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AD1 Administração Estratégica

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UNIDADE DE VOLTA REDONDA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS 
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB 
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
Aluna: Juliana Cristina Ribeiro Matrícula: 17113110247 
AD1 – 2017/2 
Administração Estratégica 
 
Debate sobre a confusão entre Estratégia Organizacional (pública) e Política Partidária. 
 
Na vida das organizações todas as atividades devem ser muito bem planejadas para que toda 
empreitada tenha alguma chance de sucesso, muitas pessoas e recursos estão envolvidos, sendo necessário um 
bom planejamento para que os recursos sejam bem investidos e as pessoas estejam satisfeitas, para isso as 
organizações criam estratégias de investimento de curto, médio e longo prazo. 
No caso das organizações públicas não é diferente, embora não estejam visando o lucro, o 
administrador público precisa ter bem planejado todos os processos para o cumprimento da finalidade da 
administração pública, que é propor ações que atendam aos anseios da sociedade, decidindo quais os 
investimentos mais importantes dentro de um projeto de desenvolvimento, seja ele em âmbito municipal, 
regional ou nacional. 
Num país como o Brasil, com complexidade de desafios sociais e que ainda caminha lentamente em 
prol da transparência pública ideal, as políticas públicas estão diretamente relacionadas com a questão do 
planejamento no setor público, e a qualidade deste planejamento e sua efetivação está relacionada totalmente 
com a qualidade de vida das pessoas que compõem a sociedade. As políticas públicas afetam todos os cidadãos, 
independente de grau de escolaridade, sexo, raça, religião ou nível social, também abrangem todas as áreas, 
como educação, saúde, segurança, mobilidade, meio ambiente, habitação, dentre outras; ou seja, políticas 
públicas são conjuntos de programas, ações e decisões tomadas pelos governos (federal, estadual e municipal) 
com a participação, direta ou indireta, de entes públicos ou privados, isso visando assegurar determinado direito 
de cidadania para vários grupos da sociedade ou determinado seguimento. 
Neste contexto, é necessário compreender que uma política pública tem um viés político, onde 
decisões envolvem conflitos de interesses; e um viés administrativo, pois são fundamentais para a realização de 
melhorias para sociedade. Uma política pública pode tanto ser parte de uma política de Estado ou uma política 
de governo. Uma política de Estado é toda política que independente do governo e do governante deve ser 
realizada porque é amparada pela constituição. Já uma política de governo pode depender da alternância de 
poder. Cada governo tem seus projetos, que por sua vez se transformam em políticas públicas. 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UNIDADE DE VOLTA REDONDA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS 
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB 
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
A política pública é para o político eleito a essência do seu mandato, pois é a partir dela que irão se 
definir as diretrizes do governo com metas que deverão ser cumpridas a fim de beneficiar a população. 
Já a política partidária também tem esse sentido, porém só que num universo maior. Ela aborda a 
administração macro, os governos, as relações de poder. Aí entram os partidos que são ou deveriam ser a união 
de pessoas ou grupos com ideais semelhantes, que se organizam na intenção de conquistar ou manter o poder. 
Numa democracia, este processo é claro e transparente. Na verdade os partidos políticos são as únicas 
instituições que legalmente têm essa função, de forma aberta e transparente. Isso é política partidária. Na 
democracia quem pretende de alguma forma participar do poder tem que necessariamente ingressar num partido 
político. 
A história da política brasileira tem sido marcada por inúmeros escândalos. É notória a insatisfação da 
sociedade perante a crise nacional envolvendo grandes empresas e seus executivos, e políticos diversos e suas 
bandeiras partidárias. No meio à corrupção que devasta os cofres públicos em benéfico dos “espertos” e em 
detrimentos a “ingênua” população, as vítimas desse arrombo nunca antes noticiados pelas mídias brasileiras 
estão desacreditadas da figura humana e a mercê de políticos corruptíveis pela falta de ética e compromisso 
com o próximo. Porém, não é de hoje que o homem deixa-se influenciar pela falsa imagem de “bom moço” que 
as maçantes propagandas eleitorais nos apresentam como sendo “o grande milagre à salvação” seja de uma 
Cidade, Estado ou da União. 
A crença de que o político seja capaz de solucionar todas as necessidades da sociedade não pode ser 
apenas um mito utópico. Ao eleger um indivíduo para representar a maioria através da democracia, espera-se 
que ele faça jus ao seu cargo e encontre de forma satisfatória meios de resolver as lacunas deixadas pelos seus 
antecessores e crie novas possibilidades de crescimento à sociedade. 
O erro está no eleitor que confunde políticas públicas com políticas partidárias e votam cegamente, 
idealizando um partido, uma cor de bandeira, e não valorizam o plano de governo dos candidatos, que é uma 
prévia de um mandado coerente. 
Portanto, todo administrador público precisa planejar e tomar decisões a fim de manter a instituição 
pública nas diretrizes, para isso, deverá reduzir custos, alocar corretamente os recursos, melhorar os processos e 
qualidade, oferecer a sociedade uma gestão eficiente e eficaz, além de mostrar uma gestão totalmente 
transparente, pois nas organizações, sejam elas públicas ou privadas, devem-se oferecer ao seu cliente produtos 
e/ou serviços de qualidade, respeitando-os e atendendo suas necessidades e desejos com ética. 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UNIDADE DE VOLTA REDONDA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS 
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB 
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
REFERÊNCIAS 
 
ANDRANDE, Danilo. “Políticas públicas: o que são e para que existem”; Politize!. Disponível em 
<http://www.politize.com.br/politicas-publicas-o-que-sao/>. Acesso em: 13 ago. 2017. 
 
GOMES, Nanci Fonseca Ética na administração pública: desafios e possibilidades. Revista de Administração Pública, Rio de 
Janeiro, v. 48, n. 4, jul./ago. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-
76122014000400011&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 13 ago. 2017. 
 
MARCONDES, Dal. “Votar em políticas públicas, não em partidárias”; Carta Capital. Disponível em 
<https://www.cartacapital.com.br/politica/votar-em-politicas-publicas-nao-em-partidarias-5865.html>. Acesso em: 15 ago. 2017. 
 
TRIGUEIRO, Francisco Mirialdo; MARQUES, Neiva de Araújo Teorias da Administração I. 1v. Florianópolis: Departamento de 
Ciências da Administração/UFSC; [Brasília]: CAPES: UAB, 2009.

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