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Julia Silva REVISÃO FISO 2 SISTEMA EXCRETOR O néfron é um longo tubo cheio de voltas. No início dele podemos observar uma estrutura chamada de cápsula de Bowmann, ela é muito importante, pois é nela que vai acontecer a retirada de água e substâncias do sangue. Há o glomérulo dentro da cápsula, assim, a própria pressão do sangue passando por esse glomérulo força a saída de água e das substâncias. Após saírem dos vasos sanguíneos, a água e substâncias dissolvidas nela seguem pelo túbulo contorcido proximal. Nesse tubo ocorre a reabsorção (volta para o sangue) das substâncias " boas", ou seja, aquelas que o corpo precisa (tipo vitaminas, sais minerais e glicose) e que foram forçadas pra fora na cápsula de Bowman. Essa reabsorção pode acontecer por difusão ou transporte ativo. Um pouco mais pra frente podemos observar a alça de Henle, onde vai ocorrer principalmente a reabsorção de água. Após a alça de Henle, temos o túbulo contorcido distal. Nesse túbulo dizemos que ocorre a secreção tubular, onde células usam o transporte ativo para remover substâncias do sangue que não saíram na cápsula de Bowman. Pronto, chegamos ao ducto coletor. Aqui ainda ocorre um pouco da reabsorção da água. Partes do Néfron: Filtração associado aos glomérulos, reabsorção na alça de Henle, aldosterona e vasopressina nos túbulos coletores. OBS: Excreção Secreção. Excreção é o resultado obtido pela filtração, reabsorção e secreção. A atividade glomerular começa com a formação de um filtrado (enquanto estiver no néfron, após todas as etapas é chamado de urina). O filtrado é formado em uma escala muito grande, e ser absorvido em maior parte, aproximadamente 1%do filtrado formado irá ser excretado. É reabsorvido muito solvente, muita água, apresentando alteração de volume. Mas também há reabsorção de soluto, vai ter uma concentração de eletrólitos semelhante ao plasma sanguíneo. Julia Silva Apesar do filtrado ser muito semelhante ao plasma sanguíneo, vai haver diferenças como por exemplo na composição celular, não vai haver as proteínas plasmáticas. Não é normal encontrar proteínas plasmáticas na urina, quando isso ocorre indica que há uma lesão muitas vezes no glomérulo, onde se inicia a filtração. Taxa de filtração glomerular, se refere a quanto de filtrado é formado em determinado período de tempo, tende a ser constante num organismo saudável. Resposta miogênica: Habilidade intrínseca do músculo liso vascular de responder a mudanças de pressão; Quando o músculo liso da parede da arteríola estira, devido ao aumento de pressão sanguínea, se abrem canais iônicos sensíveis ao estiramento, e as células do músculo despolarizam; A despolarização abrem canais de Ca++ controlados por voltagem, e o músculo liso vascular contrai. A vasoconstrição aumenta a resistência ao fluxo, e assim o fluxo de sangue pela arteríola diminui, consequentemente diminuindo a pressão de filtração do glomérulo e a TFG. Quanto mais ou menos filtrado for formado, mais ou menos irá passar no néfron como um todo; por exemplo formou pouco filtrado e consequentemente vai passar pouco filtrado no túbulo contorcido distal, essa associação do túbulo CD com as células glomerulares entre as arteríolas vai ser chamado de aparelho justa glomerular, o filtrado no aparelho justa glomerular vai estimular o parácrino a contrair a arteríola aferente prejudicando a saída do filtrado, vai aumentar a pressão nos glomérulos. Saturação se refere a usar as proteínas, por ex. se tiver uma quantidade de glicose em que todas as proteínas que transporta glicose estejam ocupadas não vai ser possível reabsorver toda a glicose. Secreção é a transferência de moléculas do líquido extracelular para o lúmen do néfron. A secreção, como a reabsorção, depende principalmente de sistemas de transporte de membrana. A secreção torna o néfron capaz de aumentar a excreção de uma substância. Se uma substância filtrada não é reabsorvida, ela é excretada com muita eficácia. Porém, se a substância filtrada não é reabsorvida, e ainda é secretada para dentro do túbulo, através dos capilares peritubulares, a excreção é ainda mais eficiente. Julia Silva A secreção é um processo ativo porque transporta as substâncias contra seu gradiente de concentração, portanto para que isso ocorra é necessário que exista proteínas que façam esse transporte. Excreção, a urina é o resultado de todos os processos que acontecem no rim. Quando o líquido chega ao final do néfron, ele guarda pouca semelhança com o filtrado que iniciou na cápsula de Bowman. A depuração é a forma não invasiva de medir a TFG, pois mede a taxa na qual o soluto desaparece do corpo por excreção ou metabolização. Para qualquer soluto que está sendo depurado somente pela excreção renal, a depuração é expressa como o volume de plasma passando pelos rins que foi totalmente limpo do soluto em um dado período de tempo. Micção associado principalmente por reflexos, uma vez que o filtrado deixa os ductos coletores, já não pode mais ser modificado, e sua composição muda. O filtrado, agora chamado de urina, flui para a pelve renal e então desce pelo ureter em direção à bexiga urinária com a ajuda de contrações rítmicas do músculo liso. O colo da bexiga é contínuo com a uretra, um tubo único pelo qual a urina passa para alcançar o meio externo. A abertura entre a bexiga e a uretra é fechada por dois anéis de músculo denominados esfíncteres. ● O esfíncter interno é constituído por músculo liso, seu tônus normal o mantém contraído; ● O esfíncter externo é um anel de músculo esquelético controlado por neurônios motores somáticos. A estimulação tônica proveniente do sistema nervoso central mantém a contração do esfíncter externo, exceto durante a micção. A micção é um reflexo espinhal simples que está sujeito aos controles consciente e inconsciente pelos centros superiores do encéfalo. Julia Silva Os rins fazem o equilíbrio eletrolítico e hídrico do corpo, porém é mais fácil lidar com excessos do que com falta de agua e elétrons, por ex. num excesso de agua os rins vão produzir mais urina menos concentrada, pois a intenção é eliminar agua e não os eletrólitos, e num excesso de sódio, por exemplo, os rins vão produzir uma urina mais concentrada. O rim não consegue repor nada no organismo, mas ele consegue poupar aquilo que está em falta. O principal mecanismo de equilíbrio hídrico é o hormônio da vasopressina – antidiurético, por ex. numa situação de excesso de água não tem a participação/ativação da vasopressina para poder produzir e excretar uma urina mais diluída. A vasopressina aumenta a pressão arterial, necessária quando se precisa elevar o volume sanguíneo, e diluir/quando está muito concentrado, causando o aumento de pressão. O equilíbrio de sódio está relacionado ao hormônio Aldosterona, que irá agir em canais proteicos e bombas proteicas aumentando a eficiência delas, aumentando o transporte de potássio e sódio para as células, aumentando a absorção de sódio e excreção de potássio – hormônio de ação rápida, age no RNA das células favorecendo a formação de novos canais e bombas proteicas, Aldosterona vai esta associada a uma hipercalemia (aumento de potássio). Por que o equilíbrio de sódio é correlacionado com a manutenção da pressão sanguínea? Porque terá a ação da aldosterona, numa situação de hipercalemia onde se tem muito potássio terá a passagem de água para os tecidos aumentando volume sanguíneo e consequentemente a pressão sanguínea, isso ocorre também num excesso de sódio onde a aldosterona irá agir para eliminar esse excesso, e também em situações de pressão baixa - O decréscimo da pressão sanguínea ativa uma via complexa que resulta na liberação de um hormônio, a angiotensina II, que estimula a secreção da aldosterona em muitas situações. Sistema renina-angiotensina-aldosterona: A angiotensina II é o sinal usual que controla a liberação da aldosterona do córtex suprarrenal. A ANG II é um componente do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA), uma via complexa com várias etapas para a manutenção da pressão sanguínea.A via SRAA inicia quando as células granulares justa glomerulares nas arteríolas aferentes de um néfron secretam uma enzima chamada de renina. A renina converte uma proteína plasmática inativa, angiotensinogênio, em angiotensina I (ANG I). Quando a ANG I no sangue encontra uma enzima denominada enzima conversora da angiotensina (ECA) - presente no endotélio dos vasos sanguíneos em todo o corpo -, a ANG I é convertida em ANG II. Quando a ANG II no sangue alcança a glândula suprarrenal, ela estimula a síntese e a liberação da aldosterona.Finalmente, no néfron distal, a aldosterona inicia uma série de reações intracelulares que causam a reabsorção de Na+ no túbulo. Os estímulos que ativam a via SRAA são todos relacionados direta ou indiretamente com a baixa pressão do sangue, os efeitos da via SRAA não estão limitados à liberação da aldosterona. A ANG II é um hormônio notável com efeitos adicionais que levam ao aumento da pressão do sangue. O peptídeo natriurético atrial promove a excreção de Na+ e de água. O peptídeo natriurético atrial (PNA) é um hormônio peptídeo produzido em células especializadas do miocárdio no átrio do coração. Ambos os peptídeos natriuréticos são liberados pelo coração quando as células miocárdicas estiram mais do que o normal, como ocorre quando o volume de sangue aumenta (pressão alta). Os peptídeos ligam-se a receptores de membrana que sinalizam via sistema do segundo mensageiro.
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