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APOL Objetiva 2 (Regular) - HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA DO BRASIL COLONIAL

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Questão 1/10 - História e Historiografia do Brasil Colonial
Considere o texto a seguir: 
Se por um lado os movimentos de contestação à exploração colonial ainda não estavam politicamente maduros, as contradições se tornavam cada vez mais agudas. A partir do último quarto do século XVIII essas manifestações passaram a dispor de exemplos históricos de mudanças profundamente radicais, sendo a Inconfidência Mineira uma expressão dessa nova situação. 
Fonte: Texto elaborado pelo autor dessa questão. 
Considerando o texto acima e os conteúdos do artigo-base, Portugueses, americanos, brasileiros: identidades políticas na crise do Antigo Regime luso-americano, leia as seguintes afirmativas:
I. Os acontecimentos nas treze colônias inglesas na América (1776), a Revolução Francesa (1789) e a da colônia francesa de Saint-Domingue (1791) alimentaram as manifestações de descontentamento dos portugueses da América em relação à metrópole.
II. O descontentamento na América portuguesa em relação à metrópole impulsionou a construção de novos conteúdos nas identidades coletivas.
III. No movimento que ficou conhecido como Inconfidência Mineira, “América” passa a ter três sentidos: a “região de Minas”, a “América portuguesa” e a “América do Norte”.
IV. No final do século XVIII, a América portuguesa possuía um significativo mercado interno, reconhecido pela metrópole, o que levava os colonos a verem o Brasil como um espaço de atuação e identificação política. 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V – F – V – V
	
	B
	V – V – F – V
	
	C
	V – V – V – V
Você acertou!
A asserção I é verdadeira porque, conforme o artigo-base: “[…] a disponibilização, aos portugueses da América que, em fins do século XVIII, por quaisquer motivos encontrassem razões de manifestar publicamente seus descontentamentos, de exemplos históricos de ruptura de espaços coloniais com suas respectivas metrópoles, bem como de supressão radical de estruturas do Antigo Regime. […] tornaram-se conhecidos no mundo português os acontecimentos das treze colônias inglesas da América (1776), da Revolução Francesa (1789) e da colônia francesa de Saint-Domingue (1791).” (p.74). As asserções II e III estão corretas por sua vez, conforme o artigo-base: “Observemos, então, um caso eloquente de atribuição, na América portuguesa, de conteúdos novos a identidades coletivas de natureza tradicional: a voz dos conspiradores de Minas Gerais de 1788-1789 e de suas testemunhas. […] Nesse ponto, América possui três sentidos: a “região de Minas”, a “América portuguesa” e, evidentemente, a “América do Norte”, onde doze anos antes ocorrera um movimento que, em termos de conteúdo, forneceu os mais espessos subsídios ao vago e confuso programa dos conspiradores de Minas.” (p.74). A asserção IV é verdadeira porque, conforme o artigo-base: “Se lembrarmos que no final do século XVIII a América portuguesa conhecia contornos de um significativo mercado interno, e que o reformismo estabelecera com bastante clareza que o Brasil era, por excelência, uma unidade diferenciada de complementação dos desígnios metropolitanos, compreende-se por que uma ideia de América começava a fazer sentido, para os próprios colonos, não apenas como referência geográfica geral, mas também como espaço de atuação e identificação política.” (p.74).
	
	D
	F – V – F – V
	
	E
	F – F – V – F
Questão 2/10 - História e Historiografia do Brasil Colonial
Leia o fragmento de texto: 
“[…] na Constituição de 1822, obra das Cortes de Lisboa, as quais tiveram, [...] a colaboração dos deputados brasileiros, cuja dissidência abriu depois caminho à ruptura definitiva dos laços que podiam ainda conduzir a uma projetada união política do Brasil com Portugal. As Cortes procederam, porém, de forma hostil aos interesses da nossa emancipação [...]” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BONAVIDES, Paulo. A evolução constitucional do Brasil. Estud. av., São Paulo ,  v. 14, n. 40, p. 155-176,  Dez.  2000. p. 159. 
Considerando o fragmento de texto acima e os conteúdos do texto-base, Portugueses, americanos, brasileiros: identidades políticas na crise do Antigo Regime luso-americano, sobre a identidade luso-americana e as Cortes de Lisboa, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	No período 1808-1820 não houve uma reconfiguração de uma identidade luso-americana, em que pese a vinda da Corte portuguesa para o Brasil.
	
	B
	A ideia de nação brasileira que tradicionalmente sustentava a “nação portuguesa” era incompatível com os ditames do Reformismo Ilustrado.
	
	C
	Os embates nas Cortes constituintes de Lisboa entre os representantes brasileiros e portugueses tornaram visíveis a incompatibilidade entre os dois grupos.
Você acertou!
A opção correta é a “c” porque, conforme o artigo-base: “Tal movimento  se valerá do brutal alargamento dos espaços públicos de discussão política, sobretudo após os decretos de liberdade de imprensa lavrados pelas Cortes constituintes de Lisboa e pelos embates entre os representantes de províncias da América e de províncias da Europa que, confrontados em discussões parlamentares corriqueiras, acabarão por agudizar o senso de diferenciação entre dois grupos que, até então, não eram incompatíveis entre si”. (p.78).
	
	D
	As lições históricas da América espanhola não tiveram qualquer influência sobre o desejo de independência da América portuguesa.
	
	E
	A identidade luso-americana se manteve intacta mesmo com as mudanças trazidas a partir de 1808 com a saída da família real de Portugal.
Questão 3/10 - História e Historiografia do Brasil Colonial
Considere o fragmento de texto: 
“Como se comprova, o imaginário do Atlântico é bastante complexo. Começa, numa primeira dimensão, por se definir pela negativa: é o espaço do desconhecido e mar aberto, no que se opõe ao Mediterrâneo, espaço do conhecido e mar fechado. Mas, simultaneamente, e já numa segunda dimensão, o imaginário do Atlântico alimentava-se agora do manancial onírico desenvolvido inicialmente no Mar Interior.” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONSECA, Luís Adão da. O imaginário dos navegantes portugueses dos séculos 15 e 16. Estud. av., São Paulo, v. 6, n. 16, p. 35-51, dez. 1992. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40141992000300004&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em  25  fev.  2019. 
Considerando a citação e os conteúdos do artigo-base, Encontro de duas culturas: América e Europa, sobre as grandes navegações e a conquista da América e seu profundo impacto ideológico, cultural e no imaginário da época, leia as seguintes afirmativas:
I. ( ) O alargamento dos horizontes econômicos, políticos e geográficos representou a superação progressiva do homem medieval e a centralidade do homem frente a Deus como visão de mundo.
II. ( ) A conquista de novos territórios e o expansionismo europeu foi iniciativa de fundo comercial desarticulada de valores religiosos
III. ( ) Cientes da extensão do mediterrâneo os europeus não se surpreenderam com as extensões do oceano atlântico. Assim, mantiveram sua cosmovisão inalterada desde os períodos medievais.  
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	F – V – V
	
	B
	F – V – F
	
	C
	V – F – V
	
	D
	V – F – F
Você acertou!
Somente a afirmação I é verdadeira. Conforme o artigo-base: “O expansionismo, ou a superação da era do Mediterrâneo pela do Atlântico e do Índico, é um momento decisivo na história, quando se alargam os horizontes econômicos e políticos como os geográficos. Supera-se aos poucos o limite do homem medieval, não só em extensões mais dilatadas, incluindo a Ásia, a África e a América, como também uma nova visão do humano e do social, não mais preso ao teocentrismo da Idade Média, mas aberto ao antropocentrismo que vai caracterizar a Idade Moderna.” p. 25. Consequentemente as afirmações II e III estão incorretas, porque o antropocentrismo como forma de explicação de mundo entrava em choquecom o teocentrismo medieval.
	
	E
	V – V – V
Questão 4/10 - História e Historiografia do Brasil Colonial
Leia o fragmento de texto: 
“Porém, o acirramento da exploração colonial tendeu, em diversos momentos, a agudizar situações ordinárias daquele universo e produzir manifestações que, sobretudo a partir do último quartel do século XVIII, encontrariam possibilidades históricas de portarem conteúdos políticos cada vez mais violentos e inovadores.
Uma das faces mais visíveis dessa inserção é a disponibilização, aos portugueses da América que, em fins do século XVIII, por quaisquer motivos encontrassem razões de manifestar publicamente seus descontentamentos, de exemplos históricos de ruptura de espaços coloniais com suas respectivas metrópoles, bem como de supressão radical de estruturas do Antigo Regime.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PIMENTA, João Paulo G. “Portugueses, americanos, brasileiros: identidades políticas na crise do Antigo Regime luso-americano”. Almanack Braziliense n°3, maio de 2006. p. 74. 
Considerando a citação e os conteúdos do artigo-base, Portugueses, americanos, brasileiros: identidades políticas na crise do Antigo Regime luso-americano, identifique quais opções são exemplos de ruptura de espaços coloniais com suas metrópoles ou de supressão do Antigo Regime no século XVIII:
I. Independência das Treze Colônias inglesas da América, em 1776.
II. Independência da colônia francesa de Saint-Domingue, em 1791.
III. Revolução Francesa, em 1789.
IV. Restauração Inglesa, em 1660. 
A alternativa correta é:
Nota: 10.0
	
	A
	I e III
	
	B
	I e II
	
	C
	I, II e III
Você acertou!
Conforme o artigo-base, “Seguindo uma sequência cronológica, tornaram-se conhecidos no mundo português os acontecimentos das treze colônias inglesas da América (1776), da Revolução Francesa (1789) e da colônia francesa de Saint-Domingue (1791).”. A Restauração Inglesa é o período iniciado em 1660 com a recondução da Casa Stuart ao trono britânico após a Guerra Civil inglesa.
	
	D
	III e IV
	
	E
	II, III e IV
Questão 5/10 - História e Historiografia do Brasil Colonial
Leia o fragmento de texto: 
“A segunda expedição que tocou no Brasil tinha aparência ainda mais comercial, pois há notícias que toda pertencia a particulares. Contava apenas com quatro unidades sob comando de João da Nova. […] Segundo a carta de Gaspar Correa a expedição partiu de Lisboa em 1 de março de 1501”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PRADO, J. F. de Almeida. Primeiros Povoadores do Brasil 1550-1530. 2 ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1939. p. 43. 
Levando em consideração o fragmento de texto e o texto-base O nome do Brasil sobre os primeiros anos de ocupação do território brasileiro, leia as afirmativas a seguir:
I. ( ) Em 1502 a terra descoberta foi arrendada a uma associação de mercadores.
II. ( ) A capitania da ilha de São João foi concedida a Tomé de Souza em 1505.
III. ( ) Em 1513, o contrato da ilha de Santa Catarina foi renovado com Fernão de Loronha.
IV. ( ) Até 1520 os portugueses só criaram duas feitorias: Cabo Frio (1504) e Pernambuco (1516). 
Estão corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I, II e III
	
	B
	I e III
	
	C
	I e IV
Você acertou!
As afirmativas I e IV estão corretas e as II e III estão erradas, porque “Em 1502, copiando o sistema anteriormente adotado na costa ocidental da África entre 1469 e 1475, a terra foi arrendada a uma associação de mercadores. Em 1504, a monarquia portuguesa fazia sua primeira doação em território americano, concedendo, pelo prazo de duas vidas, a capitania da ilha de São João a Fernão de Loronha. Em 1513, novo contrato, sobre o qual se sabe quase nada, e desta vez para Jorge Lopes Bixorda (Couto 1995: 192-194). Nos 20 primeiros anos de vida do futuro Brasil, os portugueses criaram apenas duas feitorias: em 1504, em Cabo Frio; em 1516, em Pernambuco (Couto 1995: 194-202)”. (texto-base O nome do Brasil, p. 63)
	
	D
	II e III
	
	E
	II, III e IV
Questão 6/10 - História e Historiografia do Brasil Colonial
Considere a citação: 
“A abertura dos portos tem que ser vista, neste contexto, não como um remédio passageiro para a crise ou colapso da balança de comércio portuguesa, mas sim como uma solução de mais largo alcance que procura ir ao encontro dos interesses de agentes econômicos que actuavam em território brasileiro, ou que ambicionavam tomar posição nesse importante mercado.” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDOSO, José Luís. A abertura dos portos do Brasil em 1808: dos factos à doutrina. <https://journals.openedition.org/lerhistoria/2342>. Acesso em 14 mar. 2019. 
Considerando a citação e os conteúdos do texto-base, O estabelecimento do exclusivo comercial metropolitano e a conformação do antigo sistema colonial no Brasil, sobre a abertura dos portos e o fim do exclusivo comercial metropolitano, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	O fim do exclusivo comercial metropolitano foi aceito sem quaisquer críticas pelos portugueses.
	
	B
	Os maiores beneficiários da abertura dos portos brasileiros foram os comerciantes ingleses.
Você acertou!
A alternativa correta é a letra “b”, pois a partir da assinatura da Carta Régia, os ingleses puderam vender livremente seus produtos no Brasil, bem como comprar matérias-primas aqui produzidas: ”O Visconde de Cairu faz na segunda parte do trabalho uma defesa apaixonada, e algumas vezes mesmo ingênua, da Inglaterra. Esta era sempre vista como grande aliada e parceira comercial. Para ele, “se a franqueza do comércio com todas as nações é útil no Brasil, ela é imprescindível com os ingleses, por necessidade, interesse, política, e gratidão nacional” (ROCHA, 2001 [1808/9], p. 54).”. (texto-base, p. 3)
	
	C
	Havia entre a população da metrópole lusitana uma corrente de opinião pública pró-Napoleão.
	
	D
	O futuro Visconde Cairú foi contrário à abertura dos portos brasileiros.
	
	E
	Todos os comerciantes portugueses foram favoráveis à abertura dos portos brasileiros.
Questão 7/10 - História e Historiografia do Brasil Colonial
Leia a citação: 
“(…) e portanto, bem aventurado Príncipe, temos sabido e visto que no terceiro ano do vosso reinado no ano de Nosso Senhor de mil quatrocentos e noventa e oito, donde nos Vossa Alteza nos mandou descobrir a parte ocidental, passando além da grande do mar oceano, (…) e indo por esta costa sobredita, do mesmo círculo equinocial em diante, per vinte e outro graus de ladeza, contra o polo antártico, é achado muito e fino brasil com muitas outras grandes coisas que os navios nestes reinos vêm grandemente carregados...” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GONÇALVES, P. As Cortes Constituintes (1821-1822) e a Independência do Brasil. Porto: Universidade Portucalense, 1997. p.9. 
Com base na citação acima e no artigo-base, O nome do Brasil, marque a opção correta:
Nota: 10.0
	
	A
	É consenso entre os historiadores que o Brasil foi descoberto em 1498.
	
	B
	A partir de 1501 os portugueses dedicaram-se ao desenvolvimento econômico do Brasil-Portugal.
	
	C
	Os primeiros 30 anos do descobrimento foram dedicados a expedições de reconhecimento e vigilância da costa brasileira.
Você acertou!
no artigo-base a autora afirma que “Há primeiro um sentido físico: as terras que hoje constituem o território brasileiro ainda não eram conhecidas na sua feição física pelos portugueses, que, conscientes disso, dedicaram os primeiros 30 anos do século XVI a expedições de reconhecimento e vigilância da costa”.
	
	D
	Nos primórdios do descobrimento, os portugueses não se preocuparam em acumular conhecimentos cartográficos e astronômicos sobre a terra descoberta.
	
	E
	A primeira descrição europeia do Cruzeiro do Sul deve-se aos povos eslavos que por ali estiveram no período medieval.
Questão 8/10 - História e Historiografia do Brasil Colonial
Considere o extrato de texto: 
"Por outro lado, sabe-se quea circulação de periódicos que fossem impressos em terras brasileiras era uma novidade que surgira em 1808, com restrições, e só conheceria um certo aumento quantitativo em 1821.” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MOREL, M. Independência no papel: a imprensa periódica. In: JANCSÓ, I. (Org.). Independência: história e historiografia, São Paulo: Hucitec/ FAPESP, 2005. 
Com base na citação acima e os conteúdos do artigo-base, Portugueses, americanos, brasileiros: identidades políticas na crise do Antigo Regime luso-americano, sobre os jornais “Gazeta do Rio de Janeiro” e “Correio Brasiliense” é correto afirmar que:
I. ( ) O jornal “Gazeta do Rio de Janeiro” era favorável ao conceito de “nação portuguesa” e defendia a sua unidade.
II. ( ) Os dois jornais expressavam focos distintos, com a “Gazeta do Rio de Janeiro” priorizando os acontecimentos europeus e o “Correio Brasiliense” sendo voltado ao que acontecia nas Américas portuguesa e espanhola.
III. ( ) A ênfase dada pelo “Correio Brasiliense” aos assuntos americanos era resultado de ter se caracterizado desde sua fundação como um periódico que defendia a ideia de um Brasil independente.
IV. ( ) O “Correio Braziliense” alinhava-se politicamente ao pensamento monárquico-reformista, onde o Brasil seria uma unidade complementar à Portugal. 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V – F – V – F
	
	B
	V – F – F – V
	
	C
	F – V – F – V
	
	D
	V – V – F – V
Você acertou!
A asserção I é verdadeira porque, conforme o artigo-base: “Em meio a documentos, notícias e artigos de opinião (estes mais abundantes no Correio do que na Gazeta), a mais abrangente referência de pertencimento político atribuída aos portugueses é a “nação” (…) era em prol da unidade desta nação que os editores dos dois periódicos voltavam seus esforços” (p. 76). Também a asserção II é verdadeira, de acordo com o artigo-base, porque “enquanto o Correio Brasiliense publicava sobretudo material relativo ao que se passava nas Américas portuguesa e espanhola, a Gazeta enfatizava, primeiro, os acontecimentos europeus, para só então tratar dos luso-americanos” (p. 76). Por sua vez, a asserção III é falsa, conforme o artigo-base, pois “no Correio, a ênfase em assuntos americanos – incluindo também os dos Estados Unidos – se faz acompanhar de uma concepção de identidade territorial da América portuguesa que, se não é de início capaz de configurar uma ideia política de um Brasil independente, logo evoluirá nessa direção” (p. 76). Já a asserção IV é verdadeira porque “o Correio revela-se portador do pensamento monárquico-reformista típico da segunda metade do século XVIII, que valorizava uma ideia de Brasil como unidade complementar a Portugal”. (p. 76)
	
	E
	F – F – F – V
Questão 9/10 - História e Historiografia do Brasil Colonial
Leia a citação: 
“A exploração comercial da terra de Santa Cruz não podia, portanto, oferecer, de início, atrativos a Portugal, absorvido como estava com os problemas do riquíssimo escambo com o Oriente”
Após esta avaliação, caso queira ler este texto integralmente, ele está disponível em: SIMONSEN,  Roberto C. História Econômica do Brasil: 1500-1820. Brasília: Editora do Senado Federal, 2005, p. 70 
Com base na citação acima e levando em consideração o artigo-base O nome do Brasil, marque a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Durante a primeira metade do século XVI o Mar do Norte desempenhava papel importante para o império português.
	
	B
	Nos primeiros 50 anos do século XVI a prioridade do império português era o Atlântico da costa ocidental africana e o da rota para as Índias.
Você acertou!
esta é a alternativa correta, segundo o artigo-base “O nome do Brasil”, porque “durante os primeiros 50 anos do século XVI, o Atlântico português não foi o Atlântico Sul dos séculos posteriores, (…) mas o Atlântico da costa ocidental africana e da rota para as Índias” (p.82)
	
	C
	Na primeira metade do século XVI os documentos portugueses ignoraram o problema  sobre a natureza e os homens que habitavam a terra descoberta.
	
	D
	A disputa entre o nome religioso (Santa Cruz) e o nome comercial (Brasil)é anacrônica tendo sido inventada no século XX por historiadores republicanos.
	
	E
	O nome Brasil foi chancelado, após disputas internas, pelo papa italiano Leão X. 
Questão 10/10 - História e Historiografia do Brasil Colonial
Considere o extrato de texto: 
“Afinal, quais seriam os traços da psicologia social do brasileiro, que, ao procurar diferenciar-se do europeu, perde de vista o seu próprio passado, que não é outra coisa do que o próprio europeu procurando ser outra coisa, diferente daquela que lhe estava reservada na Europa. Qual a imagem que devemos buscar de nós mesmos, quando somos o sonho de um outro que recusou o destino que lhe haviam traçado?”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DECCA, Edgar Salvador de. Tal pai, qual filho? Narrativas histórico-literárias da identidade nacional. Projeto História - Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados de História da PUC-SP, São Paulo, 2002. p. 107. 
Uma identidade luso-americana foi fator decisivo para a separação política entre Brasil e Portugal, consumada com a independência. Considerando o extrato de texto e os conteúdos do texto-base Portugueses, Americanos, Brasileiros: Identidades Políticas na Crise do Antigo Regime Luso-Americano sobre a identidade luso-americana e a independência do Brasil, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	A partir de sua independência, a nação brasileira constrói uma identificação com as demais comunidades latino-americanas, que se formavam na mesma época.
	
	B
	Nos três séculos que antecederam a independência do Brasil, a identidade oriunda da colonização portuguesa rejeitava a forma de constituição do Império português.
	
	C
	Durante os séculos XVI, XVII, XVIII e até a independência, os colonos identificavam-se apenas como “portugueses” e jamais pela região onde residiam (ex. Pernambucano, paulista, mineiro etc.).
	
	D
	Desde a implantação das capitanias hereditárias, os colonos que vieram para o Brasil se identificavam como “brasileiros”.
	
	E
	Durante os três séculos que antecederam a independência, o elemento identitário que unia colonos e reinóis era o pertencimento à nação portuguesa.
Você acertou!
A alternativa correta é a letra “e”: “[...] durante três séculos, o componente fundamental desse substrato identitário foi a identificação da grande comunidade integrada por todos os súditos do mesmo rei (de Portugal), gravitando em torno de sua imagem, da dinastia e da sede da monarquia, portadores – ao menos oficialmente - da religião católica. Estivessem onde estivessem, independentemente de relações horizontais e verticais recíprocas, todos eles formavam aquilo que, à própria época, era costume se designar por nação portuguesa” (texto-base Portugueses, Americanos, Brasileiros...:, p. 71).

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