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1 Fisiopatologia III AUTACÓIDES NÃO LIPÍDICOS Derivados da Amina ( Histamina; Serotonina) Derivados Peptídicos (Sp, NKA, NKB) NO Avaliação Auto-diagnóstica 1. Quem são e como os mediadores não lipídicos (Autacóides não lipídicos) contribuem para instalação do processo inflamatório? 2. Explique como os mediadores não lipídicos desencadeiam respostas celulares e vasculares no processo inflamatório? 3. Explique como os mediadores não lipídicos desencadeiam resultam nos sinais cardinais do processo inflamatório? 4. Explique porque os anti-histamínicos não podem ser considerado como antiinflamatório? 5. Explique como a Inflamação Neurogênica contribuem para os sinais cardinais do processo inflamatório e mediadores envolvidos? 6. Cite 3 processos patológicos que envolvem os mediadores da Inflamação Neurogênica? 2 3 1ºP – Atividade em Grupo - Divisão AUTACÓIDES NÃO LIPÍDICOS (10 minutos de debates entre grupo) 1º Grupo: • Quem são e como os mediadores não lipídicos (Autacóides não lipídicos) contribuem para instalação do processo inflamatório? • Explique como os mediadores não lipídicos desencadeiam respostas celulares e vasculares no processo inflamatório? 2º Grupo: • Explique como os mediadores não lipídicos desencadeiam resultam nos sinais cardinais do processo inflamatório? • Explique porque os anti-histamínicos não podem ser considerado como antiinflamatório? 3º Grupo: • Explique como a Inflamação Neurogênica contribuem para os sinais cardinais do processo inflamatório e mediadores envolvidos? • Cite 3 processos patológicos que envolvem os mediadores da Inflamação Neurogênica? INTRODUÇÃO Hemácias Linfócitos Monócitos Basófilos Neutrófilos Eosinófilos Plaquetas AS BASES DA INFLAMAÇÃO Compartimento circulante Compartimento fixo Macrófagos Mastócitos Fibroblastos Terminações Nervosas Células Endoteliais FIXO 4 LESÃO TECIDUAL TERMINAÇÕES NERVOSAS 5 2ºP Apresentação do caso • Paciente de 68 anos de idade do sexo feminino, não é hipertensa e diabética não controlada com glicemia capilar mantendo-se em torno de 252mg/dl, desenvolveu neuropatia diabética, febre de 40°C que cede com a utilização de Tylenol. • Durante o processo febril apresentou: Calafrio; Mialgia; Sudorese. • Apresenta ulceração (lesão) de 8cm de tamanho na perna direita, próximo ao tornozelo, com presença de tecido necrosado e exsudato purulento já à 30 dias. Ao ser examinada pelo médico, o mesmo constatou a presença de varizes nos membros inferiores; dificuldade de retorno venoso; dor na região inguinal devido ao enfartamento ganglionar ; Hiperemia, calor, edema, dor o local lesão. Na anamnesia, a paciente comentou ao médico ter consultado um otorinolariogofaringologista a 5 dias anteriores, devido a um quadro de rinite alérgica e está utilizando Teldane (Terfenadina); relatou ainda ter aplicado sulfanilamida pó na lesão, porém não apresentou melhora clínica. Foi solicitado pelo médico cultura e o resultado revelou a presença de Streptococcus pyogenes. • Após 10 dias da utilização dos antibióticos concomitante com este anti-histamínico acentuou os efeitos adversos ( arritmia cardíaca ) deste ultimo medicamento, onde o mesmo foi suspenso. • Baseado no quadro clínico e histórico da paciente foram prescritos os seguintes medicamentos: OBS: Caso clínico hipotético, utilizado como instrumento didático pedagógico para estudo dos princípios: Processo inflamatório e infeccioso, febre, dor, cicatrização e reparo, farmacologia aplicada, princípios de antibioticoterapia e interação medicamentosa. 6 2ºP Apresentação do caso - PB Baseado no quadro clínico e histórico da paciente foram prescritos os seguintes medicamentos: Medicamentos de uso tópico 1º- KMnO4 - Diluir 01 cpr em 1 litro de água morna e proceder a limpeza da lesão 3 vezes ao dia. 2º- Citoneurin 5000UI (Vitamina B1+B6+B12) – Aplicar via IM 01 ampola de 3/3 dias – Total 06 ampolas 3º- Trofodermin(Clostebol) creme – Aplicar na lesão 3 vezes ao dia após a limpeza com KMnO4. 4º- Kolagenase (Colagenase) pomada – Aplicar à noite ao deitar e retirar pela manhã através da limpeza com o KMnO4.Fazer este procedimento com a pomada ate a total limpeza da ferida em seguida aplicar somente a Trofodermin. Medicamentos de uso sistêmico 1º- Ilosone (Eritromicina) de 500mg – Tomar 01 cpr de 6/6 horas por 10dias. 2º- Ceftriax (Ceftriaxona) 1g – Aplicar 01 ampola por via IM de 12/12 horas,durante 5 dias. 3º- Movatec (meloxicam) 15mg – Aplicar 01 ampola por via EV por dia, durante 5 dias 4º- Stugeron (Cinarizina) 75mg – Tomar 01 cpr à noite por 20 dias 5º - Stresstabs (Vitaminas B; Minerais; Zinco) – Tomar 01 cpr após o almoço por 30 dias. 6° - Novalgina (Dipirona) - Tomar 40 gotas ate de 6/6 hs em caso de febre ultrapassar 38°C. 7° - Diprospan (betametasona) – Aplicar via IM dose unica • Orientações médicas • -Suspender o uso da sulfanilamida • -Em caso de febre tomar banho em temperatura 35ºC, ficar local ventilado. 12 A ç õ e s S is tê m ic a s Macrófago Neutrófilo Cérebro Hepatócitos Queratinóc ito Queratinóc itoQueratinóc ito Queratinóc itoQueratinóc ito Queratinóc ito Mediadores inflamatórios Prostaglândinas Leucotrienos PAF Células Endoteliais RESPOSTA INFLAMATÓRIA Rubor Calor Dor Perda da função Edema (tumor) Vasodilatação + Permeabilidade + PHV Vasodilatação Vasodilatação Fluxo sanguineo Fluxo sanguineo Ação dos mediadores direta//TMN Lesão direta TMN EdemaComprimindoTMN Edema Dor Lesão tecido Células Endoteliais Lesão + + Ác. Araquidônico COX2 Citocinas Células Endoteliais PfagDefesa Febre A ç õ e s l o c a is 7 8 3ºP Apresentação do caso – PB (Caso 3) Histórico do paciente e Quadro clínico - Paciente HIV positivo - Anteriormente apresentou quadro de candidíase oral - Múltiplas erupções vesiculares agrupada, acompanhado o trajeto do plexo-nevoso ,na região do tronco resultando em intensa dor no dermato acometido, acompanhado de espasmo da musculatura local ,em função da dor - Paciente relatou ao médico que em sua infância apresentou catapora Medicamentos de uso contínuo: - Zidovudina + Saquinavir Medicamentos prescrito: Zovirax 200mg – Tomar 01 cpr de 6/6 horas durante 15 dias. Ocorrei remição completa das lesões porém ainda apresentava dor irradida no dermato acometido. Prescrição médica: 1- Tenoxican cpr (1-0-1) 2- Dipirona 1gr (1-1-1-1) 3- Moment(capsaicina) Passar no local 2 vezes dia por 7 dias 3ºP Apresentação do caso – PB 9 Receptor Vanilóide TRPV1 Receptor vanilóide de potencial de receptor transitório Endovalinóides 4ºP Apresentação do caso – PB 1) Informações Gerais sobre o paciente Paciente de 20 anos, sexo masculino, 1,52 de altura, 53 kg de peso, fumante, com história de asma desde a infância, queixa-se de tosse improdutiva, dispnéia e chiado no peito, após ter estado em um estábulo. Seus sintomas tornaram-se tão intensos que seus pais a trouxeram para o pronto-socorro. Ao exame físico, nota-se intensa respiração, dispneía, taquicardia e taquipnéia. Tiragem intensa; Ausculta: Sibilos expiratórios ; Sua freqüência respiratória é de 48/minuto, seu pulso de 110 bpm e a pressão sanguínea de 132/65 mmHg. PFE (peak flow) : <50% do previsto/base (554/277) . Extremidades dos membros Pálidas ou cianóticas. Fala entre palavras. Sua mãe relata ter administrado a ela 01 cpr de AAS 500mg para dor de cabeça. Após consulta medica foi prescrito: Uso sistêmicos 1. Aerolin(salbutamol) xpé / Tomar 01copo medida de 8/8 horas – 07-15-23 horas – Durante 07 dias. 2. Foradil(formoterol) cps p/inalação Fazer uma aplicação de 12/12 horas – Durante 7 dias 3. Bamifix 600mg(Bamifilina) cpr / Tomar 01 cpr de 12/12hs Medicação – Aerossol 1. Atrovent(Ipratropio) GTS/10 gts 2. Berotec (Fenoterol)GTs/ 05 gts Diluir em 5ml de solução fisiológica (Cloreto de sódio ) à 0,9%. Fazer inalação 2 vezes ao dia por 5 dias. Aparelho utilizado:ultrassônico 1. Pulmicort(Budesonida) amp / 01 amp Diluir em 5ml de solução fisiológica (Cloreto de sódio ) à 0,9%. Fazer inalação 3 vezes ao dia por 5 dias. Aparelho utilizado: ultrassônico Uso por 3 meses após melhora clínica 1. Zaditen® (cetotifeno)/ 2 vezes ao dia por 3 meses consecutivos 2. Orientação sobre a doença/ Controle ambiental em sua residência 3. Vacinas – 6 meses após uso do Montelukast - Singulair® file:///D:/Meus Documentos/V�deos-asma/Impending death may be just a few breaths away-asthma_.avi file:///D:/Meus Documentos/V�deos-asma/Impending death may be just a few breaths away-asthma_.avi file:///D:/Meus Documentos/V�deos-asma/Impending death may be just a few breaths away-asthma_.avi file:///D:/03-03-2013/Jos� Ricardo/Fisiopatologia-2005/Avalia��es-2005/Hiperlink-Asma/sibilos.ppt file:///D:/03-03-2013/Jos� Ricardo/Fisiopatologia-2005/Avalia��es-2005/Hiperlink-Asma/sibilos.ppt file:///D:/03-03-2013/Jos� Ricardo/Fisiopatologia-2005/Avalia��es-2005/Hiperlink-Asma/sibilos.ppt file:///D:/03-03-2013/Jos� Ricardo/Fisiopatologia-2005/Avalia��es-2005/Hiperlink-Asma/Fluxo expirat�rio m�ximo.ppt file:///D:/03-03-2013/Jos� Ricardo/Fisiopatologia-2005/Avalia��es-2005/Hiperlink-Asma/Fluxo expirat�rio m�ximo.ppt file:///D:/03-03-2013/Jos� Ricardo/Fisiopatologia-2005/Avalia��es-2005/Hiperlink-Asma/Fluxo expirat�rio m�ximo.ppt file:///D:/03-03-2013/Jos� Ricardo/Fisiopatologia-2005/Avalia��es-2005/Hiperlink-Asma/Fluxo expirat�rio m�ximo.ppt file:///D:/03-03-2013/Jos� Ricardo/Fisiopatologia-2005/Avalia��es-2005/Hiperlink-Asma/Fluxo expirat�rio m�ximo.ppt 10 LB Histamina, triptase, cininogenase Leucotrienos-B4, C4, D4, prostaglandinas D Mediadores recem sintetizados TH2 Sensibilização com alérgenos e hipersensibilidade tipo I Rinite alérgica e Asma partilham células e mediadores inflamatórios Adaptado de Casale TB et al Clin Rev Allergy Immunol 2001;21(1):27–49; Kay AB N Engl J Med 2001;344:30–37. Resposta fase precoce Resposta fase tardia Linfócito T Mediadores inflamatórios Alergeno Citoquinas Mediadores pré-formados Leucotrienos cisteínicos Prostaglandinas PAF Eosinófilo IgE ligada à membrana Mastócito Uma via aérea, Uma doença 11 Papel do IgE na Resposta Alérgica A IgE aumenta o número de receptores FcεRI nos mastócitos 1. MacGlashan DW Jr, , et al. Arch Allergy Immunol 1997;113:45–7. 2. MacGlashan D Jr, et al.. J Allergy Clin Immunol 1999;104:492–8. célula dendrítica infiltração no tecido eosinófilo Plasmócito IgE mastócito Mediadores ativam eosinófilos efeitos clínicos linfócito T alérgeno linfócito B efeitos clínicos 12 ( ) A budesonida liga-se a receptores intracelulares que pertencem á superfamília dos receptores nucleares; o complexo farmaco-receptor fixa-se ao DNA e induz (inicia transcrição ex: lipocortina) ou suprime(previne a transcrição ex: IL-) de determinados genes. Inibindo assim não apenas a geração das quimiotaxinas tipo LTB4 e PAF, mas também dos espasmogênios, LTC4 e LTD4, e dos vasodilatadores, PGE2 e PGI2. ( ) Pelo fato dos mediadores inflamatórios (leucotrienos, PAF, etc.) serem os principais responsáveis pelo estado de constrição bronquiolar tornam-se os AINES o tratamento de eleição nesta situação por terem efeitos sistêmicos menores quando comparados com os antiinflamatórios esteroidais. ( ) A profilaxia das crises é geralmente realizada com drogas inibidoras da degranulação dos mastócitos. Esta medida é de eficácia duvidosa pelo fato da histamina ter participação neste processo apenas no início da crise. ( ) Para utilização dos corticosteróides Pulmicort(Budesonida) deve-se considerar como princípio melhora sintomática e remissão completa da doença como objetivo terapêutico. ( ) O cromoglicato seria eficaz, pois este fármaco controla a liberação do mediador ( histamina) de mastócitos e o quadro apresentado é de crise ou seja o mastocito já degranulou, liberando mediadores pré-formados e produzindo mediadores lipídicos e transcritos. ( ) A chegada dos leucócitos recrutados ( neutrófilos, basófilos e principalmente eosinófilos ), bem como lifócitos e monócitos sinaliza o início da fase tardia da asma e um novo ciclo de liberação de mediadores dos leucócitos, endotélio e das células epitelias. ( ) Acúmulo de muco na luz brônquica em decorrência do aumento no numero de células caliciformes secretoras de muco e hipertrofia das glândulas mucosas da submucosas é uma característica da fase imediata da asma. ( ) Tosse improdutiva dispnéia e simbilos é uma característica da fase imediata da asma, principalmente ocasionado pela histamina. Assinale de (v) verdadeira e (f) de falsa ( ) Mastócito é o protagonista fase tardia da asma, enquanto os eosinófilos são os protagonistas desta fase imedita ( ) Tosse produtiva, edema da mucosa brônquica, bronconstrição é uma característica da fase tardia da asma. ( ) Os mastócitos ligam-se á IgE através de seus receptores F.C. ao encontrar o antigeno a IgE, forma ligações cruzadas, induzindo degranulação e liberação de mediadores inflamatórios está descrição conceitua o mecanismo de Hipersensibilidade Tipo I, encontrado na asma. ( ) Na fase inicial a utilização de anti-histamínicos é uma medida válida porém nas fases subseqüentes esta é uma alternativa de resultados questionável. ( ) Dentre outras atividades da IL-5, na Hipersensibilidade tipo I, promove a proliferação de linfócito B e eosinófilos e acentua quimiotaxia para eosinófilos. 13 ( A ) Histamina ( B ) Serotonina ( C ) VIP (polipeptídio vasoativo intestinal) ( D ) Substancia P ( E ) Bradicinina •É derivada principalmente da histidina da dieta, que é descarboxilada pela L-histidina descarboxilase. Os principais locais de armazenamento incluem os pulmões, a pele e a mucosa intestinal. Das alternativas abaixo, assinale a que melhor corresponde a descrição acima: ( A ) Bradicinina ( B ) Histamina ( C ) Serotonina ( D ) Substancia P ( E ) VIP (polipeptídio vasoativo intestinal) •Deriva primariamente do triptofano da dieta, que inicialmente é hidroxilado ,e a seguir, descarboxilado para formar este autacóide. Cerca de 90% deste autacóide, são encontrados nas células enterocromafins do trato gastrointestinal. Das alternativas abaixo, assinale a que melhor corresponde a descrição acima: 14 ( A ) Histamina ( B ) Tromboxanos ( C ) Prostaglândinas ( D ) Substancia P ( E ) Bradicinina •Quando liberadas nas terminações nervosas aumentam a permeabilidade vascular ocasionando um extravasamento de plasma e conseqüente formação de edema causando também inflamação neurogênica . Das alternativas abaixo, assinale a que melhor corresponde a descrição acima: ( A ) Localizar a região agredida ( B ) Eliminar o agente agressor ( C ) Remover os tecidos degenerados ( D ) Preparar a área afetada para o reparo ( E ) Todas as alternativas estão corretas •Assinale a alternativa abaixo correspondente ao objetivo da inflamação? AUTACÓIDES São substâncias semelhantes a hormônios circulantes ou de ação local, que se originam a partir de vários tecidos . ..\Hyperlink\sinais da inflama��o.ppt 15 Meio extracelular Receptor Célula-alvo Célula-alvo Célula-alvo Célula sinalizadora Receptor Receptor Ação Parácrina Receptor Meio extracelular Ação Autócrina 16 Autacóides Derivados Não lipídicos Derivados de amina Histamina serotonina Der. polipeptídicos bradicinina VIP Taquicininas SP NKA e NKB NO Derivados lipídicos Eicosanóides PGs TX LT HX LX PAF 17 AUTACÓIDES DERIVADOS NÃO LIPÍDICOS Derivados da Amina Derivados Peptídicos NO DERIVADOS LIPÍDICOS Eicosanóides PAF AUTACÓIDES NÃO LIPÍDICOS DERIVADOS DA AMINA Histamina Serotonina 18 1º 2º 3º 4º HISTAMINA A Histamina é uma amina básica , armazenada em grânulos no interior dos mástocitos e basófilos . É secretada quando os componentes do complemento C3a eC5a interagem com receptores de membrana específicos , ou quando o antígeno interage com IgE fixada a células . 19 BIOSÍNTESE Seu precursor é a histidina Armazenamento e liberação • Tecido: maioria dos mastócitos • Sangue: basófilo e líquido cefalorraquidiano A LIBERAÇÃO • Resposta primária (estímulos lesivos), • Resposta secundária (exocitose granular) que gera uma reação alérgica e libera IgE • Substâncias como substância P • Morfina tem capacidade de liberar a histamina. Metabolização Histaminase ou N-metil transferase 20 Fosfolipase A2 LYSO-PC ÁCIDO ARACDÔNICO Cicloxigenase 5-Lipoxigenase PGD2 LTC4 SECREÇÃO PGD2 LTC 4 LTD4 LTE4 Cadeias leves de miosina Proteinoquinase Cálcio - Calmodolina Cadeias leves miosina Cadeias leves miosina fosfatada Cadeias leves miosina Cadeias leves miosina fosfatada Grânulos secretores EXOCITOSE Conteúdo granular IgE Fc e RI PIP2 Fosfolipase C IP3 FOSFATIDILCOLINA Ca ++ Fosfolipídeo Ca++ PCK inativo RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO DAG PCK inativo G ? Ca++ ....... . . . ......... . PTK ? Eventos Bioquímicos da Ativação do Mastócito 21 RECEPTORES H1 – envolvido no processo alérgico e ativação da FLC; H2 – encontrada nas células secretoras de ácido no estômago, útero e coração; H3 – age no SNC. AÇÕES • mm lisa (H1) : contração • Cardiovascular (H1): vasodilatação • Resposta alérgica (H1): hipersensibilidade imediata e urticária • Secreção gástrica (H2): estimulação de ácido • SNC (H1,H2, H3): Percepção da dor 22 HISTAMINA X DOR Receptor Vanilóide TRPV1 Receptor vanilóide de potencial de receptor transitório Endovalinóides 23 FUNÇÕES BÁSICAS DOS MEDIADORES QUÍMICOS NA INFLAMAÇÃO Vasodilatação ↑Permeabilidade Vascular Quimiotaxia Dor Dano Tecidual Fagocitose Cicatrização Histamina Histamina Histamina Autacóides Derivados Não lipídicos Derivados de amina Histamina serotonina Der. polipeptídicos bradicinina VIP Taquicinas SP NKA e NKB No Derivados lipídicos Eicosanóides PGs TX LT HX LX paf 24 SEROTONINA A serotonina deriva primariamente do triptofano da dieta , que é inicialmente hidroxilado e , a seguir , descarboxilado . A serotonina é encontrada em plaquetas , em algumas regiões do cérebro e em células enterocromafins do intestino. •Degradação ocorre principalmente por intermédio da MAO 25 Relacionado com o mecanismo do vômito 5-HT3 Relacionado com o farmacos PRÓ-CINÉTICOS 5-HT4 SNP – Ação predominante – Vasodilatação (Dale 3°Edicão) 5-HT1 SNP/SNC – Ação predominante – Vasoconstrição (Dale 3°Edicão) 5-HT2 Ações da Serotonina Aumento da motilidade gastrointestinal Contração de outros músculos lisos ( brônquios ; útero ) Vasoconstrição vascular quando atuar sobre o receptor 5 - HT2a e vasodilatação quando atuar sobre o receptor 5 - HT1 Agregação plaquetária Aumenta a permeabilidade vascular A serotonina é um potente mediador da dor 26 27 5HT PERIFÉRICA X DOR Receptor Vanilóide TRPV1 Receptor vanilóide de potencial de receptor transitório Endovalinóides 28 FUNÇÕES BÁSICAS DOS MEDIADORES QUÍMICOS NA INFLAMAÇÃO Vasodilatação ↑Permeabilidade Vascular Quimiotaxia Dor Dano Tecidual Fagocitose Cicatrização Serotomina Serotomina Serotomina Serotomina (indiretamente) 29 Autacóides Derivados Não lipídicos Derivados de amina Histamina serotonina Der. polipeptídicos bradicinina VIP Taquicinas SP NKA e NKB No Derivados lipídicos Eicosanóides PGs TX LT HX LX paf Neuropeptídeos Neuropeptídeos SN Autônomo Simpático NPY Parassimpático VIP SN Somatosensorial Taquicininas Substância P Substância K - NKA NKB CGRP 30 Diferenças Monoaminérico X Peptidérgico Aa - dieta PTN Produtos gênicos diretos TAQUICININAS As taquicininas são representadas pelos peptídeos : substância P , neurocinina A e neurocinina B . As taquicininas são encontradas no cérebro , especificamente na substância negra e no corpo estriado . Quando são liberadas nas terminações nervosas da periferia estas substâncias podem causar inflamação neurogênica . 31 AÇÕES DAS TAQUICININAS Contração da musculatura lisa gastrointestinal e respiratória ; Nos vasos sangüíneos : induz a um aumento da permeabilidade vascular , vasodilatação e vasoconstrição ; Ativa a degranulação mastocitária ; Ativa a PLC acoplado a proteína G ; Induz a secreção salivar e a sudorese ; Transmite a dor . 32 Neuropeptídeos Cálcio calmodulina Quinase a PIP2 Fosfolipase C IP3 Ca++ DAG PKC Ativa GTP RE Cálcio Calmodulina Kinase Resposta Celular Resposta Celular RECEPTORES DAS TAQUICININAS NK1 - substância P ; NK2 - neurocinina A ; NK3 - neurocinina B . Professor Alcione lescano 33 2°MensageriosEstimulo Regiões codificadoras Regiões não-codificadoras Retirada Íntrons “ Edição” - RNAm Vesículas sináptica Enzima convesora Reticulo Endoplasmático Peptidase de sinal RNA polimerase 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 34 PPT-Aα PPT-Aβ PPT-Aγ Substancia P Neurocinina A 2 Neurocinina A PPT-Aβ PPT-Aγ 35 Neurocinina B SUBSTÂNCIA P Polipepitidio 11 resíduos de AA Pertence a família taquicinina Biossíntese e liberação A biossíntese não é bem compreendido, sabe que a estrutura dos peptídeos é codificado no genoma, a sua liberação é feita por neurônios aferentes tanto nas terminações nervosas centrais quanto na periferia. 36 37 FUNÇÕES FISIOPATOLÓGICAS DAS TAQUICININAS As taquicininas : substância P e NKA quando liberadas nas terminações nervosas aumentam a permeabilidade vascular ocasionando um extravasamento de plasma e conseqüente formação de edema causando também: Inflamação neurogênica 38 LESÃO TECIDUAL Estímulo Não Álgico Dor rápida Dor lenta 39 FUNÇÕES BÁSICAS DOS MEDIADORES QUÍMICOS NA INFLAMAÇÃO Vasodilatação ↑Permeabilidade Vascular Quimiotaxia Dor Dano Tecidual Fagocitose Cicatrização Neuropeptídeos (substância P) Neuropeptídeos (substância P) Neuropeptídeos (substância P) Neuropeptídeos (substância P) Neuropeptídeos (substância P) Neuropeptídeos (substância P) ..\Hyperlink\Oxido n�trico.ppt ..\Hyperlink\Permeabilidade.ppt ..\Hyperlink\Permeabilidade.ppt ..\Hyperlink\Permeabilidade.ppt ..\Hyperlink\Permeabilidade.ppt ..\Hyperlink\Transdu��o-dor-2008.ppt 40 FUNÇÕES BÁSICAS DOS MEDIADORES QUÍMICOS NA INFLAMAÇÃO Vasodilatação ↑Permeabilidade Vascular Quimiotaxia Dor Dano Tecidual Fagocitose Cicatrização Neuropeptídeos - NK (substância K) Neuropeptídeos - NK (substância K) Neuropeptídeos - NK (substância K) FUNÇÕES BÁSICAS DOS MEDIADORES QUÍMICOS NA INFLAMAÇÃO Vasodilatação ↑Permeabilidade Vascular Quimiotaxia Dor Dano Tecidual Fagocitose Cicatrização Peptídeo Relacionado ao gene da Calcitonina (CGRP) Peptídeo Relacionado ao gene da Calcitonina (CGRP) Peptídeo Relacionado ao gene da Calcitonina (CGRP) 41 Autacóides Derivados Não lipídicos Derivados de amina Histamina serotonina Der. polipeptídicos bradicinina VIP Taquicinas SP NKA e NKB No Derivados lipídicos Eicosanóides PGs TX LT HX LX paf VIP - POLIPEPTÍDEO INTESTINAL VASOATIVO O VIP deve seu nome ao local original de seu isolamento ; entretanto , está presente nos nervos centrais e periféricos , incluindo os que inervam o pâncreas . 42 AÇÕES DO VIP Secretagogo pancreático ; Inibidor da secreção gástrica ; É um potente vasodilatador ; Induz a reabsorção óssea . 43 44 Adaptado de Hay DWP. Chest 1997;111:35S-45S. Ações biológicas dos leucotrienos na asma Diminuição do transporte ciliar Libertação de proteínas catiónicas, Lesão das células epiteliais Contracção e proliferação ? Edema Aumento da secreção de muco Recrutamento de eosinófilos Epitélio das vias aéreas Vasos sanguíneos Células inflamatórias (ex., mastócitos, eosinófilos) Músculoliso das vias aéreas Nervos sensoriais (Fibras-C) Leucotrienos Cisteinílicos 45 FUNÇÕES BÁSICAS DOS MEDIADORES QUÍMICOS NA INFLAMAÇÃO Vasodilatação ↑Permeabilidade Vascular Quimiotaxia Dor Dano Tecidual Fagocitose Cicatrização Neuropeptídeos VIP (Polipeptídeo vasointestinal) 46 FUNÇÕES BÁSICAS DOS MEDIADORES QUÍMICOS NA INFLAMAÇÃO Vasoconstrição ↑Permeabilidade Vascular Quimiotaxia Dor Dano Tecidual Fagocitose Cicatrização Neuropeptídeos (NPY) 47 Autacóides Derivados Não lipídicos Derivados de amina Histamina serotonina Der. polipeptídicos bradicinina VIP Taquicinas SP NKA e NKB No Derivados lipídicos Eicosanóides PGs TX LT HX LX paf AUTACÓIDES NÃO LIPÍDICOS ÓXIDO NÍTRICO 48 ÓXIDO NÍTRICO - NO O NO é sintetizado a partir da L - arginina e O2 molecular pela NO sintetase ( NOS ) . A síntese de NO depende da concentração de cálcio / calmodulina . O NO é encontrado nas células endoteliais mensagiais , plaquetas , osteoclastos e osteoblastos . 49 AÇÕES DO ÓXIDO NÍTRICO Inibe a Agregação plaquetária ; Mediador parácrino , por aumentar a concentração de GMPc ; Neuromodulação do SNC ; Vasodilatação Aumento de permeabilidade 50 Dopamina Parassimpático (Acetilcolina) Simpático (ejaculação) 51 NO VIP 52 1º 2º NO NO AMPLIANDO RESPOSTA DOLOROSA 53 IFNg RNAm-viral - AÇÃO ANTI-VIRAL NO X FAGOCITOSE 54 ↑Consumo de O2 ↑Glicogenólise Ânion Superóxido Peróxido de Hidrogênio Metaloproteinases Enzima Radical Hidroxila Superóxido Dismutase Enzima Hipoclorito + H2O (Explosão Respiratória) 1 NADPH-oxidase 2 3 4 5 a b c Peroxidase-independente Peroxidase-dependente Grânulos primários (azurofílos) iNOS NO + O2 - → OH++ NO2 FUNÇÕES BÁSICAS DOS MEDIADORES QUÍMICOS NA INFLAMAÇÃO Vasodilatação ↑Permeabilidade Vascular Quimiotaxia Dor Dano Tecidual Fagocitose Cicatrização •Óxido Nítrico •Óxido Nítrico •Óxido Nítrico •Óxido Nítrico •Óxido Nítrico (medular) 55 FUNÇÕES BÁSICAS DOS MEDIADORES QUÍMICOS NA INFLAMAÇÃO Vasodilatação Prostaglandinas (PGE2, PGD2 e PGI2). Histamina Óxido Nítrico Neuropeptídeos (substância P, NKA e NKB) C3a e C5a Serotomina Bradicinina VIP PAF FUNÇÕES BÁSICAS DOS MEDIADORES QUÍMICOS NA INFLAMAÇÃO Aumento de Permeabilidade Vascular •PAF •Leucotrienos (LTB4, LTC4, LTD4 e LTE4). •Histamina •Radicais oxigenados •Serotonina •Neuropeptídeos (Substância P, NKA e NKB). •Bradicinina •C3a e C5a 56 Mediadores Quimiotáticos •C5a •Leucotrieno (LTB4) •PAF •Produtos bacterianos •Fibrinopeptídeos •Citocina (IL-8) •MCP (Proteína quimioatratora para monócitos) •MIP (Proteína inflamatoria para macrófagos) •Neuropeptídeos (Substância P, NKA e NKB) FUNÇÕES BÁSICAS DOS MEDIADORES QUÍMICOS NA INFLAMAÇÃO Dor •Bradicinina •Prostaglandinas (PGE2) •Histamina •5-HT(periférica→Dor) •5-HT(SNC/medular→modula Dor) •Íons K •Ácido lático •Edema(conpressão das terminações) •NO (Amplificação da dor-Medular/SNC) •SP, NK1, NK2 (Amplificação da dor-Medular/SNC) FUNÇÕES BÁSICAS DOS MEDIADORES QUÍMICOS NA INFLAMAÇÃO 57 Dano Tecidual •Radicais oxigenados •Enzimas lisossomais •Metaloproteínases de matriz •Óxido Nítrico •Citocinas •Prostaglandinas FUNÇÕES BÁSICAS DOS MEDIADORES QUÍMICOS NA INFLAMAÇÃO Resumo 1º 2º 3º 4º 58 1- Calor vasodilatação; 2- Rubor vasodilatação; 3- Tumor aumento da permeabilidade vascular; 4- Dor mediadores agindo diretamente sobre as fibras nervosas, tumor comprime as terminações nervosas, aumento da permeabilidade vascular; 5- Perda da função tumefação e dor. •Sinais da Inflamação: REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS 1. RANG, H. P. Farmacologia. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.Capítulos 9, 10 e 11 2. RANG, H. P. Farmacologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.Capítulo 10, 11 e 12 3. RANG, H. P. Farmacologia. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 4. VOLTARELLI, J. C. Febre e inflamação. Medicina, Ribeirão Preto, v.27, n 1/2, p.7-48, jan/jun. 1994. 5. DANTAS, C.J.S. Mecanismo Celulares e Moleculares da Inflamação. Rio de Janeiro: Editora Medica Cientifica, 2000. 6. ABBAS, A. L. et al. Imunologia celular e molecular. Rewinter: Rio de Janeiro, 1995. 59
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