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Sistema de Gestão e Planejamento Ambiental Aula (2)

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Sistema de Gestão e Planejamento Ambiental 21
2
Sistemas de Gestão 
Integrada: ambiental; 
qualidade; saúde e segurança
Introdução 
Durante todo o processo de industrialização em todo o mundo, os recursos natu-
rais foram explorados de forma desordenada, ocasionando efeitos negativos ao meio 
ambiente e ao ser humano. Historicamente as pessoas são exploradas em seu ofício de 
trabalho, o que tem gerado reflexão sobre a relação da empresa com a força de traba-
lho, da política econômica praticada atualmente, e suas consequências negativas para 
a saúde e segurança do trabalhador e para o meio ambiente. Desta forma, novos mode-
los de gestão estão mudando de maneira significativa a relação produção e consumo 
por meio de sistemas integrados. Assim, este capítulo irá apresentar uma abordagem 
da teoria de sistemas, sistemas de gestão integrada e os benefícios para os modos pro-
dutivos e para o consumidor.
Sistemas de Gestão Integrada: ambiental; 
qualidade; saúde e segurança
22 Sistema de Gestão e Planejamento Ambiental
2
2.1 Uma abordagem de sistemas
A noção de sistema sempre foi usada intuitivamente. Mesmo o homem selvagem depen-
de da noção de sistema quando cria referenciais de ordenamento para compor seus mitos ou 
para estabelecer a ocupação de seus espaços. O pensamento moderno e contemporâneo fez 
uso continuado desse conceito, como mostrou na medicina Claude Bernard (1813-1878), ao 
distinguir o “ambiente externo e interno” do corpo humano.
O avanço tecnológico, especialmente no pós Segunda Guerra Mundial, é notório e evi-
dente em todas as áreas do conhecimento. Um dos resultados deste avanço é o aumento 
da complexidade dos processos produtivos e também as relações de produção e consumo, 
formando uma cadeia sistêmica de autocontrole. Desde este momento, o termo sistemas 
vem sendo mais conhecido e popularizado na sociedade moderna. As novas demandas e 
a necessidade de se buscar novos caminhos para realizar tarefas nas empresas fazem sur-
gir novas profissões voltadas ao “enfoque sistêmico”, com o objetivo de realizar a função 
estabelecida com o máximo de eficiência e menores custos possíveis, melhorando assim os 
fluxos financeiros das empresas (NEGRI, 2016).
Um sistema pode ser representado por um complexo de elementos em interação, e pode 
ser definido de várias maneiras, como por exemplo, um sistema de equações diferenciais 
simultâneas. Para Negri (2016), podem-se diferenciar complexos de acordo com o seu nú-
mero, espécie, ou de acordo com suas relações nas organizações. Ocorrem as características 
somativas e as características constitutivas, sendo as somativas, por exemplo, a representa-
ção da massa molecular e o calor, enquanto as constitutivas não são explicáveis a partir de 
características de alguma parte isolada, seguindo o pensamento de que “o todo é mais do 
que a soma das partes”.
Sistema é, portanto, uma forma lógica de apreensão da realidade vivenciada em seu 
tempo e espaço. Quando se constrói sistemas, não se faz com o objetivo da busca de um 
“reflexo” do mundo real, mas sim a descrição ou destaque daqueles “traços” da realidade, 
cujo conjunto permite a percepção de uma condição de ordem e a proposição de uma forma 
operativa voltada para um dado objetivo.
Churchman (1971) é um importante autor que abordou de forma clara e objetiva a apli-
cabilidade e praticidade da teoria sistêmica na área da gestão e administração, organizando 
e descrevendo considerações básicas como o objetivo central do sistema, o seu ambiente, os 
recursos e os componentes dos sistemas e suas respectivas medidas de rendimento.
Dentre as definições sugeridas pelo autor, destacam-se algumas que têm grande utili-
dade no auxílio da aplicação prática dessa teoria.
a) Sistemas: Conjunto estruturado visando a um fim, no qual existem relações 
complexas e não triviais entre os elementos constitutivos, de modo que o todo 
seja mais do que a soma das partes. Exemplo: sistema econômico.
b) Sistema operacional: Conjunto de atividades estruturadas, visando a um obje-
tivo estabelecido, especialmente à produção de bens e serviços econômicos ou 
socialmente valiosos. Exemplos: empresa, hospital, escola.
Sistemas de Gestão Integrada: ambiental; 
qualidade; saúde e segurança
Sistema de Gestão e Planejamento Ambiental
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c) Sistema administrativo: Conjunto de recursos estruturados, constituídos de 
pessoas, equipamentos, materiais e procedimentos, destinados a processar uma 
tarefa administrativa específica. Exemplos: rotina de seleção e controle de pro-
dução e materiais, controle de desempenho.
d) Sistema de informação: Subsistema do sistema administrativo, destinado a 
processar o fluxo de informação. Exemplos: sistema contábil, sistema de controle 
de qualidade.
Churchman (1971), também destacou alguns elementos dos sistemas.
1 – Diretrizes, objetivos, planos, projetos, metas;
2 – Entrada (input), saída (output), processamento, meio externo, variáveis endó-
genas, interface, ambiente externo, variáveis exógenas;
3 – Laços positivos (amplificadores) e laços negativos (estabilizadores);
4 – Sensor, medidor, controle, correção, retroação, homeostase, regulador, servo-
mecanismo, cibernética de segunda ordem;
5 – Ruído, entropia, antissistema, redundância.
Todo sistema compõe-se de sistemas de ordem inferior, ou subsistemas, que, por sua 
vez, fazem parte de um sistema de ordem superior. Desse modo, há uma hierarquia entre os 
componentes do sistema. A noção de hierarquia não está apenas relacionada aos níveis de 
subsistemas, fundamentando-se na necessidade de um abarcamento mais amplo ou de um 
conjunto de subsistemas que componha um sistema mais amplo, visando à coordenação das 
atividades e processos.
Além disso, os sistemas classificam-se também conforme gêneros. Podem-se pressupor 
duas condições extremas, os sistemas naturais (relativos à natureza) e os sistemas sintéticos 
(relativos ao homem). Os sistemas, em relação à sua interação com o meio ambiente, têm 
sido classificados como fechados ou abertos, embora na realidade nenhum deles se apresen-
te sob essas formas extremas, cabendo uma interface de fronteira e condições.
Uma distinção importante para a teoria da organização sistêmica é a classificação das 
organizações em sistemas fechados ou abertos. 
2.1.1 Sistema fechado
Um sistema fechado é aquele que não realiza intercâmbio com o seu meio externo, ten-
dendo necessariamente para um progressivo caos interno, desintegração e morte. 
Nos sistemas produtivos arcaicos e antigos, a organização era considerada suficien-
temente independente para que seus problemas fossem analisados em torno de estrutu-
ra, tarefas e relações internas formais, sem referência alguma ao ambiente externo, pois as 
atenções estavam concentradas apenas nas operações internas da organização, adotando-se, 
para isso, enfoques racionalistas.
Os sistemas fechados, de acordo com o segundo princípio da termodinâmica, devem 
alcançar um estado de equilíbrio em que o sistema permanece constante no tempo e os 
Sistemas de Gestão Integrada: ambiental; 
qualidade; saúde e segurança
24 Sistema de Gestão e Planejamento Ambiental
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processos param. O estado de equilíbrio eventualmente alcançado nos sistemas fechados é 
determinado pelas condições iniciais, significando que a característica principal do sistema 
fechado é a tendência inerente à movimentação para um equilíbrio estático e à entropia, isto 
é, o grau de desordem do sistema Churchman (1971). 
Percebe-se que uma empresa cujo objetivo é permanecer funcional, dificilmente se en-
caixará neste tipo de sistema, especialmente pelas múltiplas e heterogêneas relações que ela 
deve ter para suportar as oscilações do mercado. 
2.1.2 Sistema aberto
Todo sistema que troca matéria e energia com o seu meio externo é denominado 
aberto. Nos modelos de produção da atualidade, a empresa é um sistema aberto, pois 
possui um sistema mantido em importação e exportação de produtos e relações, em 
construção e destruição de componentes materiais,com total troca de matéria com o 
meio (MALHADAS JUNIOR, 2010).
O mesmo autor discorre que, em um sistema aberto, são característicos quatro elemen-
tos básicos:
a) Objetivos: são partes ou elementos do conjunto. Dependendo da natureza do 
sistema, os objetivos podem ser físicos ou abstratos.
b) Atributos: são qualidades ou propriedades do sistema e de seus objetos.
c) Relações de interdependência: um sistema deve possuir relações internas com 
seus objetos. Essa é uma qualidade definidora crucial dos sistemas. Uma relação 
entre objetos implica um efeito mútuo ou interdependência.
d) Meio ambiente: os sistemas não existem no vácuo; são afetados pelo seu meio 
circundante (MALHADAS JUNIOR, 2010, p. 9, 10, 13).
Os sistemas abertos podem, uma vez pressupostas algumas condições, alcançar um 
estado constante de equilíbrio, de modo que os processos e o sistema como um todo não 
chegue a um repouso estático. Ou seja: se em um sistema aberto é alcançado em um estado 
constante independentemente do tempo, esse estado é independente das condições iniciais 
e depende apenas das condições atuais do sistema.
2.1.3 Integração conceitual e gestão
A teoria geral dos sistemas tem como função integrar as ciências. Essa integração não 
tem como objetivo de reduzir tudo ao nível da física, mas sim na elaboração de leis que sir-
vam para todas as áreas.
A concepção humana de desenvolvimento está muito ligada ao desenvolvimento de 
novas tecnologias e inventos, que inclusive levaram a grandes catástrofes da atualidade 
como, por exemplo, desastres ambientais inimagináveis, como o caso do rompimento das 
barragens de Mariana em Minas Gerais, no ano de 2015, ou mesmo as mudanças climáti-
cas que têm alterado de maneira significativa os ambientes em diversas regiões do mundo. 
Sistemas de Gestão Integrada: ambiental; 
qualidade; saúde e segurança
Sistema de Gestão e Planejamento Ambiental
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É possível que, se tratarmos o mundo como uma grande organização, daremos mais impor-
tância aos seres vivos, pois eles são fundamentais para o equilíbrio dos ecossistemas, que 
por sua vez são fundamentais para fornecerem recursos naturais para a manutenção dos 
padrões de desenvolvimento e de consumo da atualidade.
Neste cenário, um instrumento que pode ser útil para o direcionamento e solução de 
diversos tipos de problemas de insustentabilidades socioambientais, econômicas, históricas 
ou culturais é a implementação dos denominados sistemas de gestão. 
Segundo Viterbo Júnior (1998, p. 15): 
Os objetivos básicos do sistema de gestão são o de aumentar constantemente o 
valor percebido pelo cliente nos produtos ou serviços oferecidos, o sucesso no 
segmento de mercado ocupado (através da melhoria contínua dos resultados 
operacionais), a satisfação dos funcionários com a organização e da própria so-
ciedade com a contribuição social da empresa e o respeito ao meio ambiente.
O sistema de gestão, quando bem organizado e implantado, pode gerar, por exem-
plo, o controle sobre a utilização de matérias-primas e insumos advindos da natureza, 
bem como a definição de objetivos e metas, o que implica muitas vezes na otimização de 
processos produtivos e podem trazer redução do desperdício e da geração de resíduos 
sólidos, efluentes líquidos e emissões atmosféricas, além de gerar um ambiente de traba-
lho favorável ao trabalhador, seja em sua segurança, seja em sua satisfação, além é claro 
do maior respeito com os consumidores e/ou moradores situados nas áreas de influência 
direta dos processos produtivos.
2.2 Sistemas de gestão integrada
As mudanças sociais, políticas, econômicas e ambientais são evidentes na atualidade. A 
propagação da internacionalização de mercados, a chamada globalização, tem sido um dos 
impulsionadores desse processo. Os países têm criado mecanismos de defesa de seus inte-
resses econômicos, e em conjunto com o setor empresarial, seja com confederações, sindica-
tos, associações etc., o fortalecimento de sua economia, levando em consideração, portanto, 
essas mudanças na sociedade (MORAES, 2013).
A partir do início da década de 1980 começou a ficar evidente que as crescentes exigên-
cias do mercado, os aspectos custo e qualidade, aliados a uma maior consciência ecológica, 
geraram um novo conceito de qualidade, holística e orientada, também, para a qualidade 
de vida.
O “meio ambiente” adquire neste contexto uma nova dimensão: passa de uma conota-
ção essencialmente local para uma concepção global, é reconhecido como bem econômico e 
sujeito a mecanismos de mercado, é incorporado nas estratégias individuais e coletivas dos 
diferentes agentes sociais.
Somado a isto, os direitos trabalhistas e sociais também fizeram parte das exigências dos 
modos de produção pressionados por mercados consumidores, especialmente o europeu 
Sistemas de Gestão Integrada: ambiental; 
qualidade; saúde e segurança
26 Sistema de Gestão e Planejamento Ambiental
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que, por meio das transações de mercado e comércio, começam a impor medidas de respeito 
às formas de produção, sejam elas ao meio ambiente e ao trabalhador.
Desta forma, o sistema de gestão integrado (SGI) que busca correlacionar inúmeras prá-
ticas de qualidade, segurança e saúde ocupacional, meio ambiente, responsabilidade social, 
segurança de alimentos, entre outros, conforme especificidades de cada empresa, quando 
adotado e implantado nos sistemas de gestão das empresas, tem como características a bus-
ca da melhoria contínua de seus processos, produtos e serviços, melhorando assim a qua-
lidade dos seus produtos, seus mercados de negócios e imagem perante os consumidores.
De acordo com Bio 3 Meio Ambiente e Sustentabilidade (2016), uma empresa de con-
sultoria em sustentabilidade empresarial, entre as ações de um sistema de gestão ambiental 
estão a busca contínua pela excelência em qualidade em todos os seus serviços e a satisfação 
dos clientes, a capacitação profissional, o incentivo ao comportamento ético e responsável, 
o atendimento às legislações aplicáveis e a preservação do meio ambiente e da integridade 
física de seus colaboradores.
Uma das empresas mais complexas em sistemas de gestão atualmente no Brasil, pela 
sua característica de produção, é a Petrobras, que mantém relações comerciais internacio-
nais de grande fluxo econômico com inúmeros países de todos os continentes. Em seu portal 
on-line (2016), aborda que o Sistema de Gestão Integral é um conjunto de práticas inter-rela-
cionadas que atendem aos requisitos das seguintes normas vigentes no Brasil:
• NBR ISO 9001:2008 – Sistema de gestão da qualidade
Objetivo: Sistema de gestão com abordagem por processos para atendimento a requisi-
tos dos clientes.
• NBR ISO 14001:2004 – Sistema de gestão ambiental
Objetivo: Sistema de gestão ambiental que leva em conta requisitos legais, requisitos 
próprios, aspectos e impactos ambientais significativos, permitindo controlar os riscos de 
acidentes ambientais.
• OHSAS 18001:2007 – Sistema de gestão de segurança e saúde ocupacional
Objetivo: Sistema de gestão de segurança e saúde ocupacional que leva em conta requi-
sitos legais, requisitos próprios, perigos e danos, permitindo controlar os riscos de acidentes 
e doenças ocupacionais.
O cumprimento de tais normas dá o direito da aquisição da certificação do SGI e de-
monstra o comprometimento da empresa, seja ela na industrialização, comercialização, dis-
tribuição de produtos e prestação de serviços com qualidade, respeitando o meio ambiente 
e zelando pela saúde e segurança da sua força de trabalho e parceiros.
O início do processo da implantação de um SGI, seja para empresas do setor público ou 
privado, ocorre nas tomadas de decisões de seus dirigentes por meio do comprometimento 
e entendimento de que este processo trará benefícios a curto, médio e longo prazo. Para isso, 
será necessário ocorrer um aporte financeiro, que não deve ser entendido como custos, mas 
sim como investimento, e que será compensado ao longo do tempo com o aprimoramento 
dos processos produtivos,por meio de uma metodologia de melhoria contínua. 
Sistemas de Gestão Integrada: ambiental; 
qualidade; saúde e segurança
Sistema de Gestão e Planejamento Ambiental
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Ao optar pela adoção deste conjunto de normas citadas, a empresa irá estabelecer uma 
política de gestão diferenciada que, dependendo do mercado com quem faz negócio, poderá 
fazer toda a diferença para fechar novos contratos ou mesmo manter os já existentes. Esta 
política de SGI deverá englobar a busca pela melhoria contínua e o respeito pelo meio am-
biente e por seus colaboradores, bem como outros aspectos relacionados ao negócio.
Uma característica marcante dos SGI é almejar a melhoria contínua dos processos pro-
dutivos e estabelecer indicadores de avaliação para a qualidade, para o meio ambiente e 
para a saúde e segurança do trabalhador. Estes indicadores medirão o desempenho de cada 
atividade e são personalizados para cada negócio e tipo de atividade produtiva.
Os indicadores devem abranger a totalidade de possíveis situações que possam gerar 
impactos negativos pelos processos produtivos. No quadro 1, estão apresentados alguns 
exemplos de indicadores de monitoramento da qualidade.
Quadro 1 – Exemplos de indicadores de monitoramento da qualidade.
Fator analítico Indicadores
Qualidade
- número de produtos com defeitos;
- insatisfação do consumidor;
- horas de produção paralisadas;
- controles de estoques.
Meio ambiente
- consumo de água nos processos de produção;
- quantidade de resíduos gera-
dos por quantidade produzida;
- emissão de poluentes por falta de ma-
nutenção de mecanismos de controle.
Saúde e segurança operacional
- número de acidentes de trabalho; 
- número de dias sem ocorrência de acidentes;
- número de horas de treinamento;
- uso adequados de equipamen-
tos de proteção individual.
Fonte: Elaborado pelo autor.
Um dos benefícios da implantação de um sistema de gestão integrada para uma empre-
sa que adota esta metodologia é a melhoraria de seus processos internos de forma competi-
tiva, garantindo o atendimento de padrões internacionais.
Uma vez com a adoção do SGI, a organização pode atender a todas as exigências das 
regras certificadoras de uma só vez e obter um único sistema de gestão documentado por 
organismos certificadores. 
Os organismos certificadores fazem auditorias periódicas após a certificação inicial, 
afim da fiscalização do cumprimento das regras visando à manutenção dos certificados, 
por meio de renovações que são feitas por períodos que variam para cada setor produtivo. 
Sistemas de Gestão Integrada: ambiental; 
qualidade; saúde e segurança
28 Sistema de Gestão e Planejamento Ambiental
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As auditorias podem ser internas ou externas e abrangem as três esferas do SGI (quali-
dade, meio ambiente e saúde e segurança no trabalho) e reduzem os custos das auditorias 
individuais que seriam feitas de forma individualizada, caso a empresa optasse por um 
sistema de certificação que não seja integrado, significando, assim, menos interrupções nos 
negócios com maior racionalidade.
Logo, os benefícios do sistema de gestão integrada podem ser listados no quadro 2 e 
que abrangem as múltiplas dimensões dos sistemas produtivos.
Quadro 2 – Exemplos de benefícios do sistema de gestão integrada.
Dimensão Benefícios
Produtividade
Melhoria de qualidade e aumento da pro-
dutividade em produtos e serviços.
Economia de tempo e custos por meio da oti-
mização dos processos de trabalho.
Comunicação
Transparência dos processos internos e redução da 
burocracia por meio da gestão documental.
Fortalecimento da imagem da empresa e au-
mento na participação no mercado.
Melhoria do relacionamento com todas as par-
tes interessadas (clientes, colaboradores, fornece-
dores, sociedade, meio ambiente e acionistas).
Econômicos
Satisfação dos critérios dos investidores estra-
tégicos e melhoria do acesso ao capital.
Possibilita a redução dos custos de seguros.
Gestão ambiental
Oportunidades para conservação de re-
cursos ambientais e energia.
Permite a consideração de custos ambientais e de se-
gurança em paralelo com os custos da qualidade.
Prevenção de reclamações, redução dos riscos 
e impactos ambientais, além dos riscos de aci-
dentes com os colaboradores por meio da ado-
ção e priorização de práticas de prevenção.
Demonstrar, para reguladores e governo, um compro-
metimento em obter conformidade legal e regulatória.
Fonte: Elaborado pelo autor.
2.3 Benefícios e avanços para 
produtores e consumidores 
Para Antunes, (2013) e Bio 3 Meio Ambiente e Sustentabilidade (2016), o sistema de 
gestão integrada, quando adotado, traz benefícios significativos nos processos produtivos 
em relação aos próprios produtores e os seus consumidores.
Sistemas de Gestão Integrada: ambiental; 
qualidade; saúde e segurança
Sistema de Gestão e Planejamento Ambiental
2
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No quadro 3 estão relacionados alguns benefícios na relação produção e consumo.
Quadro 3 – Alguns benefícios na relação produção e consumo.
Cadeia produtiva Benefícios
Produção
Melhoria da imagem da organização no âm-
bito nacional e internacional.
Redução dos recursos internos e infraestru-
tura necessária para a manutenção e melho-
ria contínua dos sistemas de gestão.
Melhoria do treinamento, conscientiza-
ção e competência da força de trabalho.
Redução da complexidade do sistema de gestão.
Cadeia produtiva Benefícios
Produção
Aumento da confiabilidade e disponibilidade dos 
processos, atividades, produtos e serviços.
Melhoria do desempenho organizacional competitivo.
Redução de custos e investimentos de implantação, certi-
ficação, manutenção e auditoria dos sistemas de gestão.
Formação de uma equipe integrada na empresa, va-
lorizando desde os cargos de alta cúpula da dire-
toria até servidores e prestadores de serviços.
Melhoria da satisfação dos trabalhadores da empresa.
Redução nos custos com treinamento.
Eliminação da manutenção dos múltiplos sistemas.
Redução do retrabalho e inconsistências.
Maior controle sobre a operação da empresa.
Eliminação de interfaces entre sistemas isolados.
Melhoria da qualidade da informação.
Otimização global dos processos da empresa.
Padronização de informações e conceitos.
Eliminação de discrepâncias entre informa-
ções de diferentes departamentos.
Consumidor
Melhoria da satisfação e da confiança das partes in-
teressadas (acionistas, clientes, força de trabalho; for-
necedores, comunidade, das ONGs e governo).
Melhoria das comunidades viventes nas áreas de in-
fluência direta da atividade produtiva.
Transparência das práticas produtivas.
Melhoria do produto em si.
Garantia de qualidade ambiental nas fontes de matérias-primas.
Justiça socioambiental.
Fonte: Elaborado pelo autor.
Sistemas de Gestão Integrada: ambiental; 
qualidade; saúde e segurança
30 Sistema de Gestão e Planejamento Ambiental
2
Os benefícios gerados pelo sistema de gestão integrada vão além de práticas e lógi-
cas mercadológicas. Uma vez implantados, eles podem despertar a cidadania libertária de 
crianças, jovens e adultos. A noção de direitos e deveres proporcionados pelas práticas do 
SGI transcendem meros interesses individuais ou empresariais e traduzem uma nova visão 
de mundo, que reflete a responsabilidade de cada pessoa na construção de valores coletivos 
plenos, plurais e democráticos que assegurem o bem-estar humano e o respeito a todas as 
formas de vida em suas mais variadas manifestações.
Neste contexto, aflora o tema consumo sustentável que incorpora nas cadeias produti-
vas a consciência crítica do impasse em que nos encontramos, no que tange à crise ambiental 
mundial, seja pela escassez de água, redução da biodiversidade, mudanças climáticas ou 
mesmo escassez de alimentos. Promove-se a reflexão da necessidade de alteramos os pa-
drões de consumo afim da manutenção do mesmo, conservando os recursos, para garantir 
o direito das pessoas a uma vida saudável. 
Segundo o Ministério do Meio Ambiente do Brasil (2005), o consumo sustentável não 
está limitado a mudanças comportamentaisde consumidores individuais ou a mudanças 
nos processos produtivos e de serviços para atender estes consumidores, que possuem como 
característica ser mais críticos. No entanto, não se deixa de enfatizar o papel dos consumi-
dores, porém priorizando suas ações, individuais ou coletivas, enquanto práticas políticas 
de cidadania e somado a isto o conceito de que “consumir é um ato político”, capaz de gerar 
mudanças de interesse da coletividade. 
Os sistemas de gestão integrada devem atender às legislações aplicadas para cada setor 
produtivo e estas podem ser aprimoradas por sugestões dos consumidores, gerando um 
ciclo sistêmico aberto, em que as práticas produtivas são constantemente aprimoradas pelos 
padrões de consumo.
Exemplos desta prática estão acontecendo por todo o mundo e no Brasil podemos des-
tacar as regras legais da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), aplicáveis 
em inúmeros processos produtivos, que são frequentemente revisadas. Citamos também 
a melhoria dos processos de produção agrícola que, pela agroecologia, tem aprimorado de 
maneira significativa a qualidade dos alimentos associados com inclusão social, geração de 
trabalho e renda e conservação da natureza. Isto tem sido fomentado por um tipo de consu-
midor crítico e preocupado com a coletividade que cresce ano a ano. 
Portanto, um sistema de gestão em determinado processo, corretamente certificado, 
pode induzir:
• à adoção de tecnologias cada vez mais limpas e à melhoria do produto final;
• à responsabilidade civil da organização por danos causados ao meio ambiente e 
defeitos nos produtos, que também passa a ser mais conhecida;
• à detecção, no caso de algum problema, que se torna mais fácil, e à rastreabilidade 
no processo, que permite que este seja corrigido com mais rapidez e agilidade.
Um certificado de gestão sempre será elemento muito importante na defesa da organização 
em caso de disputa judicial, funcionando como atenuador, já que a organização pode demons-
trar preocupação de práticas com a prevenção e consequentemente com o meio ambiente.
Sistemas de Gestão Integrada: ambiental; 
qualidade; saúde e segurança
Sistema de Gestão e Planejamento Ambiental
2
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Desta forma, após o diagnóstico para as principais necessidades da empresa, o siste-
ma de gestão integrada irá organizar a implantação de métodos específicos para cada área 
da empresa, para promover mudanças como, por exemplo, cortes que precisam ser feitos, 
métricas e indicadores que precisam mudar, como o trabalho precisa ser reorganizado etc. 
Assim, o sistema começará a dar resultados para o crescimento desejado da empresa.
Mesmo que o sistema de gestão integrada seja implantado com efetividade, é necessá-
rio que todos da empresa participem dos processos de gestão. Isto eleva a autoestima dos 
funcionários, que terão clareza sobre sua importância na empresa, melhorando seus rendi-
mentos e, como consequência, a produtividade. 
Neste sentido, quando um sistema de gestão integrada entra em operação, há mais in-
formação com protocolos padronizados e, desta forma, um setor trabalha em prol do outro; 
há, portanto, um melhor processo de participação nas decisões dentro da empresa. Como 
resultado, ocorre um maior controle da qualidade do trabalho, os funcionários possuem 
mais tempo para desenvolverem outras atividades e mais agilidade para que a empresa 
possa crescer e se tornar resiliente nos mercados competitivos.
 Ampliando seus conhecimentos
Metodologia para gestão integrada da 
qualidade, meio ambiente, saúde e segurança 
no trabalho
(SOUZA, 2000) 
Existe um processo de mudança nos valores e crenças, que servem de 
paradigma à vida em sociedade, ocorrendo atualmente. Os novos valores 
em construção, bases do paradigma em formação, estão sendo delineados 
a partir de certos limites que o mundo presente está impondo sobre o 
futuro. Entre estes limites estão a preservação do meio ambiente, a “fini-
tude” da energia sob forma de baixa entropia, o declínio do crescimento 
econômico e a questão da unidimensionalidade do ser humano.
Nos últimos anos, alguns valores e crenças que darão forma ao novo para-
digma estão se construindo. O primeiro valor a ser incorporado é a inte-
gração entre homem e natureza.
Também aparece o confinamento das organizações ao seu espaço, que 
associado ao uso da tecnologia possibilita a libertação do homem das 
atividades mais operativas. Com isto novas formas de lazer e ocupação 
podem ser desenvolvidas. Ressurgem também os valores comunitários, 
Sistemas de Gestão Integrada: ambiental; 
qualidade; saúde e segurança
32 Sistema de Gestão e Planejamento Ambiental
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a convivência e a solidariedade que são básicos para o novo paradigma. 
Todos estes valores privilegiam o ser humano, sua participação na cons-
trução do bem comum e a possibilidade objetiva de se estruturar uma 
nova sociedade, com valores novos onde o homem possa voltar a viver 
sua multidimensionalidade (SALM, 1996).
No ambiente empresarial o principal reflexo da rapidez das mudanças é 
a acentuada competitividade. Adicionada à esta, os diferentes ambientes 
apresentam também diferentes limitações, a escassez de recursos como 
mão-de-obra qualificada, matéria prima, infraestrutura, entre outros, 
é sentida em todos os setores. Como consequência, empresas de todo o 
mundo percebem a necessidade de utilizarem seus recursos de maneira 
eficiente, para que possam manter ou ganhar novos mercados, assegu-
rando sua sobrevivência.
Dentro deste prisma, algumas organizações preocupadas em acompanhar 
a evolução natural de seus ambientes externos, estão empenhando-se em 
alcançar o máximo com o mínimo. Para tanto utilizam todos os seus recur-
sos, humanos e tecnológicos, ao máximo de cada um. Para que isto possa 
ser obtido, muitas mudanças na realidade organizacional ocorreram, 
podendo estas ter ocorrido em nível de cultura organizacional, estrutura 
organizacional, tecnologia, recursos humanos, entre outros.
Muitas destas mudanças, porém, não tem alcançado o resultado espe-
rado, apesar de apresentarem altos custos envolvidos tanto para as pes-
soas quanto para as organizações.
Devido a isto, surge a necessidade de abordar a interface homem-organi-
zação de maneira inovadora, o que desencadeou o surgimento de novas 
teorias e conceitos. Muitas das teorias sobre gerenciamento, comporta-
mento humano, sistemas, e organizações que emergiram neste século, 
tentam explicar comportamentos e características peculiares aos seus 
objetos de estudo. 
O conceito da Teoria Geral dos Sistemas desenvolvido por Von Bertalanffy 
em 1968 (apud MORO, 1997) serviu como base teórica para o surgimento 
de muitas das novas teorias, e ainda hoje influencia novas correntes de 
pensamento tendo grande importância para a melhor compreensão das 
organizações e sua inserção na sociedade. 
O enfoque da Teoria Geral dos Sistemas ou enfoque sistêmico, tem 
possibilitado a investigação de diversos mecanismos e ferramentas 
Sistemas de Gestão Integrada: ambiental; 
qualidade; saúde e segurança
Sistema de Gestão e Planejamento Ambiental
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33
desenvolvidos para otimizar o desempenho organizacional. Intrínseca a 
maioria destas ferramentas, encontra-se a preocupação com os colabora-
dores. Qualquer sistema gerencial que tenha como objetivo primordial a 
melhoria da qualidade e da produtividade de suas ações deve ter o meio 
ambiente, a saúde e segurança, e a qualificação do pessoal como fatores 
constantes. No entanto, estas condicionantes têm sido negligenciadas e 
tomam-se, em muitos casos, as principais responsáveis pelo fracasso nas 
tentativas de implementação de novas filosofias gerenciais e operacionais 
nas organizações.
Empregar recursos na melhoria das condições de trabalho dos colabora-
dores somente era considerado como um investimento pelos empresários 
de alguns setores industriais mais desenvolvidos. Considerando porém, 
que estes recursos resultam no crescimento qualitativo e quantitativo da 
produção e na consequente elevaçãodos benefícios para a empresa, cabe-
ria a organização como um todo, desde a alta direção até os escalões mais 
baixos buscar a formação e implementação de políticas de gerenciamento 
da qualidade, meio ambiente e saúde e segurança que tornem as mesmas 
competitiva no mercado.
Adicionado a este fator, as novas metodologias de abordagem sistêmica 
têm possibilitado uma mais ampla compreensão das repercussões que a 
qualidade, o meio ambiente e a saúde e segurança dos colaboradores da 
organização podem gerar para o alcance de um desempenho organizacio-
nal satisfatório.
No campo social também existe um processo de conscientização e evolu-
ção dos conceitos de qualidade. A busca pela melhoria da qualidade de 
vida dos seres humanos inclui as melhorias das condições de trabalho, no 
enfoque mais básico destas necessidades encontra-se o meio ambiente e 
a saúde e segurança no trabalho. Este processo de conscientização gera 
novas exigências da sociedade, as quais são refletidas atualmente através 
das crescentes exigências de legislação e pressão dos sindicatos.
 Milhares de empresas em todo o mundo estão descobrindo que os seus 
sistemas da qualidade também podem ser utilizados como base para o 
tratamento eficaz das questões relativas ao meio ambiente e a saúde e 
segurança no trabalho. Afinal, com a publicação das normas internacio-
nais da série ISO 9000, sobre sistemas de garantia da qualidade, da série 
ISO 14000, sobre sistemas de gestão ambiental, e do guia britânico BS 
8800, sobre sistemas de gestão da saúde e segurança no trabalho, essa uti-
lização do sistema de gestão integrada está bastante facilitada. Múltiplos 
Sistemas de Gestão Integrada: ambiental; 
qualidade; saúde e segurança
34 Sistema de Gestão e Planejamento Ambiental
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sistemas de gestão, onde somente um bastaria, são ineficientes, difíceis 
de administrar e difíceis de obter o efetivo envolvimento das pessoas. É 
muito mais simples obter a cooperação dos funcionários para um único 
sistema do que para três sistemas separados. 
Além do mais, a sinergia gerada pelo sistema de gestão integrada tem 
levado as organizações a atingir melhores níveis de desempenho, a um 
custo global muito menor.
 Atividades
1. Escolha um tipo de sistema (sistemas, sistema operacional, sistema administrati-
vo e sistema de informação) e faça um organograma de algum meio a sua esco-
lha (gestão domiciliar (de sua casa), de sua escola, trabalho, etc.) na aplicação prá-
tica da teoria de sistemas. Correlacione as entradas e saídas de fluxos presentes no 
sistema escolhido.
2. Identifique em sua cidade ou região uma ou duas empresas que possuem o Siste-
ma de gestão integrada (SGI) e faça uma análise contrastando com outra(s) que não 
possuem o SGI. Por meio de uma matriz, correlacione os principais aspectos de um 
SGI como, por exemplo, licenças ambientais, relação com a comunidade, projetos 
desenvolvidos pela empresa etc. Faça uma coluna de avaliação em que fique de livre 
escolha a forma de pontuar (bom-ruim, escala numérica de 0-10 etc.)
3. Com as mesmas empresas pesquisadas no exercício 2, faça uma correlação quanto 
aos benefícios tanto para a parte produtiva como para os consumidores em se ter 
um sistema de gestão integrada. Esta correlação pode ser feita por meio de tabelas, 
gráficos ou de forma descritiva.
 Referências
ANTUNES, Mariana do Amaral. Quais as vantagens de um sistema de gestão integrada? Artigo 
publicado em 2013. Disponível em: <www.geminisistemas.com.br/quais-as-vantagens-de-um-
sistema-de-gestao-integrada/>. Acesso em: 15 out. 2016.
BIO 3 MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE. Sistema de gestão integrado. Disponível em: 
<http://www.bio3consultoria.com.br/sistema-de-gestao-integrado/>. Acesso em: 12 out. 2016.
CHURCHMAN, CN. Introdução à teoria de sistemas. Rio de Janeiro: Ed. Vozes, 1971.
DARTMOUTH COLLEGE. The PDCA Cycle. Dartmouth Medical School, Hanover (USA), 2000.
MALHADAS JUNIOR, M.J.O. Conflitos organizacionais à luz da teoria geral dos sistemas. In: 
V!RUS. n. 3. São Carlos: Nomads.usp, 2010. Disponível em: <http://www.nomads.usp.br/virus/
virus03/submitted/layout.php?item=6&lang=pt>. Acesso em: 16 out. 2016.

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