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Aula 01 - Conceitos Fundamentais

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Disciplina: Intrumentação em Higiene Ocupacional 
Aula 1 – Conceitos Fundamentais 
Autor: Miguel Cabral 
Professor: Marcílio Lima 
 
Você verá por aqui .... 
 
 
... como são feitos os critérios e procedimentos para a avaliação da 
exposição ocupacional ao calor que impliquem com a sobrecarga térmica no 
trabalhador, através do índice de bulbo úmido do termômetro de globo 
(IBUTG), através do conjunto convencional e não convencional. Será analisada 
a norma de higiene ocupacional (NHO 06) detalhando seu procedimento 
técnico. 
Objetivos 
 
 
 Estudar o calor, classificado como agente físico; 
 Compreender os conceitos básicos relativos a riscos físicos. 
 Entender todo o processo de instrumentação feita em sua avaliação 
ambiental. 
 
Para começo de conversa... 
 
 
Estimado aluno, de acordo com a NHO 06- Norma de Higiene Ocupacional- 
Avaliação da exposição Ocupacional ao Calor, temos as seguintes definições. 
 
Ciclo de exposição: 
Conjunto de situações térmicas ao qual o trabalhador é submetido, conjugado 
às diversas atividades físicas por ele desenvolvidas, em uma sequência definida, e que 
se repete de forma contínua no decorrer da jornada de trabalho. 
 
 
 
 
 
IBUTG médio: 
 
 
Média ponderada no tempo dos diversos valores de IBUTG obtidos em um intervalo de 
60 minutos. 
 
Situação térmica: 
Cada parte do ciclo de exposição onde as condições do ambiente que 
interferem na carga térmica a que o trabalhador está exposto podem ser consideradas 
estáveis. 
Taxa metabólica média: 
Média ponderada no tempo das taxas metabólicas, obtidas em um intervalo de 
60 minutos corridos. 
 
Ponto de medição: 
Ponto físico escolhido para o posicionamento do dispositivo de medição onde 
serão obtidas as leituras representativas da situação térmica objeto de avaliação 
 
Limite de exposição: 
Valor máximo de IBUTG médio, relacionado à m média, que representa as 
condições sob as quais se acredita que a maioria dos trabalhadores possa estar 
exposta, repetidamente, durante toda a sua vida de trabalho, sem sofrer efeitos 
adversos à sua saúde. 
 
Grupo homogêneo: 
Corresponde a um grupo de trabalhadores que experimentam exposição 
semelhante, tanto do ponto de vista das condições ambientais, como das atividades 
físicas desenvolvidas, de modo que o resultado fornecido seja representativo da 
exposição de todos os trabalhadores que compõem o mesmo grupo. 
 
 
 
 
 
Critério de avaliação da exposição ocupacional ao calor 
Critério: índice de bulbo úmido termômetro de globo -IBUTG (o mesmo da ACGIH e do 
anexo 3 da nr 15) 
 
A) ambientes internos -cálculo IBUTG: 
IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg (sem carga solar) 
 
 
B) ambientes externos -cálculo IBUTG: 
IBUTG = 0,7 tbn + 0,2 tg + 0,1 tbs (com carga solar) 
Onde: tg = temperatura de globo (c) 
Tbn = temperatura de bulbo úmido natural (c) 
Tbs = temperatura de bulbo seco (c) 
 
As taxas metabólicas relativas as diversas atividades físicas exercidas pelo trabalhador 
devem ser estimadas utilizando-se os dados constantes no quadro i: taxa metabólica 
por tipo de atividade (mais faixas que o do anexo 3 -nr 15) 
 
NHO 06: 
Procedimento técnico 
Critério de avaliação da exposição ocupacional ao calor 
Nos anexos “a, b, c” da NHO 06 são apresentadas tabelas de taxas Metabólicas (m) 
extraídas da norma ISO 8.996/1990 e dos limites da ACGIH de 1999, que poderão ser 
utilizadas como suporte Adicional para o estabelecimento de “m”. 
 
Quando o trabalhador está exposto a duas ou mais situações Térmicas diferentes deve 
ser determinado o IBUTG médio ponderado E a m média ponderada, usando - se as 
fórmulas: 
IBUTG médio= IBUTG 1 x t1 + IBUTG 2 x t2 + IBUTG n x tn 
Dividido por 60 minutos, onde 60 = t1 + t2 + tn 
 
 
 
M médio= m 1 x t1 + m 2 x t2 + m n x tn 
Dividido por 60 minutos, onde 60 = t1 + t2 + tn 
O limite de exposição é o valor de IBUTG máximo Correspondente ao m máximo, 
conforme quadro 2 (maiores faixas Que o anexo 3, da nr 15) 
 
Procedimentos de avaliação 
A avaliação deverá caracterizar a exposição de todos os trabalhadores do estudo 
Identificando-se grupos homogêneos nem todos precisam ser 
Avaliados. Cobrir trabalhadores cuja situação corresponda à exposição típica do grupo 
considerado 
 
Havendo dúvidas quanto à redução, medir a Totalidade dos expostos. 
 
A avaliação deve cobrir todas as condições operacionais e Ambientais habituais que 
envolvem o trabalhador no exercício de Suas funções 
 
Deve-se considerar os 60 minutos mais desfavoráveis da exposição ao calor, 
analisando sobrecarga térmica e atividades físicas desenvolvidas pelo trabalhador 
(sempre as duas variáveis juntas). 
 
Procedimentos de avaliação 
 
Havendo dúvidas sobre o período de 60 minutos corridos de Exposição mais 
desfavorável, este pode ser identificado Por meio de avaliação que cubra um período 
de tempo maior, Envolvendo se necessário, toda a jornada de trabalho. 
 
A avaliação deve interferir o mínimo possível nas condições Ambientais e operacionais. 
 
Condições de exposição não rotineiras, Decorrentes de operações ou procedimentos 
de trabalhos previsíveis, mas não habituais Devem ser avaliadas e interpretadas 
Isoladamente, considerando-se a sua Contribuição na caracterização da exposição. 
 
Deverão ser obtidas informações administrativas Necessárias à caracterização da 
exposição (observar no campo). 
 
 
 
Equipamento de medição Convencional 
 
Árvore de termômetro de mercúrio: 
 
A) termômetro de globo 
- Esfera oca de cobre de 152, 4 mm preto fosco 
- Termômetro de mercúrio: -10 c a 120 c 
- Subdivisões: 0,2 c ou menores 
- Exatidão: + / -0,5 c 
- Rolha cônica de borracha, cor preta 
 
Figura 1 - Termômetro de Globo. 
Fonte: NHO 06 
 
 
 
B) termômetro de bulbo úmido natural 
- Termômetro de mercúrio: -10 c a + 50 c 
- Subdivisões: 0,2 c ou menores 
- Exatidão: + / -0,5 c 
- Erlenmeyer de 125 ml com água destilada 
- Um pavio de forma tubular, na cor branca 
- De tecido de algodão com alto poder de 
- Absorção de água, com comprimento 
- Mínimo de 100 mm 
 
 
 
 
Figura 2 - Termômetro de Bulbo 
Fonte: NHO 06 
 
 
 
Equipamento de medição 
 
Árvore de termômetro de mercúrio: 
 
C) termômetro de bulbo seco 
Termômetro de mercúrio: -10 c a + 100 c 
Subdivisões: 0,2 c ou menores 
Exatidão: + / -0,5 c 
 
Montagem do equipamento: 
bulbo do tg no centro da esfera; 
rolha tg deve garantir hermeticidade> tbn montado na vertical acima do erlenmeyer a 
25 mm deste; 
fixação do pavio no bulbo do tbn e a outra parte inserida no interior do erlenmeyer 
que deverá estar cheio de água destilada. 
 
 
Figura 3 – Erlenmeyer 
Fonte: NHO 06 
 
 
 
 
Montagem do equipamento 
 
> a utilização de pavio folgado ou apertado sobre o bulbo poderá interferir nos 
resuados da medição 
 
Figura 4 – Pavio sobre o bulbo 
Fonte: NHO 06 
 
 
Conjunto não convencional 
 
Para a determinação do IBUTG 
 
É permitida a utilização de equipamento Eletrônico para a determinação do IBUTG, ou 
outros dispositivos para a Medição das temperaturas de globo, De bulbo úmido 
natural e de bulbo seco Desde que, para quaisquer condições de Trabalho avaliadas, 
apresentem Resultados equivalentes aos que seriam Obtidos com a utilização do 
conjunto Convencional. 
 
 
Figura 5 – Equipamento IBUTG 
Fonte: NHO 06 
 
 
 
Conjunto não convencional 
Para a determinação do IBUTG 
> os dispositivos de medição de temperatura deverão apresentar no mínimo a mesma 
exatidão dos de mercúrio; 
> a esfera deverá ser oca de 152,4 mm, pintada de preto fosco; 
> o pavio usado no dispositivo de medição de TBN deve ser de forma tubular de tecido 
com alto poder de absorção de água, como o algodão na cor branca, mantido úmido 
com água destilada por capilaridade 
> os medidores só poderão ser usados dentro das condições de: 
 
Umidade, temperatura, campos magnéticos e demais interferentes 
especificados pelos fabricantes. Nesses casos o cabo de extensão pode ser uma 
alternativapara eliminar tais interferências. 
 
Equipamentos e acessórios 
Complementares 
 
A) tripé do tipo telescópico pintado de preto fosco 
 
B) conjunto de garras e muflas fixação dos componentes 
 
C) cronômetro procedimentos de medição 
 
A) árvore de termômetros 
 
Verificar se os termômetros estão inseridos em um programa de calibração periódica 
Procedimentos de medição 
 
A) árvore de termômetros 
 
Verificar a não existência de descontinuidade nas colunas de mercúrio (bolhas ou 
vazios), verificar a integridade física dos componentes; 
Verificar a limpeza e a contaminação do pavio e da água destilada; 
Proceder a umidificação prévia do pavio. 
 
B) equipamentos eletrônicos 
 
Verificar a integridade eletromecânica e a coerência no comportamento de resposta 
do instrumento 
 
Procedimentos de medição 
 
B) equipamentos eletrônicos 
 
Verificar a suficiência de carga das baterias para o tempo de medição previsto 
 
 
 
Efetuar as calibrações de acordo com recomendações do fabricante 
 
Verificar a necessidade da utilização de cabo de extensão para eliminar a influência de 
Interferências inaceitáveis; 
 
Proceder a umidificação do pavio; 
 
 
Figura 6 – Modelo Umidificação do Pavio 
Fonte: NHO 06 
Procedimentos de medição 
 
C) conduta do avaliador 
Evitar que seu posicionamento e conduta interfiram na condição de exposição sob 
avaliação; 
 
> adotar medidas para impedir que o usuário ou qualquer terceiro possa fazer 
alterações na programação do equipamento; 
 
> informar ao trabalhador avaliado: 
 
+ a medição não deve interferir no trabalho; 
+ o equipamento só pode ser removido pelo avaliador; 
+ o equipamento não pode ser tocado ou obstruído; 
 
 
Procedimentos de medição 
 
Os dados deverão ser invalidados se: 
 
>houver prejuízo à integridade do equipamento 
 
> os termômetros de mercúrio apresentarem descontinuidade na coluna 
 
 
 
> a calibração do equipamento eletrônico estiver fora da faixa de tolerância 
 
> houver indicação de insuficiência de carga de bateria 
 
Procedimento do conjunto de medição 
 
> os sensores devem ficar todos alinhados segundo plano horizontal 
> os termômetros não devem se tocar 
> a altura de montagem deve coincidir com a região mais atingida do corpo quando 
esta não for definida deve ser montado à altura do tórax 
> para termômetros de mercúrio, as escalas devem ser posicionadas na face oposta 
àquela voltada para a fonte. 
 
 
Medições 
 
> a avaliação é feita para cada trabalhador cobrindo todo o seu ciclo de exposição 
> medir cada situação térmica do ciclo de exposição definido 
> medir tg, tbn e se for o caso tbs 
> leituras após a estabilização dos termômetros, três leituras ou até que o intervalo 
seja de +/- 0,2 °C 
> as condições térmicas de curta duração, inferiores ao tempo de estabilização, 
poderão ser avaliadas por meio de simulação (estender o tempo de duração) 
 
Medições 
 
> exemplo de condições térmicas de curta duração: 
+ forno com porta aberta por 5 min a cada 30 min 
+ maçarico acionado a por 10 min a cada 1 hora. 
 
No caso do forno pode-se manter a porta aberta por 30 min ou mais de modo a 
permitir que exista estabilidade do termômetro 
 
Nas situações em que a simulação não for viável por motivos de ordem operacional a 
avaliação ao calor fica prejudicada; 
 
Medições 
 
> análogo à determinação das diversas 
Situações térmicas devemos estabelecer uma m (ver quadro 1) 
 
> o tempo de duração de cada atividade física identificada deverá ser determinado por 
meio de no mínimo três cronometragens. 
Deve ser registrado na planilha de campo: 
 
 
 
Para cada situação térmica identificada 
 
> horário de início e fim da medição 
> descrição das características ambientais e operacionais 
> os dados obtidos nas medições de temperatura 
> os dados de cronometragem do tempo de duração da situação 
 
 
Fonte: NR 15- anexo 3; NHO 06 
 
Medições 
 
A) para cada atividade física identificada 
> a descrição das operações e procedimentos que a compõem 
> os dados de cronometragem do tempo de duração da atividade 
Cálculos 
> calcular o IBUTG para cada situação Térmica e o IBUTG médio se necessário 
> o tempo é sempre de 60 minutos 
 
Interpretação dos resultados de acordo com o quadro 2 
 
 
 
Fonte: NR 15 – anexo 3; NHO 06 
 
 
 
Relatório 
Abordar os seguintes tópicos no mínimo: 
 
> introdução 
> critério de avaliação adotado 
> instrumental utilizado 
> metodologia de avaliação 
> descrição das condições de exposição avaliadas 
> dados obtidos 
> interpretação dos resultados 
Considerações finais 
Vestimentas 
Considerar contribuições positivas e negativas dos EPI 
A quantificação desta variável deve ser analisada pelo Higienista ocupacional 
Aclimatação 
Devido resposta fisiológica diferenciada, recomenda-se o acompanhamento médico. 
Reposição de água e sais minerais mediante orientação e controle médico. 
Resumo 
Se faz necessário o profissional da área de segurança do trabalho ter conhecimento no 
processo de instrumentação de Higiene ocupacional, pois sabemos que há dois meios 
de como fazer uma avaliação se torna de fundamental importância na higiene 
ocupacional. 
 
 
Atividade Avaliativa 
 
1. O que é ciclo de exposição? 
2. O que é grupo homogênio? 
3. Em ambientes interno como é feito o cálculo do IBUTG? 
4. Em ambientes externos como é feito o cálculo do IBUTG? 
5. Quais as características do procedimento de avaliação do calor. 
6. Qual a diferença entre conjunto convencional e não convencional. 
7. Como são feitas as medições do calor ocupacional? 
 
 
 
Referências 
 
http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812BE914E6012BEF32FE207A4A/nr_15_an 
exo3.pdf Acessado em 25/11/2012 
 
NHO 06 - Norma de Higiene Ocupacional Avaliação da Exposição Ocupacional ao 
Calor 
 
Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. NRS- Normas Regulamentadoras de 
Segurança e Saúde do Trabalho.

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