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Resumo O estudo procura reunir informações quanto a con ceitos e pressupostos que são utilizados como referência no desenvolvimento de ações direcionadas à promoção da saúde mediante a prática da atividade física. O que se entende por saúde, atividade física, exercício físico e e sporte, como ta mbém uma discussão dó que vem a ser aptidão física recebem atenção especial. O objetivo deste estudo foi e studar os componentes da aptidão fí sica relacionada a saúde. A aptidão física relacionada à saúde refe re -se à condição física nas capacidades que estão profundamente relacionadas principalmente à qualidade de vida das pessoas sendo a flexibilidade, a resistência aeróbia, a força e composição corporal. Resultados e discursões: a aptidão relacionada ao desempenho desportivo é associada além das capacidades acima citadas, à agilidade, velocidade, equilíbrio postural e coordenação motora. Em nossa sociedade uma parcela significativa de indivíduos adultos con tribui para o aumen to das estatísticas associadas às doenças crônicas não transmissíveis como conseqüência da vida sedentária. Conclusão: P or essa ra zão, a educação física escolar vem sendo repensada, onde a preocupação com a educação para a saúde aparece como um dos conteúdos a serem tratado s. Portanto, além da prática de atividades físicas, o co nhecimento sobre tais práticas e os seus benefícios para a saúde devem ser inco rporados no cot idiano escolar para que os alunos tenh am con hecimento sobre a importância das atividades físicas. Diante deste panorama, este estudo: a) abordará a Aptidão Física Relacion ada à Saúde Palavras-chave: Aptidão física. Saúde. Flexibilidade. Composição Corporal. 1. Introdução O tempo de vida do ser humano tem aumentado significativamente e ter uma vida longeva, hoje em dia, já não é uma grande vitória, quando a m édia atual d e expectativa de vida n os países desenvolvidos está em torno de oitenta anos e quando as pesquisas biomédicas encontram dados que as pe rmitem inferir sob re o potencial genético do homem para viver a té mais de cem ano. Para se viver muito, níveis d ignos de sobrevivência e d e direitos humanos devem ser respeitados e o cida dão deve te r acesso aos avanços cien tíficos e tecnológicos da s d iferentes áreas relacionadas à saúde. In ovações em técnicas, procedimentos, medicamentos, vacinas e novos conhecimentos sobre alimentação e sobre os efeitos a gudos e crônicos do exercício f ísico colab oraram para esse fenômeno. Existe um número cada vez maior de estudos e documentos que comprovam e relatam os benefícios da aptidão física para a saúde. Pesquisadores nas áreas de exercício físico, Educação Física e de Medicina do Exercício e do Esporte, pelos métodos de p esquisa epidemioló gica, já demonstraram que tanto a inatividade física como a baixa aptidão física são prejudiciais à saúde. Recentemente, Petrella e W ight verificaram que m uito embora o aconselhamento sobre exercício físico seja frequentemente realizado pelos médicos de família, eles relatavam que o pouco tempo disponível e a falta de conhecimento específico limitavam de certo modo essa prática. Em outro estudo também recente, observou -se que entre mulheres médicas american as havia u ma tendência a aquelas que estavam m elhorando os seus hábitos de exercício físico serem as que mais f requentemente aconselhavam os seus pacientes a se exercitarem. Na verdade, até mesmo a população já incorporou a ideia de que o "movimentar -se" faz parte de nossas vidas e que a sociedade moderna tende a ser privada veladamente do seu d ireito de ir e vir, de seu tempo ativo de lazer, etc., seja por falta de segurança pública, de informação ade quada, e de educação, ou ainda por responsabilidade da família e/ou da escola, contribuindo para que se acabe com o hábito natural das pessoas: "exercitar-se". Programas de incentivo à prática de atividade f ísica precisam ser estimulados por po líticas públicas. O a to de exercitar -se precisa estar incorporado não somente ao cotidiano das pe ssoas, mas também à cultura popular, aos tratamentos médicos, ao planejamento da família e à edu cação infantil. Essa n ecessidade se dá por d iferentes fatores: do fa tor social, quando se proporciona ao homem o direito de estar ativo fisicamente em grupo, ao f ator econômico, quando se constata que os custos com saúde individual e coletiva caem em populações fisicamente ativas. Este artigo trata das relações entre aptidão física, saúde e qualidade de vida. Começaremos definindo essas variáveis e, posteriormente, analisaremos a relação entre qualidade de vida relacionada à saúde e aptidão física. 2. Fundamentação Teórica 2.1 Componentes da aptidão física relacionada à saúde(flexibilidade) É a capacidade que um indivíd uo possui realizando uma atividade física com duração superior a quatro m inutos, sendo que a energia provém do metabolismo oxidativo dos nutriente s. É uma das capacidades mais importantes que compõe a aptidão física por inúmeros dados que podem ser obtidos a partir da a valiação desta, por exemplo, sobre o sistema ca rdiorrespiratório e as respostas fisiológicas de adaptação às necessidades metabólicas du rante exercício (MATSUDO, 1987). Para Leite (2000) a aptidão cardiorrespiratória de qualqu er indivíduo refere- se à ca pacidade funcional de se u sistema de absorção, transporte, entrega e utilização de oxigênio a os tecidos ativos durante exercícios físicos, à medida que cresce a intensidade do exercício cresce a n ecessidade de oxigênio, pelos músculos em atividade, para esforços contín uos e prolongados. O sistema energético predominante é o aeróbico que para funcionar adequadamente necessita de um ef iciente sistema cardiorrespiratório, ou seja, ele depende da capacidade do organismo. O termo flexibilidade engloba a amplitude de movimentos de simples o u múltiplas articulações, e a h abilidade para d esempenhar tarefas especiais (ACSM, 1998). É a capacidade de realizar movimentos em certas articulações com amplitude de movimento adequada (BARBA NTI, 20 03). Refere-se a o grau de mobilidade passiva do corpo com restrição própria da un idade músculo - tendínea ou de outros tecidos corporais (LAESSOE E VOIGTH, 2004). Para Pedroso é uma qualidade f ísica que condiciona a capacidade funcional das a rticulações de movimentar -se dentro dos limites ideais de determinadas ações. Baroni et al (2011) descrevem a f lexibilidade como a capacidade de movimentar as diferentes partes do corpo a través de u ma grande amplitude de m ovimentos. Dantas et al (2002) def inem que uma flexibilidade adequada au xilia o ser humano, tanto a encontrar seu equilíbrio funcional n as diversas vivências, quanto a participar integralmente de inúmeras atividades, seja de lazer, seja na instância comunitária. Segundo Heyward (2 004) a flexibilidade é um importante componente da aptidão física relacionada à saúde além de auxiliar para manter a boa postura e reduzir os riscos de lesões e problemas na coluna. Além disso, a flexibilidade é específica para cada articulação, ou seja, n ão há uma medida geral para e ste componente (MONTEIRO, 1996). A ACSM (19 98) de screve que a f lexibilidade de uma articulação depende da preservação das estruturasque a compõe, ossos e tecidos conectivos, por exemp lo. É mensurada, segundo A chour Junior (2007), pelo alcance do movimento a rticular e sua alteração tem sido acreditada originar - se d a rigidez do tecido. A f lexibilidade é f undamental para o movimento, sendo então um componente essen cial da aptidão fu ncional do indivíduo. Portanto, a redução d os valores neste componente, além de restringir a possibilidade de movimentar-se, aumenta o risco de lesões articulares (FARIAS et al, 2008). Para Baroni et al (2011) as limita ções impostas à amplitude de movimentos são associadas com incapacidade e desc onforto do sujeito, ne ste caso, idosos. É essencial para o desempenho das tarefas diárias, como agachar-se, ajoelhar- se, amarrar o cadarço do tênis (RIKLI E JONES, 1997). Para se te r independência, saúde e capacidade funcional no e nvelhecimento é necessário realizar manutenção da força muscular pelo exercício físico (FLECK E KRAMER, 1999). A diminuição e perda, tanto de força como resistência muscular geram condições de f raqueza, desequilíbrio corporal, dentre outras consequências que podem levar à diminuição d a qualidade d e vida, sendo um dos maiore s problemas dos indivíduos idosos encontrados no s últimos tempos (ROCHA et a l, 2 009; MAT SUDO et al, 2 000). Segundo Tarta ruga et al (2005) existem diversos fatores que contribuem para a perda da força mus cular com a idade sendo e las: alterações muscu loesquelético, acúmulo de doenças crônicas, medicamentos necessários para o tratamento de do enças, alterações no sistema nervoso, redução das secreções hormonais, desnutrição e atrofia por desuso. 2.2 Composição corporal Malina e Boucha rd (1991) definem que o estudo da composição corporal diz respeito à quantificação dos tecidos que compõem o peso corporal por meio de diferentes técn icas. McArdle et al (1998) complementam que a avaliação da composição corporal pe rmite quantificar os p rincipais comp onentes estruturais do corpo como: músculos, ossos e gorduras. Relacionando à quantidade e proporção dos diversos componentes do corpo humano os quais p odem se referir a do enças, saúde e qualidade de vida do indivíduo (BÖHME, 2000). No decorrer da idade cronológica o organismo sofre mudanças de ordem bioló gica e f isiológica, portanto, alte rações na composição co rporal como aumento da gordura corporal e perda da d ensidade mineral óssea, são resultados do envelhecimento normal (ELSANGEDY et al. 2006 ; JOSEPH e RYAN, 2004). O envelhecimento ocorre em todos os seres e e stá associado a vários fatores, genéticos, doenças crônicas, estilo de vida. Influenciado por isto tudo, o idoso torna-se mais inativo, tendo as suas capa cidades físicas afetadas (DANTAS et al, 2002; MAT SUDO e NETO, 2000). Silva (2008) associa que com a dificuldade de realizar as atividades diárias o ind ivíduo tem como conseqüência a má nutrição (baixo peso ou obesidade). A avaliação do índice de massa corporal (IMC) tem sido utilizada para caracterização do estado nutricional em idosos (SILV A, 2008). O a umento da adiposidade abdominal é u m forte determinante para o desenvolvime nto da hipertensão, pois pode afetar o sistema circulatório, além disso, prejudica os rins e o metabolismo do açúcar. Portanto, a redução do peso corporal nesse público com o exercício físico pode, conseqüentemente, red uzir a pressão arterial e há evidências que pode trazer a redução da gordura intra -abdominal, que se sabe é aumentada com a velhice (ELSANGEDY et al., 2006; FE RREIRA, 2000; ZANELLA, 2000; P APALIA e OLDS, 2000; DARONCO et al, 2008). A composição corporal pode ser melhorada com o treinamento de endurance de modo similar no indivíduo idoso e adulto jovem. A atividade física regular po de reduzir os valores de gordura corporal, é possível uma diminuição de 1 a 4% da gordura corporal nos idosos (HAGBERG et al, 1989; MARTINS e RODRIGUES DOS SANTOS, 2004). 3. MÉTODOS O estudo sobre a Aptidão Física relacionada a saúde com ín dice de desenvolvimento humano foi desenvolvido a partir de um e studo transversal "Análise da atividade f ísica e aptidão física relacionada à saúde em adultos". O presente estudo f oi realizado em uma amostra representativa de adultos do município de Irecê, BA, situado n a Academia Com plexo Saúde. O processo de amostragem foi estratificado pelo e spaço da academ ia . A amostra do presente estudo será composta por 50 alunos com idade s de 20 aos 34 anos. Todos os alunos continham em seus currículos escolares atividades esportivas, no período da ta rde por duas a 5 vezes na semana havia aulas de educação f ísica relacionada a exercícios voltados a saúde. Foi feito com isso uma observação da pratica de exercícios f ísicos visando a observação do interesse das pessoas nessa prática. 4. Resultados e discussões Vários estudos fazem a associação dos níveis de aptidão física adequados com um m enor risco para o desenvolvim ento tanto de doenças hipocinéticas quanto crônico -degenerativas, amba s tendem a reduzir a qualidade de vida humana (GUEDES; GUEDES, 1995), um estudo f eito pelo Center f or Disease Control (CDC) no s Estados Unidos, apontou que 63% dos adolescentes apresentam dois ou mais dos cinco principais fatores de risco (baixa aptidão física, tabagismo, hip ertensão a rterial, colesterol elevado no sangue e obesidade) de doenças crônico-degenerativas (NIEMAN, 1999). A obesidade e o sedentarismo são os dois fatores de risco mais comuns para o aparecimento precoce de doenças crônicas como: hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares. Tais estudos afirmam que crianças e adolescentes com sobrepeso tendem a se tornar a dultos obesos (BOUCHARD, 2003; MONTEIRO et al., 2000; OLIVEIRA e t al., 2004; W EISS et al., 2004), o que nos leva a ref letir sobre o futu ro desses adolescentes caso não haja uma mudança significativa no estilo de vida. A ed ucação física tem papel fundamental nessa mudança já que os conteúdos abordados p odem influenciar diretamente na e scolha de háb itos mais saudáveis, portanto contr ibuindo para melhores níveis de aptid ão física, pois adolescentes que participam e gostam das aulas d e educação f ísica tendem a ser mais ativos e apresentar melhores níveis de aptidão f ísica (BERGMANN et al., 2013; SILVA et al., 2015). No componente de aptidão f ísica relacionada à saúde relacionada à força/ resistência muscular (abdominal), verificou -se elevada proporção de adolescentes que não atenderam ao s critérios estabelecidos à saúde (98,4 %). Esses resultados fo ram superiores aos enc ontrados em pe squisas com adolescentes b rasileiros residentes em cidades com IDH mais e levado (16,20). As principais limita ções do presente estudo estão relacionadas ao delineamento de corte transversal, que não permite identificar as rela ções d e causalida de; o uso de critérios de classificação baseado em ponto s d e corte estabelecidos em outros países; não inclusão de estudantes de escolas privadas. Todavia os resultados o bservados n o presente estudo possuem validade externa para ado lescentes com características semelhantes, as quais destacam - se: ad olescentes de ensino público e gratuito mantido pelo Estado; residentes em regiões com médio/baixo IDH. O principal achado de ste estudo foi identificar uma elevadap revalência de Aptidão f ísica voltada a saúde, abaixo dos critérios recomendados à saúde em adolescentes com médio/baixo índice de desenvolvimento humano , independentemente do sexo e da idade. Esta constatação adiciona à literatura informações podem ser úteis no planejamento, implantação e orientações de intervenções específicas para esta população. 5. Considerações finais Conclui-se nesse estudo que a capacidade aeróbia diz respeito à capacidade do indivíduo rea lizar uma atividade física. É uma das capacidades m ais importantes que compõe a apt idão física por inúm eros dados que podem ser obtidos a partir da a valiação desta, por exemplo, sobre o sistema cardiorrespiratório e as respostas f isiológicas de a daptação às necessidades metabólicas durante exercício. A força pode ser relacion ada à capacidade de exercer tensão muscular contra uma resistência, su perando, sustentando ou cedendo à mesma. Alguns autores ainda descrevem a relação da força com a produção d e torque máximo em uma determinada velocidade. Resistência Muscular Localizada é a capacidade de um grupo muscu lar realizar contrações repetidas contra uma carga ou mantém a contração por um período prolo ngado. Portanto, é a capacidade do indivíduo realizar certo movimento inúmeras ve zes pe lo maior tempo que puder no mesmo ritmo e co m a mesma eficiência, utilizando b aixos níveis de f orça. A composição corporal é relacionada à quantidade e proporção dos diversos componentes do corpo humano os quais podem se referir a doenças, saúde e qualidade de vida do indivíduo. Avaliar a composição corporal permite quantificar os principais componentes estruturais dando base para a prescrição de exercício físico. Vale ressaltar que a composição corporal pode ser melhorada com o treinamento de endurance de modo similar n o indivíduo idoso e adulto jovem, pois há, ainda, muita mitificação da prescrição de exercícios para os idosos . 6. REFERENCIAS AMERICAN COLLEGE SPORTS OF MEDICINE. Programa de condicionamento físico do ACSM. 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