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Aula 1_Introdução aos Sistemas Eléricos de Potência R5

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SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
Prof. Dr. Methodio Godoy
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
2
ÍNDICE GERAL
1) OBJETIVOS
2) INTRODUÇÃO
3) ESTRUTURA GERAL DOS SISTEMAS ELÉTRICOS
4) DEFINIÇÕES
5) BREVE HISTÓRICO
� PRIMÓRDIOS
� IMPLANTAÇÃO
� EXPANSÃO E ESTATIZAÇÃO
� PRIVATIZAÇÃO
� RACIONAMENTO
� MODELO ATUAL
6) AGENTES DO SETOR ELÉTRICO
7) SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO E REGIONAL
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
4
OBJETIVOS
� Apresentar os sistemas elétricos de po-
tência e seus componentes.
� Apresentar uma visão geral do setor elé-
trico brasileiro desde os seus primórdios
até a presente data.
� Apresentar novas tecnologias a serem
empregadas nos sistemas elétricos de
potência.
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
6
SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA 
� É um conjunto de componentes que permitem gerar,
transmitir, controlar e distribuir a energia elétrica a
todos os seus consumidores dentro de certos padrões
de qualidade, isto é:
• tensão de fornecimento constante,
• frequência elétrica constante,
• confiabilidade no fornecimento,
• reduzido desequilíbrio entre as tensões,
• reduzidas distorções harmônicas e
• reduzidas interferências em sistemas de comunica-
ção.
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
7
PROBLEMAS DE QUALIDADE DE ENERGIA ELÉTRICA
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
RESOLUÇÃO 414/2000
8
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
RESOLUÇÕES
9
ESTRUTURA GERAL DE UM 
SISTEMAS ELÉTRICO
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
Sistema Elétrico nos anos 70
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
12
ESTRUTURA GERAL
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
ANÁLISE DE SISTEMA DE POTÊNCIA 1
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
15
TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
� É um conjunto de linhas de transmissão, subes-
tações e equipamentos elétricos responsáveis
pelo transporte da energia elétrica gerada nas
centrais elétricas até os grandes centros de
carga.
� Dependendo de onde estão as centrais elétricas
de geração em relação aos centros de carga e da
quantidade de potência a ser transportada se
definem o tipo de transmissão e os níveis de ten-
são.
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
16
LINHAS DE TRANSMISSÃO
� São as “artérias” dos sistemas elétricos.
� Na sua grande maioria alcançam grandes
distâncias.
� São os componentes mais sujeitos a eventuais
falhas, como as produzidas por descargas
atmosféricas, vandalismos, queimadas, aciden-
tes...
� Na sua grande maioria são aéreas, trifásicas e em
corrente alternada.
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
O PROBLEMA TRANSMISSÃO DE ENERGIA
� Qual o nível de tensão mais adequado para se
transmitir uma dada potência numa dada
distância?
onde:
L - comprimento da linha em km
P – potência a ser transportada em kW
100
P
0,62.L5,5.Vnom +≅
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
NÍVEIS DE TENSÕES 
PADRONIZADOS NO BRASIL
� Distribuição Secundária:
• 220V/380V e
• 110V/220V
� Distribuição Primária:
• 13,8 KV
� Subtransmissão :
• 34,5 KV, 69 KV, 88KV, 138KV
� Transmissão :
• 230KV, 345 KV, 500KV e 765 KV.
18
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
19
TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
20
ANÁLISE COMPARATIVA
1:6
1:5
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
LINHAS DE TRANSMISSÃO
LT 69 kV LT 230 kV
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
22
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
9000
10000
0
20
0
40
0
60
0
80
0
10
00
12
00
14
00
Extensão (Km)
U
S
$ 
x 
10
00
TRANSMISSÃO EM CORRENTE CONTÍNUA
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
23
Sistema
CA
Sistema
CA
LINK OU ELO DE CORRENTE CONTÍNUA
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
TRANSMISSÃO DAS UHEs RIO MADEIRA
24
Sistema CCAT ± 600 kV 
entre as SE Porto Velho 
500 kV e SE Araraquara 
500 kV
Usinas do Rio Madeira
Localizadas próximas a 
Porto Velho, capital de 
Rondônia, as UHE de 
Santo Antônio (3.150 
MW + 417 MW) e de 
Jirau (3.300 MW + 450 
MW), com uma geração 
total de 7.317 MW.
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
TRANSMISSÃO DAS UHEs BELO MONTE
25
CCAT ± 800 kV da SE Xingu 500 kV para SEs Estreito e Terminal Rio 500 kV
A UHE Belo Monte
localiza-se na região
de Volta Grande do rio
Xingu, próximo às
cidades de Altamira e
Vitória do Xingu, no
estado do Pará, e terá
capacidade de 11 mil
MW, constituindo-se
na maior usina em
território brasileiro
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
TRANSMISSÃO DAS UHEs TELES PIRES
26Transmissão em 500kV entre as SEs Paranaíta e Ribeirãozinho
A bacia do rio Teles Pires 
tem um potencial 
hidrelétrico de cerca de 
3,5 mil MW, distribuídos 
em cinco usinas: Sinop 
(400 MW), Colíder (300 
MW), São Manoel (700 
MW), Teles Pires (1820 
MW) e Foz do Apiacás
(230 MW), localizadas no 
norte do Mato Grosso e na 
fronteira deste estado com 
o Pará. 
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
27
LINHAS DE INTERLIGAÇÃO
� Aumentar a confiabilidade dos sistemas elétricos
como por exemplo na saída de operação de
máquinas,
� Reduzir investimentos em reserva girante,
� Atender as cargas nas adversidades de clima,
como nos períodos de seca ou cheia e no horá-
rio de ponta,
� Reduzir custos operacionais buscando alterna-
tivas mais econômicas de atender a carga.
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
28
SUBESTAÇÕES
� São instalações responsáveis por abrigar um
conjunto de equipamentos que tem a função de
transformar, controlar, comandar e distribuir o
fluxo de energia nos sistemas elétricos.
� Se dividem quanto a instalação em:
• AO TEMPO,
• ABRIGADA.
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
29
FUNÇÕES DE UMA SUBESTAÇÃO
� MANOBRA permitindo conectar e desconectar linhas e
equipamentos elétricos,
� TRANSFORMAÇÃO permitindo elevar ou baixar a
tensão quando for mais conveniente para a operação
do sistema elétrico,
� SECCIONAMENTO permitindo limitar os comprimen-
tos dos trechos de linhas de transmissão, buscando
aumentar a confiabilidade do sistema elétrico,
� DISTRIBUIÇÃO permitindo a subdivisão do fluxo de
potência para atender diversos alimentadores.
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
30
SISTEMA DE CONTROLE SUPERVISÓRIO
HISTÓRICO
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
32
SISTEMAS ELÉTRICOS
� Os primeiros sistemas elétricos que surgiram
foram em corrente contínua,
� Atualmente a grande maioria dos sistemas
elétricos são em corrente alternada, motivados
por dois fatores:
• Aparecimento dos transformadores de
potência,
• Aparecimento dos motores em corrente
Alternada.
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
33
LINHA DO TEMPO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
34
HISTÓRIA DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO
� A história do setor elétrico brasileiro pode
ser analisada em seis fases:
• Primórdios
• Implantação
• Regulamentação
• Expansão e Estatização
• Privatização
• Racionamento
• Momento Atual.
PRIMÓRDIOS
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
36
PRIMÓRDIOS
� Entre 1879 e 1930, foi o período caracterizado
por iniciativas pioneiras e pela predominância
de sistemas elétricos isolados, como a
Iluminação da Estrada de Ferro D. Pedro II e a
hidrelétrica de Delmiro Gouveia em P.Afonso.
� Nesta fase surgiram as primeiras empresas
para explorar o negócio energia elétrica.
� Em setembro de 1889 foi construída a primeira
usina hidrelétrica construída para fornecer
eletricidadea cidade de Juiz de Fora, obra do
pioneiro Bernado Mascarenhas.
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
37
PRIMÓRDIOS - BERNADO MASCARENHAS
� Construiu a usina hidrelétrica no rio Paraibuna
na cidade de Juiz de Fora com dois geradores
monofásicos de 1000V em 60 Hz.
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
38
PRIMÓRDIOS
� Em 1913 foi inaugurada a hidrelétrica no Nordeste
numa iniciativa do pioneiro Delmiro Gouveia com 1600
CV para dar energia as suas fábricas têxteis em
P.Afonso.
� Em 9 de outubro de 1899, o grupo Light começa a
atuar na cidade de São Paulo, sob o nome de “The
São Paulo Railway, Light and Power Co. Ltd.”,
assumindo os direitos e obrigações do contrato de
concessão para exploração de serviços públicos de
energia elétrica.
IMPLANTAÇÃO
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
40
PRIMÓRDIOS
� Em 16/10/1905, o grupo Light assume os serviços de
eletricidade na cidade do Rio de Janeiro (“The Rio de
Janeiro Tramways, Light and Power Co. Ltd.”)
� Em 1924 instala-se a AMFORP (“American Foreign
Power Company”), do grupo Bond and Share Co. no
interior de São Paulo na região de produção do café.
� A partir de 1927, o grupo AMFORP passa a adquirir
por compra, o controle de diversos concessionários
dos serviços públicos de energia elétrica em várias
capitais e outras cidades do país como Pernambuco
Tramways and Power Co. Limited (Recife).
REGULAMENTAÇÃO
AULA 1 : INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
42
IMPLANTAÇÃO
� A revogação da clausula ouro, isto é o Decreto
n.° 23 501, de 27/11/1933, que declarou nula
qualquer estipulação de pagamento em ouro,
ou em determinada espécie de moeda, que
não fosse a moeda nacional.
� A instituição do Código das Águas pelo
Decreto 24.643 no dia 10 de julho de 1934, que
dotou finalmente o país de uma legislação
específica em relação aos aproveitamentos
hidroelétricos.
EXPANSÃO E ESTATIZAÇÃO
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
44
EXPANSÃO
� De 1945 à 1980, o Brasil iniciava uma fase de
significativas taxas de crescimento que teve seu pico
nos anos 70 onde se deu o “milagre brasileiro”.
� O setor elétrico neste período atravessou uma fase de
profundas mudanças, onde as empresas estrangeiras
não conseguiram acompanhar o ritmo deste
crescimento econômico, fazendo com que o governo
passasse a assumir este papel realizando os pesados
investimentos requeridos.
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
45
EXPANSÃO
� Constituição da CEMIG, em Minas Gerais, objetivando
realizar um plano global de eletrificação do estado
mineiro, em 1952. Iniciou-se a construção de Três
Marias.
� Criação da CHESF, em 1954, com o intuito de
promover o aproveitamento do Rio São Francisco,
garantindo o esforço de industrialização do Nordeste.
� Criação de FURNAS em 1957, empresa destinada
para a construir uma grande usina no Rio Grande, na
divisão entre os estados de Minas Gerais e São Paulo.
� Em 1960, foi criado o Ministério das Minas e Energia.
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
46
ESTATIZAÇÃO
� Nos anos 60 se caracterizam pela nacionalização do
setor que teve início com a constituição da
ELETROBRÁS no dia 11 de junho de 1962.
� O período inicial de funcionamento da ELETROBRÁS
caracterizou-se pela implantação da realidade tarifária
e também pelas aquisições de direitos e ações das
concessionárias estrangeiras controladas pelos grupos
AMFORP (American Foreign Power Co.) e BEPCO
(Brazilian Electric Power Co.).
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
47
ESTATIZAÇÃO
� Em 1968, foi criada a subsidiária da região sul, as
Centrais Elétricas do Sul do Brasil e em 1973, a última
subsidiária regional, as Centrais Elétricas do Norte do
Brasil.
� Em 1973, a Eletrobrás estabeleceu, junta-mente com a
Administración Nacional de Electricidad, a Itaipu
Binacional.
� Nos anos 70, a ELETROBRÁS controlava as quatro
grandes empresas regionais (ELETRONORTE,
FURNAS, CHESF e ELETROSUL).
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
48
ESTATIZAÇÃO - ELETROBRÁS
� A Eletrobrás nos anos 70 coordenava o
planejamento e o atendimento ao mercado de
energia elétrica.
PRIVATIZAÇÃO
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
PRIVATIZAÇÃO
� De 1980 a 1995 foi o período das crises do petróleo,
onde o Brasil e seu setor elétrico atravessaram
momentos difíceis com uma grave crise econômica,
que retardou os novos investimentos e deixou no ar a
ameaça de racionamento e apagões.
� De 1995 aos dias atuais iniciou-se outro período de
significativas mudanças no setor elétrico.
� O governo brasileiro, temendo pelas conseqüências do
reduzido nível de investimentos do período passado,
iniciou um processo de reestruturação do setor.
50
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
51
REFORMA DO SETOR ELÉTRICO NO MUNDO 
� Vinha ocorrendo em mais de 70 países.
� A energia elétrica passou a ser vista não como “um
serviço público” mas como uma “commodity”.
� As reformas buscavam sempre a criação de um
mercado competitivo e conseqüentemente na redução
de custos para o consumidor final.
� Era um padrão mundial a desverticalização das empre-
sas pela segregação das funções de transmissão,
distribuição, geração e comercialização.
� Privatização da indústria.
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
52
PRIVATIZAÇÃO - RESEB
� A reformulação do setor elétrico teve início em
1995 com o projeto de Reestruturação do Setor
Elétrico Brasileiro, o RESEB pelo MME.
� Situação em 1995:
• Investimentos insuficientes
• Tarifas defasadas
• 23 obras paralisadas e 33 obras não iniciadas
(30.510, 2 MW) requerendo US$ 31,3 bilhões
• Concessões de distribuição vencidas
• Contratos de Concessão inexistentes
• Inadimplência setorial.
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
53
PRINCIPAIS MARCOS LEGAIS
� Lei 9.074/95
• Cria o Produtor Independente de Energia
• Consumidor Livre
• Institui o Livre Acesso
• Rede Básica
� Lei 9.427/96
• Criação da ANEEL
• Disciplina as concessões
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
54
� Lei 9.648/98
• Liberdade para contratação de energia
• Criação do ONS
• Criação do MAE
• Reestruturação da Eletrobrás
� Portaria MME 150/99, de 10.05.99
• Criação do Comitê Coordenador do Planeja-
mento da Expansão dos Sistemas Elétricos -
CCPE
PRINCIPAIS MARCOS LEGAIS
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
55
REFORMULAÇÃO DO SETOR
Transmissora Geradores
MAEONS
Agente Operador
Distribuidoras
e Comercializadores
Consumidores
cativos
Consumidores
livres
Ag. Regulador - ANEEL
CCPE
Planejador Indicativo
Fluxos Financeiros
MAE - Mercado Atacadista de
Energia
CONCEPÇÃO INICIAL DO RESEB
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
56
REFORMULAÇÃO DO SETOR
CONCEPÇÃO INICIAL DO RESEB
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
57
PRIVATIZAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO
� Em 1995 o governo incluiu o setor elétrico no
Plano Nacional de Desestatização (PND).
� A ESCELSA foi a primeira empresa privatizada
em 21/05/96, vendida a um consórcio liderado
pela IVEN S.A.
� A segunda empresa foi a LIGHT em 12/07/95 a
um consorcio liderado pela Eletricité de France
(EDF).
� A ELETROSUL foi cindida em duas empresas,
uma de geração a GERASUL e outra de
transmissão a ELETROSUL.
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
58
PRIVATIZAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO
� A GERASUL passou à iniciativa privada em
15.09.1998. Cerca de 50,01% do controle
acionário, pertencente ao Governo Federal, foi
adquirido, em leilão, pelo Grupo TRACTOBEL,
de origem belga especializado em energia
elétrica, gás, engenharia e gestão de resíduos.
� Iniciou-se um processo de privatização das
concessionárias em todo o Brasil, tendo alcan-
çado sucesso na venda das distribuidoras de
energia elétrica.
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
59
SITE DO BNDES - 2001
INTRODUÇÃO AOS SISTEMASELÉTRICOS DE POTÊNCIA
60
SITE DO BNDES - 2001
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
61
SITE DO BNDES - 2001
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
62
SITE DO BNDES - 2001
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
63
PRIVATIZAÇÕES NO ANO DE 2001
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
64
PRIVATIZAÇÕES NO ANO DE 2002
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
65
REFORMULAÇÃO DO SETOR
RACIONAMENTO
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
67
RACIONAMENTO DE 2001
� Redução do nível dos reservatórios ao longo
dos últimos anos e ausência de chuvas.
� Ausência do Planejamento do Setor.
� Falta de investimentos em projetos de geração
e transmissão de energia.
� Falta investimentos na diversificação da matriz
energética (térmicas).
� Necessidade de rever todo o modelo do setor.
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
68
RETRATO DA CRISE
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
69
PREÇOS DO MAE ANTES DA INTERVENÇÃO
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
70
TEMPOS ESTIMADOS DA INTRODUÇÃO 
DE UMA HIDRELÉTRICA NO SIN
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
71
TEMPOS ESTIMADOS DA INTRODUÇÃO 
DE UMA TERMELÉTRICA NO SIN
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
72
PLANO DECENAL DE EXPANSÃO
2003/2012
2004/2013
2005/2014
2006/2015
2002/2011
2001/2010
2000/2009
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
73
PLANO DECENAL DE EXPANSÃO
2003/2012
2004/2013
2005/2014
2006/2015
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
74
MEDIDAS ADOTADAS
� MEDIDA PROVISÓRIA 2.147, DE 15 DE MAIO
DE 2001: Criou a Câmara de Gestão da Crise
de Energia Elétrica, do Conselho de Governo,
para gerir a crise de energia elétrica.
� Em 16/05/2001, a CÂMARA DE GESTÃO DA
CRISE DE ENERGIA ELÉTRICA publicou a
RESOLUÇÃO N.º 001, divulgando medidas e
implantando o racionamento de energia.
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
75
MEDIDAS ADOTADAS
� MEDIDA PROVISÓRIA No 2.209, DE 29 DE
AGOSTO DE 2001 criou a Comercializadora
Brasileira de Energia Emergencial CBEE com o
objetivo de viabilizar o aumento da capacidade
de geração e da oferta de energia elétrica em
curto prazo.
� Instituiu do Programa de Incentivo às Fontes
Alternativas de Energia Elétrica - PROINFA,
com o objetivo de agregar 3.300 MW de
potência instalada.
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
76
MEDIDAS ADOTADAS
� Através do DECRETO 4.059, DE 19 DE
DEZEMBRO DE 2001, estabeleceu uma
Política Nacional de Conservação e Uso
Racional de Energia, criando níveis máximos
de consumo de energia, ou mínimos de
eficiência energética, de máquinas e aparelhos
consumidores de energia fabricados ou
comercializados no País.
� Foi gerado um relatório aprofundando um
diagnóstico da crise e apresentando ajustes no
modelo implantado para o setor elétrico.
MODELO ATUAL
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
78
MODELO ATUAL: OBJETIVOS PRINCIPAIS
� Garantia de Suprimento.
� Planejamento e supervisão permanente (equilí-
brio permanente oferta x demanda).
� Modicidade Tarifária.
� Licitações públicas para contratação de energia
elétrica (mercado regulado).
� Incentivo a Novos Investimentos.
� Contratação a Longo Prazo.
� Regras claras e estáveis.
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
79
AGENTES DO SETOR
� MME, CNPE e CMSE,
� AGENTE REGULADOR
� AGENTES DE TRANSMISSORES
� AGENTES GERADORES
� AGENTE DISTRIBUIDORES
� AGENTE COMERCIALIZADORES
� AGENTE OPERADOR
� AGENTE PLANEJADOR
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
80
AGENTES DO SETOR NO NOVO MODELO
� MINISTÉRIO DE MINAS DE ENERGIA
• Poder Concedente.
• Formulação e implementação de políticas
(de acordo com o CNPE).
• Planejamento (através da EPE) e monitora-
mento (através da CMSE).
• Celebração dos Contratos de Concessão.
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
81
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
82
AGENTES DO SETOR NO NOVO MODELO
� CNPE - CONSELHO NACIONAL DE PO-
LÍTICA ENERGÉTICA
• Proposição da política energética nacional
ao Presidente da República
• Definição de “projetos estratégicos”
• Critérios de garantia estrutural do suprimen-
to.
ANEXO – II : O PLANEJAMENTO NAS REFORMULAÇÔES DO SETOR ELÉTRICO
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA 
ENERGÉTICA
83
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
84
AGENTES DO SETOR NO NOVO MODELO
� CMSE - Comitê de Monitoramento do
Setor Elétrico, é coordenado pelo MME,
com participação da EPE, CCEE, ONS e
ANEEL.
� FUNÇÕES:
• Monitoramento do atendimento (5 anos).
• Ações preventivas, definição de reserva e
gestão da demanda.
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
CONSELHO DE MONITORAMENTO DO 
SETOR ELÉTRICO 
85
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
86
AGENTE DE PLANEJAMENTO
� EPE -Empresa de Pesquisa Energética
� FUNÇÕES:
• Elaboração do balanço energético nacional e defini-
ção da matriz energética
• Planejamento energético e os estudos do potencial
energético (hidroeletricidade, petróleo e gás)
• Planejamentos elétricos (G e T): longo prazo - 20
anos e médio prazo -10 anos
• Estudos de inventário e viabilidade de hidroelétricas
(Aproveitamento Ótimo) e a obtenção de licença
prévia ambiental para G e T (antes da licitação)
• Recursos: 25% dos recursos para P&D, 2% da
RGR, outros..
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA
87
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
88
EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA
MME
Secretaria
Executiva
Minas e
Metalurgia
Petróleo &
Gás
Energia
Elétrica
Planej. &
Desenv.
Energético
Estrutura do MME
A EPE está vinculada ao MME EPE
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
DOCUMENTOS ESTRATÉGICOS
89
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
DOCUMENTOS ESTRATÉGICOS
90
DADOS DA GERAÇÃO E DA 
CARGA DO SIN
GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
DADOS DO SIN 3/8/2017
92
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
BALANÇO DO SIN 3/8/2017
93
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
BALANÇO DO SIN 3/8/2017
94
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
BALANÇO 31/1/2017
95
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
BALANÇO 1/8/2016
96
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
CAPACIDADE INSTALADA DE GERAÇÃO
97
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
CAPACIDADE INSTALADA DE GERAÇÃO
98
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
PRODUÇÃO DE ENERGIA
99
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
PRODUÇÃO DE ENERGIA
100
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
PRODUÇÃO DE ENERGIA EÓLICA
101
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
PRODUÇÃO DE ENERGIA EÓLICA
102
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
CONSUMO DE ENERGIA
103
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
CONSUMO DE ENERGIA
104
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
INTERCÂMBIOS DE ENERGIA
105
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
DEMANDAS MÁXIMAS
106
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
COMPOSIÇÃO DA CARGA
107
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
JOGO DO BRASIL 1998
108
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
JOGO DO BRASIL 2014
109
SISTEMA INTERLIGADO 
NACIONAL
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO
� O sistema elétrico brasileiro o denominado SIN ou
Sistema Interligado Nacional é hidrotérmico, com
predominância de usinas hidrelétricas e com
múltiplos proprietários.
� O SIN possui transmissões de grandes blocos de
energia por distâncias da ordem de 4.000 Km.
� As interligações elétricas existentes possibilitam a
otimização energética aproveitando a diversidade
hidrológica.
111
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIASISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO
112
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO
113
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
SUBSISTEMAS DO SIN
� SUL (S) - Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Pa-
raná;
� SUDESTE - CENTRO-OESTE (SE/CO) - Espírito
Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo,
Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso
do Sul, Acre e Rondônia;
� NORTE (N) - Pará, Tocantins e Maranhão, parte
do Amazonas e Amapá;
� NORDESTE (NE) - Piauí, Ceará, Rio Grande do
Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e
Bahia.
114
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
SUBSISTEMAS DO SIN
115
NORTE
NORDESTE
SUL
CENTRO OESTE/ 
SUDESTE
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
RELAÇÃO ENTRE AGENTES E 
CONSUMIDORES
116
INTERLIGAÇÕES REGIONAIS
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
INTERLIGAÇÕES REGIONAIS
118
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
INTERLIGAÇÃO NORTE -SUL
� Atualmente, esta interligação é formada
por dois circuitos em 500 kV desde a SE
Imperatriz até Serra da Mesa.
� Recentemente entrou o terceiro circuito
entre Colinas e Serra da Mesa, a LT
Itacaiúnas – Colinas.
119
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
INTERLIGAÇÃO NORTE - SUL
120
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
INTERLIGAÇÃO NORTE -SUL
121
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
INTERLIGAÇÃO NORTE -SUL
122
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
INTERCÂMBIO NORTE - NORDESTE
� Atualmente, a interligação Norte-Nordeste é constituída
pelas linhas de transmissão em 500 kV Presidente
Dutra - Boa Esperança, Presidente Dutra – Teresina
C1 e C2 e, mais recentemente, coma a LT Colinas –
Ribeiro Gonçalves – São João do Piauí – Sobradinho,
� A última expansão desta interligação se deu com a
entrada em operação da LT 500 kV Colinas – Ribeiro
Gonçalves – São João do Piauí – Milagres.
123
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
INTERCÂMBIO NORTE - NORDESTE
124
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
ESCOAMENTO DE BELO MONTE
125
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
INTERCÂMBIO NORDESTE - SUDESTE
126
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
INTERLIGAÇÃO SUL – SUDESTE -CENTRO 
OESTE
� A interligação elétrica existente entre as re-
giões Sul e Sudeste possibilita a otimização
energética entre estas regiões aproveitando a
diversidade hidrológica existente entre estes
dois sistemas.
� Essa interligação se caracteriza por contemplar
diversos elos em diferentes níveis de tensão,
acompanhando a fronteira sul-sudeste, isto é,
estados do Paraná com São Paulo e Mato
Grosso do Sul.
127
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
INTERLIGAÇÃO SUL – SUDESTE - CENTRO 
OESTE
128
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
INTERLIGAÇÃO 
TUCURUÍ-MACAPÁ -MANAUS 
� Essa interligação compreende os atendimentos
à Manaus, ao Amapá e às cidades situadas na
margem esquerda do rio Amazonas entre Ma-
naus e o Amapá.
� Esse sistema terá uma capacidade de
transmissão suficiente para atender uma carga
regional de até 1.730 MW.
� Com adição de compensação série de 70%
nos trechos de linhas, tal capacidade se eleva
para 2.530 MW.
129
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
INTERLIGAÇÃO 
TUCURUÍ-MACAPÁ -MANAUS 
130
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
INTERLIGAÇÃO ACRE -RONDÔNIA / 
SUDESTE CENTRO OESTE
131
INTERLIGAÇÕES INTERNACIONAIS
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
INTERLIGAÇÕES INTERNACIONAIS
133
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
INTERLIGAÇÕES INTERNACIONAIS
134
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
INTERLIGAÇÕES INTERNACIONAIS
� Além do projeto binacional de Itaipu, envol-
vendo Brasil e Paraguai, a configuração atual
contempla interligações do Brasil com Argen-
tina, Uruguai e Venezuela.
� Excetuando-se a Venezuela todas as outras in-
terligações são em 50 Hz.
� A primeira interligação foi a de Acaray, entre o
Brasil e o Paraguai, com o objetivo principal de
atendimento à região de Foz do Iguaçu - PR, a
partir do sistema paraguaio.
135
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
HIDRELÉTRICA DE ITAIPU
� A usina de Itaipu é, atualmente, a maior usina
hidrelétrica do mundo em geração de energia.
� Possui 20 unidades geradoras e 14.000 MW de
potência instalada, fornece 19% da energia
consumida no Brasil e abastece 91% do
consumo paraguaio.
� A Itaipu tem 20 unidades geradoras. Cada uma
tem capacidade de 700 megawatts (MW).
136
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
INTERLIGAÇÃO DE ACARAY
� A conversora de frequência Acaray, com capa-
cidade instalada de 50 MW, de propriedade da
ANDE, teve início de operação na década de
70, com interrupção de uso por alguns anos,
passando a operar comercialmente em 1999,
mediante contrato entre a Copel e a ANDE.
� Em 1994 foi inaugurada a estação conversora
de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, na fron-
teira com a Argentina, com capacidade
instalada de 50 MW.
137
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
INTERLIGAÇÕES COM O PARAGUAY
138
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
TRANSMISSÃO DE ITAIPU
139
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
INTERLIGAÇÃO BRASIL -ARGENTINA
� O Brasil possui duas interligações elétricas com a
Argentina, ambas feitas através de conversoras de
freqüência 50/60 Hz, tipo back-to-back.
� A primeira conversora, de potência igual a 50 MW, em
Uruguaiana, é conectada ao sistema argentino por uma
LT de 132 kV a SE de Passo de Los Libres na
Argentina.
� A segunda conversora, Garabi, com potência de 2.200
MW, é conectada do lado argentino através de uma LT
em 500 kV com 150 km entre Garabi e Rincón, e, do
lado brasileiro, por linhas em 500 kV entre Garabi e as
subestações de Santo Ângelo (147 km) e Itá (228 km).
140
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
INTERLIGAÇÃO BRASIL -ARGENTINA
141
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
INTERLIGAÇÃO BRASIL -URUGUAI
� A interligação Brasil – Uruguai existente é realizada
através de uma conversora de freqüência 50/60 Hz,
back-toback, de potência 70 MW, localizada em Rivera
(Uruguai) e de uma linha de transmissão em 230/150
kV, interligando a subestação de Santana do
Livramento no Brasil à subestação de Rivera.
� Encontra-se, atualmente, em estudo pelos dois países
um novo ponto de interligação entre Brasil e Uruguai,
que se dará através de uma conexão entre a
subestação de San Carlos no Uruguai e uma estação
conversora de freqüência (back-to-back) de 500 MW
situada, provavelmente, na cidade de Melo.
142
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
INTERLIGAÇÃO BRASIL - URUGUAI
143
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
TRANSMISSÃO DE ITAIPÚ
� A Transmissão de Itaipu e é composta de dois
sistemas: o CC, e o CA em 750 kV.
� O CC é formado por duas linhas de ± 600kV,
com extensão de 810 km, entre as
subestações de Foz do Iguaçu (PR) e Ibiuna
(SP).
� O sistema CA de 750 kV, tem sua tensão de
transmissão em 765 kV é composto de três
linhas de transmissão entre as subestações de
Foz do Iguaçu e Tijuco Preto (SP).
144
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
TRANSMISSÃO DE ITAIPU
145
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
TRANSMISSÃO DE ITAIPU
146
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
INTERLIGAÇÃO COM A VENEZUELA
147
� Consiste de uma linha de transmissão tem 508
quilômetros de 230 kV com capacidade de
transmissão de 200 MW.
� O primeiro trecho, de 298 quilômetros, liga o
complexo hidrelétrico de Guri-Macágua à
cidade de Las Claritas.
� A seguir, são mais 210 quilômetros até Santa
Elena de Uairén.
� O trecho brasileiro tem 191 quilômetros de
extensão, da fronteira até Boa Vista.
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
INTERLIGAÇÃO COM A VENEZUELA
148
A interligação Brasil– Venezuela é
realizada através de um sistema de
transmissão em 230/400 kV, com
cerca de 780 km, interligando a
subestação de Boa Vista no Brasil à
subestação Macagua na Venezuela.
A capacidade desse sistema é de
200 MW.
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
SISTEMA ELÉTRICO - PERNAMBUCO
149
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
SISTEMA ELÉTRICO - PERNAMBUCO
150
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
SISTEMA ELÉTRICO - PERNAMBUCO
151
INTEGRAÇÃO 
ELETROENERGÉTICA
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO
� A maior parte da capacidade instalada do SIN
é composta por usinas hidrelétricas, que se
distribuem em 12 diferentes bacias hidrográfi-
cas nas diferentes regiões.
� Apenas 3,4% da capacidade de produção de
eletricidade do país encontra-se fora do SIN,
em pequenos sistemas isolados localizados
principalmente na região amazônica.
153
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
154
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
155
SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL
ENA - Energia Natural Afluente
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
156
SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL
ENA - Energia Natural Afluente
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
157
SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL
ENA - Energia Natural Afluente
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
158
SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL
ENA - Energia Natural Afluente
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
INTEGRAÇÃO ELETROENERGÉTICA
� A utilização dos recursos de geração e trans-
missão dos sistemas interligados permite
reduzir os custos operativos, minimizando a
produção térmica e o consumo de combus-
tíveis sempre que houver superávits hidrelé-
tricos em outros pontos do sistema.
159
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
LEILÕES DE ENERGIA
160
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
CADASTRAMENTO DE EMPREENDEDORES 
PARA LEILÕES DE ENERGIA
161
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
162
AGENTE REGULADOR
� ANEEL
• Regulação, fiscalização e mediação
• Realização de leilões de contratação de
energia e transmissão (por delegação do
Poder Concedente)
• Definição da TUST e da TUSD
• Aprovação das regras de comercialização
• Fiscalização do atendimento à contratação
de 100% do mercado
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
ANEEL
163
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
164
AGENTE OPERADOR
� ONS – OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA
é uma entidade de direito privado com diretor
geral e dois diretores indicados pelo MME.
� FUNÇÕES:
• Coordenação da operação: geração e transmissão.
• Autorização do Poder Concedente, fiscalização e
regulação pela ANEEL.
• Indicação à EPE das ampliações de transmissão
(antes da definição)
• Proposição à ANEEL das regras de operação (antes
da definição)
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
ONS
165
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
BOLETIM DIÁRIO DE OPERAÇÃO
166
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
BOLETIM DIÁRIO DE OPERAÇÃO
167
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
168
AGENTE DE COMERCIALIZAÇÃO
� CCEE - Câmara de Comercialização de Ener-
gia Elétrica é uma entidade de direito privado
cujo presidente do conselho é indicado pelo
MME.
� A CCEE tem as seguintes funções:
• Realização de leilões de contratação de energia
(autorizados pela ANEEL)
• Administração dos contratos de energia no mercado
regulado
• Contabilização e liquidação (sucedendo o MAE)
• Regras e procedimentos de comercialização
(aprovação ANEEL).
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
CCEE
169
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
AMBIENTES DE COMERCIALIZAÇÃO
170
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
CCEE
� Responsável pela:
• Apuração do Preço de Liquidação de Diferenças
(PLD), utilizado para valorar as transações
realizadas no mercado de curto prazo;
• A liquidação financeira dos valores decorrentes das
operações de compra e venda de energia elétrica
realizadas no mercado de curto prazo e
• A realização de leilões de compra e venda de
energia no ACR, por delegação da ANEEL.
171
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
AGENTES DE TRANMISSÃO
172
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
ABRATE
173
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
AGENTES DE GERAÇÃO
174
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
ABRAGE
175
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
AGENTES DE DISTRIBUIÇÃO
� A atividade de distribuição é orientada
para o serviço de rede e de venda de
energia aos consumidores com tarifa e
condições de fornecimento reguladas
pela ANEEL (Consumidores Cativos).
� Com o novo modelo, os distribuidores
têm participação obrigatória no ACR,
celebrando contratos de energia com
preços resultantes de leilões.
176
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
AGENTES DE DISTRIBUIÇÃO
177
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
AGENTES DE COMERCIALIZAÇÃO
� COMERCIALIZADORES – são responsáveis
pela compra de energia através de contratos
bilaterais celebrados no ACL, podendo vender
energia aos consumidores livres, no próprio
ACL, ou aos distribuidores através dos leilões
do ACR.
� CONSUMIDORES LIVRES - são consumidores
que, podem escolher seu fornecedor de
energia elétrica (geradores e comercializa-
dores) por meio de livre negociação.
178
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
AGENTES DE COMERCIALIZAÇÃO
� IMPORTADORES são os agentes do setor que
detêm autorização do Poder Concedente para
realizar importação de energia elétrica para
abastecimento do mercado nacional.
� EXPORTADORES são os agentes do setor
que detêm autorização do Poder Concedente
para realizar exportação de energia elétrica
para abastecimento de países vizinhos.
179
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
AGENTES DE COMERCIALIZAÇÃO
180
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
AGENTES DE COMERCIALIZAÇÃO
181
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
ABRACEL
182
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
CONSUMIDOR LIVRE
183
� A partir de 1998, conforme regulamenta a Lei nº 9.427,
os consumidores com demanda mínima de 500 kW,
atendidos em qualquer tensão de fornecimento, têm
também o direito de adquirir energia de qualquer
fornecedor, desde que a energia adquirida seja oriunda
de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) ou de
fontes alternativas (eólica, biomassa ou solar).
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
CONSUMIDOR LIVRE
� Conforme disposto no inciso III do art. 2º do
Decreto nº 5163/2004, os consumidores livres
e aqueles atendidos conforme o parágrafo 5º
do art. 26 da Lei nº 9.427 devem garantir o
atendimento a 100% de seu consumo
verificado, através de geração própria ou de
contratos bilaterais celebrados no Ambiente de
Contratação Livre que, quando necessário,
deverão ser aprovados, homologados ou
registrados na ANEEL.
184
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
185
AGENTES DO SETOR NO NOVO MODELO
� ELETROBRÁS
� FUNÇÕES:
• Holding
• Administradora de fundos e encargos
• Comercializadora de Itaipu e PROINFA na 
fase 1.
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
ELETROBRÁS
186
ACESSO AO SISTEMA 
ELÉTRICO
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
INTRODUÇÃO
� Em todos os países onde houve reestruturação
do setor elétrico, ao se instituir a competição foi
necessário garantir o LIVRE ACESSO às redes
de transmissão e distribuição.
� No Brasil não foi diferente, ficou assegurado
aos fornecedores e respectivos consumidores
livre acesso aos sistemas de distribuição e
transmissão, mediante ressarcimento do custo
de transporte envolvido, calculado com base
em critérios fixados pelo poder concedente.
188
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
ACESSO AO SIN
� O acesso e uso das redes elétricas é um direito
de todo usuário mediante o pagamento dos
encargos correspondentes.� Uma central termelétrica necessita de um ato
emitido pelo Poder Concedente para entrar em
operação e comercializar energia.
� Neste mesmo ato consta o ponto de conexão
onde a central deverá ser ligada à rede e quais
deverão ser as instalações de transmissão de
seu interesse exclusivo, também conhecidas
como instalações de conexão.
189
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
ACESSO AO SIN
190
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
ACESSANTE
� São considerados acessantes dos sistemas de
transmissão e distribuição todos os agentes
regulados do setor elétrico e os consumidores
livres, ligados ao SIN.
� Os agentes regulados são os prestadores de
serviços de energia elétrica aí incluídos os
produtores independentes, comercializadores,
autoprodutores e os importadores e exportado-
res de energia elétrica.
191
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
PROCESSO DE ACESSO
� Os agentes regulados do setor que quiserem
acessar as redes de serviço público de
transmissão e distribuição devem implementar
suas próprias instalações até o ponto de
conexão com a rede.
� No caso de geradores, autoprodutores (gera-
ção) e importadores e/ou exportadores de
energia elétrica, essas instalações, bem como
os pontos de conexão, são estabelecidos nos
próprios atos autorizativos ou nos contratos de
concessão.
192
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
PROCESSO DE ACESSO
� As concessionárias de distribuição detêm
responsabilidade pela extensão das redes de
distribuição para se conectarem a subestações
integrantes da Rede Básica, às DITs.
� Previamente à conexão, é requerida a
solicitação de acesso pelo agente feita ao ONS
ou à transmissora quando as instalações
acessadas forem integrantes da Rede Básica,
ou à concessionária das instalações, quando
estas forem em tensão inferior a 230 kV.
193
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
ENCARGOS
194
TENDÊNCIAS 
DE EVOLUÇÃO
SISTEMAS ELÉTRICOS
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
196
NOVAS TECNOLOGIAS
� TRANSMISSÃO EM HVDC
� TRANSMISSÃO EM HVAC
� FACTS
� SUBESTAÇÕES ISOLADAS A GÁS (GIS)
� CONDICIONAMENTO DE ENERGIA
� AUTOMAÇÃO
� GERAÇÃO DISTRIBUÍDA E CÓ-GERAÇÃO
� CÉLULA COMBUSTÍVEL ...
Methodio Godoy 
e-mail: mgodoy @br.inter.net

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