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Contração muscular

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1 
Esther Andrade – Turma 85 
Funções biológicas 1 
Contração muscular 
 
- Denominações específicas: 
 Membrana plasmática - sarcolema 
 Citoplasma - sarcoplasma 
 Retículo endoplasmático – retículo 
sarcoplasmático 
 Mitocôndria - sarcossoma 
- Tipos de célula muscular: 
 Célula muscular cardíaca 
 1 ou 2 núcleos por célula 
 Núcleo central 
 Muitas mitocôndrias 
 Células ramificadas 
 
 Célula muscular esquelética 
 Célula multinucleada, longa e 
cilíndrica 
 Núcleos periféricos 
 
 Célula muscular lisa 
 Células fusiformes 
 Mononucleadas 
 Núcleo central 
 
- Tipos de músculos: 
 Músculo estriado esquelético 
 Tríade: túbulo T + 2 cisternas 
de retículo sarcoplasmático 
 A maioria do tecido é ligado ao 
esqueleto 
 Contração muscular forte, 
voluntária e rápida 
 
 Músculo estriado cardíaco 
 Díade: túbulo T + 1 cisterna de 
retículo sarcoplasmático 
 Discos intercalares: 
Junções GAP + Desmossomo + 
Zonas de adesão 
 Contração muscular forte, 
involuntária e rápida 
 
 Músculo liso 
 Sem retículo sarcoplasmático 
 Não possui linha Z nem sarcômeros 
 Contração fraca, lenta e 
involuntária. 
- Reparo, cicatrização e regeneração 
muscular 
Hiperplasia - formação de novas 
células. Aumento no número de fibras 
musculares. 
Hipertrofia – Aumento no volume da 
célula. Aumento no numero de 
filamentos de actina e miosina em cada 
fibra muscular. 
Introdução 
 
2 
Esther Andrade – Turma 85 
Funções biológicas 1 
- Sistema nervoso somático: controla 
voluntariamente o músculo esquelético, 
com efeito apenas estimulatório. 
- Sistema nervoso autônomo: dividido 
em simpático e parassimático, controla 
involuntariamente tanto o músculo liso 
quanto o cardíaco, com efeito 
estimulatório ou inibitório 
(dependendo do neurotransmissor 
envolvido) 
 
 
- Responsáveis pela manutenção da 
postura e do movimento. 
- Controle motor: atividade reflexa 
- A grande maioria dos músculos 
esqueléticos atravessam articulações 
para produzir movimento 
OBS.: Unidade motora 
- É o conjunto de um neurônio motor e 
das fibras musculares por ele 
inervadas. 
 
- Controle neuromuscular 
 Sistema nervoso central – tem 
áreas motoras e sensoriais 
 Comandos de atividade de reflexo 
e controle motor, parte do SNC, 
no encéfalo. 
 
 
- Junção neuromuscular (sinapse 
química) 
 Neurotransmissor: Acetilcolina 
 Remoção do neurotransmissor: 
Acetilcolinesterase 
 Cada potencial que chega à 
junção neuromuscular provoca um 
potencial de ação na fibra 
muscular esquelética 
 O potencial de ação que chega no 
músculo esquelético NUNCA é 
inibitório. 
 
- Ação muscular 
 Músculos agonistas – realizam o 
movimento principal 
 Músculos antagonistas – realizam 
o movimento contrário ao 
principal 
 Exemplo: para o movimento de 
flexão do cotovelo o bíceps é 
agonista enquanto o tríceps é o 
antagonista. 
 
- Tipos de contração 
 Isotônica: Há 
encurtamento muscular. 
As fibras musculares 
se encurtam e ocorre 
realização do 
trabalho. Contração 
dinâmica 
 
 Isométrica: Não há encurtamento 
das fibras musculares ou 
movimento articular. Contração 
estática 
 
O músculo esquelético 
Movimento 
de abaixa 
e levanta 
Parado 
 
3 
Esther Andrade – Turma 85 
Funções biológicas 1 
- Bioenergética e a contração muscular 
 ATP – dura 1 a 2 segundos 
 Fosfocreatina (transfere o 
fosfato para o ADP, 
reconstituindo o ATP) – dura 5 a 
10 segundos 
 Glicólise (utiliza a reserva de 
glicogênio) – gera ATP 
suficiente para 2 a 4 minutos 
 Metabolismo oxidativo (utiliza a 
reserva de glicogênio, lipídeos 
e proteínas para produzir ATP 
ilimitado) – gera ATP por horas. 
- Tipos de fibras musculares 
 Fibras do tipo I 
 Relaxa lentamente 
 Aeróbia 
 Contração lenta 
 Atividades de alta resistência 
à fadiga 
 Alto conteúdo de mioglobina 
 Alta atividade mitocondrial 
 Ideal para atividades de 
grande duração (maratonas, 
ciclismo) 
 
 Fibras do tipo IIa 
 Relaxa rapidamente 
 Aeróbia 
 Contração rápida 
 Atividade de média resistência 
 Médio conteúdo de mioglobina 
 Média atividade mitocondrial 
 Ideal para atividades com 
duração intermediária (corrida 
de 500m, natação de 100m) 
 
 Fibras do tipo IIb 
 Relaxa rapidamente 
 Anaeróbia 
 Contração rápida 
 Atividade de baixa resistência 
 Baixo conteúdo de mioglobina 
 Baixa atividade mitocondrial 
 Ideal para atividades de curta 
duração (corrida de 100m, natação 
de 50m) 
 
 
- Organização morfofuncional do 
músculo: 
 
 Cada miofibrila contém muitos 
sarcômeros, os quais contém 
filamentos grossos (miosina) e 
filamentos finos (actina). 
 O sarcômero vai de uma linha Z 
até outra linha Z. 
 
 Banda A – Contém actina e 
miosina 
 Banda I – Contém apenas actina 
 Zona H- Contém apenas miosina 
A contração do músculo esquelético 
 
4 
Esther Andrade – Turma 85 
Funções biológicas 1 
- Características moleculares dos 
filamentos: 
 Miosina: é um filamento grosso e 
é dividida em corpo e cabeça 
(essa parte se liga à actina) 
 
 
 Actina: é um filamento fino e 
contém dois grupos de proteínas 
acopladas a ela (troponina e 
tropomiosina) 
 
 
- Proteínas do músculo esquelético: 
 Contráteis 
 Actina 
 Miosina 
 
 Reguladoras 
 Troponina – Ligação com o Ca++, 
actina e tropomiosina 
 Tropomiosina – Bloqueia o sítio 
de ligação na actina para 
miosina 
 
 
 
 Estruturais 
 Titina – proporciona elasticidade e 
estabiliza a miosina 
 Nebulina – auxilia o alinhamento da 
actina 
 Miomesina – fixadora de miosina. 
Encontra-se na linha M 
 Distrofina - liga o citoesqueleto da 
fibra muscular à matriz extracelular 
 
- Sistema sarcotubular 
 Leva o impulso nervoso para as 
miofibrilas. 
 Contém: 
 Túbulos T – contínuo com o 
sarcolema 
 Retículo sarcoplasmático (cisternas 
terminais)- rede em volta de cada 
miofibrila 
 Contato com os túbulos T na junção 
das bandas A e I 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Mecanismo dos filamentos 
deslizantes: 
 Durante a contração muscular, os 
filamentos protéicos deslizam 
uns sobre os outros aumentando 
seu grau de sobreposição e 
diminuindo o comprimento dos 
sarcômeros. (CONTRAÇÃO) 
 
 Tamanho do sarcômero = Tensão = 
interação actina/miosina = Ca 
 
5 
Esther Andrade – Turma 85 
Funções biológicas 1 
- Funcionamento químico da contração: 
1. O potencial chega proveniente de células 
adjacentes
2. Canais de Ca++ controlados por voltagem 
se abrem. O Ca++ entra na célula 
3. O Ca++ induz a liberação de Ca++ pelos 
canais receptores de rianodina 
4. Liberação local causa faíscas de Ca++ 
5. A soma de faíscas de Ca++ cria um sinal 
desse íon 
6. Os íons Ca++ se ligam na troponina para 
iniciar a contração 
7. O relaxamento ocorre quando o íons se 
desligam da troponina 
8. Ca++ é bombeado de volta para dentro do 
retículo sarcoplasmático e termina a 
contração 
 
 
 
- Mecanismo da contração: 
 ATP se liga a miosina 
 A hidrólise do ATP permite a mudança de posição da 
miosina, quando se liga a actina 
 A saída do ADP provoca uma flexão da molécula, 
onde a miosina puxa a actina 
 A associação irá se desfazer quando outro ATP se 
ligar a miosina 
 
RESUMINDO: 
- Contração 
 Liberação de acetilcolina na placa motora por 
um neurotransmissor motor 
 Mudança de voltagem na membrana da fibra muscular causa abertura de canais 
de cálcio do retículo sarcoplasmático 
 Difusão de Ca++ para o citosol se liga a troponina e causa desbloqueio nos 
sítios de ligação de actina 
 Tropomiosina libera a ligação actina-miosina 
 ATP se liga a miosina e é hidrolisado, promovendo a contração 
 
 
 
 
 
 
 
6 
Esther Andrade – Turma 85 
Funções biológicas 1 
 
- Relaxamento 
 Degradação da acetilcolina (acetilcolinesterase) 
 Canais iônicosfecham-se (Na+ e K+) 
 Repolarização da membrana 
 Diminuição da permeabilidade do retículo sarcoplasmático aos íons de Ca2+ 
 Os íons de Ca2+ são bombeados de volta ao retículo (processo lento com 
consumo de ATP) 
 Os íons de Ca2+ são retirados das moléculas de troponina C, que volta a 
conformação original 
 A tropomiosina retorna a cobrir a região do encaixe da actina 
 Separam-se os complexos miosina-actina 
 O complexo miosina-ATP se reconstitui nas cabeças de miosina, pronto para 
um novo potencial de ação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- A contração do músculo estriado cardíaco se equivale à contração do 
músculo estriado esquelético. 
- Diferenciais: 
 Maior necessidade de íons Ca++ 
 Maior ativação do complexo actina-miosina 
 
- Excitação do músculo cardíaco: 
 Nó sinoatrial provoca a contração atrial 
 Sinal chega ao nó atrioventricular 
 Estimula o feixe de His e as fibras de Purkinje 
 Ventrículos contraem 
 
 
 
 
 
- Na contração do músculo liso, as células acabam se deformando 
- Não há sarcômeros, sendo assim, o mecanismo de contração se diferencia da 
contração do músculo estriado. 
- No lugar de sarcômeros, o músculo liso possui feixes que cruzam a célula em 
diversas direções 
- É multiunitário: cada fibra se contrai independentemente 
- Como ocorre? 
 Estímulo ao sistema nervoso autônomo provoca a despolarização 
 A despolarização gera um influxo de Ca++ 
 O íon cálcio se liga a calmodulina (receptor de Ca++) 
 Ativação da enzima quinase(cinase da miosina) 
 A partir disso, o processo é igual ao do músculo esquelético 
 
OBS.: O hormônio responsável pela contração do músculo liso é igual ao do músculo 
esquelético: a acetilcolina 
A contração do músculo cardíaco 
A contração do músculo liso

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