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INTRODUÇÃO: DEFINIÇÕES E CONCEITOS Fábio Mendonça fsmzootecnista@gmail.com Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Veterinária Disciplina de Agrostologia Por que estudar plantas forrageiras? No mundo existem + de 10 000 espécies de gramíneas e + de 12 000 espécies de leguminosas ! Benefícios das plantas forrageiras • Leite, queijo, manteiga.... • Lã, roupas... • Couro, sapatos, adornos... • Carne ... • Madeira, construções • Produtos medicinais... • Turismo... Outros mercados PASTAGENS: 86,3% CONFINAMENTO: 7,4% PASTAGENS + SUPLEMENTAÇÃO: 6,3% Fonte: Anualpec Sistemas de terminação Participação da forragem na ração Region Bovines Area (ha) (heads) Non-cultivated Cultivated Total North 17,276,621 9,623,763 14,762,858 24,386,621 North East 22,841,728 19,976,700 12,099,639 32,076,339 South East 35,953,897 17,324,514 20,452,535 37,777,049 South 26,219,533 13,679,844 7,016,705 20,696,549 Central West 50,776,496 17,443,641 45,320,271 62,763,912 Brazil 153,068,275 78,048,462 99,652,008 177,700,470 Statistical Year Book of Brazil (1996) Número de bovinos e área de pastagens não cultivadas e cultivadas no Brasil Principais forrageiras cultivadas no Brasil Brachiaria brizantha cv Marandu (Braquiarão) Panicum maximum cv Tanzania Fonte: (Silva, Junior, Euclides, 2008) Panicum maximum cv Mombaça Brachiaria Decumbens Brachiaria Humidicola 80% das cultivas são: Área coberta por plantas forrageiras sendo utilizadas como alimento diretamente pelos animais. Ex. pastagem de azevém, campo nativo? Forragem: Biomassa de plantas que servem de alimento para os animais. Pode ser pastejado ou fornecido no cocho. Pastagem: Conceitos básicos Pastejo: Retirada repetida da folhagem pelo animal, a qual deve ser continuamente reposta pela planta. PASTAGEM ESPÉCIES FATORES AMBIENTAISMANEJO ENFERMIDADES E PRAGASANIMAIS Produção Forrageira Conversão de luz, água e nutrientes pelas plantas em carboidratos e proteínas. Utilização Forrageira Conversão em carne, lã e leite. Conceitos básicos Podemos caracterizar as plantas através: da MORFOLOGIA► pelo estudo da sua estrutura e forma, da FISIOLOGIA► pelo estudo do funcionamento dos seus processos de crescimento e desenvolvimento Porém as características morfológicas e fisiológicas são intimamente relacionadas (Gomes e Morais, 1996). Caracterização quanto ao Ciclo de vida: Trata-se do período no qual o crescimento e o desenvolvimento da planta é maximizado. 1. Estival: Quando o crescimento é maior nas estações mais quentes do ano (primavera-verão). - são forrageiras de clima tropical; - grande crescimento; - colmos grossos e folhas largas; - requerem bastante luz e calor, sentem o frio intenso. Ex. milheto, sorgo, bermudas, grama forquilha, etc... Caracterização morfofisiológica 2. Hibernal: Quando as espécies têm seu maior crescimento no inverno. - forrageiras de clima temperado - dias menos ensolarados, - geralmente de menor crescimento, - talos finos e folhagem tenra. Ex: aveia, centeio, festuca, etc... 3. Hiberno primaveril: Quando as espécies são hibernais, mas tem seu pico de acúmulo de biomassa aérea no final do inverno ou inicio da primavera. Ex: cornichão, azevém, etc... Caracterização morfofisiológica DURAÇÃO DO CICLO 1. ANUAIS: São plantas que germinam, desenvolvem e reproduzem em menos de um ano. Priorizam a produção de sementes para atravessar períodos desfavoráveis. 2. PERENES: São plantas que sobrevivem por vários anos. Apresentam um crescimento inicial mais lento, priorizando o acúmulo de reservas. CICLO DE VIDA Duração de vida: - Tempo que a planta permanece viva; - Espécies tipicamente ou potencialmente perenes podem se comportar como anuais, de acordo com as condições ambientais e de manejo. Anual: - Crescem, frutificam e morrem no período de até um ano. Ex: azevém, aveia, trigo, centeio, ervilhaca. Perenes: - Sobrevivem por mais que dois anos. OBS: Existem as chamadas espécies “perenes de vida curta”, como é o caso do trevo vermelho que, sob condições climáticas que favoreçam o aparecimento de fungos de raiz e coroa, tem curta duração (dois anos). Caracterização morfofisiológica DEFINIÇÕES E CONCEITOS • PASTAGEM – área de solo ocupada principalmente por plantas forrageiras nativas ou exóticas. – MONOESPECÍFICAS: em geral cultivadas (Ex.: azevém). – PLURIESPECÍFICAS OU CONSORCIADAS: • Campo nativo; • Azevém + trevo branco + cornichão; • Aveia + azevém. DEFINIÇÕES E CONCEITOS Campo nativo DEFINIÇÕES E CONCEITOS Azevém + Trevo branco DEFINIÇÕES E CONCEITOS Azevém + Trevo branco + Cornichão DEFINIÇÕES E CONCEITOS FAMÍLIA • A grande maioria das forrageiras está incluída em duas famílias botânicas que são: • GRAMÍNEAS - 75% das forrageiras são desta família • LEGUMINOSAS - muito ricas em proteína DEFINIÇÕES E CONCEITOS DE PASTAGENS • Classificações: • Origem : – nativa – exótica • Ciclo: – estival – hibernal – hiberno-primaveril • Duração: – anual – perene Paspalum notatun (grama forquilha, batatais) CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO HÁBITO DE CRESCIMENTO • CESPITOSO ERETO O caule cresce perpendicularmente em relação ao solo. Ex.: Panicum, Pennisetum. Ex.: milho, sorgo. • CESPITOSO PROSTRADO/DECUMBENTE Os colmos crescem encostados ao solo, sem enraizamento nos nós, só se erguendo a parte que tem a inflorescência. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO HÁBITO DE CRESCIMENTO Ex.: Brachiaria decumbens. • ESTOLONÍFERO Os colmos rasteiros, superficiais, enraízam-se nos nós que estão em contato com o solo, originando novas plantas em cada nó. Ex.: trevo branco CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO HÁBITO DE CRESCIMENTO • RIZOMATOSO Colmo subterrâneo, sendo coberto por afilhos. Dos nós partem raízes e novas plantas. Ex.: grama-bermuda (estolonífero-rizomatoso) CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO HÁBITO DE CRESCIMENTO ( ) estolonífero ( ) rizomatoso ( ) ereto Milheto Trevo brancoQuicuio MORFOLOGIA: Gramínea Aérea Sistema radicular Folha Caule Fasciculado Sustentação Absorção de água e nutrientes Reservas orgânicas Lâmina Lígula Bainha Ereto Decumbente Estolonífero Rizomatosa MORFOLOGIA: Gramínea Raiz – Fasciculada (cabeleira) - em forma de feixe, sem dominância de uma sobre a outra. DEFINIÇÕES E CONCEITOS Trevo vermelho (leguminosa)Azevém (gramínea) MORFOLOGIA: Gramínea Caule – Via de condução entre a raiz e as folhas; – Colmo- típico (não se ramifica), com nós e entre-nós; Cada nó tem sua folha correspondente. MORFOLOGIA: Gramínea Folhas • Simples – ausência de pecíolo. • É formada pela bainha, lígula e lamina foliar. • A bainha é o órgão alongado em forma de cartucho, que nasce no nó e cobre o entrenó. • No ponto de inserção da bainha com a lâmina, aparece o colar juntamente com a lígula. • A lâmina é a parte da folha mais expandida e indevidamente chamada de folha. Dois apêndices que abraçam o caule. ESTRUTURA MORFOLÓGICA DAS GRAMÍNEAS • Pode ser descrita de forma genérica sendo um cilindro ereto ancorado ao solo por meio das raízes e articulado por nós transversais, os quais possuem uma única folha alternada cuja parte inferior (bainha) abraça o caule, formando unidades de crescimento chamadas perfilhos. Um perfilho é formado por uma sequência de fitômeros, um acima do outro, em diferentes estádios de crescimento em que cada folha surgida no colmo corresponde a um novo fitômero. Os fitômeros são formados a partir da diferenciação do meristema apical, sendo os inferiores os mais antigos e mais desenvolvidos. Um fitômero é formado por lâmina foliar, lígula, bainha foliar, entrenó, nó e gema axilar. MORFOLOGIA: Leguminosa • Raiz • Caule • FolhasMORFOLOGIA: Leguminosa • Folhas: Pecíolo MORFOLOGIA: Leguminosa • Folhas: – Compostas cornichão MORFOLOGIA: Leguminosa • Caule: – Variável (herbáceo ou lenhoso); caule macio maleável MORFOLOGIA: Leguminosa • Raiz: – axial, pivotante; Dicotiledôneas Monocotiledôneas Sementes Leguminosas Gramíneas Peninérvias (pena) Paralelinérvias Folhas Leguminosas Gramíneas Simples composta Caule Leguminosas Gramíneas Feixes vasculares Raiz Leguminosas Gramíneas Ciclo do nitrogênio nas leguminosas Apesar do N² estar abundante na atmosfera, não pode ser incorporado diretamente seres vivos (animais e vegetais) As bactérias do gênero rhizobium procuram ambientes com baixo teor de oxigênio fixando-se nas raízes das leguminosas; Bactérias Rhizobium As bactérias convertem o N disponível na atmosfera para amônia (NH3) no solo para as plantas utilizarem e fornece em troca às bactérias o açúcar. MUTUALISMO Gramíneas anuais de inverno. Gramíneas anuais de inverno Uso estratégico em sistemas mistos/integrados (ILP) No RS, 4 a 5 milhões de ha são cultivados com AV+AZ apenas para cobertura de solo. Há “sobra” de áreas para pastagens anuais de inverno, ocupadas com culturas de grãos durante a estação quente. A grande maioria são cereais de duplo propósito. Além de produzir grãos para alimentação humana, podem ser utilizados para pastejo; Apresentam bom valor nutritivo como forrageiras; Exemplos: centeio, aveia branca, aveia preta, cevada, triticale, trigo, … Centeio (Secale cereale) CENTEIO - Secale cereale Planta bastante rústica, tolerante ao pisoteio, ao frio e à acidez nociva do solo; Sistema radical profundo e agressivo – maior eficiência no uso da água, baixa tolerância a encharcamentos. Crescimento inicial vigoroso – maior precocidade que aveia e azevém. Mais produtivo nos meses mais frios. Aveias (Avena spp) AVEIAS - Avena spp Tipos: Preta (Avena strigosa) Branca (Avena sativa) Diferenças morfológicas: Branca: grãos maiores. Preta: grãos menores. Para pastejo, a aveia preta mais indicada por ter: colmos mais finos, maior capacidade de afilhamento, folhas mais estreitas, maior precocidade e rusticidade, maior resistência a doenças. AVEIA PRETA - Avena strigosa AVEIA BRANCA - Avena sativa Aveia preta e Aveia branca Azevém (Lolium multiflorum) AZEVÉM - Lolium multiflorum Anual, hiberno-primaveril, com ciclo de 4-6 meses. Com raízes superficiais (sensível a estiagens), de cor verde escuro brilhante e mais estreitas que aveia. Planta rústica, vigorosa e agressiva, perfilha em abundância. Tolerante a pastejo e pisoteio, com alta capacidade de rebrote e ressemeadura natural. Azevém (Lolium multiflorum) Cornichão + Azevém Azevém (Lolium multiflorum) Baixa fertilidade Fertilidade adequada Azevém tetraplóide vegetando com Milheto (março/08). AZEVÉM - Lolium multiflorum Cultivares: Azevéns de ciclo curto: Meados de setembro. Sementes de azevém da região do Planalto do RS, foi feita uma seleção inconsciente para encurtamento do ciclo, pois a colheita do azevém era antecipada, via dessecação com herbicidas, para o plantio da soja em outubro. Como esta região é a principal produtora de sementes do Estado, disseminou-se no território gaúcho azevém com as características daquela área, através da compra de sementes por produtores de diversas regiões.” (Daniel Montardo – EMBRAPA CPPSul) TRIGO – Triticum aestivum Responsiva e extremamente exigente em adubação para sucesso nos dois propósitos (pasto e grãos). Cultivares de duplo propósito têm ciclo mais tardio. Fase vegetativa (semeadura- espigamento): longa Fase reprodutiva (espigamento- maturação): curta TRIGO – Triticum aestivum Semeadura: março – junho 90-110 kg/ha SPV Inflorescências de cereais forrageiros Avena strigosa Avena sativa Lolium multiflorum Secale cereale Triticum aestivum Espécies Forrageiras Perenes GRAMÍNEAS HIBERNAIS Gramíneas perenes de inverno. Uso preferencial em sistemas não integrados com o cultivo de lavoura de grãos. Estabelecimento mais lento; porém, em anos subsequentes à implantação, podem prover maior tempo de utilização da área pastejada que pastagens anuais. Maior sucesso na perenização em regiões com verões “amenos”: Algumas características diferenciais entre gramíneas anuais e perenes de inverno COMPARAÇÕES ANUAIS PERENES PERIODO DE PASTEJO Até 5 meses 7 a 8 meses RENDIMENTO 6 ton MS/ha 10-12 ton MS/ha CONSORCIAÇÕES Instável Estável CONSERVAÇÃO DO SOLO Pequena Grande COMPETITIVIDADE Grande Pequena QUALIDADE 10 – 20 % PB 15 – 20 % PB FESTUCA - Festuca arundinacea FESTUCA - Festuca arundinacea FESTUCA – Festuca arundinacea Gramínea perene de inverno, cespitosa (0,5 a 1,5 m), verde escuras, brilhosas e com nervuras destacadas. Inflorescência tipo panícula. Desenvolve estolões horizontais e rizomas curtos. Sistema radical amplo/vasto e profundo: Plantas resistentes a pastejo e pisoteio. Adaptação a terrenos declivosos; conservação dos solos. Tem crescimento inicial lento. FESTUCA – Festuca arundinacea Considerada espécie de produção precoce (outonal). Mantem-se verde durante todo o ano, desde que haja umidade e N suficientes. Estabelecimento: por sementes ou mudas enraizadas Abril a setembro – época preferencial – março/abril 25 a 40 Kg/ha de SPV. Rotativo: entrada aos 30 cm e saída aos 8-10 cm Contínuo: altura mínima de manejo de 10-15 cm Produção: até 10 ton de MS/ha/ano PB=8-12% Grama do gato - Catgrass Também conhecida como Cat grass, grama- dos-gatos, a Dactylis Glomerata é uma gramínea perene recomendada para quem tem gato em casa, sobretudo os de pelagem longa, como é o caso do Persa. Ela é indicada, nem tanto pelo complemento mineral e vitamínico que ela oferece(ela é rica em ácido fólico, mais conhecido como vitamina B9), mas pelo seu efeito benéfico no sistema digestivo. Ao contrário do que muita gente pensa, as graminhas para gato não impedem que o gato vomite as bolas de pelo. A sua principal função é impedir a obstrução intestinal, esta sim muito grave. Espécies Forrageiras LEGUMINOSAS HIBERNAIS Leguminosas de Inverno Fixação biológica de N no sistema pastoril Redução de custos com adubação Nitrog. Incremento de até 250 kg de N/ha/ano Espécies “melhoradoras” da fertilidade do solo Aumento do período produtivo e da qualidade da pastagem Diversidade de combinações em consórcios Leguminosas de Inverno Limitação ao uso: falta de persistência Cultivo em áreas “marginais” Fertilidade de solo inadequada (espécies exigentes) Práticas inadequadas de manejo do pastejo Intensidade e frequência de desfolha Falta de competitividade nos consórcios O que se busca em uma leguminosa forrageira? Resposta a fertilizantes Persistência nas consorciações Adaptação a variadas condições de solo Alta produção de sementes Resistência as principais pragas e doenças Alto valor forrageiro ao longo do ciclo de crescimento Ausência de toxinas Eficiente na fixação de N Estimativa do N fixado por ano Espécie N fixado (Kg/ha/ano) Alfafa 160 – 330 Trevo branco 150 – 250 Trevo vermelho 85 – 200 Ervilhaca 90 – 170 Feijão miúdo 65 – 130 Soja 65 - 130 Cornichão (Lotus corniculatus) Lotus spp. - Cornichão Perenes, eretas Grande adaptação às ≠ condições do RS Mais exigente em manejo (intensidade e frequência de desfolha) Menos exigente em fertilidade do solo Resistente a geadas. Cornichão cv. São Gabriel - Lotus corniculatus Cornichão-dos-banhados cv. Maku - Lotus uliginosus Cornichão cv. El Rincón - Lotus subbiflorus Cornichão / “Lotus Tiaha” - Lotus tenuis (Argentina/Uruguai) Lotus spp. - Cornichão Estabelecimento outono 6-10 kg/ha Inoculante específico. Produção: 4-6 t MS/ha (do outono ao verão) Manejo (Atenção na intensidade e frequência de desfolha)Entrada (20 cm) e saída (7-10 cm); ou Acompanhando gramínea consorciada PB: 23 – 27% 2 a 5% de taninos condensados Lotus spp. - Cornichão Trevo Branco (Trifolium repens) Bianual/perene, prostrada, estolonífera Plantas glabras, com folíolos com ou sem mancha branca, com inflorescências globulares e brancas Mais tolerante a pastejo e pisoteio que o Cornichão. Tolerância a solos mal drenados Potencial utilização em áreas de várzea Estolões formam novas plantas (persistência) Trifolium repens - Trevo Branco Estabelecimento Outono (abril-junho) 2-4 kg sementes/ha Lento (90-100 dias) Produção: 4-5 t MS/ha Ciclo produtivo: março a dezembro Manejo Evitar dominância em consorciações (timpanismo) Entrada (15-20 cm) e saída (5-10 cm); Trifolium repens - Trevo Branco Cornichão São Gabriel + Trevo Branco + Papuã (UNIJUI/IRDER, março/2009) 22/10/2013 Trifolium vesiculosum Trevo Vesiculoso Trifolium vesiculosum - Trevo Vesiculoso Anual, ereto, alta % tanino Pereniza se permitida ressemeadura natural Caules lisos, grossos e ocos, de cor púrpura Estípulas esbranquiçadas e pontudas Folíolos glabros, pontiagudos Inflorescências cônicas Lento desenvolvimento inicial Sementes duras (70%): escarificação Estabelecimento Outono (abril – maio) 6-8 kg/ha sementes Escarificar sementes Rhizobium específico Produção: 6-8 t MS/ha, de julho a dezembro Pastejo: entrada 20-30 cm e resíduo de 15 cm. Trifolium vesiculosum - Trevo Vesiculoso IRDER, SETEMBRO 2013 Ervilhaca Vicia villosa Ervilhaca Vicia sativa Vicia sativa e Vicia villosa - Ervilhacas Anuais, escandentes (gavinhas) Maiores perdas de forragem pelo pastejo/pisoteio Lento estabelecimento e produção tardia Bom comportamento em consórcios com gramíneas Estabelecimento Outono 40-60 kg/ha sementes Produção: 2-4 t de MS/ha Vicia villosa = mais tardia. IRDER, SETEMBRO 2013 Tratamento de sementes: Inoculação É de fundamental importância, principalmente onde não existem extirpes de Rhizobium nativas eficientes no solo. Rhizobium são bactérias de solo que se caracterizam por sua habilidade de infectar os pelos radiculares das leguminosas e induzir a nodulação , ou seja a formação de nódulos. INOCULAÇÃO e PELETIZAÇÃO ESCARIFICAÇÃO Químicos - imersão em ácido sulfúrico concentrado por períodos de tempo de 1 minuto, seguido de lavagem e posterior secagem. Difícil de manipular. Água quente - uma das vantagens deste é o baixo custo e fácil emprego. A imersão das sementes em água quente a 80º C durante dois minutos e posterior lavagem com água fria e secagem das mesmas. Mecânico - pode ser efetuada usando elementos cortantes ou simplesmente lixas. Método mais utilizado em leguminosas. • É o processo de redução ou quebra do revestimento da semente para que a humidade possa penetrar e o embrião pode começar o processo de germinação.
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