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Câncer de Colo de Útero e cancer de mama

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Câncer de Colo de Útero
 
1) Quais os subtipos da doença de importância para a saúde pública? Explique cada subtipo.
O câncer do colo do útero está associado à infecção persistente por subtipos oncogênicos do vírus HPV (Papilomavírus Humano), especialmente o HPV-16 e o HPV-18, responsáveis por cerca de 70% dos cânceres cervicais. 
No pequeno número de casos nos quais a infecção persiste e, especialmente, é causada por um subtipo viral oncogênico, pode ocorrer o desenvolvimento de lesões precursoras (lesão intraepitelial escamosa de alto grau e adenocarcinoma in situ), cuja identificação e tratamento adequado possibilita a prevenção da progressão para o câncer cervical invasivo. 
Além de aspectos relacionados à própria infecção pelo HPV (subtipo e carga viral, infecção única ou múltipla), outros fatores ligados à imunidade, à genética e ao comportamento sexual parecem influenciar os mecanismos ainda incertos que determinam a regressão ou a persistência da infecção e também a progressão para lesões precursoras ou câncer. 
Desta forma, o tabagismo, a iniciação sexual precoce, a multiplicidade de parceiros sexuais, a multiparidade e o uso de contraceptivos orais são considerados fatores de risco para o desenvolvimento de câncer do colo do útero .
2) O exame citopatológico é indicado para que grupo populacional e qual deve ser seu intervalo de realização?
- O teste é destinado a mulheres que já iniciaram a vida sexual. De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se a realização do teste entre 25 e 64 anos, que deve ser realizado anualmente, mas se o resultado em dois exames consecutivos estiver correto, a pausa para o próximo exame pode ser de 3 anos.
3) Quais os fatores de risco para o Câncer de colo de útero?
•	Infecção pelo papilomavírus humano. O fator de risco mais importante para o câncer de colo do útero é a infecção pelo papilomavírus humano (HPV). ...
•	Histórico sexual
•	Tabagismo
•	Imunossupressão
•	Infecção por clamídia
•	Pílulas anticoncepcionais
•	Múltiplas gestações
•	Idade.
4) Quais orientações devo realizar para prevenção primária do Câncer do colo de útero?
A prevenção primária do câncer de colo de útero está relacionada com uma orientação adequada a população, dentre as orientações podemos destacar:
-Tomar vacina contra o HPV. Existem vacinas disponíveis que podem proteger os jovens contra determinadas infecções pelo HPV. Essas vacinas protegem contra a infecção com os subtipos de HPV mais comumente ligados ao câncer, bem como alguns tipos que podem causar verrugas anal e genitais. Essas vacinas agem apenas para prevenir a infecção pelo HPV, elas não tratam uma infecção já existente. Por essa razão, para ser mais eficaz, as vacinas contra o HPV devem ser administradas antes que uma pessoa seja exposta ao HPV (atividade sexual). Essas vacinas ajudam a prevenir pré-câncer e o câncer de colo do útero. Algumas vacinas contra o HPV também estão aprovadas para a prevenção de outros tipos de câncer e verrugas anal e genital. Importante: nenhuma vacina oferece proteção completa contra todos os tipos de HPV causadores de câncer. É importante fazer o rastreamento para o câncer de colo de útero regularmente.
-Orientar para que evite a exposição ao HPV. O HPV é transmitido de uma pessoa para outra durante o contato pele a pele com uma área infectada do corpo. Embora o HPV possa se espalhar durante o contato pele a pele - incluindo sexo vaginal, anal e oral - o sexo não precisa ocorrer para a infecção se disseminar. Isso significa que o vírus pode se espalhar sem sexo. Além disso, a infecção pelo HPV parece ser capaz de se espalhar de uma parte do corpo para outra. Isso significa que uma infecção pode começar no colo do útero e depois se espalhar para a vagina e a vulva. Limitar o número de parceiros sexuais e evitar sexo com pessoas que tiveram muitos parceiros sexuais pode diminuir o risco de exposição ao HPV. Importante: uma pessoa pode ter HPV há anos e não apresentar sintomas. Portanto, é possível ter vírus e transmiti-lo sem saber.
 
-Usar preservativo. Os preservativos fornecem um tipo de proteção contra o HPV, mas não previnem completamente a infecção. A razão pela qual os preservativos não protegem completamente é porque não cobrem todas as áreas possíveis do corpo infectadas pelo HPV, como a pele da área genital ou anal. Ainda assim, os preservativos fornecem alguma proteção contra o HPV e também protegem contra o HIV e algumas outras infecções sexualmente transmissíveis.
 
-Orientar a não fumar. Não fumar é outra maneira importante de reduzir o risco de pré-câncer de colo do útero e câncer.
Fonte: American Cancer Society (03/01/2020)5) Quais orientações devo realizar para a mulher antes da coleta do exame??
6) Quais perguntas devem ser realizadas em relação ao histórico da mulher
DUM-Qual foi a data da última menstruação;
Histórico de Gestação; Parto; Aborto; Cesária (GPAC);
Histórico de câncer de mama na família;
Risco de promiscuidade sexual, múltiplos parceiros;
Já recebeu tratamento ou foi diagnosticada com alguma IST;
Qual método contraceptivo utiliza;
Exames preventivos anteriores anormais;
Qual foi a data do último exame preventivo realizado;
7) Quais as principais queixas ginecológicas a serem avaliadas e quais as orientações a serem realizadas de acordo com as queixas?
As principais queixas ginecológicas a serem avaliadas são: metrorragia, dispareunia, dor em baixo ventre, sangramentos e corrimentos vaginais, odor, ressecamento da parede vaginal, prurido, irritação.
8) Descreva o passo a passo para a coleta do exame?
Primeiramente é realizado uma anamnese para poder selecionar a paciente como apta para o teste, após coletar todas as informações na anamnese e ouvir todas as queixas da paciente, encaminhe-a para uma sala privativa onde ela possa tirar a roupa e deitar o lençóis, também é importante orientá-los a ir ao banheiro e esvaziar a bexiga enquanto a enfermeira prepara o material e preenche os formulários necessários. Comece inserindo o espéculo na abertura vaginal com a mão dominante em um ângulo de 45 graus na posição vertical e com a mão não dominante empurrando os lábios para revelar a área
· para a coleta do material, é introduzido um instrumento chamado espéculo na vagina (conhecido popularmente como “bico de pato”, devido ao seu formato);
· é feita inspeção visual do interior da vagina e do colo do útero;
· a seguir, o profissional provoca uma pequena escamação da superfície externa e interna do colo do útero com uma espátula de madeira e uma escovinha;
· as células colhidas são colocadas numa lâmina para análise em laboratório especializado em citopatologia.
9) Descreva e fundamente as principais alterações que o colo do útero pode apresentar.
Ectropia: Quando endocervice fica para o lado de fora, onde é um achado normal principalmente no período gravídico;
Atrofia da musculatura vaginal: Principalmente em mulheres no climatério devido à baixa de estrogênio;
Barthonite: Inflamação da glândula de Bartholine, pode se apresentar de duas formas aguda, onde é assintomática e tem cura espontânea ou crônica apresentando dor, dispareunia, dificuldade de sentar-se e caminhar, edema e uma inflamação no local, onde necessita de encaminhamento médico.
Colpite: Provocada por fungos ou bactérias. O colo fica com aspecto de morango, cheio de pintinhas vermelhas.
Miomas em parturição: Exteriorização de miomas já existentes no útero.
Pólipos: Devido alteração anormal é o crescimento excessivo de mucosa.
Secreções vaginais indicando infecções, podendo ser bacterianas, fúngicas ou virais como no caso de IST´s. Depende dos sintomas e sinais, cor da secreção, odor, quantidade, aspecto dentre outros. Temos por exemplo: Clamídia, Gonorreia, Cândida, Trichomonas.
10) Quais os possíveis achados laboratoriais do exame citopatológico e a conduta para cada um deles?
Resultado correto: não há irregularidades no material testado. A gestão deve seguir a triagem. Inflamação sem identificação do fator: São alterações celulares benignas que podem ser reativas ou corretivas. O tratamento deveser o procedimento normal de triagem para leucorreia, com consulta a um ginecologista e tratamento específico. Metaplasia escamosa imatura: É considerada as células de reparação. A conduta é seguir rastreamento normal.
Resultado indicativo de reparo: Isso se deve a alterações na mucosa com um estroma exposto e pode ser causado por qualquer determinante inflamatório, geralmente o fim do processo inflamatório. Testes de triagem são recomendados. Resultado indicativo de atrofia e inflamação: na ausência de atipia, esta é a menopausa normal e requer atenção apenas quando se manifesta por secura vaginal e dispareunia. Testes de rastreamento devem ser seguidos e, se necessário, cremes vaginais contendo estrogênios devem ser administrados. Resultado da radioterapia: Isso é normal em mulheres tratadas com radioterapia para CC, mas a radioterapia deve ser mencionada antes da doação e o rastreamento é recomendado.
Resultados dos exames microbiológicos: são normais porque fazem parte da nossa microbiota, na ausência de sintomas não precisam de tratamento. Recomenda-se a triagem e o monitoramento de sintomas como coceira, secreção ou odor.
11) Quais as especificidades da coleta em gestantes? (indicação, idade gestacional indicada, técnica, alterações que acontecem no colo da gestante)
O Ministério da Saúde recomenda que as gestantes sigam as recomendações de periodicidade e faixa etária como as demais mulheres, devendo, portanto, estar atentas às oportunidades de rastreamento durante o pré-natal. Quanto à idade gestacional, os exames citopatológicos são obrigatórios até a 20ª semana de gestação, assim como a história médica pregressa da paciente. Quando se deve avaliar o resultado de exames anteriores, vale ressaltar que a técnica utilizada para a coleta é apenas de material retal, não precisa usar pincéis para coleta de amostra.
A principal alteração deve-se à externalização do colo do útero, ou seja, a junção da coluna escamosa fica em um lado do colo do útero. Não há contraindicações para gestantes, mas independentemente da idade gestacional, deve-se utilizar raspador Ayre para a coleta e não utilizar escova coletor do canal cervical.
12) Quais as recomendações para a coleta de mulheres na pós menopausa e histerectomizadas?
De acordo com o Manual do Ministério da Saúde, mulheres na pós-menopausa ou em tratamento para lesões precursoras do câncer do colo do útero apresentam menor risco de câncer. No entanto, o rastreamento de mulheres na menopausa pode resultar em resultados falso-positivos causados ​​por baixos níveis secundários de estrogênio. Recomenda-se que as mulheres na pós-menopausa sejam examinadas de acordo com as diretrizes de outras mulheres e, se necessário, tratadas com estrogênio antes da coleta. Em relação à realização do exame de mulheres que se submeteram à histerectomia, elas realizaram exames prévios normais e não possuem diagnóstico prévio de CCU, podendo ser excluídas do rastreamento. Se for histerectomia por lesões cervicais pré-cancerosas, a mulher deve ser acompanhada com base nas lesões tratadas.
 
Câncer de Mama
 
1) O que é o câncer de mama e qual sua magnitude nas mulheres aqui no Brasil?
O câncer de mama é uma doença causada pela proliferação desordenada de células da mama. Esse processo produz células anormais, que se proliferam e formam tumores. Existem vários tipos de câncer de mama. No Brasil, excluídos os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama também é o mais incidente em mulheres de todas as regiões. Para o ano de 2020 foram estimados 66.280 casos novos, o que representa uma taxa de incidência de 43,74 casos por 100.000 mulheres 2.
2) Quais os fatores de risco para o câncer de mama?
Diversos fatores estão relacionados ao aumento do risco de desenvolver a doença, tais como: idade, fatores endócrinos / história reprodutiva, fatores comportamentais / ambientais e fatores genéticos / hereditários. Mulheres mais velhas, sobretudo a partir dos 50 anos de idade, têm maior risco de desenvolver câncer de mama.
3) Quais as manifestações clínicas do câncer de mama?
o câncer de mama é o aparecimento de um nódulo ou massa. Um nódulo sólido, indolor e com bordas irregulares é muito provável que seja um tumor maligno, mas os cânceres de mama podem ser sensíveis ao toque, macios ou redondos. Eles podem até ser dolorosos. Inchaço de toda ou parte de uma mama (mesmo que não se sinta um nódulo). Nódulo único endurecido; Irritação ou abaulamento de uma parte da mama; Dor na mama ou mamilo; Inversão do mamilo; Eritema (vermelhidão) na pele; Edema (inchaço) da pele; Espessamento ou retração da pele ou do mamilo; Secreção sanguinolenta ou serosa pelos mamilos; Linfonodos aumentados e a região do seio fica com o aspecto de casca de laranja apresentando uma certa rugosidade.
4) Qual a diferença de prevenção primária e prevenção secundária neste tipo de câncer?
A principal distinção entre prevenção primária, secundária e terciária repousa no período de progressão da doença sobre o qual se deseja intervir: antes da instalação do processo patológico (prevenção primária), depois que a doença se iniciou e ainda não há sintomas (prevenção secundária) ou quando já há sintomas (THULER, 2003).
As ações de prevenção primária objetivam diminuir a incidência de uma doença numa população, reduzindo o risco de surgimento de casos novos, ao prevenir a exposição aos fatores que levam ao seu desenvolvimento, interromper seus efeitos ou alterar as respostas do hospedeiro a essa exposição, impedindo que ocorra seu início biológico. A prevenção secundária tem por finalidade alterar o curso da doença, uma vez que seu início biológico já aconteceu, por meio de intervenções que permitam sua detecção precoce e seu tratamento oportuno.
5) Qual a periodicidade e população-alvo para realização do rastreamento do câncer de mama? (Especificar todos os exames disponíveis)
De acordo com o Ministério da Saúde - Mulheres com 35 anos ou mais que tenham um risco elevado para o desenvolvimento de câncer de mama referente ao seu histórico familiar ou alterações, deve realizar um exame clínico de mamas e uma mamografia anualmente; Mulheres de 40 a 49 anos devem realizar o exame clínico das mamas anualmente, caso este exame apresente alguma alteração é realizado o encaminhamento para um exame de mamografia; Mulheres de 50 a 69 anos são o público alvo, pois, nessa faixa etária é onde fica evidente o maior diagnóstico de câncer de mama. Os mesmos devem ser realizados anualmente, um exame clínico de mamas associado a uma mamografia a cada 2 anos.
Os testes que podem ser usados ​​para o rastreamento do câncer incluem mamografia, que é usada para mulheres com sintomas de câncer de mama (como nódulos). espessamento; descarga papilar dentre os outros. Outro método é o ultrassom. A principal indicação é fazer um diagnóstico claro. Também pode ser usado por jovens com visão óbvia para discutir se é negativo ou inconclusivo. Principalmente para mulheres assintomáticas com mamas densas. Fotos de linha para suplementação, lembre-se de que essa suplementação não é obrigatória, mas traz benefícios para o grupo de alto risco. Outro exame que pode ser complementado é a ressonância magnética, indicada para situações em que o método tradicional é inconclusivo, caso haja suspeita de recidiva, as complicações do implante podem ser avaliadas. O método invasivo de diagnóstico pode ser realizado por biópsia cirúrgica.
6) Descreva o passo a passo para a realização do exame clínico das mamas:
Depois da mulher ter passado pelo acolhimento e pela anamnese, ela vai fazer o exame clínico:
Inspeção Dinâmica - Solicitar que a paciente realize tensão dos músculos peitorais para se observar se com essa tensão ocorre alguma depressão ou deformação do contorno mamário ou tendência a retração do mamilo. A paciente deve elevar os braços, o que permite observar se as mamas mostram alguma alteração ou se produz retração. Para observar a posição pendular das mamas, a usuária pode ficar em pé ou sentada, apoiando suas mãos sobre os ombros ou mãos do profissional einclinando o corpo para a frente. Nesta posição é fácil observar áreas de possível retração da pele ou mamilo.
Palpação das Mamas - Posicionar a usuária em decúbito dorsal, sem travesseiro e com as mãos atrás da nuca na mesa de exames. Palpar todos os quadrantes da mama, detalhadamente, em busca de nódulos. 
Palpação dos Linfonodos - Com a paciente sentada, palpar os linfonodos cervicais, supra-claviculares, infra-claviculares e axilares. 
Expressão - Fazer a expressão suave da mama, desde a base até o complexo aréolopapilar. Ocorrendo a saída de fluxo, observar se é uni ou bilateral. Para verificar adequadamente a cor do fluxo, deve ser absorvido em uma gaze. Se houver presença de secreção encaminhar ao laboratório para realizar leitura de citologia de mama:
 • Derrame papilar espontâneo
 • Secreção sanguinolenta ou cristalina
A técnica de coleta é bastante simples, bastando que se passe uma lâmina de vidro sobre a papila, desse modo coletando-se o derrame ou descarga, o qual é em seguida espalhado sobre a lâmina.
Palpação - Ao examinar a axila, é importante que os músculos peitorais fiquem relaxados para que seja feito um exame completo da axila. Músculos contraídos podem obscurecer discretamente linfonodos aumentados de volume. Para examinar os linfonodos axilares o examinador deve fazer uma concha com os dedos da mão esquerda, penetrando o mais alto possível em direção ao ápice da axila. A seguir, trazer os dedos para baixo pressionando contra a parede torácica. Na posição sentada também pode-se avaliar o oco axilar. A paciente apoia sua mão no antebraço do profissional para este palpar a axila esquerda, facilitando a identificação de possíveis adenopatias axilares. Anotar o número de linfonodos palpados, bem como seu tamanho, consistência e mobilidade. A palpação das fossas supraclaviculares é facilitada com a paciente em posição sentada.
Finalização: Auxiliar a usuária a descer da mesa, pedindo que ela se troque. Solicite a mamografia de rastreamento quando necessário, conforme preconizado. Preencher na requisição de mamografia todos os dados observados durante a coleta do exame clínico.
7) Quais os possíveis achados no exame clínico das mamas e qual a conduta?
O nódulo ou microcalcificações são os sinais mais comuns no caso de câncer entretanto outros sinais podem estar associados. 
Nódulos podem ser também ser representações de tumores benignos.
Conduzir para a ultrassonografia é de grande auxílio no diagnóstico do câncer, sendo importante na diferenciação de nódulos sólidos ou císticos (que contém líquido no seu interior) e mamografia.
8) Quais os possíveis achados laboratoriais da mamografia?
BIRADS 0 – Inconclusivo. Necessita avaliação adicional. 
 BIRADS 1 – Negativo. Sem achados mamográficos, sem sinais de malignidade. Realizar mamografia de rastreamento conforme recomendação. 
 BIRADS 2 – Achado benigno. Realizar mamografia de rastreamento conforme recomendação. 
 BIRADS 3 – Achado provavelmente benigno. Controle radiológico por 3 anos ( intervalo de 6 meses no primeiro ano e anual nos dois anos seguintes). Em alguns casos pode ser indicada biópsia. 
 BIRADS 4 (A,B,C) – Achado suspeito. Encaminhar para confirmação diagnóstica (biópsia) e eventual tratamento. 
 BIRADS 5 – Achado altamente suspeito. Encaminhar para biópsia. 
 BIRADS VI – Achados já com diagnóstico de câncer (confirmado por biópsia). Realizar terapêutica específica.
REFERENCIAS:
THULER, Luiz Claudio et al. Considerações sobre a prevenção do câncer de mama feminino. Rev bras cancerol, v. 49, n. 4, p. 227-38, 2003. DISPONIVEL EM: http://www1.inca.gov.br/rbc/n_49/v04/pdf/REVISAO1.pdf ACESSO EM: 14/03/2021.

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