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Prof. Lucir Alves 1) Produção Como são obtidas as coisas e os serviços úteis (a natureza, o trabalho, o capital, a empresa); 2) Distribuição (ou repartição) Como são remunerados todos aqueles que concorreram para a produção, seja com as suas atividades, seja com as suas propriedades Uns entraram com o trabalho - salário, outros com o dinheiro – os juros, outros administraram a empresa – o lucro, outros alugaram os seus móveis e imóveis – o aluguel, mas todos receberam rendas. Mostra como se reparte a produção nacional. 3) Circulação Como os bens econômicos (materiais e imateriais) passam de umas para outros pessoas. A demanda e a oferta, os mercados, os preços, o dinheiro, o crédito, os bancos, etc. 4) Consumo O destino final que é dado às coisas e serviços, na satisfação das necessidades humanas. A finalidade da atividade econômica é, precisamente, essa de satisfazer de todos e de cada um dos homens. 5) Equilíbrio ou expansão (mais atual) ◦ O Estado esforça-se para resolver os problemas econômicos do país e de todos os cidadãos. ◦ Principalmente a partir de Keynes. A) No equilíbrio, estuda o modo de obter que todos os elementos, partes e agregados da economia nacional estejam bem relacionados entre si, funcionem em harmonia. B) Na expansão, estuda o modo de obter que esse funcionamento equilibrado assegure o desenvolvimento econômico do país, tornando-o cada vez mais rico (estuda-se o subdesenvolvimento, a planificação, o desenvolvimento, etc.) C) Em ambos, equilíbrio e expansão, estuda os meios, as técnicas ou ‘políticas econômicas’, que permitam a justiça social, pois devem respeitar e servir a todos e a cada um dos homens. “A produção é o que torna possível o consumo, pois se nada se produz, nada se pode consumir, e se pouco se produz, pouco se tem para consumir: há pobreza no país. Por sua vez, o consumo influi na produção, pois o empresário não vai produzir o que o consumidor não deseja consumir. Sob outro aspecto, a produção é que torna possível a distribuição, ou repartição: as diversas rendas nascem, porque aqueles que as ganharam colaboraram para a produção. E, inversamente, a distribuição influi na produção: é com os recursos, provenientes das diversas rendas que ganhamos, que vamos comprar o que a produção produz: mercadorias, casa, máquinas, entradas de cinema, etc. E assim por diante.” Produto Nacional e Sua Movimentação Renda Nacional e Sua Movimentação Produção Mercado PNB (Quando nada é deduzido da produção nacional) Importação Exportação PNL (Desconta a reposição do equipamento produtivo na nação) Reposição do aparelho produtivo ESTADO (Governo) Impostos Estoques O que sobra do PN é posto a venda no mercado: Bens e serviços de consumo e de investimento (C+I) F lu x o d e P ro d u to s RNB (Salários, Juros, Lucros, Aluguéis) Amortização (Reposição) F lu x o d e R e n d a s RNL (Desconta a reposição do equipamento produtivo na nação) Rendas para o exterior Tesourização Impostos O que sobra da RN vai p/ o mercado: aquisição de bens e serviços de consumo e p/ produção (C+I) DN: CN + IN PIB – Produto Interno Bruto ◦ É o valor de toda a produção de bens e serviços ocorrida dentro das fronteiras do país, sem considerar a nacionalidade dos que se apropriaram dessas rendas, sem descontar rendas eventualmente enviadas ao exterior e sem considerar as recebidas do exterior, daí o qualificativo de "interno.“ PNB – Produto Nacional Bruto ◦ Considera as rendas recebidas do exterior por nacionais do país e desconta as que foram apropriadas por nacionais de outros países, daí o qualificativo "nacional." PIB - Renda enviada ao exterior + Renda recebida do exterior = PNB - Depreciação = Produto Nacional Líquido = Renda Nacional Liquida. Renda Nacional Líquida/População = renda per capita. a)Pela arrecadação através dos mais variados tributos (cerca de 30 a 40%) e despende essa receita sob as mais variadas formas; b)É produtor de coisas e serviços úteis ao país (administração pública, empresas públicas – água, energia, saúde, educação, etc.); c) É co-realizador, juntamente com as famílias, as empresas privadas, do equilíbrio, do investimento da economia nacional, da justiça econômica para todos. Método: do ponto de vista científico, representa a aplicação de um conjunto de processos racionais para a investigação e a demonstração da verdade. ◦ Método é a forma utilizada para alcançar determinado objetivo. ◦ Cientificamente: aplicação de um conjunto de processos racionais para a investigação e a demonstração da verdade. ◦ Etimológico: caminho para chegar ao fim. Métodos no estudo da ciência econômica: ◦ Dedutivo: Parte do geral para o particular, do todo para a parte. ◦ Indutivo: Parte dos fatos particulares para os gerais. Dedutivo (Parte do geral para o particular, do todo para a parte). Analítico – abstrato – parte de certas hipóteses, gerais ou abstratas, a partir de generalizações, estabelece possíveis relações entre fatos abstratos (é analítico). Escola clássica (Adam Smith, David Ricardo). Eles partiram do princípio de que o homem sempre procede racionalmente, sob o impulso do seu interesse pessoal; e daqui se extraíram, por forma abstrata e dedutiva, várias consequências lógicas, de um rigor implacável, sem preocupação de confrontar com os fatos. Desenvolvimento econômico do Brasil Desenvolvimento do oeste do Paraná. Métodos Subsidiários: - psicológico – assenta premissas sobre o desejo humano. Teoria do valor o centro da ciência econômica. Concepção subjetiva e individualista da vida econômica. - matemático – considera as relações humanas como relações de equilíbrio, suscetíveis de serem colocadas em equações algébricas. Funda-se nas três leis econômicas: lei da oferta e da procura, lei do custo de produção, lei da distribuição do produto entre os fatores da produção. Indutivo (Parte dos fatos particulares para os gerais). Observação – experimentação – comparação – verifica, observa, generaliza e supõe. Método experimental. Estudos de caso. escola histórica alemã (Karl Marx, método histórico, baseado na experiência e na observação dos fatos sociais já desenrolados). Desenvolvimento econômico dos municípios; dos estados ou regiões. Desenvolvimento dos municípios (disparidades espaciais). Formas: histórico, estatístico e comparativo Métodos Subsidiários: - método histórico – relatividade e mobilidade dos fenômenos econômicos. Análise das transformações sociais continuadas e seguidas; observação dos fatos passados. - estatístico – exame de grande quantidade de fatos econômicos, reduzidos a números, que são posteriormente comparados e relacionados. É um método comparativo. ORIENTAÇÃO METODOLÓGICA: mesclar os dois métodos. Não utilizar separadamente um ou outro método. “observar, imaginar e verificar” ◦ Os métodos dedutivo e indutivo não podem ser aplicados separadamente para o estudo dos fatos econômicos. ◦ O método indutivo não poderá ser tão eficaz nas ciências sociais, em que os fatos geralmente se desenvolvem a longo prazo. A experimentação não poderá ser tão eficaz como nas denominadas ciências naturais. ◦ O dedutivo, ao contrário, poderá pecar por excessiva abstração. Nas ciências econômicas devemos utilizar ambos os métodos: analisar os fatos econômicos e observar todos os fatos sociais e históricos, caracterizando assim a evolução econômica. São as leis gerais criadas pelo método dedutivo que são aplicados nos casos particulares e realizadas sínteses pelo método indutivo. Necessidades Econômicas Necessidades Econômicas As necessidades humanas são a causa de toda a atividade econômica, tanto uma necessidade individual como coletiva. Em qualquer hipótese,a produção econômica sempre vai ao encontro de necessidades humanas. A economia política designa necessidade um estado psicológico de insatisfação acompanhado do conhecimento da existência e da acessibilidade de um meio adequado a fazer cessar aquele estado e do desejo de possuir algo. Necessidade econômica: quatro elementos Estado de insatisfação; conhecimento da existência de um meio adequado a fazer cessar essa insatisfação, acessibilidade desse meio; e desejo de possuir esse meio. Necessidades Econômicas Necessidade econômica: sentimento de apetência por um objeto indeterminado, correspondente a um sentimento de privação. As necessidades são propulsoras do mecanismo econômico; A atividade econômica se fundamenta nos seguintes aspectos: A natureza e a extensão das necessidades humanas (necessidades); Os recursos disponíveis (recursos); A tecnologia disponível ou os modos de produção aplicáveis (tecnologia). Necessidades Especiais: Individuais e coletivas (Cobos); Individuais: satisfaz com sua própria ação; Coletivas: satisfeita pelo esforço comum. Primárias e secundárias (Jennings); Primárias: essenciais, vitais (comer, beber...). Secundárias: supérfluas; de hábitos; da moda; de luxo. De existência e de civilização (Wagner); Naturais, de situação e de luxo (Roscher); Vitais e de cultura (Heller); Necessidades Especiais: Zamora Presentes e futuras, Atrativas (surgem pela carência de algo – água, alimentos), Repulsivas (surgem pelo excesso de qualquer bem), Positivas (estimula uma sensação de prazer) Negativas (impedem uma sensação dolorosa) Físicas (fisiológico) Psíquicas (secundárias, fé, etc.). As necessidades se diferenciam pelas diferenças de costumes, culturas, de clima, de topografia, recursos naturais, estrutura social, etc. Abraham H. Maslow 1 – Necessidades fisiológicas: São aquelas que relacionam-se com o ser humano como ser biológico. São as mais importantes: necessidades de manter-se vivo, de respirar, de comer, de descansar, beber, dormir, etc. 2 – Necessidades de segurança: São aquelas que estão vinculadas com as necessidades de sentir-se seguros: sem perigo, em ordem, com segurança, de conservar o emprego etc. No trabalho: emprego estável, plano de saúde, seguro de vida etc. 3 – Necessidades sociais: São necessidades de manter relações humanas com harmonia: sentir-se parte de um grupo, ser membro de um clube, receber carinho e afeto dos familiares, amigos e pessoas do sexo oposto. 4 – Necessidades de estima: Existem dois tipos: o reconhecimento das nossas capacidades por nós mesmos e o reconhecimento dos outros da nossa capacidade de adequação. Em geral é a necessidade de sentir-se digno, respeitado por si e pelos outros, com prestígio e reconhecimento, poder, orgulho etc. Incluem-se também as necessidades de auto-estima. 5 – Necessidades de auto-realização: Também conhecidas como necessidades de crescimento. Incluem a realização, aproveitar todo o potencial próprio, ser aquilo que se pode ser, fazer o que a pessoa gosta e é capaz de conseguir. Relaciona-se com as necessidades de estima: a autonomia, a independência e o auto controle. Mais detalhes em: http://www.sobreadministracao.com/a-piramide-hierarquia-de-necessidades-de-maslow/ http://www.sobreadministracao.com/a-piramide-hierarquia-de-necessidades-de-maslow/ http://www.sobreadministracao.com/a-piramide-hierarquia-de-necessidades-de-maslow/ http://www.sobreadministracao.com/a-piramide-hierarquia-de-necessidades-de-maslow/ http://www.sobreadministracao.com/a-piramide-hierarquia-de-necessidades-de-maslow/ http://www.sobreadministracao.com/a-piramide-hierarquia-de-necessidades-de-maslow/ http://www.sobreadministracao.com/a-piramide-hierarquia-de-necessidades-de-maslow/ http://www.sobreadministracao.com/a-piramide-hierarquia-de-necessidades-de-maslow/ http://www.sobreadministracao.com/a-piramide-hierarquia-de-necessidades-de-maslow/ http://www.sobreadministracao.com/a-piramide-hierarquia-de-necessidades-de-maslow/ http://www.sobreadministracao.com/a-piramide-hierarquia-de-necessidades-de-maslow/ http://www.sobreadministracao.com/a-piramide-hierarquia-de-necessidades-de-maslow/ http://www.sobreadministracao.com/a-piramide-hierarquia-de-necessidades-de-maslow/ http://www.sobreadministracao.com/a-piramide-hierarquia-de-necessidades-de-maslow/ http://www.sobreadministracao.com/a-piramide-hierarquia-de-necessidades-de-maslow/ http://www.sobreadministracao.com/a-piramide-hierarquia-de-necessidades-de-maslow/
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