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Aula 04 - Instrumentação Em Radiação e Agentes biológicos

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Disciplina: Instrumentação em Higiene Ocupacional 
Aula 4 – Instrumentação Em Radiação e Agentes biológicos 
Autor: Miguel Cabral 
Professor: Marcílio Lima 
 
Você verá por aqui .... 
 
 
... Um tipo de agente físico, mais precisamente a radiação. Os tipos de 
radiações, suas unidades, os efeitos biológicos de tais agentes. Verá também 
métodos de avaliação e as diferentes classes de risco. 
 
 
Objetivos 
 
 
 Estudar a radiação, classificado como agente físico; 
 Compreender os conceitos básicos. 
 
Para começo de conversa... 
 
Existem tipos de radiações, inicialmente iremos abordar as ionizantes e 
não ionizantes, Gama e Raios X e Radiação de Nêutrons. 
1. Tipos de Radiações Ionizantes 
 
Existem basicamente dois tipos de radiações: corpusculares (raios alfa, 
raios beta) e eletromagnéticas (raios x e raios gama). 
1.1 Partículas Alfa: esse tipo de radiação está associada à emissão de 
átomos de hélio em função de sua massa atômica, pequeno poder de 
penetração e grande poder de ionização, ou seja, perda de sua energia. Na 
exposição humana seus efeitos seriam observados ao nível do tecido cutâneo 
(no caso de exposição externa), em casos de exposição acidental, de maneira 
a ser introduzido no organismo humano, seja por via cutânea, ingestão ou 
inalação. Esse tipo de radiação é mais nociva que as demais abordadas 
(METHÉ, 1993). 
 
 
· Características físicas: a partícula alfa é semelhante ao núcleo de hélio, 
emitidas em alta velocidade. É constituída de dois prótons e dois nêutrons, 
tendo carga positiva (+2). 
· Alcance: apresentam uma grande quantidade de energia em curtas distâncias 
e limitado poder de penetração. Para partículas alfa originadas em decaimento 
radioativo, o alcance no ar é cerca de 2cm a 5cm. 
· Blindagem: a maior parte dessas partículas não consegue atravessar mais do 
que alguns poucos centímetros de ar, uma folha de papel ou a camada externa 
da pele. 
· Danos biológicos: não é considerada capaz de causar dano por irradiação 
externa, porque é facilmente atenuada pela camada superficial da pele. Caso 
um emissor alfa seja inalado ou ingerido, torna-se uma fonte importante de 
exposição interna nos órgãos e tecidos expostos em função de sua alta 
toxicidade. 
 
1.2. Partículas Beta: radiação beta é o termo para descrever elétrons de 
origem nuclear, carregados negativamente (e-), ou positivamente (e+). 
Partículas beta são uma espécie de elétrons emitidos pelos núcleos 
radioativos, considerando, ainda, que a emissão radioativa venha 
acompanhada de uma partícula ainda menor, o neutrino. 
· Características físicas: possui pequena massa e tem carga negativa. A 
partícula beta de carga negativa (carga –1) é fisicamente igual a um elétron; a 
partícula beta de carga positiva (carga +1) é chamada pósitron. 
· Alcance: depende da energia das partículas beta geradas em decaimentos 
radioativos; seu alcance no ar é de até 3m, por apresentar massa da ordem de 
1.840 vezes menor que a do próton. O elétron penetra mais facilmente na 
matéria em comparação à radiação alfa. 
· Blindagem: a maior parte das partículas beta são blindadas por camadas finas 
de plástico, vidro ou alumínio. 
· Danos biológicos: externamente, as partículas beta podem causar danos ao 
olho (células do globo ocular) e à pele (células epiteliais) em função de sua 
maior penetração no tecido exposto; caso o emissor beta seja inalado ou 
ingerido, torna-se uma importante fonte de exposição interna (SZTANYIK, 
1993). 
1.3. Radiação Gama e Raios X: são fótons de altíssima energia, e, portanto, 
de freqüência elevada. As emissões gama são oriundas do núcleo instável, 
apresentando energias maiores que as dos raios X. 
· Características físicas: são ondas eletromagnéticas, ou fótons, e não 
possuem massa nem carga. A diferença entre os raios X e os raios gama está 
 
 
na sua origem: enquanto os raios X são originados por movimento de elétrons 
entre orbitais, os raios gama têm origem no núcleo do átomo. 
· Raios X e raios gama podem ionizar diretamente, por interação com elétrons 
orbitais, ou indiretamente, por interação com o núcleo, que irá então emitir 
radiação capaz de provocar ionização. A radiação por raios X representa a 
emissão de fótons de energia, conhecidos como raios X liberados no processo 
de desexcitação da eletrosfera. Possuem características semelhantes às dos 
raios gama, porém com energias expressas na ordem de keV, enquanto as 
radiações do tipo gama são da ordem de MeV. 
· Alcance: como não têm carga ou massa, o poder de penetração é alto e a 
atenuação depende da energia. Raios X ou gama, iniciados por decaimento 
radioativo, podem avançar por dezenas de metros no ar. 
· Blindagem: os raios X ou gama são, principalmente, fontes da exposição 
externa; pode-se observar que causam danos mais profundos no organismo 
humano em função do seu poder de penetração. Em relação à quantidade de 
radiação emitida, observa-se que a origem da radiação gama é cerca de mil 
vezes maior que a radiação X, em função do nível de energia envolvido (PITT; 
PITT, 1987). 
1.4. Radiação de Nêutrons (N): essas partículas são um subproduto de 
muitas reações nucleares, como, por exemplo, a fissão do urânio 235 (quebra 
do núcleo do átomo de urânio). Se forem lentos, com energias cinéticas da 
ordem de eV, são denominados térmicos e podem ser capturados pelos 
núcleos, pois os nêutrons não são repelidos por esses. Iniciam-se dessa 
maneira reações nucleares em cadeia. Também são gerados quando núcleos 
são bombardeados com partículas energéticas. 
· Os nêutrons rápidos possuem energias cinéticas da ordem de 1 MeV. São 
capazes de colidir com vários núcleos e produzir bastante ionização antes de 
perder sua energia cinética. 
· Características físicas: são ejetados do núcleo dos átomos; têm massa 
semelhante à do próton; e são cerca de 1.800 vezes mais pesados que uma 
partícula beta. Por causa de sua massa e por terem carga neutra, os nêutrons 
geralmente não são capazes de ionizar diretamente ou de interagir com 
elétrons orbitais. O que ocorre, usualmente, é a colisão do nêutron com um 
núcleo. 
Uma partícula carregada ou outra radiação pode ser emitida após a colisão, 
ionizando átomos vizinhos (SEPR, 1996). 
 
 
· Alcance (comprimento de atenuação): por sua massa e ausência de carga, os 
nêutrons têm uma habilidade de penetração relativamente alta (podem 
atravessar dezenas de metros no ar) e por isso são difíceis de serem blindados 
ou detectados. Assim, como a radiação gama, a atenuação de nêutrons 
depende da energia que ela possui. 
· Blindagem: os melhores materiais para a blindagem de nêutrons são os que 
têm grande quantidade de hidrogênio ou número atômico baixo, como 
concreto, terra, água, plástico ou parafina. 
· Danos biológicos: são, principalmente, fontes de exposição externa, devido à 
sua capacidade de penetração; nesse caso, apresentam maior dose de 
radiação na exposição se comparados com as outras radiações descritas. Das 
radiações apresentadas são as que causam maior dano biológico aos órgãos e 
tecidos dos seres humanos, podendo ocasionar a morte de células em face de 
seu poder de penetração e grande liberação de energia na matéria. 
 
2. UNIDADES DA RADIAÇÃO IONIZANTE 
As unidades para a medição da radiação são relativamente complexas. 
A maioria dos países agora utiliza o Sistema Internacional de Unidades 
(abreviado SI do francês – le Système International d'Unités) que é a forma 
moderna do sistema métrico. No entanto, os EUA continuam a utilizar um 
sistema mais antigo para alguns fins regulamentares. Ambos os métodos estão 
resumidos abaixo para referência: 
2.1. Atividade (Becquerel) 
A unidade do SI para a atividade de um material radioativo é o becquerel 
(Bq), onde um Becquerel = 1 desintegração por segundo. 
A unidade tradicional de atividade tem sido o Curie (Ci), onde um Curie =3.7 x 
1010 desintegrações por segundo. 
 
2.1.1. DoseAbsorvida (Gray) 
Esta é uma medição da energia transmitida para a matéria através da radiação 
ionizante por massa de unidade do material. A unidade do SI da dose 
absorvida é o gray (Gy) que é igual a uma absorção de energia de 1 joule/Kg. 
A unidade tradicional da dose absorvida é o rad, onde 1 Gray = 100 rads 
 
 
2.1.1.1. Dose Equivalente (Sievert) 
Doses absorvidas iguais nem sempre darão origem a riscos iguais de qualquer 
efeito biológico. A eficácia biológica relativa de uma dose absorvida em 
particular pode ser afetada pelo tipo de radiação ou pelas condições de 
radiação. Dessa forma, a dose equivalente pode ser expressa como: 
 
 
Dose equivalente (Sievert) = Dose absorvida (Gray) x Fator modificador. 
O fator modificador depende tanto da „qualidade‟ da radiação (que é 1,0 para 
radiações de energia mais baixas, mas sobe para 20 para fragmentos de fissão 
de energia altos) e a parte do corpo afetado. 
A unidade tradicional é o rem onde 1 sievert = 100 rem. 
 
 
3. RADIAÇÃO EXTERNA E INTERNA 
 
Ao discutir os aspectos de exposição à radiação ionizante e o controle 
de qualquer risco para a saúde, é importante distinguir entre radiação externa e 
radiação interna. 
3.1. Um risco de radiação externa é aquele de fontes de radiação fora 
do corpo de energia suficiente para penetrar as camadas externas da pele. Um 
resumo dos efeitos da exposição, princípios de controle e tipos de 
monitoramento está estabelecido abaixo: 
Os efeitos da exposição externa podem ser resumidos como: 
α - Perigo mínimo 
β - Pele e olhos em risco 
 
ϒχ - Corpo inteiro em risco (radiação penetrante) 
 
3.2. Um risco de radiação interna surge quando o corpo é 
contaminado com um isótopo radioativo. A presença de material radioativo no 
corpo é frequentemente um problema mais sério do que a exposição à 
radiação externa, uma vez que o material radioativo: 
• está em contato íntimo com os tecidos e órgãos do corpo (lembre-se da lei da 
inversão do quadrado) 
• não pode ser removido ou protegido (irradia-se pelo corpo 168 
horas/semana). 
A entrada no corpo pode ocorrer através de inalação, ingestão, ou absorção 
pela pele. Nessa situação, os efeitos de exposição são: 
α - Perigo muito sério 
β - Perigo sério 
ϒχ - Normalmente não aplicável 
 
 
4. NÍVEIS DE RADIAÇÃO 
Todos estamos expostos à radiação de fontes naturais, bem como 
àquela encontrada durante o trabalho. O Los Alamos National Laboratory nos 
EUA fornece uma ferramenta on-line que permite a você calcular sua dose de 
radiação anual, vide: http://newnet.lanl.gov/info/dosecalc.asp. Ela leva em 
conta: 
• A radiação cósmica que aumenta com a altura acima do nível do mar. 
• O material do qual sua casa é feita. 
• O tempo gasto em aeronaves. 
• Fumo 
• Raios x de uso médico 
• Outros fatores de estilo de vida. 
 
 
5. EFEITOS BIOLÓGICOS DA RADIAÇÃO IONIZANTE 
A exposição do tecido vivo à radiação ionizante resulta em dano às 
células componentes. Tal dano por radiação pode ser útil para a humanidade 
(assim como no tratamento de câncer sob condições controladas 
cuidadosamente), mas sob a maioria das condições deve ser evitado o máximo 
possível. Os possíveis efeitos estão resumidos na tabela abaixo. 
Tabela 1: efeitos agudos x efeitos crônicos 
 
 
 
Todas as formas de radiação ionizante produzem o mesmo tipo de 
ferimento nos tecidos radiados. No entanto, a eficiência com que as reações do 
tecido são produzidas varia com a densidade da ionização no caminho da 
radiação. 
Radiações particuladas tais como partículas alfa ou nêutrons que 
produzem faixas muito próximas de íons são mais danificadoras por unidade de 
energia absorvida do que é a radiação eletromagnética tais como raios gama 
ou raios X, que causam uma ionização mais difusa. 
Uma vez que raios cósmicos bombardeiam toda a superfície da terra e 
elementos radioativos que ocorrem normalmente existem em todas as partes, 
uma certa exposição mínima à chamada radiação “de fundo” é inevitável. Em 
algumas regiões, o gás radão radioativo ocorre naturalmente em leitos de 
 
 
rocha assim como granito. Ele pode expor mineradores que trabalharem no 
subsolo e pode se acumular nos porões de edifícios, os quais podem 
necessitar de ventilação especial. 
Devido ao uso de materiais radioativos na indústria e ao uso de 
radiações ionizantes na medicina e na indústria, alguns grupos de pessoas 
estão expostos a níveis elevados de radiação. 
6. MEDIÇÃO DA RADIAÇÃO 
As medições da radiação podem ser empreendidas em uma série de 
formas distintas para medir diferentes coisas. 
6.1. Radiação emitida: Os contadores Geiger e contadores de cintilação 
podem ser utilizados para medir os níveis de radiação de fontes particulares. 
Frequentemente os dispositivos são específicos para o tipo de radiação que 
está sendo medida. 
6.2. Dose de radiação: Diversos dispositivos podem ser utilizados para 
medir a dose pessoal. É importante diferenciar entre a dose interna (aquela que 
uma pessoa assimila em seu corpo por meio de rotas tais como a respiração) e 
a dose externa (recebida simplesmente em virtude de estar em um ambiente 
onde a radiação esteja presente). 
A dose externa pode ser medida utilizando-se uma gama de dosímetros. 
Os dosímetros de câmara de íons lembram canetas, e podem ser presos às 
roupas de uma pessoa. Os dosímetros em crachás de película envolvem uma 
parte de filme fotográfico que ficará exposto à medida que a radiação passar 
por ele. 
A medição da dose interna envolve o uso de bombas de amostragem 
que coletam o material radioativo a ser medido para radiação. 
 
7. AVALIAÇÃO AMBIENTAL 
A avaliação é QUANTITATIVA. Instrumento utilizado: DETECTOR DE 
RADIAÇÃO. O organismo humano não possui mecanismo sensorial que 
permita detectar as radiações ionizantes. Não havendo percepção, o 
trabalhador não poderá evitar a exposição às radiações. 
 
 
 
 
Figura 1: detector de radiação ionizante 
Fonte: 
http://grx.meubox.com.br/detalhes.php?id_produto=9605#.UMqTCOSZlBk 
 
7.1. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO 
 
 
Existem três metodologias básicas para se fazer a avaliação da 
radiação. 
DOSIMETRIA: utilizam-se filmes dosimétricos ou dosímetros 
termoluminescentes monitorando-se o trabalhador exposto durante um 
determinado tempo, considerado representativo para a avaliação. A revelação 
deste dosímetro deve ser feito em laboratórios credenciados pelo CNEN. 
Figura 2: dosímetro termoluminescentes 
Fonte: http://www.tecnologiaradiologica.com/materia_deteccao.htm 
 
 
PONTUAL: durante inspeção no local de trabalho determina-se o tempo 
médio utilizado em cada raiografia (equipamento ou fonte de funcionamento). 
 
 
CÁLCULO TEÓRICO: cálculo feito a partir de determinação de arranjo 
físico, dados dos equipamentos ou tipos de fontes utilizados e dos tempos de 
exposição dos trabalhadores. 
 
8. .RADIAÇÃO NÃO-IONIZANTE 
São de natureza eletromecânica, tendo exemplo nas radiações 
derivadas das microondas, radiações infravermelhas, radiações ultravioletas, 
raio laser e iluminação. 
Radiações não-ionizantes não produzem a ionização em sistemas 
biológicos e por isso são bem menos agressivas. Possuem relativamente baixa 
energia e estão sempre a nossa volta. Ondas eletromagnéticas como a luz, 
calor e ondas de rádio são formas comuns de radiações não-ionizantes. Sem 
elas, nós não poderíamos apreciar um programa de TV em nossos lares ou 
cozinhar em nosso forno de microondas. 
As radiações de grandes comprimentos de onda, ou de baixas 
freqüências, do tipo ULF (freqüência ultrabaixa), LF (freqüência baixa), etc., 
VHF (freqüência muito alta), não apresentam problemas operacionais, no 
entanto é recomendável não se expor desnecessariamente, em locais onde 
existem geradores do tipo de radiofreqüência, especialmente se a potência for 
alta. As radiações de baixa freqüência são utilizadas em radionavegação, 
radiofaróis, radiofusãoAM, rádio-amadorismo, diatermia médica, rádio- 
astronomia, solda de radiofreqüência, secagem de tabaco e usos semelhantes. 
 
8.1. TIPOS DE RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES 
 
 
8.1.1 RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA (UV) 
A ultravioleta é radiação invisível produzida naturalmente pelo sol 
(radiação solar) e artificialmente na indústria através de arcos (por exemplo, 
soldagem) que opera em altas temperaturas. A luminária fluorescente comum 
gera uma boa quantidade de radiação UV dentro da lâmpada, mas é absorvida 
pelo revestimento de fósforo fluorescente, que fluorece emitindo uma radiação 
visível de comprimento de onda mais longo. 
A radiação ultravioleta é prontamente absorvida pelo tecido humano, e, 
portanto, os olhos e a pele são particularmente vulneráveis. A exposição mais 
comum é ao sol, a qual pode causar queimaduras solares, e em circunstâncias 
severas, a formação de bolhas na pele. A exposição prolongada da pele pode 
resultar em envelhecimento prematuro e espessamento da pele (queratose) da 
pele. O mais sério é o câncer de pele, que é agora o tipo de câncer mais 
comumente diagnosticado. O melanoma, causado pelo dano às células de 
melanina na pele, é a forma mais séria. De acordo com as estimativas da 
 
 
Organização Mundial de Saúde, 132.000 casos de melanoma maligno (66.000 
mortes) e mais de 2 milhões de casos de outros câncer de pele ocorrem 
anualmente. É o câncer mais comum na população jovem (grupo etário de 20 – 
39 anos) e estima-se que aproximadamente 85% dos casos sejam causados 
por exposição excessiva à luz solar. Isso tem implicações para a exposição 
ocupacional dos trabalhadores ao ar livre, incluindo jardineiros e trabalhadores 
da construção. Além do mais, a exposição a algumas substâncias utilizadas no 
trabalho, tais como alcatrão mineral ou cresóis encontrados no alcatrão para 
pavimentação, podem tornar a pele excepcionalmente sensível ao sol. 
A radiação ultravioleta é subdividida em três faixas de comprimento de 
onda decrescente; UVA sendo o comprimento de onda mais longo, UVC sendo 
o comprimento de onda mais curto e UVB sendo o intermediário. Quanto maior 
o comprimento da onda menor a energia associada à radiação e menor o dano 
que causa ao corpo. Por exemplo, a UVA é o tipo de luz utilizado nas “luzes 
negras” e não é responsável pelo câncer de pele. 
 
8.1.2 RADIAÇÃO INFRAVERMELHA (IV) 
 
 
A radiação IV é emitida por corpos quentes, por exemplo, altos fornos e 
maçaricos a gás. Seu efeito primário é o aquecimento dos tecidos superficiais. 
A exposição excessiva ao calor radiante produzirá desconforto imediato e, 
portanto, um alerta adequado de dano iminente é fornecido, normalmente antes 
que a queimadura possa ocorrer. No entanto, os olhos não possuem esse 
mecanismo de aviso antecipado e a exposição excessiva pode resultar em 
danos à lente intraocular e formação de catarata; dano à retina também pode 
ocorrer. 
 
8.1.3 RADIAÇÃO LASER 
O nome laser é uma sigla para “Light Amplification by Stimulated 
Emission of radiation” (amplificação da Luz por emissão estimulada de 
radiação). As máquinas de laser emitem um feixe concentrado de radiação 
não-ionizante – de um comprimento de onda único ou de uma faixa de 
comprimento de onda estreita – na região visível e na região infravermelha do 
espectro eletromagnético e são potencialmente prejudiciais, particularmente 
aos olhos, por serem de alta intensidade e os raios paralelos podem estar 
focados em um ponto da imagem pelo olho. A faixa de dano varia de 
queimaduras reparáveis a cegueira permanente. 
A formação de catarata também pode ocorrer. Os lasers possuem um 
uso bastante difundido, por exemplo, nas comunicações, construção, 
aplicações médicas, pesquisa, inspeção. 
 
 
Os lasers foram classificados por comprimento de onda e poder de 
resultado máximo em quatro classes e em umas poucas subclasses de acordo 
com a norma 
IEC60825-1. As classificações estão resumidas brevemente na tabela abaixo. 
 
 
Tabela 2: classes de laser 
 
 
 
8.1.4. RADIAÇÃO DE MICRO-ONDAS 
As micro-ondas são produzidas por vibração molecular em corpos 
sólidos e normalmente são descritas pela frequência de ondas geradas. Os 
exemplos das fontes de energia de micro-ondas são antenas transmissoras e 
aplicações médicas. O efeito principal sobre o corpo é térmico, e dessa forma, 
as microondas de determinadas frequências encontraram emprego como um 
meio rápido para o cozimento de alimentos. Portanto, o risco principal é de 
queimadura térmica da pele e dos olhos. A exposição prolongada a um baixo 
nível de radiação de micro-ondas tem estado relacionada a dores de cabeça, 
sonolência, irritabilidade, fadiga e perda de memória. 
As micro-ondas são amplamente usadas em aplicações como computação sem 
fio e redes de telefonia celular. Foi levantada uma grande preocupação a 
respeito da possibilidade de efeitos sérios à saúde a longo prazo, assim como 
câncer. No entanto, a pesquisa não conseguiu demonstrar tal relação de forma 
conclusiva. 
 
8.2. FONTES DE RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES 
FONTE NATURAL – SOL: corpo negro (eficiente absorvedor e emissor) 
com temperatura efetiva na superfície de cerca de 6.000ºk (temperatura interna 
tão alta quanto 2 x 107º), e o qual emite luz branca com espectro centrado em 
515 nm. 
FONTES ARTIFICIAIS: corpos aquecidos a temperaturas superiores a 
2.500ºk – fontes incandescentes, processos de soldagem (plasma e oxi). 
 
 
8.2.1. AVALIAÇÃO DA RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE 
Medidores manuais portáteis estão disponíveis para medição de NIR. 
Eles incorporam um material foto emissor adequado (por exemplo, UV, visível 
ou IR) de forma que a radiação incidente libera elétrons da superfície. Esses 
elétrons são coletados por ânodo e colocados em um fluxo como uma corrente 
elétrica que é medida por um amperímetro adequadamente calibrado (vide 
abaixo). 
Os dados de radiação obtidos são avaliados contra os limites de exposição 
ocupacional apropriados. Na realidade, a ACGIH (Conferência Americana de 
Higienistas Industriais Governamentais) adotou ou propôs TLVs (Limites de 
Exposição Ocupacional) para cada um dos seguintes: 
• Radiação ultravioleta 
• Radiação infravermelha visível e próxima 
• Radiação do Laser 
• Radiação de micro-ondas e de radiofrequência 
Os limites de intensidade de radiação são expressos em mW/cm 2 
 
8.2.2. AVALIAÇÃO AMBIENTAL 
É uma avaliação QUALITATIVA e necessita de Laudo de Inspeção 
realizada no local de trabalho 
 
9. AGENTES BIOLÓGICOS 
Os agentes biológicos são microorganismos (fungos, bactérias, vírus, 
bacilos, protozoários, etc), que em contato com o homem, podem provocar 
inúmeras doenças. Muitas atividades profissionais favorecem o contato com 
tais agentes. É o caso das indústrias de alimentação, hospitais, limpeza pública 
(coleta de lixo), laboratórios, etc. 
 
9.1. TIPOS DE AGENTES BIOLÓGICOS 
9.1.1. VIRUS 
 
São as formas mais simples de vida, de tamanho muito pequeno, sendo 
constituídos por material genético, ADN e RDN e uma cobertura protéica. 
Seu ciclo vital passa necessariamente por um hospedeiro, isto é, para se 
reproduzir precisa penetrar em algum ser vivo. 
O vírus infecta o ser vivo injetando seu material genético nas células do 
hospedeiro. Uma vez dentro da célula, o material genético interfere no 
desenvolvimento das células do hospedeiro e se serve da estrutura biológica 
da célula para fazer cópias de si mesmo em número suficiente para romper as 
paredes celulares ficando deste modo em liberdade para infectar novas células. 
 
 
Nossa principal defesa natural contra os vírus é a formação de 
anticorpos das células B, produzidos pela medula óssea. Uma outra 
substância natural eficaz é o Interferon, que interfere na susceptibilidade das 
células ao vírus e que apenas recentemente foi produzido comercialmente. 
Poucas drogas mostram-se úteis no tratamento de um número limitado de 
vírus. Atualmente a principal terapia é a prevenção atravésda imunização, que 
induz a formação de anticorpos no organismo antes que o vírus ataque. Os 
vírus causadores do câncer, ou relacionados a ele, tem sido objeto de extensa 
pesquisa. 
Tabela 3: Dentre as doenças provocadas por vírus (viroses) encontramos: 
 
 
VIROSES 
 
Resfriado comum 
Gripe 
Pneumonia 
Psitasicose 
Rubéola 
Sarampo 
Herpes (herpes zorster) 
Varicela 
Varíola 
Febre Aftosa 
 
Enterovirose 
Raiva 
Hepatite 
Febre Amarela 
Febre Hemorrágica 
Caxumba 
Tracoma 
Arboviroses 
Citomegalia 
 
9.1.2. BACTÉRIAS 
 
São organismos pequenos, porém maiores que os vírus, sendo capazes 
de viver em um meio adequado sem passar por um hospedeiro intermediário, 
sendo em grande parte patogênicos. 
São capazes de liberar esporos, que são formas de vida resistentes às 
condições adversas, podendo resistir durante anos às condições de alta 
temperatura, seca, falta de nutrientes, e recuperando seu estado normal e sua 
 
 
capacidade infectante ao entrar em contato com um meio adequado para seu 
desenvolvimento. 
As bactérias são estruturas bem maiores que os vírus e podem apresentar 
quatro formatos: 
- arredondadas (cocos) - bastonetes retos (bacilos) 
- bastonetes curvos (vibrião) - bastonetes helicoidais (espirilos) 
 
Dois grupos de drogas são utilizados para tratar infecções bacterianas: 
 
• bacteriostáticos (evita a multiplicação das bactérias) 
 
•antibióticos (que rompe a membrana celular ou altera o metabolismo das 
bactérias, resultando na sua morte. 
Os antibióticos desenvolvidos em meados do século 20, tem se provado 
eficazes contra uma série de infecções bacterianas, anteriormente incuráveis. 
Alguns tipos de imunização também são eficazes. 
Tabela 4: Alguns Tipos de Imunização 
 
 
B A C T É R I A S 
Estreptococias Difteria Peste 
Doença Reumática Coqueluche Cólera 
Endocardite Infecciosa Shigeloses Tétano 
Estafilocócias Salmoneloses Meningite meningococ. 
Septicemia Febre Tifóide Carbúnculo 
Pneumonias Bacteriana Enterite Botulismo 
Tuberculose Pulmonar Brucelose Infecções Hospitalares 
Lepra Listeriose 
 
 
9.1.3. PROTOZOÁRIOS 
 
São organismos unicelulares, sendo alguns deles parasitas dos 
vertebrados. 
 
 
Seu ciclo vital é complexo, necessitando em alguns casos de vários 
hospedeiros para completar seu desenvolvimento. 
A transmissão de um hospedeiro a outro geralmente é feita através de 
insetos. 
Os protozoários embora microscópicos são maiores que as bactérias e 
possuem uma estrutura celular mais evoluída.. As Amebas, causadoras da 
disenteria amebiana pertencem a esse grupo. Os protozoários não são 
afetados por antibióticos na concentração usualmente letal para as bactérias.. 
Alguns como o agente causador da malária, apresentam um ciclo de vida 
bastante complexo. 
 
 
Tabela 5: Algumas doenças provocadas por protozoários: 
 
 
PROTOZOÁRIOS 
 
Doença de Chagas 
Doença do Sono 
Amebíase 
Malária 
 
Toxoplasmose 
Leishmaniose 
Giardiose 
 
9.1.4. FUNGOS 
 
São formas complexas de vida que apresentam estrutura vegetativa 
denominada micélio. 
Esta estrutura vegetativa surge da germinação de suas células 
reprodutoras ou esporos. 
Felizmente pouquíssimos fungos infestam os seres humanos e aqueles 
que o fazem geralmente colonizam a superfície (pele, unhas e cabelos), 
causando doenças como pé de atleta, tinha e sapinhos. Entretanto existem 
diferenças geográficas: nas Américas, por exemplo, existem muitos fungos 
invasivos causadores de doenças como a pneumonia. 
 
 
10. LEGISLAÇÃO PERTINENTE 
A NR-15, Anexo 14, que trata de agentes biológicos, relaciona apenas 
as atividades, e não, especificamente, os agentes, e utiliza o seguinte termo 
nos dois grupos: “Trabalho ou operações, em contato permanente com ...”, 
então relaciona as atividades de cada grupo: 
 
INSALUBRIDADE DE GRAU MÁXIMO 
Trabalho ou operações, em contato permanente com: 
- pacientes em isolamento por doenças infectocontagiosas, bem como, objetos 
de seu uso, não previamente esterilizados; 
- carnes, glândulas, vísceras, sangue, ossos, couros, pêlos e dejeções de 
animais portadores de doenças infectocontagiosas (carbunculose, brucelose, 
tuberculose); 
- esgotos (galerias e tanques); 
- lixo urbano (coleta e industrialização). 
 
 
INSALUBRIDADE DE GRAU MÉDIO 
 
 
Trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais ou com 
material 
infectocontagiante, em: 
- hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de 
vacinação e outros 
estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana (aplica-se 
unicamente ao pessoal que tenha contato com os pacientes, bem como aos 
que manuseiam objetos de uso desses pacientes, não previamente 
esterilizados); 
- hospitais, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos 
destinados ao atendimento e tratamento de animais (aplica-se apenas ao 
pessoal que tenha contato com tais animais); 
- contato em laboratórios, com animais destinados ao preparo de soro, vacinas 
e outros produtos; 
- laboratórios de análise clínica e histopatologia (aplica-se tão-só ao pessoal 
técnico); 
- gabinetes de autópsias, de anatomia e histoanatomopatologia (aplica-se 
somente ao pessoal técnico); 
- cemitérios (exumação de corpos); 
- estábulos e cavalariças; 
 
 
- resíduos de animais deteriorados. 
 
 
10.1. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO 
 
 
A avaliação é qualitativa com Laudo de Inspeção realizada no local de 
trabalho. 
O adicional de insalubridade, neste caso, assemelha-se, muito mais, aos 
critérios que norteiam a caracterização da periculosidade: a atividade em si 
determina o risco, sendo imponderáveis os agentes. 
Seguindo a metodologia de pesquisa higiênica, em primeiro lugar 
teríamos que identificar o contaminante, em segundo lugar coletar a amostra, 
de forma mais r3epresentativa possível e em terceiro lugar avaliar o problema 
de higiene exposto. 
Os contaminantes biológicos em sua maioria são microorganismos 
vivos, habitualmente de tamanho microscópicos, sem cheiro, cor ou outra 
propriedade que nos permite detectá-los através de nossos sentidos. 
Encontraremos também contaminantes biológicos transportados por 
partículas de pó ou e, suspensão no ambiente de trabalho, além disso os 
encontraremos na água, nas matérias primas e equipamentos utilizados nas 
indústrias, na superfície da pele dos trabalhadores, nas superfícies de trabalho, 
etc. 
Devido às suas características e necessidade vitais, os tipo de 
contaminantes biológicos aerotransportados poderão ser provavelmente formas 
resistentes à ao ar seco (grãos de pólen, esporos, etc.). Porém ao mesmo 
tempo neste ambientes poderemos encontrar aerosóis formados por gotículas 
que contenham microorganismos em condições de umidade adequadas para 
sua sobrevivência. 
Levando em consideração essas características, a amostragem deve ser 
feita com um equipamento de amostragem que permita uma ampla faixa de 
coleta e que assegure a sobrevivência do dos organismos coletados. 
Como vimos a avaliação dos agentes biológicos consiste em comparar 
os resultados das medições com critérios tendo-se em conta uma série de 
fatores: 
•Tipo de contaminantes e efeitos individuais e combinados 
•Causas da contaminação 
•Vias de entrada 
•Tempo real de exposição 
•Tipo de proteção utilizada e sua eficiência. 
 
 
•Vias de eliminação 
•Melhoras técnicas que se podem adotar 
•Tipo de atividade 
 
 
11. .CLASSES DE RISCOS 
 
11.1 .CLASSE DE RISCO 1 (BAIXO RISCO INDIVIDUAL E PARA A 
COLETIVIDADE) 
Inclui os agentes biológicos conhecidos por não causarem doenças em 
pessoas ou animais adultos sadios. 
11.2 CLASSE DE RISCO 2 (MODERADO RISCO INDIVIDUAL E LIMITADO 
RISCO PARA A COMUNIDADE); 
Inclui os agentes biológicos que provocam infecções no homem ou nos 
animais, cujo potencial de propagação na comunidade e de disseminação no 
meio ambiente é limitado, e para os quais existem medidas terapêuticas eprofiláticas eficazes. 
11.3 CLASSE DE RISCO 3 (ALTO RISCO INDIVIDUAL E MODERADO RISCO 
PARA A COMUNIDADE); 
Inclui os agentes biológicos que possuem capacidade de transmissão por via 
respiratória e que causam patologias humanas ou animais, potencialmente 
letais, para os quais existem usualmente medidas de tratamento e/ou de 
prevenção. Representam risco de disseminados na comunidade e no meio 
ambiente, podendo se propagar de pessoa a pessoa. 
11.4. CLASSE DE RISCO 4 (ALTO RISCO INDIVIDUAL E PARA A 
COMUNIDADE) 
Inclui os agentes biológicos com grande poder de transmissibilidade por via 
respiratória ou de transmissão desconhecida. Até o momento não há nenhuma 
medida profilática ou terapêutica eficaz contra infecções ocasionadas por 
estes. Causam doenças humanas e animais de alta gravidade, com alta 
capacidade de disseminação na comunidade e no meio ambiente. Esta classe 
inclui principalmente os vírus. 
 
 
Resumo 
 
 
Esta aula caracterizou os tipos de Radiações, classificadas como agentes 
físicos. Os principais efeitos biológicos da radiação ionizante e como 
ocorre o processo da radiação. A metodologia de uma avaliação 
ambiental. É destacado também nesta aula os agentes biológicos, seus 
tipos e sua legislação pertinente, como também a metodologia de 
avaliação ambiental. 
 
Atividade Avaliativa 
1- Quais os tipos de radiações apresentados no texto? 
2- Quais os principais efeitos biológicos da Radiação ionizante? 
3- Comente a respeito da metodologia da avaliação ambiental da 
Radiação. 
4- Como é feita a avaliação ambiental dos agentes biológicos? 
5- Comente a respeito da legislação do Ministério do Trabalho que fala 
sobre os agentes biológicos . 
 
 
Referências 
ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho, 19a. edição. São Paulo, 1990. 
Série: Manuais de Legislação, ATLAS, 16, p. 64-8. 
 
ARAÚJO, Giovanni Moaraes de. Normas Regulamentadoras Comentadas – 
Rio de Janeiro, Ed.Autor – Giovanni Moraes, 2005, 1689 p. 5ª edição. 
 
FUNDACENTRO, 1995. 220p. 
 
 
ISO 2631-3. Mechanical vibration – Evaluation of human exposure to whole- 
body vibration - Part 3: 
Evaluation of exposure to whole-body z-axis vertical vibration in the frequency 
range 0,1 to 0,63 Hz. 
 
Segurança e Saúde no Trabalho Portuário, Fundacentro, 1998 
FUNDACENTRO. Riscos Físicos. SP, Fundacentro, 1991. 
SITES com acesso em 10/01/2013: 
 
 
http://grx.meubox.com.br/detalhes.php?id_produto=9605#.UMqTCOSZlBk 
 
 
http://www.tecnologiaradiologica.com/materia_deteccao.htm

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