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Computação 
em Nuvem
• Computação em Nuvem – Apresentação;
• Por dentro da Computação em Nuvem;
• Administrando Serviços em Nuvem.
• Apresentação dos conceitos de Computação em Nuvem;
• Compreender os diferentes modelos e aplicações existentes desse novo modelo 
de Tecnologia.
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
Introdução a Computação em Nuvem
UNIDADE Introdução a Computação em Nuvem
Contextualização
Vamos imaginar uma situação muito interessante: imagine que a sua Empresa 
comece a vender um produto pela Internet, que seja muito relevante e que atenda 
a um Mercado de mães.
Imagine quando chegar o Dia das Mães, o que pode acontecer com sua in�raes-
trutura... imagine ter de atender uma demanda sazonal muito acima da capacidade 
da in�raestrutura.
Como conseguir suprir a demanda de conexões ao ambiente de comércio ele-
trônico sem parar a operação?
Com o uso da Computação em Nuvem esse problema poderia ser resolvido em 
poucos minutos, mesmo em períodos críticos.
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Computação em Nuvem – Apresentação
Um novo ambiente dinâmico está surgindo para novas oportunidades junto às 
Empresas, e a capacidade de se adaptar a essas novas mudanças dinâmicas que 
estão acontecendo e tornam o ambiente de negócio cada vez mais dinâmico será 
o novo desa�io das Empresas.
Novas Regulamentações governamentais surgem a cada hora e �azem com 
que cada vez mais as Empresas tenham de adaptar seus modelos de negócios aos 
novos tempos. Junto com essas mudanças, podem surgir novas ameaças, e as 
Empresas precisam responder com rapidez no dia a dia aos novos negócios e às 
ameaças que aparecem.
Nesta Unidade, serão apresentados os conceitos introdutórios que compõem a 
Computação em Nuvem e de que �orma ela pode ajudar as companhias a reescre-
ver seus modelos de negócios, de maneira dinâmica.
Nos dias de hoje, a nova maneira de contratar Tecnologia passa a ser di�erente 
e a escolha de novos provedores de Tecnologia e a �orma de uso cada vez mais 
simples e de �ácil implementação colaboram para esse novo modelo econômico.
Muitos provedores estão o�erecendo um novo mundo de oportunidades e novas 
Tecnologias, dentre as quais temos:
• Vendedores provendo aplicações e disponibilizando Tecnologia, in�raestrutura, 
hardware e integração;
• Parceiros estão criando serviços que �uncionam em ambiente na Nuvem e 
provendo di�erentes �erramentas para seus clientes;
• Os líderes de negócios estão avaliando os diversos tipos de modelos de com-
putação e ajustando de �orma rápida o ambiente de negócio.
O que é Computação em Nuvem?
Computação em Nuvem pode ser de�inida como o próximo estágio da evolução 
da Internet e do poder da computação, da in�raestrutura e dos serviços no dia a dia.
A Computação em Nuvem pode ser o�erecida de di�erentes �ormas:
• Nuvens públicas;
• Nuvens privadas;
• Nuvens híbridas.
De maneira geral, o conceito de Nuvem é um �luido que pode se expandir e 
contrair �acilmente. Esse conceito de elasticidade se aplica a Computação em Nu-
vem, ou seja, permite aos usuários adicionarem recursos adicionais para atender 
uma determinada demanda e, de �orma simples e rápida, remover esses mesmos 
recursos quando seu uso não �or mais necessário.
9
UNIDADE Introdução a Computação em Nuvem
Figura 1
Fonte: iStock/Getty Images
A elasticidade também é uma �orma que as Empresas, pessoas e usuários de 
Tecnologia estão utilizando para adotar a Tecnologia de Computação em Nuvem.
Defnição de Computação em Nuvem
A Nuvem pode ser de�inida como um conjunto de hardware, software, Rede, arma-
zenamento, serviços, recursos computacionais e inter�aces disponíveis como serviço.
O serviço de Nuvem inclui a entrega de software, in�raestrutura e armazena-
mento na Nuvem, de �orma separada ou em completo, de acordo com a necessi-
dade com base na demanda.
O universo da Computação em Nuvem possui muitos participantes, tais como:
• Usuários �inais;
• Gestores de negócios;
• Provedores de serviços em Nuvem.
Isso permite às Empresas e as pessoas, mesmo com pouco conhecimento, po-
der contratar e utilizar seus diversos recursos computacionais.
As Empresas estão percebendo os novos bene�ícios que essa Tecnologia pode 
trazer para elas. Redes Sociais, como Facebook ou LinkedIn, estão mudando a 
maneira como as pessoas nas Empresas �ornecem, utilizam, acessam e entendem 
as in�ormações disponibilizadas nesses ambientes.
A in�raestrutura de Computação em Nuvem permite às Empresas tratar seus 
Sistemas de Computação como um conjunto de ambientes independentes.
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De �orma geral, a Tecnologia de Computação em Nuvem incorpora as caracte-
rísticas básicas identi�icadas a seguir.
• Elasticidade e escalabilidade: É a capacidade que um determinado serviço 
tem de poder permitir às Empresas utilizar mais recursos em períodos de gran-
de demanda, como picos de vendas, como também de permitir a diversos mo-
delos de negócios distintos o uso, como uma plata�orma de desenvolvimento 
de software, educação, vídeos etc.
• Autoprovisionamento ou serviço: Um provedor de serviços em Nuvem deve 
permitir aos seus utilizadores que eles possam con�igurar sua demanda de 
recursos, ou seja, permitir que se possa escolher a capacidade de processa-
mento desejado, quantidade de espaço de armazenamento, tipo de hardware, 
sistema operacional etc.
• Interfaces de Programação (API): O provedor de serviço em Nuvem deve 
possuir recursos que possam permitir aos clientes realizar integrações com os 
serviços existentes, por meio de Inter�aces de Programação (API), de �orma 
que eles possam contratar, controlar custos, provisionar e desprovisionar servi-
ços, quando necessários, entre outras �ormas nas quais os utilizadores possam 
acessar os recursos existentes e consumi-los.
• Cobrança por uso: É um conjunto de recursos de medição de consumo e 
controle de custos.
• Monitoramento e medições: Entre seus recursos, um provedor de Nuvem 
deve possuir dashboards, medidores de performance e monitoramento de 
serviços que permitam às Empresas e aos utilizadores conseguir compreender 
a utilização e a demanda.
• Segurança: Provedores de serviços de Nuvem devem ter recursos de segurança 
para as aplicações, o software, o hardware e os serviços disponíveis, evitando 
acessos indevidos e a indisponibilidade do serviço por questões de vulnerabili-
dades de hardware e de software, inclusive as ameaças internas e externas.
Oportunidades de Negócios em Computação em Nuvem
As Empresas estão percebendo a pressão e a necessidade de redução de custos 
de Tecnologia no dia a dia, visto que, por vezes, existe uma deterioração dos equi-
pamentos, garantias vencem, contratos de suporte expiram, e isso �az com que as 
Empresas tenham de investir a cada cinco anos em novos equipamentos e recursos 
para tocar os negócios.
Com o modelo de Computação em Nuvem, esse investimento passa a ser otimi-
zado e passa a compor as despesas diárias e mensais das Companhias, que podem 
se basear no seu uso e, de acordo com o crescimento, a demanda ou necessidade 
especí�ica de cada operação.
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UNIDADE Introdução a Computação em Nuvem
Os principais bene�ícios existentes no uso da Computação em Nuvem estão 
identi�icados a seguir.
• Agilidade no suporte ao negócio: Atualmente, a tomada de decisão rápida 
pode ser �undamental para a sobrevivência de qualquer Empresa, e a Compu-
tação em Nuvem permite adotar novas Tecnologias de maneira rápida.
• Redução do capital despendido: O processo de aquisição de recursos de 
Tecnologia era muito complicado entre a aquisição, a implantação e a dispo-
nibilização em produção
O retorno desse tipo de aquisição de Tecnologia era muito demorado e, em 
muitos casos, acabava se perdendo.
Com o advento da Computação em Nuvem, o uso sobre demanda, permite às 
Empresas reduzir riscos com aquisição de equipamentos e softwares, �azendo 
uso mais inteligente do investimento computacional.
• O valor do uso da Computação em Nuvem: Quando se começa a estudar 
Computação em Nuvem é possível, muitas vezes, deparar-se com o termo“serviço”, que pode �azer re�erência aos diversos recursos disponibilizados 
pelo Provedor em Nuvem.
Por meio de seus recursos, a Computação em Nuvem provê os seguintes mo-
delos de serviços:
SaaS PaaS IaaS
Figura 2 – Modelos de Serviços em Nuvem
• SaaS (Software as a Service): O Software como Serviço prove recursos es-
pecí�icos de aplicativos criados para negócios em Áreas especí�icas, tais como: 
CRM, ERP etc., e é o�erecido no �ormato de assinatura de uso, por usuário;
• PaaS (Plataform as a Service): A Plata�orma como Serviço permite às 
Companhias utilizar ambientes de desenvolvimento de softwares prontos para 
criar aplicativos, entre outras demandas, diretamente na Nuvem, e sem a com-
plexidade de manter diversos pro�issionais em Áreas di�erentes do �oco do 
desenvolvimento de software;
• IaaS (Infraestrutura as a Service): A In�raestrutura como Serviço, dispo-
nibiliza, por meio da Nuvem, todos os recursos para os mais diversos usos 
variados, de maneira que um cliente pode trans�erir toda a sua in�raestrutura, 
contando com todos os recursos da Rede Local para uma Rede na Nuvem.
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Por dentro da Computação em Nuvem
Podemos ter em mente que a Nuvem é um ambiente de autoatendimento e, 
em caso de qualquer problema, o próprio ambiente se encarregará de resolver 
essas questões.
Embora exista uma enormidade de �acilidade no uso e na seleção de componen-
tes em Nuvem, um componente importante a ser considerado é que uma Nuvem 
precisa ser gerenciada, como qualquer ambiente de Tecnologia.
Pode ser que não com a mesma quantidade de pro�issionais que possam existir 
na Empresa; porém, num ambiente global de negócios e desa�ios, as organizações 
precisam controlar e gerir seus recursos em Nuvem.
Os serviços de Computação em Nuvem a�etam as Organizações de maneira 
di�erente, e não apenas o Departamento de TI de uma Empresa.
Algumas dessas questões devem ser consideradas e, dentro desse contexto, de-
vemos observar os seguintes pontos:
1. Como o uso da Computação em Nuvem se encaixa na estratégia da Empresa?;
2. Como será a organização e o gerenciamento dos utilizadores internos da 
Empresa?;
3. Como suportar os serviços que serão movidos para a Nuvem?;
4. Quais as questões que devem ser observados em relação à política de 
segurança da in�ormação e aos objetivos de negócio da Empresa, como 
também às regulamentações e aos aspectos legais?
A decisão na utilização da Computação em Nuvem deve seguir critérios de inte-
gração entre os Departamentos de TI e a Organização, de �orma geral.
Deve ser �eita uma avaliação de custos, bene�ícios, modelo de negócio, riscos e 
segurança da in�ormação, entre outras questões diversas sobre o ambiente em que 
a Empresa está inserida.
Muitas Empresas têm utilizado os recursos de Computação em Nuvem para 
expandir suas operações e tornaram-se �lexíveis em diversas questões associadas 
ao seu uso.
Em qualquer cenário, o planejamento do uso de Computação em Nuvem deve 
�azer parte da estratégia de qualquer Companhia sobre o uso dos recursos disponí-
veis a partir de uma Nuvem.
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UNIDADE Introdução a Computação em Nuvem
Requisitos de governança
As questões de governança estão associadas aos seguintes componentes:
• In�raestrutura com serviço;
• Software como serviço;
• Plata�orma como serviço;
• Processos de negócios como serviço.
A governança deve estar presente nessas questões e, em relação ao uso da Nu-
vem, algumas diretrizes devem ser observadas, como:
• O ciclo de vida dos recursos de TI;
• A integridade das in�ormações;
• Certi�icar-se de que as exigências governamentais e corporativas estão sen- 
do cumpridas.
Processo de Negócios
A maioria dos serviços em Nuvem a�eta a �orma como os processos de negócios 
são implementados dentro de uma Organização. Por exemplo, se uma organização 
usa um serviço baseado em Nuvem para veri�icar a liberação de crédito para poten-
ciais clientes, ela deve certi�icar-se de que esses serviços estão interligados com seus 
Sistemas internos, para que não ocorram problemas de indisponibilidade.
A Empresa deve monitorar os processos de negócios num ambiente em Nuvem. 
Os processos Empresariais dependentes do Computador, de uma Organização, 
precisam ser constantemente monitorados por software como �orma de garantir 
a satis�ação do cliente e o atendimento aos objetivos de negócios das Empresas.
Muitas Organizações utilizam serviços de terceiros para atividades como serviços 
de pagamento. A importância desses provedores continua a se expandir à medida 
que mais serviços são disponibilizados na Nuvem e esses serviços serão vinculados 
a uma variedade de provedores internos e externos.
Componentes de software de tais processos de negócios podem migrar para a 
Nuvem, desde que essa migração não impeça seu monitoramento. Por essa razão, 
você deve observar se, uma vez que esses processos estiverem em Nuvem, eles não 
a�etam os processos de negócios.
Gerenciando os Custos
O Departamento de TI deve acompanhar os custos, mas poucas Empresas de 
�ato o �azem de maneira a acompanhar o desempenho dos ativos, de �orma a oti-
mizar o retorno dos investimentos.
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Com o uso da Computação em Nuvem, podem ocorrer dois modelos de custos:
• Despesas operacionais (pagamento por mês, por usuário, para cada serviço);
• Investimentos de capital (pagando uma taxa de compra mais a manutenção 
anual do software que reside na sua Organização).
Figura 3
Fonte: iStock/Getty Images
Administrando Serviços em Nuvem
Uma Organização pode ter diversas questões em relação ao uso da Nuvem, 
entre os quais podemos citar:
• Os serviços na Nuvem estão de �ato �azendo o que a Organização espera deles?;
• Como saber se o nível de serviço está de acordo com o uso corporativo?;
• Como identi�icar que os dados, uma vez excluídos, �oram removidos do am-
biente em Nuvem de �orma de�initiva?
Figura 4
Fonte: iStock/Getty Images
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UNIDADE Introdução a Computação em Nuvem
Responder a essas questões não é uma tare�a trivial, mas elas devem ser obser-
vadas na escolha do provedor de serviço de Nuvem.
O uso inadequado desse serviço pode ser crucial para a Companhia e seu mode-
lo de negócio, incluindo questões legais e de atendimento aos seus clientes.
Além desses pontos, as questões sobre os custos de operação, suporte, gerencia-
mento do ambiente, experiência do usuário na contratação e uso do serviço como 
questões do dia a dia da operação da Empresa devem ser prudentemente observadas.
O SLA de atendimento deve ser considerado no uso dos serviços de Computa-
ção em Nuvem.
Na adoção de Computação em Nuvem, o suporte ao ambiente operacional do 
dia a dia deve ser levado em consideração na escolha do provedor.
Questões sobre o ambiente e a �orma de uso devem ser consideradas, prin-
cipalmente, questões de cobrança em relação à mudança no modelo de uso dos 
serviços escolhidos.
Com relação à segurança da In�ormação na administração dos serviços de Nu-
vem, devem ser compreendidos os requisitos com a gestão de identidades, controle 
de acesso, autorização e autenticação.
Desenvolvendo sua Estratégia na Nuvem
Muitas Empresas pensam que a Nuvem tem o potencial de reduzir drasticamente 
os custos de in�raestrutura tecnológica.
A Empresa precisa de uma estratégia para a adoção da Computação em Nuvem 
e, no desenvolvimento dessa estratégia de adoção, devem ser considerados os se-
guinte aspectos, que devem compor o planejamento:
• Quando e como usar um serviço de Nuvem pública, privada e híbrida?;
• Qual a estratégia da Empresa ao longo do tempo?;
• Como alcançar o nível de serviço certo em toda a Nuvem e o Centro de Dados?;
• Quais são as regras e os regulamentos aos quais a Empresa deve aderir ao 
escolher determinado provedor de Nuvem para manter os Dados seguros e 
em con�ormidade?;
• Como será planejado o controle dos Dados?
Essas questões são importantes para responder aos seguintes requisitos:
1. Como as aplicações são concebidas e como elas estão atreladas às ques-
tões de negócio;
2. Como trataro volume de Dados gerado pela Corporação;
3. A Empresa já tem o hábito de utilizar soluções externas em ambiente 
de Internet;
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4. As políticas desenvolvidas dentro do ambiente corporativo são suf cientes 
para garantir a operacionalidade do ambiente da Empresa.
Compreendendo o Uso da Nuvem
As vantagens de um Centro de Dados altamente dimensionado
Como observado, muitas Empresas estão considerando utilizar Computação em 
Nuvem e migrar seu Gerenciamento de TI para trans�ormar seus ambientes em 
plata�ormas que podem ser escaladas de �orma �ácil e e�icaz.
Outras Empresas estão olhando a plata�orma da Nuvem como uma maneira de 
eliminar os custos elevados com seus Centros de Dados tradicionais.
Como planejar a estratégia de Computação em Nuvem para a Organização?
À primeira vista, pode parecer simples, ou seja, basta encontrar um Provedor 
de Serviços em Nuvem, analisar quanto ele cobra pelos serviços e compará-lo aos 
seus custos; porém, essa análise não é assim tão simples.
Como observação, devemos considerar os custos que não dependem diretamen-
te de Tecnologia e os custos do que as coisas �azem.
Vamos compreender esses pontos a seguir, que são importantes na adoção de 
Computação em Nuvem.
Questões Financeiras
Para avaliar questões �inanceiras reais versus os custos na Nuvem, os seguintes 
aspectos devem ser observados:
• Quanto custa meu Data Center atualmente?;
• Quantos servidores eu utilizo e quais as �inalidades?;
• Qual o volume de dados armazenados?;
• Qual o custo atual com a proteção desses ativos?
Essas perguntas podem ser pertinentes com maior ou menor grau de detalhes 
em relação aos requisitos para uma avaliação �inanceira sobre migrar para a Com-
putação em Nuvem.
Alguns dados são interessantes. Segundo Empresas especializadas do Setor, tais 
como Amazon, Microsoft, Google etc., os custos correspondentes aos dispositivos 
diretos (computadores, software, armazenamento, Rede, energia, etc.) correspon-
dem a 42% do custo, e 58% correspondem a outros custos como impostos, servi-
ços e elementos não direcionados diretamente ao negócio.
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UNIDADE Introdução a Computação em Nuvem
Data Centers em Nuvem
Quando avaliamos os custos dos Data Centers locais e em Nuvem, existe uma 
grande di�erença, por mais robusto que nosso Ambiente de Computação local seja.
Data Centers em Nuvem são di�erentes de Data Center locais, pois �oram remode-
lados para atender a uma nova demanda e modalidade de negócios computacionais.
Data Centers em Nuvem são:
• Construídos para di�erentes propósitos;
• Construídos de di�erentes �ormas em relação aos Data Center tradicionais;
• Construídos para ser escaláveis;
• Não possuem as mesmas limitações;
• Podem executar di�erentes cargas de trabalho em relação aos Data Center tradicionais.
Os custos em Data Center em Nuvem correspondem a 6% com custos de mão 
de obra, 20% com custos de energia e res�riamento e 48% com custos diretos com 
a Computação; isso pode ser uma di�erença brutal para algumas Empresas.
Pensando Computação em Escala
Vimos que os custos entre um Data Center local e um Data Center em Nuvem 
são di�erentes, se observamos que a área de Tecnologia pode despender custos 
com hardware, suprimento de energia, comunicação e Rede e eletricidade.
Esses elementos são os que mais consomem recursos �inanceiros das Empresas.
Atualmente, as questões re�erentes aos servidores são bem di�erentes. Na manei-
ra tradicional de aquisição de equipamentos, temos um longo processo burocrático 
e um equipamento desatualizado em alguns anos, levando a um novo investimento.
No caso da Computação em Nuvem, a escolha se baseia em critérios de deman-
das especí�icas e o custo pode ser considerado uma despesa da Organização, e não 
um investimento em equipamentos.
O ambiente na Nuvem possui algumas considerações sobre seus recursos, des-
critas a seguir:
• Resfriamento: o investimento em res�riamento e a observação da Compu-
tação responsável no consumo de energia �azem parte de projetos de Data 
Center para atender Cloud;
• CPU, Memória e disco, o Dado e o recurso otimizado: é cada vez mais 
possível escolher esses recursos com base em critérios distintos em relação ao 
hardware �ísico;
• Armazenamento e Rede são pensados de �orma a utilizar os melhores recursos 
e o melhor gerenciamento de Dados;
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• Gerenciamento: os provedores de Nuvem �ornecem um Sistema completo 
de Gerenciamento, incluindo recursos de acesso, monitoramento e segurança;
• Redundância, provedores de Nuvem possuem redundância de recursos em 
Nuvem, ou seja, eles possuem Centro de Dados espalhados pelo mundo;
• Software embarcado: os provedores de Nuvem �ornecem recursos para uso 
com IaaS, PaaS e SaaS;
• Economia em escala: provedores de Nuvem são grandes provedores de aqui-
sição de hardware e de software para seu Centro de Dados; isso gera o bene-
�ício do uso da economia em escala;
• Backup e recuperação de desastres: provedores de Nuvem �ornecem re-
cursos de backup e recuperação de desastre. Isso deve ser um dos pontos 
importantes a serem considerados na escolha do Provedor.
Estratégia de Trabalho da Nuvem
Existe um es�orço grande para tornar a Nuvem realidade. Nos modelos tradicio-
nais, a Empresa deveria contratar e comprar uma quantidade de recursos absurdos 
e gerenciá-los de �orma adequada.
Vamos estudar de que maneira podemos pensar a estratégia de carga de traba-
lho na Nuvem.
Gerenciando a Carga de Trabalho
A carga de trabalho na Nuvem deve ser bem gerenciada. Isso signi�ica que deve-
mos balancear a carga de trabalho em aplicações e softwares que estarão em �un-
cionamento na Nuvem, como também as necessidades dos processos de negócios 
em relação às operações que serão migradas para a Nuvem.
A carga de trabalho também pode ser baseada em serviços, processos de negó-
cios, regras e �uncionalidades; porém, o planejamento acerca desse modelo deve 
ser revisto de tempos em tempos, para que o ambiente esteja com o uso adequado.
Pode-se pensar no uso da Tecnologia de containeres para otimizar ainda mais 
os recursos utilizados, criando uma inter�ace comum entre os recursos, como, por 
exemplo, o Banco de Dados, a aplicação, a camada de rede etc.
O uso de estruturas de Dados de�inidas em �ormatos como o xml com base nas 
demandas pode �acilitar a criação e o gerenciamento do ambiente computacional 
em Nuvem.
Controlando Riscos e Modelos Práticos
As Empresas analisam diversos �atores em relação ao risco, como o nível de 
Serviço Necessário (SLA); porém, por exemplo, devemos pensar o que pode acon-
tecer se um determinado Sistema não estiver disponível por duas horas por dia?
19
UNIDADE Introdução a Computação em Nuvem
Se esse Sistema produzir relatórios de pesquisa mensais, a Empresa não está em 
risco; no entanto, se o Sistema é responsável pelo monitoramento de segurança 
em tempo real, duas horas de inatividade podem ser muito críticas para a Empresa.
Compreender a �orma de equilibrar entre o SLA e os riscos inerentes a essas 
operações é necessário. No entanto, quando você introduz uma Nuvem com um 
mix de in�raestrutura, o nível de risco muda drasticamente.
Buscar �ornecedores de Nuvem adequados se �az necessário, sendo que �ornece-
dores adequados são aqueles que tem governança, gestão de riscos, gerenciamento 
de provedores, segurança, auditoria, redundância etc.
A segurança e a proteção dos Dados ainda é de responsabilidade das Empresas; 
no entanto, podem existir situações di�erentes, de acordo com as Empresas e a 
necessidade de equilíbrio entre risco e operação.
Gerenciando Dados
As questões sobre o Gerenciamento dos Dados num ambiente de Nuvem é um 
tema de grande importância e bem complicado. Os Dados são vitais para as orga-
nizações. Assim, a Gestão dos Dados, independentemente do seu armazenamento, 
é �undamental para o negócio.
Dados têm um ciclo de vida inteiro: são criados, alterados, protegidos, armaze-
nados (ou destruídos) e gerenciados.
Embora esse seja o processo normal dentro do Data Center,esquecer desses ele-
mentos no gerenciamento é �ácil quando um serviço externo gerência essas questões.
Localização do Datacenter
A localização do Centro de Dados também é uma variável importante; convém 
observar as Leis locais para veri�icar se existem restrições com relação aos Dados 
estarem armazenados em Data Center espalhados pelo mundo.
Figura 5
Fonte: iStock/Getty Images
20
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Outro ponto é o caminho ou a trans�erência de Dados através da Rede, que 
pode de certa �orma encarecer o custo, mesmo que o custo seja apenas questão 
de centavos.
Algumas dúvidas podem se re�erir aos concorrentes, ou seja, como a Empresa 
lida com a questão dos dados estarem na mesma localidade de um concorrente de 
negócios, isso poderia levantar questões de segurança acerca de disponibilidade, 
ataques de hacker etc.
Controle de Dados na Nuvem
Os controles dos dados que estão disponíveis na Nuvem devem considerar os 
seguintes pontos:
• Controles de validação dos Dados inseridos;
• Controles de processamento;
• Con�idencialidade;
• Disponibilidade;
• Controles de acesso;
• Criptogra�ia;
• Integridade;
• Controles de backup e recuperação;
• Segurança no transporte da In�ormação.
Checklist de Verif cação para Fornecedores 
de Computação em Nuvem
Para melhor avaliação dos provedores de Computação em Nuvem, eles podem 
ser avaliado por meio dos critérios de�inidos a seguir, como sugestão:
1. Controles de Integridades de Dados;
2. Compliance;
3. Mecanismos de controle de perda de Dados;
4. Planos de continuidade de negócios;
5. Disponibilidade;
6. Custos de armazenamento de Dados;
7. Contratos de prestação de serviços;
8. Dono dos Dados;
9. Troca de provedores.
21
UNIDADE Introdução a Computação em Nuvem
Nuvem Pública, Privada ou Híbrida?
A escolha do tipo de Nuvem a ser utilizada deve levar em consideração �atores 
como apetite ao risco, custos, gestão e importância da in�ormação que será levada 
para a Nuvem.
Por que escolher uma Nuvem Pública:
• A carga de trabalho é padronizada para aplicações;
• A Empresa precisa desenvolver e testar o código do aplicativo;
• Necessidade de serviços SaaS (Software como Serviço) de um �ornecedor que 
tem uma estratégia de segurança bem implementada;
• Necessidade incremental de recursos;
• Projetos de colaborativos ou PaaS.
• Por que escolher uma Nuvem Privada:
• O modelo de negócio da Empresa, seus dados e aplicativos necessitam de um 
modelo de controle mais privativo;
• A Empresa �az parte de uma indústria ou segmento que deve estar em con�or-
midade com questões de privacidade dos Dados;
• Sua Empresa é su�icientemente grande para ter economias de escala.
• Por que escolher uma Nuvem Híbrida:
• A Empresa necessita de uma �erramenta que deve �uncionar em Nuvem e es-
teja disponível para toda a Corporação; o provedor de Nuvem pode criar um 
ambiente isolado dentro de uma Nuvem Privativa;
• A Empresa atua em di�erentes verticais de negócios e necessita disponibilizar 
para um maior número de clientes recursos sobre seus serviços; nesse caso, o 
uso de uma Nuvem Pública �acilita esse serviço.
Importante!
Existem diversos provedores de Computação em Nuvem que não serão abordados ao 
longo do Curso; apenas serão consideradas informações importantes para uma melhor 
decisão quando falamos em Computação em Nuvem.
Porém, deve-se sempre observar as questões de escolha, de forma resumida, quanto aos 
seguintes pontos:
• Capital investido;
• Oferta de provedores de 
Nuvem Privadas;
• Tecnologias integradas;
• Segurança;
• Serviços;
• Armazenamento;
• IaaS, PaaS e SaaS.
Em Síntese
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• Contextualização;
• Implicação Lógica e Equivalência Lógica;
• Equivalências Notáveis e Álgebra das Proposições;
• Forma Normal.
• Conhecer as características da implicação e equivalência lógica;
• Conhecer as principais equivalências na álgebra das proposições;
• Conhecer as características das �ormas normais;
• Analisar exemplos e resolver exercícios.
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
Implicação e Equivalência Lógica
e Álgebra das Proposições
UNIDADE Implicação e Equivalência Lógica e Álgebra das Proposições
Contextualização
Como já é de amplo conhecimento, a lógica computacional é a base da compu-
tação, de modo que utilizamos os seus conceitos em atividades do dia a dia e para 
resolver problemas. Já a álgebra das proposições é um dos tópicos da lógica mais 
relevantes para a computação, pois é a base para o projeto de circuitos digitais, ou 
seja, de portas lógicas e álgebra de Boole.
Assim, para o entendimento do conteúdo, o estudo das relações de implicação 
e de equivalência, de grande importância na lógica, será realizado de maneira 
sucinta, como convém ao nosso estudo. Antes, porém, definiremos alguns con-
ceitos introdutórios.
Portanto, nesta Unidade veremos a implicação e equivalência lógica e os conec-
tivos utilizados, os quais serão importantes para aplicarmos a álgebra das proposi-
ções utilizando as principais hipóteses lógicas equivalentes, adotadas principalmen-
te para a simplificação e manipulação de expressões lógicas com vistas à prova da 
validade de argumentos.
Por diversos algoritmos de manipulação de proposições da lógica proposicional 
assumirem que tais proposições são apresentadas em um formato predefinido, cha-
mado de forma normal, veremos as formas normais conjuntiva e disjuntiva.
Bom estudo!
8
9
Implicação Lógica e Equivalência Lógica
Entre os tópicos abordados nesta Unidade, iniciaremos com o estudo da relação 
entre as proposições compostas, com dois relacionamentos: implicação lógica e 
equivalência lógica.
Implicação Lógica
De acordo com a definição, dadas as proposições compostas P e Q, diz-se que 
ocorre implicação lógica – ou relação de implicação – entre P e Q quando a propo-
sição condicional P → Q é uma tautologia.
Notação: P ⇒ Q.
Importante!
Os símbolos ⇒ e → têm signif cados di�erentes: ⇒ entre duas proposições dadas indica 
uma relação, isto é, que a proposição condicional associada é uma tautologia; enquanto 
→ realiza uma operação entre proposições, dando origem a uma nova proposição p → q 
(que pode conter valores lógicos V ou F).
Importante!
Para que você melhor entenda, veja o exemplo a seguir, cujo objetivo é mostrar a 
seguinte relação: (p ∧ q) ⇒ (p ↔ q) – observe que temos duas proposições compostas:
P(p, q) = p ∧ q
Q(p, q) = p ↔ q
Para isso, devemos construir a tabela-verdade das proposições P e Q – para 
facilitar, faremos tudo na mesma tabela – e aplicar o operador → entre as quais
(P ⇒ Q), caso a tabela gerada seja uma tautologia, determinando que existe impli-
cação lógica entre as proposições.
Tabela 1
P Q
p Q p ∧ q p ↔ q P ⇒ Q
V V V V V
V F F F V
F V F F V
F F F V V
Como P ⇒ Q é uma tautologia, então, (p ∧ q) ⇒ (p ↔ q), isto é, ocorre a impli-
cação lógica entre P e Q.
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UNIDADE Implicação e Equivalência Lógica e Álgebra das Proposições
Algumas implicações lógicas também são conhecidas com regras de inferência 
ou de derivação; pois da verdade da proposição antecedente podemos concluir a 
verdade da proposição consequente.
Sempre que o antecedente é verdadeiro, obtemos o consequente verdadeiro, isto 
é, nunca ocorre a implicação falsa, pois teria de acontecer, na tabela-verdade, pelo 
menos uma linha em que o antecedente fosse verdadeiro e o consequente, falso. Na 
seguinte Tabela apresentamos algumas implicações lógicas notáveis:
Tabela 2
Denominação Implicações lógicas
Modus ponens, ou método de a�irmação P ∧ (P → Q) ⇒ Q
Modus tollen, método da negação, ou Lei do absurdo ~Q ∧ (P → Q) ⇒ ~P
Silogismo hipotético (P → Q) ∧ (Q → R) ⇒ (P → R)
Silogismo disjuntivo (P ⇒ Q) ∧ ~P ⇒ Q
Dilema construtivo (P → Q) ∧ (R → S) ∧ (P ∨ R) ⇒ (Q ∨ S)
Dilema destrutivo (P → Q) ∧ (R → S) ∧ (~P ∨ ~R) ⇒ (~Q ∨ ~S)
Simpli�icação conjuntiva (P ∧ Q) ⇒ P
Simpli�icação disjuntiva, ou adição P ⇒ (P ∨ Q)
Elabore a tabela-verdade de cada 
uma das implicações lógicas apre-
sentadas na Tabela 2 e verifique 
que todas são tautológicas.
Equivalência Lógica
Conformea definição, dadas as proposições compostas P e Q, diz-se que ocor-
re uma equivalência lógica entre P e Q quando as tabelas-verdade geradas pelas 
proposições compostas P e Q forem idênticas, ou seja, quando a bicondicional
P ↔ Q for uma tautologia.
Notação: P ⇔ Q – lê-se: P é equivalente a Q.
No exemplo a seguir o objetivo é verificar se as proposições P e Q são equiva-
lentes; para tanto, considere:
P(p, q) = (p → q) ∧ (q → p)
Q(p, q) = p ↔ q
Para isso, devemos construir a tabela-verdade das proposições P e Q – para 
facilitar, faremos tudo na mesma tabela – e aplicar o operador ↔ entre as quais
(P ⇔ Q), caso a tabela gerada seja uma tautologia, o que determinará equivalência 
lógica entre as proposições.
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11
Tabela 3
P Q
p q p → q q → p (p → q) ∧ (q → p) p ↔ q P ⇔ Q
V V V V V V V
V F F V F F V
F V V F F F V
F F V V V V V
Assim, (p → q) ∧ (q → p) ⇔ (p ↔ q) é uma tautologia, ou seja, as proposições P 
e Q são equivalentes, e conforme pode ser observado na tabela-verdade, as colunas 
P e Q são iguais.
O estudo desses dois tipos especiais de tautologia – implicação e equivalência 
lógica – é utilizado na prova por dedução natural.
Equivalências Notáveis
e Álgebra das Proposições
De acordo com o conteúdo apresentado, duas proposições lógicas são equiva-
lentes quando exprimem os mesmos resultados, ou seja, o papel que desempe-
nham é o mesmo. A seguir veremos as equivalências lógicas notáveis, estas que são 
utilizadas na álgebra das proposições; ou seja, assim como na Matemática Básica, 
onde estudamos operações algébricas com números reais e complexos, na álgebra 
das proposições estudamos operações envolvendo proposições.
Negação da Negação – Dupla Negação: ~(~p) ⇔ p
Tabela 4
p ~p ~(~p)
F V F
V F V
De acordo com essa tabela-verdade: ~(~p) ⇔ p. 
Logo, a negação da negação – dupla negação – de uma proposição é logicamen-
te equivalente à proposição.
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UNIDADE Implicação e Equivalência Lógica e Álgebra das Proposições
Importante!
A lógica do cotidiano é di�erente da lógica computacional, pois é comum em português 
ao afrmar sentenças como esta: Não, não vou ao cinema. Onde se deseja representar um 
re�orço de que não irá ao cinema – ou seja, re�orço da negação. Contudo, na lógica com-
putacional usar duas vezes a negação signifca afrmar a sentença. Veja este exemplo:
p: Não tem ninguém aqui.
~p: Tem ninguém aqui.
~(~p): Tem alguém aqui.
Não tem ninguém aqui é logicamente equivalente a Tem alguém aqui.
Importante!
Leis de Morgan
A seguir veremos as duas equivalências notáveis que compõem as conhecidas 
leis de Morgan.
Negação da Conjunção 
Analisaremos um exemplo para melhor entendimento da equivalência; para isso, 
considere as seguintes proposições:
• P(p, q) = ~(p ∧ q): Não é verdade que a comida é farta e saborosa é logica-
mente equivalente a:
 » Q(p, q) = ~p ∨ ~q: A comida não é farta ou não é saborosa.
 » Ou seja: P ⇔ Q = ~(p ∧ q) ⇔ ~p v ~q
Para confirmar a equivalência, considere a seguinte tabela-verdade das proposi-
ções compostas P e Q:
Tabela 5
P Q
p q p ∧ q ~(p ∧ q) ~p ~q ~p ∨ ~q
V V V F F F F
V F F V F V V
F V F V V F V
F F F V V V V
Observe, na tabela-verdade, que: ~(p ∧ q) ⇔ ~p ∨ ~q
Logo, a negação de uma conjunção (∧) é logicamente equivalente a uma disjun-
ção (∨).
Resultados iguais
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Negação da Disjunção
Considere o exemplo a seguir, com as proposições compostas P e Q:
• P(p,q) = ~(p ∨ q): Não é verdade que 2 é número par ou 3 é número ímpar é 
logicamente equivalente a:
 » Q(p,q) = ~p ∧ ~q: 2 não é número par e 3 não é número ímpar.
 » Ou seja: P ⇔ Q = ~(p ∨ q) ⇔ ~p ∧ ~q
Para verificar a equivalência negação da disjunção, observe esta tabela-verdade:
Tabela 6
P Q
p q p ∨ q ~(p ∨ q) ~p ~q ~p ∧ ~q
V V V F F F F
V F V F F V F
F V V F V F F
F F F V V V V
Assim: ~(p ∨ q) ⇔ ~p ∧ ~q
Logo, a negação de uma disjunção (∨) é logicamente equivalente a uma conjunção (∧).
A partir de então apresentaremos o nome e a equivalência lógica correspondente, 
ressaltando que as apresentadas anteriormente e as seguintes são aplicadas da manei-
ra mais simples ao seu pleno entendimento; porém, a equivalência pode ser aplicada 
em proposições mais complexas, bastando ser mantida a lógica da equivalência.
Leis Idempotentes
c.1) p ∨ p ⇔ p
c.2) p ∧ p ⇔ p
Leis Comutativas
d.1) p ∧ q ⇔ q ∧ p
d.2) p ∨ q ⇔ q ∨ p
Importante!
Não existe a comutativa para o operador condicional (→).
Importante!
Resultados iguais
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UNIDADE Implicação e Equivalência Lógica e Álgebra das Proposições
Leis Associativas
e.1) p ∨ (q ∨ r) ⇔ (p ∨ q) ∨ r
e.2) p ∧ (q ∧ r) ⇔ (p ∧ q) ∧ r
Leis Distributivas
f.1) p ∧ (q ∨ r) ⇔ (p ∧ q) ∨ (p ∧ r)
f.2) p ∨ (q ∧ r) ⇔ (p ∨ q) ∧ (p ∨ r)
Condicional
g.1) ~(p → q) ⇔ ~(~p ∨ q) ⇔ p ∧ ~q
g.2) p → q ⇔ ~q → ~p
g.3) p → q ⇔ ~(p ∧ ~q) ⇔ ~p ∨ q
Bicondicional
h.1) p ↔ q ⇔ (p → q) ∧ (q → p)
h.2) p ↔ q ⇔ q ↔ p (comutativa)
h.3) ~(p ↔ q) ⇔ ~p ↔ q ⇔ p ↔ ~q
Ou:
~(p ↔ q) ⇔ (p ∧ ~q) ∨ (~p ∧ q)
Absorção
i.1) p ∧ (p ∨ q) ⇔ p
i.2) p ∨ (p ∧ q) ⇔ p
Complementares ou Identidade
Considere t = tautologia e c = contradição:
j.1) p ∨ ~p ⇔ t
j.2) p ∧ ~p ⇔ c
j.3) ~t ⇔ c 
j.4) ~c ⇔ t
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j.5) p ∨ t ⇔ t
j.6) p ∧ c ⇔ c
j.7) p ∧ t ⇔ p
j.8) p ∨ c ⇔ p
Saiba mais sobre as equivalências lógicas no vídeo disponível em: https://youtu.be/jYWl�Cw6IK4; 
assim como veja exemplos de equivalências lógicas em: https://youtu.be/KGAOeHyWe�Y.Ex
pl
or
Para melhor entendimento da aplicabilidade das equivalências lógicas notáveis 
apresentadas, demonstraremos a relação entre as proposições compostas P e Q 
utilizando álgebra das proposições; para isso utilizaremos o método dedutivo, con-
siderando as seguintes proposições:
P(p, q, r) = (p → q) ∨ (p → r)
Q(p, q, r) = p → q ∨ r
Objetivo: demonstrar que P ⇔ Q. Para tanto, aplicaremos as equivalências lógi-
cas notáveis em P, as quais indicadas em cada linha, até mostrar a equivalência à Q:
(p → q) ∨ (p → r) Condicional.
~p ∨ q ∨ ~p ∨ r Comutativa.
~p ∨ ~p ∨ q ∨ r Idempotente.
~p ∨ q ∨ r Associativa.
~p ∨ (q ∨ r) Condicional.
p → q ∨ r
Podemos observar que a proposição resultante é Q e é mais simples, pois a 
quantidade de conectivos lógicos é menor, sendo equivalente à proposição P, ou 
seja, P ⇔ Q.
Veremos outro exemplo para reforçar o conteúdo, cujo objetivo é demonstrar a 
relação R ⇔ S entre as proposições compostas R e S; assim:
R(p, q) = ~(p ∨ q) ∨ (~p ∧ q) 
S(p) = ~p
Para isso, aplicaremos as equivalências lógicas notáveis em R, indicadas em cada 
linha, até mostrar a equivalência à S:
~(p ∨ q) ∨ (~p ∧ q) Leis de Morgan.
(~p ∧ ~q) ∨ (~p ∧ q) Distributiva.
~p ∧ (~q v q) Complementares.
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UNIDADE Implicação e Equivalência Lógica e Álgebra das Proposições
~p ∧ t Complementares.
~p Condicional.
Podemos observar que a proposição resultante é S, portanto: R ⇔ S.
Forma Normal
Para facilitar os mecanismos de dedução, torna-se necessário, em alguns casos, 
transformar determinada proposição de uma forma para outra, especialmente à 
normal. Isto se deve ao fato de alguns sistemas automáticos de dedução utilizarem 
apenas essas formas para trabalharem.
Diz-se que uma proposição está na Forma Normal (FN) somente se contém ape-
nas os conectivos ~, ∧ e ∨.
As proposições a seguir estão na FN:
• ~ p ∧ ~ q
• ~(~p ∨ ~q)
• (p ∧ q) ∨ (~q ∨ r)
Já as proposições lógicas compostas mostradas a seguir não estão na forma normal:
• ~p → q
• a ∨ b → q
• a ↔ b
Toda proposição pode ser levada para uma FN equivalente, eliminando os co-
nectivos → e ↔, se existirem. Para isto, basta utilizar as equivalências a seguir:
p → q ⇔ ~p ∨ q
E:
p ↔ q ⇔ (~p ∨ q) ∧ (p ∨ ~q)
Nesta Unidade estudaremos duas FN:
Forma
Normal
(FN)
Forma Normal
Conjuntiva
(FNC)
Forma Normal
Disjuntiva
(FND)
Figura 1 – Formas normais
16
17
Tais como os nomes sugerem, FNC e FND priorizam o alcance dos conectores 
de conjunção (∧ na FNC), ou disjunção (∨ na FND).
Forma Normal Conjuntiva (FNC)
Uma proposição está na FNC se todas as seguintes afirmações forem verdadeiras:
• Contém, quandomuito, os conectivos ~, ∧ e ∨;
• O conectivo ~ não aparece repetido (como ~~), nem tem alcance sobre ope-
rações ∨ ou ∧; por exemplo, um termo como ~(p ∧ q) não seria permitido. Ou 
seja, a negação (~) só é permitida sobre uma proposição simples;
• Uma conjunção ∧ pode ter alcance sobre uma disjunção ∨, mas o contrário 
não seria permitido; por exemplo, p ∧ (q ∨ r) seria permitido, mas uma propo-
sição como p ∨ (q ∧ r) não seria aceita na FNC.
Vejamos as seguintes proposições na FNC:
• ~ p ∧ ~ q 
• ~p ∧ q ∧ r
• (~p ∨ q) ∧ (~q ∨ ~r)
Para qualquer proposição pode-se determinar a FNC realizando as seguintes 
transformações:
 T1) Eliminam-se os conectivos → e ↔ utilizando estas equivalências:
 p → q ⇔ ~p v q
 E:
 p ↔ q ⇔ (~p ∨ q) ∧ (p ∨ ~q)
 T2) Eliminam-se as negações repetidas e parênteses precedidos de ~ pelas 
equivalências da dupla negação e leis de Morgan. 
 T3) O alcance do operador de disjunção (∨) sobre o resultado da conjunção 
(∧) é eliminado pela equivalência das leis distributivas: 
 p ∨ (q ∧ r) ⇔ (p ∨ q) ∧ (p ∨ r) 
 E:
 (p ∧ q) ∨ r ⇔ (p ∨ r) ∧ (q ∨ r)
Para melhor entendimento, veja o seguinte exemplo, no qual cada equivalência 
aplicada é indicada em uma linha:
• Determinar a FNC da proposição: ~(((p ∨ q) ∧ ~q) ∨ (q ∧ r))
~(((p ∨ q) ∧ ~q) ∨ (q ∧ r)) Leis de Morgan.
~((p ∨ q) ∧ ~q) ∧ ~(q ∧ r) Leis de Morgan.
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UNIDADE Implicação e Equivalência Lógica e Álgebra das Proposições
(~(p ∨ q) ∨ ~(~q)) ∧ (~q ∨ ~r) Dupla negação e leis de Morgan.
((~p ∧ ~q) ∨ q) ∧ (~q ∨ ~r) Lei distributiva.
((~p ∨ q) ∧ (~q ∨ q)) ∧ (~q ∨ ~r) Complementares.
(~p ∨ q) ∧ (~q ∨ ~r) Está na FNC.
Forma Normal Disjuntiva (FND)
Consideraremos que uma proposição lógica está na FND se e somente se as 
condições forem verdadeiras, vejamos:
• Contém, quando muito, os conectivos ∨, ∧ e ~;
• O conectivo ~ não aparece repetido (como ~~), nem tem alcance sobre ope-
rações ∨ ou ∧; por exemplo, um termo como ~(p ∧ q) não seria permitido. 
Ou seja, uma ~ opera apenas sobre uma proposição simples;
• Uma disjunção ∨ pode ter alcance sobre uma conjunção ∧, mas o contrário 
não seria permitido; por exemplo, p ∨ (q ∧ r) seria permitido, mas uma propo-
sição como p ∧ (q ∨ r) não seria aceita na FND.
Assim como na FNC, qualquer proposição que não esteja na FND pode perma-
necer, cabendo aplicar as transformações indicadas a seguir:
 T1) Eliminam-se os conectivos → e ↔ utilizando as seguintes equivalências:
 p → q ⇔ ~p v q
 E:
 p ↔ q ⇔ (~p ∨ q) ∧ (p ∨ ~q)
 T2) Eliminam-se as negações repetidas e parênteses precedidos de ~ pelas 
equivalências da dupla negação e leis de Morgan. 
 T3) O alcance do operador de conjunção (∧) sobre o resultado da disjunção 
(∨) é eliminado pela equivalência das leis distributivas:
 p ∧ (q ∨ r) ⇔ (p ∧ q) ∨ (p ∧ r)
 E:
 (p ∨ q) ∧ r ⇔ (p ∧ r) ∨ (q ∧ r)
Para melhor entendimento, veja o seguinte exemplo, no qual cada equivalência 
aplicada é indicada em uma linha:
• Determinar a FND da proposição: (p → q) ∧ (q → p)
(p → q) ∧ (q → p) Condicional.
(~p ∨ q) ∧ (~q ∨ p) Leis distributivas.
(~p ∧ (~q ∨ p)) ∨ (q ∧ (~q ∨ p)) Leis distributivas.
(~p ∧ ~q) ∨ (~p ∧ p) ∨ (q ∧ ~q) ∨ (q ∧ p) Complementares.
(~p ∧ ~q) ∨ t ∨ t ∨ (q ∧ p) Complementares.
(~p ∧ ~q) ∨ (q ∧ p) Está na FND.
18
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Já no caso a seguir temos a classificação em FN, FNC, FND ou nenhuma das formas:
a) a ∧ (b ∨ c) FN e FNC.
b) a ∧ (b ∨ ~~c) FN.
c) (p → q) ∧ (q → p) Nenhuma das formas.
d) ~(p ∧ ~q) FN.
e) ~p ∨ ~~q FN. 
f) a ∧ (b ∨ c ∨ d) FN e FNC.
g) a ↔ b Nenhuma das formas.
h) a ∨ (b ∧ c) FN e FND.
i) a ∧ b FN, FNC e FND.
Observe que nas formas normais não estamos interessados em simplificar as pro-
posições compostas, mas sim determinar a sua forma normal conjuntiva ou disjuntiva.
19
• Preparando o Ambiente de Negócio para Migrar para a Nuvem;
• Movendo a Empresa para a Nuvem com Baixo Custo;
• Decisões de Migração;
• Considerações Finais.
• Compreender como preparar e adotar a Tecnologia de Computação em Nuvem e 
conhecer os diversos provedores de Tecnologia e seus recursos.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Gerenciamento de 
Computação em Nuvem
UNIDADE Gerenciamento de Computação em Nuvem
Contextualização
Uma Empresa de Logística precisa ampliar seu horizonte de negócios no Brasil 
e passa a en�rentar um dilema: como suportar os di�erentes parceiros e suas ne-
cessidades de negócios, integrando um ambiente por completo, com limitações 
de orçamento e sem uma Equipe de TI com capacidade para gerenciar diversos 
produtos e recursos isolados.
Com o auxilio da Computação em Nuvem, essa Empresa poderia expandir sua 
operação para um ambiente em Cloud e a partir dele compartilhar recursos de 
maneira mais rápida dentro das necessidades, com mão de obra mínima e disponi-
bilidade 24 x 7 dos recursos para os parceiros, num ambiente global.
8
9
Preparando o Ambiente de Negócio 
para Migrar para a Nuvem
Hoje, compreendemos que existem muitos elementos e componentes em 
Computação em Nuvem e num Ambiente de Tecnologia. O planejamento é 
uma parte importante: conhecer as necessidades e a economia que a Compu-
tação em Nuvem pode proporcionar e os objetivos pode ser uma boa �orma de 
começar a jornada.
Figura 1
Fonte: iStock/Getty Images
A Economia no Uso da Computação em Nuvem
Quando uma Empresa começa a pensar em utilizar a Computação em Nuvem 
em seus negócios e no dia a dia, a primeira questão que sempre vem à mente é 
o impacto �inanceiro e econômico em relação à adoção desse tipo de Tecnologia 
que, em muitos casos, é algo totalmente novo, tanto para a Empresa quanto para 
a Equipe de Tecnologia.
Quando se avalia esta mudança, devem ser considerados os seguintes pontos:
• O Data Center ou a Nuvem não são estatísticos; mudanças ocorrem a todo 
o momento;
• Nem sempre o uso da Nuvem pode ser considerado mais econômico que o 
ambiente local de Tecnologia da Empresa;
• Novas Tecnologias tornam algumas decisões mais complicadas.
9
UNIDADE Gerenciamento de Computação em Nuvem
A Nuvem é um Negócio Interessante
Os recursos de computação disponíveis não são �acilmente replicados nos 
Data Center tradicionais. A Computação em Nuvem pode ter de lidar com as 
seguintes situações:
• A Empresa está se preparando para uma nova iniciativa de curto prazo e é ne-
cessário, temporariamente, alguma capacidade extra de CPU e armazenamento;
• Uma startup quer sua presença na Internet, sem gastar dinheiro em hardware 
ou software; então, o uso de uma plata�orma baseada em Nuvem pode ser um 
ponto de partida;
• Existe uma demanda para automatizar as vendas, e é muito mais simples re-
alizar essa tare�a por meio do uso de algum Software como Serviço (SaaS);
• Uma migração ou mudança do e-mail pode ser uma escolha interessante 
quando começamos a pensar em escala de serviços.
Compreendendo a Necessidade de Capacidade
Alguns processos de negócios ou demandas �uncionam muito bem no modelo 
de In�raestrutura como Serviço (IaaS). Isso inclui serviços de computação para 
suportar cargas de trabalho inesperadas ou requisitos de teste e desenvolvimento. 
Economicamente, as Empresas podem acessar o que precisam imediatamente, 
sem adquirir um novo hardware; apenas ajustando o ambiente à demanda.
O que isso signi�ica em termos práticos?:
• A avaliação de software ou o teste de novos softwares é um processo, 
por vezes, complicado e demorado. Normalmente, os desenvolvedores pre-
cisam adquirir servidores e softwares de desenvolvimento especializados. 
Embora esse seja um processo necessário, ele não gera receita para as 
Empresas. Nesses casos, o modelo de Nuvem pode ser mais �uncional ao 
longo do Processo;
• Testar um novo Sistema é um Processo semelhante à avaliação de software; 
são necessários recursos por um breve espaço de tempo;
• Em períodos sazonais ou de pico de uso, as Empresas podem usar a Nuvem 
em momentos como esses, em que uma alta carga de trabalho acontece de 
maneira inesperada, ou em caso de uma ação planejada em que seja necessá-
rio maior demanda de Tecnologia. Nesse ponto, a Empresanão precisa rein-
vestir no seu hardware; basta apenas ajustar o ambiente à demanda.
10
11
Movendo a Empresa para a 
Nuvem com Baixo Custo
As Empresas que proveem serviços de PaaS passaram a o�erecer outros 
recursos além da Plata�orma, de modo que a migração seja possível com o 
mínimo de impacto operacional, isto é, elas procuram disponibilizar recursos 
técnicos e tecnológicos.
Se a equipe de Tecnologia possuir experiência, a migração para esse ambiente 
pode ser su�icientemente tranquila, e isso economiza recursos em experimentações 
e aprendizagem por parte da Equipe.
Seleção de Provedor Saas para os 
Aplicativos Comuns mais Utilizados
Um ponto na escolha de determi-
nada �erramenta ou recurso para uso 
como SaaS pode ser di�erente, e de-
pende do Projeto ou Negócio. Saber 
determinar a melhor escolha de solu-
ção pode não ser uma tare�a simples e 
depende, entre outros �atores, da par-
ticipação dos envolvidos.
A �acilidade com que as o�ertas de 
SaaS podem ser adotadas pode variar. 
Se a aplicação é independente do Am-
biente de Aplicações e das In�ormações 
da Empresa, o uso do SaaS pode ser 
uma abordagem tática e pragmática. 
Hoje, muitos �ornecedores disponibilizam suas inter�aces e alguns Aplicativos 
podem ser utilizados em conjunto com as o�ertas de SaaS. 
Dimensionando a Escolha da Oferta
Dependendo da Organização e de seu tamanho, a escolha do dimensiona-
mento do Ambiente de Nuvem permite a ela uma abordagem mais econômica. 
Essa economia pode ser equivalente aos custos atuais do Data Center local de 
algumas Empresas. 
Nem todas as situações são claras em relação à previsão exata da economia com 
o uso da Nuvem versus o Data Center local. A questão está muito mais associada 
às Empresas que não possuem um modelo preciso de dimensionamento de custos 
de seu ambiente de Tecnologia local.
Figura 2
Fonte: iStock/Getty Images
11
UNIDADE Gerenciamento de Computação em Nuvem
Essa escolha deve levar em consideração o ambiente atual para se ter uma pre-
visão se 100% do Ambiente �osse colocado em algum Provedor de Serviço; con-
vém lembrar que esse custo pode ser mais preciso, levando em conta o horário de 
atividade da Empresa, o modelo de negócio e como a Empresa utiliza Tecnologia 
no seu dia a dia.
Definindo o Modelo Econômico para a Nuvem
Às vezes é muito complicado para as Empresas prever com precisão seus gastos 
ou investimentos em Tecnologia, visto que isso pode variar de negócio para negó-
cio e de recurso para recurso.
A maneira pela qual uma Empresa usa a Tecnologia no dia a dia, apresenta-nos 
uma noção disso; enquanto alguns utilizadores possuem caixas de e-mails extrema-
mente lotadas outros quase nem acessam seus próprios e-mails.
Outras questões podem estar atreladas a Sistemas, Banco de Dados e Recursos 
de Armazenamento. Nesse sentido, pode-se escolher um combo de serviço sobre 
medida e pronto para uso.
Os custos de TI devem ser analisados nos pequenos detalhes antes da tomada de 
decisão de optar por solução de algum Provedor de Nuvem.
Medindo os Custos de um Ambiente na Nuvem
Ao pensar em Nuvem é necessário de�inir todos os custos envolvidos, seja em 
operação, seja em armazenamento, máquina e Rede de comunicação.
Para assimilar esse conceito de custos, vamos apresentar um pequeno modelo 
de levantamento dessas in�ormações:
• Custos de Servidor (A);
• Custos de Armazenamento (B);
• Custos de Rede (C);
• Custos de backup e arquivamento (D);
• Custos de recuperação de desastres (E);
• Custos de in�raestrutura do Data Center (F);
• Custos de Plata�orma (G);
• Custos de manutenção de software (pacote de software) (H);
• Custos de manutenção de software (software interno) (I);
• Custos de Suporte Técnico (J);
• Custos de Pessoal de Suporte Operacional (K);
• Custos de software de in�raestrutura (L).
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Então, diante desse levantamento, podemos de�inir o custo anual, somando as 
partes dos itens apresentados anteriormente, com a seguinte expressão:
A + B + C + D + E + F + G + H + I + J + K + L
A expressão anterior se re�ere ao Custo Total de Propriedade.
Figura 3
Fonte: iStock/Getty Images
Recuperação de Custos
Seria bom se �osse possível comparar o Custo Total de Propriedade em relação 
ao custo de execução na Nuvem e, se os custos da Nuvem �ossem menores, então, 
uma mudança de ambiente poderia ser interessante.
Os mesmos custos devem ser observados na escolha da seleção do provedor, de 
acordo com os seguintes critérios:
• Custos do Servidor: se o Aplicativo que �or utilizado �or relativamente peque-
no, rodando em um servidor, ou apenas utilização e execução ocasionalmente, 
é improvável que movê-lo para a Nuvem resultará em qualquer economia de 
hardware ou software;
• Custos de Armazenamento: similarmente, se o consumo de espaço �or mui-
to pequeno por uma Aplicação, pode ser que não haja redução de custo;
• Custos de Rede: a menos que o consumo da capacidade de Rede ou Banda 
larga seja muito alto, provavelmente esse custo será desprezível;
• Custos de infraestrutura: os custos inerentes a essa questão não podem ser 
reduzidos pela remoção de equipamentos;
• Custos de Plataforma: pode existir uma licença global de software 
para a Plata�orma de software e isso pode gerar economia em aquisição 
de Licenças;
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UNIDADE Gerenciamento de Computação em Nuvem
• Custos de manutenção de software (software de pacote): esse custo pode 
ser calculado se a Licença de software está vinculada ao preço por Processa-
dor ou Dispositivo;
• Custos de pessoal de suporte operacional: a economia só ira acontecer 
se houver desligamento de pessoal de Suporte Operacional entre outras áre-
as dentro de Tecnologia e capacidade de absorver a nova Tecnologia pela 
Equipe restante;
• Custos de software de in�raestrutura.
Esses custos não desaparecem, pois continuam a existir, independente do local 
de uso.
Custos de uma Nuvem Privada e Alocação
Diversas questões podem alterar a questão do custo x bene�ício da economia de mi-
gração para a Computação em Nuvem, e nem todos eles são de natureza estratégica. 
Na maioria dos casos, pegar um Aplicativo e movê-lo para a Nuvem não é 
simples. Provavelmente, haverá algum trabalho de con�iguração e alguns testes 
deverão ser realizados primeiro. Além disso, essa aplicação pode não estar bem 
distribuída para ser utilizada no Ambiente em Nuvem na sua �orma atual, e pode 
ser necessário reescrevê-la.
Esses são outros custos que precisam ser levados em consideração quando se 
decidir migrar um aplicativo para a Nuvem e, embora se possa assumir que todos 
os aplicativos podem se migrados, não é verdade.
Contudo, num mundo real, você tem de dividir a análise econômica que leva 
em conta as cargas de trabalho que devem permanecer no Data Center e as que 
podem ser migradas para a Nuvem.
Devemos ter em mente que o uso da Nuvem permite um modelo de negócio que 
trans�orma a Tecnologia e os softwares em modelos elásticos e de autoescolha.
A escolha deve ser uma estratégia para as oportunidades que surgem. É preciso, 
também, de�inir quando uma carga de trabalho pode ser movida com segurança 
para a Nuvem.
Níveis de Serviço e Custos de Conformidade
É improvável que um serviço em Nuvem �orneça exatamente o mesmo nível de 
serviço de um Data Center; haverá um ganho e é necessário estimar o custo que 
isso irá representar para a Corporação.
Considerações Estratégicas
O contexto de TI e da Empresa e sua direção estratégica precisam ser conside-
rados ao decidir como é aplicado qualquer modelo de cálculo de custos em Nuvem.
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Há dois pontos importantes que merecem atenção aqui:
• Capacidade do Data Center: muitas Empresas estão �icando sem espaço 
no Data Center local; caso isso ocorra, será necessário um custo extra de um 
novo Serviço de Armazenamento e espaço no Ambiente;
• Agrupamento de aplicações: devido ao advento e à adoção do SOA, a in-
terdependência dos serviços de aplicação aumentou. Para integração técnica 
e por razões de segurança, pode ser impraticável pensar emdemandas indi-
viduais; ao invés disso, deve-se considerar agrupá-los quando �or ocorrer a 
migração para a Nuvem.
Resumindo um Modelo de Custo 
O Modelo de Cálculo de Custos envolve as seguintes etapas:
1. Identi� car os custos de todas as aplicações e de todas as Tecnologias exis-
tentes dentro da Organização;
2. Ajustar os custos para ref etir as economias de custos reais que podem 
ser alcançadas;
3. Compreender o �ator no custo da Nuvem privada (se houver);
4. Compreender o �ator no nível de serviço e con�ormidade;
5. Considerar os �atores estratégicos da Organização.
Isso permite criar uma comparação mais adequada, que pode ajudar na decisão 
de migração para a Nuvem.
Decisões de Migração
Num ambiente de negócios dinâmico, a Computação em Nuvem e o Mercado 
Corporativo como um todo estão começando a ser estabelecido e os preços podem 
variar consideravelmente, de acordo com a demanda ao longo do tempo e com a 
própria evolução da Tecnologia.
Uma Jornada até a Nuvem
O Modelo de Nuvem tem muitos bene�ícios, mas também há muitas questões 
a serem resolvidas, como em qualquer nova Tecnologia. Saber como desen-
volver uma estratégia de mudança para a Nuvem deve ser a questão central 
nesse ambiente.
Supondo que a Empresa decidiu migrar para a Nuvem, questões como: Qual 
modelo deve ser adotado? Como iniciar esse projeto? Que �atores devem ser con-
siderados? devem começar a ser examinadas, bem como examinar de que �or-
ma lidar com as questões culturais dentro da Empresa sobre a adoção do uso da 
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UNIDADE Gerenciamento de Computação em Nuvem
Computação em Nuvem, que surgem quando você pede às pessoas para realizar 
as coisas de �orma di�erente.
Embora conheçamos os riscos associados à Nuvem, convém observar esses 
pontos importantes antes mesmo de se começar a escolher qualquer Modelo de 
Negócio em Nuvem.
Uma boa estratégia de avaliação é avaliar os riscos e isso sempre deve ser o 
primeiro ponto nessa jornada, como também pensar e avaliar a estratégia de longo 
prazo da Empresa.
Como Planejar sua Estratégia de Nuvem de Longo Prazo
Um planejamento de migração para Nuvem considera diversas questões, que 
vão além das questões �inanceiras; mas, como �oi dito, esses pontos a seguir são 
necessários nessa avaliação.
Questões Culturais
Sempre que algo novo é implantado numa Empresa, existe a necessidade de as 
pessoas terem um tempo para entender, utilizar e aceitar seu uso.
Geralmente, as questões associadas à introdução de Novas Tecnologias podem 
aparecer em alguma das seguintes categorias:
• As pessoas simplesmente não entendem: elas têm preocupações legíti-
mas. Há, naturalmente, razões legítimas para não querer adotar uma deter-
minada Tecnologia, que geralmente estão associadas ao risco de se perder 
o emprego;
• As pessoas se sentem ameaçadas: elas têm medo das Novas Tecnologias 
porque acham que podem a�etar seu sustento, seus postos de trabalho e, ain-
da, querem compreender qual será o impacto em suas atividades atuais.
Facilitando a Transição
Para �acilitar a transição para o modelo de Nuvem, você pode pensar nas ideias 
a seguir:
• Obtenha apoio executivo: a migração para um ambiente de Nuvem mais 
suave, se você tiver apoio dos executivos da Organização;
• Compreender a cultura: se a cultura da Empresa �or uma cultura que abraça a 
inovação e a mudança, isso é ótimo; no entanto, se a Empresa tem �eito algo da 
mesma maneira nos últimos dez anos, provavelmente, será necessário entender 
e ajustar a estratégia para que não haja dúvidas e resistência na adoção dela.
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Comunicação da Mudança
Qua ndo se tem apoio executivo e entendimento da cultura da Empresa, �azer 
uma comunicação adequada �acilita a transição e permite melhor comunicação 
com as pessoas que serão a�etadas com a mudança.
Figura 4
Fonte: iStock/Getty Images
Algumas �ormas de desenvolver e divulgar a comunicação da mudança são:
• Reuniões do Departamento;
• E-mails;
• Podcasts;
• Redes Sociais internas.
É importante, ainda, que haja um comunicado �ormal da Empresa, explicando 
essa mudança, como também convém que a Equipe acredite no Projeto de Migração.
Caso em uma Empresa existam pessoas que possam ser mais a�etadas, é reco-
mendável uma conversa com elas, esclarecendo todas as dúvidas.
Todas as pessoas na Organização precisam compreender três coisas:
• Por que a Empresa está movendo algumas de suas operações para o modelo 
de Nuvem;
• Quais bene�ícios serão visíveis para a Organização;
• Como os colaboradores serão a�etados pela mudança para a Computação 
em Nuvem.
Envolva as pessoas
Se as pessoas sentem que �azem parte da mudança, não são tão propensas a 
resistir; então, envolva-as, �orme comitês de transição e nomeie pessoas para par-
ticipar dessa migração.
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UNIDADE Gerenciamento de Computação em Nuvem
Treine a Equipe
Independente do nível de uso da Nuvem, um treinamento adequado de opera-
ção junto à Equipe ou Time de Operação será necessário para resolver questões 
de carga de trabalho.
Se houver Processos que mudam com o resultado da mudança para a Nuvem, 
também devem ser capacitadas as Equipes, as Áreas e os Setores envolvidos com 
o Processo.
Se o Modelo a ser adotado passar a ser o Modelo de Aplicação para um Modelo 
SaaS, deve-se capacitar as pessoas a utilizar o novo ambiente de trabalho.
Riscos Existentes
Os riscos inerentes aos processos, quando migramos para a Nuvem, são 
os seguintes:
• Pessoas;
• Processos;
• Recursos tecnológicos.
Associados a esses componentes, vem os seguintes, que devemos levar em con-
sideração.
Questões como:
• Quais são as pessoas e os riscos de Processo associados a qualquer Tecnolo-
gia? A equipe pode ser treinada?
• Como meus Processos podem mudar na Nuvem? Como isso impactará 
a Organização?
• E os recursos tecnológicos? Cada Empresa tem seu próprio nível de tolerân-
cia quando se trata de risco e pode variar de acordo com o tipo de aplicação: 
quanto mais crítica a aplicação, menor a tolerância ao risco.
Certi�ique-se de que o risco permanece num nível aceitável. As principais preo-
cupações da Empresa, quando se deslocam para a Nuvem, são:
• Questões e preocupações de segurança e privacidade?
• Quão disponível e con�iável serão os meus recursos?
• E os Dados, estarão à disposição?
• O meu Fornecedor é con�iável?
• Será que vou ser bloqueado por um Fornecedor em caso de atraso de pagamento?
• Há outras Questões de Con�ormidade ou Regulamentares com as quais a Em-
presa precisa �icar atenta?
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Não há um caminho certo para alavancar os serviços de Nuvem; porém, depen-
demos de entender as seguintes:
• Questões relacionadas ao Data Center como estágio atual e oportunidades;
• Aplicações de negócios.
Portfólio de Serviços
Por vezes as Empresas possuem port�ólio de serviços. Essas questões devem ser 
superadas ao longo do Projeto e antes da mudança para Nuvem.
Dentre esses pontos, estão:
• Haverá necessidade de mudança nos requisitos do negócio: pode ser um critério 
importante e, caso exista alguma possibilidade de mudança, talvez esse movi-
mento pela Empresa não seja tão rápido, devido a essas questões de mudanças;
• Iniciando com aplicações móveis: muitas Empresas, em vez de �azerem gran-
des mudanças, optam por uma estratégia de menor valor e iniciam com proje-
tos móveis, para começar a iniciar suas operações;
• Outro exemplo de risco relativamente baixo é simplesmente o uso em Campa-
nhas de Marketing, para ações pontuais.
Em qualquer questão, o conhecimento por completo pode ser um bom balizador 
de negócios e �avorece adequadamente a migração para Nuvem.
Aproximando-se de Outras Áreas
Se a Empresa planejar mover algumas de suas aplicações para a Nuvem, identi-
�ique as aplicações que podem proporcionar o maior impacto positivo em termos 
de bene�ícios. Um exemplo seria migrar o e-mail corporativo, que pode gerar be-
ne�ício e ganho estratégico.
Faça a lição de casa para outros tipos de aplicações e recursos e veja se a Em-
presa pode ganhar economia de escala movendo essasaplicações para a Nuvem.
Convém considerar uma série de custos e se as pessoas serão capazes de �azer 
o seu trabalho de �orma e�icaz, sob um novo modelo de uso.
Planejamento para Aproveitar a Nuvem
Uma vez que Empresa tenha migrado para a Nuvem e tenha começado a 
�azer a transição de alguns dos seus Aplicativos para esse Modelo, para muitas 
Empresas, uma �orma de alavancar a Nuvem é se certi�icar de que o movimento 
�oi realizado corretamente. 
Como recomendação para ampliar a base de conhecimento em Computação 
em Nuvem, podemos recomendar os recursos para pesquisa apresentados a seguir.
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UNIDADE Gerenciamento de Computação em Nuvem
Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia
O Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST) é um Instituto que se con-
centra em es�orços emergentes de padrões. Essa Organização tem �eito um trabalho 
considerável, de�inindo e �ornecendo boas in�ormações em Computação em Nuvem. 
Cloud Camp
São eventos que trazem pro�issionais e especialistas para �alar sobre Computa-
ção em Nuvem; além dos eventos, pode haver intercâmbio de ideias, de conheci-
mento e de in�ormação de �orma criativa e ambiente de portabilidade, avançando 
o estado atual da Computação em Nuvem e relacionadas. 
Por exemplo, um grupo in�ormal, sem �ins lucrativos, apoiado, que depende 
inteiramente de voluntários para ajudar com o conteúdo da reunião, palestrantes, 
Locais, equipamentos e recrutamento. 
Eles também têm patrocinadores corporativos que �ornecem assistência �inan-
ceira com locais, software, livros, descontos e outras doações valiosas. 
Tech Target
A Tech Target é um provedor de serviços on-line para todos os tipos de in�or-
mações relacionadas à Tecnologia da In�ormação, �ornecendo links para novida-
des que se concentram em di�erentes Áreas de interesse. 
OASIS
A criação de padrões exige muito trabalho e, muitas vezes, voluntários, trabalho 
dedicado �eito por pessoas dedicadas, determinadas a �azer as coisas direito. 
A OASIS – a Organização para o Avanço da In�ormação Estruturada Standards 
é um consórcio global com �oco na criação e na adoção de padrões para negócios 
eletrônicos. O consórcio é uma Organização sem �ins lucrativos, que depende de 
contribuições de seus membros.
Fundação Eclipse
A Eclipse Foundation é uma Comunidade de Código Aberto �ocada em �or-
necer uma Plata�orma de Desenvolvimento Aberta e Plata�ormas de Aplicativos 
para software de construção. É sem �ins lucrativos, e tem ampla participação de 
Corporações, em todo o mundo. 
A Plata�orma Eclipse está escrita em Java e é executada em Sistemas Operacionais 
mais populares, incluindo Linux, HP-UX, AIX, Solaris, QNX, Mac OS X e Windows. 
Cloud Security Alliance
A Cloud Security Alliance �oi criada para promover o uso da Computação em 
Nuvem por meio da educação em segurança na Computação em Nuvem e de edu-
car as pessoas sobre os usos da Computação em Nuvem, para ajudar a proteger 
todas as outras �ormas de In�ormática.
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Open Cloud
O Open Cloud Mani�esto é uma Comunidade de mais de 250 �ornecedores 
para estabelecer um núcleo conjunto de princípios para os padrões de Nuvem. 
O Grupo tem livros e guias que valem à pena ser lidos. Você pode encontrá-los acessando o 
link a seguir: https://goo.gl/cP8K6hEx
pl
or
Sites de fornecedores
Todos os principais �ornecedores de Computação em Nuvem o�erecem grandes 
recursos on-line. Convém veri�icar �ornecedores como Google, VMware, EMC, 
Amazon, IBM, HP, Cisco e Oracle, que constituem apenas uma lista parcial. 
Considerações Finais
Quando pensamos em migração para a Nuvem, devemos ter uma coisa em men-
te: pensar de �orma simples. Muitas Empresas, na pressa em economizar dinheiro, 
�azem uma escolha ruim de Provedores, colocando em risco toda a estratégia.
Antes de tomar a decisão �inal, deve-se decidir quais recursos serão porta-
dos para a Nuvem, e existem questões a considerar, como impacto, segurança e 
perfomance, que devem �azer parte desse Processo.
A busca do conhecimento sobre Computação em Nuvem deve ser o grande 
di�erencial; o conhecimento deve ser a pedra �undamental dessa busca.
No uso da Nuvem, pense em segurança sempre, e de�ina a estratégia de migra-
ção; não �ique empolgado com questões de escolha, e sim com aquelas que aten-
dam aos objetivos de negócio da Corporação.
Comece pequeno e cresça os recursos de maneira coordenada; não tente migrar 
tudo ao mesmo tempo sem planejamento adequado.
Começar com um Projeto Piloto pode ser algo muito interessante em Termos 
de Projeto e, dessa �orma, adquirir a experiência necessária para Projetos maiores.
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• Governança na Nuvem;
• Conhecendo os Riscos de Nuvem;
• Medindo e Monitorando o Desempenho;
• Controle de Catalogação e Dados de Con�ormidade;
• Virtualização e Nuvem;
• Gerenciando Desktops e Dispositivos na Nuvem;
• Arquitetura Orientada a Serviços e a Nuvem;
• Nuvem e o SOA;
• Noções Básicas sobre Serviços na Nuvem;
• Gestão Baseada em Serviços;
• O Catálogo de Serviços e o CMBD 
(Configuration Management Database);
• Construindo a Gestão.
• Compreender a importância do gerenciamento da nuvem, aspectos importantes 
que devem ser considerados em seu uso.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Gerenciamento e Monitoramento 
da Computação em Nuvem
UNIDADE Gerenciamento e Monitoramento da Computação em Nuvem
Governança na Nuvem
Quando você move uma carga de trabalho para a nuvem, há uma boa chance, 
com o tipo de carga de trabalho, de você não ser mais responsável pelo cuidado e 
alimentação dessa carga de trabalho. Você pode mover e-mails ou dados arquiva-
dos para uma nuvem de armazenamento, por exemplo. Esperar! Você transferiu o 
controle de seus ativos para o provedor de nuvem, mas você ainda é responsável 
pelo bem-estar. Em outras palavras, certifique-se de que seus ativos são gerencia-
dos de uma forma que atenda aos seus objetivos de negócio.
Figura 1
Fonte: iStock/Getty Images
É aqui que entra a governança. No final do dia, a governança é sobre como 
tomar boas decisões em relação à previsibilidade de desempenho e exigindo res-
ponsabilidade. Este é o caso se você está governando seu próprio data center ou 
pensando na nuvem. Sabemos que deve haver uma miríade de perguntas em sua 
cabeça sobre como governar na nuvem: como posso ter certeza de que o outro 
cara está seguindo minhas regras e políticas? Quando importa se ele não segue 
minhas regras? 
Qual é o papel de confiança nesta situação?
Um princípio abrangente por trás da governança é a confiança. Todas as partes 
envolvidas na nuvem - você, o provedor de nuvem e outros provedores de servi-
ços - devem ser capazes de confiar que cada parte fará o que é suposto de acordo 
com políticas e procedimentos estabelecidos. Pense sobre o que aconteceria com 
essas políticas e procedimentos; o ambiente de nuvem pode ser um caos, o que 
não é atraente. Neste capítulo, abordamos os detalhes da governança da nuvem, 
incluindo compreender os riscos.
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Por que governança de TI?
A governança é sobre a aplicação de políticas relacionadas ao uso dos serviços.
É sobre definir os princípios e regras de organização que determinam como uma 
organização deve se comportar.
Governança deriva da palavra “direção”? É importante ter um processo de dire-
ção porque contribui para que a organização fique no caminho correto.
Analise o processo de governança da Tecnologia de forma geral, porque os prin-
cípios são os mesmos para o ambiente de nuvem. A TI gerencia a infraestrutura, 
dados, armazenamento e o ambiente de software. O data center é projetado para 
usar todos os ativos de forma eficiente enquanto garante um certo nível de serviço 
ao cliente. Um centro de dados e uma equipe de pessoas são responsáveis por 
gerenciar este ambiente, desde a instalação geral: cargas de trabalho, hardware, 
dados, software e infraestrutura de rede.
A governança de TI deve ser responsável pelo seguinte:
• Garantir que os ativos de TI sejam implementados e usados de acordo com 
políticas e procedimentos acordados;• Garantir que esses ativos sejam adequadamente controlados e mantidos;
• Garantir que esses ativos estejam provendo valor para a organização.
A governança de TI, portanto, deve incluir as técnicas e políticas necessárias 
para medir e controlar como os sistemas são utilizados. Para que a governança seja 
eficaz, ela precisa ser holística. Deve observar as questões organizacionais e como 
as pessoas trabalham juntas para atingir os objetivos dos negócios.
A melhor governança é aquela em que TI e negócios trabalham juntos.
A governança define quem é responsável pelo quê e quem tem permissão para 
consertar o que precisa ser consertado. A governança define quais as políticas e 
as pessoas responsáveis para por em prática as regras, normas e ações definidas 
pela organização.
Um ponto importante é estabelecer relacionamentos entre negócios e TI, além 
de definir como as pessoas trabalharão juntas.
A governança de TI envolve criar um conselho composto por representantes de 
negócios e de TI. Esse grupo cria as regras e os processos que a organização deve 
seguir para garantir que as políticas serão respeitadas, e isto pode incluir:
• Conhecer o negócio, como requisitos regulamentares ou financiamento para 
o desenvolvimento;
• Estabelecer as boas práticas e monitorar esses processos;
• Garantir que os padrões sejam respeitados e certificar-se da aplicação correta 
de cada regra definida.
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UNIDADE Gerenciamento e Monitoramento da Computação em Nuvem
Um exemplo simples de governança de TI é garantir que a TI esteja atendendo 
suas obrigações em termos de níveis de serviço.
A governança da nuvem é uma responsabilidade compartilhada entre o usu-
ário da nuvem de serviços e o provedor de nuvem. Compreender os limites da 
responsabilidade e definir uma estratégia de governança apropriada exigem um 
equilíbrio adequado. 
Sua estratégia de governança precisa refletir a combinação de serviços de TI 
fornecidos por seu data center interno, bem como nuvens públicas.
Imaginando um cenário
Digamos que você mova parte do processamento da sua organização para 
a nuvem e que espere receber o mesmo tempo de atividade que tinha em seu 
datacenter. Você confia em seu provedor de nuvem provedor para a disponibilida-
de de servidores virtualizados. 
As chances, no entanto, são de que você não tenha uma boa visão desse am-
biente e isto nos leve a algumas questões:
• Com o que você precisa se preocupar sobre a perspectiva de governança?
• Você pode impor essa mesma política de disponibilidade ao seu provedor 
de nuvem?
• Seu provedor de nuvem terá ferramentas que permitam monitorar se os obje-
tivos de serviço estão sendo atendidos?
• O seu provedor de nuvem pode estar atendendo a níveis de serviço predefini-
dos, o provedor comunica esta informação para você?
Imaginando outro cenário
Você está desenvolvendo um novo aplicativo na plataforma de um provedor de 
nuvem. Você espera que um determinado conjunto de serviços esteja disponível; na 
verdade, você está planejando seu desenvolvimento em torno dele. Dentro desse 
ponto, outras questões podem se fazer necessárias:
• Quais são os possíveis problemas nesse cenário?
• O seu provedor de nuvem tem um registro ou catálogo de serviços que permite 
que você tenha uma boa visibilidade da gestão e disponibilidade de Serviços?
• Os serviços que você deseja estarão disponíveis no catálogo de serviços quan-
do você precisar deles?
• O seu provedor de nuvem tem uma política para impor o serviço que você 
quer que seja mantido e disponível no catálogo de serviços?
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Conhecendo os Riscos de Nuvem
A governança de TI está intimamente ligada a metas e políticas de negócios para 
garantir que os serviços sejam otimizados para as expectativas do cliente. 
Sua estratégia de governança precisa ser apoiada de duas maneiras principais:
• Compreender as medidas de conformidade e risco que o negócio deve seguir, 
como por exemplo: o que o seu negócio exige para atender a TI, empresas, in-
dústria, e os requisitos do governo? Esses requisitos precisariam ser suportados 
através de controles técnicos, automação e governança rígida dos processos, 
dados e fluxos de trabalho;
• Compreender os objetivos de desempenho do negócio: você pode medir o 
desempenho do seu negócio em termos de receita de vendas, rentabilidade, 
estoque, preço, qualidade do produto ou serviço prestado e prazo de entrega. 
Seu provedor de nuvem deve ser capaz de suportar a entrega de serviços e oti-
mizar o desempenho dos negócios.
Figura 2
Fonte: iStock/Getty Images
Entendendo o risco
Cada indústria tem um conjunto de princípios de governança baseados em seu 
ambiente competitivo e sua visão de risco. Existem diferentes níveis de risco. Por 
exemplo, em certas empresas, as informações não podem ser compartilhadas 
entre fronteiras internacionais. Nos serviços financeiros, certas práticas de prote-
ção de dados precisam ser atendidas. No desenvolvimento de software, há riscos 
associados à compra de produto no mercado de tecnologia. O setor de saúde tem 
preocupações com a privacidade dos pacientes.
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UNIDADE Gerenciamento e Monitoramento da Computação em Nuvem
Por exemplo, suponha que você tenha uma política corporativa que declare que 
nenhum dado de um sistema de cartão de crédito pode ser usado pela análise do 
sistema de marketing da empresa. Se o CIO descobrir mais tarde, por exemplo, que 
essa informação foi utilizada pelo sistema, o negócio é colocado em risco e a gover-
nança de TI falhou. Outros, além do CIO, precisavam saber que essa informação não 
era para ser usada pelo marketing por causa de preocupações com a privacidade.
Reduzindo o risco de TI
No ambiente de TI heterogêneo, a TI precisa fazer malabarismos com várias ta-
refas: expectativas do cliente, otimizar as metas de negócios, reconhecer recursos, 
restrições e aderência às regras e requisitos. A nuvem pode complicar mais este 
malabarismo porque é mais um recurso pelo qual a TI é responsável. Isso significa 
que o órgão regulador não é o responsável pelo relacionamento da empresa com 
o provedor.
É claro que o nível de envolvimento e risco em torno da governança pode variar 
com a forma como sua organização está usando a nuvem. Por exemplo, a nuvem 
pode ser usada das seguintes maneiras (cada uma das quais você deve avaliar se-
paradamente para determinar o nível de governança com o qual sua empresa se 
sente confortável):
• Para ter poder computacional temporário;
• Como modelo SaaS;
• Como uma plataforma para construir um serviço.
Lista de riscos
Considere esses riscos quando você migrar para a nuvem:
• Auditoria e riscos de conformidade, incluindo questões sobre jurisdição de da-
dos, controle de acesso a dados e manutenção de uma trilha de auditoria.
• Riscos de segurança, incluindo integridade de dados, confidencialidade de da-
dos e privacidade.
• Riscos à informação (fora da segurança), incluindo a proteção de proprieda-
de intelectual.
• Riscos de desempenho e disponibilidade nos níveis de desempenho que sua 
empresa precisa para operar com sucesso. Isto inclui alertas, notificações e 
planos de continuidade de negócios do provedor. Junto a isso, o provedor tem 
informações forenses no caso de algo ruim ocorrer?
• Riscos de interoperabilidade, associados ao desenvolvimento de um serviço 
que pode ser composto de vários serviços. Será que a infraestrutura vai con-
tinuar apoiando seu serviço? E se um dos serviços que você está usando tiver 
mudanças? Quais políticas estão em vigor para garantir que você será notifica-
do de uma mudança?
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• Quem é o proprietário dos seus dados na nuvem? Se o serviço parar, como 
você será compensado? O que acontece se o provedor sair do negócio?
• Garantir que você seja cobrado corretamente e apenas para os recursos que 
você consome.
A realidade é que, se você for para a nuvem, precisará confiar no provedor 
de nuvem e todos os outros provedores com os quais o provedor de nuvem está 
trabalhando. Atualmente, não existem normas ou leis

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