à presença da droga em seu ambiente, mas neste caso a adaptação é tão severa que a célula não pode funcionar normalmente na ausência da droga (EDWARDS; LADER, 1994, p. 141).
Com a dependência orgânica instalada, as células não conseguem funcionar “normalmente” quando há a carência da droga. Essa agitação no funcionamento celular é chamada de síndrome de abstinência, ou seja, incapacidade do organismo manter-se sem adição de álcool e/ou drogas. Essa síndrome é diferenciada por sinais e sintomas como: delirium tremens, ou seja, tremor intenso e alucinações. No inicio, os sinais são mais leves, com menos frequencia e não intervêm na capacidade do indivíduo manter suas relações sociais e produtivas; ansiedade, insônia e irritação podem ser atribuídas a outros fatores do dia-a-dia.
Os sintomas mais perceptíveis, segundo Focchi (2001, p. 3), são: físicos (tremores, náuseas, vômitos, sudorese, cefaléia, câimbras, tontura); afetivos (irritabilidade, ansiedade, fraqueza, inquietação, depressão); senso percepção (pesadelos, ilusões, alucinações visuais, auditivas ou tácteis).
Dependência psicológica: corresponde a um estado de mal-estar e desconforto que surge quando o dependente interrompe o uso da droga. Os sintomas mais comuns são: busca compulsiva pela droga ou fissura; ansiedade; sensação de vazio; e dificuldade de concentração.
2.2.3 As drogas mais comuns entre os adolescentes.
a) Álcool. 
O álcool é a droga de uso mais frquente na sociedade. Em geral quando se refere a álcool é o etanol ou álcool etílico, é um produto adquirido da destilação ou fermentação geralmente a partir de produtos como cevada, milho, cana-de-açúcar, entre outros. Também pode ser retirado da madeira (álcool metílico ou metanol), o qual é inadequado para o consumo por ser altamente tóxico. Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) (2009, p.1):
Toda a história da humanidade está permeada pelo consumo de álcool. Registros arqueológicos revelam que os primeiros indícios sobre o consumo de álcool pelo ser humano datam de aproximadamente 6.000 a.C. Sendo, portanto, um costume extremamente antigo e que tem persistido por milhares de anos.
As consequências do álcool no organismo se alteram de acordo com o tipo de bebida ingerida, o organismo do consumidor e a constância de consumo. Os resultados são variados, vai de um simples mal-estar até a falência múltipla dos órgãos e por conseqüência a morte. Nos primeiros momentos do consumo do álcool, a pessoa passar ter euforia, desinibição e sociabilidade. Na medida em que a dose é aumentada, mais depressivos são os efeitos, ocasionando a falta de coordenação motora, diminuição sensitiva, descontrole, sono e até uma espécie de coma, denominado coma alcoólico. A bebida também, pode deixar a pessoa com o rosto avermelhado, causando forte dores de cabeça, dificuldade de falar e mal-estar seguido de vômito. O uso contínuo de bebidas alcoólicas acarreta implicações graves, como doenças em todos os órgãos do corpo humano, em especial o estômago, o fígado, o coração e o cérebro. O álcool está fortemente ligado ao surgimento de algumas doenças como a cirrose, gastrite, polineurite, anemia, pelagra e úlceras cutâneas. Causa também deficiência de vitaminas B1, B2, B6, B12 e C. O álcool afeta também a parte do cérebro que controla a freqüência respiratória e cardíaca (CEBRID, 2009,P.2)
(a) Maconha
A maconha é conhecida há mais de 5.000 anos e vem sendo utilizada desde então tanto por suas propriedades medicinais por seus efeitos psicoativos dando a sensação de bem estar, ela é menos perigosa e a que oferece menor risco de morte. O THC (tetrahidrocanabinol) é uma substância química fabricada pela própria 17 maconha, sendo o principal responsável pelos efeitos da planta” (CEBRID, 2009, p. 1). 
Os efeitos físicos agudos são poucos, um deles ocorre nos olhos gerando a hiperemia das conjuntivas, xerostomia e taquicardia. Os efeitos psíquicos agudos dependerão da qualidade da maconha fumada e da sensibilidade de quem fuma. 
Há ainda evidente perturbação na capacidade da pessoa em calcular tempo e espaço e um prejuízo na memória e atenção. Assim sob a ação da maconha a pessoa erra grosseiramente na discriminação do tempo tendo a sensação que se passaram horas quando na realidade foram alguns minutos; um túnel com 10 metros de comprimento pode parecer ter 50 ou 100 metros. (CEBRID, 2009, p.1).
(b) Solvente 
 Muitos sabem que o solvente não é uma droga, mas sabem que seus efeitos são intoxicante. Como é um produto de uso doméstico, causa efeitos anestésicos diminui o desempenho dos organismos induzindo à perda de consciência. Geralmente os efeitos dos inalantes, duram por alguns minutos, porém quando o produto é inalado por varias vezes, seus efeitos acabam se prolongando por mais tempo e são notáveis os sintomas, semelhantes aos do uso do álcool, por depressão do Sistema Nervoso Central. De inicio a pessoa pode sentir um efeito instigante, mas com inalações subseqüentes pode suceder uma desinibição, falta de coordenação, tonturas, desorientação, fraqueza muscular, descontrole levando-o até a perda da consciência, e em casos mais graves, coma podendo ocasionar a morte.
Deve-se observar as condições ambientais do uso desses produtos voláteis e extremamente tóxicos, principalmente em relação às crianças e adolescentes, as quais estão entre o grupo de maior risco do abuso dessas substâncias, é preciso ter a prudência, evitar a exposição, inalação, ou até mesmo o uso impróprio, ou acidental e fazer o uso destes produtos apenas em ambientes bem ventilados. 
(c) Cocaína
A cocaína de grande potencial de dependência,é uma substancia natural extraída das folhas da Erytroxylon coca, arbusto originário da região dos Andes é muito comum no Peru, Bolívia e no Equador.  Essa droga vem no formato de sal foi produzida em laboratório em 1862, na Alemanha, e passou a ser usada anestésica por interromper os sinais de dor. Até o inicio do século XX, podia ser comprada livremente como medicamento quando não se conhecia seus malefícios, é um estimulante perigoso ela atua no sistema nervoso provocando uma sensação de onipotência e euforia, pode provocar derrames, atrofia cerebral e ataques cardíacos e pode aumentar a pressão arterial.  O problema é que o efeito prazeroso da cocaína é relativamente rápido dura de 10 a 30 minutos e vem acompanhada de uma profunda depressão.
Nos últimos anos passou-se a consumir a cocaína também pela via pulmonar, a droga é submetida a um processo químico e transformada e transformada em uma pedra, o crack, quando ela é fumada seu efeito é ainda mais rápido e mais intenso leva menos de 10 segundos para atingir o cérebro e a dependência é bem maior. Ele pode causar sérios danos nos pulmões causando a asma, hemorragia ou até edema pulmonar, provoca problemas respiratórios, tosse, perda de peso, contrações musculares, convulsões e até coma. Mas é sobre o sistema cardiovascular que os efeitos são mais intensos. A pressão arterial pode elevar-se e o coração pode bater muito mais rapidamente (taquicardia). (CEBRID, 2009, p.2).
 Alem dos riscos para a saúde, o consumo de crack também está bastante exposto ao crime e à violência, segundo uma pesquisa realizada cerca de 87% usuários da draga já se envolveram em atos violentos. O crack chegou em São Paulo por volta dos anos 1990, os primeiros a experimentar foram pessoas de baixa renda, mas a droga logo ganhou adeptos em todas as classes sociais, o crack se alastrou com rapidez por todo o Brasil.
 Nos últimos anos, os esteróides anabolizantes, popularmente nas academias de ginástica para aumentar a massa muscular, como também passaram a constar na lista das drogas que alteram o comportamento causando a dependência. Os anabolizantes são classificados como medicamentos, e não como substancias ilícita, porém é proibido o uso sem a prescrição medica, de acordo com as doses utilizadas dessas substancias e caso haja excesso, pode alterar o humor, e pode apresentar uma grande irritabilidade e ficar agressivos. O abuso de anabolizantes provoca tremores, acne, oleosidade do cabelo, retenção de líquido, dores nas juntas, redução do colesterol bom, aumento da pressão sanguíneo, ataque cardíaco e tumores.  Os usuários que compartilham das mesmas seringas, para o uso de forma injetável correm o maior risco de contrair Aids ou hepatite.
Atualmente é observado o uso continuo dessas drogas além do álcool e os cigarros são inúmeros tipos de entorpecentes que estão expostos e ao alcance dos adolescentes, muitas vezes se torna difícil lutar contra essas substancias que giram em torno dos jovens. As evidencias mostram que o índice de morte é maior em usuários de crack em relação a outros usuários de drogas, um estudo realizado em 1993 mostrou que a mortalidade nos usuários do crack chega a 12% em apenas 2 anos. 
De acordo com Vicente (1991), Droga nome genérico com que se designa em Toxicologia as substâncias naturais ou sintéticas, que alteram transitoriamente o comportamento físico e emocional daqueles que as consomem. Essas drogas são substâncias com poder de alterar toda a função dos organismos vivos, resultando em mudanças fisiológicas ou de comportamento (Projeto Araribá: ciências, 2006). A definição de droga é sempre a mesma, mas com palavras diferentes, sempre traz informações de que é uma ameaça para seus usuários, pois pode causar dependência, seqüelas irreversíveis no sistema nervoso e órgãos, consequentemente a morte.
Existem varias classificações sobre as drogas, adota-se a do pesquisador francês Charloult, que as classificou em 3 grupos em relação as alterações que provocam no Sistema Nervoso Central (SNC): as drogas depressoras, as estimulantes e as perturbadoras.
· As depressoras são as substâncias que diminuem a atividade do cérebro, exemplos: álcool, inalantes, calmantes, soníferos, analgésicos e o esmalte de unha.
· As estimulantes é aquela que aumentam a atividade do cérebro, exemplos: a cafeína, a nicotina, a anfetamina e a cocaína.
· As drogas perturbadoras são as substâncias que modifica qualitativamente a atividade do cérebro, exemplo: alguns medicamentos, a maconha, alguns cactos e fungos (cogumelos).
As substâncias químicas podem ainda ser rotuladas como: lícitas, são as drogas que podem ser negociadas ou seja comecializada, como, álcool e o cigarro que embora tenham as decorrências descritas acima, de forma irônica, são legais, e as drogas ilícitas são aquelas na qual a comercialização é proibida como a maconha e a cocaína. 
O uso contínuo das drogas, sobretudo as ilícitas estão associadas a atos inflacionais. Os estudantes infratores geralmente não freqüentam a escola, passando a maior parte de seu tempo no ócio, levando-os a condições de indigência, fazendo com que selecionem ou estabeleçam estratégias para conseguir drogas, seja de qual maneira for. Estes jovens não podem trabalhar, mas tem a necessidade de ter as coisas, seja um tênis ou um celular. E para conseguir tais bens, necessitam de dinheiro e quando os pais não os fornecem, eles passam a roubar ou pior, traficar para conseguir o que almejam.
Em uma significado mais simples pode-se dizer que as drogas são substâncias consumidas em sua forma natural ou não, cujo o resultado consiste na alteração do funcionamento do organismo e, na maioria dos casos, aptamente prejudiciais.
(d) Drogas Lícitas
As drogas lícitas são substâncias que podem ser produzidas, comercializadas e consumidas sem algum problema. Apesar de acarretarem danos aos órgãos do corpo são autorizadas por lei e aceitas pela sociedade. São avaliadas como drogas lícitas toda substância que contenha álcool, nicotina, cafeína, medicamentos sem prescrição médica, anorexígenos, anabolizantes e outros. É importante citar que o fato de algumas drogas serem permitidas para a venda e consumo, não quer dizer que estas não sejam prejudiciais, principalmente para jovens e adolescentes, pois, mesmo que sua venda seja proibida para menores de idade, não existe uma medida de controle rigorosa que os impeçam de consumi-las.
Conforme comenta Scivoletto:
Observa-se aqui que o fato de serem liberadas não significa que não tenham algum tipo de controle governamental bem como não provoquem algum prejuízo à saúde mental, física e social. Isto dependerá de múltiplos fatores tais como quantidade, qualidade e freqüência de uso (1997, p. 14).
Mas não é apenas o álcool e o cigarro que são drogas prejudiciais, existem aquelas de origem farmacológica que também são muito utilizadas. Os remédios indicados para reduzir a ansiedade ou induzir o sono, os descongestionantes nasais, os anorexígenos (medicamentos utilizados para reduzir o apetite e controlar o peso), e os anabolizantes (hormônios usados para aumentar a massa muscular), são exemplos de drogas desse tipo.
Todas as substancias mencionadas são drogas lícitas que tem causado grandes prejuízos aos adolescentes, resultando em sérios danos físicos, psicológicos e, até mesmo em morte.
É importante advertir que não é pelo fato de serem lícitas, que essas drogas são pouco ameaçadoras; a alerta é da Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo o órgão, as drogas ilícitas respondem por 0,8% dos problemas de saúde em todo o mundo, enquanto o cigarro e o álcool, juntos, são responsáveis por 8,1% desses problemas.  Nesse sentido, muitos questionam a aceitação, por parte da sociedade, das drogas lícitas, uma vez que as mesmas são prejudiciais para a saúde e também causam dependência nos usuários. Assim, o critério de legalidade ou não de uma droga é historicamente variável e não está relacionado, necessariamente, com a gravidade de seus efeitos. Alguns até mesmo afirmam que esse critério é fruto de um jogode interesses políticos, e, sobretudo, econômicos.
(e) Drogas Ilícitas
Ao contrário das drogas lícitas, as ilícitas são aquelas que não são legalizadas, ou seja, sua produção e consumo são proibidos no Brasil. Por serem proibidas, as drogas ilícitas entram no país de forma ilegal através do tráfico que promove a comercialização negra, ou seja, a comercialização feita sem a autorização das autoridades. Em alguns países, determinadas drogas são permitidas sendo que seu uso é considerado normal e integrante da cultura. Tais substâncias podem ser estimulantes, depressivas ou perturbadoras do sistema nervoso central, o que perceptivelmente altera em grande escala o organismo.
Dentre as drogas ilícitas mais comuns podemos citar a Cocaína, o Ecstasy, a Heroína, Inalantes e a maconha.
2.2.4 Como saber se seu filho (a) é usuário 
Os pais que são mais participativos e interessados na vida de seus filhos têm maior chance de identificar os sinais de mudanças em seus comportamentos. Segundo Tiba (1996), alguns sinais de mudança no comportamento dos filhos merecem uma maior atenção dos pais. 
As primeiras observações detectadas são as mudanças de personalidade e de humor. Esses jovens podem passar a se apresentarem invariavelmente irritado, com baixo limiar de frustração e impulsivo. Sintomas disruptivos como quebra de regras, brigas frequentes com os pais, insônia, conduta irresponsável acompanhado da ausência de motivação, irritabilidade, olhos avermelhados, e desaparecimento de objetos ou dinheiro dentro de casa.
Na escola pode haver perda de interesse, queda de rendimento escolar, atitude negativista, atrasos, faltas consecutivas e sem nenhuma justificativa, indisciplina, amizades repentinas com colegas usuários de drogas, grande mudança na aparência física, vestimentas e apresentação pessoal. Fora os sintomas comportamentais, também é importante observar os sintomas físicos, como fadiga, falta de sono, dores de cabeça constante, enjôos, mal-estar, além da falta dos cuidados com a higiene ou abandono dos esportes que antes praticavam.
A presença de vários desses sinais por um tempo relativamente prolongado (em média a partir de um mês) pode indicar que algum problema está ocorrendo; o fim de um relacionamento amoroso, uma doença e/ou o uso de drogas.
O psiquiatra e especialista em dependência química Dr. Gustavo Teixeira, cita 12 perguntas que todos os pais, familiares, amigos e professores devem responder sobre o comportamento atual do adolescente. Elas podem servir de pistas na averiguação de um provável envolvimento com álcool e outras drogas. Vale a pena lembrar que essas mudanças não são regras e não significam necessariamente que o adolescente esteja envolvido com drogas, mas servem de alerta para uma possível investigação atenta de seu comportamento e atitudes.
✓  O jovem piorou sua aparência pessoal e seus hábitos de higiene?
✓   Utiliza roupas com slogans de apologia às drogas?
✓   Escuta músicas ligadas ao tráfico ou de apologia às drogas?
✓   Fala que fumar maconha ou beber não faz mal à saúde?
✓   Está fumando cigarro?
✓   Está chegando bêbado em casa?
✓   Está frequentando festas raves?
✓  Está dirigindo bêbado?
✓   Apresenta-se mentindo, roubando ou enganando outras pessoas?
✓   Tem se envolvido em brigas?
✓   Tem entrado em atrito familiar constantemente?
✓   Apresenta-se agressivo, revoltado ou nervoso?
2.2.5 O que fazer e o que não fazer quando o filho(a) está usando drogas
(a) O Que Fazer: 
· Procurar manter a calma;
· Conversar sobre o assunto com calma, afeto e compreensão.
· Tentar fazer com que seu filho lhe conte o que esta acontecendo
· Estar preparado para ouvir os motivos que levaram seu filho a usar drogas.
· Buscar soluções em conjunto com seu filho.
· Ter vontade real de ajudar e entender a situação
(b) O que Não Fazer
· Desesperar e assumir atitudes que comprometam mais a situação.
· Agressões físicas e verbais.
· Violar, de forma arbitrária, a privacidade do filho.
· Negar a existência do problema.
· Fazer proibições absurdas como segui-lo, proibi-lo de sair de casa e de ver os amigos, trancá-lo no quarto, tirá-lo da escola
· Acreditar que por ter feito uso de drogas algumas vezes, seu filho é dependente
2.2.6 Que conduta tomar com filhos adolescentes usuários de drogas.
a) O diálogo:
Nessa hora é importante ouvi-lo com atenção, evitando julgamentos e cobranças.
Escolha o momento apropriado para conversar, organize-se para falar com seu filho(a) pouco depois da ocorrência de algum problema. Por exemplo, após uma briga familiar séria na qual o uso de álcool ou drogas tenha tido um papel importante, ou logo após um acidente ocorrido sob o efeito de drogas. O momento certo é aquele no qual o efeito da substância já tenha passado, em que ambos estejam calmos e em que seja possível obter um certo grau de privacidade
b) Separar O Filho das “Más Companhias”:
Chega uma determinada idade em que os amigos tornam-se mais importantes para os adolescentes do que os pais. Mesmo que os amigos dos seus filhos não seja agradável para você, lembre-se que foi ele que o escolheu e que eles tem o mesmo interesse. O certo a fazer é conhecê-los de perto, trazê-los para frequentar sua casa, ser agradável, sem fazer muitos questionamentos sobre seus hábitos, costumes e sua família. Entretanto, deixe clara as normas de sua casa como exemplo, não fumar. Posteriormente, você pode ter um dialogo aberto com o seu filho, esclarecendo suas dúvidas sobre os amigos: se algum deles é usuário de drogas,ou se já experimentou; se são repetentes na escola; como é o convivo deles com os pais, se pratica assiduamente um esporte, etc. Você pode, também, tentar conhecer pessoalmente as famílias dos amigos.  
(c) Revistar o quarto do (a) filho(a) atrás de drogas: invasão da privacidade?
Existem alguns sinais importantes a serem observados antes de tomar a decisão de revistar o quarto de seu (sua) filho (a), como: alterações de comportamento em casa, trocar a noite pelo dia, perder aula, parar de comer com a família, rejeitar antigos amigos e adquirir novos que se comportam de forma semelhante a ele(a), relaxamento em relação à própria higiene íntima e com as roupas. Estes são sinais de uso de drogas.
Ao revistar o ambiente, saiba que o jovem usuário vai tentar de todas as formas esconder a droga. Quanto a maconha, esteja alerto, para colírios, papel de seda, cachimbinhos, pedaços de maconha prensada ou não, pontas de cigarros de maconha fumados, etc.
A descoberta do consumo das drogas, normalmente só chega após alguns anos de uso. Descobrir precocemente pode vir a evitar danos futuros, pois com o passar do tempo, o usuário pode acreditar que a maconha (ou outra droga) não vai lhe causar mal e que ele tem tudo sobre o controle, achando que pode parar a qualquer momento, caracterizando assim um quadro de vício.
Eles tem o direito da sua privacidade, mas ela precisa ser conquistada, caso o adolescente apresente algum comportamento suspeitos, este por sua vez, terá seus direitos negados. É fundamental que os pais comprovem que toparam as drogas em seus pertences, para evitar as mentiras e negações.
(d) O tratamento
O tratamento para as doença crônica envolve três frentes: a redução de sintomas no usuário (tratamento individual), o acompanhamento aos familiares e ações preventivas na comunidade. Na frente individual, o dependente pode apresentar diversos quadros clínicos e ter a necessidade de ser encaminhado para diversos serviços de atendimento. Na frente familiar, é de suma importância envolver os familiares no tratamento, pois fazem parte do núcleo vivencial mínimo do paciente e podem contribuir significativamente para minimizar as chances de fracasso. Na frente comunitária, têm-se as importantíssimas ações preventivas e o acolhimento e reinserção do dependente à sociedade.
O indivíduo usuário de drogas não procura tratamento por estar convencido de que é dependente, mas em conseqüência dos problemas e pelos danos que se acumulam ao longo da vida, relacionados ao consumo. As principais razões queinduzem a buscar um tratamento são: complicações médicas (por exemplo, convulsões, depressão ou alucinações decorrentes do consumo) e complicações sociais (perda de emprego, separação conjugal, imposição familiar, sentença judicial, dívidas ou atrasos nos compromissos).
Vale ressaltar que, se o jovem venha se recusar a buscar o tratamento, a sua família poderá tomar a iniciativa e dá os primeiros passos, procurarando ajuda especializada. Desta forma, os familiares se tornam, antes de tudo, um exemplo para o dependente e, o mais importante é, demonstrar e assumir que todos estão dispostos a participar ativamente deste processo. Deixe transparecer que o problema não é só do dependente mas de todos.
e) A internação
A internação não é avaliada como um tipo de tratamento, mas uma tática para gerar a abstinência. Ela é indicada nos casos mais severos, onde o paciente venha está mais seguro, e tem a sua liberdade reservada e restrita. A internação está vinculada obrigatoriamente a um seguimento ambulatorial. E são algumas indicações para a internação:
-  Paciente com ameaça de suicídio ou comportamento autodestrutivo;
-  Paciente que ativamente ameaça a integridade física dos outros;
-  Paciente com sintomas psiquiátricos graves (psicose, depressão, mania);
-  Presença de complicações clínicas importantes;
-  Necessidade de internação por dependência de outra substância (exemplo: desintoxicação do álcool);
-  Falhas recorrentes na promoção da abstinência em nível ambulatorial;
-  Pacientes que não possuem suporte social algum, ou seja, seus relacionamentos são exclusivamente com outros usuários.
f) Orientações para auxiliá-lo a parar com o uso de drogas
-  Parar por completo o uso de qualquer tipo de droga. Basta o retorno ao uso de qualquer droga, uma única vez, para possibilitar a reinstalação do quadro de dependência;
-  Afastar-se definitivamente dos antigos companheiros de consumo e dos locais onde costumavam frequentar para fazer o uso, a fim de evitar recaídas;
-   Durante o tratamento, não testar a capacidade de autocontrole no consumo das drogas, o excesso de autoconfiança pode levar à recaída;
-  Ajudar a manter o autocontrole, estabelecendo metas e objetivos que envolvam atividades que substituam as atitudes associadas ao uso das drogas;
-  Rever as metas e objetivos que não estão sendo eficientes para a sua reintegração na sociedade sem o uso de drogas;
-  Mudar seu estilo de vida; estabelecer novos vínculos de amizades; restabelecer as relações familiares;
-  Buscar soluções junto à equipe de saúde para o alcance e manutenção do sucesso do tratamento.
g) Procurar ajuda
Existem vários serviços que podem ser acionados para conseguir auxílio no tratamento ao dependente de drogas. 
-  O Governo Federal atende aos dependentes químicos gratuitamente através do CAPS-AD (Centros de Atendimento Psicossociais Álcool e Drogas) que conta com profissionais da saúde como Psicólogos e Psiquiatras fazendo acompanhamento individual, coletivo e familiar. Maiores informações: http://portal.saude.gov.br
-  Existem Clínicas Psiquiátricas que atendem por planos de saúde ou particular, que oferecem tratamento de desintoxicação, acompanhamento psicológico dentre outros tratamentos.
-  Grupos de apoio e auto-ajuda – oferecem apoio emocional e social ao dependente químico com foco em manter a abstinência.
-  AA – Alcoólicos Anônimos - http://www.alcoolicosanonimos.org.br/
-  NA – Narcóticos Anônimos - http://www.na.org.br/
- Nar-Anon: Grupo para familiares de Dependentes Químicos - http://www.naranon.org.br/
-  Amor Exigente - http://www.amorexigente.org.br
É importante esclarecer que a dependência das drogas é tratável, ou seja, através do auxílio médico e familiar uma pessoa pode deixar o vício e voltar a ter uma vida normal sem que necessite ingerir substâncias que criam falsas necessidades no organismo.
2.2.7 Sentimento dos pais ao terem tido conhecimento sobre o uso de drogas por seus filhos. 
Diante das pesquisas bibliográficas, foi possível analisar algum estudo referente aos sentimentos e reação da família quando descobrem o uso de drogas dos filhos. 
Diante do uso de drogas lícitas (álcool e tabaco), as reações mais prevalentes foram conversar com os filhos e encarar o consumo com naturalidade. Poucos pais conhecem o uso de drogas ilícitas de seus filhos, sendo que, nestes casos, a maioria reage desacreditando da informação ou brigando verbalmente. Esse dado reforça a observação de que existem maior tolerância e permissividade dos pais em relação ao uso de drogas lícitas.
Os dados mais prevalentes quanto aos sentimentos dos pais ao tomarem conhecimento de uso de drogas lícitas (álcool e tabaco) pelos filhos são: indiferença e tristeza. Os sentimentos diante do uso de drogas ilícitas (maconha e cocaína) foram: tristeza, impotência e medo.
Apesar de a maioria dos pais conversarem com os filhos a respeito do uso de drogas, eles se sentem preocupados em relação a esta questão. Na maioria das vezes, é devido a forma em que a droga é abordada pelos principais meios de comunicação, com sensacionalismo e muito drama, que ela traz uma maior preocupação e insegurança para os pais e familiares. A desinformação geral da sociedade e, especificamente dos pais de adolescentes, pode concorrer para a supervalorização dos riscos apresentados pelas drogas ilícitas e minimização dos problemas decorrentes do uso de drogas lícitas. Diante de fatos, na maioria das vezes, tratados de forma sensacionalista, é prudente lembrar que devem se considerar o contexto, a história e o vínculo dos usuários com as drogas, além do conhecimento dos efeitos característicos de cada tipo de substância, antes de fazer a conexão entre um evento, muitas vezes traumático, e o uso de drogas.
Os fatores de proteção ao uso abusivo de drogas parecem estar correlacionados a habilidades de competência social, mediadas pelo bem-estar psicológico (GRIFFIN; SCHEIR; BOTVIN; DIAZ, 2001). De Micheli e Formigoni (2002), em estudo brasileiro, encontraram associações significativas entre uso regular e problemático de drogas com o baixo nível econômico, a defasagem escolar, o fato de morar apenas com a mãe e ter um relacionamento familiar ruim. Esses dados podem justificar, em parte, o número pequeno de usuários na nossa amostra de conveniência.
	
2.3 O PAPEL DO ASSISTENTE SOCIAL NA PREVENÇÃO DO CONSUMO DE DROGAS
Em relação à interferência do assistente social, a sua finalidade é a mudança social. Qualquer que seja o tipo de intervenção que faz, pretende produzir modificações numa determinada situação-problema, com o objetivo de oferecer aos indivíduos maior bem-estar e qualidade de vida. 
O Serviço Social visa promover condições de atendimento às necessidades humanas básicas de subsistência e participação. Segundo Ander-Egg (1995), as funções do Serviço Social podem ser funções compartilhadas, de dois tipos: 
· Implementador de Políticas Sociais – realização de atividades, visando sempre os direitos sociais reconhecidos pela constituição e as leis. Tem em conta a distribuição de bens e prestação de serviços para assistência, socorro, prevenção, reabilitação e/ou promoção, que é preciso implementar em contacto direto com os utentes.
· Educador Social e Animador-Promotor trata-se duma função necessária à prática do Serviço Social. Consiste em incentivar e gerar ações que potenciem o desenvolvimento de indivíduos, grupos e comunidades, fornecendo condições para a participação ativa da população na solução dos próprios problemas.
Cada caso é um caso, porém na maioria das intervenções do assistente social, este começa por elaborar um diagnóstico e definir os objetivos de ação, através da realização de uma análise das realidades do problema sobre o qual se quer intervir e das suas causas. Depois do diagnóstico, proceder-se-á a um levantamento de todos os recursos para que se possa desenvolver a ação, ou seja, planificar, organizar e aplicar. Por último, realizar uma avaliação que acompanha o conjunto do procedimento. Um programa de intervenção utilizadoé o programa comunitário de prevenção do abuso de drogas, neste tipo de abordagem, os esforços estão dirigidos para uma integração das diferentes componentes de intervenção, envolvendo a família, escola, comunidade e meios de comunicação social. (cf. Negreiros in Torres e Ribeiro, 2000:27).
A partir do entendimento de que o trabalho profissional do Serviço Social na contemporaneidade contempla prioritariamente a intervenção no que diz respeito a garantia de direitos e emancipação dos sujeitos sociais, a possibilidade de desenvolver ações de prevenção ao uso de drogas pode ser visualizada nas seguintes ações: 
 Identificação de demandas existentes; 
 Processos dialógicos com a população e Poder Público;
 Articulação entre as políticas públicas;
 Ações sócio-educativas; 
 Ações de promoção de saúde
Assim, a intervenção do assistente social é uma atividade veiculadora de informações, trabalhando em consciências, com a linguagem que é a relação social (MARTINELLI, 1998), que estando frente às mudanças sociais, pode desenvolver um trabalho de articulação e operacionalização, de interação de equipe, de busca de estratégias de proposição e intervenção, resgatando-se a visão de integralidade e coletividade humana e o real sentido da apreensão e participação do saber, do conhecimento. Desta forma, pode-se afirmar:
O campo educacional torna-se para o assistente social hoje não apenas um futuro campo de trabalho, mas sim um componente concreto do seu trabalho em diferentes áreas de atuação que precisa ser desvelado, visto que encerra a possibilidade de uma ampliação teórica, política, instrumental da sua própria atuação profissional e de sua vinculação às lutas sociais que expressam na esfera da cultura e do trabalho, centrais nesta passagem de milênio (ALMEIDA, 2000, p.74).
Nesse sentido, a contribuição que o Assistente Social tem a oferecer dá-se também na atuação em equipes interdisciplinares, no âmbito das quais, os distintos saberes, vinculados às distintas formações profissionais, possibilitam uma visão mais ampliada, e compreensões mais consistentes em torno dos mesmos processos sociais. Assim, o profissional do Serviço Social pode articular propostas de ações efetivas, a partir do resgate da visão de integralidade humana e do real significado histórico-social do conhecimento. 
2.4 AS POLÍTICAS PÚBLICAS
Os conhecimentos produzidos na área de políticas públicas vêm sendo largamente utilizado por pesquisadores, políticos, executivos e administradores que lidam com problemas públicos em diferentes setores de intervenção e nas mais diferentes áreas: ciência política, sociologia, economia, administração pública, direito etc. Vêm sendo utilizado tanto no que diz respeito à implementação e a avaliação das políticas públicas, quanto no que diz respeito a abordagens que destacam o papel das idéias e do conhecimento neste processo. E isso porque, segundo Faria (2003), as idéias e o conhecimento são cruciais para a compreensão e formação de uma agenda de implementação de políticas públicas – sobre esta “agenda” falaremos mais adiante no tópico: “ciclo de políticas públicas”.
No campo da atuação profissional é crescente a demanda por profissionais técnicos na área de políticas públicas para trabalhar em organizações públicas, organizações do terceiro setor, órgãos internacionais, que apresentem (SECCHI, 2012):
· Capacidade analítica refinada para entender fenômenos político-administrativos;
· Criatividade para encontrar soluções dos problemas públicos que sejam tecnicamente eficientes e politicamente viáveis;
· Conhecimento legal-institucional;
· Habilidades de previsão e de antecipação, para vislumbrar possíveis efeitos das políticas públicas sobre comportamentos individuais e coletivos.
Além desse perfil, um analista de políticas públicas precisa:
· Entender o que originou um problema público;
· Buscar soluções e alternativas para o problema;
· Entender porque tais soluções ainda não foram implementadas;
· Analisar quais obstáculos existem para a efetivação de certas medidas;
· Analisar os possíveis resultados;
· Avaliar os impactos de uma política pública;
· Vislumbrar novas possibilidades que guiem a ação político-administrativa
Não existe ainda consenso na literatura sobre o conceito ou definição de Políticas Públicas, por este ser ainda um campo recente da ciência política. Em geral, entende-se Políticas Públicas como instrumento ou conjunto de ação dos Governos (SOUZA, 2006), uma ação elaborada no sentido de enfrentar um problema público (SECCHI, 2012).
“[...] conjunto de decisões e ações destinadas à resolução de problemas políticos” (RUA, 1998, p. 731). Contudo, é preciso considerar que uma política pública pode ser elaborada pelo Estado ou por instituições privadas, desde que se refiram a “coisa pública”, por isso, as políticas públicas vão além das políticas governamentais, se considerarmos que o governo não é a única instituição a promover políticas públicas e, nesse caso, o que define uma política pública é o “problema público”.
A partir da ideia de que as políticas públicas vão além das ações governamentais Volker Schneider (2005), Kenis e Schneider (1991) utilizam a expressão “redes de políticas públicas”, para sugerir a ideia de que a problematização, deliberação, implementação e processamento político de um problema público “não é mais um assunto exclusivo de uma hierarquia governamental e administrativa integrada, senão que se encontra em redes, nas quais estão envolvidas organizações tanto públicas quanto privadas” (SCHNEIDER, 2005, p. 37). 
É preciso pensar as políticas públicas a partir de parcerias público-privadas e até mesmo com redes de organizações internacionais e transnacionais, que possam cooperar com governos e organizações não governamentais para tentar resolver problemas globais.
Um outro ponto importante relacionado ao estudo das políticas públicas e que é ressaltado por Thomas Dye se refere a possibilidade de análise de uma política pública
 
[...] tanto da perspectiva da ação do governo (o que o governo faz) quanto da inação (o que o governo não faz) diante de algum problema [...] caso o governo escolha fazer algo perante algum problema [...] a política pública adquire característica positiva. Do contrário, se o governo decide não agir diante de algum problema público, a política adquire característica negativa (apud RODRIGUES, 2011, p. 43 – grifos da autora).
Como um campo de conhecimento científico, podemos entender a Política Pública como a análise dessas ações governamentais (e não governamentais) e, quando necessário, propor mudanças no curso dessas ações. A formulação de políticas públicas constitui programas e ações (o que fazer), metas e objetivos (aonde chegar) e estratégias de ação (como fazer) que devem produzir resultados ou mudanças no mundo real. O planejamento de programas, ações, metas e objetivos constituem também objeto de estudo da própria Administração Pública, entendida como atividade do Estado que deve organizar o funcionamento dos serviços públicos prestados à sociedade.
Outro local que pode ter uma contribuição importante no debate e elaboração de políticas públicas são os Conselhos Gestores de Políticas Públicas. Vários estudiosos e pesquisadores da área de políticas públicas chamam a atenção para o fato de como tais políticas devem ser construídas hoje com participação social, o que podemos chamar de Processos de Gestão Democrática.
Políticas Públicas Específicas
- Política Nacional Sobre Drogas (PNAD)
Entre os princípios que embasam a PNAD está a diferenciação entre o usuário, a pessoa em uso indevido, o dependente e o traficante de drogas. Ou seja, a PNAD reconhece que o uso de drogas é um fenômeno complexo, que de um lado envolve o tráfico, para o qual medidas de repressão são necessárias, e de outro lado envolve o uso de drogas, para o qual medidas assistenciais devem ser implementadas. 
A PNAD reconhece ainda que os usuários podem não ter o mesmo padrão de envolvimento com as substâncias, uma vez que existem diferentes padrõesde uso, não somente a dependência. Por isso, são necessárias diferentes ações assistenciais, como a prevenção, o tratamento e a reinserção social, que possam atender aos usuários de acordo com o grau de problemas vivenciados.
- Política Nacional Sobre o Álcool
· A Política Nacional Sobre o Álcool possui pressupostos de acordo com a PNAD, sendo as principais medidas as seguintes:
· Realização de diagnóstico sobre o consumo de bebidas alcoólicas no Brasil, através da condução de pesquisas.
· Realização de campanhas de conscientização quanto aos danos causados pelo álcool.
· Redução da demanda de álcool por populações vulneráveis, como exemplo crianças e adolescentes.
· Prevenir os acidentes de trânsito correlacionados com o uso de bebidas alcoólicas.
· Incentivar a regulamentação, o monitoramento e a fiscalização de bebidas alcoólicas.
- Políticas de Saúde para a Atenção Integral a Usuários de Álcool e Outras Drogas
A Política do Ministério da Saúde na área de drogas visa garantir o direito assistencial aos usuários, objetivando a atenção integral, isto é, articulando ações de promoção, prevenção e reabilitação. Para isso, as ações desta política são destinadas a população geral, visando uma ampliação e diversificação da oferta de serviços. O principal enfoque tem sido a construção de uma rede substitutiva, através de serviços extra-hospitalares e de base comunitária, e que também visam a articulação de diferentes equipamentos necessários para constituir a rede de atenção integral.
- Integralidade e Intersetorialidade
Para efetivar a integralidade do cuidado aos usuários de drogas, outras políticas setoriais são fundamentais para a implementação dos pressupostos das políticas nacionais. Destaca-se a política de saúde, pois é importante que ações na área de drogas não contemplem apenas serviços especializados mas também estejam articuladas a serviços de atenção básica, estratégia de saúde da família e hospitais. Para responder de modo eficiente às necessidades dos usuários, é importante também a articulação com a política de assistência social. No Brasil, esta política  vem sendo descentralizada para os municípios principalmente através da implantação dos Centros de Referência da Assistência Social.
- Sistema Nacional de Políticas Públicas Sobre Drogas (SISNAD)
O Sistema Nacional de Políticas Públicas Sobre Drogas (SISNAD) é encarregado de coordenar as atividades relacionadas com a prevenção do uso indevido e assistência aos usuários, bem como a repressão do tráfico ilícito de drogas. O Ministério da Justiça é o órgão governamental central do SISNAD, sendo que as ações de redução da oferta tem a polícia federal como órgão executivo e as ações de redução da demanda tem a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD) como órgão que as executa.
No SISNAD, a formulação de políticas sobre drogas ocorre através do Conselho Nacional Sobre Drogas (CONAD) através da participação de diferentes representantes da sociedade, sendo responsável por formular consensos e propor estratégias para a redução da demanda e para a redução da oferta de drogas. Na esfera estadual, existem os Conselhos Estaduais sobre Drogas e os municípios são estimulados a implementar o Conselho Municipal sobre Drogas.
 
- Conselhos Municipais Sobre Drogas
A implantação de Conselhos sobre Álcool e outras Drogas nos níveis municipais, estadual e federal é uma forma de promover a articulação entre os níveis de governo. Os conselhos podem criar uma oportunidade para a sociedade opinar e influenciar na elaboração das políticas sobre drogas sendo importantes para a integração de diferentes setores, disseminando ações preventivas e integrando ações assistenciais.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Atualmente a sociedade se depara com situações em que são observadas cada vez mais adolescentes com atitudes e posturas que não são habitualmente naturais, são atos violentos e de crueldade, seja em sala de aula ou no seio familiar, em muitos casos são motivados pelo uso das drogas e substancias entorpecentes.
É fundamental que os pais procurem orientar com mais intimidade um adolescente vivendo uma ligação completa com seus filhos, no entanto não se sabe ao certo o que realmente leva os adolescentes a usar eventualmente ou continuo as substancias denominada de psicoativas. Cada ser humano possui suas características e suas mediações de saber lidar com as diversas situações que ocorrem no dia a dia, porém os jovens precisam encontrar um ambiente familiar que seja capaz de suporte as crises vivenciadas e que sustente as eventualidades que possam ocorrer durante essas possíveis transformações e modificações no processo de desenvolvimento. 
O grande desafio atualmente das famílias brasileiras é mostrar aos pais que os valores ainda continuam funcionando e que eles não morreram que tais valores foram transmitidos de pai para filho e neto, é uma rede onde todos são interligados e que uma relação rompida pode causar sérias crises de identidade.
Com a existência de instituições presentes no cotidiano dos indivíduos como escolas, igrejas, trabalho, comunidade e mídia, a família é nomeada como o principal agente na reprodução do saber e no desenvolvimento universal do individuo.  Dialogo entre os pais é fundamental para uma conscientização sobre uma vida saudável, um ambiente que não proporcione lazer e oportunidade para o desenvolvimento do individuo pode levar ao uso das drogas. A família e a escola têm um papel importante na prevenção ao uso das drogas por adolescentes a melhor arma contra as drogas é prevenção, não se deve esperar que o jovem desenvolva um quadro de dependência química para que o assunto "drogas" seja finalmente abordado em casa. Os pais não devem se assustar com as perguntas ou ter receio de responde-las, um dialogo tem que começar em casa, da mesma forma é a escola não pode esperar que o problema surja na sala de aula, percebemos que a maioria dos adolescentes procuram as drogas por curiosidade a melhor forma de impedir esse avanço é através da informação.
Programas de prevenção devem ter como meta a promoção do bem-estar e da competência dos adolescentes para lidar com situações de risco, incluir a participação de pais e educadores no processo e considerar as influências das preocupações e dos temores por parte dos adultos (TOZZI; BOUER, 1998). Para atingir tal objetivo, é de fundamental importância o envolvimento da família e dos grupos de amigos, por serem eles os principais meios sociais nos quais convivem os jovens, em uma ampla perspectiva de qualidade de vida, que privilegie ações de bem-estar físico, psicológico e social.
O Assistente Social tem como finalidade resgatar o usuário de drogas por meio de medidas sociais o dos dependentes químicos para centros de tratamentos onde possam receber atendimento correto e assim a reintegração desses jovens ao ambiente social. É fundamental que o profissional da assistência social conscientize a população do verdadeiro problema da dependência, que se caracteriza como uma doença que leva a morte de milhares de pessoas por todo o mundo.
As pesquisas revelam também um importante papel do assistente social, onde estes devem buscar o fortalecimento dos vínculos familiares para enfrentar as inúmeras consequências que a presença de um dependente químico causa ao convívio familiar.
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