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Aula 10_PRÁTICAS CONSERVACIONISTAS_vegetativas

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PRÁTICAS 
CONSERVACIONISTAS: 
VEGETATIVAS
Práticas Conservacionistas
• Como recomendar práticas de conservação do solo?
• Controle integrado da erosão
• Diversidade de condições de propriedades no Brasil
• Conhecimento da propriedade
• Solo
• Culturas
• Topografia
• Clima local ou regional
• Condições econômicas e culturais do agricultor
PRÁTICAS DE CARÁTER VEGETATIVO
• Densidade de cobertura vegetal é o princípio fundamental para proteger o 
solo contra erosão através das práticas vegetativas.
• Vegetação proporciona cobertura e evita a desagregação do solo
• FUNÇÕES DA VEGETAÇÃO
• proteção direta contra o impacto das gotas de chuva;
• dispersão da água – gota da chuva se divide em várias, diminuído a Ec;
• decomposição das raízes das plantas, formando canalículos no solo, ↑ a infiltração 
de água;
• melhoramento da estrutura do solo pela adição de MO, ↑ capacidade de retenção 
de água;
• ↓ da velocidade de escoamento da enxurrada  ↑ do atrito na superfície 
(rugosidade) e > infiltração.
1. Florestamento e Reflorestamento
• É indicado para terras de baixa capacidade de produção;
• Áreas já degradadas pela erosão hídrica;
• Terras muito suscetíveis à erosão, locais com alta declividade 
(relevo acidentado);
• Pode também ser utilizada com a finalidade de repovoar áreas 
marginais ou inaptas à produção agrícola ou protegidas pela 
legislação (mananciais de água)
• Indicado para o controle de voçorocas (cabeceiras e barrancos)
• Espécies aconselháveis: eucalipto, erva mate, tipuana, amoreira, 
maricá, cinamomo, canafístula, timbaúva, pinus, angico ...
REFLORESTAMENTO
2. Pastagem
• Terrenos de baixa produção;
• Áreas com alta suscetibilidade à erosão;
• Fornecem grande proteção ao solo contra os estragos pela 
erosão. 
• O MANEJO pode afetar grandemente seu valor como 
revestimento do solo contra a erosão. 
 Escolha da espécie
 Estabelecimento
 Manejo do pastejo
 Manejo da pastagem
 Adubação de manutenção
3. Plantas de cobertura
• Essas plantas destinam a manter o solo coberto durante o 
período chuvoso, a fim de reduzir os efeitos da erosão e 
melhorar as condições físicas e químicas do solo.
• As leguminosas são bastante usadas:
• Mantém o solo coberto no período chuvoso
• Evita o efeito da erosão
• Melhora as propriedades físicas, químicas (fixação de N,  MO) e biológicas do 
solo.
• Reciclagem de nutrientes
• Retém a umidade do solo
• Melhora a aeração do solo
 Custo alto das sementes dificulta a utilização dessas plantas
 Não devem ser hospedeiras de patógenos.
 Plantas de cobertura: leguminosas (crotalária, feijão guandu, feijão de 
porco, mucuna, etc.), gramíneas (milheto, braquiárias, etc)
• Como a relação C/N influencia?
4. Culturas em faixas
• Consiste na disposição das culturas em faixas de largura variável, 
de tal forma que a cada ano se alternem plantas que oferecem 
pouca proteção ao solo com outras de crescimento denso.
• Prática complexa: combina plantio em contorno, a rotação de 
culturas, as plantas de cobertura e, em alguns casos o terraço;
É o mais eficiente no controle da erosão eólica e hídrica;
• Deve ser orientada no sentido das curvas de nível do terreno 
(erosão hídrica);
• Deve ser colocada na direção contrária dos ventos dominantes 
(erosão eólica). 
• Se utilizado isoladamente, o cultivo em faixas só é recomendado 
para terrenos com declives de cerca de 3 a 5%. 
• De maneira geral, a espessura das faixas de cultivo varia de 20 a 40 
metros.
• Tipos:
• Faixas de exploração contínua: culturas nelas existentes permanecem 
de um ano para o outro na mesma posição.
• Faixas de rotação: anualmente todas as culturas mudam de posição, 
segundo um plano pré-estabelecido de rotação.
• 
• Bertoni & Lombardi Neto (1993) classificaram 
algumas plantas (culturas) quanto a proteção 
oferecida contra a erosão em quatro grupos:
5. Rotação de culturas
• Consiste em alternar, no tempo, no espaço e em 
sequência definida, culturas com exigências e sistemas 
radiculares diferentes. 
• Objetivos da rotação de culturas: 
• Otimizar a fertilidade do solo
• Proporcionar maior cobertura, mesmo que temporária, do solo
• Adição de materiais orgânicos de qualidade diferenciada
• Impedir a disseminação de pragas e doenças proporcionadas 
pela monocultura
• Controlar as ervas daninhas com o mínimo de gastos – efeitos 
alelopáticos.
• Obter melhores resultados econômicos
6. Cordões de Vegetação Permanente 
ou Faixas de Retenção
• São fileiras de plantas perenes e de crescimento denso, dispostos com 
determinado espaçamento horizontal e sempre em contorno e geralmente 
sobre terraços de base estreita
• Podem diminuir em até 80% as perdas de solo por erosão.
• REQUISITOS PARA PLANTAS USADAS NOS CORDÕES:
• apresentar de preferência algum valor econômico; crescimento rápido e denso; 
durabilidade; não possuir caráter invasor para as terras de cultura adjacente; não 
fornecer abrigo para doenças e pragas
• VANTAGENS:
• aumentam resistência dos terraços; diminuem velocidade da enxurrada; podem 
servir de alimentação para os animais da propriedade.
• ESPÉCIES RECOMENDADAS:
• Capim-elefante, Cana-de-açúcar, Capim cidreira, Citronela, capim Vetiver.
• Os cordões de vegetação devem ter de 2 a 3 m de largura, 
podendo chegar a 4m.
• A vegetação deverá agregar valor econômico para a propriedade, 
pois há perda de área a ser cultivada pela cultura principal. 
• Solução em solos onde não é possível construir terraços (textura 
arenosa)
• Vantagens sobre os terraços: 
• (a) simplicidade e facilidade de execução, mesmo sem grande precisão 
terão eficiência satisfatória, 
• (b) facilita o emprego pelos agricultores que disponham de poucos 
recursos técnicos.
• Os cordões de vegetação permanentes serão mais eficientes se 
formados em contorno.
PRÁTICAS MECÂNICAS PRÁTICAS 
VEGETATIVAS
TERRAÇOS CORDÕES EM 
CONTORNO
FAIXAS DE 
RETENÇÃO*
X
Cultura 
Permanente
Cultura Anual Cultura Permanente Cultura Anual
Gradiente Nível Gradiente Nível Gradiente Nível Nivelados
alta alta 1,5
média média 2,0
baixa alta baixa 2,5
média 3,0
baixa alta 3,5
média alta 4,0
baixa alta média 4,5
média baixa alta 5,0
baixa média 5,5
baixa 6,0
Tabela 1 - Valores de “X” de acordo com as práticas conservacionistas, tipos de cultura e 
resistência do solo à erosão.
Fonte : Pires & Souza (2003) com modificações *Cordão de Vegetação 
Permanente
CÁLCULO PELA FÓRMULA DE BENTLEY:
EV = (D/X +2) x 0,305
D = declividade (%)
7. Alternância de capinas
• Consiste em fazer as capinas sempre pulando uma ou duas ruas, e, depois, 
passado algum tempo, voltar para capiná-las, deixando, assim, sempre 
uma ou duas ruas com mato imediatamente abaixo de outras recém-
capinadas.
• A terra perdida pelas ruas limpas de mato será retida pelas ruas com mato 
que ficam imediatamente abaixo, cria com isso um obstáculo para o 
escorrimento superficial.
• É utilizado em culturas perenes
• VANTAGENS:
• O solo perdido pelas ruas limpas de mato será retida pelas ruas com mato que 
ficam imediatamente abaixo.
• Custo praticamente nulo e operação muito simples
Capina não alternada  solo exposto
8. Ceifa do mato
• Consiste no corte das ervas daninhas a uma pequena 
altura da superfície do solo, deixando intactos os 
sistemas radiculares dessas ervas e das plantas perenes 
e uma pequena vegetação protetora de cobertura.
• É uma maneira eficiente de controlar a erosão.
• A frequência das ceifas para o controle das ervas 
daninhas numa cultura perene dependerá das seguintes 
condições:
• condições locais de fertilidade do solo;
• do grau de infestação e espécies predominantes de ervas 
daninhas;
• da distribuição das chuvas.
• O corte do mato nas culturas perenes, como em pomares, 
café, cacau, deixa intacto o sistema radicular, sem 
movimentação do solo.
• Esta prática proporciona controle da erosão devido:
• não ocorrer desagregação da camada superficial dosolo
• não haver mutilação das raízes (não há comprometimento da 
produção)
• diminui impacto da gota de chuva (diminui Ec)
• sombreamento solo, diminui decomposição da matéria orgânica.
VANTAGENS:
 não há a desagregação da camada superficial do 
solo que facilita a erosão;
 não há a mutilação das raízes superficiais das 
plantas perenes cultivadas, com sacrifício da 
produção;
 não se elimina totalmente a vegetação de 
cobertura do solo;
 manutenção da matéria orgânica do solo.
9. Cobertura morta
• A cobertura morta com restos de culturas consiste em uma das mais eficientes 
práticas de controle da erosão, como a eólica e a hídrica.
• VANTAGENS:
• Protege o solo contra o impacto das gotas de chuva;
• Faz diminuir o escoamento da enxurrada;
• Incorpora ao solo a matéria orgânica que aumenta a sua resistência ao processo erosivo;
• No caso da erosão eólica – protege o solo contra a ação direta dos ventos e impede o 
transporte das partículas;
• Contribui para a conservação do solo;
• Diminui a temperatura do solo;
• Diminui as perdas por evapotranspiração;
• Melhora a estrutura do solo (camada superficial).
• Estimula a atividade microbiana do solo.
• DESVANTAGENS:
• Exige área próxima destinada a produção de capim;
• Gasto com mão-de-obra;
• Transporte, corte e distribuição da palha de capim sobre o terreno.
• Risco de fogo.
10. Faixas de bordadura e quebra-ventos
• Faixas de bordaduras: consistem em faixas estreitas 
formadas com plantas de porte baixo e vegetação 
cerrada para conter os excessos de enxurrada que 
possam escorrer sem provocar danos.
• Com largura de 3 a 5 m, são formadas na margem dos 
campos cultivados, ao lado dos caminhos e dos canais 
escoadouros.
• FINALIDADE: controlar a erosão das bordas dos 
terrenos de cultura.
• Quebra-ventos: Segundo Volpe e Schoffel (2001), o quebra-
ventos é um sistema aerodinâmico, natural ou artificial, que 
serve como anteparo para atenuar o padrão de velocidade 
média e da turbulência do vento, proporcionando melhorias às 
condições ambientais através do controle do microclima da 
área protegida.
• Do ponto de vista menos formal, os quebra-ventos são barreiras 
de árvores e arbustos para proteger solos e culturas dos efeitos 
danosos dos ventos.
• A função principal do quebra-ventos é reduzir a velocidade e 
direcionar os ventos. No caso da agricultura, os produtores os 
utilizam na proteção dos seus cultivos, especialmente os 
plantios de fruteiras, hortaliças e grãos.
• Quanto aos benefícios ambientais, destacam-se:
a) proteção do solo da erosão eólica e conservação da umidade;
b) conservação da fauna e uso no manejo integrado de pragas;
c) embelezamento da paisagem e conforto dos animais silvestres 
e pecuários; e
d) aumento na polinização das árvores silvestres e cultivadas, em 
função da maior incidência de insetos, sobretudo, de abelhas.
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