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INDUSTRIA 4 0

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CENTRO UNIVERSITÁRIO MONTE SERRAT 
Curso de Engenharia de Petróleo
Carlo Perez Rozette
Carlos Eduardo Castilho Viana
Karina Cristina Gomes de Andrade
Vinicius Pereira da Silva
INDÚSTRIA 4.0
BIG DATA
Santos
2016
1. INTRODUÇÃO
As transformações no mundo digital têm alterado o comportamento das pessoas e o modo como estas interagem com produtos e entre si. A demanda por produtos e serviços conectados cresce a cada dia, assim como o potencial econômico dessa rede de conexões que se forma, propiciando um ambiente dinâmico de atuação nas mais diversas indústrias, setores e mercados.
Figura 1: Evolução Industrial
Fonte:http://www.satautomacao.com.br/noticias/344/INDUSTRIA_40_-_A_INOVACAO_NA_AUTOMACAO_INDUSTRIAL
Assim surgiu o termo Indústria 4.0, este conceito surgiu na Alemanha, como nome de um programa criado pelo governo com o objetivo de promover a automatização da manufatura e assim, aumentar a produtividade das linhas de produção, gerando maior competitividade com a indústria internacional através de fábricas inteligentes (smart manufacturing). 
A indústria 4.0, também chamada de Quarta Revolução Industrial, é marcada pela era da informação digital. A tecnologia da informação se torna parte integral dos processos industriais, e decisões são tomadas de forma automática a partir do uso de um grande conjunto de dados armazenados, chamado de Big Data. Para que a Indústria 4.0 se torne factível, requer a adoção de uma infraestrutura tecnológica formada por sistemas físicos e virtuais, com apoio de Big Data, Analytics, robôs automatizados, simulações, manufatura avançada, realidade aumentada e da internet das coisas.
2. A INDÚSTRIA 4.0
A indústria 4.0 é uma realidade que se torna possível devido aos avanços tecnológicos da última década, aliados às tecnologias em desenvolvimento nos campos de tecnologia da informação e engenharia. As mais relevantes são:
Internet das coisas (Internet of Things – IoT): Consiste na conexão em rede de objetos físicos, ambientes, veículos e máquinas por meio de dispositivos eletrônicos embarcados que permitem a coleta e troca de dados. Sistemas que funcionam a base da Internet das Coisas e são dotados de sensores e atuadores são denominados de sistemas Cyber-físicos, e são a base da industria 4.0.
Big Data Analytics: São estruturas de dados muito extensas e complexas que utilizam novas abordagens para a captura, análise e gerenciamento de informações. Aplicada à industria 4.0, a tecnologia de Big Data consiste em 6Cs para lidar com informações relevantes: Conexão (à rede industrial, sensores e CLPs), Cloud(nuvem/dados por demanda), Cyber (modelo e memória), Conteúdo, Comunidade (compartilhamento das informações) e Customização (personalização e valores).
Segurança: Um dos principais desafios para o sucesso da quarta revolução industrial está na segurança e robustez dos sistemas de informação. Problemas como falhas de transmissão na comunicação máquina-máquina, ou até mesmo eventuais “engasgos” do sistema podem causar transtornos na produção. Com toda essa conectividade, também serão necessários sistemas que protejam o know-how da companhia, contido nos arquivos de controle dos processos.
3. BIG DATA
O Big Data é um grande banco de dados com informações para tomadas de decisões onde os dados em sua maioria são dinâmicos, isto é, os resultados da análise variam em tempo real conforme eventos externos. Exemplo: a análise dos dados gerados por sensores da linha de produção de uma indústria, onde detecta-se que um determinado lote está sendo fabricado com erros que resultarão no seu descarte. 
Se ao invés de somente depois de produzido todo o lote, se verificar a falha, esses erros já podem ser corrigidos durante a produção, realizando-se assim os ajustes necessários durante a produção e descartando apenas poucas unidades que são incompatíveis com o padrão exigido
Big Data pode ser analisado para a obtenção de insights que levam a melhores decisões e direções estratégicas de negócio. O conceito ganhou força no início dos anos 2000, quando um analista famoso deste setor, Doug Laney, articulou a definição de big data como os cinco Vs:
Volume: Organizações coletam dados de uma grande variedade de fontes, incluindo transações comerciais, redes sociais e informações de sensores ou dados transmitidos de máquina a máquina. No passado, armazenar tamanha quantidade de informações teria sido um problema – mas novas tecnologias (como o Hadoop) têm aliviado a carga.
Velocidade: Os dados fluem em uma velocidade sem precedentes e devem ser tratados em tempo hábil. Tags de RFID, sensores, celulares e contadores inteligentes estão impulsionado a necessidade de lidar com imensas quantidades de dados em tempo real, ou quase real. 
Variedade: Os dados são gerados em todos os tipos de formatos - de dados estruturados, dados numéricos em bancos de dados tradicionais, até documentos de texto não estruturados, e-mail, vídeo, áudio, dados de cotações da bolsa e transações financeiras.
 Veracidade: O quarto V é sobre a veracidade dos dados. Com o grande volume gerado em alta velocidade, muitas informações são irrelevantes. Para isso é necessário realizar filtros e deles extrair o que realmente agrega valor.
Valor: Por último e, certamente, não menos importante, é o valor dos dados. Para garantir que os outros 4 V´s tragam rentabilidade, é essencial gerar valor com os resultados que retornam do Big Data. O uso do Big Data torna-se imprescindível quando há foco na geração de valor, convertendo essa base de dados em informações relevantes, que serão aplicadas nas estratégias de negócio.
Figura 2: Representação 5Vs
Fonte: http://www.excelacom.com/img/uploads/_720xAUTO_crop_center-center_100/The5VsExcelacom-02.png
Os dados tornam-se ainda mais valiosos quando são combinados uns com os outros e, por meio de algoritmos de análise sofisticados, geram insights inimagináveis anteriormente e podem entregar informações extremamente importantes para a melhoria do desempenho de qualquer tipo de empresa no mercado. 
Conclusão
Um dos maiores impactos causados pela indústria 4.0 será uma mudança que afetará o mercado como um todo. Consiste na criação de novos modelos de negócios. Em um mercado cada vez mais exigente, muitas empresas já procuram integrar ao produto necessidades e preferências específicas de cada cliente. A customização prévia do produto por parte dos consumidores tende a ser uma variável a mais no processo de manufatura, mas as fábricas inteligentes serão capazes de levar a personalização de cada cliente em consideração, se adaptando às preferências.
Outro ponto que será abalado pela quarta revolução industrial será a pesquisa e desenvolvimento nos campos de segurança em T.I., confiabilidade da produção e interação máquina-máquina. A tecnologia deverá se desenvolver continuamente para tornar viável a adaptação de empresas a este novo padrão de indústria que está surgindo.
Os profissionais também precisarão se adaptar, pois com fábricas ainda mais automatizadas novas demandas surgirão enquanto algumas deixarão de existir. Os trabalhos manuais e repetitivos já vêm sendo substituídos por mão de obra automatizada, e com indústria 4.0 isso tende a continuar. Por outro lado, as demandas em pesquisa e desenvolvimento oferecerão oportunidades para profissionais tecnicamente capacitados, com formação multidisciplinar para compreender e trabalhar com a variedade de tecnologia que compõe uma fábrica inteligente.
Referencias
http://www.tableau.com/pt-br/asset/top-8-trends-big-data-2016?utm_campaign=Prospecting-BGDATA-ALL-ALL&utm_medium=Paid+Search&utm_source=Google+Search&utm_language=PT&utm_country=BRA&kw=big%20data&adgroup=CTX-Big+Data-Big+Data+All-PT-P&adused=120535072681&matchtype=p&placement=&kcid=fce28baf-ac97-48bf-8506-75e38a798db0&gclid=Cj0KEQiA6_TBBRDInaPjhcelt5oBEiQApPeTF3JbFeWhAlJyFLQ-bA8P900-Ykdb-sHFjk-94WR_0KAaAqpX8P8HAQ
https://www.ibm.com/developerworks/community/blogs/ctaurion/entry/voce_realmente_sabe_o_que_e_big_data?lang=en

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