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Classe Fármacos Mecanismos de ação Farmacocinética Efeitos adversos Estatinas Lovastatina Pravastatina Sinvastatina Atorvastatina Fluvastatina Rosuvastatina A síntese de colesterol inicia-se com a AcetilCoA e cetoacetilcoA transformando- sem HMG-COA, esta sofre ação da HMG-CoA redutase formando o Ácido mevalônico. As estatinas atuam inibindo a ação dessa enzima, sendo assim a síntese de colesterol é barrada no início • Inibem a síntese hepática de colesterol • Reduz a produção de VLDL, IDL e LDL • Aumento da expressão genica dos receptores de LDL- ativação das proteínas reguladoras de esterol SREB-P • Redução de Triglicerídeos • Efeito controverso dobre o HDL-melhora proporção • Diminui apo B (placas de aterosclerose0 • Cardioprotetor, pleitrópico, estabilidade da placa aterosclerótica • Diminuição do stress oxidativo e inflamação, estimula NO sintetase anti- inflamatória, antioxidante -Absorção intestinal varia de 30-85% -Metabolismo de primeira passagem -Forma beta-hidroxiácido (exceto sinvastatina e lovastatina) -Biodisponibilidade de 5-30% (pita 80%) -95% ligadas a proteínas plasmáticas (Pravastatina 50%) -Concentração máxima 1-4h -Meia vida • 1-4h- atorvastatina • rosuvastatina 20H -Metabólitos ativos exceto fluvastatina e Pravastatina - Metabolismo - 70%fígado Hepatotoxidade Mialgia Rabdomiólise • Mais de 80 anos, disfunção hepática ou renal, doenças multissistêmicas, baixa estatura, hipotireoidismo • Monitorar enzima CPK Sequestradores dos ácidos biliares Colestiramina Colestipol Colesevelam A bile é produzida pelo fígado e pâncreas e enviada para o intestino, para sua formação o Colesterol a nível hepático sofre ação da enzima 7- alfa hidroxilase formando sais que são conjugados e se tornam os sais biliares totais (ligação péptica) com carga negativa. No intestino o colesterol é 95%, sendo assim se desenvolveu resinas de trocas de ânions com cargas positivas que ao encontrar o cloreto dos sais biliares forma um complexo impedindo a absorção • Aumento dos sais biliares nas fezes • Aumento dos receptores de LDL • Aumento da síntese de colesterol e TG -Não sofrem absorção sistêmica -Adm como sais de cloreto -Colestiramina, colestipol: pó mistura -Colesevelam: cápsula -Aumento níveis de TG Distensão e dispepsia Classe Fármaco Mecanismo de ação Farmacocinética Efeitos adversos Ácido nicotínico Niacina Dois mecanismos distintos • Tecido adiposo: inibe a lipólise dos TG, reduzindo a síntese de ác. Grxos livres para o fígado • Inibe catabolismo hepático da APO A1 responsável por quebrar HDL ▪ Aumento de 30-40% Absorção quase completa Concentração máxima 30-60 min 2 a 3 doses diárias Flushing Hepatotoxicidade Hiperglicemia Hiperuricemia Não usar em gestantes Derivados do ácido Fíbrico Genbrifrozila Fenofibrato Bezafibrato Ciprofibrato Etofibrato Estimula os receptores PPAR- alfa responsáveis pela produção da lipase que quebra os Triglicerídeos Reduzem a síntese de VLDL (catabolismo) e de LDL Aumento do HDL pela estimulação da expressão da apoA Absorção rápida e eficiente (>90%) Concentração plasmática máx 1-4h 95% ligados a proteínas plasmáticas Meia vida- Genfribrozila 1h e fenofibrato 20h Metabolismo de fase II São transferidos via placentária Excreção renal Infrequentes, bem- tolerados Potencializam a ação dos anticoagulantes orais (monitorar tempo de protrombina Usar com cautela • Portadores de doença biliar • Uso concomitante de anticoagulantes orais • Paciente com função renal diminuída • Associação com estatinas Inibidores da captação do colesterol Ezemibe Ezetimiba Como o colesterol da dieta necessita da enzima ACAT para ligar-se ao quilomícrons através da esterificação, esses medicamentos não deixam o colesterol ligar na molécula de quilomícrons • Usado isoladamente em pacientes que não toleram a estatina • Reduz tg 5% e aumenta HDL 1-2% Altamente insolúveis em água Sofre glicuronidação no epitélio intestinal,abosorvido e penetra na circulação enterro- hepática Excrelçao 70% nas fezes e 10% na urina Alergias raras
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