Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
O óleo de rícino é obtido através da semente de mamona (Ricinus communis L.), da família das Euphorbiaceae. Trata-se de uma planta que se apresenta na forma de arbusto, com sistema radicular com folhas são lobadas, apresenta inflorescência com flores femininas e masculinas. O fruto é uma cápsula tricoca com espinhos com semente lisa, carnuda, oval, diferentes tamanhos e contém um endosperma rico em óleo sendo o responsável por grande parte das aplicações da mamona, cerca de 48,6% da semente. Devido a presença da proteína tóxica ricina, as sementes de mamona são venenosas aos animais, insetos e pessoas. Os sintomas são anorexia, diarreia, fraqueza, apatia e, eventualmente, a morte. O óleo de rícino não é tão tóxico quanto a semente da mamona, pois a substância tóxica do óleo será separada durante o processo de extração. A extração do óleo pode ser por prensagem a frio ou a quente, ou por extração por solventes. Primeiramente, as sementes passam por uma limpeza e são cozidas. No caso do óleo para o uso medicinal, a prensagem das sementes é feita a frio, obtendo um óleo límpido e incolor, livre da toxina e com baixo teor de acidez e impurezas devido aos processos de refinação e neutralização. Já na extração do óleo industrial utiliza-se preferencialmente a prensagem a quente, obtendo um padrão de óleo limpo e brilhante com porcentagens mínimas de acidez, impurezas e umidade, depois de refinado. Referências Bibliográficas KIREMITDJIAN, S. ecycle.com.br. Disponível em: <https://www.ecycle.com.br/2696-oleo-de-ricino.html>. Acesso em: 8 mar. 2021. CBQ - EXTRAÇÃO E SAPONIFICAÇÃO DO ÓLEO DE MAMONA. Disponível em: <http://www.abq.org.br/cbq/2011/trabalhos/6/6-689-11192.htm>. Acesso em: 8 mar. 2021. JARDINE, G. Agência Embrapa de Informação Tecnológica - Mamona. Embrapa.br, 2021. SCHNEIDER, Rosana de Cassia de Souza. Extração, caracterização e transformação do óleo de rícino. 2003.
Compartilhar