Mapa epidemiologia unicesumar

Prévia do material em texto

MODELO MAPA EPIDEMIOLOGIA NA EDUCAÇÃO FÍSICA
	Acadêmico
	Jeane Santana Xavier santos 
	R.A.
	1927379_5
MAPA
Saber identificar e dominar as técnicas de mensuração da frequência de doenças e agravos à saúde é importante para os profissionais da área da saúde. Portanto, é fundamental que seja realizada mensuração adequada, permitindo a caracterização do risco de determinada doença ou agravo à saúde na população, ou, estimando a magnitude de um problema de saúde expresso em termos de mortalidade. Essa mensuração se faz através de cálculo das taxas em subgrupos populacionais distintos, que podem ser delimitados segundo a idade, sexo, histórico de exposição a algum fator de risco ou outra categoria que possa permitir o reconhecimento de grupos de alto risco e fatores causais. Esses fatores são vitais para a elaboração de ações e intervenções de controle e prevenção de agravos à saúde.
BRUSCO, E. C. A. G; SILVA, D. A. S. Epidemiologia na Educação Física. UniCesumar: Maringá, 2021.
Considerando a grande importância do profissional de saúde citada no exposto acima, de saber identificar, calcular e avaliar medidas de frequências e indicadores de saúde, você acredita que seria capaz de avaliar medidas de frequências e indicadores de saúde que poderiam estar associados à inatividade física, que é considerada um grande fator de risco à saúde? Nesse sentido, suponha que você tenha em mãos uma pesquisa realizada com uma determinada população e precisa avaliar essas medidas de frequência e indicadores de saúde. A descrição da pesquisa e as avaliações necessárias a se fazer estão descritas no MODELO DE MAPA – EPIDEMIOLOGIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA. Sendo assim, siga as orientações abaixo. 
SITUAÇÕES HIPOTÉTICA 1
PESQUISA 
1) O laboratório interdisciplinar de intervenção em Promoção da Saúde da UniCesumar desenvolveu um projeto de pesquisa, cujo objetivo foi identificar, ao longo de três meses, a proporção de indivíduos com idade de 18 a 60 anos que apresentavam obesidade em cinco populações distintas, residentes em bairros da cidade de Maringá, Paraná. Obteve-se o índice de massa corporal dos participantes, selecionados aleatoriamente. Os resultados são apresentados nas tabelas a seguir:
Tabela 1. Número de indivíduos que apresentaram obesidade e tamanho das amostras segundo área de estudo.
	Área
	Indivíduos obesos
	Tamanho da amostra
	Jardim Alegre
	79
	386
	Centro
	92
	362
	Boa Vista
	138
	349
	Jardim Aclimação
	147
	402
	Jardim Liberdade
	160
	423
* Valores Fictícios.
CONTINUA NA PÁGINA SEGUINTE
Tabela 2. Número de indivíduos que apresentaram obesidade e tamanho das amostras (n) segundo a faixa etária e a área de estudo.
	FAIXA ETÁRIA
	JARDIM ALEGRE
	
	CENTRO
	
	BOA VISTA
	
	JARDIM ACLIMAÇÃO
	
	JARDIM LIBERDADE
	18 – 26 anos
	Obesidade
4
	n
92
	Obesidade
7
	n
77
	Obesidade
16
	n
124
	Obesidade
23
	n
30
	Obesidade
70
	n
103
	27 – 34 anos
	
18
	
112
	
25
	
113
	
56
	
126
	
46
	
138
	
17
	
95
	35 – 42 anos
	
28
	
127
	
21
	
67
	
23
	
48
	
12
	
66
	
19
	
81
	43 – 51 anos 
	
23
	
48
	
17
	
38
	
22
	
29
	
31
	
112
	
21
	
99
	52 a 60 anos
	
6
	
7
	
22
	
67
	
21
	
22
	
35
	
56
	
33
	
45
a) Qual a medida de frequência que pode ser calculada a partir deste estudo? Justifique sua resposta.
	Prevalência, porque expressa o número de casos existentes de uma determinada doença ou agravos a saúde de uma determinada população e em um dado momento. 
P= N/PR×100
b) Calcule a medida adequada referente a cada área estudada.
	Jardim Alegre 
P = 79/386×100
P = 20,4
Boa Vista 
P = 138/348×100
P = 39,5
Centro 
P = 92/362×100
P = 25,4
Jardim da Aclimação 
P = 147/402×100
P = 36,5
Jardim da Liberdade 
P = 160/423×100
P = 37,8
c) Calcule a medida adequada para cada uma das faixas etárias. Interprete os resultados que você encontrar, explicando qual a área e faixa etária que apresentou a maior e a menor medida de frequência. 
	Jardim Alegre 
18 á 26 anos
P = 4/92×100
P = 12,5
27 á 34 anos
P = 18/112×100
P = 16
35 á 42 anos 
P= 28/127×100
P = 22
43 á 51 anos 
P = 23/48×100
P = 47,9
52 á 60 anos
P = 6/7×100
P = 85,7
Centro 
18 á 26 anos 
P = 7/77×100
P = 9
27 á 34anos 
P = 35/113×100
P = 22,1
35 á 42 anos 
P = 21/67×100
P = 31,3
43 á 51 anos 
P = 17/38×100
P = 44,7
52 á 60 anos 
P = 22/67×100
P = 32,8
Boa Vista 
18 á 26 anos
P = 16/124×100
P = 12,9
27 á 34 anos 
P = 56/126×100
P = 44,4
 35 á 42 anos 
P = 23/48×100
P = 47,9
43 á 51 anos 
P = 22/29×100
P = 75,8
52 á 60 anos 
P = 21/22×100
P = 95,4
Jardim da Aclimação 
18 á 26 anos
P = 23/30×100
P = 76,6
27 á 34 anos 
P = 46/138×100
P = 33,3
35 á 42 anos 
P = 12/66×100
P = 18,1
43 á 51 anos 
P = 31/112×100
P = 27,6
52 á 60 anos 
P = 35/56×100
P = 62,5
Jardim da Liberdade 
18 á 26 anos 
P = 70/103×100
P = 67,9
27 á 34 anos 
P = 17/95×100
P = 17,8
35 á 42 anos 
P = 19/81×100
P = 23,4
43 á 51 anos 
P = 21/29×100
P = 21,2
52 á 60 anos 
P = 33/45×100
P = 73,3
SITUAÇÕES HIPOTÉTICA 2
1) Após uma pesquisa realizada pelo laboratório interdisciplinar de intervenção em Promoção da Saúde, verificou que em 01/01/2020, existiam 1.800 casos de câncer de mama em tratamento, em uma cidade da região metropolitana de Maringá, Paraná. Ao longo deste ano, foram notificados 300 casos novos de câncer de mama. A população residente neste município, estimada em 2020, era de cerca de 960.000 habitantes.
a) Calcule a prevalência de câncer de mama no início e no final de 2020.
	P = 2.100/960.000×100
P = 0,218
b) Calcule a taxa de incidência de câncer de mama em 2020 neste município.
	I = 300/960.000×100.000
I = 312,5
c) Explique a alteração observada na prevalência do câncer de mama no início e no final de 2020.
	Nota-se que durante o início do ano havia 1.800 casos confirmados da doença e no decorrer do ano surgiu mais 300 novos casos, chegando a uma frequência de casos em 2020 de 2.100 no número total de casos.
2) O diagrama apresentado abaixo representa a trajetória de 20 sujeitos que participaram de um estudo epidemiológico com 5 anos de duração, para estimar a incidência da doença X. Durante este período, estes sujeitos foram observados. Indivíduos entraram no estudo (>), deixaram o estudo, por migração ou morte por causa não relacionada com o desfecho de interesse em C ou foram acometidos pela doença X em D. 
a) Houve taxa de incidência acumulada da doença X até o primeiro ano de estudo? Se sim, apresente os cálculos e o resultado.
	Sim
I = 7/20 ×100.000
I = 35.000
b) Houve taxa de incidência acumulada da doença X até o segundo ano de estudo? Se sim, apresente os cálculos e o resultado.
	Sim
I = 4/20×100.000
I = 20.000
c) Houve taxa de incidência acumulada da doença X até o terceiro ano de estudo? Se sim, apresente os cálculos e o resultado.
	Sim
I = 6/20×100.000
I = 30.000
d) Houve taxa de incidência acumulada da doença X até o quarto ano de estudo? Se sim, apresente os cálculos e o resultado.
	Sim
I= 3/20×100.000
I = 15.000
e) Houve taxa de incidência acumulada da doença X após os 5 anos de estudo? Se sim, apresente os cálculos e o resultado.
	Sim
I = 20/20×100.000
I = 100.000
f) Interprete os resultados encontrados.
	Durante os cinco anos de estudos houve a incidência do surgimento de 100% de novos casos da doença x nos 20 sujeitos participantes da pesquisa 
	INDIVIDUO
	1o ANO
	2 o ANO
	3 o ANO
	4 o ANO
	5 o ANO
	1
	>
	
	
	C
	
	2
	>
	
	
	D
	
	3
	>
	
	
	
	
	4
	>
	
	
	
	
	5
	
	>
	
	
	
	6
	
	>
	D
	
	
	7
	
	
	>
	
	
	8
	
	
	>
	
	D
	9
	
	
	>
	C
	
	10
	
	
	>
	
	
	11
	
	
	>
	
	
	12
	
	
	>
	D
	
	13
	
	
	
	>
	
	14
	
	
	
	>
	
	15
	
	
	
	>
	C
	16
	
	>
	
	
	
	17
	
	>
	
	C
	
	18
	>
	
	
	
	
	19
	>
	C
	
	
	
	20
	>
	
	D
	
	
3) A obesidade tem impacto significativo sobre a saúde, bem-estar psicológico e qualidade de vida das pessoas. Sabendo disso, o laboratório interdisciplinar de intervenção em Promoção da Saúde da UniCesumar resolveu avaliar a qualidade de vida dos participantes do programa de intervenção sobre a obesidade. Assim,indique o nome do instrumento que possibilita avaliar a qualidade de vida das pessoas. Além disso, cite o domínio e pelo menos 2 facetas desse domínio que você acredita que mais interfere na vida de uma pessoa obesa. Justifique sua resposta apresentando dados comprovados cientificamente. 
	Instrumento WHOQOL.
Domínio I: domínio físico, faceta energia e fadiga. 
Domínio III: nível de independência, faceta mobilidade. 
O excesso de peso causa muitos problemas como a fadiga extrema. A pessoa acometida dessa doença apresenta falta de energia para realizações de suas atividades diárias, sem contar que a própria mobilidade da pessoa obesa compromete a execução de tarefas simples do cotidiano. 
ORIENTAÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE
- Faça o download do arquivo MODELO DE MAPA – EPIDEMIOLOGIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA, que se encontra no Material da Disciplina;
- Leia atentamente todas as informações e tire suas dúvidas com o professor mediador antes de entregar sua atividade;
- Siga todas as orientações contidas no MODELO DE MAPA –EPIDEMIOLOGIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA;
- Utilize o livro da disciplina como principal fonte de apoio.
- Antes de entregar a atividade, confira se o arquivo está correto (poderá ser entregue o arquivo em formato Word ou PDF).
 
ORIENTAÇÕES GERAIS
 - Muito importante! Você deverá entregar essa atividade, apenas, por meio do MODELO DE MAPA – EPIDEMIOLOGIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA.
 - Cópias parcial ou total serão zeradas.
- Todas as atividades do curso são avaliadas conforme o que está sendo solicitado e as instruções fornecidas. Sendo assim, o descumprimento dessas orientações sempre acarreta algum desconto na nota.
- Todas as informações necessárias sobre o mapa estão descritas e organizadas no MODELO DE MODELO DE MAPA – EPIDEMIOLOGIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA.