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2 forrageiras temperadas

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FORRAGEIRAS DE CLIMA 
TEMPERADO
Fábio Mendonça
Universidade Federal de Pelotas
Faculdade de Veterinária
Disciplina de Agrostologia
Sumário
Gramíneas anuais de inverno
Gramíneas perenes de inverno
Leguminosas de inverno
Forrageiras de clima temperado
Melhor crescimento em temperaturas entre 20 e 25°C 
(temperadas).
 São a base da alimentação de herbívoros domésticos
Ofertadas na forma de pastejo, feno ou silagem
 Utilização: sentido singular ou consorciadas, integradas 
com cultivos estivais (grão ou pastos de verão), ou 
sobressemeadura em pastagens naturais
 No RS 76% da área pastoril utilizada na pecuária de corte é 
coberta por vegetação natural, sendo 8% desta área 
melhorada por adubação e sobressemeadura de espécies 
forrageiras de clima temperado (Nabinger, 2006). 
Forrageiras de clima temperado
Gramíneas temperadas consolidadas
 Aveia preta (maior projeção em sistemas de integração 
lavoura pecuária
 Azevém considerado mais importante forrageira 
(complementaridade de ciclo vegetativo com as 
pastagens naturais, alto valor nutritivo, facilidade de 
estabelecimento e excelente capacidade de 
ressemeadura natural)
 Resistência na utilização ILP (“pisoteio animal” mito?)
Principais gramíneas hibernais 
Aveia preta
Aveia branca
Azevém
Centeio
Trigo
Aveia Preta (Avena strigosa Schreb.)
 Descrição morfológica
Grão (não 
utilizados na 
alimentação 
humana: 
semicilíndrico e
agudo nas 
extremidades.
Lâmina foliar
0,14 a 0,40 m
Colmo: é cilíndrico 
ereto e glabro (sem 
pelos), composto
de uma série de nós e 
entre-nós
Inflorescência:
panícola
Aveia Preta (Avena strigosa Schreb.)
 É uma espécie rústica, pouco exigente em fertilidade de
solo, que tem se adaptado bem nos estados do PR, de
SC, do RS, de SP e do MS (DERPSCH; CALEGARI, 1992).
 Características agronômicas
 Grande tolerância à acidez;
 Grande utilização em consorciação azevém, centeio, 
ervilhacas, trevo branco, trevo vermelho, trevo vesiculoso.
Quando se visa o forrageamento até o fim da primavera e início do verão
Aveia Preta (Avena strigosa Schreb.)
 Regiões temperadas e subtropicais em solos com boa 
drenagem;
 Adaptação e estabelecimento
 Época de semeadura: março e abril, plantio direto;
 Espaçamento em linha: 17 a 20 cm;
 Sementes: 60 a 80 kg/há
 Profundidade: 3 a 5 cm;
 Semeadura a lanço: 30 a 50% a mais (grade niveladora-enterrio);
 Consórcio: 50 a 60 kg/há
Aveia Preta (Avena strigosa Schreb.)
Manejo
 Inicio do pastejo: 25 a 30 cm de altura
Resíduo de 5 a 7 cm: 700 a 1500 kg de MS/ha
 Diferentemente do azevém, a aveia é uma espécie que não assegura a 
ressemeadura natural. Como suas sementes não germinam bem na 
presença de luz, a semeadura deve prover o enterrio das sementes.
 Utilização 40 a 50 dias após semeadura até no máximo setembro 
(florescimento);
 Proposição de Consórcio: 
centeio(maio-junho)-----aveia(junho-julho)-----azevém(agosto-setembro)
Efeitos de sistemas de produção de grãos envolvendo pastagens anuais de inverno no ganho 
de peso animal, de 1990 a 1995, sob sistema plantio direto. Embrapa Trigo, Passo Fundo,
RS.
Singular
Consorciada
Aveia Branca (Avena sativa L.)
 Descrição morfológica
Aveia preta e Aveia branca
Panicola
Aveia Branca (Avena sativa L.)
 Características agronômicas
Espécie considerada de duplo propósito - grãos utilizados 
na alimentação humana e animal.
Produção: até 7 t MS/ha (junho a outubro)
Aveia Branca (Avena sativa L.)
 Adaptação e estabelecimento
 Menos rústica, mais exigente em fertilidade 
do solo
 Sensibilidade a ataque de ferrugem das
folhas e pulgões.
• Redução da área 
fotossintética;
• Interferência na 
translocação dos produtos 
sintetizados nas folhas.
• Grão murchos
Fungo: Puccinia coronata
Rhopalosiphum padi
Aveia Branca (Avena sativa L.)
 Adaptação e estabelecimento
Época de plantio (RS): março a maio (pastagem);
Espaçamento entre linhas: 17 a 20 cm;
Quantidade de sementes: 60 a 80kg (consórcio); 80 a 100kg 
(duplo propósito);
Profundidade de semeadura: 3 a 5 cm
AZEVÉM (Lolium multiflorum Lam.)
 Descrição
 Proveniente do norte da Itália, introduzido no BR em 1875 no RS
 Anual, hiberno-primaveril, boa produção de forragem, boa rebrotação,
resistente ao pastejo e ao excesso de umidade, suporta altas lotações, alto
valor nutritivo e boa palatabilidade.
 Com raízes superficiais (sensível a estiagens), de cor verde escuro brilhante e
mais estreitas que aveia.
Possui folhas finas, tenras e brilhantes, com 2 
a 4 mm de largura.
As bainhas são cilíndricas e as folhas jovens 
são enroladas. A lígula é curta e as aurículas 
são abraçantes. 
Inflorescência: é uma espiga dística (2 fileiras de 
espiguetas), com 15 a 20 cm de comprimento, 
contendo cerca de 40 espiguetas arranjadas 
alternadamente, com 10 a 20 flores férteis por 
espiga.
Capacidade de perflhamento
Baixa fertilidade Fertilidade adequada
AZEVÉM (Lolium multiflorum Lam.)
 Adaptação e estabelecimento
 Profundidade: no máximo 1 cm;
 Época: março a junho;
 25 a 40 kg;
 Planta rústica, vigorosa e agressiva, perfilha em abundância.
 Tolerante a pastejo e pisoteio, com alta capacidade de rebrote e
ressemeadura natural.
 Limitação: baixa drenagem do solo
 Produção: mais de 10 t MS/ha
CENTEIO (Secale cereale L.)
Descrição morfológica
Cespitosa, de 1,2 a 1,8 m de altura;
Glabra;
Espiga de centeio é densa (0,5 a 20 
cm de comprimento);
CENTEIO (Secale cereale L.)
Características agronômicas
Planta bastante rústica, tolerante ao pisoteio, ao frio e à 
acidez nociva do solo;
 Sistema radical profundo e agressivo – maior eficiência no 
uso da água, baixa tolerância a encharcamentos.
Crescimento inicial vigoroso – maior precocidade que aveia 
e azevém.
Mais produtivo nos meses mais frios. 
CENTEIO (Secale cereale L.)
Adaptação e estabelecimento
 Em comparação com demais forrageiras de estação fria, apresenta maior 
produção de forragem durante os meses mais frios que as demais espécies
anuais de inverno;
 Bastante indicado para solos arenosos, degradados e exauridos;
 Indicado para recuperação de áreas de desertificação;
 Densidade de semeadura: 40 a 60 kg/há;
 Plantio direto a partir de abril
CENTEIO (Secale cereale L.)
 Manejo
Pastejado com 25 a 30 cm de altura;
4 a 17 toneladas de MS/há;
Pode ser consorciado com azevém, aveias e leguminosas 
como: ervilhaca, trevo vermelho;
TRIGO (Triticum aestivum L.)
Descrição morfológica
 Folhas: as plantas adultas de trigo têm, 
de 5 a 6 folhas correspondendo ao 
número de nós;
Colmo de trigo normalmente é oco, 
cilíndrico e com 5 a 6 entrenós;
 Inflorescência é uma espiga composta, 
dística, formada por espiguetas (3 a 9 
flores) alternadas e opostas no ráquis;
Cultivares de duplo propósito têm ciclo mais
tardio.
Fase vegetativa (semeadura-espigamento):
longa
Fase reprodutiva (espigamento-maturação):
curta
Figura. Pastagem de trigo de duplo propósito cultivar BRS Umbu. Uruguaiana, RS.
Duplo propósito
pastejo de maio a início de agosto
Produção de grão no rebrote
TRIGO (Triticum aestivum L.)
Características agronômicas
 Folhas: as plantas adultas de trigo têm, de 5 a 6 folhas 
correspondendo ao número de nós;
Colmo de trigo normalmente é oco, cilíndrico e com 5 a 6 entrenós;
 Inflorescência é uma espiga composta, dística, formada por 
espiguetas (3 a 9 flores) alternadas e opostas no ráquis;
TRIGO (Triticum aestivum L.)Adaptação e estabelecimento
Época de semeadura: duplo propósito mais cedo (abril-maio) devido 
ao período de emergência mais longo;
Plantio direto: 90 a 140 kg/há;
Distância entre linhas: no máximo 20 cm;
Profundidade: 2 a 5 cm 
TRIGO (Triticum aestivum L.)
Manejo
Pastejo antes do período de alongamento (42 a 60 dias após 
emergência);
Altura média 20 cm com resíduo de 5 a 7 cm (preservar estruturas de 
rebrote);
Tabela. Rendimento médio de massa seca e de grãos, no ensaio
de cereais de inverno para duplo-propósito, no período de
1993 a 1994. Embrapa Trigo, Passo Fundo, RS.
*MN 599, em 1993, e BR 2, em 1994.
Fonte: Adaptado de Del Duca e Fontaneli
(1995).
Maior produção de MS e 
grão do trigo duplo 
propósito
Inflorescências de cereais forrageiros
Avena strigosa Avena sativa
Lolium multiflorum
Secale cereale
Triticum aestivum
Gramíneas perenes de inverno
Festuca
Grama dos pomares
Cevadilha
GRAMÍNEAS FORRAGEIRAS
PERENES DE INVERNO
 Uso preferencial em sistemas não integrados com o
cultivo de lavoura de grãos.
 Estabelecimento mais lento; porém, em anos
subsequentes à implantação, podem prover
maior tempo de utilização da área pastejada
que pastagens anuais.
 Maior sucesso na perenização em regiões com
verões “amenos”:
FESTUCA (Festuca arundinacea
Schreb.)
Descrição morfológica
 Cespitosa com rizomas curtos;
 Sistema radicular profundo;
 Folhas verdes-escuro com lâmina de
5 a 9 mm de largura;
FESTUCA - Festuca 
arundinacea
 Inflorescência panícula com 15 a 30
cm de comprimento com ramos numerosos
e espiguetas largas.
FESTUCA (Festuca arundinacea
Schreb.)
Adaptação e estabelecimento
 Gramínea precoce (outono), mantêm-se verde ano todo em condições adequadas 
(umidade e N) com redução de crescimento no verão;
 Mais resistente das gramíneas perenes à região da campanha tolerando o frio e 
excesso de umidade, porém calor excessivo e deficiência de umidade prejudicam sua 
persistência;
 Época de semeadura: abril a maio plantio direto com 15 a 20 kg/ha ou mudas;
 Espaçamento amplo de 20 a 30 cm;
 Consórcio 10 a 15 kg/ha (cornichão, trevo branco, vermelho ou alfafa).
FESTUCA (Festuca arundinacea
Schreb.)
Manejo
 Primeiro ano apenas um pastejo, nos anos subsequentes (bem 
estabelecida) é bem resistente ao pisoteio (raízes profundas e rizomas);
 Segundo ano o pastejo pode iniciar em abril-dezembro (20 cm), suportando 
alta carga animal (600 a 90 kg/ha) por períodos longos mantendo sempre 
altura mínima de 7 cm;
 Boa aceitação por bovinos quando nova (tenra) e rejeição quando 
amadurecida. 
FESTUCA (Festuca arundinacea
Schreb.)
Manejo
 Rotativo: entrada aos 30 cm e saída aos 8-10 cm
 Contínuo: altura mínima de manejo de 10-15 cm
 Produção: até 10 ton de MS/ha/ano
PB=8-12%
Tabela. Ganho de peso vivo estimado em bovinos mistos, de
maio a outubro de 1994 a 1996, em sistemas de produção de integração
lavoura-pecuária em pastagens anuais de inverno e perenes,
sob sistema plantio direto. Embrapa Trigo, Passo Fundo, RS.
CAPIM DOS POMARES ou DÁCTILO 
(Dactylis glomerata)
Descrição morfológica
R
e
p
ro
d
u
ti
v
o
V
e
g
e
ta
ti
v
o
Lâmina forma 
de V, verde 
azulada;
Bainha 
achatada
Lígula longa
Inflorescência é uma 
panícula aberta
CAPIM DOS POMARES ou DÁCTILO 
(Dactylis glomerata)
Características agronômicas
 Perene de curta duração (2 a 4 anos)
 Adaptada à solos bem drenados; 
 Não tolera estiagens, sistema radical superficial;
 Sensível a pastejo intenso.
CAPIM DOS POMARES ou DÁCTILO 
(Dactylis glomerata)
Estabelecimento
 A semeadura deve ser realizada no outono (março a maio),
utilizando-se 15 a 20 kg/ha de sementes. 
 É mais exigente em fertilidade que a festuca e bem responsiva a 
adubação nitrogenada.
Manejo
 Pastejo moderado (mais sensível que a festuca) podendo ser aumentado 
consorciada com leguminosas;
 Entrada: 25-30 cm e saída 15 cm.
BROMUS ou CEVADILHA-SERRANA 
(Bromus auleticus)
BROMUS ou CEVADILHA-SERRANA 
(Bromus auleticus)
BROMUS ou CEVADILHA-SERRANA 
(Bromus auleticus)
 A semeadura deve ser realizada no outono, março a maio, 
ou no início da primavera utilizando-se 15 a 20 kg hade 
sementes.
 Pastejo moderado: mais sensível que a festuca;
 Produtividade: 5 t MS/há
18% PB
Leguminosas de inverno
Trevo Branco
Trevo vermelho
cornichão
Leguminosas temperadas consolidadas
 Quanto às leguminosas, o trevo-branco é a espécie mais utilizada, 
seguida do cv. São Gabriel, do trevo-vermelho e, mais 
recentemente, do cv. El Rincón.
 Apesar da reconhecida importância na fixação de nitrogênio (N) e 
alto valor forrageiro, a baixa persistência das leguminosas em 
sistemas de produção tem sido apontada como uma das 
principais causas de sua pequena representatividade – apenas 2% 
das áreas de pastagens no Brasil e algo semelhante no RS. 
Leguminosas: aumento da 
produtividade
 Promove incrementos na produção animal (leite carne), pelo 
aumento da qualidade e da quantidade da forragem em oferta:
 Direta: Dieta do animal
 Indireta: Fixação biológica de nitrogênio
Diminui custos de adubação nitrogenada 
(equivalente a 100 kg/N/há)
Maior valor alimentício (PB e digestibilidade)
Aumento da PB das gramíneas consorciadas
de 7,6% para 9,5%
B. Decumbens
(Pereira et al., 1990)
TREVO-BRANCO (Trifolium repens L.)
 Mais importante leguminosa semeada com gramíneas em 
pastagens de clima temperado destacando-se pela alta produção 
de forragem e elevado valor nutritivo;
 Mais adaptada as condições de desfolhação intensa (sistemas 
extensivos)
 Estolonífera, razoavelmente tolerante a geada e sombreamento;
 Apresenta crescimento mais baixo que as gramíneas em 
temperaturas abaixo de 10°C e mais rápido em temperaturas 
acima de 20°C.
TREVO-BRANCO (Trifolium repens L.)
Produção singular: 7 a 11 t/ha de MS – riscos de timpanismo
Objetivo principal: consórcio com gramíneas
Sobressemeadura: pastagem com baixa massa de forragem;
Época de semeadura: março a junho com 2 a 4 kg de sementes por há
Espaçamento: de 30 a 45 cm
 Prevalecimento do trevo e consórcio com gramíneas
Estolões próximos ao solo: torna tolerante ao pastejo intenso (pontos de crescimento 
protegidos)
Arranjo foliar permite interceptação da luz de modo mais eficiente
Cornichão São Gabriel + Trevo Branco + Papuã 
(UNIJUI/IRDER, março/2009)
TREVO-VERMELHO (Trifolium pratense L.
 Crescimento ereto;
 Mancha pálida em forma de V;
 Os caules as vezes enraízem no 
nós quando em contato com a 
superfície úmida do solo;
 Raiz pivotante podendo 
aprofundar em 1 m
 Flor rosa
TREVO-VERMELHO (Trifolium pratense L.)
 Normalmente apresenta melhor produtividade em regiões mais 
frias, enquanto que nas regiões mais quentes apresenta menor 
desenvolvimento com a seca estival, perdendo folhas. 
 Em consequência a temperaturas elevadas, a respiração da 
planta aumenta diminuindo a disponibilidade de carboidratos 
totais, tendo por resultado plantas enfraquecidas com problemas 
de sobrevivência no inverno e maior susceptibilidade a 
microorganismos do solo.
TREVO-VERMELHO (Trifolium pratense L.)
 Singular: 8 a 10 t/ha de massa seca;
 Na França, uma associação gramínea/trevo-vermelho com l50 
kg/ha de N aplicados anualmente produziu o equivalente a uma 
pastagem de gramínea pura recebendo 300 kg.ha-1 de N (Guy, 
1989).
 Estabelecimento: 6 a 8 kg/há singular, 4 a 6 kg/há consorciado;
 Semeadura superficial: maior velocidade de emergência (1 a 1,5 
cm).
TREVO-VERMELHO(Trifolium pratense L.)
Maior tamanho de semente: estabelecimento mais 
rápido(precocidade=consórcio) proporcionando 
pastejo antes do trevo branco, cornichão;
 Intolerante a desfolhações devido ao seu porte ereto, 
ao contrário do trevo branco;
Mais indicado para feno ou silagem
CORNICHÃO (Lotus corniculatus L. e 
Lotus subbiflorus L.)
cv. El rincon
Folhas pinadas compostas de três folíolos apicais digitados e
dois basais distanciados
Possui folíolos sem nervuras
visíveis ou com somente a 
principal aparente.
Inflorescência com 4 a 6
flores amarelas
Tem uma raiz pivotante, o que 
confere tolerância a estiagens.
A partir da descoberta de tipos rizomatosos de 
cornichão, em 1988, muitos trabalhos se voltaram 
para a incorporação dessa característica em 
cultivares comerciais, como as cvs. ARS-2620 e ARS-
2622.
aumento da persistência da espécie
funcionam como reservas
cv. São Gabriel
Natural da Europa ocidental e no norte 
da África, mais utilizada no Brasil
Rápido crescimento inicial, boa produtividade e elevada qualidade de 
forragem, longo período vegetativo e boa ressemeadura natural.
problemas de persistência
Porte ereto
Tolera solos com pH de 6 a 4,8 (trevo 6 a7)
24% a 28% de PB (vegetativo)
15 a 18% (florescimento)
A produção de massa pode variar entre: 
 10 e 17 t/ha para associações de 
cornichão/gramínea, 
 6 e 14 t/ha para monoculturas
A produção de sementes em média: 
 50 a 175 kg/ha
CORNICHÃO (Lotus corniculatus L. e 
Lotus subbiflorus L.)
Estabelecimento:
Semente pequena: baixa profundidade no solo;
8 kg/há a lanço
5 a 6 kg em linha (25 a 30 cm)
Produção média de 30 t/MV/ha
Inoculação de sementes
 É de fundamental importância, principalmente
onde não existem extirpes de Rhizobium nativas
eficientes no solo.
 Rhizobium são bactérias de solo que se
caracterizam por sua habilidade de infectar os pelos
radiculares das leguminosas e induzir a nodulação ,
ou seja a formação de nódulos.
Calculando a quantidades
Inoculação e peletização
Secar por dois dias à sombra
Escarificação
Quebra da dormência das sementes 
(redução ou quebra do revestimento para 
umidade penetrar e o embrião germinar
Recurso utilizado pelos plantas para germinarem no 
estação mais propícia ao seu desenvolvimento
Adaptação da espécie os condições ambientais que ela se 
reproduz, podendo ser de muita ou pouca umidade, 
incidência direta de luz, baixa temperatura etc.
ESCARIFICAÇÃO
 Químicos - imersão em ácido sulfúrico concentrado
por períodos de tempo entre 10-15 minutos, seguido
de lavagem e posterior secagem.
 Água quente - uma das vantagens deste é o baixo
custo e fácil emprego. A imersão das sementes em
água quente a 80º C durante dois minutos e posterior
lavagem com água fria e secagem das mesmas.
 Mecânico - pode ser efetuada usando elementos
cortantes ou simplesmente lixas. Método mais
utilizado em leguminosas.