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Aula 8

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Disciplina: Direito Civil III
Docente: Diane J. M. Amorim
Das Obrigações 
Solidárias
 Das Obrigações SOLIDÁRIAS
NOÇÕES GERAIS
Art. 264, CC: Há solidariedade, quando na mesma obrigação concorre mais de um credor, ou mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda.
 Ativa
 Solidariedade Passiva
 Recíproca 
 Solidariedade ≠ Indivisibilidade 
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 Das Obrigações SOLIDÁRIAS
1. GENERALIDADES
Há uma obrigação única (controvertido) com pluralidade de sujeitos, cada um dos quais é como se fosse único credor ou único devedor.
O devedor que cumprir por inteiro a prestação poderá recobrar dos outros as respectivas partes.
O credor que receber o pagamento responderá perante os consortes pelas parcelas de cada um
O credor pode dividir a obrigação cobrando uma quota somente,
 sem que com isso perca a dívida quanto ao restante o caráter
 de solidariedade que lhe é próprio.
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 Das Obrigações SOLIDÁRIAS
1. GENERALIDADES
Caracteres da obrigação solidária:
Pluralidade de sujeitos ativos ou passivos;
Multiplicidade de vínculos,
Unidade de prestação, 
Corresponsabilidade dos interessados.
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 Das Obrigações SOLIDÁRIAS
2. Natureza jurídica da solidariedade
Solidariedade ativa é atributo externo da obrigação, em que concorram dois ou mais credores, e que a qualquer deles autoriza receber integralmente a prestação devida. 
Solidariedade passiva é qualidade que a lei, ou a vontade das partes, empresta à obrigação em virtude da qual um, alguns ou todos os devedores passam a responder pela integral solução de seu montante.
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Das Obrigações SOLIDÁRIAS
3. Princípios comuns à solidariedade
Inexistência de solidariedade presumida:
Sempre resulta da lei ou da vontade das partes;
Deve haver menção explícita no título constitutivo da obrigação;
Pode ser simultânea ou posterior à obrigação.
Possibilidade de modalidades diferentes de solidariedade na mesma obrigação:
Diferenças não desconstituem a solidariedade.
Prazos prescricionais, lugar de pagamento etc podem variar;
A obrigação pode ser nula pra um e válida pra outro;
Pode haver condição na obrigação de uma das partes.
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4. SOLIDARIEDADE ATIVA
4.1 CONCEITO
Relação jurídica entre credores de uma só obrigação e o devedor comum, em virtude da qual cada um tem o direito de exigir deste o cumprimento da prestação por inteiro.
Concorrem dois ou mais credores, podendo qualquer deles receber integralmente a prestação devida.
O devedor libera-se pagando a qualquer dos credores, que, por sua vez, pagará aos demais a quota de cada um.
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4. SOLIDARIEDADE ATIVA
4.1 CONCEITO
Estabelecida a solidariedade, não podem os credores voltar atrás, a menos que todos concordem.
É desvantajosa para os credores, mas cômoda para os devedores.
Única hipótese de solidariedade ativa na lei brasileira: art. 12 da Lei n. 209, de 2 de janeiro de 1948.
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4. SOLIDARIEDADE ATIVA
4.2 CARACTERÍSTICAS
Cada um dos credores solidários tem direito a exigir do devedor o cumprimento da prestação por inteiro.
Qualquer credor pode promover medidas assecuratórias e de conservação dos direitos.
Se um dos cocredores se torna incapaz, nenhuma influência exercerá tal circunstância sobre a solidariedade.
Enquanto não houver cobrança judicial, o devedor poderá pagar 
 a qualquer dos credores à sua escolha.
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4. SOLIDARIEDADE ATIVA
4.2 CARACTERÍSTICAS
O direito de escolha do devedor só desaparece com o ajuizamento da ação de cobrança.
Se houver o litisconsórcio ativo, o pagamento deverá ser efetuado em juízo a todos os litisconsortes, em conjunto.
O devedor obriga-se necessariamente a pagar ao primeiro dos credores que reclamar a solução da dívida. Se a outro efetuar o pagamento, estará pagando mal e poderá pagar outra vez.
O devedor será reintegrado no direito de opção, se o credor que 
 ajuizou a demanda dela desistir, ou se for extinta sem exame do 
 mérito.
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4. SOLIDARIEDADE ATIVA
4.3 Disciplina legal
Refração do crédito = Os herdeiros do credor falecido não podem exigir, a totalidade do crédito e sim apenas o respectivo quinhão hereditário.
Somente é devida ao herdeiro, e somente pode ser por ele exigida, a quota correspondente a seu quinhão hereditário.
Exceção: 
a) se o credor falecido só deixou um herdeiro;
b) se todos os herdeiros agem conjuntamente;
c) se indivisível a prestação.
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4. SOLIDARIEDADE ATIVA
4.3 Disciplina legal
Convertendo-se a prestação em perdas e danos, subsiste, para todos os efeitos, a solidariedade.
O devedor não pode opor a um dos credores solidários exceções pessoais que poderia opor a outros credores.
O julgamento contrário a um dos credores solidários não atinge os demais; o julgamento favorável aproveita-lhes, a menos que se funde em exceção pessoal ao credor que o obteve.
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4. SOLIDARIEDADE ATIVA
4.4 Extinção da obrigação solidária
O pagamento direto ou indireto feito a um dos credores, produz a extinção do crédito para todos.
O devedor deve a muitos, mas só deve uma vez.
Somente o pagamento integral produz a extinção total da dívida.
O pagamento parcial extingue somente até o montante do que foi pago..
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4. SOLIDARIEDADE ATIVA
4.5 Direito de regresso
A prestação, paga por inteiro pelo devedor comum, deve ser partilhada entre todos os credores, por aquele que a tiver recebido.
O credor que tiver remitido a dívida ou recebido o pagamento responderá aos outros pela parte que lhes caiba.
Os cocredores podem tornar efetiva a divisão do benefício pelo exercício do direito de regresso, direto e imediato, contra o resgatante do crédito solidário.
O credor que recebe a totalidade da dívida torna-se responsável 
 pelas cotas-partes dos demais.
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4. SOLIDARIEDADE ATIVA
4.5 Direito de regresso
O recebimento converte o credor em devedor aos cocredores.
A divisão do proveito deverá ser realizada ainda que o credor contemplado só haja recebido parte do crédito.
Se a obrigação for nula quanto a um dos cocredores, sua parte será deduzida do todo, ficando tal credor excluído do rateio.
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5. SOLIDARIEDADE PASSIVA
5.1 Conceito e características
Concorrência de dois ou mais devedores, cada um com dever de prestar a dívida toda.
Cada devedor está obrigado à prestação na sua integralidade, como se tivesse contraído sozinho o débito. 
Unificam-se os devedores, possibilitando ao credor, para maior segurança do crédito, exigir e receber de qualquer deles o adimplemento, parcial ou total, da dívida comum.
Autonomia do credor.
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5. SOLIDARIEDADE PASSIVA
5.1 Conceito e características
O credor pode dirigir-se à sua vontade contra qualquer dos devedores e pedir-lhes toda a prestação.
O devedor escolhido não pode pretender pagar só a sua quota ou pedir que sejam convencidos os coobrigados.
Uma vez conseguida de um só toda a prestação, todos os outros ficam livres 
Se a prestação se torna impossível por culpa ou durante a mora de um ou de vários devedores, as consequências do fato culposo devem recair 
 sobre o seu autor, mas não podem por outro lado servir para libertar
 os outros obrigados solidariamente.
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5. SOLIDARIEDADE PASSIVA
5.1 Conceito e características
Não há solidariedade nas obrigações de fazer, quando convencionado que o devedor cumpra a prestação pessoalmente.
A solidariedade pode ser estipulada na convenção, como segurança para defesa do crédito, ou prevista em lei.
Exemplos no Código Civil: 
art. 942 e parágrafo único; 
art. 154;
art. 585; 
art. 828, II; 
art. 1.003 e parágrafo único
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5. SOLIDARIEDADE PASSIVA
5.2 Direitos do credor
Faculdade de exigir de qualquer dos devedores o cumprimento integral da prestação.
Se o pagamento for integral, operar-se-á a extinção da relação obrigacional, exonerando-se todos os codevedores. 
Se o pagamento for parcial e efetuado por um dos devedores, os outros ficarão liberados até a concorrência da importância paga, permanecendo solidariamente devedores do remanescente.
O credor, propondo ação contra um dos devedores solidários, não
 fica inibido de acionar os outros
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5. SOLIDARIEDADE PASSIVA
5.2 Direitos do credor
O devedor demandado pela prestação integral pode chamar os outros ao processo (para auxílio na defesa e direito de regresso).
Sendo solidária a obrigação, os direitos de crédito aproveitam tanto ao credor originário como ao seu cessionário ou ao terceiro sub-rogado na sua posição.
Se o credor cobrar a dívida aos devedores em processos diferentes, devem as ações ser reunidas para julgamento conjunto.
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5. SOLIDARIEDADE PASSIVA
5.3 Efeitos da morte de um dos devedores solidários
A morte de um dos devedores solidários não rompe a solidariedade, que continua a onerar os demais codevedores.
Se um dos devedores solidários falecer deixando herdeiros, estes só serão obrigados a pagar a quota que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível.
Considerado isoladamente, cada devedor responde, tão somente, pela
 quota correspondente ao seu quinhão hereditário. 
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 Das Obrigações SOLIDÁRIAS
5. SOLIDARIEDADE PASSIVA
5.3 Efeitos da morte de um dos devedores solidários
Todos os herdeiros reunidos serão considerados como um devedor solidário em relação aos demais devedores.
Discussão doutrinária:
Após a partilha, cessaria a solidariedade?
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5. SOLIDARIEDADE PASSIVA
5.4 Relações entre os codevedores solidários e o credor
	5.4.1 Consequências do pagamento parcial e da remissão
 
O pagamento parcial reduz o crédito.
A remissão total extingue o crédito.
O pagamento e a remissão parciais só aproveitam aos outros devedores até à concorrência da quantia paga ou relevada.
O credor só poderá cobrar o saldo remanescente.
No caso de rateio entre os codevedores, contribuirão também os
 exonerados da solidariedade pelo credor, pela parte que na 
 obrigação incumbia ao insolvente.
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5. SOLIDARIEDADE PASSIVA
5.4 Relações entre os codevedores solidários e o credor
	5.4.2 Cláusula, condição ou obrigação adicional
 
Qualquer cláusula, condição ou obrigação adicional, estipulada entre um dos devedores solidários e o credor, não poderá agravar a posição dos outros sem consentimento destes.
Não se comunicam os atos prejudiciais praticados pelo codevedor, mas apenas os favoráveis.
Nenhum dos devedores está autorizado a estipular, com o credor,
 cláusula, condição ou obrigação adicional que agrave a obrigação
 e piore a posição dos representados sem o consentimento destes.
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5. SOLIDARIEDADE PASSIVA
5.4 Relações entre os codevedores solidários e o credor
	5.4.2 Cláusula, condição ou obrigação adicional
 
O ato do estipulante é seu e somente a si obriga.
O que um codevedor estipular com o credor não pode afetar, destarte, a situação dos demais codevedores, alheios à nova estipulação.
O aditamento contratual, acordado entre um dos devedores e o credor, só obriga solidariamente os codevedores que nele hajam consentido.
Exceção: art. 204, § 1º
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5. SOLIDARIEDADE PASSIVA
5.4 Relações entre os codevedores solidários e o credor
	5.4.3 Renúncia da solidariedade
 
O credor pode renunciar à solidariedade em favor de um, de alguns ou de todos os devedores.
Quando a renúncia é efetivada em prol de todos os coobrigados denomina-se absoluta. A obrigação torna-se conjunta.
A renúncia operada em proveito de um, ou de alguns devedores apenas, intitula-se relativa.
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5. SOLIDARIEDADE PASSIVA
5.4 Relações entre os codevedores solidários e o credor
	5.4.3 Renúncia da solidariedade
 
Na renúncia relativa, o credor divide a obrigação em duas partes: 
uma pela qual responde o devedor favorecido, correspondente somente à sua quota;
uma outra, a que se acham solidariamente sujeitos os outros.
Os beneficiados com a renúncia continuam devedores, porém não mais da totalidade e sim de sua quota-parte no débito, mas suportam sua parte na insolvência de seus ex-codevedores.
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 Das Obrigações SOLIDÁRIAS
5. SOLIDARIEDADE PASSIVA
5.4 Relações entre os codevedores solidários e o credor
	5.4.3 Renúncia da solidariedade
 
A renúncia pode ser:
Expressa = declaração verbal ou escrita em que o credor abre mão do benefício.
Tácita = decorre de circunstâncias explícitas, que revelem de modo inequívoco a intenção de arredar a solidariedade.
Na dúvida, não deve a renúncia ser considerada.
Renúncia ao benefício da solidariedade ≠ Remissão da dívida
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5. SOLIDARIEDADE PASSIVA
5.5 Impossibilidade da prestação
 
Impossibilitando-se a prestação por culpa de um dos devedores solidários, subsiste para todos o encargo de pagar o equivalente; mas pelas perdas e danos só responde o culpado.
Em princípio, todo inadimplemento se presume culposo. 
Não há responsabilidade solidária pelas perdas e danos, pois constituem uma pena, que não deve ir além do próprio culpado.
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5. SOLIDARIEDADE PASSIVA
5.6 Responsabilidade pelos juros
 
Os juros moratórios são devidos em razão do inadimplemento e correm a partir da constituição em mora.
Todos os devedores respondem perante o credor pelos juros da mora, ainda que a ação tenha sido proposta somente contra um; mas o culpado responde aos outros pela obrigação acrescida.
Juros da mora são acessórios da obrigação principal, dela inseparáveis, sob pena de quebra da solidariedade.
A constituição em mora de um dos devedores vale a de todos os
 outros que com o mesmo credor contraíram a mesma obrigação.
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5. SOLIDARIEDADE PASSIVA
5.7 Meios de defesa dos devedores
 
Exceções = defesas propriamente ditas que o devedor solidário, acionado, pode alegar em contrário à pretensão do credor.
Comuns, reais ou gerais = Podem ser arguidas por qualquer devedor.
resultantes da natureza da obrigação;
b) causas de extinção da obrigação atuando em relação a todos os 
 devedores
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5. SOLIDARIEDADE PASSIVA
5.7 Meios de defesa dos devedores
 
Exceções
Pessoais = As que são próprias só a um ou alguns dos 
 devedores.
	a) simplesmente pessoais = o devedor demandado pode 
 pessoalmente invocar, mas podem ser opostas pelos demais, 
 até a concorrência da parte daquele na dívida.
	
	b) pessoais a outro codevedor = o devedor demandado
 pode pessoalmente invocar para o todo, mas que não 
 aproveitam aos outros devedores.
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5. SOLIDARIEDADE PASSIVA
5.7 Meios de defesa dos devedores
 
O devedor demandado pode opor ao credor as exceções que lhe forem pessoais e as comuns a todos; não lhe aproveitando as exceções pessoais a outro codevedor.
O credor que sucumbiu em ação movida contra um dos devedores solidários não fica inibido de formular novo pedido contra os demais coobrigados, que não podem arguir coisa julgada.
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5.8 Relações dos codevedores entre sI
	5.8.1 GENERALIDADES
 
A solidariedade existe apenas nas relações entre devedores e credor.
Entre os codevedores a obrigação é divisível. O débito se divide e cada devedor responde apenas pela sua quota na dívida comum.
Após o pagamento resta tão somente partilhar
entre os codevedores a quota atribuída a cada um no débito extinto.
Salvo prova em contrário, as quotas se presumiam iguais.
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5. SOLIDARIEDADE PASSIVA
5.8 Relações dos codevedores entre sI
	5.8.2 DIREITO DE REGRESSO
 
O acerto entre os codevedores se faz por meio da ação regressiva (actio de in rem verso). 
Pressupostos: 
	a) que o devedor tenha satisfeito a dívida.
	b) que o devedor tenha satisfeito a dívida por inteiro.
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5. SOLIDARIEDADE PASSIVA
5.8 Relações dos codevedores entre sI
	5.8.2 DIREITO DE REGRESSO
 
Se a dívida solidária interessar exclusivamente a um dos devedores, responderá este por toda ela para com aquele que pagar.
Se o único interessado paga a dívida inteira, nenhuma ação tem contra os codevedores não interessados.
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5. SOLIDARIEDADE PASSIVA
5.8 Relações dos codevedores entre si
	5.8.3 Insolvência de um dos codevedores solidários
 
O estado de insolvência de um dos codevedores solidários impede o procedimento do rateio de forma igualitária.
Faz-se o acréscimo da responsabilidade dos codevedores para cobrir o desfalque resultante da insolvência.
É direito dos coobrigados repartir, entre todos, inclusive o devedor exonerado pelo credor, a parte do insolvente.
Tal disposição é imposta pela equidade.
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5. SOLIDARIEDADE PASSIVA
5.8 Relações dos codevedores entre si
	5.8.3 Insolvência de um dos codevedores solidários
 
Se forem desiguais as quotas de cada codevedor, desiguais serão as partes no deficit, proporcionalmente ao montante de cada uma.
A quota do insolvente será rateada, independente de insolvência do coobrigado ser anterior, contemporânea ou posterior ao pagamento.
A insolvência deve ser provada pelo devedor que move a ação de regresso.
Se todos os outros codevedores caírem em insolvência, pode o 
 credor exigir do beneficiário da remissão o total da dívida.
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